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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais
Ciências Contábeis – Manhã
4° período
Fundamentos de Marketing
Marketing e Contabilidade
Contribuição do Marketing na Contabilidade
Tamara Nunes de Sant´Anna
Belo Horizonte
01 novembro 2012
Tamara Nunes de Sant´Anna
Marketing e Contabilidade
Contribuição do Marketing na Contabilidade
Ensaio monográfico apresentado à disciplina
Fundamentos de Marketing, do 4° período do
curso de Ciências Contábeis, turno manhã, do
Institudo de Ciências Econômicas e Gerenciais
da Puc Minas BH, que tem como objetivo
analisar a contribuição do Marketing para a
Contabilidade.
Professor: Homero Domingues
Belo Horizonte
01 novembro 2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................04
2 UM PLANO DE MARKETING PARA A CONTABILIDADE..........................05
2.1 Origem da Contabilidade...........................................................................05
2.2 O papel da contabilidade dentro das micros e pequenas empresas.......06
2.3 Marketing Contábil.....................................................................................07
3 MARKETING PARA SERVIÇOS DE CONTABILIDADE.............................08
3.1 O contador a imagem e a marca................................................................08
3.2 O poder das ferramentas de marketing para empresas contábeis............10
3.3 Identificação dos componentes de marketing............................................11
3 CONCLUSÃO ...............................................................................................12
REFERÊNCIAS ...............................................................................................13
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo proporcionar maiores esclarecimentos
referentes aos bons resultados profissionais e empresariais que devem resultar
de decisões morais ou éticas e que ter padrões éticos pode significar bons
negócios para a empresa, contudo isso, pretende-se, adquirir conhecimentos
específicos e de fundamental importância.
A partir da abordagem de uma análise dos dados coletados durante o processo
da pesquisa feita com a Usiminas, no decorrer deste artigo científico, almeja-se
permitir maiores esclarecimentos sobre suas condutas éticas.
2 UM PLANO DE MARKETING PARA A CONTABILIDADE
2.1 Origem da Contabilidade
A Contabilidade seja talvez, tão antiga quanto a origem do Homo-sapiens.
Alguns historiadores fazem remontar os primeiros sinais objetivos da existência
de contas aproximadamente a 4000 a.C. Entretanto antes disso, o homem
primitivo ao inventariar o número de instrumentos de caça e pesca disponíveis,
ao contar seu rebanho, ao contar suas ânforas de bebidas, já estava praticando
uma forma rudimentar de Contabilidade. Na invenção da escrita, a
representação dos números normalmente tem sido uma precedência histórica.
Logo, é possível localizar os primeiros exemplos completos de Contabilidade,
seguramente no quarto milênio a.C, entre a civilização Sumério-Babilônica
sendo possível que algumas formas rudimentares de contagem de bens
possam ter sidos realizadas bem antes disso, talvez por volta do sexto a.C. E
claro que a Contabilidade teve evolução relativamente lenta até o aparecimento
da moeda. Na época da troca pura e simples de mercadorias, os negociantes
anotavam as obrigações, os direitos e os bens perante terceiros, todavia
tratava-se de um mero elencar de um inventário físico, sem avaliação
monetária. A preocupação com as propriedades e a riqueza é uma constante
da Antiguidade como hoje também o é, e o homem deve ir aperfeiçoando seus
instrumentos de avaliação e mensuração da situação patrimonial à medida que
as atividades forem desenvolvem-se em dimensão e em complexidade. A
Contabilidade reflete uns dos aspectos dos anseios mais arraigados no
homem, isto é, põe ordem nos lugares em que se reina o caos, tomando pulso
no empreendimento e comparando uma situação inicial com outra mais
avançada no tempo. De certa forma o “homem contador” põe em ordem,
classifica, agrega e inventaria o que o “homem produtor”, em seu anseio de
produzir, vai, às vezes desordenadamente amealhando dando condições a
este último para aprimorar cada vez mais a quantidade e a qualidade de seus
bens produzidos, por meio da obtenção de preciosas informações sobre o que
conseguira até o momento. Em certas organizações pequenas, poderão ainda
faltar o economista, um engenheiro ou técnico em Administração, mais
certamente não faltará o técnico em Contabilidade “para tocar” a escrituração
como, vulgarmente se afirma. Isto caracteriza a essencialidade da função
contábil e de acordo com a evolução da forma organizacional e com as
dimensões do empreendimento, avoluma-se e enobrece a função contábil.
Torna-se então o contador também o primeiro analista das informações
produzidas pelo sistema por ele montado e um dos auxiliares mais importantes
na tomada de decisões dentro da entidade. Assim, a importância e a
essencialidade da Contabilidade são incontestes para os novos aprendizes.
Sabendo assim que a essencialidade e por que não dizer, a extraordinária
beleza desta nobre e antiga disciplina são por poucos reconhecidas, a este
poucos são normalmente, pessoas de grande experiência e descortino.
Quando se fala a palavra contabilidade, qual é a imagem que vem
imediatamente à cabeça? Se não for uma pessoa diretamente ligada à
contabilidade, è possível que se tenha respondido alguma coisa como:
Imposto de renda, burocracia papelada, balanços indecifráveis etc.
E qual a imagem criada em sua mente quando se pronuncia a palavra
contador? Seria uma pessoa de óculos, atrás de uma mesa lotada de papéis,
introvertida e detalhista?
Vimos assim, que a Contabilidade é tão antiga quanto ao homem que pensa, é
tão antiga quanto ao homem que conta e que é capaz de simbolizar os objetos
e seres do mundo por meio de escrita que nas línguas primitivas tomava, em
muitos casos feições pictóricas. O grau de desenvolvimento das teorias
contábeis e suas práticas está diretamente associado, na maioria das vezes ao
grau de desenvolvimento, comercial, social e institucional da sociedade, cidade
ou nações. É fácil assim entender passando por cima da Antiguidade, porque a
Contabilidade teve seu florescer, como disciplina adulta e completa nas
cidades italianas de Veneza, Gênova, Florença, Pisa e outras. Estas cidades e
outras da Europa fervilhavam de atividade mercantil, econômica e cultural
mormente a partir do século VIII até o início do século XVII. Representaram o
que de mais avançado poderia existir, na época, em termos de
empreendimentos comerciais e industriais insipientes.
Foi realmente nesse período inconteste que Frei Luca Pacioli escreveu o seu
famoso Tractatus de Computis eti Scripturis, provavelmente sendo o primeiro a
dar uma exposição completa e com riqueza de detalhes, ainda hoje atuais, da
Contabilidade. Iniciando-se assim, o que se chamou nesse período de “Escola
Italiana”.Para FRANCO (1996, p. 21), “Contabilidade é a ciência que estuda os
fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a
classificação, e demonstração expositiva, a análise e a interpretação desses
fatos, com o fim de oferecer informações e orientação - necessária à tomada
de decisões – sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado
econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial”.
2.2 O papel da contabilidade dentro das micros e pequenas empresas
Quando se menciona em micro e pequena empresa logo a tendência é não dar
muito importância, pois até os órgãos oficiais governamentais também não dão
a devida importância a elas, mas estas empresas tem algo de vigoroso no
papel fundamental no contesto da economia nacional.Recentemente
começamos a dar maior valor a esses empreendedores de pouco sorte
desamparados ou deixados a sua própria sorte. Muitas das causas da
mortalidade dessas empresas é devido a falta de planejamento prévio pois não
fizeram nenhum planejamento ou plano de negócio para entrar nessa atividade.
O despreparo também para gestão empresarial também é outro causa, isto e,
não tinham fluxo de caixa, nem controle financeiro nenhum orientação sobre a
comercialização, e ainda formação de preços adequados e controles de
estoques. Daí o papel preponderante dos escritórios de contabilidade em que
essas empresas estão sobre seus cuidados, pois eles próprios foram o que
fizeram a abertura dessas empresas. A falta de valorização dos trabalhos de
contabilidade, onde as empresas não querem pagar o devido trabalho, os
escritórios se acomodaram e fornecem estritamente o necessário para cumprir
as obrigações fiscais legais, deixando de orientar com relação a contabilidade
gerencial que são as informações analisadas para tomadas de decisões. Daí
depreende o alto índice de mortalidade já nos primeiros 6 meses da maiorias
das micros e pequenas empresas.Os escritórios de contabilidade poderiam
realizar a essas empresas sem onerar muito seus custos talvez um pequeno
reajuste na suas mensalidades e oferecer um numero maior de serviços a
essas empresas, por exemplo: confrontação das compras mensais através dos
livros de entrada com as vendas pelos livros de saída, verificação mensal do
estoque se não há excesso, pois isso poderia criar problemas de caixa.
Orientação do empresário na formação do preço de venda, pois é de
fundamental embutir no preço os impostos, as despesas e o lucro desejado.
Montar uma planilha simples de fluxo de caixa, onde seriam registrados o saldo
atual de caixa, as previsões de entradas pelas duplicatas ou vendas a receber
e ainda, previsão de vendas futuras, e as saídas que são os pagamentos já
empenhados e previsão de gastos futuros. Essa pequena contribuição seria de
grande valor para as micros e pequenas empresas, eles começariam a
monitorar dia-a-dia a sua empresa evitando a surpresa no levantamento do
balanço que ocorre anualmente. O empresário também poderia freqüentar
cursos de capacitação e gestão de empresas que são oferecidos pelas
entidades publicas e privadas e outras associações de classe.
2.3 Marketing Contábil
A atual competitividade no mundo dos negócios e as constantes modificações
nos diversos ambientes organizacionais exigem um desempenho excepcional
dos participantes nesse processo. O ambiente se renova com grande
velocidade. Quase toda empresa, grande ou pequena, é influenciada de
alguma forma pela concorrência global.
As empresas de serviços contábeis, tanto as pequenas como nas grandes de
consultoria, vêem a necessidade de se tornarem mais sofisticadas tanto
internamente como externamente, proporcionando um ambiente envolvente
para os seus colaboradores, como para seus clientes, oferecendo qualidade e
inovação em seus serviços decorrentes dos avanços tecnológicos.
Surge ai o marketing, que de acordo com a AMA (American Marketing
Association) tem sua definição mais tradicional, sugerindo três pontos básicos
que facilitam o seu entendimento, que são: Factual ou Descritiva, ou seja, o
marketing é a execução de atividades de negócios que encaminham o fluxo de
bens ou serviços do produto do consumidor final; Econômica, que diz que o
marketing é a parte da economia que trata da criação das utilidades de tempo,
lugar e posse e Legal, onde este inclui no marketing todas as atividades
relacionadas com mudanças de propriedade e posse de um bem ou serviço.
O marketing na contabilidade é uma ferramenta de auxílio para a ordenação
mais eficaz dos recursos, aliando o prestígio profissional, planejando o futuro,
racionalizando os custos, focando novos segmentos, criando estratégias para
seus clientes, desenvolvendo novos serviços, investindo em relacionamento e
imagem pessoal.
O posicionamento da marca é um problema eminentemente da área de
marketing. Assim, serão identificados alguns dos objetos com o qual o
marketing trabalha,quais sejam:a marca,o cliente e o mercado potencial, a
industria,seus produtos,seus canais de distribuição e promoção.
Definindo a contabilidade como a marca de uma instituição formada de um
corpo de conhecimento próprios, quem produz este corpo de conhecimento é a
ciências contábeis , esta pode ser identificada como a “industria” neste
processo de “produção e comercialização”.
O cliente que “compra’’ produtos da marca contabilidade é o próprio usuário da
informação contábil. Portanto, são as empresas (e por conseqüência
acionistas,
executivos,
gerentes
etc.),financiadores
de
empresas
,fornecedores,governo,empregados, etc.
O mercado porem se comporta como um monopólio, já que não existe um
concorrente para a contabilidade. Assim a tarefa do marketing é de conquistar
ao Maximo o potencial de mercado.
Klotler e Bloom (1990, p. 16) explicam que: o “marketing tornou-se uma força
difundida e influente em todas as profissões”
Evolui de uma imagem desfavorável e desnecessária, para o reconhecimento
como componente essencial na formação e manutenção de uma atividade
profissional compensadora e rentável.
O marketing passou a ser uma força somatória juntamente com os avanços
tecnológicos e a globalização, onde também se juntam a qualidade e a
inovação dos serviços, fazendo assim com que as empresas contábeis
preparem-se para enfrentar a competitividade, desenvolvendo serviços
apropriados, difundindo novas mudanças e tendências gerando comunicação
e, principalmente, uma ação de comprometimento entre o prestador dos
serviços e o usuário.
No processo contábil o marketing reúne um conjunto de atividades destinadas
a criar e consumir produtos, entre as quais está à qualidade do profissional
contábil, o local escolhido para o funcionamento do escritório, a logomarca e a
fixação do profissional no mercado de trabalho.
O profissional de contabilidade tem participação importantíssima no processo
de marketing, seja na etapa inicial, na de desenvolvimento, execução, controles
e de resultado. O contador e sua equipe possuem os dados que a empresa
precisa e abastece-a com informações vitais, tais como os números históricos,
atuais e projeções de seus ativos e passivos. Estes números contem estudos
sobre receitas, despesas e resultados por produtos, segmentos, distribuidor,
equipe de força de vendas, região, controles de estoques e investimentos.
O marketing possibilita ao profissional de contabilidade uma alternativa de
aperfeiçoamento, ressalta também a importância e a necessidade da
contabilidade para o sucesso dos empreendimentos. Ele permite a
comunicação, a informação e facilita o modo como o profissional deve se
posicionar no mercado de trabalho em busca de um lugar de destaque.
3 MARKETING PARA SERVIÇOS DE CONTABILIDADE
3.1 O contador a imagem e a marca
Marca é, segundo Kotler,”um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho que
pretende identificar os ns e serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e
diferenciá-los daqueles dos
concorrentes”.
A sustentação e a afirmação da imagem e da marca de uma Empresa de
Serviços Contábeis é um tema que realmente merece estudos e pesquisas de
todos, apesar da pouca literatura que existe sobre ele.
A maneira como sua empresa se apresenta no mercado de trabalho, pode
determinar seu futuro. Pequenos detalhes podem ser definitivos. Valorize, pois,
as características de suas aptidões e de seu conceito de trabalho; enfrente
tudo com ética e profissionalismo.
Recentemente, no Brasil, foi alterada a lei da Propriedade Industrial e da
Proteção e Marca. Sabemos que as Imagens e as Marcas desenvolvem bons
relacionamentos com os clientes que terceirizam serviços de contabilidade.
Elas servem, também, para transmitir ao destinatário segurança e
tranqüilidade, pois a simples visão da marca projeta imediatamente uma
consistência do trabalho contratado.
Quando alguns profissionais iniciam suas atividades lutam para encontrar uma
empresa que possa lhes dar segurança e que possuam uma Imagem que os
identifique no mercado de trabalho. Na realidade, buscam uma janela para se
comunicarem.
Nos últimos anos do século passado, afirmava-se que do caminho do sucesso
das Empresas Prestadoras de Serviços Contábeis eram a qualidade do
trabalho, a competitividade e a organização; agora já temos que acrescentar o
conhecimento, e a sua velocidade de aplicação. Por outro lado, sempre que o
mercado ficar mais competitivo, as empresas deverão identificar seus pontos
fracos.
Alam Greenspan, presidente da federal Reserve dos estados Unidos, em
palestra proferida no dia 06 de março de 2000, em Massachusetts, disse:
“Antigamente, bastava completar o 2º grau para que o trabalhador médio se
considerasse equipado de conhecimentos que lhe seriam suficientes por toda a
vida. Isso hoje já não acontece mais. Faculdade está sendo inundada por
trabalhadores que voltam à escola em busca de novos conhecimentos”.
É por isso que as empresas de Serviços contábeis sempre realizam
treinamentos e qualificações de seus sócios e auxiliares para obter bons
resultados e atender ás explicativas de seus clientes. Contudo, essa Imagem
raramente é transmitida para o mercado.
Todos nós conhecemos profissionais qualificados e competentes, alguns até
com curso de mestrado e doutorado, e que, no entanto, não conseguiram obter
sucesso no mercado de trabalho em Empresas de Serviços Contábeis. Quase
sempre a contratação de novos clientes acontece por indicação deles próprios.
Ora, isso é afirmação da Imagem, modesta, mas verdadeira.
Philip Kotler e Howard Barich, autoridades mundiais em marketing, dizem que
“somente uma abordagem sistemática pode produzir informações úteis e
precisas e que uma empresa poderá traduzir em ações corretas.”
Estamos agora num novo século, onde os fatores tecnológicos se multiplicam e
produzem mudanças substanciais, tanto na maneira de realizar e vender, como
na de entregar os serviços realizados. Mais ainda assim não vemos nenhum
movimento no mercado que indique quaisquer investimentos em marketing, ou
confirmação e divulgação da Imagem ou Marca de uma Empresa de Serviços
Contábeis.
O atual código de Ética da Classe Contábil ainda guarda alguns resquícios do
primeiro, aprovado e publicado em 1950, onde não se previa qualquer tipo de
divulgação ou propaganda. Hoje, no entanto, precisamos transmitir à sociedade
empresarial do nosso Estado, da nossa cidade, provas do conhecimento, do
trabalho que executamos e das muitas dificuldades que o governo e a sua
burocracia nos repassam.
Mas qualquer serviço de publicidade ou propaganda proposto por Empresas
Prestadoras de Serviços Contábeis, deverá ser feito com muita seriedade e
com objetivos bem determinados, numa ação de médio prazo, com a finalidade
de mostrar essas empresas para o mercado. Também será necessário que os
nossos dirigentes de classes tenham a noção muito clara de que, nos anos 50
as nossas cidades eram ainda pequenas, a sua população era muito menor.
Tudo girava nos bairros e as pessoas tinham melhores relacionamentos
individuais.
3.2 O poder das ferramentas de marketing para empresas contábeis
O marketing procura o equilíbrio entre a oferta e a demanda, não é a arte de
descobrir maneiras inteligentes de descartar-se do que foi produzido, é a arte
de criar valor genuíno para os clientes. É a arte de ajudar os clientes a
tornarem-se ainda melhores.
Marketing é a função empresarial que identifica necessidades e desejos
insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu potencial de rentabilidade,
especifica que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide
sobre produtos, serviços e programas adequados para servir a esses mercados
selecionados e convoca a todos na organização para pensar no cliente e
atender ao cliente.”
Analisando os textos de Philp Kotler, entendemos a importância do marketing
para qualquer organização independente do tamanho ou segmento de
mercado, como a importância dos softwares, computadores e outros
equipamentos para o sucesso de uma empresa contábil, mas é preciso dedicar
atenção extrema para sua equipe, seja ela composta por um funcionário ou
dezenas.
Técnicas importantes para serem utilizadas e reutilizadas no treinamento de
sua equipe de colaboradores.
Motivação: Mantenha sua equipe motivada, faça reuniões periódicas
comentando as novidades do mercado contábil, como avanços tecnológicos,
novas políticas de qualidade e possibilidades de crescimento profissional, como
profissional contábil.
Encantar o cliente, é o termo do momento. Uma das habilidades que precisa
ser desenvolvida, é a empatia. Essa é a palavra chave.
Empatia significa a capacidade de se colocar no lugar do outro. De nada
adianta todos os instrumentos vinculados ao bom atendimento, tais como
gentilezas e cortesias, respeito entre outros, se a empresa, através dos seus
funcionários ou dirigentes, apenas manifestar o seu ponto de vista,
expressando as suas crenças e as suas verdades, sem se colocar no lugar do
cliente.
A arte da empatia, mais do que a simpatia é o grande segredo de uma
comunicação efetiva. Aliás, a comunicação não é o que se transmite ou o que
se fala. A comunicação é o que chega ao ouvinte ou interlocutor; é o que é
interpretado, é o estímulo que fica no outro, a partir do que dissemos ou
fizemos.
Enquanto as pessoas estiverem apenas interessadas em falar, sem ouvir ou
abrir canais para perceber o que o cliente quer ou precisa, estarão perdendo
bons negócios e bons clientes.
3.3 Identificação dos componentes de marketing
O problema de posicionamento da marca é um problema eminentemente da
área de Marketing. Assim, serão identificados alguns dos objetos com o qual
o Marketing trabalha, quais sejam: a marca, o cliente e o mercado potencial, a
indústria, seus produtos, seus canais de distribuição e promoção, definindo a
Contabilidade como a marca de uma instituição formada de um corpo de
conhecimentos próprios, quem produz este corpo de conhecimento é a Ciência
Contábil, esta pode ser identificada como a "indústria" neste processo de
"produção e comercialização".
O cliente que "compra" produtos da marca Contabilidade é o próprio usuário da
informação contábil. O mercado, porém, se comporta como em um monopólio,
já que não existem concorrente diretos para a marca Contabilidade. Assim, a
tarefa de marketing é a de conquistar ao máximo o potencial de mercado.
Segundo Kotler, "o potencial de mercado é o limite a que atende a demanda de
mercado, à medida que o esforço de marketing de indústria tende ao infinito,
para determinado ambiente". Para Westwood, sua participação de mercado é
influenciada pelos investimentos em marketing em termos de propaganda e
promoção de vendas que sua de vendas que sua companhia coloca neste
produto/mercado. Um aumento nestes investimento aumentaria as vendas"
Para que a "indústria" Ciência Contábil faça que a sua marca Contabilidade
chegue até o usuário da informação contábil, é preciso que ela estabeleça seus
pontos de venda. Neste caso os seus canais de distribuição podem ser as
universidades, as escolas técnicas, os órgãos da classe, os sindicatos da
classe, empresas especializadas, escritórios, profissionais empregados,
consultores, contadores autônomos, etc., que é por onde os produtos desta
marca possam ser divulgados e comercializados decorrente disto, os meios
promocionais mais comuns que a Ciência Contábil se utiliza para divulgar os
produtos da marca Contabilidade são os cursos técnicos, os cursos de
graduação, pós-graduação e de extensão, palestras, congressos, reuniões,
livros, pesquisas, jornais, revistas, rádio e televisão.
A Ciência Contábil, como "indústria', tem lançado diversos produtos nos últimos
tempos como se viu anteriormente, ampliando seu portfolio. Ela começou com
a contabilidade financeira, da qual também se pode derivar a contabilidade de
escritório, e passou a ampliar sua lista para a Contabilidade Gerencial,
Governamental, Rural, Internacional, Social, Estratégica, Bancária, Imobiliária,
Auditoria e Perícia, etc.
CONCLUSÃO:
A intenção ao escrever este artigo, é a de mostrar que o profissional de
Contabilidade teve que se adaptar a nova realidade que exige o mercado.
Dissociando do velho estigma que marcou por longo tempo, que era a figura do
guarda-livros. Pois o mercado exige não só uma reciclagem, mas uma nova
postura, uma nova evolução, diante deste mesmo mercado tão exigente e
competitivo. Portanto foi apresentado o marketing como uma ferramenta
primordial para desenvolver a marca Contabilidade, tornando-a mais cristalina
e necessária para tomada de decisões em uma empresa e numa interação
entre cliente e prestador de serviços, ambos se completam em beneficio da
prosperidade da empresa.
O trabalho sobre Moral e ética ou Costumes Morais e Consciência Ética nos
permitiu conhecer e compreender o compromisso e ações que Usiminas realiza
para melhor relacionamento e desenvolvimento de seus colaboradores.
Foi destacada a importância dos funcionários para a empresa e o que faz
para motivá-los através de benefícios. Foi averiguada como é o funcionamento
do código de ética da Usiminas, que tem por objetivo orientar o relacionamento
com seus públicos interno e externo, seu investimento no treinamento e na
capacitação dos colaboradores, além de oferecer remuneração compatível com
o que é praticado no segmento, benefícios sociais e trabalhistas. Também
verificamos que ela mantém programas e projetos socioambientais que
valorizam a educação,esporte e lazer.
Na realização da pesquisa averiguamos que um problema ético que
empresa enfrenta, são os conteúdos confidenciais que obrigam os empregados
a saber o que podem e o que não podem reproduzir e divulgar, que muitas
vezes não são praticados pelos funcionários essa ética. Em função da
concorrência e espionagem empresarial, muitos documentos, arquivos e
projetos são de uso exclusivamente restrito ao âmbito da organização, em
virtude de danos que causariam se chegassem ás mãos de concorrentes ou
da imprensa. Sigilo, confidencialidade, preservação do bom nome da
instituição e dos colegas de trabalho são atitudes esperadas em ambientes de
trabalho.
Este procedimento leva o acadêmico a muitas constatações e descobertas.
Sendo assim, o objetivo foi alcançado, nos possibilitando o aprendizado sobre
o tema abordado e o desenvolvimento pleno do artigo.
REFERÊNCIAS
• BARBAIS, Jovana Rufino. Marketing: A Relevância de sua aplicação na "marca"
Contabilidade. III SIAR & I SIACC - Pereira Barreto-SP, Brasil, 08 a 11 de Setembro
de 2004.
• KOTLER, PHILIP. Como Criar Conquistar e Dominar Mercado. 4ª Edição. São
Paulo. Futura. 1999.
• LAS CASAS, Alexandre L. Marketing de Serviços. 3ª Edição. São Paulo. Atlas.
2002.
• FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral, 23ª Edição. São Paulo. Atlas. 1996.
• RODRIGUES, Douglas B. A crescente responsabilidade do Contador no mercado
Internacional. Disponível em: (www.classecontabil.com.br/print_art.php?id=664).
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