PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Ciências Contábeis – Manhã 4° período Fundamentos de Marketing Marketing e Contabilidade Contribuição do Marketing na Contabilidade Tamara Nunes de Sant´Anna Belo Horizonte 01 novembro 2012 Tamara Nunes de Sant´Anna Marketing e Contabilidade Contribuição do Marketing na Contabilidade Ensaio monográfico apresentado à disciplina Fundamentos de Marketing, do 4° período do curso de Ciências Contábeis, turno manhã, do Institudo de Ciências Econômicas e Gerenciais da Puc Minas BH, que tem como objetivo analisar a contribuição do Marketing para a Contabilidade. Professor: Homero Domingues Belo Horizonte 01 novembro 2012 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................04 2 UM PLANO DE MARKETING PARA A CONTABILIDADE..........................05 2.1 Origem da Contabilidade...........................................................................05 2.2 O papel da contabilidade dentro das micros e pequenas empresas.......06 2.3 Marketing Contábil.....................................................................................07 3 MARKETING PARA SERVIÇOS DE CONTABILIDADE.............................08 3.1 O contador a imagem e a marca................................................................08 3.2 O poder das ferramentas de marketing para empresas contábeis............10 3.3 Identificação dos componentes de marketing............................................11 3 CONCLUSÃO ...............................................................................................12 REFERÊNCIAS ...............................................................................................13 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo proporcionar maiores esclarecimentos referentes aos bons resultados profissionais e empresariais que devem resultar de decisões morais ou éticas e que ter padrões éticos pode significar bons negócios para a empresa, contudo isso, pretende-se, adquirir conhecimentos específicos e de fundamental importância. A partir da abordagem de uma análise dos dados coletados durante o processo da pesquisa feita com a Usiminas, no decorrer deste artigo científico, almeja-se permitir maiores esclarecimentos sobre suas condutas éticas. 2 UM PLANO DE MARKETING PARA A CONTABILIDADE 2.1 Origem da Contabilidade A Contabilidade seja talvez, tão antiga quanto a origem do Homo-sapiens. Alguns historiadores fazem remontar os primeiros sinais objetivos da existência de contas aproximadamente a 4000 a.C. Entretanto antes disso, o homem primitivo ao inventariar o número de instrumentos de caça e pesca disponíveis, ao contar seu rebanho, ao contar suas ânforas de bebidas, já estava praticando uma forma rudimentar de Contabilidade. Na invenção da escrita, a representação dos números normalmente tem sido uma precedência histórica. Logo, é possível localizar os primeiros exemplos completos de Contabilidade, seguramente no quarto milênio a.C, entre a civilização Sumério-Babilônica sendo possível que algumas formas rudimentares de contagem de bens possam ter sidos realizadas bem antes disso, talvez por volta do sexto a.C. E claro que a Contabilidade teve evolução relativamente lenta até o aparecimento da moeda. Na época da troca pura e simples de mercadorias, os negociantes anotavam as obrigações, os direitos e os bens perante terceiros, todavia tratava-se de um mero elencar de um inventário físico, sem avaliação monetária. A preocupação com as propriedades e a riqueza é uma constante da Antiguidade como hoje também o é, e o homem deve ir aperfeiçoando seus instrumentos de avaliação e mensuração da situação patrimonial à medida que as atividades forem desenvolvem-se em dimensão e em complexidade. A Contabilidade reflete uns dos aspectos dos anseios mais arraigados no homem, isto é, põe ordem nos lugares em que se reina o caos, tomando pulso no empreendimento e comparando uma situação inicial com outra mais avançada no tempo. De certa forma o “homem contador” põe em ordem, classifica, agrega e inventaria o que o “homem produtor”, em seu anseio de produzir, vai, às vezes desordenadamente amealhando dando condições a este último para aprimorar cada vez mais a quantidade e a qualidade de seus bens produzidos, por meio da obtenção de preciosas informações sobre o que conseguira até o momento. Em certas organizações pequenas, poderão ainda faltar o economista, um engenheiro ou técnico em Administração, mais certamente não faltará o técnico em Contabilidade “para tocar” a escrituração como, vulgarmente se afirma. Isto caracteriza a essencialidade da função contábil e de acordo com a evolução da forma organizacional e com as dimensões do empreendimento, avoluma-se e enobrece a função contábil. Torna-se então o contador também o primeiro analista das informações produzidas pelo sistema por ele montado e um dos auxiliares mais importantes na tomada de decisões dentro da entidade. Assim, a importância e a essencialidade da Contabilidade são incontestes para os novos aprendizes. Sabendo assim que a essencialidade e por que não dizer, a extraordinária beleza desta nobre e antiga disciplina são por poucos reconhecidas, a este poucos são normalmente, pessoas de grande experiência e descortino. Quando se fala a palavra contabilidade, qual é a imagem que vem imediatamente à cabeça? Se não for uma pessoa diretamente ligada à contabilidade, è possível que se tenha respondido alguma coisa como: Imposto de renda, burocracia papelada, balanços indecifráveis etc. E qual a imagem criada em sua mente quando se pronuncia a palavra contador? Seria uma pessoa de óculos, atrás de uma mesa lotada de papéis, introvertida e detalhista? Vimos assim, que a Contabilidade é tão antiga quanto ao homem que pensa, é tão antiga quanto ao homem que conta e que é capaz de simbolizar os objetos e seres do mundo por meio de escrita que nas línguas primitivas tomava, em muitos casos feições pictóricas. O grau de desenvolvimento das teorias contábeis e suas práticas está diretamente associado, na maioria das vezes ao grau de desenvolvimento, comercial, social e institucional da sociedade, cidade ou nações. É fácil assim entender passando por cima da Antiguidade, porque a Contabilidade teve seu florescer, como disciplina adulta e completa nas cidades italianas de Veneza, Gênova, Florença, Pisa e outras. Estas cidades e outras da Europa fervilhavam de atividade mercantil, econômica e cultural mormente a partir do século VIII até o início do século XVII. Representaram o que de mais avançado poderia existir, na época, em termos de empreendimentos comerciais e industriais insipientes. Foi realmente nesse período inconteste que Frei Luca Pacioli escreveu o seu famoso Tractatus de Computis eti Scripturis, provavelmente sendo o primeiro a dar uma exposição completa e com riqueza de detalhes, ainda hoje atuais, da Contabilidade. Iniciando-se assim, o que se chamou nesse período de “Escola Italiana”.Para FRANCO (1996, p. 21), “Contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a classificação, e demonstração expositiva, a análise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer informações e orientação - necessária à tomada de decisões – sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial”. 2.2 O papel da contabilidade dentro das micros e pequenas empresas Quando se menciona em micro e pequena empresa logo a tendência é não dar muito importância, pois até os órgãos oficiais governamentais também não dão a devida importância a elas, mas estas empresas tem algo de vigoroso no papel fundamental no contesto da economia nacional.Recentemente começamos a dar maior valor a esses empreendedores de pouco sorte desamparados ou deixados a sua própria sorte. Muitas das causas da mortalidade dessas empresas é devido a falta de planejamento prévio pois não fizeram nenhum planejamento ou plano de negócio para entrar nessa atividade. O despreparo também para gestão empresarial também é outro causa, isto e, não tinham fluxo de caixa, nem controle financeiro nenhum orientação sobre a comercialização, e ainda formação de preços adequados e controles de estoques. Daí o papel preponderante dos escritórios de contabilidade em que essas empresas estão sobre seus cuidados, pois eles próprios foram o que fizeram a abertura dessas empresas. A falta de valorização dos trabalhos de contabilidade, onde as empresas não querem pagar o devido trabalho, os escritórios se acomodaram e fornecem estritamente o necessário para cumprir as obrigações fiscais legais, deixando de orientar com relação a contabilidade gerencial que são as informações analisadas para tomadas de decisões. Daí depreende o alto índice de mortalidade já nos primeiros 6 meses da maiorias das micros e pequenas empresas.Os escritórios de contabilidade poderiam realizar a essas empresas sem onerar muito seus custos talvez um pequeno reajuste na suas mensalidades e oferecer um numero maior de serviços a essas empresas, por exemplo: confrontação das compras mensais através dos livros de entrada com as vendas pelos livros de saída, verificação mensal do estoque se não há excesso, pois isso poderia criar problemas de caixa. Orientação do empresário na formação do preço de venda, pois é de fundamental embutir no preço os impostos, as despesas e o lucro desejado. Montar uma planilha simples de fluxo de caixa, onde seriam registrados o saldo atual de caixa, as previsões de entradas pelas duplicatas ou vendas a receber e ainda, previsão de vendas futuras, e as saídas que são os pagamentos já empenhados e previsão de gastos futuros. Essa pequena contribuição seria de grande valor para as micros e pequenas empresas, eles começariam a monitorar dia-a-dia a sua empresa evitando a surpresa no levantamento do balanço que ocorre anualmente. O empresário também poderia freqüentar cursos de capacitação e gestão de empresas que são oferecidos pelas entidades publicas e privadas e outras associações de classe. 2.3 Marketing Contábil A atual competitividade no mundo dos negócios e as constantes modificações nos diversos ambientes organizacionais exigem um desempenho excepcional dos participantes nesse processo. O ambiente se renova com grande velocidade. Quase toda empresa, grande ou pequena, é influenciada de alguma forma pela concorrência global. As empresas de serviços contábeis, tanto as pequenas como nas grandes de consultoria, vêem a necessidade de se tornarem mais sofisticadas tanto internamente como externamente, proporcionando um ambiente envolvente para os seus colaboradores, como para seus clientes, oferecendo qualidade e inovação em seus serviços decorrentes dos avanços tecnológicos. Surge ai o marketing, que de acordo com a AMA (American Marketing Association) tem sua definição mais tradicional, sugerindo três pontos básicos que facilitam o seu entendimento, que são: Factual ou Descritiva, ou seja, o marketing é a execução de atividades de negócios que encaminham o fluxo de bens ou serviços do produto do consumidor final; Econômica, que diz que o marketing é a parte da economia que trata da criação das utilidades de tempo, lugar e posse e Legal, onde este inclui no marketing todas as atividades relacionadas com mudanças de propriedade e posse de um bem ou serviço. O marketing na contabilidade é uma ferramenta de auxílio para a ordenação mais eficaz dos recursos, aliando o prestígio profissional, planejando o futuro, racionalizando os custos, focando novos segmentos, criando estratégias para seus clientes, desenvolvendo novos serviços, investindo em relacionamento e imagem pessoal. O posicionamento da marca é um problema eminentemente da área de marketing. Assim, serão identificados alguns dos objetos com o qual o marketing trabalha,quais sejam:a marca,o cliente e o mercado potencial, a industria,seus produtos,seus canais de distribuição e promoção. Definindo a contabilidade como a marca de uma instituição formada de um corpo de conhecimento próprios, quem produz este corpo de conhecimento é a ciências contábeis , esta pode ser identificada como a “industria” neste processo de “produção e comercialização”. O cliente que “compra’’ produtos da marca contabilidade é o próprio usuário da informação contábil. Portanto, são as empresas (e por conseqüência acionistas, executivos, gerentes etc.),financiadores de empresas ,fornecedores,governo,empregados, etc. O mercado porem se comporta como um monopólio, já que não existe um concorrente para a contabilidade. Assim a tarefa do marketing é de conquistar ao Maximo o potencial de mercado. Klotler e Bloom (1990, p. 16) explicam que: o “marketing tornou-se uma força difundida e influente em todas as profissões” Evolui de uma imagem desfavorável e desnecessária, para o reconhecimento como componente essencial na formação e manutenção de uma atividade profissional compensadora e rentável. O marketing passou a ser uma força somatória juntamente com os avanços tecnológicos e a globalização, onde também se juntam a qualidade e a inovação dos serviços, fazendo assim com que as empresas contábeis preparem-se para enfrentar a competitividade, desenvolvendo serviços apropriados, difundindo novas mudanças e tendências gerando comunicação e, principalmente, uma ação de comprometimento entre o prestador dos serviços e o usuário. No processo contábil o marketing reúne um conjunto de atividades destinadas a criar e consumir produtos, entre as quais está à qualidade do profissional contábil, o local escolhido para o funcionamento do escritório, a logomarca e a fixação do profissional no mercado de trabalho. O profissional de contabilidade tem participação importantíssima no processo de marketing, seja na etapa inicial, na de desenvolvimento, execução, controles e de resultado. O contador e sua equipe possuem os dados que a empresa precisa e abastece-a com informações vitais, tais como os números históricos, atuais e projeções de seus ativos e passivos. Estes números contem estudos sobre receitas, despesas e resultados por produtos, segmentos, distribuidor, equipe de força de vendas, região, controles de estoques e investimentos. O marketing possibilita ao profissional de contabilidade uma alternativa de aperfeiçoamento, ressalta também a importância e a necessidade da contabilidade para o sucesso dos empreendimentos. Ele permite a comunicação, a informação e facilita o modo como o profissional deve se posicionar no mercado de trabalho em busca de um lugar de destaque. 3 MARKETING PARA SERVIÇOS DE CONTABILIDADE 3.1 O contador a imagem e a marca Marca é, segundo Kotler,”um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho que pretende identificar os ns e serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferenciá-los daqueles dos concorrentes”. A sustentação e a afirmação da imagem e da marca de uma Empresa de Serviços Contábeis é um tema que realmente merece estudos e pesquisas de todos, apesar da pouca literatura que existe sobre ele. A maneira como sua empresa se apresenta no mercado de trabalho, pode determinar seu futuro. Pequenos detalhes podem ser definitivos. Valorize, pois, as características de suas aptidões e de seu conceito de trabalho; enfrente tudo com ética e profissionalismo. Recentemente, no Brasil, foi alterada a lei da Propriedade Industrial e da Proteção e Marca. Sabemos que as Imagens e as Marcas desenvolvem bons relacionamentos com os clientes que terceirizam serviços de contabilidade. Elas servem, também, para transmitir ao destinatário segurança e tranqüilidade, pois a simples visão da marca projeta imediatamente uma consistência do trabalho contratado. Quando alguns profissionais iniciam suas atividades lutam para encontrar uma empresa que possa lhes dar segurança e que possuam uma Imagem que os identifique no mercado de trabalho. Na realidade, buscam uma janela para se comunicarem. Nos últimos anos do século passado, afirmava-se que do caminho do sucesso das Empresas Prestadoras de Serviços Contábeis eram a qualidade do trabalho, a competitividade e a organização; agora já temos que acrescentar o conhecimento, e a sua velocidade de aplicação. Por outro lado, sempre que o mercado ficar mais competitivo, as empresas deverão identificar seus pontos fracos. Alam Greenspan, presidente da federal Reserve dos estados Unidos, em palestra proferida no dia 06 de março de 2000, em Massachusetts, disse: “Antigamente, bastava completar o 2º grau para que o trabalhador médio se considerasse equipado de conhecimentos que lhe seriam suficientes por toda a vida. Isso hoje já não acontece mais. Faculdade está sendo inundada por trabalhadores que voltam à escola em busca de novos conhecimentos”. É por isso que as empresas de Serviços contábeis sempre realizam treinamentos e qualificações de seus sócios e auxiliares para obter bons resultados e atender ás explicativas de seus clientes. Contudo, essa Imagem raramente é transmitida para o mercado. Todos nós conhecemos profissionais qualificados e competentes, alguns até com curso de mestrado e doutorado, e que, no entanto, não conseguiram obter sucesso no mercado de trabalho em Empresas de Serviços Contábeis. Quase sempre a contratação de novos clientes acontece por indicação deles próprios. Ora, isso é afirmação da Imagem, modesta, mas verdadeira. Philip Kotler e Howard Barich, autoridades mundiais em marketing, dizem que “somente uma abordagem sistemática pode produzir informações úteis e precisas e que uma empresa poderá traduzir em ações corretas.” Estamos agora num novo século, onde os fatores tecnológicos se multiplicam e produzem mudanças substanciais, tanto na maneira de realizar e vender, como na de entregar os serviços realizados. Mais ainda assim não vemos nenhum movimento no mercado que indique quaisquer investimentos em marketing, ou confirmação e divulgação da Imagem ou Marca de uma Empresa de Serviços Contábeis. O atual código de Ética da Classe Contábil ainda guarda alguns resquícios do primeiro, aprovado e publicado em 1950, onde não se previa qualquer tipo de divulgação ou propaganda. Hoje, no entanto, precisamos transmitir à sociedade empresarial do nosso Estado, da nossa cidade, provas do conhecimento, do trabalho que executamos e das muitas dificuldades que o governo e a sua burocracia nos repassam. Mas qualquer serviço de publicidade ou propaganda proposto por Empresas Prestadoras de Serviços Contábeis, deverá ser feito com muita seriedade e com objetivos bem determinados, numa ação de médio prazo, com a finalidade de mostrar essas empresas para o mercado. Também será necessário que os nossos dirigentes de classes tenham a noção muito clara de que, nos anos 50 as nossas cidades eram ainda pequenas, a sua população era muito menor. Tudo girava nos bairros e as pessoas tinham melhores relacionamentos individuais. 3.2 O poder das ferramentas de marketing para empresas contábeis O marketing procura o equilíbrio entre a oferta e a demanda, não é a arte de descobrir maneiras inteligentes de descartar-se do que foi produzido, é a arte de criar valor genuíno para os clientes. É a arte de ajudar os clientes a tornarem-se ainda melhores. Marketing é a função empresarial que identifica necessidades e desejos insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu potencial de rentabilidade, especifica que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide sobre produtos, serviços e programas adequados para servir a esses mercados selecionados e convoca a todos na organização para pensar no cliente e atender ao cliente.” Analisando os textos de Philp Kotler, entendemos a importância do marketing para qualquer organização independente do tamanho ou segmento de mercado, como a importância dos softwares, computadores e outros equipamentos para o sucesso de uma empresa contábil, mas é preciso dedicar atenção extrema para sua equipe, seja ela composta por um funcionário ou dezenas. Técnicas importantes para serem utilizadas e reutilizadas no treinamento de sua equipe de colaboradores. Motivação: Mantenha sua equipe motivada, faça reuniões periódicas comentando as novidades do mercado contábil, como avanços tecnológicos, novas políticas de qualidade e possibilidades de crescimento profissional, como profissional contábil. Encantar o cliente, é o termo do momento. Uma das habilidades que precisa ser desenvolvida, é a empatia. Essa é a palavra chave. Empatia significa a capacidade de se colocar no lugar do outro. De nada adianta todos os instrumentos vinculados ao bom atendimento, tais como gentilezas e cortesias, respeito entre outros, se a empresa, através dos seus funcionários ou dirigentes, apenas manifestar o seu ponto de vista, expressando as suas crenças e as suas verdades, sem se colocar no lugar do cliente. A arte da empatia, mais do que a simpatia é o grande segredo de uma comunicação efetiva. Aliás, a comunicação não é o que se transmite ou o que se fala. A comunicação é o que chega ao ouvinte ou interlocutor; é o que é interpretado, é o estímulo que fica no outro, a partir do que dissemos ou fizemos. Enquanto as pessoas estiverem apenas interessadas em falar, sem ouvir ou abrir canais para perceber o que o cliente quer ou precisa, estarão perdendo bons negócios e bons clientes. 3.3 Identificação dos componentes de marketing O problema de posicionamento da marca é um problema eminentemente da área de Marketing. Assim, serão identificados alguns dos objetos com o qual o Marketing trabalha, quais sejam: a marca, o cliente e o mercado potencial, a indústria, seus produtos, seus canais de distribuição e promoção, definindo a Contabilidade como a marca de uma instituição formada de um corpo de conhecimentos próprios, quem produz este corpo de conhecimento é a Ciência Contábil, esta pode ser identificada como a "indústria" neste processo de "produção e comercialização". O cliente que "compra" produtos da marca Contabilidade é o próprio usuário da informação contábil. O mercado, porém, se comporta como em um monopólio, já que não existem concorrente diretos para a marca Contabilidade. Assim, a tarefa de marketing é a de conquistar ao máximo o potencial de mercado. Segundo Kotler, "o potencial de mercado é o limite a que atende a demanda de mercado, à medida que o esforço de marketing de indústria tende ao infinito, para determinado ambiente". Para Westwood, sua participação de mercado é influenciada pelos investimentos em marketing em termos de propaganda e promoção de vendas que sua de vendas que sua companhia coloca neste produto/mercado. Um aumento nestes investimento aumentaria as vendas" Para que a "indústria" Ciência Contábil faça que a sua marca Contabilidade chegue até o usuário da informação contábil, é preciso que ela estabeleça seus pontos de venda. Neste caso os seus canais de distribuição podem ser as universidades, as escolas técnicas, os órgãos da classe, os sindicatos da classe, empresas especializadas, escritórios, profissionais empregados, consultores, contadores autônomos, etc., que é por onde os produtos desta marca possam ser divulgados e comercializados decorrente disto, os meios promocionais mais comuns que a Ciência Contábil se utiliza para divulgar os produtos da marca Contabilidade são os cursos técnicos, os cursos de graduação, pós-graduação e de extensão, palestras, congressos, reuniões, livros, pesquisas, jornais, revistas, rádio e televisão. A Ciência Contábil, como "indústria', tem lançado diversos produtos nos últimos tempos como se viu anteriormente, ampliando seu portfolio. Ela começou com a contabilidade financeira, da qual também se pode derivar a contabilidade de escritório, e passou a ampliar sua lista para a Contabilidade Gerencial, Governamental, Rural, Internacional, Social, Estratégica, Bancária, Imobiliária, Auditoria e Perícia, etc. CONCLUSÃO: A intenção ao escrever este artigo, é a de mostrar que o profissional de Contabilidade teve que se adaptar a nova realidade que exige o mercado. Dissociando do velho estigma que marcou por longo tempo, que era a figura do guarda-livros. Pois o mercado exige não só uma reciclagem, mas uma nova postura, uma nova evolução, diante deste mesmo mercado tão exigente e competitivo. Portanto foi apresentado o marketing como uma ferramenta primordial para desenvolver a marca Contabilidade, tornando-a mais cristalina e necessária para tomada de decisões em uma empresa e numa interação entre cliente e prestador de serviços, ambos se completam em beneficio da prosperidade da empresa. O trabalho sobre Moral e ética ou Costumes Morais e Consciência Ética nos permitiu conhecer e compreender o compromisso e ações que Usiminas realiza para melhor relacionamento e desenvolvimento de seus colaboradores. Foi destacada a importância dos funcionários para a empresa e o que faz para motivá-los através de benefícios. Foi averiguada como é o funcionamento do código de ética da Usiminas, que tem por objetivo orientar o relacionamento com seus públicos interno e externo, seu investimento no treinamento e na capacitação dos colaboradores, além de oferecer remuneração compatível com o que é praticado no segmento, benefícios sociais e trabalhistas. Também verificamos que ela mantém programas e projetos socioambientais que valorizam a educação,esporte e lazer. Na realização da pesquisa averiguamos que um problema ético que empresa enfrenta, são os conteúdos confidenciais que obrigam os empregados a saber o que podem e o que não podem reproduzir e divulgar, que muitas vezes não são praticados pelos funcionários essa ética. Em função da concorrência e espionagem empresarial, muitos documentos, arquivos e projetos são de uso exclusivamente restrito ao âmbito da organização, em virtude de danos que causariam se chegassem ás mãos de concorrentes ou da imprensa. Sigilo, confidencialidade, preservação do bom nome da instituição e dos colegas de trabalho são atitudes esperadas em ambientes de trabalho. Este procedimento leva o acadêmico a muitas constatações e descobertas. Sendo assim, o objetivo foi alcançado, nos possibilitando o aprendizado sobre o tema abordado e o desenvolvimento pleno do artigo. REFERÊNCIAS • BARBAIS, Jovana Rufino. Marketing: A Relevância de sua aplicação na "marca" Contabilidade. III SIAR & I SIACC - Pereira Barreto-SP, Brasil, 08 a 11 de Setembro de 2004. • KOTLER, PHILIP. Como Criar Conquistar e Dominar Mercado. 4ª Edição. São Paulo. Futura. 1999. • LAS CASAS, Alexandre L. Marketing de Serviços. 3ª Edição. São Paulo. Atlas. 2002. • FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral, 23ª Edição. São Paulo. Atlas. 1996. • RODRIGUES, Douglas B. A crescente responsabilidade do Contador no mercado Internacional. Disponível em: (www.classecontabil.com.br/print_art.php?id=664).