Quem são as crianças índigo e as crianças cristal

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Telma Batista
I – Quem são as Crianças Índigo?
As Crianças Índigo têm vindo a nascer de há 100 anos para cá. Depois da Segunda
Guerra Mundial, nasceu um número significativo, que são os Índigos adultos de
hoje. Mas foi essencialmente nos anos 70 que nasceu uma grande quantidade de
Índigos,
de
forma
que
temos,
agora,
uma
geração
completa
que
estão
aproximadamente com trinta anos.
Os Índigos continuaram, no entanto, a nascer aproximadamente até ao ano 2000,
com habilidades e altos graus de sofisticação tecnológica e criativa.
O termo "Crianças Índigo" vem da cor da aura dessas crianças. Nancy Ann Tappe
foi a autora do livro "Compreender a sua vida através da Cor" (Understanding Your
Life Through Color) no qual descreve as primeiras informações sobre Crianças
Índigo. Ela descobriu ainda que existia uma cor da aura (índigo) associada a alguns
recém-nascidos. Nancy refere que cerca de 80% das crianças nascidas desde 1980
são índigo. E, que a partir de 1995, aumentou ainda mais o número de nascimentos
dessas crianças.
É, então, a partir da década de 80, que as crianças índigo começaram a “chegar”
para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o
planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores
que desencadeiam as reacções necessárias às transformações.
As crianças índigo possuem uma estrutura cerebral diferente no que toca ao uso de
potencialidades dos hemisférios: o esquerdo que utilizam menos e o direito que
utilizam mais. Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo no
plano comportamental que está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente à
sua volta certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades
actuais.
As crianças índigo vão ajudar-nos a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o
AGIR. Hoje, na nossa sociedade, todos sabem o que é certo ou errado. No entanto,
frequentemente agimos de uma forma diferente do que pensamos. Desta maneira,
estas crianças vão induzir-nos a diminuir este distanciamento gerando, assim, uma
sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos interrelacionamentos.
Elas também vão ajudar-nos a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a
partir do restabelecimento da autenticidade e confiança na humanidade, prérequisitos para que possamos respeitar e considerar mais o PRÓXIMO do que a nós
mesmos. Como consequência teremos a diminuição do Egoísmo, da Inveja, das
Exclusões, resultando em maior solidariedade e partilha.
Mas como é que estas crianças vão fazer tal transformação?
Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as
circundam. Começando pela Família, que hoje se baseia na imposição de regras,
sem tempo, autenticidade, explicações, informação, escolha e negociação. Assim,
estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para
elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Não
aceitam serem enganadas porque têm uma "intuição" para perceber as verdadeiras
intenções e não têm medo. Portanto, intimidá-las não resulta, porque encontrarão
sempre uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e
as fraquezas dos adultos.
A segunda entidade vulnerável à acção dos Índigos é a Escola. O modelo de ensino
actual é imposto sem muita interacção, sem escutar e com pouca participação dos
alunos. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo, portanto,
o seu pior conflito, muitas vezes superior ao existente na Família, principalmente
pela falta de vínculos afectivos ou amor. Como as crianças índigo possuem uma
estrutura mental diferente, resolvem problemas conhecidos de uma maneira
diferente, além de encontrarem formas também diferentes de raciocínio que
abalam o modelo actual de ensino.
Através do questionamento, as crianças índigo influenciarão todas as demais
entidades,
tais
como:
o
Mercado
de
Trabalho,
a
Cidadania,
as
Relações
Interpessoais, as Relações Amorosas e Instituições Religiosas, pois elas são
essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito. Infelizmente, a missão destas
crianças é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa
sociedade. É verdade que o assunto sobre Crianças Índigo é fascinante e
relativamente recente no campo da pesquisa. Existem, no entanto, ainda poucas
obras sobre o assunto. Entre elas destacam-se:
"As crianças índigo” escrito por Lee Carroll e Jan Tober;
“Crianças índigo” escrito por Teresa Guerra
“As crianças do novo milénio: as Índigo” escrito por Isabel Leal.
Depois de muito contacto com diferentes sociedades ao longo do mundo, Jan Tober
e Lee Carroll começaram a perceber que existiam padrões e dúvidas comuns por
parte de pais no relacionamento com as suas crianças ditas “diferentes” ou
“problemáticas”, sendo que observaram o seguinte:
• O fenómeno das crianças índigo regista-se em três continentes diferentes, o que
parece ir além das barreiras culturais (envolvendo múltiplas línguas);
• Este assunto tem escapado à atenção dos média por ser muito estranho para ser
considerado no âmbito do paradigma da psicologia humana, que considera a
humanidade como um modelo estático e imutável. Regra geral, a sociedade tende a
acreditar na evolução, mas somente na forma passada. No entanto, o pensamento
num novo nível de consciência humana parece estar a chegar, vagarosamente,
manifestado através das novas crianças, que vão para além do pensamento
conservador e estabelecido;
• Este fenómeno está a assumir maior visibilidade pois estão a surgir cada vez mais
relatórios.
II – Características das Crianças Índigo
Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de
atributos psicológicos e mostra um novo padrão de comportamento. Este padrão
tem factores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas
(pais em particular) mudem o seu tratamento e orientação com o objectivo de
obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio
e frustração na mente destas crianças.
Existem vários tipos de Índigos, mas existem alguns padrões de comportamento
comuns:
• Vêm ao mundo com um sentimento de realeza e frequentemente agem desta
forma;
• Têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros
não compartilham isso;
• A auto-valorização não é uma grande característica. Elas frequentemente contam
aos pais quem são;
• Têm dificuldades com a autoridade absoluta sem explicações e escolha;
• Tornam-se frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam
de pensamento criativo;
• Encontram, frequentemente, uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em
casa como na escola, o que as fazem parecer-se com questionadores do sistema
(inconformistas com qualquer sistema);
• Parecem anti-sociais, a menos que estejam com outras crianças do mesmo tipo.
Se não existirem outras crianças com o nível de consciência semelhante à sua
volta, elas frequentemente tornam-se introvertidas, sentindo-se como se ninguém
as entendesse. A escola é frequentemente difícil para elas do ponto de vista social;
• Não responderão à pressão por culpa, do tipo: "Espera até o teu pai chegar e
descobrir o que fizeste!".
• Não se retraem até fazerem-nos compreender o que elas precisam.
• Têm alta sensibilidade;
• Têm excessivo montante de energia;
• Distraem-se facilmente ou têm baixo poder de concentração;
• Requerem, emocionalmente, estabilidade e segurança dos adultos à sua volta;
• Resistem à autoridade se esta não for democraticamente orientada;
• Possuem maneiras preferenciais na aprendizagem, particularmente na leitura e na
matemática;
• Podem tornar-se facilmente frustrados porque têm grandes ideias, mas uma falta
de recursos ou de pessoas para as assistirem, o que pode comprometer o seu
objectivo final;
• Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou
serem simplesmente ouvintes;
• Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em
alguma coisa do seu interesse;
• São muito compassivas: têm muitos medos tais como a morte e a perda dos
seres amados;
• Se experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver
um bloqueio permanente.
III - Tipos de Crianças Índigo
Existem quatro tipos diferentes de Índigos:
1. Humanistas (líderes):
−
Os Índigos Humanistas são verbais e estão destinados a trabalhar (falar) com
massas e curar as relações humanas. Eles serão futuros médicos, advogados,
professores, comerciantes, executivos e políticos.
−
Apresentam características de hiperactividade;
−
São extremamente sociáveis, mostrando capacidade de se relacionar com toda
a gente, sempre de uma forma afável e amigável, apresentando pontos de vista
muito bem definidos. Fazem facilmente amizades;
−
São desastrados do ponto de vista motor e por isso podem cair a aleijar-se
frequentemente. No ímpeto de realizarem coisas, por vezes, esquecem-se de
parar e esbarram contra uma parede, ou qualquer outro obstáculo que se lhes
apresente;
−
Têm muita dificuldade em estar parados em filas ou de terem de esperar por
alguma coisa ou alguém;
−
Não sabem o que fazer com os brinquedos que lhes dão e entretêm-se a
desmontá-los, pois vêem nisso maior utilidade prática, até porque têm de estar
sempre a fazer qualquer coisa, já que a sua hiperactividade não lhes permite
estar quietos ou simplesmente entretidos, não fazer nada... depois de os
desmontarem largam-nos, pois já não lhes encontram qualquer interesse;
−
Não sabem brincar com apenas um só brinquedo. Ao invés, brincam com todos
e espalham-nos, apesar de às vezes, não tocarem na maioria deles;
−
Têm que ser permanentemente lembrados, pois distraem-se frequentemente e
esquecem-se das ordens simples. Por exemplo, se lhes pedirmos para arrumar
o quarto, eles começam a arrumar e de repente encontram um livro e
começam-no a ler (também porque são leitores natos).
2. Conceptuais:
−
Os Índigos Conceptuais são os menos verbais de todos, pois estão mais
interessados em projectos do que em pessoas. Serão futuros engenheiros,
arquitectos, astronautas, pilotos e militares. Vivem preocupados em criar
estratégias para mudar o curso das coisas;
−
São lutadores e mentalmente preparam soluções para a resolução dos
problemas. São muito responsáveis e vivem com o intuito de resolver as coisas
que não estão a funcionar;
−
Não são desajeitados, pelo contrário, fisicamente são bastante atléticos;
−
Têm tendência para ser controladores, manipulando as situações da forma que
mais lhes convém. Na maioria das vezes a pessoa que eles tentam controlar, é
a mãe (se são meninos), ou o pai ( se são meninas). Por isso, é necessário que
sejam educados com amor, mas com muita firmeza, caso contrário, podem
chantagear os pais, tentando conseguir o que pretendem daquele que for
menos firme;
−
Se durante a adolescência, forem contrariados, rejeitados ou não se sentirem
compreendidos pela sociedade ou pela família, podem tornar-se extravagantes
(por ex.: pintando o cabelo às cores, usando objectos decorativos, como
brincos, piercings, colares ou outros adereços para chamar a atenção) ou, em
última instância, podem vir a criar dependência de drogas. Se o jovem começa
a ter um comportamento estranho, alegando que não quer que mexam nas suas
coisas é altura de agir com firmeza, fazendo uma revista aos seus objectos e
até ao quarto, seguida de uma boa conversa leal e aberta.
3. Artistas:
−
Este tipo de Índigos são muito mais sensíveis e também menores em altura
(mais baixos), embora isso não seja regra geral;
−
Sentem-se atraídos e naturalmente inclinados para as artes porque são
bastante criativos. Serão futuros professores, poetas, escritores, músicos e
artistas de uma forma geral.
−
São considerados experimentadores e têm sempre vontade de começar novas
experiências criativas. Em qualquer campo que se dediquem, será sempre pelo
lado criativo;
−
Gostam de experimentar novas cores, novas formas, novas combinações e
possibilidades. Têm os sentidos muito apurados e conseguem captar cheiros
que outras pessoas não sentem porque captam vibrações inclusive através do
próprio olfacto;
−
Entre os 4 e os 10 anos podem fazer até 15 diferentes artes criativas - fazer
uma por cinco minutos e depois deixarem-na. Se se interessam por música,
experimentam vários instrumentos e todos o entusiasmam. Por isso é melhor
que os pais destes índigos não comprem instrumentos, mas os aluguem. O
Índigo Artista pode trabalhar com até 5 instrumentos diferentes e, só mais
tarde, quando entrar na adolescência, poderá escolher um campo e empenharse para se tornar artista nessa especialização.
4. Interdimensionais:
−
O Índigo Interdimensional é mais alto do que os outros;
−
São os construtores de novas ideias, de novas filosofias;
−
Falam dos seus “amigos invisíveis” com naturalidade de quem trata com eles
“tu cá, tu lá”;
−
Entre 1 ano e os 2 anos de idade não se pode dizer-lhes nada que eles
respondem: "Eu já sei. Eu consigo fazer. Deixa-me sozinho";
−
Têm consciência clara de quem são e da missão que têm e desdenham quem
não lhes dá a importância que acham que merecem, por isso, chegam a parecer
insolentes e altivos.
IV – Sugestões a ter em conta no relacionamento com Índigos
Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto,
precisamos de aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as.
Não obstante, temos que ter em conta algumas regras básicas para não tolhermos
o brilho dessas crianças.
• Trate os Índigos com respeito. Honre a sua existência na família;
• Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas;
• Dê-lhes a escolha em tudo;
• Nunca os diminua.
• Explique sempre o porquê de ter que lhe dar instruções. Escute primeiro essas
explicações. Não parece estúpida a expressão "porque eu disse que deve ser
assim!"? Se concordar com a estupidez de expressões assim, então reconsidere
suas instruções e altere-as. Eles irão respeitá-lo por isso e esperar. Mas se lhes der
ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças irão
derrotá-lo. Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, vão dar-lhe uma
lista de motivos que desclassificam as suas intenções. Algumas vezes as suas
razões podem ser simples, como por exemplo, "Porque hoje estou realmente
cansado e isso vai ajudar-me". Eles vão pensar sobre isso e vão acabar por acatar.
A honestidade vencerá como nunca antes.
• Faça deles parceiros no relacionamento;
• Mesmo quando são muito crianças (até mesmo antes de aprender a falar)
explique-lhes tudo o que estiver a fazer. Eles podem não entender, no entanto, irão
perceber a sua consciência e honra que tem por eles;
• Se desenvolverem problemas sérios, teste-os antes de iniciar tratamentos
baseados em medicamentos químicos;
• No suporte que lhes der provenha-lhe segurança e evite a crítica negativa. Deixeos sempre saber que os apoiará em todos os momentos, pois eles irão crescer de
encontro com as suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Não
os faça simplesmente realizar as tarefas, mas permita que eles façam as coisas
com entusiasmo;
• Não lhes diga quem são ou o que eles vão ser no futuro. Eles sabem melhor do
que você. Deixe-os decidir as suas áreas de interesse. Não os force a entrar em
algum tipo de trabalho familiar ou em algum negócio só porque a família o tem
vindo a desempenhar ao longo das gerações. Estas crianças absolutamente não
serão seguidores;
• Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade, mas a maior
força. Se não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles o serão consigo, no
entanto, não o respeitarão;
• A rotina pode trazer arrogância para os Índigos, portanto, não os deixe cair no
marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que precisam de novos
desafios e novos limites. Alimente os seus cérebros mantendo-os ocupados da
melhor forma possível;
• Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites
claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites
quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos
crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para a
dos adultos que o circundam.
• A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que
dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo;
• Mantenha a criança informada e envolvida;
• Evite mal-entendidos simplesmente dando-lhe explicações sobre o que acontece;
• Tente não perder a paciência com a sua criança;
• Evite dar ordens (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o
toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tacto (toque no
ombro, aperto de mão, abraço, etc.).
• Mantenha a sua palavra;
• Negocie em cada situação;
• Não esconda nada e não use linguagem abusiva;
• Na suas emoções mostre amor e não raiva;
• Se der uma repreensão, crie situações de dar um tempo ou uma pausa;
• Discuta a situação geradora da repreensão após o seu término: reuna-se sempre
com a criança e reveja se houve alguma aprendizagem e crescimento após a
repreensão;
• A punição não funciona com estas crianças. Punição é diferente de repreensão. A
punição é baseada na culpa, enquanto que a repreensão é baseada num
crescimento ou melhoramento;
• Necessitam de muita atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixarse escapar, então querem que as coisas aconteçam no imediato e frequentemente
forçam situações para realizar o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas
de fazer pela criança ao invés de desempenharem um papel na modelagem ou na
partilha. Se isto acontecer os pais serão apenas fantoches;
•
Podem
tornar-se
emocionalmente
irritados
por
pessoas
que
não
os
compreendam. Elas não conseguem compreender as pessoas que operam em
modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e
hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja frequentemente
rejeitada e, quando jovens, podem ter problemas de ajustamento com outras
crianças.
V - Quem são as Crianças Cristal?
As crianças cristal começaram a nascer a partir da década de 90, porém, em maior
número a partir do ano 2000, apesar de algumas poderem ter nascido um pouco
antes.
Características específicas das Crianças Cristal:
−
são geralmente bebés grandes e frequentemente têm cabeças que são
proporcionalmente grandes para os seus corpos.
−
têm olhos grandes e penetrantes e fitam as pessoas nos olhos por longos
períodos. Esse é um comportamento perfeitamente normal para essas crianças
e elas ficarão muito contentes se o adulto fizer o mesmo de volta. É a maneira
cristal de se comunicar, olhar para a alma de outro ser e sentir quem é ele.
Olham-nos de uma forma tão intensa, que nos desnudam por completo;
−
no geral, emocionalmente, são bebés muito bons e calmos formando um laço
intenso com a mãe. Precisam da reafirmação e estabilidade da presença física
da mãe.
−
são crianças extremamente amorosas e frequentemente procurarão ajudar e
curar tanto humanos como animais em sofrimento.
−
são crianças também extremamente sensíveis. Elas não só são capazes de ler o
registo emocional de uma pessoa como também sentir todas as tensões e raivas
não resolvidas que a pessoa carrega no seu subconsciente. É por isso que elas
são tão sensíveis ao seu meio ambiente. Elas sentem as toxinas no ambiente e
na comida.
−
os assuntos não resolvidos dos pais são, frequentemente, sentidos pela criança,
que será afectada negativamente por essas emoções .
−
são crianças com um grande poder. É por isso essencial que os adultos
aprendam a respeitá-las e a negociar com elas, senão essa energia poderosa
será usada em lutas por poder que os adultos nunca irão ganhar.
−
são crianças alegres e extremamente sábias, estando muito além das crianças
da sua idade;
−
são extremamente positivas nos seus pensamentos, completamente livres
daquilo que nos aprisiona e nos impede ainda hoje, de atingirmos os nossos
objectivos.
VI - Questões relacionadas com a Saúde das Crianças Índigo e Cristal
Relacionadas com as Crianças Índigo
Os adultos que resistem à mudança e que valorizam o conformismo podem
interpretar mal os Índigos. Eles, com frequência, são etiquetados com diagnósticos
psiquiátricos de ADD (Attention Deficit Disorder) Desordem de Déficit de Atenção
ou ADHD (Attention Deficit Hyperactive Disorder) ou Desordem Hiperactiva de
Déficit de Atenção.
Os Índigos são frequente e erroneamente diagnosticados como ADHD ou ADD
porque se recusam a obedecer. Quando assistimos a filmes do Clint Eastwood
aplaudimos a sua rebeldia. No entanto, quando o mesmo espírito está evidente nas
crianças, damo-lhes drogas (Ritalin é a droga mundialmente usada). Tristemente,
quando se lhes dá medicamentos, os Índigos, com frequência, perdem a sua
maravilhosa sensibilidade, os seus dons espirituais e a sua energia guerreira...
Perante isso, é importante enfatizar os seguintes pontos:
1. Nem todos os Índigos são ADD ou ADHD.
2. Nem todas as crianças com ADD ou ADHD são Índigos.
Relacionadas com as Crianças Cristal
Pelo facto das crianças cristal serem muito telepáticas, demoram a falar, algumas
esperam até os 3 ou 4 anos de idade para começar. Mas os pais contam que não
tem problemas para comunicar com as suas crianças silenciosas. Os pais
estabelecem uma comunicação mente a mente com as suas Crianças Cristal. E os
Cristais usam uma combinação de telepatia, antiga linguagem de sinais e sons
(incluindo o canto) para se darem a entender.
O problema surge quando os Cristais são julgados por médicos ou educadores como
se tivessem padrões de fala “anormais”. Não é coincidência que, por causa do
grande número de Cristais que estão a nascer, aumentou significativamente o
número de diagnósticos de autistas.
É verdade que as Crianças Cristal são diferentes de outras gerações. Mas por que
necessitamos criar uma patologia destas diferenças?
Se as crianças conseguem ter uma boa comunicação em casa, e os pais não estão a
sentir nenhum problema... então por que tratar de criar um problema?
O critério do diagnóstico para o autismo é muito claro. Este estabelece que a
pessoa com autismo vive num mundo próprio e está desconectada das outras
pessoas. O autista não fala porque lhe é indiferente comunicar-se com os demais.
As Crianças Cristal são opostas a isso. Elas são mais conectadas, comunicativas,
carinhosas e mimosas que qualquer outra geração. Elas também têm dons muito
filosóficos e espirituais. Expressam um nível sem precedentes de gentileza e
sensibilidade. As Crianças Cristal abraçam espontaneamente e cuidam das pessoas
que necessitam, enquanto que uma criança autista não faria isso.
Não se deve pois, dar-lhes a etiqueta de disfuncionais. Se algo é disfuncional, são
os sistemas que não são adequados à evolução contínua da espécie humana. Se
envergonhamos as crianças com etiquetas, ou lhes damos medicamentos para têlos submissos, estamos a menosprezá-los.
Felizmente começam a surgir muitas soluções positivas e alternativas.
VII - Diferenças entre Crianças Índigo e Crianças Cristal
Tanto as crianças índigo como as crianças cristal são extremamente sensitivas. Os
termos "Índigo" e "Cristal" foram dados a duas gerações distintas e estão
associados às cores das suas auras e aos seus padrões de energia.
As Crianças Índigo têm muito azul índigo nas suas auras. Este é a cor do "chakra
do terceiro olho", que é o ponto de energia dentro da cabeça localizado entre as
duas sobrancelhas. Este chakra regula a clarividência, ou a habilidade para ver/
sentir a energia.
As Crianças Cristal têm uma aura que muda de cor, alternando entre os tons pastel
multicores. Mostram ainda uma fascinação pelas pedras e pelos cristais.
As crianças índigo distinguem-se ainda das crianças cristal pelas suas atitudes. As
índigo são guerreiras que têm por missão destruir velhos sistemas que se tornaram
arcaicos, e portanto, eles precisam de temperamento forte e muita determinação.
Já os seres cristal são comunicativos, generosos, filosóficos e até mesmo
telepáticos e “videntes”. Eles lêem os nossos pensamentos a todo o instante.
Geralmente, uma criança cristal, em função de ser altamente telepática, começa, a
falar apenas entre os 3 e os 4 anos de idade.
As Crianças Cristal são felizes e de temperamento estável. Ocasionalmente podem
ter as suas raivas, mas estas crianças são altamente misericordiosas e tranquilas.
Os Cristais são a geração que se beneficiará do trabalho feito pelos índigos.
Primeiro, as Crianças Índigo conduzem com a bandeira na mão, destruindo tudo
aquilo que careça de integridade. Depois, as Crianças Cristal seguem o caminho já
limpo, dentro de um mundo mais inofensivo e seguro.
As Crianças Índigo podem sentir a desonestidade da mesma forma que um cão
sente o medo. Os Índigos sabem quando se lhes mente para superprotege-los ou
para manipulá-los. E, uma vez que o seu propósito colectivo é conduzir-nos para
um novo mundo de integridade, os Índigos têm detectores de mentiras integrados,
o que poderá ser uma ameaça para alguns adultos. Os Índigos são também
incapazes de aceitar situações disfuncionais no lar, escola ou trabalho. Eles não tem
a capacidade de afastar os seus sentimentos e fingir que está tudo bem... a menos
que
se
lhes
administre
medicamentos
ou
sedativos.
Os dons das Crianças Cristal são igualmente mal-entendidos. Especificamente as
suas habilidades telepáticas podem fazer com que eles demorem a começar a falar.
O novo mundo para o qual os Índigos nos conduzem será um estado em que
seremos muito mais conscientes dos nossos pensamentos e sentimentos intuitivos.
Não nos basearemos muito nas palavras faladas ou escritas. A comunicação será
mais rápida, mais directa e mais honesta, uma vez que será de mente para mente.
CRIANÇAS ÍNDIGO
Espírito:
Guerreiro, que
estabelecidos
Meta:
Abrir caminhos
Denunciar
rompe
com
os
CRIANÇAS CRISTAL
Espírito:
sistemas Pacificador
Meta:
Continuar o caminho começado pela geração
índigo
Especialidade:
Especialidade:
Denunciar
Liberdade através do exemplo
Provar os limites físicos
Provar os limites psíquicos
Personalidade:
Personalidade:
Em geral são extrovertidos
Em geral são introvertidos
São precoces em começar a falar
Em geral começam a falar tardiamente,
Originais,
auto-suficientes,
criativos, quando começam a entender que os adultos
autónomos
não entendem a sua linguagem telepática
Determinação, tenacidade
Calmos, pacíficos e gentis
Rebeldes
Ainda mais telepáticos e sensíveis
Muito enérgicos
Corajosos (não mostram medo de enfrentar
as coisas e as pessoas)
Formas de conduta:
Formas de conduta:
São exigentes e não se cansam de pedir Dizem o que precisam em poucas palavras,
mas com profundidade e só quando lhes
coisas
pedem
Não têm medo da confrontação
Irradiam paz e tranquilidade
São afectuosos com as pessoas e percebem
as suas necessidades
Calam-se e retiram-se se há conflitos, evitam
a confrontação
Características físicas e outras:
Características físicas e outras:
Robustos fisicamente
Menos robustos física e mentalmente
Fortes mentalmente
Vulneráveis emocionalmente
Sofrem com alergias
Podem diagnosticar-lhes erradamente Podem diagnosticar-lhes erradamente
com:
com:
ADD (Défice de Atenção)
Autismo
ADDH
(Défice
de
atenção
com Doença de Aspergers (forma ligeira de
hiperactividade)
autismo)
Ser considerada uma criança desconectada,
desligada
Necessidades em geral:
Necessidades em geral:
Alimentar os seus talentos de pioneiros e de Utilizar e nutrir as suas habilidades e os seus
líderes
talentos de pacificadores
Ferramentas de organização do trabalho
Intercâmbio de energia com a natureza
Aprender a diplomacia e a cortesia
Quadro extraído e adaptado do livro Crianças Índigo de Teresa Guerra, 2004.
VIII – Técnicas para ajudar as Crianças Índigo e Cristal
Alimentação equilibrada:
É necessário que comecemos por fazer uma vida e uma alimentação equilibrada
para prevenirmos as doenças, as indisposições e os desequilíbrios.
Se a criança apresentar sintomas de hiperactividade deve ser-lhe dado menos
açúcar e menos hidratos de carbono, mas mais fruta e legumes frescos. Uma
alimentação mais natural, biológica de preferência para ajudar a equilibrar a
energia das crianças.
Comunicação diária:
É importante valorizar a comunicação e a partilha de sentimentos, diariamente,
para que as crianças percebam que os adultos também são pessoas. Isso torná-lasá mais compreensivas e ajudá-las-á a ter um procedimento mais compreensivo,
comunicativo, saudável, sincero e responsável.
A indisciplina ou rebeldia podem estar relacionadas com a sua revolta pela falta de
comunicação, actuação desfasada e pouco coerente que os adultos mostram
falando com elas, de forma oposta à sua actuação. O que estas crianças precisam é
de uma comunicação verdadeira do sentir, pensar e agir dos adultos.
A comunicação autêntica e verdadeira mesmo no estabelecimento de regras é tão
importante na escola como na relação familiar quotidiana. É necessário que as
famílias procurem dar às crianças “tempo de qualidade”, isto significa que haja,
pelo menos, uma hora por dia só para dar atenção à criança, para se fazer uma
verdadeira comunicação com ela: brincando com os seus brinquedos, passeando
com ela, ouvindo-a com atenção e amor, para saber o que pensa, o que mais gosta
ou o que menos gosta, aquilo que sente e deseja, etc. Deve-se, também, sempre
que possível, tirar uma tarde, no final de semana, para sair com a criança, dar um
passeio pelo campo, jardim ou junto ao mar, em suma, desfrutar da sua presença.
Planificação semanal:
Tal
como
na
escola
em
que
as
actividades
costumam
ser
planificadas
semanalmente e, por norma, afixadas as tarefas que cabem a cada um, em casa
também deveria ser assim. No entanto, isso nem sempre se verifica. As famílias
vivem assoberbadas de trabalho e responsabilidades, por isso, nem sempre têm
tempo para pensar em distribuir tarefas e muito menos para criar um calendário de
programação. Esse calendário de distribuição de tarefas poderia ser útil e poderia
ser colocado num lugar-chave, de forma a que toda a família pudesse ter acesso
para o poder pôr em prática. Deveriam distribuir-se as tarefas em consonância com
os gostos, as aptidões e os desejos de cada um. Devem respeitar-se todos e cada
um em particular e deve ser explicado à criança que quando alguém falha está a
prejudicar um grupo inteiro. Daí ser importante criar o sentido de responsabilidade
nas crianças, desde muito cedo.
Avaliação das tarefas:
No final de cada semana, em dia e hora marcados para o efeito, a família deve
reunir-se com todos os seus elementos, para que possa ser feita uma avaliação das
tarefas, a sua distribuição, a análise do tempo disponibilizado para cada tarefa, a
responsabilização de todos os membros da família (mostrando o que de positivo ou
negativo resultou pela boa ou má execução das tarefas semanais).
Nunca deve ser posta em causa a pessoa da criança, mas apenas a sua actuação
ou cumprimento incorrecto da tarefa e toda a pessoa deve ter sempre oportunidade
de corrigir/ alterar a sua actuação e deve dar-se oportunidade a que todos possam
livremente expressar as suas razões ou as suas sugestões com vista a uma
melhoria futura.
As escolas tradicionais limitam-se a medir o rendimento dos alunos, comparando-os
com modelos abstractos. Dever-se-ia ter como modelo, por exemplo, as Escolas
Waldorf que não se baseiam numa avaliação dos alunos através de testes ou
exames preparados para facilmente servirem para fins estatísticos. Elas procuram
avaliar a personalidade dos alunos a partir do trabalho escrito, a sua criatividade, a
aplicação, a forma, a riqueza de pensamento, a fantasia, a capacidade lógica, o
estilo, ortografia e os conhecimentos reais dos alunos. No entanto, a avaliação tem
sempre uma análise geral do aluno, tendo em conta o seu esforço, o seu
comportamento e o seu espírito de integração social. Será sempre uma avaliação
qualitativa e nunca expressa por meio de números, procurando realçar o que há de
positivo, mas também mostrando o que de negativo poderá ser superado pelo
aluno. Não é a pessoa do aluno que será posta em causa, mas o seu trabalho e o
que nele ainda poderá melhorar.
Terapia pela arte:
A pintura, a poesia, a dança, o teatro, a música podem ser utilizadas como formas
de ajudar as crianças, os jovens, adultos e até idosos a sentirem-se melhor consigo
mesmos e a libertarem-se das tensões e stress, próprios do dia-a-dia.
Musicoterapia:
Na escola, como em casa, deve proporcionar-se à criança espaços e momentos de
tranquilidade e de paz. Não é difícil criar um ambiente de serenidade, basta colocar
uma música suave, como ambiente de fundo que inconscientemente relaxa e
tranquiliza a criança. A música suave ajuda à concentração e estimula a criatividade
e tem, por isso, uma função terapêutica.
As crianças índigo têm uma grande capacidade para se concentrarem em várias
coisas ao mesmo tempo, por isso, não é desaconselhável deixá-las ter música
ligada enquanto estudam ou fazem alguma outra tarefa, desde que seja uma
música tranquilizante, caso contrário, pode dar ainda mais energia e pôr a criança
ou o jovem em estado verdadeiramente electrizado.
Meditação:
A meditação é um exercício excelente para ajudar no processo de atenção e
concentração da criança porque ela é induzida a concentrar-se num determinado
local. Pode-se utilizar uma música suave e a criança deve ser conduzida por uma
voz calma até um local calmo. As crianças e os jovens, que forem habituados a
desenvolver a sua criatividade e as potencialidades do seu hemisfério cerebral
direito, através da meditação, encontrarão mais facilmente a serenidade e paz
interior. Se, em vez de passarem o tempo a ralhar e a perturbar-se com o
comportamento da criança, a mãe ou o pai ou os educadores poderão criar um
espaço para a meditação (cinco minutos por dia poderá ser o suficiente).
Visualização criativa:
Quando
fazemos
meditação
fechamos
os
olhos
e
podemos
manter-nos
serenamente sem pensar em nada, simplesmente tranquilizando o nosso espírito, o
que é muito relaxante e benéfico. Mas para além disso podemos também fechar os
olhos e visualizar um objecto, uma pessoa ou uma situação. Neste caso, estamos a
dar uma ordem ao cérebro, que ele regista agindo em conformidade. Esta atitude é
chamada visualização. É como se estivéssemos a fazer uma programação que o
nosso cérebro regista naturalmente. Ele não quer saber se isso é bom ou mau, só
tem a função de registar, por isso é tão importante visualizar cenas ou situações
positivas e tranquilas, pois elas vão influenciar, beneficamente, todo o nosso ser.
Quando a criança se encontra agitada, nervosa ou inquieta, por exemplo, depois de
um intervalo, é bom colocar
uma música tranquila que ajude, durante alguns
minutos, a que a criança se inquiete e acalme concentrando-se. Pode aproveitar-se
a música de fundo para lhes contar uma história ou conto que, além do efeito
calmante tem, ainda, o efeito de pôr a imaginação da criança em actividade. Pode
aproveitar e, ao som da música, levar a criança à visualização de imagens
coloridas, pois isto ajuda a equilibrar e tranquilizar, sintonizando-a com uma
visualização benéfica. As cores por exemplo, têm um excelente efeito terapêutico.
Técnica EFT:
EFT é carícia, suave pressão, atenção e movimento. Uma via rápida, amorosa
e efectiva para criar paz e confiança.
As crianças gostam de serem acariciadas. Todas as noites, antes do seu filho
dormir, acaricie-o conscientemente. Enquanto lhe acaricia suavemente o corpo,
poderá estabelecer com ele um diálogo amoroso, fazendo perguntas amorosas que
possam conduzir a uma energia de paz: “Como foi o teu dia hoje?”; “Que coisas te
incomodaram, hoje?” “E os teus pensamentos?” “Podes falar-me sobre eles? Queres
fazê-lo?”.
Enquanto a criança responde poderá fazer-lhe suaves massagens. Desta forma tem
a possibilidade de resolver as impressões ou suavizar os impactos dos factos,
sensações ou fantasias do dia. Pois pode haver situações que criam sacos de lixo
emocional. Se este acúmulo de lixo persiste, nascem as limitações e frustrações do
potencial de cada um...À medida que toca os pontos no corpo físico do seu filho,
pode perguntar sobre estes assuntos, hóspedes que não foram convidados.
A aproximação de pais e filhos faz-se, evidentemente, dia a dia, com estas práticas,
acontecendo entre jogos e carícias para libertação emocional.
Se as crianças estão na etapa pré-verbal, poderá ter uma ideia do que lhes
acontece por meio dos seus gritos e gestos de socorro ou zanga. Não poderá
descobrir através das palavras, mas sim por meio de uma observação amorosa dos
seus movimentos e reacções.
Quando também os convida para o relato do que foi “bom” durante o dia e aplica a
massagem, a conversa torna-se ainda mais amável e, ao mesmo tempo, evita a
expressão do negativo potencial que existe na polaridade bom/mau. Na linguagem
das crianças, mau ou bom são os parâmetros que permitem a alegria ou o pranto,
o medo ou a liberdade.
Técnica Tapping:
Baseada nos princípios energéticos da medicina tradicional chinesa, a técnica
tapping supõe uma nova referência em eficácia, rapidez, suavidade e simplicidade
em aprendizagem no âmbito da psicoterapia, das técnicas energéticas e do
desenvolvimento pessoal.
O núcleo da técnica consiste em fazer tapping (tamborilar suavemente com os
dedos)
sobre certos pontos dos meridianos de energia da medicina tradicional
chinesa enquanto nos enfocamos, mentalmente, no problema emocional
que
queremos solucionar. Com tapping normaliza-se o fluxo energético associado ao
bloqueio emocional, e consequentemente a emoção negativa desaparece. A
hipótese fundamental que subjaze a esta técnica é de que as manifestações
emocionais negativas são causadas por perturbações no sistema energético
humano, ou seja as perturbações energéticas induzem as mudanças físico/químicas
corporais relacionadas com a emoção.
IX - Cuidados a ter com os métodos educacionais
Na educação devemos ter em mente que deveremos ensinar as crianças como
pensar e não o que pensar. A regra não deverá ser passar o conhecimento, mas, ao
invés, disso a sabedoria. Sabedoria é o conhecimento aplicado.
Quando somente damos conhecimento às crianças, estamos a dizer-lhes o que
pensar, o que elas supostamente devem saber e o que queremos que elas
acreditem que seja verdade.
Quando damos às crianças sabedoria, no entanto, não lhes dizemos o que pensar
ou o que é verdade. Ao invés disso, dizemo-lhes como obter a sua própria verdade.
Naturalmente, não podemos ignorar o conhecimento quando ensinamos sabedoria,
porque
sem
conhecimento
não
existe
sabedoria.
Um
certo
montante
de
conhecimento deve ser passado de uma geração para a próxima, mas devemos
deixar
as
crianças
descobrirem
por
elas
mesmas.
O
conhecimento
é
frequentemente perdido, mas a sabedoria nunca é esquecida.
Os velhos padrões de ensino são baseados na crença de que as crianças são vasos
vazios
que
devem
ser
preenchidos
com
conhecimento
pelos
professores,
educadores. Muitas vezes, infelizmente, são usadas técnicas para envergonhar e
comparar as crianças com a ideia que isso trará motivação. Nesta atmosfera
qualquer criança que não se encaixe neste modelo será considerada problemática.
O problema com este sistema é que as crianças aprendem a encontrar as suas
necessidades por atenção e reconhecimento de uma forma negativa.
O passo mais importante para entender e comunicar com estas novas crianças é
mudar a nossa forma de pensar a respeito delas, derrubando os nossos paradigmas
para honrar as crianças como presentes ao invés de problemas. As crianças irão
honrar a sua intenção.
O crescente uso de medicações psicotrópicas reflecte o nosso desconforto mundial
com a mudança. Estamos no limiar de deixar o velho mundo, baseado em
competição, ciúme e inveja, e entrar numa nova era fundamentada em cooperação,
amor e conhecimento de nossa unicidade.
As crianças desta nova geração são diferentes das gerações anteriores. Elas são
altamente conscientes e sensíveis. Também têm tolerância zero para com a
desonestidade e a falta de autenticidade. Elas sabem, instantaneamente, quando
alguém está a mentir. Imagine-se o quão difícil é para estas crianças estarem num
sistema educacional que tem muita falta de autenticidade, tais como: "Vamos fingir
que gostamos de estar aqui. Não vamos discutir quão infelizes somos para sermos
forçados a vir a este lugar para aprender/ensinar coisas que não temos a certeza
da aplicação prática na nossa vida real".
Em casa, os adultos frequentemente tratam as suas crianças com desonestidade.
Por exemplo, os pais escondem coisas aos filhos. No entanto, estas crianças
intuitivas sabem quando alguma coisa está errada. Elas perguntam ao pai ou a mãe
para confirmação destes sentimentos. Se os pais negarem a verdade, isso pode
conduzir estas crianças à frustração, pois não sabem como conciliar a disparidade
entre o que elas sentem por dentro (verdade) com o que os adultos dizem
(mentira).
As Crianças Índigo e Cristal nasceram para introduzir numa nova sociedade a
honestidade, a cooperação e o amor, sem violência e competição. Na qual
recordaremos a nossa capacidade para manifestar as nossas necessidades e
portanto não teremos necessidade de competir com os outros. Desde que as nossas
capacidades naturais sejam restabelecidas, mentir será impossível.
Quando uma criança lhe perguntar alguma coisa, mesmo que isso o faça sentir
desconfortável, diga-lhe a verdade. Se se sentir desconfortável por falar verdade,
deixe também que ela saiba disso. Não precisa tornar-se confidente, mas é
importante honestamente compartilhar os seus sentimentos com ela. Dessa
maneira, tornar-se-á um modelo positivo que mostra à criança como honrar as
suas emoções.
X - Conclusão
Espera-se com esta nova visão das crianças, que os adultos - pais, educadores,
professores - passem a compreender melhor estes novos seres, deixando dos ver
como
portadores
de
distúrbios
generalizados
como
déficit
de
atenção,
hiperactividade e até mesmo autismo.
A aventura Índigo-Cristal representa um enorme salto evolutivo para a espécie
humana. Isto é, inicialmente, um enorme salto na consciência, reflectida nas cores
de aura e o acesso às camadas multidimensionais de consciência de um indivíduo.
Níveis superiores de consciência, percepção da interconexão de todas as coisas e
um desejo por uma vida criativa qualificada tornar-se-ão, em breve, a característica
de todos os humanos sobre o planeta.
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