UECE desenvolve primeira vacina vegetal no mundo para combate ao

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UECE desenvolve primeira vacina vegetal no mundo para combate ao vírus da dengue
Sex, 18 de Fevereiro de 2011 11:00 -
Foi produzida por pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) a primeira vacina
de origem vegetal no mundo. Segundo a professora Isabel Florindo Guedes, bioquímica
responsável pela pesquisa, o processo é totalmente pioneiro: “até o momento nenhuma vacina no mundo tinha sido produzida à base de planta”, ressalta. Aliado a esse pioneirismo, a
vacina busca atender uma necessidade cada vez maior da sociedade, que é o combate à
dengue. Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo
responsável, segundo Organização Mundial de Saúde por cerca de 100 milhões de casos/ano
em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos. Neste caso, a nova tecnologia, a
primeira de origem vegetal, deverá combater os quatro tipos de manifestação do vírus,
incluindo o hemorrágico.
O feijão de corda (Vigna unguiculata) foi o vegetal utilizado no procedimento para produção de
antígenos para combater o vírus da dengue. No processo, os cientistas injetaram genes do
vírus na planta, a qual desenvolveu as proteínas anticorpos capazes de gerar as defesas do
organismo. A partir daí, os antígenos foram isolados, podendo então ser aplicados em forma de
vacina. De acordo com os pesquisadores, uma única planta pode gerar até 50 doses de
vacina. As vantagens da vacina desenvolvida pelos pesquisadores da Uece são inúmeras,
dentre elas, o seu método inovador de produção, baixo custo e redução de reações alérgicas,
comuns nas vacinas desenvolvidas em métodos tradicionais, que utilizam organismos vivos e
vírus atenuados.
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UECE desenvolve primeira vacina vegetal no mundo para combate ao vírus da dengue
Sex, 18 de Fevereiro de 2011 11:00 -
Os resultados obtidos através de testes em camundongos foram positivos; os animais
passaram a produzir anticorpos protetores contra a dengue. O próximo passo é iniciar testes
clínicos em seres humanos. Para Isabel Guedes, “é necessário desenvolver drogas eficientes
no combate à dengue. Essa é uma preocupação mundial. Além disso, o custo de prevenção
pode ser menor do que os tratamentos convencionais de pacientes infectados”, destaca.
A Uece protegeu a pesquisa por meio do seu Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), através
de depósito de pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).
Neste momento, o NIT e a Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica do Ceará (Redenit-CE) estão trabalhando na transferência desta tecnologia para o mercado, a fim de que a vacina
possa ser produzida em escala industrial e beneficiar, assim, a população.
Contatos: Profa. Isabel Guedes 3101.9822
18.02.2011
Assessoria de Imprensa da UECE
Fátima Serpa ([email protected] / 85 3101.9605)
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