língua portuguesa - Concurseiro 24 Horas

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CONCURSO: INSS
CARGO: Técnico do Seguro Social
PROFESSOR: Diegho Cajaraville
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que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
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Aula Inaugural
AULA INAUGURAL
1.
APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................... 4
1.1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................................................... 4
1.2
DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA ........................................................................................................... 5
2.
FLEXÕES DOS VERBOS .............................................................................................................................. 6
2.1
MODO............................................................................................................................................................... 6
2.2
TEMPO ............................................................................................................................................................. 7
2.3
NÚMERO ......................................................................................................................................................... 8
2.4
PESSOA........................................................................................................................................................... 8
3.
O QUE SÃO FORMAS NOMINAIS? ............................................................................................................. 8
4.
É IMPORTANTE SABERMOS A ESTRUTURA DO VERBO? ................................................................... 9
5.
UMA DAS DESINÊNCIAS APONTA O MODO VERBAL. MAS O QUE É MODO VERBAL? .............. 11
6.
OS TEMPOS DE MODO INDICATIVO ........................................................................................................ 11
6.1
RECONHECIMENTO DO TEMPO PRESENTE DO INDICATIVO............................................................ 12
6.1.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? .............................................................................. 12
6.2
RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ................................. 13
6.2.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 14
6.3
RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO ..................................... 15
6.3.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 15
6.4
RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO MAIS-QUEPERFEITO DO INDICATIVO .................. 16
6.4.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 16
6.5
RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO ................................... 17
6.5.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 17
6.6
RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO .................................. 18
6.6.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 19
7.
OS TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO .................................................................................................... 20
7.1
RECONHECIMENTO DO TEMPO PRESENTE DO SUBJUNTIVO ........................................................ 20
7.1.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 21
7.2
RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO............................... 21
7.2.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 22
7.3
RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO SUBJUNTIVO............................................................. 23
7.3.1
QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 24
7.4
MODO IMPERATIVO ................................................................................................................................... 24
7.4.1
RECONHECIMENTO DO MODO VERBAL ............................................................................................... 24
7.4.2
CORRELAÇÃO ............................................................................................................................................ 25
8.
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS .............................................................................................................. 28
8.1
REGULARES ............................................................................................................................................... 28
8.2
IRREGULARES ............................................................................................................................................ 28
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Aula Inaugural
8.3
ANÔMALOS ................................................................................................................................................. 29
8.4
DEFECTIVOS ............................................................................................................................................... 29
8.5
ABUNDANTES .............................................................................................................................................. 29
8.6
PRONOMINAIS ............................................................................................................................................. 30
8.7
REFLEXIVOS ................................................................................................................................................ 30
8.8
VICÁRIOS ...................................................................................................................................................... 30
9.
QUESTÕES COMENTADAS ....................................................................................................................... 30
10.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................... 64
11.
RESUMO DA AULA...................................................................................................................................... 64
11.1
FLEXÕES DOS VERBOS ............................................................................................................................ 66
11.2
É IMPORTANTE SABERMOS A ESTRUTURA DO VERBO? ................................................................. 66
11.3
UMA DAS DESINÊNCIAS APONTA O MODO VERBAL. MAS O QUE É MODO VERBAL? .............. 68
11.4
OS TEMPOS DE MODO INDICATIVO ........................................................................................................ 69
11.5
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS ............................................................................................................... 69
12.
QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS............................................................................................................. 70
13.
GABARITO ..................................................................................................................................................... 84
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Aula Inaugural
1. Apresentação
Olá pessoal, muito prazer !
Meu nome é Diegho Cajaraville. Sou formado em Letras ( Português / Literatura)
atuante em concursos públicos, pré-técnicos e pré-militares há vários anos.
Atualmente sou servidor público federal e ministro aulas de Língua Portuguesa,
Redação e Redação Oficial, para diversos concursos, e é claro, sempre ajudando
os concurseiros a desvendar os mistérios da Língua Portuguesa e com isso a
conquistar a tão sonhada vaga no serviço público.
1.1
Considerações Iniciais
Caros concurseiros, nosso curso será baseado na Fundação Carlos Chagas, que
a meu ver não é nenhum bicho de sete cabeças, comparado a outras bancas. Ao
longo deste curso irei apontando as partes cobradas com mais ênfase por esta
banca em suas provas e também alertarei você querido concurseiro, quanto
algumas “maldades” ou “ pegadinhas” que a banca tentará lhe induzir, mas é
claro, que você estará ligadíssimo quanto a isso.
Estarei sempre à disposição para qualquer esclarecimento. Não tenha inibição em
expor suas dúvidas, pois só as tem, quem estuda, não é mesmo?
Nos exercícios, o concurseiro será apresentado às questões da Fundação Carlos
Chagas, conhecida como Fundação Copia e Cola, mas é claro que colocarei uma
ou outra questão de outra banca que nos chame a atenção devido ao assunto
pedido.
Neste curso teórico também trataremos das novas regras ortográficas, e, em
relação isso, cabe o seguinte aviso. O acordo já está em vigor e, por isso, nada
impede que a banca exija do candidato conhecimento sobre o assunto. Além disso,
as bancas já adaptaram suas provas à nova grafia.
Com a minha vasta experiência em concursos, sendo como concurseiro ou como
professor, costumo citar aos meus alunos que dois elementos são fundamentais
para a preparação de qualquer candidato são eles: DEDICAÇÃO e HUMILDADE.
Pois aquele que acha que sabe muito, e que não é preciso estudar, uma matéria
ou outra, certamente será aquele que terá bastante dificuldade para conseguir a
sua tão sonhada aprovação.
O meu objetivo é auxiliar os que aqui estão em busca de ajudá-los a gabaritar a
prova de Língua Portuguesa.
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Aula Inaugural
1.2
Desenvolvimento da Matéria
O material desta aula será baseado na teoria e nas questões apresentadas pela
referida banca. A banca Fundação Carlos Chagas tem uma forma bem
característica de cobrar o fundamento gramatical. As provas são muito bem
arquitetadas e vale lembrar que a AGILIDADE do candidato faz a diferença na
aprovação. Por isso nosso curso vai lhe dar toda a base necessária para o bom
aproveitamento. Observe pelo nosso cronograma que as aulas são voltadas ao
tipo de questão. Sempre haverá a teoria seguida de exercícios, que são na
realidade as questões de provas anteriores da FCC. Além disso, a cada aula, você
terá um grupo de questões dos assuntos anteriores que vão se somando como
uma revisão, além de alguns esquemas e resumos. Por isso, não se assuste com
a quantidade de material, pois QUEM ESTÁ NA CHUVA É PARA SE MOLHAR!!!
Então, mãos à obra.
VERBO
Chegou a hora da verdade ! Esta aula na minha concepção é uma das mais
importantes, além de ser uma matéria que vem caindo continuamente nos
concursos. Então estude com muito afinco, pois o bom entendimento dela lhe trará
bons resultados nas provas.
Este tópico é característico da banca Fundação Carlos Chagas e, numa prova de
Língua Portuguesa de 20 questões (quantidade média de questões desta banca),
encontramos duas ou três questões que envolvem este tema. A FCC cobra
praticamente de quatro formas o assunto “verbo”:
a) o reconhecimento dos tempos e modos verbais;
b) o emprego desses tempos e modos verbais;
c) a flexão (saber conjugar os verbos) e
d) a articulação de tempo e modo verbal.
Do ponto de vista semântico, o verbo normalmente indica ação ou um processo,
mas pode indicar estado, mudança de estado ou fenômeno natural. Pode indicar
também noção de existência, volição (desejo), necessidade etc.
Do ponto de vista morfológico, o verbo varia em modo, tempo, número e
pessoa. As quatro flexões combinadas formam o que chamamos de conjugação
verbal, ou seja, para atender às necessidades dos falantes, o verbo muda de
forma à medida que variamos a ideia de modo, tempo, número e pessoa.
Do ponto de vista sintático, o verbo tem um papel importantíssimo dentro da
frase; sem ele (explícito ou implícito) não há orações na língua portuguesa, pois
o verbo é o núcleo do predicado. O único caso em que o verbo não é o núcleo do
predicado, segundo a gramática tradicional, é quando há predicado nominal, mas
mesmo assim ele está presente
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Aula Inaugural
Para entedermos as definições, vamos ao quadro:
Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa diferente.
Os verbos em destaque:
1) indicam uma ideia de ação e percepção ( sensação ou experimentação)
2) variaram em modo, tempo, número, pessoa “saindo” de sua forma nominal
(pensar e sentir),(R – desinência de infinitivo); ambos os verbos estão em primeira
pessoa do singular do presente do indicativo.
3) funcionam como núcleo do predicado verbal, núcleo das orações.
.
O verbo é uma palavra que termina em -ar(cantar), -er(beber), -ir(cair) e que
pode ser conjugada, normalmente por meio dos pronomes pessoais do caso reto:
Eu, Tu, Ele(1ª,2ª e 3ª do singular) e Nós, Vós, Eles (1ª,2ª,3ª do plural)
Se você acha que identificar verbo é mole, não subestime a conjugação de
alguns verbos, asunto que cai muito em prova, principalmente nas provas da FCC.
2. Flexões dos Verbos
As flexões são: Modo, Tempo, Número e Pessoa
2.1 Modo
É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na frase para indicar uma atitude
da pessoa que o usou.
Por exemplo: Nossa! Como isso está bom.
Perceba que o verbo estar se encontra em uma determinada forma indicando
certeza, afirmação, convicção, constatação. Então, dizemos que este “modo”
como o verbo se apresenta indica que o falante põe certeza, verdade no que diz.
Este é o famoso modo INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da verdade!
Os verbos se apresentam nos seguintes MODOS: Indicativo, Subjuntivo e
Imperativo
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Ex: Nossa! Como isso está bom. (INDICATIVO: Exprime certeza, fato, verdade)
Espero que esteja gostoso mesmo. (SUBJUNTIVO: Exprime incerteza,
dúvida)
Coma este hambúrguer! (IMPERATIVO: Exprime ordem, pedido, sugestão)
2.2 Tempo
É a maneira, como o verbo indica o momento em que se dá o fato expresso pelo
verbo.
Aprenda como o quadro a seguir:
MODO
TEMPO
INDICATIVO
Presente
Exemplos
Pretérito Perfeito
DICA
Eu estou bem
Conjugue
HOJE
como
Eu estive bem
Conjugue
ONTEM
como
Pretérito Imperfeito Eu estava bem
Terminação em -va
Pretérito Mais-que- Eu estivera bem
Perfeito
Terminação em -ra
Futuro de Presente
Eu estarei bem
Terminação em -rei
Futuro do Pretérito
Eu estaria bem
Terminação em -ria
Que eu esteja bem
Conjugue
colocando o “QUE”
na frente
SUBJUNTIVO Presente
Pretérito Imperfeito Se eu estivesse bem
Futuro
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Conjugue
colocando o “SE”
na frente e sua
terminação “sse”
Quando eu estiver bem Conjugue
colocando
“QUANDO”
frente
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o
na
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IMPERATIVO Afirmativo
Está tu
Não possui a 1ª
pessoa do singular
e conjugação é na
pessoa TU e VÓS
retirada
do
presente
do
indicativo sem o “s”
e
o
resto
presente
subjuntivo
Negativo
Estejas tu
do
do
Não possui a 1ª
pessoa do singular
e
o
resto
da
conjugação é a
mesma
do
presente
do
subjuntivo
2.3 Número
Este é fácil: singular e plural
Ex: Eu amo ( 1ª pessoa do singular)
Nós amamos ( 2ª pessoa do plural)
2.4 Pessoa
Fácil também: 1ª pessoa ( EU, NÓS)
2ª pessoa ( TU, VÓS)
3ª pessoa ( ELE, ELES)
3. O que são Formas Nominais?
Muita gente se pergunta por que o infinitivo, o gerúndio e o particípio são
chamados de formas nominais, se eles são verbos. Bom, o motivo disso é porque
muitas vezes se comportam como nomes (substantivo, advérbio e adjetivo). Veja:
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 Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber, partir). Algumas vezes se
comporta como substantivo em construções do tipo “Amar é viver” (Amor é
vida);
“Estudar é bom” (Estudo é bom).
 Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando, sabendo, partindo).
Algumas vezes se comporta como advérbio em construções do tipo
“Amanhecendo, vou a sua casa” (valor adverbial de tempo: quando
amanhecer);
“Estudando, passarei no concurso” (valor adverbial de condição: se
estudar).
 Particípio: (normalmente termina em “ado” ou “ido”: cantado, sabido,
partido). Algumas vezes ocupa valor de adjetivo, em construções do tipo:
“Ele é abençoado”; “Janaína foi demitida”.
4. É Importante Sabermos a Estrutura do Verbo?
Olha, entender a estrutura da palavra nos ajuda a saber seu sentido, sua flexão
etc. No caso dos verbos, entender a sua estrutura nos ajuda a entender a
conjugação, que fará diferença no sentido do verbo no texto. Então, vamos à
estrutura do verbo. (NÃO DECORE, procure apenas entender)
Estrutura das formas verbais:
Há três tipos de morfemas (partes da palavra) que participam da estrutura das
formas verbais: o radical, a vogal temática e as desinências.
 radical – é o morfema que concentra o significado essencial do verbo:
estud-ar
am-ar
cant-ar
vend-er
beb-er
escond-er
permit-ir
art-ir
proib-ir
 Vogal temática – é o morfema que permite a ligação entre o radical e as
desinências. Há três vogais temáticas:
-a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r
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r
-e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e-
O verbo pôr e seus derivados (supor, depor, repor, compor, etc) pertencem à
segunda conjugação, pois sua vogal temática é –e–, obtida da forma portuguesa
arcaica poer, do latim poere.
-i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r
O conjunto formado pelo radical e pela vogal temática recebe o nome de tema.
Assim:
cantar
vender
(1ª conjugação)
( 2ª conjugação)
partir
(3ª conjugação)
 Desinências – são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as
flexões do verbo. Há desinências número-pessoais e desinências
modotemporais:
Cant-á-sse-mos
can -> radical
á-> vogal temática
sse -> Desinência modo-temporal
mos -> Desinência número-pessoal
Radical: É a base de sentido do verbo
Vogal temática: Indica a conjugação (1ª, 2ª, 3ª)
Desinência número-pessoal : Indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª) e número
(singular ou plural). É a base de sentido do verbo.
Desinência modo-temporal : Indica o modo (indicativo e subjuntivo) e o tempo
verbal (presente, passado, futuro).
Essas desinências serão fundamentais para notarmos em que modos e tempos os
verbos estão e com isso sabermos empregá-los. Mais à frente em nossa aula,
faremos a conjugação do verbo e você terá discriminado cada morfema para
entender melhor o processo de conjugação. Como dissemos, sem decoreba.
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5. Uma das Desinências Aponta o Modo Verbal. Mas o que é MODO
VERBAL?
Podemos entender os modos verbais como os divisores dos tempos verbais. Cada
modo possui tempos verbais peculiares. Os modos verbais são: o indicativo, o
subjuntivo e o imperativo. Entendê-los é importante para sabermos seu
emprego no texto. Veja:
 Indicativo: transmite certeza, convicção:
Ex: Eu estudo todos os dias.
 Subjuntivo: transmite dúvida, incerteza, possibilidade:
Ex: Talvez eu estude ainda hoje.
 Imperativo: transmite ordem, pedido, solicitação, conselho:
Ex: Estude, pois esta matéria é importante para a prova.
Então vejamos a flexão dos verbos em cada tempo e em seguida o emprego do
tempo verbal.
Para fins didáticos, vamos notar algumas letras com contornos diferentes para
chamar sua atenção quanto à estrutura do verbo. Isso é apenas para facilitar seu
entendimento da conjugação.
As letras marcadas em negrito são vogais temáticas, as sublinhadas são
desinências número-pessoais. O morfema entre a vogal temática e a desinência
número-pessoal é a desinência modo-temporal, marcada com itálico.
Estud
a
sse
(radical)
(vogal temática)
(desinência número-pessoal)
s
(desinência modo-temporal)
6. Os Tempos de Modo INDICATIVO
Agora, em cada modo verbal, vamos inserir os tempos. O trabalho será o seguinte:
cada tempo será explorado de forma a você simplesmente reconhecê-lo,
identificá-lo (isso é alvo da prova) e em seguida você conhecerá seu emprego
(também alvo de muitas provas).
Você vai ver várias questões de prova depois de cada tópico, com o subtítulo “Veja
como caiu nas provas da FCC”. Também vai perceber que em determinado
tempo verbal é rotina a banca cobrar o reconhecimento, noutro é cobrado o
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emprego. Mas em alguns tempos verbais a banca não cobra nem o
reconhecimento, nem o emprego, por isso você não vai encontrar questões da
FCC em todos os tempos. Isso já nos vai mostrando a que tempo temos de dar
mais atenção no nosso estudo.
6.1 Reconhecimento do tempo PRESENTE DO INDICATIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
do Verbo Estudar Verbo Vender
Verbo
Permitir
Eu
estudo
vendo
permito
Tu
estudas
vendes
permites
Ele
estuda
vende
permite
Nós
estudamos
vendemos
permitimos
Vós
estudais
vendeis
permitis
Eles
estudam
vendem
permitem
6.1.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
 Geralmente se diz que o presente do indicativo é o tempo que indica
processos verbais que se desenvolvem simultaneamente ao momento em
que se fala ou escreve:
Estou em São Paulo. Não confio nele.
 Na verdade, o presente do indicativo vai muito além. Pode também
expressar processos habituais, regulares, ou aquilo que tem
validade permanente:
Tomo banho todos os dias.
Durmo pouco.
Todos os cidadãos são iguais perante a lei.
A Terra gira em torno do Sol.
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 Pode também ser empregado para narrar fatos passados, conferindo-lhes
atualidade. É o chamado presente histórico:
No dia 17 de dezembro de 1989, pela primeira vez em quase trinta anos, o
povo brasileiro elege diretamente o presidente da República. Iludida pelos
meios de comunicação, a população não percebe que está diante de um
farsante. Mas a verdade não demora a chegar. O presidente-atleta logo
mostra quem é. Seu braço direito, PC Farias, saqueia o país. Forma-se
uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga as atividades ilícitas
da dupla. Em alguns meses, os escândalos apurados são tantos, que só
resta ao aventureiro renunciar.
 O presente também pode ser usado para indicar um fato futuro próximo e
de realização tida como certa:
Daqui a pouco, a gente volta.
Embarco no próximo sábado.
 Utilizado com valor imperativo, o presente constitui uma forma
delicada e familiar de pedir ou ordenar alguma coisa:
Artur, agora você se comporta direitinho.
Depois, vocês resolvem esse problema para mim.
6.2
Reconhecimento do Tempo PRETÉRITO IMPERFEITO DO
INDICATIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
do Verbo Estudar Verbo Vender
Verbo
Permitir
Eu
estudava
vendia
permitia
Tu
estudavas
vendias
permitias
Ele
estudava
vendia
permitia
Nós
estudávamos
vendíamos
permitíamos
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Vós
estudáveis
vendíeis
permitíeis
Eles
estudavam
vendiam
permitiam
Perceba as desinências modo-temporais “-va” (primeira conjugação) e “ia”
(segunda conjugação).
6.2.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
 Esse tempo tem várias aplicações. Pode transmitir uma ideia de
continuidade, de processo que no passado era constante ou
frequente:
Estavam todos muito satisfeitos com o desempenho da equipe.
Entre os índios, as mulheres plantavam e colhiam; os homens caçavam
e pescavam.
Naquela época, eu almoçava lá todos os dias.
 Ao nos transportarmos mentalmente para o passado e procurarmos falar do
que então era presente, também empregamos o pretérito imperfeito do
indicativo:
movia.
Eu admirava a paisagem. A vida passava devagar. Quase nada se
Uma pessoa aparecia aqui, um cão latia ali, mas, no geral, tudo era
muito quieto.
 É usado para exprimir o processo que estava em desenvolvimento quando
da ocorrência de outro:
O Sol já despontava quando a escola entrou na passarela.
A torcida ainda acreditava no empate quando o time levou o segundo
gol.
Pode substituir o futuro do pretérito, tanto na linguagem coloquial como na
literária:
Se ele pudesse, largava tudo e ficava com ela.
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“Se eu fosse você, eu voltava pra mim.”
 Pode relacionar-se com verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (o qual
será visto adiante) em orações substantivas.
Esperava-se que o artista cantasse e dançasse.
6.3
Reconhecimento do Tempo PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
do Verbo Estudar Verbo Vender
Verbo
Permitir
Eu
estudei
vendi
permiti
Tu
estudaste
vendeste
permitiste
Ele
estudou
vendeu
permitiu
Nós
estudamos
vendemos
permitimos
Vós
estudastes
vendestes
permitistes
Eles
estudaram
venderam
permitiram
6.3.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
 O pretérito perfeito simples exprime os processos verbais concluídos e
localizados num momento ou período definido do passado:
Em 1983, o campeão brasileiro da Segunda Divisão foi o Juventus.
Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil no século
antepassado.
 O pretérito perfeito composto exprime processos que se repetem ou
prolongam até o presente:
Tenho visto coisas em que ninguém acredita.
Os professores não têm conseguido melhores condições de trabalho.
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Reconhecimento do Tempo PRETÉRITO MAIS-QUEPERFEITO DO
INDICATIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
do Verbo Estudar Verbo Vender
Verbo
Permitir
Eu
estudara
vendera
permitira
Tu
estudaras
venderas
permitiras
Ele
estudara
vendera
permitira
Nós
estudáramos
vendêramos
permitíramos
Vós
estudáreis
vendêreis
permitíreis
Eles
estudarem
venderam
permitiram
Perceba a desinência modo-temporal “-ra” átona. Note que essa desinência, na
segunda pessoa do plural, varia para “-re”.
6.4.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
O pretérito-mais-que-perfeito exprime um processo que ocorreu antes de outro
processo passado:
Era tarde demais quando ela percebeu que ele se envenenara.
O fato de ele ter-se envenenado é anterior ao fato de ela ter percebido.
Envenenara é, por isso, mais-que-perfeito, ou seja, mais velho que o perfeito
(percebeu).
Na linguagem do dia-a-dia, usa-se muito pouco a forma simples do pretérito maisque-perfeito; é comum, entretanto, na linguagem formal, bem como em algumas
expressões cristalizadas (“Quem me dera!”, “Quisera eu...”).
Prefere-se na linguagem cotidiana o pretérito mais-que-perfeito do indicativo
composto. Ele é constituído do verbo “ter” ou “haver” empregados no tempo
pretérito imperfeito do indicativo (tinha ou havia), seguidos do particípio. Veja:
Ele disse que tinha (havia) pegado o dinheiro pela manhã. (= pegara)
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Quando usado no lugar do futuro do pretérito do indicativo ou do pretérito
imperfeito do subjuntivo, o mais-que-perfeito simples confere solenidade à
expressão:
“E, se mais mundo houvera, lá chegara.” (Camões)
Compare com:
E, se mais mundo houvesse, lá chegaria.
6.5
Reconhecimento do Tempo FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
do Verbo Estudar Verbo Vender
Verbo
Permitir
Eu
estudarei
venderei
permitirei
Tu
estudarás
venderás
permitirás
Ele
estudará
venderá
permitirá
Nós
estudaremos
venderemos
permitiremos
Vós
estudareis
vendereis
permitireis
Eles
estudarão
venderão
permitirão
Perceba a desinência modo-temporal “-ra” tônica. Note que essa desinência em
algumas pessoas do discurso varia para “-re”.
6.5.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
 O futuro do presente simples expressa basicamente processos tidos como
certos ou prováveis, mas que ainda não se realizaram no momento em que
se fala ou escreve:
Estarei lá no próximo ano.
Jamais a terei a meu lado.
 Pode-se usar esse tempo com valor imperativo, com tom enfático e
categórico:
“Não furtarás!”
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Você ficará aqui a noite toda.
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 Em outros casos,essa forma imperativa parece mais branda e sugere a
necessidade de que se adote certa conduta:
Você compreenderá a minha atitude.
Pagarás quando puderes.
 O futuro do presente simples também pode expressar dúvida ou incerteza
em relação a fatos do presente:
Ela terá atualmente trinta e cinco anos.
Será Cristina quem está lá fora?
 Quando expressa circunstância de condição, o futuro do presente se
relaciona com o futuro do subjuntivo para indicar processos cuja realização
é tida como possível:
Se tiver dinheiro, pagarei à vista.
Se houver pressão popular, as reformas sociais virão.
 Quando este tempo for composto, isto é, o verbo auxiliar for “ter” ou “haver”
no tempo futuro, seguido de outro verbo no particípio, por exemplo (terei
estudado), ele expressa um fato ainda não realizado no momento presente,
mas já passado em relação a outro fato futuro. Isso acontece por influência
da forma nominal particípio:
Quando estivermos lá, o dia já terá amanhecido.
Quando eu voltar ao trabalho, você já terá entrado em férias.
 O futuro do presente simples é muito pouco usado na linguagem cotidiana.
Em seu lugar, é normal o emprego de locuções verbais com o infinitivo,
principalmente as formadas pelo verbo ir:
Vou chegar daqui a pouco.
Estes processos vão ser analisados pelo promotor.
6.6
Reconhecimento do Tempo FUTURO DO PRETÉRITO DO
INDICATIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
Eu
do Verbo Estudar Verbo Vender
estudaria
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venderia
Verbo
Permitir
permitiria
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Tu
estudarias
venderias
permitirias
Ele
estudaria
venderia
permitiria
Nós
estudaríamos
venderíamos
permitiríamos
Vós
estudaríeis
venderíeis
permitiríeis
Eles
estudariam
venderiam
permitiriam
6.6.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
 O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento
passado a que nos estamos referindo:
Concluí que não seria feliz ao lado dela.
Muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso.
 Também se emprega esse tempo para expressar dúvida, incerteza ou
hipótese em relação a um fato passado:
Estariam lá mais de vinte mil pessoas.
Ela teria vinte anos quando gravou o primeiro disco.
Se ela conversasse menos, teria facilidade na matéria.
 Usado no lugar do presente do indicativo, o pretérito imperfeito denota
cortesia:
Queria pedir-lhe uma gentileza.
 Esse tempo também expressa dúvida sobre fatos passados:
Teria sido ele o mentor da fraude?
 O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento
passado a que nos estamos referindo:
Concluí que não seria feliz ao lado dela.
Muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso.
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 Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito se
relaciona com o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar processos
tidos como de difícil concretização:
Se ele quisesse, tudo seria diferente.
Viveria em outro lugar se pudesse.
 O futuro do pretérito composto expressa um processo encerrado
posteriormente a uma época passada que mencionamos no presente:
Partiu-se do pressuposto de que às cinco horas da tarde o comício já teria
sido encerrado.
Anunciou-se que no dia anterior o jogador já teria assinado contrato
com outro clube.
 Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito composto
se relaciona com o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo, exprimindo
processos hipotéticos ou de realização desejada, mas já impossível:
Se ele me tivesse procurado antes, eu o teria ajudado.
O país teria melhorado muito se tivessem sido feitos investimentos na
educação e na saúde.
7. Os tempos do modo SUBJUNTIVO
7.1 Reconhecimento do Tempo PRESENTE DO SUBJUNTIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
do Verbo Estudar Verbo Vender
Verbo
Permitir
Eu
estude
venda
permita
Tu
estudes
vendas
permitas
Ele
estude
venda
permita
Nós
estudemos
vendamos
permitamos
Vós
estudeis
vendais
permitais
Eles
estudem
vendam
Permitam
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Dica: insira o advérbio “talvez” antes deste tempo verbal (talvez eu estude). Isso
sempre ajuda.
É importante lembrar que a vogal temática “a” se transforma em desinência
modo-temporal “e” no presente do subjuntivo. Se houver vogal temática “e” ou
“i”, naturalmente teremos desinência modo-temporal “a” no presente do
subjuntivo. Veja:
Presente do indicativo
Presente do subjuntivo
Nós estudamos
Talvez nós estudemos
Nós vendemos
Talvez nós vendamos
Nós partimos...
Talvez nós partamos
(vogal temática)
(desinência modo-temporal)
Não importa o nome, mas sim a modificação destas vogais!!!!!
7.1.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
O presente do subjuntivo normalmente expressa processos hipotéticos, que
muitas vezes estão ligados ao desejo, à suposição:
“Quero que tudo vá para o inferno!”
Suponho que ela esteja em Roma.
Caso você vá, não deixem que o explorem.
Talvez ela não o ame mais.
7.2
Reconhecimento do Tempo PRETÉRITO IMPERFEITO DO
SUBJUNTIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
do Verbo Estudar Verbo Vender
Verbo
Permitir
Eu
estudasse
vendesse
permitisse
Tu
estudasses
vendesses
permitisses
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Ele
estudasse
vendesse
permitisse
Nós
estudássemos
vendêssemos
Permitíssemos
Vós
estudásseis
vendêsseis
permitísseis
Eles
estudassem
vendessem
permitissem
Dica: insira a conjunção “se” antes deste tempo verbal (se eu estudasse). Isso
sempre ajuda. Perceba a desinência modo-temporal “-sse”.
7.2.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
 O imperfeito do subjuntivo expressa processo de limites imprecisos,
anteriores ao momento em que se fala ou escreve:
Fizesse sol ou chovesse, não dispensava uma volta no parque.
Os baixos salários que o pai e a mãe ganhavam não permitiam que ele
estudasse.
 O imperfeito do subjuntivo é o tempo que se associa ao futuro do pretérito
do indicativo quando se expressa circunstância de condição ou concessão:
Se ele fosse politizado, não votaria naquele farsante.
Embora se esforçasse, não conseguiria a simpatia dos colegas.
 Também se relaciona com os pretéritos perfeito e imperfeito do indicativo:
Sugeri-lhe que não vendesse a casa.
Esperava-se que todos aderissem à causa.
 Também é importante observarmos o verbo auxiliar neste tempo verbal,
juntando-se a um verbo no particípio, formando um tempo composto
(pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo). Ele expressa um
processo anterior a outro processo passado:
Esperei que tivesse exposto completamente sua tese para contrapor
meus argumentos.
 Esse tempo pode associar-se ao futuro do pretérito simples ou composto do
indicativo quando são expressos fatos irreais e hipotéticos do passado:
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Se me tivesse apresentado na data combinada, já seria funcionário da
empresa.
Mesmo que ela o tivesse procurado, ele não a teria recebido.
Veja como caiu na prova da FCC!!!
MPE - SE 2010 Superior
Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se
levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava.
Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma
manivela, as outras formas verbais deverão ser na ordem dada:
(A) seria - levantara - detera - cansara
(B) fosse - levantasse - deteria - cansara
(C) seria - levantasse - detesse - cansasse
(D) fora - levantara - detivesse - cansar
(E) seria - levantaria - deteria - cansasse
7.3
Reconhecimento do tempo FUTURO DO SUBJUNTIVO
Pronomes
Pessoais
Caso Reto
do Verbo Estudar Verbo Vender
Verbo
Permitir
Eu
estudar
vender
permitir
Tu
estudares
venderes
permitires
Ele
estudar
vender
permitir
Nós
estudarmos
vendermos
permitirmos
Vós
Estudardes
venderdes
permitirdes
Eles
estudar
vender
permitir
Dica: insira a conjunção “quando” antes deste tempo verbal (quando eu
estudar). Isso sempre ajuda. Perceba a desinência modo-temporal “-r”.
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7.3.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal?
 Na forma simples, indica fatos possíveis, mas ainda não concretizados no
momento em que se fala ou escreve:
Quando comprovar sua situação, será inscrito.
Quem obtiver o primeiro prêmio receberá bolsa integral.
Se ela for a Siena, não quererá mais sair de lá.
 Esse tempo normalmente se associa ao futuro do presente do indicativo
quando se expressa circunstância de condição:
Se fizer o regime, emagrecerá rapidamente.
 O futuro do subjuntivo composto expressa um processo futuro que estará
terminado antes de outro, também futuro:
Quando tiverem concluído os estudos, receberão o diploma.
Iremos embora depois que ela tiver adormecido.
 Na forma simples, indica fatos possíveis, mas ainda não concretizados no
momento em que se fala ou escreve:
Quando comprovar sua situação, será inscrito.
Quem obtiver o primeiro prêmio receberá bolsa integral.
Se ela for a Siena, não quererá mais sair de lá.
 Esse tempo normalmente se associa ao futuro do presente do indicativo
quando se expressa circunstância de condição:
Se fizer o regime, emagrecerá rapidamente.
 O futuro do subjuntivo composto expressa um processo futuro que estará
terminado antes de outro, também futuro:
Quando tiverem concluído os estudos, receberão o diploma.
Iremos embora depois que ela tiver adormecido.
7.4
Modo Imperativo
7.4.1 Reconhecimento do Modo Verbal
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 Imperativo Afirmativo: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa
do plural são retiradas diretamente do presente do indicativo, suprimindose o –s final: tu estudas – estuda tu; vós estudais – estudai vós. As formas
das demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo.
Lembre-se de que não se conjuga a primeira pessoa do singular no modo
imperativo;
 Imperativo Negativo: todas as pessoas são idênticas às pessoas
correspondentes do presente do subjuntivo, excluindo-se a primeira pessoa
do singular.
7.4.2 Correlação
A correlação entre tempos e modos verbais, ou uniformidade modo-temporal, se
dá por meio dá ligação semântica entre os verbos de um período composto por
subordinação de modo que haja uma harmonia de sentido na frase em que os
verbos se encontram.
Ex: “Caso eu tivesse dinheiro, faço um curso.”
No exemplo acima há uma boa relação de sentido entre os verbos? O verbo ter
está no pretérito imperfeito do subjuntivo (tivesse), indicando hipótese, certo? O
outro verbo, fazer está no presente do indicativo, indicando certeza e ação atual,
certo? Podemos misturar hipótese e certeza na mesma frase? Faz sentido? CLARO
QUE NÃO!
Acho que você já começou a entender. É preciso que determinados tempos e
modos verbais se complementem na frase para que ela tenha um sentido
harmônico, e isso se deve muito à correlação entre tempos e modos verbais. Veja
como o exemplo acima deveria ficar para ter o sentido desejado:
Ex: Caso eu tivesse dinheiro, faria um curso.
Tivesse: hipótese. Faria: hipótese. Opa!!! Diegho. Agora eu estou começando a
entender !!! Assim eu espero!! Rs!!
Existem três modos verbais: INDICATIVO, SUBJUNTIVO, IMPERATIVO. Existem
três noções temporais: PASSADO, PRESENTE E FUTURO.
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Diegho, além de dois verbos de mesmo tempo e modo poderem se combinar,
existe m outras combinações possíveis? Sim é claro. Logo a seguir vou colocar
uma tabela com as correlações. Não decore essa tabela, mas sim perceba a relação
entre os sentidos, acho muito mais fácil desse jeito, mas cada um de seu jeito de
estudo.
Esse assunto é bem frequente em provas, principalmente provas da FCC!!!
Iniciando, na oração principal, com o tempo PRESENTE.
 presente do indicativo + presente do indicativo
Ex: Hoje eu sei que tenho chances com aquela mulher.
 presente do indicativo + pretérito perfeito
Ex: Hoje eu sei que tive chances com aquela mulheres.
 presente do indicativo + pretérito perfeito composto do indicativo
EX: Hoje ela sabe que tenho lutado por nosso amor
Iniciando, normalmente na oração principal, com o tempo PRETÉRITO.
 pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do indicativo
Ex: Notei que você ia me apresentar àquela mulher.
 pretérito perfeito + pretérito mais-que-perfeito-do indicativo
Ex: Notei que você o apresentara àquela mulher.
 pretérito perfeito + pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo
Ex: Notei que você o havia apresentado àquela mulher.
 Pretérito perfeito + futuro do pretérito
Ex: Disseram que ela seria apresentada a mim.
 pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo
Ex: Se eu passasse por ela, apresentaria a você.****
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Iniciando, na oração principal, com o tempo FUTURO
 Futuro do pretérito + pretérito imperfeito do subjuntivo
Ex: Desejaria que me apresentasse àquela mulher.
 Futuro do pretérito do indicativo+ pretérito mais-que-perfeito composto do
subjuntivo
Ex: Gostaria que você tivesse visto àquela mulher.
 Futuro do presente do indicativo+pretérito perfeito
Ex: Nós obteremos aquilo que nos propuseram.
Correlações que mais aparecem em provas, principalmente da FCC!
 presente do indicativo + presente do subjuntivo
Ex: Não é certo que você assedie as pessoas.
 pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo
Ex: Esperei durante horas que você ligasse.
 futuro do subjuntivo + futuro do presente
Ex: Quando os governantes resolverem ser honestos, serei o primeiro
a elevá-los
 pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo
Ex: Se fôssemos pessoas bonitas, cometeríamos erros?
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8. Classificação dos Verbos
A classificação dos verbos depende de suas características morfossintáticas.
8.1 Regulares
O radical e as desinências permanecem inalterados
Ex: Verbo amar
Eu
amo
Tu
amas
Ele ama
Nós amamos
Vós amais
Eles amam
8.2 Irregulares
Tenham muito cuidado com estes aqui! Percebe-se a irregularidade normalmente
na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, pois o radical ou as desinências
são alteradas.
Ex: Verbo caber
Eu
caibo ( olha a mudança no radical)
Tu
cabes
Ele cabe
Nós cabemos
Vós cabeis
Eles cabem
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8.3 Anômalos
Estes Apresentam mais de um radical diferente, existem dois apenas Ir e ser. O
verbo ser tem origem nos verbos latinos e por isso apresenta radicais diferentes
Ex: Eu
Tu
sou
és
8.4 Defectivos
São verbos que não apresentam conjugação completa. Tal defeito ocorre no
presente do indicativo e do subjuntivo e no imperativo
8.5 Abundantes
São verbos que possuem duas ou mais formas na mesma parte da conjugação.
Geralmente isso ocorre no particípio.
Ex: Havemos ou hemos; haveis ou heis ; construis ou constróis
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8.6 Pronominais
São verbos pronominais aqueles que estão sempre acompanhados de um
pronome, o qual pode apresentar valor reflexivo, valor recíproco em voz verbal.
Já essencialmente pronominais são verbos que não podem ser conjugados sem a
presença do pronome oblíquo átono, o famoso POA, com função de parte
integrante do verbo. É como se esse pronome fizesse parte do radical. Entende?
Ex: Ele queixou-se do patrão
8.7 Reflexivos
Os verbos reflexivos são um subtipo dos verbos pronominais, pois são conjugados
com um pronome oblíquo átono. No entanto, com são transitivos diretos e
transitivos diretos e indireto, sempre acompanhados de pronomes reflexivos, os
quais exercem obrigatoriamente função sintática de objeto direto ou indireto.
8.8 Vicários
São aqueles que substituem outros verbos, evitando a repetição. Normalmente
são vicários os verbos ser e fazer. Normalmente vêm acompanhados de um
pronome demonstrativo o.
Ex: João vinha muito aqui, mas há anos que não o faz. ( o faz = vem aqui)
9. Questões Comentadas
Questão 1 - TRF 2ª R 2007 - Analista
Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do mundo humano, ela teima em
aparecer, desafiando constantemente as previsões “científicas”. Considerada a
frase acima, em seu contexto, é correto afirmar que a forma verbal desafiando
expressa noção de “tempo”.
Comentário: O gerúndio é uma forma nominal que, em determinado contexto,
pode transmitir valor adverbial. A noção de tempo é adverbial, porém o contexto
mostra uma circunstância de modo. A liberdade teima em aparecer como? Assim,
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o gerúndio “desafiando” transmite circunstância adverbial de modo e não de
tempo, como pedia a questão.
Gabarito: ERRADO
Questão 2 - Prova: TRF 2ª R 2007 - Analista
Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana.
A frase acima, em seu contexto, abona a seguinte assertiva: Vencer constitui
emprego do infinitivo como substantivo, emprego também exemplificado por
“Recordar é viver”, que equivale a “A recordação é vida”.
Comentário: O infinitivo é uma forma nominal que, em determinado contexto,
pode transmitir valor substantivo. É o caso do infinitivo empregado nesta questão.
Podemos entender o substantivo aí empregado como “O vencimento de limitações
tem sido...”.
Gabarito: CERTO
Questão 3 - Defensoria Pública SP 2010 - Superior
A memória ajuda a definir quem somos. O verbo flexionado nos mesmos tempo e
modo em que se encontram os grifados acima está também grifado na frase:
(A) ... para que possa interpretar...
(B) Cientistas brasileiros e americanos demonstraram ser possível apagar ...
(C) ... tornou-se uma preocupação central nas sociedades modernas ...
(D) ... que as células do cérebro não se regeneravam.
(E) O experimento indica que ....
Comentário: Os verbos “ajuda” e “somos” encontram-se no tempo presente do
indicativo.
Na alternativa (A), “possa” está no presente do subjuntivo, o qual será visto
adiante.
Na alternativa (B), o verbo “demonstraram” encontra-se no pretérito perfeito do
indicativo, o qual será visto posteriormente.
Na alternativa (C), o verbo “tornou-se” também se encontra no pretérito perfeito
do indicativo.
Na alternativa (D), o verbo “regeneravam” encontra-se no pretérito imperfeito do
indicativo, o qual será visto adiante.
A alternativa (E) é a correta, pois “indica” também se encontra no presente do
indicativo.
Gabarito: E
Questão 4 - TRT 12ª R 2010 Técnico
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Gilda de Mello e Souza dizia que o Brasil é muito bom nas novelas ... . O verbo
flexionado nos mesmos tempos e modos em que se encontra o grifado acima está
em:
(A) ... explicava ela ...
(B) Novelas vivem de conflitos.
(C) Talvez por isso a democracia não nos empolgue tanto, no seu dia a dia ...
(D) – que deveriam existir nos dois ou mais lados em concorrência –
(E) Mas eles são bons só na vida privada.
Comentário: O verbo “dizia” possui a desinência modo-temporal “-ia” (segunda
conjugação), a qual indica o tempo pretérito imperfeito do indicativo.
A alternativa (A) é a correta, pois “explicava” também se encontra no tempo
pretérito imperfeito do indicativo. Perceba que a desinência modo-temporal de 1ª
conjugação é “-va”; já a da segunda e da terceira é “-ia”.
Na alternativa (B), o verbo “vivem” encontra-se no presente do indicativo.
Na alternativa (C), o verbo “empolgue” encontra-se no presente do subjuntivo, o
qual será visto adiante.
Na alternativa (D), o verbo “deveriam” encontra-se no futuro do pretérito do
indicativo, o qual será visto adiante.
Na alternativa (E), o verbo “são” encontra-se no presente do indicativo.
Gabarito: A
Questão 5 - TRT 20ª R 2006 Técnico
Considere as formas verbais saem e saía. A mesma relação existente entre ambas,
quanto à flexão, está no par
(A) vão e foi.
(B) estão e estava.
(C) fogem e fugiu.
(D) dirigem e dirigira.
(E) trabalham e trabalharia.
Comentário: O verbo “saem” encontra-se no tempo presente do indicativo e
“saía”, no pretérito imperfeito do indicativo. Perceba a desinência modo-temporal
(-ia) nos ajudando no reconhecimento do tempo pretérito imperfeito do indicativo.
Na alternativa (A), “vão” (presente do indicativo) e “foi” (pretérito perfeito do
indicativo). O pretérito perfeito será visto adiante.
A alternativa (B) é a correta, pois os verbos “estão” e “estava” encontram-se
respectivamente nos tempos presente do indicativo e pretérito imperfeito do
indicativo, respectivamente.
Na alternativa (C), “fogem” (presente do indicativo) e “fugiu” (pretérito perfeito
do indicativo).
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Na alternativa (D), “dirigem” (presente do indicativo) e “dirigira” (pretérito maisque-perfeito do indicativo). Este tempo será visto adiante.
Na alternativa (E), “trabalham” (presente do indicativo) e “trabalharia” (futuro do
pretérito do indicativo. Este tempo será visto adiante.
Gabarito: B
Questão 6 - Metrô SP 2008 Técnico
Na estrutura “... onde se expandia ...”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e
modo que os do grifado acima está também grifado na frase:
(A) ... que revolucionou os transportes...
(B) ... a era ferroviária teve início em 1854...
(C) ... cuja construção causou maior comoção...
(D) ... a Noroeste deveria constituir o trecho brasileiro de uma transcontinental...
(E) ... o que se buscava...
Comentário: O verbo “expandia” é da terceira conjugação e por isso a desinência
modo-temporal “-ia” nos mostra que o verbo está no pretérito imperfeito do
indicativo, assim como a alternativa (E): “buscava”; porém este verbo é da
primeira conjugação, por isso a desinência modo-temporal é “-va”. Veja o tempo
dos outros verbos: “revolucionou”, “teve” e “causou” estão no pretérito perfeito
do indicativo, já o verbo “deveria” encontra-se no futuro do pretérito do indicativo.
Gabarito: E
Questão 7 - Prova: TRE RN 2011 Técnico
Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos mesmos
tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
(A) Ao ouvir as notícias...
(B) ... D. João embarcou na carruagem...
(C) ... que passara a madrugada...
(D) ... bastaram algumas semanas...
(E) ... que o aguardava...
Comentário: O verbo “fazia” possui a desinência modo-temporal de segunda
conjugação “-ia” e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O
verbo “aguardava” encontra-se com a desinência modo-temporal de primeira
conjugação “-va”, por isso também está no pretérito imperfeito do indicativo. Veja
os outros verbos: “ouvir” (infinitivo), “embarcou” (pretérito perfeito do indicativo),
“passara” (pretérito mais-que-perfeito do indicativo), “bastaram” (pretérito
perfeito do indicativo).
Gabarito: E
Questão 8 - TJ PI Analista 2010
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Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência... . A frase cujo verbo
está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima é:
(A) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada...
(B) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis.
(C) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração...
(D) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007...
(E) A ligação completou-se com um soldado britânico...
Comentário: O verbo “falava” possui a desinência modo-temporal de primeira
conjugação “-va” e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O
verbo “sabia” encontra-se com a desinência modo-temporal de segunda
conjugação “-ia”, por isso também está no pretérito imperfeito do indicativo. Veja
os outros verbos: “ficaram”, “consistiu” e “completou” (pretérito perfeito do
indicativo) e “remonta” (presente do indicativo).
Gabarito: A
Questão 9 - MPE - SE 2010 Superior
Nas antigas aristocracias, o que se ...... da imagem pública de um indivíduo ......
que ela ...... aos parâmetros de honra e decoro que ...... a vida da corte. Haverá
correta articulação entre os tempos verbais caso se preencham as lacunas da frase
acima, na ordem dada, com as seguintes formas verbais:
(A) esperava - era - correspondesse - regiam
(B) esperava - era - correspondia - regessem
(C) esperou - é - correspondia - regem
(D) esperara - seria - corresponda - regiam
(E) espera - é - correspondesse - regeram
Comentário: Este tipo de questão naturalmente é resolvida por eliminação das
alternativas. Logo de cara se vê que não combinam os verbos “esperou” / “é”;
“esperara”/ “seria”. Por isso se eliminam as alternativas (C) e (D). Note também
que os verbos no presente “espera” e “é” não combinam com “correspondesse”,
que se encontra no pretérito imperfeito do subjuntivo.
Assim, eliminamos a alternativa (E). Perceba que a expressão “Nas antigas
aristocracias” posiciona o momento no passado em que os processos verbais
“esperar”, “ser”, “corresponder” e “reger” transmitem ação continuada no
passado, por isso o tempo pretérito imperfeito do indicativo vai predominar.
Assim:
Nas antigas aristocracias, o que se esperava da imagem pública de um indivíduo
era que ela correspondesse aos parâmetros de honra e decoro que regiam a vida
da corte.
Os verbos “esperava”, “era” e “regiam” transmitem certeza, por isso estão no
pretérito imperfeito do indicativo. Já o verbo “correspondesse” transmite
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incerteza, por isso está no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual será visto
adiante.
Gabarito: A
Questão 10 - SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas
1
Conheci ontem o que é celebridade. Estava comprando gazetas a um homem
que as vende na calçada da Rua de S. José, esquina do Largo da Carioca, quando
vi chegar uma mulher simples e dizer ao vendedor com voz descansada:
— Me dá uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora.
— Quem?
— Me esqueceu o nome dele.
Leitor obtuso, se não percebeste que “esse homem que briga lá fora” é
nada menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais obtuso
do que pareces. A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar da seita de
Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, muita lenda, disseramlhe que algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, e foi comprá-lo,
ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o nome do
Messias; é “esse homem que briga lá fora”. A celebridade, caro e tapado leitor, é
isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro acabará por entrar na memória desta
mulher anônima, e não sairá mais. Ela levava uma pequena, naturalmente filha;
um dia contará a história à filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no quarto
em que residirem.
(Machado de Assis, Crônica publicada em A semana,
1897. In Obra completa, vol.III, Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1997, p. 763)
Considerado o contexto, está correto o que se afirma em:
(A) (linha 1) Estava comprando indica, entre ações simultâneas, a que se estava
processando quando sobrevieram as demais.
(B) (linha 12) dera exprime ação ocorrida simultaneamente a disseram (linha 11).
(C) (linha 16) acabará por entrar expressa um desejo.
(D) (linha 17) levava designa fato passado concebido como permanente.
(E) (linha 18) residirem exprime fato possível, mas improvável.
Comentário: Percebemos que um dos empregos do tempo pretérito imperfeito
do indicativo é para exprimir o processo que estava em desenvolvimento quando
da ocorrência de outro. Justamente isso foi cobrado nesta prova. Houve ocorrência
de ações simultaneamente no passado (“vi”, “chegar” e “dizer”), enquanto outra
estava em desenvolvimento (estava comprando). A ação continuada do pretérito
imperfeito (estava) foi ampliada pelo uso do gerúndio (comprando). Note, assim,
que a alternativa (A) é a correta.
Na alternativa (B), o verbo “dera” marca ação que ocorreu antes de “disseram”.
Ações simultâneas são aquelas que ocorrem ao mesmo tempo. Por isso, há erro
nesta questão.
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Na alternativa (C), “acabará por entrar” não expressa um desejo, mas sim uma
possível consequência.
Na alternativa (D), perceba que o pretérito imperfeito do indicativo transmite
processo em desenvolvimento no passado, mas não como permanente.
Na alternativa (E), há fato possível e provável.
Gabarito: A
Questão 11 - SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas
Se o cronista tivesse preferido contar com suas próprias palavras o que a mulher
disse ao vendedor, a formulação que, em continuidade à frase ... quando vi chegar
uma mulher simples e pedir ao vendedor com voz descansada, atenderia
corretamente ao padrão culto escrito é:
(A) que desse uma folha que traria o retrato desse homem que briga lá fora.
(B) que lhe desse uma folha que trazia o retrato daquele homem que brigava lá
fora.
(C) que lhe dê uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora.
(D) que me dê uma folha que traz o retrato desse homem que brigaria lá fora.
(E) que: Dê-me uma folha que traz o retrato daquele homem que brigaria lá fora.
Comentário: Note que a fala da personagem (“uma mulher simples”) encontrase no presente do indicativo. Os verbos estão sendo usados nesse tempo para
retratar o que está em desenvolvimento naquele momento. Este é o chamado
discurso direto.
Porém, o pedido da questão faz com que a fala da personagem seja contada pelas
próprias palavras do narrador. Perceba que o que ele vai contar ocorreu no dia
anterior (Conheci ontem). Então aquilo que era presente para o personagem (a
mulher), para o narrador será passado, pois o fato ocorreu um dia antes.
Assim, no lugar do presente do indicativo (utilizado pelo personagem), o narrador
deve usar o pretérito imperfeito do indicativo, pois o emprego deste verbo marca
aquilo que se encontrava em desenvolvimento em determinado momento do
passado (ontem). Então a reconstrução correta é a da alternativa (B), com os
verbos “trazia” e “ brigava” no pretérito imperfeito do indicativo (marca certeza
no passado), e o verbo “desse” no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual marca
incerteza, pois foi feito um pedido que pode ser negado (“pedir ao vendedor” ...).
Gabarito: B
Questão 12 - TJ PE 2007 Técnico
Na frase “... a aceleração é uma escolha que fizemos.”, o verbo flexionado nos
mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima, está em:
(A) E quem disse que ...
(B) ... queremos mais velocidade.
(C) ... deixam as coisas mais rápidas.
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(D) ... cujos sintomas seriam a alta ansiedade ...
(E) Os primeiros modelos se moviam a vinte centímetros ...
Comentário: O verbo “fizemos” encontra-se no tempo pretérito perfeito do
indicativo.
A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “disse” está também no pretérito
perfeito do indicativo.
Vejamos os tempos e modos de cada verbo das alternativas: “queremos”
(presente do indicativo); “deixam” (presente do indicativo); “seriam” (futuro do
pretérito do indicativo); “moviam” (pretérito imperfeito do indicativo).
Gabarito: A
Questão 13 - TRT 20ª R 2002 Analista
A queda foi maior do que os especialistas haviam projetado no início da década.
O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica, no contexto,
(A) uma incerteza em relação a um fato hipotético.
(B) um fato consumado dentro de um tempo determinado.
(C) a repetição de um fato até o momento da fala.
(D) uma ação passada anterior a outra, também passada.
(E) uma ação que acontece habitualmente.
Comentário: Perceba que a alternativa (D) é a correta, pois a locução verbal
“haviam projetado” encontra-se no tempo pretérito mais-que-perfeito composto
do indicativo. Por isso, entende-se que esta locução verbal é o passado de outro
tempo passado, marcado pelo verbo “foi”.
Na alternativa (A), caberia qualquer tempo do modo subjuntivo.
Na alternativa (B), fala-se do tempo pretérito perfeito do indicativo.
Na alternativa (C), fala-se do tempo pretérito perfeito composto (tenho estudado)
e da locução verbal “vir” + gerúndio (venho estudando).
Na alternativa (E), fala-se do tempo presente do indicativo.
Gabarito: D
Questão 14 - TRE TO 2011 Analista
Minha outra mulher teve uma educação rigorosa, mas mesmo assim mamãe nunca
entendeu por que eu escolhera justamente aquela, entre tantas meninas de uma
família distinta. O verbo grifado na frase acima pode ser substituído, sem que se
altere o sentido e a correção originais, e o modo verbal, por:
(A) escolheria.
(B) havia escolhido.
(C) houvera escolhido.
(D) escolhesse.
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(E) teria escolhido.
Comentário: Vimos que o verbo no tempo pretérito mais-que-perfeito simples é
pouco usado na linguagem cotidiana e muitas vezes preferimos usar este tempo
em sua forma composta. A estrutura da forma composta é “tinha ou havia +
particípio”. Assim, a alternativa (B) é a correta, pois “havia escolhido” é o pretérito
mais-que-perfeito composto do indicativo, por isso pode substituir o verbo
“escolhera”, o qual também se encontra no mesmo tempo verbal.
Gabarito: B
Questão 15 - TRT 2ª R 2008 técnico
Considere a flexão verbal em viviam -vivem -viverão. A mesma sequência está
corretamente reproduzida nas formas:
(A) queriam - querem - quiserão.
(B) davam - dão - dariam.
(C) exigiram - exigem - exigerão.
(D) punham - põem - porão.
(E) criam - criavam - criarão.
Comentário: A sequência dada no pedido da questão é a dos tempos pretérito
imperfeito do indicativo, presente do indicativo e futuro do presente do indicativo,
respectivamente. Na alternativa (A), “queriam” (pretérito imperfeito do
indicativo), “querem” (presente do indicativo) e “quererão” (futuro do presente do
indicativo). A forma “quiserão” não existe.
Na alternativa (B), “davam” (pretérito imperfeito do indicativo), “dão” (presente
do indicativo) e “dariam” (futuro do pretérito do indicativo).
Na alternativa (C), “exigiram” (pretérito perfeito do indicativo), “exigem”
(presente do indicativo) e “exigirão” (futuro do presente do indicativo). A forma
“exigerão” não existe.
A alternativa (D) é a correta, pois os verbos “punham”, “põem” e “porão” mantêm,
respectivamente, os mesmos tempos verbais que os mencionados no pedido da
questão.
Na alternativa (E), “criam” (presente do indicativo), “criavam” (pretérito
imperfeito do indicativo) e “criarão” (futuro do presente do indicativo).
Gabarito: D
Questão 16 - TRT 23ª R 2007 Técnico
Fragmento do texto: No cenário mais catastrófico do aquecimento global, traçado
pelo cientista inglês James Lovelock, a humanidade precisaria migrar para os polos
e para o alto das montanhas, onde a neve e o gelo remanescentes garantiriam um
clima mais frio no verão. Seria uma espécie de volta ao berço. Foi no clima rigoroso
da última glaciação na Europa, que só terminou 11.500 anos atrás, que o homem
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moderno desenvolveu os conceitos de família, de religião e de convivência social,
os alicerces da civilização atual.
... a humanidade precisaria migrar para os polos e para o alto das montanhas,
onde a neve e o gelo remanescentes garantiriam um clima mais frio no verão.
O emprego das formas verbais grifadas acima indica, considerando-se o contexto,
(A) hipótese passível de ser realizada no futuro.
(B) desejo de realização de um fato quase impossível.
(C) situação dificilmente alcançável, no cenário traçado.
(D) certeza da realização de uma ação, a depender de certa condição.
(E) dúvida real, com base em fatos históricos.
Tome nota: A palavra "polo" estava, na prova original, escrita com acento gráfico
(pólo). Porém, para nos habituarmos com a nova reforma ortográfica, retiramos
esse acento gráfico.
Comentário: O emprego do tempo futuro do pretérito do indicativo denota
hipótese. Observando-se o contexto, percebe-se que foi feita uma suposição de
acordo com o cenário idealizado pelo autor do texto, por isso cabe a este tempo
verbal a ideia de hipótese passível de ser realizada no futuro; pois é o que o autor
visualiza. Na alternativa (B), há erro, pois, como dito anteriormente, houve uma
suposição (uma catástrofe do aquecimento global). Disso foi gerada uma hipótese,
não cabendo a interpretação de um desejo.
Na alternativa (C), há erro, pois vimos que o futuro do pretérito indica uma
possibilidade de se realizar a ação na circunstância colocada pelo autor. Ao dizer
que é dificilmente alcançável, há choque com o argumento do texto.
Na alternativa (D), há erro, porque não houve certeza.
Na alternativa (E), há erro, pois não se desenvolveu ideia de dúvida real.
Gabarito: A
Questão 17 - TJ PE 2007 Técnico
Fragmento do texto: Tudo mudou quando Galileu provou, em 1610, que o
telescópio permitia enxergar mundos que, sem ele, permaneceriam desconhecidos
para sempre: a realidade material não se limitava ao imediatamente visível. Era
inegável – mesmo que alguns tenham se recusado a acreditar – que Galileu havia
descoberto quatro luas girando em torno de Júpiter, que jamais haviam sido vistas
antes.
Na estrutura “... que, sem ele, permaneceriam desconhecidos para sempre ...”, o
emprego da forma verbal grifada acima indica, no contexto,
(A) prolongamento de um fato que se realiza até o momento presente.
(B) admiração concreta por ter sido possível a realização de um fato.
(C) ideia aproximada a realizar-se num futuro próximo.
(D) possibilidade de realização de um fato, na dependência de uma condição.
(E) declaração real com limites imprecisos de tempo.
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Tome nota: A palavra "ideia" estava, na prova original, escrita com acento gráfico
(idéia). Porém, para nos habituarmos com a nova reforma ortográfica, retiramos
esse acento gráfico.
Comentário: Note a condição expressa em “sem ele”. Naturalmente teremos
como resultado uma hipótese. Isto é, se não existisse o telescópio, os vários
mundos permaneceriam desconhecidos para sempre. Isso seria possível, na
dependência da condição de não existirem os telescópios. Por isso a alternativa
(D) é a correta.
Na alternativa (A), há erro, pois o prolongamento de um fato que se realiza até o
momento presente é típico do pretérito perfeito composto (tenho feito exercícios).
Naturalmente essa situação não é encontrada no texto.
Na alternativa (B), há erro, pois não há uma admiração concreta evidenciada no
texto, nem este seria o motivo de se empregar o futuro do pretérito do indicativo.
Na alternativa (C), a expressão “a realizar-se num futuro próximo” denota
iminência da situação, quase certeza. Não é isso que o texto provoca.
Na alternativa (E), não há declaração real, há apenas uma hipótese.
Gabarito: D
Questão 18 - Metrô SP 2008 Técnico
Fragmento do texto: No Brasil a era ferroviária teve início em 1854 e, embora
houvesse pontos de vista contrários à construção de ferrovias, foram vencidos
pela visão de que a chegada das locomotivas transformaria vastas áreas atrasadas
em modernos centros de produção. As construções se concentraram no período
que vai até 1920, e na época a estrada de ferro mais importante era a Central do
Brasil, que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo e a Belo Horizonte.
Na estrutura “... foram vencidos pela visão de que a chegada das locomotivas
transformaria vastas áreas atrasadas em modernos centros de produção.”, o
emprego da forma verbal grifada acima assinala, no contexto,
(A) fato concreto.
(B) hipótese provável.
(C) dúvida real.
(D) condição básica.
(E) finalidade específica.
Comentário: Pelo que já vimos na teoria do emprego deste tempo verbal e nas
outras questões, fica claro que “transformaria” denota hipótese provável.
Gabarito: B
Questão 19 - TRT 8ª R 2010 - Analista
Rita
No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente,
na graça de seus cinco anos.
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Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os olhos de água, o
riso fino, engraçado, brusco...
Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo,
mas séria, com dignidade.
Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o
pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar –
sério, quieto, devagar.
Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe
ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena
cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração.
Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu pai, que nunca a
teve.
(Rubem Braga. 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro. Record, 1998,
p.200)
O emprego de um mesmo tempo e modo verbal em traria, brilhariam e ensinaria,
no penúltimo parágrafo do texto,
(A) indica que tais ações foram efetivamente realizadas enquanto a filha do autor
ainda vivia, isto é, antes da morte dela aos cinco anos de idade.
(B) denota o desejo do autor de ver tais ações realizadas no futuro, quando a filha
atingir a idade de cinco anos.
(C) enfatiza a tristeza do autor por não ter mais a guarda da criança, o que é
revelado apenas no último parágrafo do texto.
(D) sugere que o sonho nada mais é que a lembrança de ações recém realizadas
durante o estado de vigília do autor.
(E) antecipa a revelação feita no último parágrafo de que a filha do autor nunca
existiu, sendo tais ações apenas hipotéticas.
Comentário: A hipótese marcada pelas ações no futuro do pretérito do indicativo
é confirmada pela última frase, por meio da expressão “que nunca a teve”. Esta
expressão nos revela que a filha nunca existiu. Se ele a tivesse, naturalmente a
expressão “...traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer.
Eu lhe ensinaria a palavra cica...” teria o tempo verbal trocado para o futuro do
presente do indicativo “trarei cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilharão de
prazer e eu lhe ensinarei a palavra cica”; pois seria algo possível de execução. O
fato de a filha não existir enfatiza que há apenas hipótese, por isso o uso dos
verbos no futuro do pretérito do indicativo.
Gabarito: E
Questão 20 - TRF 1ªR 2011 – Técnico
Texto:
De dezembro de 1951 a abril de 1974, a aventura brasileira de Elizabeth
Bishop estendeu-se por 22 anos – alguns deles, os anos finais, vividos em Ouro
Preto, sobretudo após a morte de Lota de Macedo Soares, sua companheira, em
1967. A cidade não tomou conhecimento da grande escritora americana, cujo
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centenário de nascimento se comemorou dias atrás. Nós, os então jovens
escritores de Minas, também não. Hoje leitor apaixonado de tudo o que ela
escreveu, carrego a frustração retroativa de ter cruzado com Elizabeth em Ouro
Preto sem me dar conta da grandeza de quem ali estava, na sua Casa Mariana –
estupenda edificação por ela batizada em homenagem à poeta Marianne Moore,
sua amiga e mestra. Consolam-me as histórias que saltam de seus livros e, em
especial, da memória de seus (e meus) amigos Linda e José Alberto Nemer,
vinhetas que juntei na tentativa de iluminar ainda mais a personagem retratada
por Marta Goes na peça Um Porto
para Elizabeth. Algumas delas:
* Ela adorava aquela casa, construída entre 1698, dois anos após a
descoberta do ouro na região, e 1711, quando Ouro Preto foi elevada à condição
de vila. Comprou-a em 1965 e não teve outra na vida, a não ser o apartamentinho
de Boston onde morreria em 1979. Tinha, dizia, “o telhado mais lindo da cidade”,
cuja forma lhe sugeria “uma lagosta deitada de bruços”. Bem cuidada, a casa,
agora à venda, pertence aos Nemer desde 1982.
* “Gosto de Ouro Preto”, explicou Elizabeth ao poeta Robert Lowell,
“porque tudo lá foi feito ali mesmo, à mão, com pedra, ferro, cobre e madeira.
Tiveram que inventar muita coisa – e tudo está em perfeito estado há quase 300
anos”.
(Humberto Werneck. “Um porto na Montanha”. O Estado de S. Paulo.
Cidades/Metrópole. Domingo, 13 de fevereiro de 2011, C10)
No segundo parágrafo, a forma verbal que designa um evento posterior à época
em que a poeta viveu no Brasil é:
(A) adorava.
(B) foi elevada.
(C) Comprou-a.
(D) morreria.
(E) Tinha.
Comentário: Vimos na letra “e” do emprego do futuro do pretérito do indicativo
que este tempo verbal expressa processos posteriores ao momento passado a que
nos estamos referindo. Justamente isso foi pedido na questão.
Perceba que houve a ação de comprar determinada no passado (Comprou-a em
1965). O verbo “morreria”, no futuro do pretérito do indicativo, mostra que esta
situação ocorreu depois, isto é, um futuro no passado.
Gabarito: D
Questão 21 - TRT 16ª R 2009 técnico
Olhemos, agora, por exemplo...
O verbo flexionado de forma idêntica à do grifado acima está também grifado na
frase:
(A) Observamos sinais evidentes de que o clima no planeta deriva de um sistema
bastante desregulado.
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(B) Chegamos, sem dúvida, a uma situação crítica em relação às condições
climáticas no país.
(C) Vemos, no momento, situações extremas de seca ou de excesso de chuvas.
(D) Devemos ser solidários com os desabrigados pelas inundações.
(E) Façamos nossa parte, agindo como cidadãos conscientes da necessária
preservação das florestas.
Comentário: O verbo “olhemos” encontra-se “e”, que não é a vogal temática,
pois esse verbo no infinitivo mostra a vogal temática “a”: mostrar. Assim, esse
verbo estará no presente do subjuntivo ou no imperativo afirmativo, pois se
encontra na primeira pessoa do plural e sabemos que nesta pessoa as duas formas
são iguais e não possuem a vogal temática.
Apesar de ser apenas uma frase, percebemos em “olhemos” uma motivação à
realização de algo. Isso cabe ao imperativo.
Assim, o único verbo que se enquadra nisso é “façamos”. Note que seu infinitivo
é “fazer”. Sua vogal temática “e” também não aparece na construção “façamos”,
por isso podemos entender como imperativo, haja vista produzir o mesmo
emprego do verbo “olhemos”.
Veja que os outros verbos sublinhados estão no presente do indicativo, pois
conservam
a
vogal
temática
do
infinitivo
(observar.“observamos”,
chegar.“chegamos”, ver.“vemos”, dever.“devemos”). Por tudo isso, a
alternativa correta é a (E).
Gabarito: E
Questão 22 - TRT 18ª R 2008 técnico
Pode ser assim e seria ótimo.
... mesmo que não se possa traçar uma correlação direta e linear entre uma coisa
e outra.
Considere as formas verbais grifadas acima. A correlação existente entre elas está
corretamente reproduzida no par:
(A) fala - falava
(B) escrevia - escreveria
(C) está - esteve
(D) denota - denotaria
(E) traz - traga
Comentário: Os verbos “Pode” e “possa” estão respectivamente nos tempos
presente do indicativo e presente do subjuntivo. Note que os verbos “possa” e
“traga” admitem o advérbio “talvez”. Isso marca a identificação do presente do
subjuntivo. Como os verbos “pode” e “traz” estão no presente do indicativo, a
alternativa correta é a (E).
Veja os outros: “fala” (presente do indicativo), “falava” (pretérito imperfeito do
indicativo); “escrevia” (pretérito imperfeito do indicativo), “escreveria” (futuro do
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pretérito do indicativo); “está” (presente do indicativo), esteve (pretérito perfeito
do indicativo); denota (presente do indicativo), “denotaria” (futuro do pretérito do
indicativo).
Gabarito: E
Questão 23 - TRE TO 2011 Técnico
Na frase “A intenção é a de que o filme contribua para a educação ...”, o verbo
flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está
em:
(A) ... e, agora, busca-se patrocínio.
(B) A Agência Nacional de Cinema (Ancine) aprovou o projeto ...
(C) ... o longa-metragem apresentará cenas de flagrantes de tráfico ...
(D) ... que queiram se aprofundar no tema.
(E) ... e, por isso, será oferecido para estabelecimentos de ensino.
Comentário: Note que o verbo “contribua” admite o advérbio “talvez” (talvez
contribua). Assim, este verbo está no presente do subjuntivo. O mesmo ocorre
com o verbo “queira” (talvez queira). Assim, a alternativa correta é a (D). Veja os
outros tempos: “busca” (presente do indicativo), “aprovou” (pretérito perfeito do
indicativo), “apresentará” e “será” estão no futuro do presente do indicativo.
Gabarito: D
Questão 24 - TRT 24ª R 2011 Técnico
Prova: TRT 24ª R 2011 Técnico
...hoje, talvez não sejamos intrinsecamente mais belos do que outras gerações...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado
acima está também grifado na frase:
(A) Na sociedade moderna sempre haverá expectativa de que nos considerem
atraentes.
(B) Vestida de modo atraente, ela tentava despertar mais admiração naquele
encontro.
(C) Todos imaginavam que estivessem devidamente preparados para a reunião
festiva.
(D) O ideal de beleza se altera no decorrer das épocas, fato atestado em muitas
obras de arte.
(E) Para nos sentirmos bem, é necessário cultivar certas qualidades, como a
simpatia.
Comentário: Veja o advérbio “talvez” na frase. Isso já nos mostra que o verbo
está no presente do subjuntivo. O advérbio pode estar junto ao verbo
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“considerem” (talvez considerem). Pronto, a alternativa correta é a (A). Veja os
outros tempos: “tentava” (pretérito imperfeito do indicativo), “estivessem”
(pretérito imperfeito do subjuntivo), altera” (presente do indicativo), “sentirmos”
(infinitivo pessoal).
Gabarito: A
Questão 25 - TRE RN 2011 Técnico
É comum que, durante suas brincadeiras, as crianças se ...... para um universo
mágico e ...... a identidade de uma personagem admirada, ...... um super-herói
ou uma figura da realeza.
Preenche corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que está
em:
(A) transportem – assumam – seja
(B) transportam – assumiriam – sendo
(C) transportariam – assumiriam – seria
(D) transportam – assumem – seja
(E) transportem – assumem – seria
Comentário: Veja a ideia de suposição marcada pelo emprego da expressão “É
comum que”. Perceba que intuitivamente nós não conseguimos inserir outro
tempo verbal que não seja o presente do subjuntivo. Assim, a alternativa correta
é a (A).
Gabarito: A
Questão 26 - TRT 18ª R 2008 técnico
Fragmento do texto: São números que começam a preocupar a própria indústria
de produção de equipamentos nessas áreas. Divulgado o último relatório, as
principais produtoras criaram um sistema conjunto para aumentar a eficiência de
hardwares e softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia, talvez
a solar, em substituição ao tipo de corrente nos centros armazenadores de
informações e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada
de informações, imagens ou som.
... e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de
informações, imagens ou som.
O emprego da forma verbal denota, no contexto,
(A) fato concreto.
(B) suposição viável.
(C) dúvida real.
(D) comparação possível.
(E) finalidade de uma ação.
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Comentário: Note que o verbo “advirtam” encontra-se no presente do subjuntivo.
Este tempo verbal é empregado normalmente com sentido de dúvida,
possibilidade, incerteza. Perceba que na alternativa (A) fato concreto é
normalmente indicado com verbo no presente do indicativo ou no pretérito perfeito
do indicativo. A alternativa (B) é a correta, pois se subentende na expressão
suposição viável a ideia de dúvida, incerteza. Note que a alternativa (C), com a
expressão dúvida real, nada tem relação com este tempo verbal. Perceba que as
alternativas (D) e (E) não estão corretas, porque não há relação de comparação,
nem de finalidade no contexto.
Gabarito: B
Questão 27 - TRT 24ª R 2006 Técnico
Fragmento do texto: De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente, cerca de 100 espécies desaparecem todos os dias da face do
planeta, sendo o comércio ilegal uma de suas principais causas. Estima-se que,
no Brasil, esse tráfico seja responsável pela retirada de 38 milhões de animais por
ano, apesar de saber-se que a cada dez animais retirados da natureza, apenas um
sobrevive.
... esse tráfico seja responsável pela retirada de 38 milhões de animais por
ano...
O uso da forma verbal grifada na frase acima, considerando-se o contexto, indica
(A) uma realidade presente e concreta.
(B) uma hipótese provável.
(C) um fato desejado no presente.
(D) uma dúvida sem razão de ser.
(E) uma ação futura.
Comentário: O verbo no tempo presente do subjuntivo transmite possibilidade,
incerteza, dúvida. Corroborado pelo verbo “Estima-se”, “seja” marca uma hipótese
provável.
Na alternativa (A), uma realidade presente e concreta é transmitida pelo presente
do indicativo.
Na alternativa (C), fato é algo concretizado, realizado. Se é desejado, não é fato,
é suposição, hipótese.
Na alternativa (D), o contexto não mostra a irracionalidade da dúvida.
Na alternativa (E), uma ação futura é empregada pelo futuro do presente do
indicativo.
Gabarito: B
Questão 28 - TRE AC 2003 - Técnico
Fragmento de texto:
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A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais,
devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas
voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40%
maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar,
mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro
piore ainda mais em 2004.
O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004. (final do parágrafo)
O tempo e modo verbais em que se encontra a forma grifada acima indicam ação
(A) concreta, num tempo presente.
(B) futura, em relação a um tempo passado.
(C) real, dependendo de certa condição.
(D) provável, dentro de certo tempo.
(E) passado, em relação a um tempo futuro.
Comentário: O verbo “piore” encontra-se no tempo presente do subjuntivo e,
como vimos, este tempo é empregado para transmitir dúvida, possibilidade. Como
esse processo verbal tem limite no tempo “em 2004”, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
Questão 29 - MPE - SE 2010 Superior
Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se
levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava.
Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma
manivela, as outras formas verbais deverão ser, na ordem dada:
(A) seria - levantara - detera - cansara
(B) fosse - levantasse - deteria - cansara
(C) seria - levantasse - detesse - cansasse
(D) fora - levantara - detivesse - cansar
(E) seria - levantaria - deteria - cansasse
Comentário: Para “matar” a questão, observe que o verbo no pretérito imperfeito
do subjuntivo combina com o futuro do pretérito do indicativo. Como a reescrita
já possui verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (girasse), naturalmente os
verbos correlacionados a ele deverão estar no futuro do pretérito do indicativo.
Com isso, eliminam-se as quatro primeiras alternativas, restando a (E) como
correta.
Veja:
Se eu girasse uma manivela, o movimento seria multiplicado, pelo que o
helicóptero se levantaria e só se deteria quando o braço da gente cansasse.
Gabarito: E
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Questão 30 - TRT 24ª R 2006 Técnico
O verbo grifado em cada uma das alternativas, que está flexionado de maneira
idêntica à do verbo também grifado na frase acima, é:
(A) Estamos sempre dispostos a esclarecer suas dúvidas.
(B) Aqui nós nos propomos a trabalhar com responsabilidade e cortesia.
(C) Espere até sua senha ser apontada por um de nossos atendentes.
(D) Esperamos que você esteja satisfeito com nosso atendimento.
(E) Nosso atendimento personalizado busca o esclarecimento de possíveis
dúvidas.
Comentário: Note que o verbo “Saiba” encontra-se no imperativo afirmativo, pois
há uma solicitação feita diretamente a quem se dirige a mensagem.
Nas alternativas (A), (B) e (E), os verbos “Estamos”, “propomos” e “busca”
encontram-se no presente do indicativo.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “Espere” encontra-se também no modo
imperativo afirmativo, pelo mesmo motivo visto acima.
Na alternativa (D), o verbo “esteja” encontra-se no presente do subjuntivo.
Gabarito: C
Questão 31 - TRF 5ª R 2003 Analista
O emprego e a posição dos pronomes sublinhados estão adequados na frase:
(A) Se queres a paz, não se descuide: se prepara para a guerra.
(B) Se quiserdes a paz, não vos descuideis: preparai-vos para a guerra.
(C) Se quer a paz, não te descuide: te prepara para a guerra.
(D) Se quereis a paz, não se descuidem: preparai-se para a guerra.
(E) Se queremos a paz, não descuidemo-nos: nos preparemos para a guerra.
Comentário: A questão é basicamente resolvida tendo em vista a estrutura de
montagem do imperativo afirmativo e negativo.
Na alternativa (A), a base é a segunda pessoa do singular (“tu”), tendo em vista
a flexão “queres”. Assim, o verbo “descuidar” no imperativo negativo é “não te
descuides” e o imperativo afirmativo do verbo “preparar” é “prepara”. Veja a frase
corretamente escrita:
Se queres a paz, não te descuides: prepara-te para a guerra. A alternativa (B) é
a correta, pois a base é a segunda pessoa do plural (“vós”), tendo em vista a
flexão “quiserdes”. Assim, o verbo “descuidar” no imperativo negativo é “não vos
descuideis” e o imperativo afirmativo do verbo “preparar” é “preparai”. Esta frase
não precisa ser reescrita, pois já está correta.
Na alternativa (C), a base é a terceira pessoa do singular (“você”), tendo em vista
a flexão “quer”. Assim, o pronome correto é “se”, o verbo “descuidar” no
imperativo negativo está corretamente flexionado e o imperativo afirmativo do
verbo “preparar” é “prepare”. Veja a frase corretamente escrita:
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Se quer a paz, não se descuide: prepare-se para a guerra.
Na alternativa (D), a base é a segunda pessoa do plural (“vós”). O verbo “querer”
está flexionado erradamente, pois seu futuro do presente do indicativo é
“querereis”, mesmo assim este tempo não cabe neste contexto, o qual exige a
flexão no futuro do subjuntivo “quiserdes”. O verbo “descuidar” no imperativo
negativo deve se flexionar “descuideis”, e o imperativo afirmativo do verbo
“preparar” está corretamente conjugado e o erro está no pronome, que deve ser
“vos”. Veja a frase corretamente escrita:
Se quiserdes a paz, não vos descuideis: preparai-vos para a guerra.
Na alternativa (E), a base é a primeira pessoa do plural (“nós”). Os verbos estão
corretamente flexionados e o contexto admite o verbo “querer” no presente do
indicativo. O erro nesta alternativa é a colocação pronominal, a qual veremos mais
adiante em nossas aulas. Veja a frase corretamente escrita:
Se queremos a paz, não nos descuidemos: preparemo-nos para a guerra.
Gabarito: B
Questão 32 - TRT 18ª R 2008 - Analista
É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não
o decepcionarei.
(A) tu possas -confies -te
(B) Vossa Excelência podeis -confiei -vos
(C) tu possas -confia -te
(D) vós possais -confiem -vos
(E) Sua Senhoria podeis -confiai -vos
Comentário: Para melhor visualização da questão, vamos articular a frase com
os pronomes de segunda pessoa do singular (tu) e do plural (vós) e de terceira
pessoa do singular (você) e do plural (vocês). Não cabe neste contexto o pronome
“nós”. Veja também que o pronome de tratamento “Vossa Excelência” se encaixa
ao pronome de terceira pessoa do singular.
Tu:
É importante que tu possas contar com minha amizade; confia nela; que eu não
te decepcionarei.
Você:
É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela; que eu não
o decepcionarei.
Vossa Excelência:
É importante que Vossa Excelência possa contar com minha amizade; confie nela;
que eu não o decepcionarei.
Vós:
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É importante que vós possais contar com minha amizade; confiai nela; que eu não
vos decepcionarei.
Vocês:
É importante que vocês possam contar com minha amizade; confiem nela; que eu
não os decepcionarei.
Compare as flexões dos verbos no imperativo afirmativo e negativo com a
estrutura anteriormente colocada na teoria.
Gabarito: C
Questão 33 - SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas
... crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces.
Trocando a segunda pela terceira pessoa, a frase acima está em total
conformidade com o padrão culto escrito em:
(A) creia-me que é ainda mais obtuso do que parece.
(B) crede-me que é ainda mais obtuso do que parecei.
(C) crê-me que é ainda mais obtuso do que parece.
(D) creia-me que é ainda mais obtuso do que parecei.
(E) crede-me que és ainda mais obtuso do que parecei.
Comentário: Veja que o verbo “crê” está conjugado na segunda pessoa do
singular do imperativo afirmativo. Esta forma verbal é construída, retirando o “s”
da segunda pessoa do singular do presente do indicativo (tu crês). Para formarmos
a terceira pessoa deste imperativo, devemos copiar a terceira pessoa do presente
do subjuntivo (talvez eu creia). Assim, o verbo correto é “creia”. Para facilitar,
veja todas as pessoas do discurso no imperativo afirmativo: crê tu, creia você,
creiamos nós, crede vós, creiam vocês. Com isso, eliminamos as alternativas (B),
(C), (E).
Na frase do pedido da questão, os verbos “és” e “pareces” estão no presente do
indicativo e na segunda pessoa do singular. Como se deve passar para a terceira
pessoa do singular, suas formas serão “é” e “parece”, por isso a correta é a
alternativa (A).
Gabarito: A
Questão 34 - TRE RN 2011 Técnico – Apoio Especializado
Texto:
João e Maria
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
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Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês (...)
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido
Chico Buarque e Sivuca
I. Nos versos Agora eu era o herói e A gente agora já não tinha medo, o uso do
advérbio agora mostra-se inadequado, pois os verbos conjugados no pretérito
imperfeito designam fatos transcorridos no tempo passado.
II. Em Finja que agora eu era o seu brinquedo e Sim, me dê a mão, os verbos
grifados estão flexionados no mesmo modo.
III. Substituindo-se a expressão a gente pelo pronome nós nos versos A gente
agora já não tinha medo e Acho que a gente nem tinha nascido, a forma verbal
resultante, sem alterar o contexto, será teríamos.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
Comentário: Veja o comentário de cada frase. A frase I está errada, porque, na
música, “agora” é um advérbio de tempo, o qual marca um determinado momento
do passado. Este advérbio é usado normalmente com ideia de tempo presente,
porém houve esta mudança de valor justamente porque os verbos estão no
pretérito imperfeito do indicativo (“era”, “falava”, etc.).
A frase II está certa, porque os verbos “Finja” e “dê” estão no modo imperativo
afirmativo.
A frase III está errada porque a primeira pessoa do plural do verbo “tinha” é
“tínhamos” (pretérito imperfeito do indicativo). O verbo colocado na questão
(teríamos) está no futuro do pretérito do indicativo.
Gabarito: B
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Questão 35 - TRT 4ª R 2006 - Analista
O leitor que percorrer crônicas do velho Braga saberá que ele não precisaria
mesmo dizer nada além do que já disse.
Na frase acima, está correta a articulação entre os tempos verbais sublinhados,
assim como também estaria no caso da seguinte seqüência:
(A) percorrerá - terá sabido - precisasse - dissesse
(B) percorresse - saberá - precise - tenha dito
(C) percorresse - saberia - precisava - dissera
(D) percorreu - soubera - precisasse - disse
(E) percorrera - sabia - precise - dissesse
Comentário: Veja a combinação (futuro do subjuntivo: percorrer / futuro do
presente do indicativo: saberá). Isso já leva você a combinar o pretérito imperfeito
do subjuntivo (percorresse) com o futuro do pretérito do indicativo (saberia).
Assim, a alternativa (C) está de acordo com a combinação. Note que a ação de
“dizer” ocorre antes de “ele não precisar”. Se este verbo já está no passado, cabe
ao verbo “dizer” o tempo pretérito mais-que-perfeito: dissera. Assim, está correta
a alternativa (C).
Já resolvemos a questão. Se você quer ter certeza de que acertou, pode confirmar
pela eliminação das alternativas. Veja: Não há combinação entre “percorrerá” e
“terá sabido”, por isso se elimina a alternativa (A). O tempo pretérito imperfeito
do subjuntivo (“percorresse”) não combina com o futuro do presente do indicativo
(“saberá”). Com isso, elimina-se a alternativa (B).
Note que “saber” ocorre depois de o leitor “percorrer”, por isso “soubera” (pretérito
mais-que-perfeito do indicativo) não cabe neste contexto. Eliminase, com isso, a
alternativa (D).
Sabendo-se que o ato de “percorrer” ocorre antes de o leitor “saber”, cabe o tempo
pretérito-mais-que-perfeito do indicativo e naturalmente o verbo “sabia” fica no
pretérito imperfeito do indicativo. Porém essas ações no passado não admitem o
verbo “precise” no presente do subjuntivo. Por isso, deve-se eliminar também a
alternativa (E).
Gabarito: C
Questão 36 - TJ PE 2007 – Oficial de Justiça
O autor reconhece que ...... de forma diferente, mas isso ...... de quem ...... seu
interlocutor.
Haverá plena e adequada correlação entre tempos e modos verbais na frase acima
caso as lacunas sejam preenchidas, respectivamente, por:
(A) poderá vir a falar - teria dependido - fosse
(B) poderia falar - dependerá - fosse
(C) falava - dependia - venha a ser
(D) falava - dependeu - seja
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(E) poderia falar - dependeria - viesse a ser
Comentário: “Matando” a questão rapidamente, observe a correlação 2. Os
verbos “poderia”, “dependeria” e “viesse” fazem a combinação ideal. Assim, a
alternativa (E) é a correta. Mas, se você não “pescou” ainda, vamos observar as
outras alternativas.
Na alternativa (A), o verbo “poderá” está no futuro do presente do indicativo. Isso
elimina a possibilidade de os verbos “teria” e “fosse” estarem corretos.
Na alternativa (B), o verbo “poderia” está no futuro do pretérito do indicativo. Isso
elimina a possibilidade de o verbo “poderá” estar correto.
Na alternativa (C), os verbos “falava” e “dependia” estão no pretérito imperfeito
do indicativo e eles não se correlacionam com o presente do subjuntivo (venha).
Na alternativa (D), os verbos “falava” e “dependeu” não se correlacionam neste
contexto, mas o pior é inserir o verbo “seja” que está no presente do subjuntivo.
Gabarito: E
Questão 37 - SEFAZ SP 2010 – Agente Fiscal
Quem olha a evolução dessa perspectiva deixa passar a maior parte do que é
importante.
Alterando-se as formas verbais da frase acima, a correlação entre as novas formas
ainda estará em conformidade com o padrão culto escrito em:
(A) olharia - deixava passar - foi
(B) olhasse - deixaria passar - é
(C) olhe - deixava passar - seja
(D) olharia - deixou passar - fosse
(E) olhar - deixou passar - era
Comentário: A frase original possui os verbos “olha”, “deixa” e “é” no presente.
Eles expressam uma realidade, certeza. Na reconstrução pedida na questão, a
banca quis que o candidato observasse que haveria uma suposição. Essa
suposição poderia ser expressa por mais três tempos verbais: o presente do
subjuntivo, o futuro do subjuntivo e o pretérito imperfeito do subjuntivo.
Assim, observando-se as correlações básicas 1, 2 e 3; entendemos que a
suposição não deverá partir do futuro do pretérito (olharia), mas dos tempos
acima negritados. Por isso, eliminamos as alternativas (A) e (D).
Partindo-se da correlação 3, o presente do subjuntivo “olhe” deveria correlacionarse com o futuro do presente do indicativo (deixará). O verbo “deixava” faz com
que a alternativa (C) esteja errada.
Partindo-se da correlação 1, observamos que o futuro do subjuntivo “olhar”
necessita correlacionar-se com o futuro do presente do indicativo (deixará). O
verbo “deixou” também faz com que a alternativa (E) esteja errada.
Sobra a alternativa (B) como correta, partindo-se da correlação 2, pois o verbo
“olhasse”, no pretérito imperfeito do subjuntivo, faz com que o resultado seja o
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futuro do pretérito do indicativo (deixaria). A expressão “é importante” continua
expressando a certeza, a qual cabe no contexto.
Gabarito: B
Questão 38 - TRT 24ª R 2003 Analista
Está adequada a articulação entre os tempos verbais na frase:
(A) Caso venha a ser considerado nocivo à comunidade, o programa “Nheengatu”
deverá ter sido proibido pelas autoridades.
(B) A menos que fosse nocivo o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu”,
não há razões para que se o houvera proibido.
(C) Se o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” vier a se revelar nocivo,
só assim se pudesse cogitar de proibir sua transmissão.
(D) No caso de que o programa “Nheengatu” se caracterizasse por transmitir idéias
nocivas à comunidade, cabe cogitar sua proibição.
(E) A menos que o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” possa ser
considerado nocivo à comunidade, não há razões para que se venha a proibi-lo.
Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados
foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação
modo-temporal.
Na alternativa (A), perceba que “venha a ser considerado” projeta algo futuro, já
a locução “deverá ter sido proibido” transmite imprecisão sobre algo que
supostamente já ocorreu. Portanto há incoerência na articulação dos tempos e
modos verbais. Com base na correlação 3, o ideal seria: Caso venha a ser
considerado nocivo à comunidade, o programa “Nheengatu” deverá ser proibido
pelas autoridades.
Na alternativa (B), o verbo “fosse” nos leva a entender a correlação 2, devendo
haver combinação fosse/havia/houvesse proibido. A menos que fosse nocivo o
conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu”, não haveria razões para que se
o houvesse proibido.
Na alternativa (C), tomando por base a correlação 1, o ideal seria: Se o conteúdo
veiculado pelo programa “Nheengatu” vier a se revelar nocivo, só assim se poderá
cogitar de proibir sua transmissão.
Na alternativa (D), com base na correlação 2, o ideal seria: No caso de que o
programa “Nheengatu” se caracterizasse por transmitir ideias nocivas à
comunidade, caberia cogitar sua proibição.
Perceba que a alternativa (E) é a correta, tendo em vista que todos os verbos
transmitem uma noção futura, com verbos combinados no presente do indicativo
e do subjuntivo.
A menos que o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” possa ser
considerado nocivo à comunidade, não há razões para que se venha a proibi-lo.
Gabarito: E
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Questão 39 - TRT 24ª R 2003 Analista
Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase:
(A) Se Cabral tivesse gritado alguma coisa quando houvesse de avistar o monte
Pascoal, certamente não foi “terra ã vishta”.
(B) Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas tornava-se comum e
traços de um passavam a impregnar o outro.
(C) À mistura dessas influências tinham vindo se somar as imigrações, que
gerassem diferentes sotaques.
(D) Mas o grande momento de constituição de uma “língua brasileira” passou a
estar sendo o século XVIII, quando se explorara ouro em Minas Gerais.
(E) A língua começou a uniformizar e a ficar exportando traços comuns para o
Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração de ouro teve de estar
criando.
Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados
foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação
modo-temporal.
Na alternativa (A), tomando por base a correlação 2, note que os verbos “tivesse”
e “houvesse” (no pretérito imperfeito do subjuntivo) fazem com que o verbo “foi”
flexione-se no futuro do pretérito do indicativo (seria). Veja: Se Cabral tivesse
gritado alguma coisa quando houvesse de avistar o monte Pascoal, certamente
não seria “terra ã vishta”.
A alternativa (B) é a correta, pois os verbos estão no pretérito imperfeito do
indicativo, marcando processos continuados no passado. Na ausência da educação
formal, a mistura de idiomas tornava-se comum e traços de um passavam a
impregnar o outro.
Na alternativa (C), há necessidade de uma combinação de processos verbais
continuados no passado, por isso os verbos devem ficar no pretérito imperfeito do
indicativo. À mistura dessas influências tinham vindo se somar as imigrações, que
geravam diferentes sotaques.
Na alternativa (D), a locução “passou a estar sendo” é um vício de linguagem,
chamada de gerundismo, pois é uma construção extensa e desnecessária tendo
em vista que a língua possui construções menores e mais eficientes para marcar
o tempo, como por exemplo: “passou a ser”. Veja que o momento em que isso é
explorado é o século XVIII e esta ação durou no tempo passado, cabendo,
portanto, o pretérito imperfeito do indicativo “explorava” e não o pretérito maisque-perfeito do indicativo. Veja: Mas o grande momento de constituição de uma
“língua brasileira” passou a ser o século XVIII, quando se explorava ouro em Minas
Gerais.
Na alternativa (E), novamente o vício de linguagem gerundismo foi explorado. Não
há necessidade dos gerúndios “exportando” e “criando”, antecipados de verbos no
infinitivo. A locução verbal “começou a uniformizar” está paralela ao verbo
“exportar”, então o correto é “começou a uniformizar e a exportar”. Para evitar o
gerundismo da outra locução verbal, basta retirar o verbo “estar” e mudar a forma
nominal gerúndio para infinitivo do último verbo: “teve de criar”. Veja:
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A língua começou a uniformizar e a exportar traços comuns para o Brasil inteiro
pelas rotas comerciais que a exploração de ouro teve de criar.
Gabarito: B
Questão 40 - TRT 19ª R 2008 Analista
Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase:
(A) Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele impusera, já não
podia ser considerado um hipócrita.
(B) Os moralizadores sempre haveriam de desrespeitar os valores morais que eles
imporão aos outros.
(C) A pior barbárie terá sido aquela em que o rigor dos hipócritas servisse de
controle dos demais cidadãos.
(D) Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral, caracterizava-se um
ato típico do moralizador.
(E) Não é justo que os hipócritas sempre venham a impor padrões morais que eles
próprios não respeitam.
Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados
foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação
modo-temporal.
Na alternativa (A), a locução verbal “vier a respeitar” encontra-se no futuro do
subjuntivo, isso faz com que a locução verbal “podia ser considerado” fique no
futuro do presente do indicativo (poderá ser considerado), conforme a correlação
1. O verbo “impusera” encontra-se no pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
Esse tempo verbal é utilizado em contraste a outro verbo também no passado,
algo que não ocorreu neste excerto. O verbo “impor” poderia ser flexionado no
presente ou no passado. Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele
impôs/impõe, já não poderá ser considerado um hipócrita.
Na alternativa (B), a combinação correta neste caso é a seguinte: os dois verbos
no futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo. Os
moralizadores sempre haverão (haveriam) de desrespeitar os valores morais que
eles imporão (imporiam) aos outros.
Na alternativa (C), a melhor combinação seria pretérito imperfeito do subjuntivo
(servisse) com o futuro do pretérito do indicativo (teria sido), conforme a
correlação 2. A pior barbárie teria sido aquela em que o rigor dos hipócritas
servisse de controle dos demais cidadãos.
Na alternativa (D), o verbo “haja” transmite ideia de possibilidade no presente do
subjuntivo. Se há possibilidade, então também se entende uma ideia futura.
Assim, não combina com este tempo verbal o pretérito imperfeito do indicativo,
mas o futuro do presente ou até o presente do indicativo, conforme se nota na
correlação 3. Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral,
caracterizarse-á (caracteriza-se) um ato típico do moralizador.
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A alternativa (E) é a correta, pois os verbos estão no presente do indicativo e do
subjuntivo, os quais combinam coerentemente. Não é justo que os hipócritas
sempre venham a impor padrões morais que eles próprios não respeitam.
Gabarito: E
Questão 41 - TRT 18ª R 2008 Analista
Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:
(A) Ainda recentemente, não se poderia imaginar que uma viagem de ônibus
venha a ser tão atribulada.
(B) A cada vez que se colocar um filme no ônibus, a expectativa seria a de que
todos passam a ouvir tiros e gritos.
(C) Os que usam fone de ouvido talvez não imaginem que uma chiadeira irritante
fique a atormentar os ouvidos do vizinho.
(D) Quem não quiser conhecer os detalhes da vida doméstica de alguém, há de
tapar os ouvidos quando tocava o celular.
(E) Muita gente não distingue a versão eletrônica de uma sinfonia que tocasse no
celular da versão original que um Mozart tem criado.
Comentário: As frases já foram reescritas com correção. Os verbos em negrito
foram os corrigidos e os que estão apenas sublinhados marcam a base do
raciocínio e foram mantidos no tempo original. Note que não há somente uma
única forma de combinação. Abaixo segue a sugestão do professor, que é apenas
uma possibilidade. O que importa é a combinação entre os verbos.
Na alternativa (A), a locução verbal possui o verbo no futuro do pretérito do
indicativo, então o verbo da outra oração terá o verbo auxiliar no pretérito
imperfeito do subjuntivo, conforme correlação 2. Ainda recentemente, não se
poderia imaginar que uma viagem de ônibus viesse a ser tão atribulada.
Na alternativa (B), perceba que o verbo “colocar” encontra-se no futuro do
subjuntivo, naturalmente os verbos das outras orações deverão também ficar no
futuro ou até mesmo no presente do subjuntivo, pois este também transmite a
possibilidade de execução, como o futuro do indicativo, conforme correlação 1.
A cada vez que se colocar um filme no ônibus, a expectativa será a de que todos
passem a ouvir tiros e gritos.
A alternativa (C) é a correta, pois os verbos se encontram no presente do
indicativo (usam) e no presente do subjuntivo (imaginem e fique). Os que usam
fone de ouvido talvez não imaginem que uma chiadeira irritante fique a atormentar
os ouvidos do vizinho.
Na alternativa (D), o verbo auxiliar “quiser” encontra-se no futuro do subjuntivo,
assim os verbos das outras orações também ficarão no futuro do presente do
indicativo (haverá) e futuro do subjuntivo (tocar). Note que às vezes o verbo no
presente do subjuntivo ou do indicativo pode ter valor de futuro, mas isso vai
depender sempre do contexto. Por exemplo, o verbo “haverá” poderia também
ser “há”, conforme visto na correlação 1. Quem não quiser conhecer os detalhes
da vida doméstica de alguém, haverá de tapar os ouvidos quando tocar o celular.
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Na alternativa (E), perceba que os processos verbais “distinguir” e “tocar” fazem
parte do presente, o que ocorre hoje em dia. Já quanto ao tempo marcado pela
criação da versão original de Mozart, sabemos que é o passado. Assim, o verbo
“tocasse” tem que ser transposto para o presente do indicativo (toca) e “tem
criado” deve ser transposto para o pretérito perfeito do indicativo, pois foi ação
perfeitamente acabada.
Muita gente não distingue a versão eletrônica de uma sinfonia que toca no celular
da versão original que um Mozart criou.
Gabarito: C
Questão 42 - TRT 2ª R 2008 Analista
Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) O autor nunca teria suspeitado que seu amigo viesse a se revelar um poeta
extremamente expressivo.
(B) Embora anime seu amigo, o autor não revelara plena convicção de que um
juiz podia ser um grande poeta.
(C) O autor logo recebera em casa o último livro de poemas que seu amigo lhe
prometeu enviar.
(D) Naqueles poemas não se notava qualquer traço bacharelesco que viria a toldar
o estilo preciso e depurado dos versos.
(E) Ainda que busque entrever algum excesso de formalismo nos poemas do
amigo, o autor não os tinha encontrado.
Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados
foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação
modo-temporal.
A alternativa (A) é a correta, pois o futuro do pretérito em “teria suspeitado” gera
a locução verbal “viesse a se revelar”, conforme a correlação 2.
O autor nunca teria suspeitado que seu amigo viesse a se revelar um poeta
extremamente expressivo.
Na alternativa (B), o verbo no pretérito mais-que-perfeito é empregado quando
há dois processos no passado e o autor quer mostrar que um deles ocorreu ainda
antes do outro no passado. Ao vermos o verbo “revelara”, ele não ocorreu antes
que “podia ser”. Assim, o mais-que-perfeito deveria ser substituído, por exemplo,
por “revelou” (pretérito perfeito do indicativo). Note que não houve plena
convicção sobre o juiz, por isso o tempo verbal para a última locução verbal deve
transmitir hipótese, o que normalmente é feito com o tempo futuro do pretérito
do indicativo (poderia), mas que não é errado utilizar-se o pretérito imperfeito do
indicativo (podia) com esse valor.
Embora anime seu amigo, o autor não revelou plena convicção de que um juiz
podia ser um grande poeta.
Na alternativa (C), note que primeiro o amigo “prometera”, depois o autor
“recebeu”. O uso combinado do pretérito perfeito com o mais-que-perfeito na
questão estava trocado. Por isso houve erro.
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O autor logo recebeu em casa o último livro de poemas que seu amigo lhe
prometera enviar.
Na alternativa (D), perceba que a combinação neste caso é a mudança apenas no
modo, preservando-se o tempo. Veja:
O verbo “notava” no pretérito imperfeito do indicativo leva a locução verbal ao
pretérito imperfeito do subjuntivo (viesse a toldar).
Se fosse no presente do indicativo levaria ao presente do subjuntivo (não se nota
qualquer traço bacharelesco que venha a toldar...).
Se fosse no futuro do presente do indicativo, teríamos (não se notará qualquer
traço bacharelesco que vier a toldar...)
Naqueles poemas não se notava qualquer traço bacharelesco que viesse a toldar
o estilo preciso e depurado dos versos.
Na alternativa (E), o contexto pede ações no passado. Assim, haverá a combinação
do pretérito imperfeito do subjuntivo (buscasse) com o pretérito imperfeito do
indicativo (tinha) ou com o futuro do pretérito do indicativo (teria), conforme
correlação 2.
Ainda que buscasse entrever algum excesso de formalismo nos poemas do amigo,
o autor não os tinha encontrado.
Gabarito: A
Questão 43 - CEAL 2008 Advogado
Os tempos e os modos verbais apresentam-se adequadamente articulados na
frase:
(A) Fôssemos todos atores, o culto das aparências será a chave que nos libertasse
do nosso destino.
(B) Os atores sempre nos enganarão, a cada vez que encarnarem os personagens
de que costumam se fantasiar.
(C) Enquanto o culto das aparências for a chave do sucesso, estaríamos todos
preocupados com o papel que desempenhemos.
(D) Desde idos tempos os atores gozariam de uma admiração que só não será
maior por conta da desconfiança que temos de todo fingimento.
(E) O autor estaria convencido de que nosso vizinho seja capaz de fingir tão bem
quanto um ator, quando tivesse desfilado com um carro que não é seu.
Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados
foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação
modo-temporal.
Na alternativa (A), o verbo “Fôssemos”, no pretérito imperfeito do subjuntivo, leva
os verbos “seria” e “libertaria” ao futuro do pretérito do indicativo, conforme
correlação 2.
Fôssemos todos atores, o culto das aparências seria a chave que nos libertaria do
nosso destino.
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A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “enganarão”, no futuro do presente do
indicativo, levou o próximo verbo ao futuro do subjuntivo (encarnarem), conforme
correlação 1. O verbo “costumam” encontra-se no presente do indicativo, pois este
pode combinar com o futuro, haja vista estar numa oração adjetiva que caracteriza
o ser em sua rotina, regularidade, apresentado pelo verbo “costumam”. Por isso
é a correta.
Os atores sempre nos enganarão, a cada vez que encarnarem os personagens de
que costumam se fantasiar.
Na alternativa (C), naturalmente o verbo que se encontra no futuro do subjuntivo
levará o próximo para o futuro do presente do indicativo, conforme correlação 1.
Enquanto o culto das aparências for a chave do sucesso, estaremos todos
preocupados com o papel que desempenhemos.
Na alternativa (D), foi mostrado um tempo passado em que a ação se prolonga
no tempo, por isso o ideal seria o pretérito imperfeito do indicativo (gozavam).
Assim, a admiração torna-se uma hipótese, por isso o verbo “seria” no futuro do
pretérito do indicativo. O verbo “temos” no presente, contextualmente, não
incorre em erro gramatical, pois pode-se ainda ter a desconfiança de todo
fingimento. Desde idos tempos os atores gozavam de uma admiração que só não
seria maior por conta da desconfiança que temos de todo fingimento.
Na alternativa (E), perceba que se começa a frase com uma suposição, hipótese.
Assim, a locução verbal “estaria convencido” combina com o futuro do pretérito
“seria”. Da mesma forma, a locução verbal “tivesse desfilado” combina com
“fosse”, todos no pretérito imperfeito do subjuntivo, conforme a correlação 2.
O autor estaria convencido de que nosso vizinho seria capaz de fingir tão bem
quanto um ator, quando tivesse desfilado com um carro que não fosse seu.
Gabarito: B
Questão 44 - TCM - CE 2010 Superior
Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) Fossem todos os funcionários públicos grandes escritores, estará comprovada
a tese de que a rotina acabe por levar ao ato criativo.
(B) Sugere-se no texto que, mesmo quando um funcionário não é exemplar em
sua função, pode ainda assim ser um grande ficcionista ou poeta.
(C) Se Machado de Assis e outros não tivessem sido bons funcionários e geniais
escritores, debilita-se a tese defendida nessa crônica.
(D) Poetas e ficcionistas, quando eram atingidos pela rotina das antigas
repartições, haviam-se disposto a cultivar seus respectivos gêneros.
(E) Ao escreverem boas páginas de literatura, os funcionários criavam laços de
cumplicidade com os leitores que venham a cativar.
Comentário: O verbo base será apenas sublinhado, enquanto os que forem
mudados serão também negritados.
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Na alternativa (A), note a necessidade da correlação 2 entre os dois primeiros
verbos. Porém, há de se notar que a “tese” é caracterizada por uma oração que
deve transmitir verdade atual (a rotina acaba por levar ao ato criativo). Fossem
todos os funcionários públicos grandes escritores, estaria comprovada a tese de
que a rotina acaba por levar ao ato criativo.
A alternativa (B) é a correta, pois se mantêm os verbos no presente do indicativo,
marcando atualidade. Sugere-se no texto que, mesmo quando um funcionário não
é exemplar em sua função, pode ainda assim ser um grande ficcionista ou poeta.
Na alternativa (C), observando-se a correlação 2, perceberíamos o erro, assim:
Se Machado de Assis e outros não tivessem sido bons funcionários e geniais
escritores, debilitar-se-ia a tese defendida nessa crônica.
Na alternativa (D), a locução verbal “haviam disposto” está, na realidade, no
tempo pretérito mais-que-perfeito composto, o qual deve marcar o passado do
passado. Pelo contexto, vimos que o processo verbal de “dispor-se a cultivar”
ocorreu depois do processo verbal “eram atingidos”. Assim, o ideal é permanecer
os verbos no pretérito imperfeito do indicativo. Poetas e ficcionistas, quando eram
atingidos pela rotina das antigas repartições, dispunham-se a cultivar seus
respectivos gêneros.
Na alternativa (E), cabe a correlação 1. Veja: Ao escreverem boas páginas de
literatura, os funcionários criarão laços de cumplicidade com os leitores que
venham a cativar.
Gabarito: B
Questão 45 - MPE - SE 2010 Superior
Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) As grandes paixões nos moverão, assim, para muito perto do desequilíbrio,
quando já não o fossem, em sua fúria.
(B) Experimentáramos a certeza de que aquela grande e única alegria não pudesse
compensar as muitas tristezas que sobrevieram.
(C) Se desclassificados, tornar-nos-emos alvo da galhofa dos argentinos, e só nos
resta esperar que também eles não se classificarão.
(D) Os que nunca vierem a sentir o peso trágico de uma derrota também não
seriam capazes de ter experimentado o júbilo de uma vitória.
(E) Quem se exalta com um simples jogo de futebol habilita-se, também, a vir a
se exaltar com outros prazeres simples da vida.
Comentário: O verbo base será apenas sublinhado, enquanto os que forem
mudados serão também negritados.
Na alternativa (A), o verbo “moverão” está no futuro do presente do indicativo, o
que força o verbo “forem” para o futuro do subjuntivo, conforme a correlação 1.
As grandes paixões nos moverão, assim, para muito perto do desequilíbrio,
quando já não o forem, em sua fúria.
Na alternativa (B), o verbo “Experimentáramos” não combina com os outros
tempos verbais, pois essa ação não ocorreu antes das outras no passado, por isso
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não cabe o pretérito mais-que-perfeito do indicativo. O ideal é a substituição pelo
presente ou pretérito perfeito do indicativo: Experimentamos. Com isso, a locução
verbal necessita de um verbo auxiliar no pretérito imperfeito do indicativo (podia),
pois a ideia aí expressa transmite algo não pontual, mas duradouro, típico desse
tempo verbal. Note que a pontualidade no tempo ocorre com o verbo
“sobrevieram”, corretamente empregado no pretérito perfeito do indicativo.
Experimentamos a certeza de que aquela grande e única alegria não podia
compensar as muitas tristezas que sobrevieram.
Na alternativa (C), os verbos “tornar-nos-emos” e “classificarão”, no futuro do
presente do indicativo, levam o verbo “resta” também para o mesmo tempo:
restarão. Se desclassificados, tornar-nos-emos alvo da galhofa dos argentinos, e
só nos restará esperar que também eles não se classificarão.
Na alternativa (D), a locução verbal no futuro do subjuntivo “vierem a sentir” leva
o próximo verbo para o futuro do presente do indicativo: serão. Os que nunca
vierem a sentir o peso trágico de uma derrota também não serão capazes de ter
experimentado o júbilo de uma vitória.
A alternativa (E) é a correta, pois os verbos no presente do indicativo “exalta” e
“habilita” combinam com o infinitivo “vir”. Quem se exalta com um simples jogo
de futebol habilita-se, também, a vir a se exaltar com outros prazeres simples da
vida.
Gabarito: E
Questão 46 - TRT 4ª R 2006 - Analista
Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) E teria determinado que ela tivesse reinado sobre a sua criação, uma vez que
fosse sua obra mais bem acabada.
(B) E acabou determinando que ela haveria de reinar sobre a sua criação, visto
que era a sua obra mais bem acabada.
(C) E determinara que ela houvesse de reinar sobre a sua criação, pois haverá de
ter sido sua obra mais bem acabada.
(D) E foi determinando que ela estivesse reinando sobre a sua criação, sendo sua
obra mais bem acabada.
(E) E tinha determinado que ela reinara sobre a sua criação, dado que estivesse
sendo sua obra mais bem acabada.
Gabarito: B
Questão 47 - TRF 5ª R 2008 Analista
Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) Nem bem o autor acabou de ler o texto daquele blog e encontrara nele idéias
que se assemelhassem às suas.
(B) Se todos fossem otimistas de coração, não haverá razão para que se lamente
o pessimismo que se aloje na consciência.
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(C) Por mais que o autor insistiu em sua tese, eu não deixava de manter a clássica
divisão entre pessimistas e otimistas.
(D) Se o marido continuasse a insistir em ameaçar a esposa que julgasse traí-lo,
certamente os policiais terão tomado enérgicas providências.
(E) Uma vez transmitida a notícia de que o presidente do pequeno país asiático
sofrera um atentado, houve grandes e indignados protestos.
Gabarito: E
Questão 48 - TJ PE 2007 Analista
Está inteiramente correta a articulação entre os tempos e modos verbais da frase:
(A) A pesquisa de Johnson analisou um fenômeno que constituísse uma verdadeira
obsessão que caracterize o homem moderno: o fascínio pela TV.
(B) Caso fiquemos muito tempo no zapping, estaríamos demonstrando certa
agitação íntima que caracterizasse nosso estado de insatisfação.
(C) Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de
TV fosse o responsável pela nossa predisposição a que cometêramos atos
violentos.
(D) Mesmo que não apresente grandes novidades em relação a pesquisas já
realizadas, a de Johnson dá corpo à tese de que a exposição contínua à tela de TV
torna-nos mais violentos.
(E) Se de fato viéssemos a nos contentar com o que somos, as inúmeras janelas
abertas pela TV não terão a mesma força de atração que as pesquisas
demonstrassem.
Gabarito: D
Questão 49 - TCM CE 2010 Analista
Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) Fossem todos os funcionários públicos grandes escritores, estará comprovada
a tese de que a rotina acabe por levar ao ato criativo.
(B) Sugere-se no texto que, mesmo quando um funcionário não é exemplar em
sua função, pode ainda assim ser um grande ficcionista ou poeta.
(C) Se Machado de Assis e outros não tivessem sido bons funcionários e geniais
escritores, debilita-se a tese defendida nessa crônica.
(D) Poetas e ficcionistas, quando eram atingidos pela rotina das antigas
repartições, haviam-se disposto a cultivar seus respectivos gêneros.
(E) Ao escreverem boas páginas de literatura, os funcionários criavam laços de
cumplicidade com os leitores que venham a cativar.
Gabarito: B
Questão 50 - TRT 24ª R 2011 Analista
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Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
(A) As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as
seguisse do que a da sociedade na qual fossem observadas.
(B) As leis de perfeição tinham por objeto mais a bondade dos homens que as
seguir do que a da sociedade na qual serão observadas.
(C) As leis de perfeição terão por objeto mais a bondade dos homens que as
tivessem seguido do que a da sociedade na qual terão sido observadas.
(D) As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as siga
do que a da sociedade na qual têm sido observadas.
(E) As leis de perfeição terão tido por objeto mais a bondade do homem que viesse
a segui-las do que a da sociedade na qual fossem observadas.
Gabarito: A
10. Considerações Finais
Caros alunos! Espero que tenham gostado de nossa aula inaugural e que juntos
possamos terminar essa jornada! Será dessa maneira que conduziremos nossas
aulas, muita teoria, muitos esquemas e várias questões.
É isso ae pessoal !
Por hoje é só. Pratique bastante para que possamos gabaritar este assunto nas
provas, pois como já mencionei não é nenhum bicho de sete cabeças. Espero você
na próxima aula para massacrar o bicho papão da Língua Portuguesa para
concursos.
Um abraço Professor Diegho Cajaraville. Qualquer dúvida é só enviar um e-mail
para [email protected], que estarei à sua disposição para
tirar as dúvidas.
Vamos com tudo, futuros servidores do INSS !!!
11.
Resumo da Aula
VERBO
Chegou a hora da verdade ! Esta aula na minha concepção é uma das mais
importantes, além de ser uma matéria que vem caindo continuamente nos
concursos. Então estude com muito afinco, pois o bom entendimento dela lhe trará
bons resultados nas provas.
Este tópico é característico da banca Fundação Carlos Chagas e, numa prova de
Língua Portuguesa de 20 questões (quantidade média de questões desta banca),
encontramos duas ou três questões que envolvem este tema. A FCC cobra
praticamente de quatro formas o assunto “verbo”:
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a) o reconhecimento dos tempos e modos verbais;
b) o emprego desses tempos e modos verbais;
c) a flexão (saber conjugar os verbos) e
d) a articulação de tempo e modo verbal.
Do ponto de vista semântico, o verbo normalmente indica ação ou um processo,
mas pode indicar estado, mudança de estado ou fenômeno natural. Pode indicar
também noção de existência, volição (desejo), necessidade etc.
Do ponto de vista morfológico, o verbo varia em modo, tempo, número e
pessoa. As quatro flexões combinadas formam o que chamamos de conjugação
verbal, ou seja, para atender às necessidades dos falantes, o verbo muda de
forma à medida que variamos a ideia de modo, tempo, número e pessoa.
Do ponto de vista sintático, o verbo tem um papel importantíssimo dentro da
frase; sem ele (explícito ou implícito) não há orações na língua portuguesa, pois
o verbo é o núcleo do predicado. O único caso em que o verbo não é o núcleo do
predicado, segundo a gramática tradicional, é quando há predicado nominal, mas
mesmo assim ele está presente
Para entedermos as definições, vamos ao quadro:
Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa diferente.
Os verbos em destaque:
1) indicam uma ideia de ação e percepção ( sensação ou experimentação)
2) variaram em modo, tempo, número, pessoa “saindo” de sua forma nominal
(pensar e sentir),(R – desinência de infinitivo); ambos os verbos estão em primeira
pessoa do singular do presente do indicativo.
3) funcionam como núcleo do predicado verbal, núcleo das orações.
.
O verbo é uma palavra que termina em -ar(cantar), -er(beber), -ir(cair) e que
pode ser conjugada, normalmente por meio dos pronomes pessoais do caso reto:
Eu, Tu, Ele(1ª,2ª e 3ª do singular) e Nós, Vós, Eles (1ª,2ª,3ª do plural)
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Se você acha que identificar verbo é mole, não subestime a conjugação de
alguns verbos, asunto que cai muito em prova, principalmente nas provas da FCC.
11.1 Flexões dos Verbos
As flexões são: Modo, Tempo, Número e Pessoa
O que são Formas Nominais?
Muita gente se pergunta por que o infinitivo, o gerúndio e o particípio são
chamados de formas nominais, se eles são verbos. Bom, o motivo disso é porque
muitas vezes se comportam como nomes (substantivo, advérbio e adjetivo). Veja:
 Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber, partir). Algumas vezes se
comporta como substantivo em construções do tipo “Amar é viver” (Amor é
vida);
“Estudar é bom” (Estudo é bom).
 Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando, sabendo, partindo).
Algumas vezes se comporta como advérbio em construções do tipo
“Amanhecendo, vou a sua casa” (valor adverbial de tempo: quando
amanhecer);
“Estudando, passarei no concurso” (valor adverbial de condição: se
estudar).
 Particípio: (normalmente termina em “ado” ou “ido”: cantado, sabido,
partido). Algumas vezes ocupa valor de adjetivo, em construções do tipo:
“Ele é abençoado”; “Janaína foi demitida”.
11.2 É Importante Sabermos a Estrutura do Verbo?
Olha, entender a estrutura da palavra nos ajuda a saber seu sentido, sua flexão
etc. No caso dos verbos, entender a sua estrutura nos ajuda a entender a
conjugação, que fará diferença no sentido do verbo no texto. Então, vamos à
estrutura do verbo. (NÃO DECORE, procure apenas entender)
Estrutura das formas verbais:
Há três tipos de morfemas (partes da palavra) que participam da estrutura das
formas verbais: o radical, a vogal temática e as desinências.
 radical – é o morfema que concentra o significado essencial do verbo:
estud-ar
vend-er
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permit-ir
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am-ar
beb-er
cant-ar
escond-er
art-ir
proib-ir
 Vogal temática – é o morfema que permite a ligação entre o radical e as
desinências. Há três vogais temáticas:
-a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r
r
-e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e-
O verbo pôr e seus derivados (supor, depor, repor, compor, etc) pertencem à
segunda conjugação, pois sua vogal temática é –e–, obtida da forma portuguesa
arcaica poer, do latim poere.
-i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r
O conjunto formado pelo radical e pela vogal temática recebe o nome de tema.
Assim:
cantar
vender
(1ª conjugação)
( 2ª conjugação)
partir
(3ª conjugação)
 Desinências – são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as
flexões do verbo. Há desinências número-pessoais e desinências
modotemporais:
Cant-á-sse-mos
can -> radical
á-> vogal temática
sse -> Desinência modo-temporal
mos -> Desinência número-pessoal
Radical: É a base de sentido do verbo
Vogal temática: Indica a conjugação (1ª, 2ª, 3ª)
Desinência número-pessoal : Indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª) e número
(singular ou plural). É a base de sentido do verbo.
Desinência modo-temporal : Indica o modo (indicativo e subjuntivo) e o tempo
verbal (presente, passado, futuro).
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Essas desinências serão fundamentais para notarmos em que modos e tempos os
verbos estão e com isso sabermos empregá-los. Mais à frente em nossa aula,
faremos a conjugação do verbo e você terá discriminado cada morfema para
entender melhor o processo de conjugação. Como dissemos, sem decoreba.
11.3 Uma das Desinências Aponta o Modo Verbal. Mas o que é MODO
VERBAL?
Podemos entender os modos verbais como os divisores dos tempos verbais. Cada
modo possui tempos verbais peculiares. Os modos verbais são: o indicativo, o
subjuntivo e o imperativo. Entendê-los é importante para sabermos seu
emprego no texto. Veja:
 Indicativo: transmite certeza, convicção:
Ex: Eu estudo todos os dias.
 Subjuntivo: transmite dúvida, incerteza, possibilidade:
Ex: Talvez eu estude ainda hoje.
 Imperativo: transmite ordem, pedido, solicitação, conselho:
Ex: Estude, pois esta matéria é importante para a prova.
Então vejamos a flexão dos verbos em cada tempo e em seguida o emprego do
tempo verbal.
Para fins didáticos, vamos notar algumas letras com contornos diferentes para
chamar sua atenção quanto à estrutura do verbo. Isso é apenas para facilitar seu
entendimento da conjugação.
As letras marcadas em negrito são vogais temáticas, as sublinhadas são
desinências número-pessoais. O morfema entre a vogal temática e a desinência
número-pessoal é a desinência modo-temporal, marcada com itálico.
Estud
a
sse
(radical)
(vogal temática)
(desinência número-pessoal)
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s
(desinência modo-temporal)
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11.4 Os Tempos de Modo INDICATIVO
Agora, em cada modo verbal, vamos inserir os tempos. O trabalho será o seguinte:
cada tempo será explorado de forma a você simplesmente reconhecê-lo,
identificá-lo (isso é alvo da prova) e em seguida você conhecerá seu emprego
(também alvo de muitas provas).
Você vai ver várias questões de prova depois de cada tópico, com o subtítulo “Veja
como caiu nas provas da FCC”. Também vai perceber que em determinado
tempo verbal é rotina a banca cobrar o reconhecimento, noutro é cobrado o
emprego. Mas em alguns tempos verbais a banca não cobra nem o
reconhecimento, nem o emprego, por isso você não vai encontrar questões da
FCC em todos os tempos. Isso já nos vai mostrando a que tempo temos de dar
mais atenção no nosso estudo.
11.5 Classificação dos Verbos
A classificação dos verbos depende de suas características morfossintáticas.
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12. Questões sem Comentários
Questão 1 - Prova: TRF 2ª R 2007
- Analista
Ora, por mais que se queira eliminar a
liberdade do mundo humano, ela
teima
em
aparecer,
desafiando
constantemente
as
previsões
“científicas”. Considerada a frase
acima, em seu contexto, é correto
afirmar que a forma verbal desafiando
expressa noção de “tempo”.
Questão 2 - Prova: TRF 2ª R 2007
- Analista
Vencer tais limitações tem sido um
desafio constante lançado à espécie
humana. A frase acima, em seu
contexto, abona a seguinte assertiva:
Vencer constitui emprego do infinitivo
como substantivo, emprego também
exemplificado por “Recordar é viver”,
que equivale a “A recordação é vida”.
(A) ... explicava ela ...
(B) Novelas vivem de conflitos.
(C) Talvez por isso a democracia não
nos empolgue tanto, no seu dia a dia
...
(D) – que deveriam existir nos dois ou
mais lados em concorrência –
(E) Mas eles são bons só na vida
privada.
Questão 5 - Prova: TRT 20ª R 2006
Técnico
Considere as formas verbais saem e
saía. A mesma relação existente entre
ambas, quanto à flexão, está no par
(A) vão e foi.
(B) estão e estava.
(C) fogem e fugiu.
Questão 3 - Prova: Defensoria
Pública SP 2010 - Superior
(D) dirigem e dirigira.
A memória ajuda a definir quem
somos. O verbo flexionado nos
mesmos tempo e modo em que se
encontram os grifados acima está
também grifado na frase:
Questão 6 - Prova: Metrô SP 2008
Técnico
(E) trabalham e trabalharia.
(A) ... para que possa interpretar...
Na estrutura “... onde se expandia
...”, o verbo flexionado nos mesmos
tempo e modo que os do grifado acima
está também grifado na frase:
(B) Cientistas brasileiros e americanos
demonstraram ser possível apagar ...
(A)
...
que
transportes...
(C) ... tornou-se uma preocupação
central nas sociedades modernas ...
(B) ... a era ferroviária teve início em
1854...
(D) ... que as células do cérebro não
se regeneravam.
(C) ... cuja construção causou maior
comoção...
(E) O experimento indica que ....
(D) ... a Noroeste deveria constituir o
trecho
brasileiro
de
uma
transcontinental...
Questão 4 - Prova: TRT 12ª R 2010
Técnico
Gilda de Mello e Souza dizia que o
Brasil é muito bom nas novelas ... . O
verbo flexionado nos mesmos tempos
e modos em que se encontra o grifado
acima está em:
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revolucionou
os
(E) ... o que se buscava...
Questão 7 - Prova: TRE RN 2011
Técnico
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Na frase “... como fazia em noites de
trovoadas.”, o verbo flexionado nos
mesmos tempo e modo em que se
encontra o grifado acima está em:
(A) Ao ouvir as notícias...
(B) ... D.
carruagem...
João
embarcou
na
(C) ... que passara a madrugada...
(D) ... bastaram algumas semanas...
(E) ... que o aguardava...
Questão 8 - Prova: TJ PI Analista
2010
Enquanto isso, Karzai falava que os
serviços de inteligência... . A frase cujo
verbo está flexionado nos mesmos
tempo e modo que o grifado acima é:
(A) Não sabia o coronel Vician que,
imediatamente, Stada...
(B) Durante oito dias, os funcionários
da
Emergency
ficaram
incomunicáveis.
(C) O flagrante preparado consistiu
numa blitz em sala da administração...
(D) O móvel dessa urdidura remonta a
março de 2007...
(E) A ligação completou-se com um
soldado britânico...
Questão 9 - Prova: MPE - SE 2010
Superior
Nas antigas aristocracias, o que se
...... da imagem pública de um
indivíduo ...... que ela ...... aos
parâmetros de honra e decoro que
...... a vida da corte. Haverá correta
articulação entre os tempos verbais
caso se preencham as lacunas da frase
acima, na ordem dada, com as
seguintes formas verbais:
(A) esperava - era - correspondesse regiam
(B) esperava - era - correspondia regessem
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(C) esperou - é - correspondia - regem
(D) esperara - seria - corresponda regiam
(E) espera - é - correspondesse –
regeram
Questão 10 - Prova: SEFAZ - SP
2010 - Fiscal de rendas
1
Conheci ontem o que é
celebridade.
Estava
comprando
gazetas a um homem que as vende na
calçada da Rua de S. José, esquina do
Largo da Carioca, quando vi chegar
uma mulher simples e dizer ao
vendedor com voz descansada:
— Me dá uma folha que traz o
retrato desse homem que briga lá fora.
— Quem?
— Me esqueceu o nome dele.
Leitor
obtuso,
se
não
percebeste que “esse homem que
briga lá fora” é nada menos que o
nosso Antônio Conselheiro, crê-me
que és ainda mais obtuso do que
pareces. A mulher provavelmente não
sabe ler, ouviu falar da seita de
Canudos,
com
muito
pormenor
misterioso, muita auréola, muita
lenda, disseram-lhe que algum jornal
dera o retrato do Messias do sertão, e
foi comprá-lo, ignorando que nas ruas
só se vendem as folhas do dia. Não
sabe o nome do Messias; é “esse
homem que briga lá fora”. A
celebridade, caro e tapado leitor, é isto
mesmo.
O
nome
de
Antônio
Conselheiro acabará por entrar na
memória desta mulher anônima, e não
sairá mais. Ela levava uma pequena,
naturalmente filha; um dia contará a
história à filha, depois à neta, à porta
da estalagem, ou no quarto em que
residirem.
(Machado de Assis, Crônica publicada
em A semana,
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1897. In Obra completa, vol.III, Rio de
Janeiro: Nova
Questão 12
Técnico
Aguilar, 1997, p. 763)
Na frase “... a aceleração é uma
escolha que fizemos.”, o verbo
flexionado nos mesmos tempo e modo
em que se encontra o grifado acima,
está em:
Considerado o contexto, está correto o
que se afirma em:
(A) (linha 1) Estava comprando
indica, entre ações simultâneas, a que
se estava
- Prova: TJ PE 2007
(A) E quem disse que ...
processando quando sobrevieram as
demais.
(B) ... queremos mais velocidade.
(B) (linha 12) dera exprime ação
ocorrida simultaneamente a disseram
(linha 11).
(D) ... cujos sintomas seriam a alta
ansiedade ...
(C) (linha 16) acabará por entrar
expressa um desejo.
(D) (linha 17) levava designa fato
passado concebido como permanente.
(C) ... deixam as coisas mais rápidas.
(E) Os primeiros modelos se moviam a
vinte centímetros ...
Questão 13 - Prova: TRT 20ª R
2002 Analista
(E) (linha 18) residirem exprime fato
possível, mas improvável.
A queda foi maior do que
especialistas haviam projetado
início da década.
Questão 11 - Prova: SEFAZ - SP
2010 - Fiscal de rendas
O emprego da forma verbal grifada na
frase acima indica, no contexto,
Se o cronista tivesse preferido contar
com suas próprias palavras o que a
mulher
disse
ao
vendedor,
a
formulação que, em continuidade à
frase ... quando vi chegar uma mulher
simples e pedir ao vendedor com voz
descansada, atenderia corretamente
ao padrão culto escrito é:
(A) uma incerteza em relação a um
fato hipotético.
(A) que desse uma folha que traria o
retrato desse homem que briga lá fora.
(B) que lhe desse uma folha que trazia
o retrato daquele homem que brigava
lá fora.
(C) que lhe dê uma folha que traz o
retrato desse homem que briga lá fora.
(D) que me dê uma folha que traz o
retrato desse homem que brigaria lá
fora.
(E) que: Dê-me uma folha que traz o
retrato daquele homem que brigaria lá
fora.
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os
no
(B) um fato consumado dentro de um
tempo determinado.
(C) a repetição de um fato até o
momento da fala.
(D) uma ação passada anterior a
outra, também passada.
(E)
uma
ação
habitualmente.
que
acontece
Questão 14 - Prova: TRE TO 2011
Analista
Minha outra mulher teve uma
educação rigorosa, mas mesmo assim
mamãe nunca entendeu por que eu
escolhera justamente aquela, entre
tantas meninas de uma família
distinta. O verbo grifado na frase
acima pode ser substituído, sem que
se altere o sentido e a correção
originais, e o modo verbal, por:
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(A) escolheria.
(A) hipótese passível de ser realizada
no futuro.
(B) havia escolhido.
(B) desejo de realização de um fato
quase impossível.
(C) houvera escolhido.
(D) escolhesse.
(E) teria escolhido.
(C) situação dificilmente alcançável,
no cenário traçado.
Questão 15 - Prova: TRT 2ª R 2008
técnico
(D) certeza da realização de uma ação,
a depender de certa condição.
Considere a flexão verbal em viviam vivem -viverão. A mesma sequência
está corretamente reproduzida nas
formas:
(E) dúvida real, com base em fatos
históricos.
(A) queriam - querem - quiserão.
(B) davam - dão - dariam.
(C) exigiram - exigem - exigerão.
(D) punham - põem - porão.
(E) criam - criavam - criarão.
Questão 16 - Prova: TRT 23ª R
2007 Técnico
Fragmento do texto: No cenário
mais catastrófico do aquecimento
global, traçado pelo cientista inglês
James
Lovelock,
a
humanidade
precisaria migrar para os polos e para
o alto das montanhas, onde a neve e o
gelo remanescentes garantiriam um
clima mais frio no verão. Seria uma
espécie de volta ao berço. Foi no clima
rigoroso da última glaciação na
Europa, que só terminou 11.500 anos
atrás, que o homem moderno
desenvolveu os conceitos de família,
de religião e de convivência social, os
alicerces da civilização atual.
... a humanidade precisaria migrar
para os polos e para o alto das
montanhas, onde a neve e o gelo
remanescentes garantiriam um clima
mais frio no verão.
O emprego das formas verbais
grifadas acima indica, considerando-se
o contexto,
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Questão 17 - Prova: TJ PE 2007
Técnico
Fragmento do texto: Tudo mudou
quando Galileu provou, em 1610, que
o telescópio permitia enxergar mundos
que,
sem
ele,
permaneceriam
desconhecidos
para
sempre:
a
realidade material não se limitava ao
imediatamente visível. Era inegável –
mesmo que alguns tenham se
recusado a acreditar – que Galileu
havia descoberto quatro luas girando
em torno de Júpiter, que jamais
haviam sido vistas antes.
Na estrutura “... que, sem ele,
permaneceriam desconhecidos para
sempre ...”, o emprego da forma
verbal grifada acima indica, no
contexto,
(A) prolongamento de um fato que se
realiza até o momento presente.
(B) admiração concreta por ter sido
possível a realização de um fato.
(C) ideia aproximada a realizar-se num
futuro próximo.
(D) possibilidade de realização de um
fato, na dependência de uma condição.
(E) declaração real
imprecisos de tempo.
com
limites
Questão 18 - Prova: Metrô SP 2008
Técnico
Fragmento do texto: No Brasil a era
ferroviária teve início em 1854 e,
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embora houvesse pontos de vista
contrários à construção de ferrovias,
foram vencidos pela visão de que a
chegada
das
locomotivas
transformaria vastas áreas atrasadas
em modernos centros de produção. As
construções se concentraram no
período que vai até 1920, e na época
a estrada de ferro mais importante era
a Central do Brasil, que ligava o Rio de
Janeiro a São Paulo e a Belo Horizonte.
prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica,
e também a amar os bichos tristes, a
anta e a pequena cutia; e o córrego; e
a nuvem tangida pela viração.
Na estrutura “... foram vencidos pela
visão de que a chegada das
locomotivas transformaria vastas
áreas atrasadas em modernos centros
de produção.”, o emprego da forma
verbal grifada acima assinala, no
contexto,
O emprego de um mesmo tempo e
modo verbal em traria, brilhariam e
ensinaria, no penúltimo parágrafo do
texto,
(A) fato concreto.
(Rubem
Braga.
200
Crônicas
escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro.
Record, 1998, p.200)
(A) indica que tais ações foram
efetivamente realizadas enquanto a
filha do autor ainda vivia, isto é, antes
da morte dela aos cinco anos de idade.
(B) denota o desejo do autor de ver
tais ações realizadas no futuro, quando
a filha atingir a idade de cinco anos.
(B) hipótese provável.
(C) dúvida real.
(D) condição básica.
(E) finalidade específica.
Questão 19 - Prova: TRT 8ª R 2010
- Analista
Rita
No meio da noite despertei sonhando
com minha filha Rita. Eu a via
nitidamente, na graça de seus cinco
anos.
Seus cabelos castanhos – a fita azul –
o nariz reto, correto, os olhos de água,
o riso fino, engraçado, brusco...
Depois um instante de seriedade;
minha filha Rita encarando a vida sem
medo, mas séria, com dignidade.
Rita ouvindo música; vendo campos,
mares, montanhas; ouvindo de seu pai
o pouco, o nada que ele sabe das
coisas, mas pegando dele seu jeito de
amar – sério, quieto, devagar.
Eu lhe traria cajus amarelos e
vermelhos, seus olhos brilhariam de
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Minha filha Rita em meu sonho me
sorria – com pena deste seu pai, que
nunca a teve.
(C) enfatiza a tristeza do autor por não
ter mais a guarda da criança, o que é
revelado apenas no último parágrafo
do texto.
(D) sugere que o sonho nada mais é
que a lembrança de ações recém
realizadas durante o estado de vigília
do autor.
(E) antecipa a revelação feita no
último parágrafo de que a filha do
autor nunca existiu, sendo tais ações
apenas hipotéticas.
Questão 20 - Prova: TRF 1ªR 2011
– Técnico
Texto:
De dezembro de 1951 a abril
de 1974, a aventura brasileira de
Elizabeth Bishop estendeu-se por 22
anos – alguns deles, os anos finais,
vividos em Ouro Preto, sobretudo após
a morte de Lota de Macedo Soares,
sua companheira, em 1967. A cidade
não tomou conhecimento da grande
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escritora americana, cujo centenário
de nascimento se comemorou dias
atrás. Nós, os então jovens escritores
de Minas, também não. Hoje leitor
apaixonado de tudo o que ela
escreveu,
carrego
a
frustração
retroativa de ter cruzado com
Elizabeth em Ouro Preto sem me dar
conta da grandeza de quem ali estava,
na sua Casa Mariana – estupenda
edificação por ela batizada em
homenagem à poeta Marianne Moore,
sua amiga e mestra. Consolam-me as
histórias que saltam de seus livros e,
em especial, da memória de seus (e
meus) amigos Linda e José Alberto
Nemer, vinhetas que juntei na
tentativa de iluminar ainda mais a
personagem retratada por Marta Goes
na peça Um Porto
para Elizabeth. Algumas delas:
* Ela adorava aquela casa,
construída entre 1698, dois anos após
a descoberta do ouro na região, e
1711, quando Ouro Preto foi elevada à
condição de vila. Comprou-a em 1965
e não teve outra na vida, a não ser o
apartamentinho de Boston onde
morreria em 1979. Tinha, dizia, “o
telhado mais lindo da cidade”, cuja
forma lhe sugeria “uma lagosta
deitada de bruços”. Bem cuidada, a
casa, agora à venda, pertence aos
Nemer desde 1982.
*
“Gosto de Ouro Preto”,
explicou Elizabeth ao poeta Robert
Lowell, “porque tudo lá foi feito ali
mesmo, à mão, com pedra, ferro,
cobre e madeira. Tiveram que inventar
muita coisa – e tudo está em perfeito
estado há quase 300 anos”.
(Humberto Werneck. “Um porto na
Montanha”. O Estado de S. Paulo.
Cidades/Metrópole. Domingo, 13 de
fevereiro de 2011, C10)
No segundo parágrafo, a forma verbal
que designa um evento posterior à
época em que a poeta viveu no Brasil
é:
(A) adorava.
(B) foi elevada.
(C) Comprou-a.
(D) morreria.
(E) Tinha.
Questão 21 - Prova: TRT 16ª R
2009 técnico
Olhemos, agora, por exemplo...
O verbo flexionado de forma idêntica à
do grifado acima está também grifado
na frase:
(A) Observamos sinais evidentes de
que o clima no planeta deriva de um
sistema bastante desregulado.
(B) Chegamos, sem dúvida, a uma
situação crítica em relação às
condições climáticas no país.
(C) Vemos, no momento, situações
extremas de seca ou de excesso de
chuvas.
(D) Devemos ser solidários com os
desabrigados pelas inundações.
(E) Façamos nossa parte, agindo como
cidadãos conscientes da necessária
preservação das florestas.
Questão 22 - Prova: TRT 18ª R
2008 técnico
Pode ser assim e seria ótimo.
... mesmo que não se possa traçar
uma correlação direta e linear entre
uma coisa e outra.
Considere as formas verbais grifadas
acima. A correlação existente entre
elas está corretamente reproduzida no
par:
(A) fala - falava
(B) escrevia - escreveria
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(C) está - esteve
(E) Para nos sentirmos bem, é
necessário cultivar certas qualidades,
como a simpatia.
(D) denota - denotaria
(E) traz - traga
Questão 23 - Prova: TRE TO 2011
Técnico
Na frase “A intenção é a de que o filme
contribua para a educação ...”, o verbo
flexionado nos mesmos tempo e modo
em que se encontra o grifado acima
está em:
(A) ... e, agora, busca-se patrocínio.
(B) A Agência Nacional de Cinema
(Ancine) aprovou o projeto ...
Questão 25 - Prova: TRE RN 2011
Técnico
É
comum
que,
durante
suas
brincadeiras, as crianças se ...... para
um universo mágico e ...... a
identidade
de
uma personagem
admirada, ...... um super-herói ou
uma figura da realeza.
Preenche corretamente as lacunas da
frase acima, na ordem dada, o que
está
(C) ... o longa-metragem apresentará
cenas de flagrantes de tráfico ...
em:
(D) ... que queiram se aprofundar no
tema.
(B) transportam – assumiriam – sendo
(E) ... e, por isso, será oferecido para
estabelecimentos de ensino.
Questão 24 - Prova: TRT 24ª R
2011 Técnico
...hoje,
talvez
não
sejamos
intrinsecamente mais belos do que
outras gerações...
O verbo flexionado nos mesmos tempo
e modo em que se encontra o grifado
acima está também grifado na frase:
(A) Na sociedade moderna sempre
haverá expectativa de que nos
considerem atraentes.
(B) Vestida de modo atraente, ela
tentava despertar mais admiração
naquele encontro.
(C) Todos imaginavam que estivessem
devidamente preparados para a
reunião festiva.
(D) O ideal de beleza se altera no
decorrer das épocas, fato atestado em
muitas obras de arte.
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(A) transportem – assumam – seja
(C) transportariam – assumiriam –
seria
(D) transportam – assumem – seja
(E) transportem – assumem – seria
Questão 26 - Prova: TRT 18ª R
2008 técnico
Fragmento do texto: São números
que começam a preocupar a própria
indústria
de
produção
de
equipamentos nessas áreas. Divulgado
o último relatório, as principais
produtoras
criaram
um
sistema
conjunto para aumentar a eficiência de
hardwares e softwares. Pensam em
novas formas de suprimento de
energia,
talvez
a
solar,
em
substituição ao tipo de corrente nos
centros
armazenadores
de
informações e em avisos que advirtam
sobre os problemas de estocagem
ilimitada de informações, imagens ou
som.
... e em avisos que advirtam sobre os
problemas de estocagem ilimitada de
informações, imagens ou som.
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O emprego da forma verbal denota, no
contexto,
(E) finalidade de uma ação.
Segundo o índice do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500
quilômetros quadrados de floresta
sumiram em 2002, valor 40% maior
do que em 2001. É mais do que a área
de Sergipe. O índice é preliminar, mas
poucos duvidam de que seja próximo
do verdadeiro. O temor é que o quadro
piore ainda mais em 2004.
Questão 27 - Prova: TRT 24ª R
2006 Técnico
O temor é que o quadro piore ainda
mais em 2004. (final do parágrafo)
Fragmento do texto: De acordo com
dados do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente, cerca de 100
espécies desaparecem todos os dias da
face do planeta, sendo o comércio
ilegal uma de suas principais causas.
Estima-se que, no Brasil, esse tráfico
seja responsável pela retirada de 38
milhões de animais por ano, apesar de
saber-se que a cada dez animais
retirados da natureza, apenas um
sobrevive.
O tempo e modo verbais em que se
encontra a forma grifada acima
indicam ação
(A) fato concreto.
(B) suposição viável.
(C) dúvida real.
(D) comparação possível.
... esse tráfico seja responsável pela
retirada de 38 milhões de animais por
ano...
O uso da forma verbal grifada na frase
acima, considerando-se o contexto,
indica
(A) uma
concreta.
realidade
presente
e
(A) concreta, num tempo presente.
(B) futura, em relação a um tempo
passado.
(C) real,
condição.
dependendo
de
certa
(D) provável, dentro de certo tempo.
(E) passado, em relação a um tempo
futuro.
Questão 29 - Prova: MPE - SE 2010
Superior
Ao girar uma manivela, o movimento
era
multiplicado,
pelo
que
o
helicóptero se levantava e só se
detinha quando o braço da gente
cansava.
(D) uma dúvida sem razão de ser.
Reescrevendo-se a frase acima,
reiniciando-a com o segmento Se eu
girasse uma manivela, as outras
formas verbais deverão ser, na ordem
dada:
(E) uma ação futura.
(A) seria - levantara - detera - cansara
Questão 28 - Prova: TRE AC 2003 Técnico
(B) fosse - levantasse - deteria cansara
Fragmento de texto:
(C) seria - levantasse - detesse cansasse
(B) uma hipótese provável.
(C) um fato desejado no presente.
A Amazônia, a maior floresta tropical
do mundo, voltou para as capas de
jornais, devido ao desmatamento na
região, que chegou a diminuir nos
últimos anos, mas voltou a crescer.
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(D) fora - levantara - detivesse cansar
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(E) seria - levantaria - deteria cansasse
(B) Vossa Excelência podeis -confiei vos
Questão 30 - Prova: TRT 24ª R
2006 Técnico
(C) tu possas -confia -te
O verbo grifado em cada uma das
alternativas, que está flexionado de
maneira idêntica à do verbo também
grifado na frase acima, é:
(E) Sua Senhoria podeis -confiai -vos
(A) Estamos sempre dispostos
esclarecer suas dúvidas.
a
... crê-me que és ainda mais obtuso do
que pareces.
(B) Aqui nós nos propomos a trabalhar
com responsabilidade e cortesia.
Trocando a segunda pela terceira
pessoa, a frase acima está em total
conformidade com o padrão culto
escrito em:
(C)Espere até sua senha ser apontada
por um de nossos atendentes.
(D) Esperamos que você esteja
satisfeito com nosso atendimento.
(E) Nosso atendimento personalizado
busca o esclarecimento de possíveis
dúvidas.
Questão 31 - Prova: TRF 5ª R 2003
Analista
O emprego e a posição dos pronomes
sublinhados estão adequados na frase:
(A) Se queres a paz, não se descuide:
se prepara para a guerra.
(B) Se quiserdes a paz, não vos
descuideis:
preparai-vos
para
a
guerra.
(D) vós possais -confiem -vos
Questão 33 - Prova: SEFAZ - SP
2010 - Fiscal de rendas
(A) creia-me que é ainda mais obtuso
do que parece.
(B) crede-me que é ainda mais obtuso
do que parecei.
(C) crê-me que é ainda mais obtuso do
que parece.
(D) creia-me que é ainda mais obtuso
do que parecei.
(E) crede-me que és ainda mais obtuso
do que parecei.
Questão 34 - Prova: TRE RN 2011
Técnico – Apoio Especializado
Texto:
João e Maria
(C) Se quer a paz, não te descuide: te
prepara para a guerra.
Agora eu era o herói
(D) Se quereis a paz, não se
descuidem: preparai-se para a guerra.
A noiva do cowboy
(E) Se queremos a paz, não
descuidemo-nos: nos preparemos
para a guerra.
Questão 32 - Prova: TRT 18ª R
2008 - Analista
É importante que você possa contar
com minha amizade; confie nela, que
eu não o decepcionarei.
(A) tu possas -confies -te
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E o meu cavalo só falava inglês
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês
(...)
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Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
sublinhados, assim como também
estaria no caso da seguinte seqüência:
(A) percorrerá - terá
precisasse - dissesse
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
sabido
-
(B) percorresse - saberá - precise tenha dito
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido
Chico Buarque e Sivuca
I. Nos versos Agora eu era o herói e A
gente agora já não tinha medo, o uso
do
advérbio
agora
mostra-se
inadequado,
pois
os
verbos
conjugados no pretérito imperfeito
designam fatos transcorridos no
tempo passado.
(C) percorresse - saberia - precisava dissera
(D) percorreu - soubera - precisasse disse
(E) percorrera - sabia - precise dissesse
Questão 36 - Prova: TJ PE 2007 –
Oficial de Justiça
O autor reconhece que ...... de forma
diferente, mas isso ...... de quem ......
seu interlocutor.
II. Em Finja que agora eu era o seu
brinquedo e Sim, me dê a mão, os
verbos grifados estão flexionados no
mesmo modo.
Haverá plena e adequada correlação
entre tempos e modos verbais na frase
acima
caso
as
lacunas
sejam
preenchidas, respectivamente, por:
III. Substituindo-se a expressão a
gente pelo pronome nós nos versos A
gente agora já não tinha medo e Acho
que a gente nem tinha nascido, a
forma verbal resultante, sem alterar o
contexto, será teríamos.
(A) poderá vir a falar - teria dependido
- fosse
Está correto o que se afirma em
(E) poderia falar - dependeria - viesse
a ser
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) falava - dependia - venha a ser
(D) falava - dependeu - seja
Questão 37 - Prova: SEFAZ SP
2010 – Agente Fiscal
(C) III, apenas.
Quem
olha
a
evolução
dessa
perspectiva deixa passar a maior parte
do que é importante.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
Questão 35 - Prova: TRT 4ª R 2006
- Analista
O leitor que percorrer crônicas do
velho Braga saberá que ele não
precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse.
Na frase acima, está correta a
articulação entre os tempos verbais
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(B) poderia falar - dependerá - fosse
Alterando-se as formas verbais da
frase acima, a correlação entre as
novas formas ainda estará em
conformidade com o padrão culto
escrito em:
(A) olharia - deixava passar - foi
(B) olhasse - deixaria passar - é
(C) olhe - deixava passar - seja
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(D) olharia - deixou passar - fosse
(E) olhar - deixou passar - era
Questão 38 - Prova: TRT 24ª R
2003 Analista
Está adequada a articulação entre os
tempos verbais na frase:
(A) Caso venha a ser considerado
nocivo à comunidade, o programa
“Nheengatu” deverá ter sido proibido
pelas autoridades.
(B) A menos que fosse nocivo o
conteúdo veiculado pelo programa
“Nheengatu”, não há razões para que
se o houvera proibido.
(C) Se o conteúdo veiculado pelo
programa “Nheengatu” vier a se
revelar nocivo, só assim se pudesse
cogitar de proibir sua transmissão.
(D) No caso de que o programa
“Nheengatu” se caracterizasse por
transmitir
idéias
nocivas
à
comunidade,
cabe
cogitar
sua
proibição.
(E) A menos que o conteúdo veiculado
pelo programa “Nheengatu” possa ser
considerado nocivo à comunidade, não
há razões para que se venha a proibilo
Questão 39 - Prova: TRT 24ª R
2003 Analista
Está correta a articulação entre os
tempos e os modos verbais na frase:
(A) Se Cabral tivesse gritado alguma
coisa quando houvesse de avistar o
monte Pascoal, certamente não foi
“terra ã vishta”.
(B) Na ausência da educação formal, a
mistura de idiomas tornava-se comum
e traços de um passavam a impregnar
o outro.
(C) À mistura dessas influências
tinham vindo se somar as imigrações,
que gerassem diferentes sotaques.
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(D) Mas o grande momento de
constituição de uma “língua brasileira”
passou a estar sendo o século XVIII,
quando se explorara ouro em Minas
Gerais.
(E) A língua começou a uniformizar e a
ficar exportando traços comuns para o
Brasil inteiro pelas rotas comerciais
que a exploração de ouro teve de estar
criando.
Questão 40 - Prova: TRT 19ª R
2008 Analista
Está correta a articulação entre os
tempos e os modos verbais na frase:
(A) Se o moralizador vier a respeitar o
padrão moral que ele impusera, já não
podia ser considerado um hipócrita.
(B)
Os
moralizadores
sempre
haveriam de desrespeitar os valores
morais que eles imporão aos outros.
(C) A pior barbárie terá sido aquela em
que o rigor dos hipócritas servisse de
controle dos demais cidadãos.
(D) Desde que haja a imposição
forçada
de
um
padrão
moral,
caracterizava-se um ato típico do
moralizador.
(E) Não é justo que os hipócritas
sempre venham a impor padrões
morais
que
eles
próprios
não
respeitam.
Questão 41 - Prova: TRT 18ª R
2008 Analista
Está adequada a correlação entre os
tempos e modos verbais na frase:
(A) Ainda recentemente, não se
poderia imaginar que uma viagem de
ônibus venha a ser tão atribulada.
(B) A cada vez que se colocar um filme
no ônibus, a expectativa seria a de que
todos passam a ouvir tiros e gritos.
(C) Os que usam fone de ouvido talvez
não imaginem que uma chiadeira
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irritante fique a atormentar os ouvidos
do vizinho.
personagens de que costumam se
fantasiar.
(D) Quem não quiser conhecer os
detalhes da vida doméstica de alguém,
há de tapar os ouvidos quando tocava
o celular.
(C) Enquanto o culto das aparências
for a chave do sucesso, estaríamos
todos preocupados com o papel que
desempenhemos.
(E) Muita gente não distingue a versão
eletrônica de uma sinfonia que tocasse
no celular da versão original que um
Mozart tem criado.
(D) Desde idos tempos os atores
gozariam de uma admiração que só
não será maior por conta da
desconfiança que temos de todo
fingimento.
Questão 42 - Prova: TRT 2ª R 2008
Analista
Está adequada a correlação entre
tempos e modos verbais na frase:
(A) O autor nunca teria suspeitado que
seu amigo viesse a se revelar um
poeta extremamente expressivo.
(B) Embora anime seu amigo, o autor
não revelara plena convicção de que
um juiz podia ser um grande poeta.
(C) O autor logo recebera em casa o
último livro de poemas que seu amigo
lhe prometeu enviar.
(D) Naqueles poemas não se notava
qualquer traço bacharelesco que viria
a toldar o estilo preciso e depurado dos
versos.
(E) Ainda que busque entrever algum
excesso de formalismo nos poemas do
amigo, o autor não os tinha
encontrado.
Questão 43 - Prova: CEAL 2008
Advogado
Os tempos e
apresentam-se
articulados na
os
modos verbais
adequadamente
frase:
(A) Fôssemos todos atores, o culto das
aparências será a chave que nos
libertasse do nosso destino.
(B) Os atores sempre nos enganarão,
a cada vez que encarnarem os
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(E) O autor estaria convencido de que
nosso vizinho seja capaz de fingir tão
bem quanto um ator, quando tivesse
desfilado com um carro que não é seu.
Questão 44 - Prova: TCM - CE 2010
Superior
Está
inteiramente
adequada
a
correlação entre tempos e modos
verbais na frase:
(A) Fossem todos os funcionários
públicos grandes escritores, estará
comprovada a tese de que a rotina
acabe por levar ao ato criativo.
(B) Sugere-se no texto que, mesmo
quando um funcionário não é exemplar
em sua função, pode ainda assim ser
um grande ficcionista ou poeta.
(C) Se Machado de Assis e outros não
tivessem sido bons funcionários e
geniais escritores, debilita-se a tese
defendida nessa crônica.
(D) Poetas e ficcionistas, quando eram
atingidos pela rotina das antigas
repartições, haviam-se disposto a
cultivar seus respectivos gêneros.
(E) Ao escreverem boas páginas de
literatura, os funcionários criavam
laços de cumplicidade com os leitores
que venham a cativar.
Questão 45 - Prova: MPE - SE 2010
Superior
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Está
inteiramente
adequada
a
correlação entre tempos e modos
verbais na frase:
(A) As grandes paixões nos moverão,
assim,
para
muito
perto
do
desequilíbrio, quando já não o fossem,
em sua fúria.
(B) Experimentáramos a certeza de
que aquela grande e única alegria não
pudesse
compensar
as
muitas
tristezas que sobrevieram.
(C) Se desclassificados, tornar-nosemos alvo da galhofa dos argentinos,
e só nos resta esperar que também
eles não se classificarão.
(D) Os que nunca vierem a sentir o
peso trágico de uma derrota também
não
seriam
capazes
de
ter
experimentado o júbilo de uma vitória.
(E) Quem se exalta com um simples
jogo de futebol habilita-se, também, a
vir a se exaltar com outros prazeres
simples da vida.
Questão 46 - Prova: TRT 4ª R 2006
- Analista
Está adequada a correlação entre
tempos e modos verbais na frase:
(A) E teria determinado que ela tivesse
reinado sobre a sua criação, uma vez
que fosse sua obra mais bem acabada.
estivesse sendo sua obra mais bem
acabada.
Questão 47 - Prova: TRF 5ª R 2008
Analista
Está adequada a correlação entre
tempos e modos verbais na frase:
(A) Nem bem o autor acabou de ler o
texto daquele blog e encontrara nele
idéias que se assemelhassem às suas.
(B) Se todos fossem otimistas de
coração, não haverá razão para que se
lamente o pessimismo que se aloje na
consciência.
(C) Por mais que o autor insistiu em
sua tese, eu não deixava de manter a
clássica divisão entre pessimistas e
otimistas.
(D) Se o marido continuasse a insistir
em ameaçar a esposa que julgasse
traí-lo, certamente os policiais terão
tomado enérgicas providências.
(E) Uma vez transmitida a notícia de
que o presidente do pequeno país
asiático sofrera um atentado, houve
grandes e indignados protestos.
Questão 48 - Prova: TJ PE 2007
Analista
Está inteiramente correta a articulação
entre os tempos e modos verbais da
frase:
(B) E acabou determinando que ela
haveria de reinar sobre a sua criação,
visto que era a sua obra mais bem
acabada.
(A) A pesquisa de Johnson analisou um
fenômeno que constituísse uma
verdadeira obsessão que caracterize o
homem moderno: o fascínio pela TV.
(C) E determinara que ela houvesse de
reinar sobre a sua criação, pois haverá
de ter sido sua obra mais bem
acabada.
(B) Caso fiquemos muito tempo no
zapping, estaríamos demonstrando
certa
agitação
íntima
que
caracterizasse
nosso
estado
de
insatisfação.
(D) E foi determinando que ela
estivesse reinando sobre a sua criação,
sendo sua obra mais bem acabada.
(E) E tinha determinado que ela
reinara sobre a sua criação, dado que
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(C) Sugere-se, nessa pesquisa, que o
fato de nos aprisionarmos em nossa
sala de TV fosse o responsável pela
nossa
predisposição
a
que
cometêramos atos violentos.
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(D) Mesmo que não apresente grandes
novidades em relação a pesquisas já
realizadas, a de Johnson dá corpo à
tese de que a exposição contínua à tela
de TV torna-nos mais violentos.
(E) Se de fato viéssemos a nos
contentar com o que somos, as
inúmeras janelas abertas pela TV não
ter
Questão 49 - Prova: TCM CE 2010
Analista
Está
inteiramente
adequada
a
correlação entre tempos e modos
verbais na frase:
(A) Fossem todos os funcionários
públicos grandes escritores, estará
comprovada a tese de que a rotina
acabe por levar ao ato criativo.
(E) Ao escreverem boas páginas de
literatura, os funcionários criavam
laços de cumplicidade com os leitores
que venham a cativar.
Questão 50 - Prova: TRT 24ª R
2011 Analista
Está
plenamente
adequada
a
correlação entre tempos e modos
verbais na frase:
(A) As leis de perfeição teriam por
objeto mais a bondade do homem que
as seguisse do que a da sociedade na
qual fossem observadas.
(B) As leis de perfeição tinham por
objeto mais a bondade dos homens
que as seguir do que a da sociedade
na qual serão observadas.
(B) Sugere-se no texto que, mesmo
quando um funcionário não é exemplar
em sua função, pode ainda assim ser
um grande ficcionista ou poeta.
(C) As leis de perfeição terão por
objeto mais a bondade dos homens
que as tivessem seguido do que a da
sociedade
na
qual
terão
sido
observadas.
(C) Se Machado de Assis e outros não
tivessem sido bons funcionários e
geniais escritores, debilita-se a tese
defendida nessa crônica.
(D) As leis de perfeição teriam por
objeto mais a bondade do homem que
as siga do que a da sociedade na qual
têm sido observadas.
(D) Poetas e ficcionistas, quando eram
atingidos pela rotina das antigas
repartições, haviam-se disposto a
cultivar seus respectivos gêneros.
(E) As leis de perfeição terão tido por
objeto mais a bondade do homem que
viesse a segui-las do que a da
sociedade na qual fossem observadas.
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- CPF:
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13. Gabarito
1) E
2) C
3) E
4) A
5) B
6) E
7) E
8) A
9) A
10) A
11) B
12) A
13) D
14) B
15) D
16) A
17) D
18) B
19) E
20) D
21) E
22) E
23) D
24) A
25) A
26) B
27) B
28) D
29) E
30) C
31) B
32) C
33) A
34) B
35) C
36) E
37) B
38) E
39) B
40) E
41) C
42) A
43) B
44) B
45) E
46) B
47) E
48) D
49) B
50) A
Até a próxima pessoal !!
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