Trabalho baseado nas fitas de vídeo ("O

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Trabalho baseado nas fitas de vídeo ("O nascimento da civilização" e "Idade do Ferro")
– Coleção Grandes Impérios e civilizações – Edição Del Prado.
Em suma, em uma retrospectiva por meio audiovisual, nos foi mostrado um panorama
entre o momento contemporâneo e o início das civilizações. Como nos organizamos
socialmente, artisticamente,economicamente e como tudo começou. Em uma segunda
parte, nos revelou o advento do ferro no espaço e tempo de várias civilizações.
Quanto às civilizações, vimos à importância da civilização mesopotâmica, com grande
diversidade do grupos étnicos. Os primeiros imigrantes chegaram à Mesopotâmia no
quarto milênio a.C. Fixaram-se nosul e ali criaram o que teria sido, segundo a tradição
suméria, seu primeiro núcleo urbano, Eridu. O povoamento tornou-se mais intenso no
milênio seguinte, com um novo movimento migratório,procedente do leste. Ao mesmo
tempo, no norte, grupos de origem semítica formavam uma nova cultura, que assumiria
gradativamente papel preponderante na região. A Mesopotâmia era, de todo modo,
povoada por dois povos de origens distintas, o que explica as denominações de terra de
Sumer (sul) e Acad (norte). Do ponto de vista cultural, os grupos que habitavam a área
no chamado período Obeid I eram atrasados em relação aos povos do sul, mas alguns
centros, como Nínive, já se assemelhavam mais a cidades do que a aldeias. Os
habitantes do norte expandiram-se para o sul, no século XXIV a.C., e fundaram um
reino unificado sob o governo de Sargão, criador de uma dinastia semítica, cuja capital
era a cidade de Acad. Os invasores não possuíam cultura própria, motivo pelo qual
absorveram a cultura e as técnicas de guerra do sul. Assim, a transferência do centro do
poder político, de início instalado na cidade de Acad, para Nínive ou Babilônia, não
teve influência na evolução cultural da região. Com a terceira dinastia de Ur, cujos
domínios incluíam a Assíria, praticamente completou-se a unificação da Mesopotâmia.
O norte preservava apenas seu idioma semita, escrito, porém, em caracteres cuneiformes
sumérios. Por volta de 2000 a.C., invasores elamitas e amorritas derrubaram essa
terceira dinastia de Ur.
Após um período de destruições, o sul voltou a prosperar, enquanto, no norte, Assur
tornou-se independente e na Babilônia surgiu uma dinastia local, amorrita, apoiada
pelos semitas acadianos. O mais poderoso soberano da Babilônia foi Hamurabi,
responsável por uma nova unificação da Mesopotâmia.
Seu império se estendeu do golfo Pérsico até o norte de Nínive, e das montanhas
elamitas até a Síria. A região logo voltaria a ser dividida, entretanto, entre o sul e o
norte, depois que os reis cassitas derrubaram a dinastia de Hamurabi. Os cassitas
mantiveram a cultura e as tradições babilônicas, mas transformaram o reino com uma
ampla reestruturação administrativa e a adoção do sistema feudal.
Já a civilização chinesa teve uma longa história, cuja principal característica foi, até o
século XIX, a imutabilidade de determinados elementos como o cultivo de cereais, a
escrita, a importância da família ou
o culto aos antepassados. Assim como outros povos da antiguidade, os chineses
pensavam que a melhor forma de viver não consistia em modernizar-se, mas em repetir
arquétipos do passado. Na Mongólia e na Manchúria desenvolveu-se uma cultura
mesolítica de caçadores e agricultores no período pós-glacial. Em
Linxia e Chifeng apareceram as primeiras colônias agrícolas sedentárias. No início do
quarto milênio antes da era cristã, surgiu na fértil região do vale do Amarelo a
civilização neolítica de Yangzhou, caracterizada pela pintura em cerâmica, pelo
aperfeiçoamento das técnicas agrícolas (cultivo de cereais) e
pela domesticação de animais. No começo do segundo milênio antes da era cristã, a
China entrou na idade do bronze. A descoberta desse metal teve conseqüências
importantíssimas. Formou-se uma vasta civilização caracterizada pela divisão da
sociedade entre os nobres, habitantes das cidades-palácios, e os camponeses. A nobreza
reconhecia a autoridade de um soberano, embora o poder deste, na prática, se limitasse
ao campo religioso. Assim surgiu a primeira dinastia conhecida, denominada Shang
(séculos XVIII-XII a.C.), da qual se tem notícia pelas inscrições encontradas em
Anyang. Essa dinastia, enfraquecida pela pressão dos povos vizinhos, foi substituída
entre os séculos XII e III a.C. pela dinastia Chou, que transferiu a capital para Luoyang,
na região de Honan. Desde o século VIII a.C., a vasta civilização chinesa já ocupava o
curso médio do rio Amarelo. Esse amplo território era de dificílimo controle. A unidade
cultural do início viu-se ameaçada pelas tendências desagregadoras dos principados
periféricos e pela pressão dos povos bárbaros vizinhos, sobretudo os do norte, os
mongóis, pois os do sul foram vencidos e assimilados. Graças à descoberta do ferro foi
possível conter as hordas que ameaçavam as fronteiras.
A China conheceu grande desenvolvimento artístico (poesia e pintura) e científico
(cartografia e matemática) e entrou em contato com outras civilizações, como a
japonesa, a coreana, a indiana e a árabe. O período de florescimento cultural e de
expansão territorial da dinastia T'ang terminou com a derrota chinesa frente aos árabes
em 751, na fronteira norte-ocidental. A partir desse momento, começou uma fase de
decadência e esta resultou em nova fragmentação que sobreveio à queda dos T'ang, em
907.
Idade do Ferro
Foi o período da Antigüidade durante o qual o ferro substituiu o bronze como matéria
prima na fabricação de instrumentos e armas. O termo Idade do Ferro refere-se ao
período compreendido entre o fim da Idade do Bronze (c. 700 a.C.) e a expansão do
Império Romano (27 a.C.-68 d.C.), isto é, a última fase da pré-história européia antes da
cultura romana trazer a alfabetização e impor uma forma de vida radicalmente nova. Em
regiões da Europa, nas quais as legiões romanas nunca chegaram (Escandinávia,
Alemanha Central ou zonas mais remotas da Grã-Bretanha), a Idade do Ferro continuou
durante todo o período do Império romano. Na China, a Idade do Ferro começou por
volta do ano 600 a.C; na África subsahariana, por volta do ano 500-400 a.C, e na África
do Sul no 200 d.C.
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