Telma Batista I – Quem são as Crianças Índigo? As Crianças Índigo têm vindo a nascer de há 100 anos para cá. Depois da Segunda Guerra Mundial, nasceu um número significativo, que são os Índigos adultos de hoje. Mas foi essencialmente nos anos 70 que nasceu uma grande quantidade de Índigos, de forma que temos, agora, uma geração completa que estão aproximadamente com trinta anos. Os Índigos continuaram, no entanto, a nascer aproximadamente até ao ano 2000, com habilidades e altos graus de sofisticação tecnológica e criativa. O termo "Crianças Índigo" vem da cor da aura dessas crianças. Nancy Ann Tappe foi a autora do livro "Compreender a sua vida através da Cor" (Understanding Your Life Through Color) no qual descreve as primeiras informações sobre Crianças Índigo. Ela descobriu ainda que existia uma cor da aura (índigo) associada a alguns recém-nascidos. Nancy refere que cerca de 80% das crianças nascidas desde 1980 são índigo. E, que a partir de 1995, aumentou ainda mais o número de nascimentos dessas crianças. É, então, a partir da década de 80, que as crianças índigo começaram a “chegar” para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores que desencadeiam as reacções necessárias às transformações. As crianças índigo possuem uma estrutura cerebral diferente no que toca ao uso de potencialidades dos hemisférios: o esquerdo que utilizam menos e o direito que utilizam mais. Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo no plano comportamental que está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente à sua volta certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades actuais. As crianças índigo vão ajudar-nos a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje, na nossa sociedade, todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, frequentemente agimos de uma forma diferente do que pensamos. Desta maneira, estas crianças vão induzir-nos a diminuir este distanciamento gerando, assim, uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos interrelacionamentos. Elas também vão ajudar-nos a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança na humanidade, prérequisitos para que possamos respeitar e considerar mais o PRÓXIMO do que a nós mesmos. Como consequência teremos a diminuição do Egoísmo, da Inveja, das Exclusões, resultando em maior solidariedade e partilha. Mas como é que estas crianças vão fazer tal transformação? Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje se baseia na imposição de regras, sem tempo, autenticidade, explicações, informação, escolha e negociação. Assim, estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Não aceitam serem enganadas porque têm uma "intuição" para perceber as verdadeiras intenções e não têm medo. Portanto, intimidá-las não resulta, porque encontrarão sempre uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos. A segunda entidade vulnerável à acção dos Índigos é a Escola. O modelo de ensino actual é imposto sem muita interacção, sem escutar e com pouca participação dos alunos. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo, portanto, o seu pior conflito, muitas vezes superior ao existente na Família, principalmente pela falta de vínculos afectivos ou amor. Como as crianças índigo possuem uma estrutura mental diferente, resolvem problemas conhecidos de uma maneira diferente, além de encontrarem formas também diferentes de raciocínio que abalam o modelo actual de ensino. Através do questionamento, as crianças índigo influenciarão todas as demais entidades, tais como: o Mercado de Trabalho, a Cidadania, as Relações Interpessoais, as Relações Amorosas e Instituições Religiosas, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito. Infelizmente, a missão destas crianças é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. É verdade que o assunto sobre Crianças Índigo é fascinante e relativamente recente no campo da pesquisa. Existem, no entanto, ainda poucas obras sobre o assunto. Entre elas destacam-se: "As crianças índigo” escrito por Lee Carroll e Jan Tober; “Crianças índigo” escrito por Teresa Guerra “As crianças do novo milénio: as Índigo” escrito por Isabel Leal. Depois de muito contacto com diferentes sociedades ao longo do mundo, Jan Tober e Lee Carroll começaram a perceber que existiam padrões e dúvidas comuns por parte de pais no relacionamento com as suas crianças ditas “diferentes” ou “problemáticas”, sendo que observaram o seguinte: • O fenómeno das crianças índigo regista-se em três continentes diferentes, o que parece ir além das barreiras culturais (envolvendo múltiplas línguas); • Este assunto tem escapado à atenção dos média por ser muito estranho para ser considerado no âmbito do paradigma da psicologia humana, que considera a humanidade como um modelo estático e imutável. Regra geral, a sociedade tende a acreditar na evolução, mas somente na forma passada. No entanto, o pensamento num novo nível de consciência humana parece estar a chegar, vagarosamente, manifestado através das novas crianças, que vão para além do pensamento conservador e estabelecido; • Este fenómeno está a assumir maior visibilidade pois estão a surgir cada vez mais relatórios. II – Características das Crianças Índigo Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um novo padrão de comportamento. Este padrão tem factores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudem o seu tratamento e orientação com o objectivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente destas crianças. Existem vários tipos de Índigos, mas existem alguns padrões de comportamento comuns: • Vêm ao mundo com um sentimento de realeza e frequentemente agem desta forma; • Têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso; • A auto-valorização não é uma grande característica. Elas frequentemente contam aos pais quem são; • Têm dificuldades com a autoridade absoluta sem explicações e escolha; • Tornam-se frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo; • Encontram, frequentemente, uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer-se com questionadores do sistema (inconformistas com qualquer sistema); • Parecem anti-sociais, a menos que estejam com outras crianças do mesmo tipo. Se não existirem outras crianças com o nível de consciência semelhante à sua volta, elas frequentemente tornam-se introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é frequentemente difícil para elas do ponto de vista social; • Não responderão à pressão por culpa, do tipo: "Espera até o teu pai chegar e descobrir o que fizeste!". • Não se retraem até fazerem-nos compreender o que elas precisam. • Têm alta sensibilidade; • Têm excessivo montante de energia; • Distraem-se facilmente ou têm baixo poder de concentração; • Requerem, emocionalmente, estabilidade e segurança dos adultos à sua volta; • Resistem à autoridade se esta não for democraticamente orientada; • Possuem maneiras preferenciais na aprendizagem, particularmente na leitura e na matemática; • Podem tornar-se facilmente frustrados porque têm grandes ideias, mas uma falta de recursos ou de pessoas para as assistirem, o que pode comprometer o seu objectivo final; • Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes; • Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse; • São muito compassivas: têm muitos medos tais como a morte e a perda dos seres amados; • Se experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente. III - Tipos de Crianças Índigo Existem quatro tipos diferentes de Índigos: 1. Humanistas (líderes): − Os Índigos Humanistas são verbais e estão destinados a trabalhar (falar) com massas e curar as relações humanas. Eles serão futuros médicos, advogados, professores, comerciantes, executivos e políticos. − Apresentam características de hiperactividade; − São extremamente sociáveis, mostrando capacidade de se relacionar com toda a gente, sempre de uma forma afável e amigável, apresentando pontos de vista muito bem definidos. Fazem facilmente amizades; − São desastrados do ponto de vista motor e por isso podem cair a aleijar-se frequentemente. No ímpeto de realizarem coisas, por vezes, esquecem-se de parar e esbarram contra uma parede, ou qualquer outro obstáculo que se lhes apresente; − Têm muita dificuldade em estar parados em filas ou de terem de esperar por alguma coisa ou alguém; − Não sabem o que fazer com os brinquedos que lhes dão e entretêm-se a desmontá-los, pois vêem nisso maior utilidade prática, até porque têm de estar sempre a fazer qualquer coisa, já que a sua hiperactividade não lhes permite estar quietos ou simplesmente entretidos, não fazer nada... depois de os desmontarem largam-nos, pois já não lhes encontram qualquer interesse; − Não sabem brincar com apenas um só brinquedo. Ao invés, brincam com todos e espalham-nos, apesar de às vezes, não tocarem na maioria deles; − Têm que ser permanentemente lembrados, pois distraem-se frequentemente e esquecem-se das ordens simples. Por exemplo, se lhes pedirmos para arrumar o quarto, eles começam a arrumar e de repente encontram um livro e começam-no a ler (também porque são leitores natos). 2. Conceptuais: − Os Índigos Conceptuais são os menos verbais de todos, pois estão mais interessados em projectos do que em pessoas. Serão futuros engenheiros, arquitectos, astronautas, pilotos e militares. Vivem preocupados em criar estratégias para mudar o curso das coisas; − São lutadores e mentalmente preparam soluções para a resolução dos problemas. São muito responsáveis e vivem com o intuito de resolver as coisas que não estão a funcionar; − Não são desajeitados, pelo contrário, fisicamente são bastante atléticos; − Têm tendência para ser controladores, manipulando as situações da forma que mais lhes convém. Na maioria das vezes a pessoa que eles tentam controlar, é a mãe (se são meninos), ou o pai ( se são meninas). Por isso, é necessário que sejam educados com amor, mas com muita firmeza, caso contrário, podem chantagear os pais, tentando conseguir o que pretendem daquele que for menos firme; − Se durante a adolescência, forem contrariados, rejeitados ou não se sentirem compreendidos pela sociedade ou pela família, podem tornar-se extravagantes (por ex.: pintando o cabelo às cores, usando objectos decorativos, como brincos, piercings, colares ou outros adereços para chamar a atenção) ou, em última instância, podem vir a criar dependência de drogas. Se o jovem começa a ter um comportamento estranho, alegando que não quer que mexam nas suas coisas é altura de agir com firmeza, fazendo uma revista aos seus objectos e até ao quarto, seguida de uma boa conversa leal e aberta. 3. Artistas: − Este tipo de Índigos são muito mais sensíveis e também menores em altura (mais baixos), embora isso não seja regra geral; − Sentem-se atraídos e naturalmente inclinados para as artes porque são bastante criativos. Serão futuros professores, poetas, escritores, músicos e artistas de uma forma geral. − São considerados experimentadores e têm sempre vontade de começar novas experiências criativas. Em qualquer campo que se dediquem, será sempre pelo lado criativo; − Gostam de experimentar novas cores, novas formas, novas combinações e possibilidades. Têm os sentidos muito apurados e conseguem captar cheiros que outras pessoas não sentem porque captam vibrações inclusive através do próprio olfacto; − Entre os 4 e os 10 anos podem fazer até 15 diferentes artes criativas - fazer uma por cinco minutos e depois deixarem-na. Se se interessam por música, experimentam vários instrumentos e todos o entusiasmam. Por isso é melhor que os pais destes índigos não comprem instrumentos, mas os aluguem. O Índigo Artista pode trabalhar com até 5 instrumentos diferentes e, só mais tarde, quando entrar na adolescência, poderá escolher um campo e empenharse para se tornar artista nessa especialização. 4. Interdimensionais: − O Índigo Interdimensional é mais alto do que os outros; − São os construtores de novas ideias, de novas filosofias; − Falam dos seus “amigos invisíveis” com naturalidade de quem trata com eles “tu cá, tu lá”; − Entre 1 ano e os 2 anos de idade não se pode dizer-lhes nada que eles respondem: "Eu já sei. Eu consigo fazer. Deixa-me sozinho"; − Têm consciência clara de quem são e da missão que têm e desdenham quem não lhes dá a importância que acham que merecem, por isso, chegam a parecer insolentes e altivos. IV – Sugestões a ter em conta no relacionamento com Índigos Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto, precisamos de aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. Não obstante, temos que ter em conta algumas regras básicas para não tolhermos o brilho dessas crianças. • Trate os Índigos com respeito. Honre a sua existência na família; • Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas; • Dê-lhes a escolha em tudo; • Nunca os diminua. • Explique sempre o porquê de ter que lhe dar instruções. Escute primeiro essas explicações. Não parece estúpida a expressão "porque eu disse que deve ser assim!"? Se concordar com a estupidez de expressões assim, então reconsidere suas instruções e altere-as. Eles irão respeitá-lo por isso e esperar. Mas se lhes der ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças irão derrotá-lo. Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, vão dar-lhe uma lista de motivos que desclassificam as suas intenções. Algumas vezes as suas razões podem ser simples, como por exemplo, "Porque hoje estou realmente cansado e isso vai ajudar-me". Eles vão pensar sobre isso e vão acabar por acatar. A honestidade vencerá como nunca antes. • Faça deles parceiros no relacionamento; • Mesmo quando são muito crianças (até mesmo antes de aprender a falar) explique-lhes tudo o que estiver a fazer. Eles podem não entender, no entanto, irão perceber a sua consciência e honra que tem por eles; • Se desenvolverem problemas sérios, teste-os antes de iniciar tratamentos baseados em medicamentos químicos; • No suporte que lhes der provenha-lhe segurança e evite a crítica negativa. Deixeos sempre saber que os apoiará em todos os momentos, pois eles irão crescer de encontro com as suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Não os faça simplesmente realizar as tarefas, mas permita que eles façam as coisas com entusiasmo; • Não lhes diga quem são ou o que eles vão ser no futuro. Eles sabem melhor do que você. Deixe-os decidir as suas áreas de interesse. Não os force a entrar em algum tipo de trabalho familiar ou em algum negócio só porque a família o tem vindo a desempenhar ao longo das gerações. Estas crianças absolutamente não serão seguidores; • Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade, mas a maior força. Se não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles o serão consigo, no entanto, não o respeitarão; • A rotina pode trazer arrogância para os Índigos, portanto, não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que precisam de novos desafios e novos limites. Alimente os seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível; • Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para a dos adultos que o circundam. • A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo; • Mantenha a criança informada e envolvida; • Evite mal-entendidos simplesmente dando-lhe explicações sobre o que acontece; • Tente não perder a paciência com a sua criança; • Evite dar ordens (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tacto (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc.). • Mantenha a sua palavra; • Negocie em cada situação; • Não esconda nada e não use linguagem abusiva; • Na suas emoções mostre amor e não raiva; • Se der uma repreensão, crie situações de dar um tempo ou uma pausa; • Discuta a situação geradora da repreensão após o seu término: reuna-se sempre com a criança e reveja se houve alguma aprendizagem e crescimento após a repreensão; • A punição não funciona com estas crianças. Punição é diferente de repreensão. A punição é baseada na culpa, enquanto que a repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento; • Necessitam de muita atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixarse escapar, então querem que as coisas aconteçam no imediato e frequentemente forçam situações para realizar o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas de fazer pela criança ao invés de desempenharem um papel na modelagem ou na partilha. Se isto acontecer os pais serão apenas fantoches; • Podem tornar-se emocionalmente irritados por pessoas que não os compreendam. Elas não conseguem compreender as pessoas que operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja frequentemente rejeitada e, quando jovens, podem ter problemas de ajustamento com outras crianças. V - Quem são as Crianças Cristal? As crianças cristal começaram a nascer a partir da década de 90, porém, em maior número a partir do ano 2000, apesar de algumas poderem ter nascido um pouco antes. Características específicas das Crianças Cristal: − são geralmente bebés grandes e frequentemente têm cabeças que são proporcionalmente grandes para os seus corpos. − têm olhos grandes e penetrantes e fitam as pessoas nos olhos por longos períodos. Esse é um comportamento perfeitamente normal para essas crianças e elas ficarão muito contentes se o adulto fizer o mesmo de volta. É a maneira cristal de se comunicar, olhar para a alma de outro ser e sentir quem é ele. Olham-nos de uma forma tão intensa, que nos desnudam por completo; − no geral, emocionalmente, são bebés muito bons e calmos formando um laço intenso com a mãe. Precisam da reafirmação e estabilidade da presença física da mãe. − são crianças extremamente amorosas e frequentemente procurarão ajudar e curar tanto humanos como animais em sofrimento. − são crianças também extremamente sensíveis. Elas não só são capazes de ler o registo emocional de uma pessoa como também sentir todas as tensões e raivas não resolvidas que a pessoa carrega no seu subconsciente. É por isso que elas são tão sensíveis ao seu meio ambiente. Elas sentem as toxinas no ambiente e na comida. − os assuntos não resolvidos dos pais são, frequentemente, sentidos pela criança, que será afectada negativamente por essas emoções . − são crianças com um grande poder. É por isso essencial que os adultos aprendam a respeitá-las e a negociar com elas, senão essa energia poderosa será usada em lutas por poder que os adultos nunca irão ganhar. − são crianças alegres e extremamente sábias, estando muito além das crianças da sua idade; − são extremamente positivas nos seus pensamentos, completamente livres daquilo que nos aprisiona e nos impede ainda hoje, de atingirmos os nossos objectivos. VI - Questões relacionadas com a Saúde das Crianças Índigo e Cristal Relacionadas com as Crianças Índigo Os adultos que resistem à mudança e que valorizam o conformismo podem interpretar mal os Índigos. Eles, com frequência, são etiquetados com diagnósticos psiquiátricos de ADD (Attention Deficit Disorder) Desordem de Déficit de Atenção ou ADHD (Attention Deficit Hyperactive Disorder) ou Desordem Hiperactiva de Déficit de Atenção. Os Índigos são frequente e erroneamente diagnosticados como ADHD ou ADD porque se recusam a obedecer. Quando assistimos a filmes do Clint Eastwood aplaudimos a sua rebeldia. No entanto, quando o mesmo espírito está evidente nas crianças, damo-lhes drogas (Ritalin é a droga mundialmente usada). Tristemente, quando se lhes dá medicamentos, os Índigos, com frequência, perdem a sua maravilhosa sensibilidade, os seus dons espirituais e a sua energia guerreira... Perante isso, é importante enfatizar os seguintes pontos: 1. Nem todos os Índigos são ADD ou ADHD. 2. Nem todas as crianças com ADD ou ADHD são Índigos. Relacionadas com as Crianças Cristal Pelo facto das crianças cristal serem muito telepáticas, demoram a falar, algumas esperam até os 3 ou 4 anos de idade para começar. Mas os pais contam que não tem problemas para comunicar com as suas crianças silenciosas. Os pais estabelecem uma comunicação mente a mente com as suas Crianças Cristal. E os Cristais usam uma combinação de telepatia, antiga linguagem de sinais e sons (incluindo o canto) para se darem a entender. O problema surge quando os Cristais são julgados por médicos ou educadores como se tivessem padrões de fala “anormais”. Não é coincidência que, por causa do grande número de Cristais que estão a nascer, aumentou significativamente o número de diagnósticos de autistas. É verdade que as Crianças Cristal são diferentes de outras gerações. Mas por que necessitamos criar uma patologia destas diferenças? Se as crianças conseguem ter uma boa comunicação em casa, e os pais não estão a sentir nenhum problema... então por que tratar de criar um problema? O critério do diagnóstico para o autismo é muito claro. Este estabelece que a pessoa com autismo vive num mundo próprio e está desconectada das outras pessoas. O autista não fala porque lhe é indiferente comunicar-se com os demais. As Crianças Cristal são opostas a isso. Elas são mais conectadas, comunicativas, carinhosas e mimosas que qualquer outra geração. Elas também têm dons muito filosóficos e espirituais. Expressam um nível sem precedentes de gentileza e sensibilidade. As Crianças Cristal abraçam espontaneamente e cuidam das pessoas que necessitam, enquanto que uma criança autista não faria isso. Não se deve pois, dar-lhes a etiqueta de disfuncionais. Se algo é disfuncional, são os sistemas que não são adequados à evolução contínua da espécie humana. Se envergonhamos as crianças com etiquetas, ou lhes damos medicamentos para têlos submissos, estamos a menosprezá-los. Felizmente começam a surgir muitas soluções positivas e alternativas. VII - Diferenças entre Crianças Índigo e Crianças Cristal Tanto as crianças índigo como as crianças cristal são extremamente sensitivas. Os termos "Índigo" e "Cristal" foram dados a duas gerações distintas e estão associados às cores das suas auras e aos seus padrões de energia. As Crianças Índigo têm muito azul índigo nas suas auras. Este é a cor do "chakra do terceiro olho", que é o ponto de energia dentro da cabeça localizado entre as duas sobrancelhas. Este chakra regula a clarividência, ou a habilidade para ver/ sentir a energia. As Crianças Cristal têm uma aura que muda de cor, alternando entre os tons pastel multicores. Mostram ainda uma fascinação pelas pedras e pelos cristais. As crianças índigo distinguem-se ainda das crianças cristal pelas suas atitudes. As índigo são guerreiras que têm por missão destruir velhos sistemas que se tornaram arcaicos, e portanto, eles precisam de temperamento forte e muita determinação. Já os seres cristal são comunicativos, generosos, filosóficos e até mesmo telepáticos e “videntes”. Eles lêem os nossos pensamentos a todo o instante. Geralmente, uma criança cristal, em função de ser altamente telepática, começa, a falar apenas entre os 3 e os 4 anos de idade. As Crianças Cristal são felizes e de temperamento estável. Ocasionalmente podem ter as suas raivas, mas estas crianças são altamente misericordiosas e tranquilas. Os Cristais são a geração que se beneficiará do trabalho feito pelos índigos. Primeiro, as Crianças Índigo conduzem com a bandeira na mão, destruindo tudo aquilo que careça de integridade. Depois, as Crianças Cristal seguem o caminho já limpo, dentro de um mundo mais inofensivo e seguro. As Crianças Índigo podem sentir a desonestidade da mesma forma que um cão sente o medo. Os Índigos sabem quando se lhes mente para superprotege-los ou para manipulá-los. E, uma vez que o seu propósito colectivo é conduzir-nos para um novo mundo de integridade, os Índigos têm detectores de mentiras integrados, o que poderá ser uma ameaça para alguns adultos. Os Índigos são também incapazes de aceitar situações disfuncionais no lar, escola ou trabalho. Eles não tem a capacidade de afastar os seus sentimentos e fingir que está tudo bem... a menos que se lhes administre medicamentos ou sedativos. Os dons das Crianças Cristal são igualmente mal-entendidos. Especificamente as suas habilidades telepáticas podem fazer com que eles demorem a começar a falar. O novo mundo para o qual os Índigos nos conduzem será um estado em que seremos muito mais conscientes dos nossos pensamentos e sentimentos intuitivos. Não nos basearemos muito nas palavras faladas ou escritas. A comunicação será mais rápida, mais directa e mais honesta, uma vez que será de mente para mente. CRIANÇAS ÍNDIGO Espírito: Guerreiro, que estabelecidos Meta: Abrir caminhos Denunciar rompe com os CRIANÇAS CRISTAL Espírito: sistemas Pacificador Meta: Continuar o caminho começado pela geração índigo Especialidade: Especialidade: Denunciar Liberdade através do exemplo Provar os limites físicos Provar os limites psíquicos Personalidade: Personalidade: Em geral são extrovertidos Em geral são introvertidos São precoces em começar a falar Em geral começam a falar tardiamente, Originais, auto-suficientes, criativos, quando começam a entender que os adultos autónomos não entendem a sua linguagem telepática Determinação, tenacidade Calmos, pacíficos e gentis Rebeldes Ainda mais telepáticos e sensíveis Muito enérgicos Corajosos (não mostram medo de enfrentar as coisas e as pessoas) Formas de conduta: Formas de conduta: São exigentes e não se cansam de pedir Dizem o que precisam em poucas palavras, mas com profundidade e só quando lhes coisas pedem Não têm medo da confrontação Irradiam paz e tranquilidade São afectuosos com as pessoas e percebem as suas necessidades Calam-se e retiram-se se há conflitos, evitam a confrontação Características físicas e outras: Características físicas e outras: Robustos fisicamente Menos robustos física e mentalmente Fortes mentalmente Vulneráveis emocionalmente Sofrem com alergias Podem diagnosticar-lhes erradamente Podem diagnosticar-lhes erradamente com: com: ADD (Défice de Atenção) Autismo ADDH (Défice de atenção com Doença de Aspergers (forma ligeira de hiperactividade) autismo) Ser considerada uma criança desconectada, desligada Necessidades em geral: Necessidades em geral: Alimentar os seus talentos de pioneiros e de Utilizar e nutrir as suas habilidades e os seus líderes talentos de pacificadores Ferramentas de organização do trabalho Intercâmbio de energia com a natureza Aprender a diplomacia e a cortesia Quadro extraído e adaptado do livro Crianças Índigo de Teresa Guerra, 2004. VIII – Técnicas para ajudar as Crianças Índigo e Cristal Alimentação equilibrada: É necessário que comecemos por fazer uma vida e uma alimentação equilibrada para prevenirmos as doenças, as indisposições e os desequilíbrios. Se a criança apresentar sintomas de hiperactividade deve ser-lhe dado menos açúcar e menos hidratos de carbono, mas mais fruta e legumes frescos. Uma alimentação mais natural, biológica de preferência para ajudar a equilibrar a energia das crianças. Comunicação diária: É importante valorizar a comunicação e a partilha de sentimentos, diariamente, para que as crianças percebam que os adultos também são pessoas. Isso torná-lasá mais compreensivas e ajudá-las-á a ter um procedimento mais compreensivo, comunicativo, saudável, sincero e responsável. A indisciplina ou rebeldia podem estar relacionadas com a sua revolta pela falta de comunicação, actuação desfasada e pouco coerente que os adultos mostram falando com elas, de forma oposta à sua actuação. O que estas crianças precisam é de uma comunicação verdadeira do sentir, pensar e agir dos adultos. A comunicação autêntica e verdadeira mesmo no estabelecimento de regras é tão importante na escola como na relação familiar quotidiana. É necessário que as famílias procurem dar às crianças “tempo de qualidade”, isto significa que haja, pelo menos, uma hora por dia só para dar atenção à criança, para se fazer uma verdadeira comunicação com ela: brincando com os seus brinquedos, passeando com ela, ouvindo-a com atenção e amor, para saber o que pensa, o que mais gosta ou o que menos gosta, aquilo que sente e deseja, etc. Deve-se, também, sempre que possível, tirar uma tarde, no final de semana, para sair com a criança, dar um passeio pelo campo, jardim ou junto ao mar, em suma, desfrutar da sua presença. Planificação semanal: Tal como na escola em que as actividades costumam ser planificadas semanalmente e, por norma, afixadas as tarefas que cabem a cada um, em casa também deveria ser assim. No entanto, isso nem sempre se verifica. As famílias vivem assoberbadas de trabalho e responsabilidades, por isso, nem sempre têm tempo para pensar em distribuir tarefas e muito menos para criar um calendário de programação. Esse calendário de distribuição de tarefas poderia ser útil e poderia ser colocado num lugar-chave, de forma a que toda a família pudesse ter acesso para o poder pôr em prática. Deveriam distribuir-se as tarefas em consonância com os gostos, as aptidões e os desejos de cada um. Devem respeitar-se todos e cada um em particular e deve ser explicado à criança que quando alguém falha está a prejudicar um grupo inteiro. Daí ser importante criar o sentido de responsabilidade nas crianças, desde muito cedo. Avaliação das tarefas: No final de cada semana, em dia e hora marcados para o efeito, a família deve reunir-se com todos os seus elementos, para que possa ser feita uma avaliação das tarefas, a sua distribuição, a análise do tempo disponibilizado para cada tarefa, a responsabilização de todos os membros da família (mostrando o que de positivo ou negativo resultou pela boa ou má execução das tarefas semanais). Nunca deve ser posta em causa a pessoa da criança, mas apenas a sua actuação ou cumprimento incorrecto da tarefa e toda a pessoa deve ter sempre oportunidade de corrigir/ alterar a sua actuação e deve dar-se oportunidade a que todos possam livremente expressar as suas razões ou as suas sugestões com vista a uma melhoria futura. As escolas tradicionais limitam-se a medir o rendimento dos alunos, comparando-os com modelos abstractos. Dever-se-ia ter como modelo, por exemplo, as Escolas Waldorf que não se baseiam numa avaliação dos alunos através de testes ou exames preparados para facilmente servirem para fins estatísticos. Elas procuram avaliar a personalidade dos alunos a partir do trabalho escrito, a sua criatividade, a aplicação, a forma, a riqueza de pensamento, a fantasia, a capacidade lógica, o estilo, ortografia e os conhecimentos reais dos alunos. No entanto, a avaliação tem sempre uma análise geral do aluno, tendo em conta o seu esforço, o seu comportamento e o seu espírito de integração social. Será sempre uma avaliação qualitativa e nunca expressa por meio de números, procurando realçar o que há de positivo, mas também mostrando o que de negativo poderá ser superado pelo aluno. Não é a pessoa do aluno que será posta em causa, mas o seu trabalho e o que nele ainda poderá melhorar. Terapia pela arte: A pintura, a poesia, a dança, o teatro, a música podem ser utilizadas como formas de ajudar as crianças, os jovens, adultos e até idosos a sentirem-se melhor consigo mesmos e a libertarem-se das tensões e stress, próprios do dia-a-dia. Musicoterapia: Na escola, como em casa, deve proporcionar-se à criança espaços e momentos de tranquilidade e de paz. Não é difícil criar um ambiente de serenidade, basta colocar uma música suave, como ambiente de fundo que inconscientemente relaxa e tranquiliza a criança. A música suave ajuda à concentração e estimula a criatividade e tem, por isso, uma função terapêutica. As crianças índigo têm uma grande capacidade para se concentrarem em várias coisas ao mesmo tempo, por isso, não é desaconselhável deixá-las ter música ligada enquanto estudam ou fazem alguma outra tarefa, desde que seja uma música tranquilizante, caso contrário, pode dar ainda mais energia e pôr a criança ou o jovem em estado verdadeiramente electrizado. Meditação: A meditação é um exercício excelente para ajudar no processo de atenção e concentração da criança porque ela é induzida a concentrar-se num determinado local. Pode-se utilizar uma música suave e a criança deve ser conduzida por uma voz calma até um local calmo. As crianças e os jovens, que forem habituados a desenvolver a sua criatividade e as potencialidades do seu hemisfério cerebral direito, através da meditação, encontrarão mais facilmente a serenidade e paz interior. Se, em vez de passarem o tempo a ralhar e a perturbar-se com o comportamento da criança, a mãe ou o pai ou os educadores poderão criar um espaço para a meditação (cinco minutos por dia poderá ser o suficiente). Visualização criativa: Quando fazemos meditação fechamos os olhos e podemos manter-nos serenamente sem pensar em nada, simplesmente tranquilizando o nosso espírito, o que é muito relaxante e benéfico. Mas para além disso podemos também fechar os olhos e visualizar um objecto, uma pessoa ou uma situação. Neste caso, estamos a dar uma ordem ao cérebro, que ele regista agindo em conformidade. Esta atitude é chamada visualização. É como se estivéssemos a fazer uma programação que o nosso cérebro regista naturalmente. Ele não quer saber se isso é bom ou mau, só tem a função de registar, por isso é tão importante visualizar cenas ou situações positivas e tranquilas, pois elas vão influenciar, beneficamente, todo o nosso ser. Quando a criança se encontra agitada, nervosa ou inquieta, por exemplo, depois de um intervalo, é bom colocar uma música tranquila que ajude, durante alguns minutos, a que a criança se inquiete e acalme concentrando-se. Pode aproveitar-se a música de fundo para lhes contar uma história ou conto que, além do efeito calmante tem, ainda, o efeito de pôr a imaginação da criança em actividade. Pode aproveitar e, ao som da música, levar a criança à visualização de imagens coloridas, pois isto ajuda a equilibrar e tranquilizar, sintonizando-a com uma visualização benéfica. As cores por exemplo, têm um excelente efeito terapêutico. Técnica EFT: EFT é carícia, suave pressão, atenção e movimento. Uma via rápida, amorosa e efectiva para criar paz e confiança. As crianças gostam de serem acariciadas. Todas as noites, antes do seu filho dormir, acaricie-o conscientemente. Enquanto lhe acaricia suavemente o corpo, poderá estabelecer com ele um diálogo amoroso, fazendo perguntas amorosas que possam conduzir a uma energia de paz: “Como foi o teu dia hoje?”; “Que coisas te incomodaram, hoje?” “E os teus pensamentos?” “Podes falar-me sobre eles? Queres fazê-lo?”. Enquanto a criança responde poderá fazer-lhe suaves massagens. Desta forma tem a possibilidade de resolver as impressões ou suavizar os impactos dos factos, sensações ou fantasias do dia. Pois pode haver situações que criam sacos de lixo emocional. Se este acúmulo de lixo persiste, nascem as limitações e frustrações do potencial de cada um...À medida que toca os pontos no corpo físico do seu filho, pode perguntar sobre estes assuntos, hóspedes que não foram convidados. A aproximação de pais e filhos faz-se, evidentemente, dia a dia, com estas práticas, acontecendo entre jogos e carícias para libertação emocional. Se as crianças estão na etapa pré-verbal, poderá ter uma ideia do que lhes acontece por meio dos seus gritos e gestos de socorro ou zanga. Não poderá descobrir através das palavras, mas sim por meio de uma observação amorosa dos seus movimentos e reacções. Quando também os convida para o relato do que foi “bom” durante o dia e aplica a massagem, a conversa torna-se ainda mais amável e, ao mesmo tempo, evita a expressão do negativo potencial que existe na polaridade bom/mau. Na linguagem das crianças, mau ou bom são os parâmetros que permitem a alegria ou o pranto, o medo ou a liberdade. Técnica Tapping: Baseada nos princípios energéticos da medicina tradicional chinesa, a técnica tapping supõe uma nova referência em eficácia, rapidez, suavidade e simplicidade em aprendizagem no âmbito da psicoterapia, das técnicas energéticas e do desenvolvimento pessoal. O núcleo da técnica consiste em fazer tapping (tamborilar suavemente com os dedos) sobre certos pontos dos meridianos de energia da medicina tradicional chinesa enquanto nos enfocamos, mentalmente, no problema emocional que queremos solucionar. Com tapping normaliza-se o fluxo energético associado ao bloqueio emocional, e consequentemente a emoção negativa desaparece. A hipótese fundamental que subjaze a esta técnica é de que as manifestações emocionais negativas são causadas por perturbações no sistema energético humano, ou seja as perturbações energéticas induzem as mudanças físico/químicas corporais relacionadas com a emoção. IX - Cuidados a ter com os métodos educacionais Na educação devemos ter em mente que deveremos ensinar as crianças como pensar e não o que pensar. A regra não deverá ser passar o conhecimento, mas, ao invés, disso a sabedoria. Sabedoria é o conhecimento aplicado. Quando somente damos conhecimento às crianças, estamos a dizer-lhes o que pensar, o que elas supostamente devem saber e o que queremos que elas acreditem que seja verdade. Quando damos às crianças sabedoria, no entanto, não lhes dizemos o que pensar ou o que é verdade. Ao invés disso, dizemo-lhes como obter a sua própria verdade. Naturalmente, não podemos ignorar o conhecimento quando ensinamos sabedoria, porque sem conhecimento não existe sabedoria. Um certo montante de conhecimento deve ser passado de uma geração para a próxima, mas devemos deixar as crianças descobrirem por elas mesmas. O conhecimento é frequentemente perdido, mas a sabedoria nunca é esquecida. Os velhos padrões de ensino são baseados na crença de que as crianças são vasos vazios que devem ser preenchidos com conhecimento pelos professores, educadores. Muitas vezes, infelizmente, são usadas técnicas para envergonhar e comparar as crianças com a ideia que isso trará motivação. Nesta atmosfera qualquer criança que não se encaixe neste modelo será considerada problemática. O problema com este sistema é que as crianças aprendem a encontrar as suas necessidades por atenção e reconhecimento de uma forma negativa. O passo mais importante para entender e comunicar com estas novas crianças é mudar a nossa forma de pensar a respeito delas, derrubando os nossos paradigmas para honrar as crianças como presentes ao invés de problemas. As crianças irão honrar a sua intenção. O crescente uso de medicações psicotrópicas reflecte o nosso desconforto mundial com a mudança. Estamos no limiar de deixar o velho mundo, baseado em competição, ciúme e inveja, e entrar numa nova era fundamentada em cooperação, amor e conhecimento de nossa unicidade. As crianças desta nova geração são diferentes das gerações anteriores. Elas são altamente conscientes e sensíveis. Também têm tolerância zero para com a desonestidade e a falta de autenticidade. Elas sabem, instantaneamente, quando alguém está a mentir. Imagine-se o quão difícil é para estas crianças estarem num sistema educacional que tem muita falta de autenticidade, tais como: "Vamos fingir que gostamos de estar aqui. Não vamos discutir quão infelizes somos para sermos forçados a vir a este lugar para aprender/ensinar coisas que não temos a certeza da aplicação prática na nossa vida real". Em casa, os adultos frequentemente tratam as suas crianças com desonestidade. Por exemplo, os pais escondem coisas aos filhos. No entanto, estas crianças intuitivas sabem quando alguma coisa está errada. Elas perguntam ao pai ou a mãe para confirmação destes sentimentos. Se os pais negarem a verdade, isso pode conduzir estas crianças à frustração, pois não sabem como conciliar a disparidade entre o que elas sentem por dentro (verdade) com o que os adultos dizem (mentira). As Crianças Índigo e Cristal nasceram para introduzir numa nova sociedade a honestidade, a cooperação e o amor, sem violência e competição. Na qual recordaremos a nossa capacidade para manifestar as nossas necessidades e portanto não teremos necessidade de competir com os outros. Desde que as nossas capacidades naturais sejam restabelecidas, mentir será impossível. Quando uma criança lhe perguntar alguma coisa, mesmo que isso o faça sentir desconfortável, diga-lhe a verdade. Se se sentir desconfortável por falar verdade, deixe também que ela saiba disso. Não precisa tornar-se confidente, mas é importante honestamente compartilhar os seus sentimentos com ela. Dessa maneira, tornar-se-á um modelo positivo que mostra à criança como honrar as suas emoções. X - Conclusão Espera-se com esta nova visão das crianças, que os adultos - pais, educadores, professores - passem a compreender melhor estes novos seres, deixando dos ver como portadores de distúrbios generalizados como déficit de atenção, hiperactividade e até mesmo autismo. A aventura Índigo-Cristal representa um enorme salto evolutivo para a espécie humana. Isto é, inicialmente, um enorme salto na consciência, reflectida nas cores de aura e o acesso às camadas multidimensionais de consciência de um indivíduo. Níveis superiores de consciência, percepção da interconexão de todas as coisas e um desejo por uma vida criativa qualificada tornar-se-ão, em breve, a característica de todos os humanos sobre o planeta.