- CPF: LÍNGUA PORTUGUESA INSS pré Edital CONCURSO: INSS CARGO: Técnico do Seguro Social PROFESSOR: Diegho Cajaraville Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Rateio é crime!!! Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma honesta, realizando sua matrícula individualmente no site concurseiro24horas.com.br - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural AULA INAUGURAL 1. APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................... 4 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................................................... 4 1.2 DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA ........................................................................................................... 5 2. FLEXÕES DOS VERBOS .............................................................................................................................. 6 2.1 MODO............................................................................................................................................................... 6 2.2 TEMPO ............................................................................................................................................................. 7 2.3 NÚMERO ......................................................................................................................................................... 8 2.4 PESSOA........................................................................................................................................................... 8 3. O QUE SÃO FORMAS NOMINAIS? ............................................................................................................. 8 4. É IMPORTANTE SABERMOS A ESTRUTURA DO VERBO? ................................................................... 9 5. UMA DAS DESINÊNCIAS APONTA O MODO VERBAL. MAS O QUE É MODO VERBAL? .............. 11 6. OS TEMPOS DE MODO INDICATIVO ........................................................................................................ 11 6.1 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRESENTE DO INDICATIVO............................................................ 12 6.1.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? .............................................................................. 12 6.2 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ................................. 13 6.2.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 14 6.3 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO ..................................... 15 6.3.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 15 6.4 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO MAIS-QUEPERFEITO DO INDICATIVO .................. 16 6.4.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 16 6.5 RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO ................................... 17 6.5.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 17 6.6 RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO .................................. 18 6.6.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 19 7. OS TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO .................................................................................................... 20 7.1 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRESENTE DO SUBJUNTIVO ........................................................ 20 7.1.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 21 7.2 RECONHECIMENTO DO TEMPO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO............................... 21 7.2.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 22 7.3 RECONHECIMENTO DO TEMPO FUTURO DO SUBJUNTIVO............................................................. 23 7.3.1 QUANDO EMPREGAMOS ESTE TEMPO VERBAL? ............................................................................. 24 7.4 MODO IMPERATIVO ................................................................................................................................... 24 7.4.1 RECONHECIMENTO DO MODO VERBAL ............................................................................................... 24 7.4.2 CORRELAÇÃO ............................................................................................................................................ 25 8. CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS .............................................................................................................. 28 8.1 REGULARES ............................................................................................................................................... 28 8.2 IRREGULARES ............................................................................................................................................ 28 Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 2|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 8.3 ANÔMALOS ................................................................................................................................................. 29 8.4 DEFECTIVOS ............................................................................................................................................... 29 8.5 ABUNDANTES .............................................................................................................................................. 29 8.6 PRONOMINAIS ............................................................................................................................................. 30 8.7 REFLEXIVOS ................................................................................................................................................ 30 8.8 VICÁRIOS ...................................................................................................................................................... 30 9. QUESTÕES COMENTADAS ....................................................................................................................... 30 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................... 64 11. RESUMO DA AULA...................................................................................................................................... 64 11.1 FLEXÕES DOS VERBOS ............................................................................................................................ 66 11.2 É IMPORTANTE SABERMOS A ESTRUTURA DO VERBO? ................................................................. 66 11.3 UMA DAS DESINÊNCIAS APONTA O MODO VERBAL. MAS O QUE É MODO VERBAL? .............. 68 11.4 OS TEMPOS DE MODO INDICATIVO ........................................................................................................ 69 11.5 CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS ............................................................................................................... 69 12. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS............................................................................................................. 70 13. GABARITO ..................................................................................................................................................... 84 Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 3|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 1. Apresentação Olá pessoal, muito prazer ! Meu nome é Diegho Cajaraville. Sou formado em Letras ( Português / Literatura) atuante em concursos públicos, pré-técnicos e pré-militares há vários anos. Atualmente sou servidor público federal e ministro aulas de Língua Portuguesa, Redação e Redação Oficial, para diversos concursos, e é claro, sempre ajudando os concurseiros a desvendar os mistérios da Língua Portuguesa e com isso a conquistar a tão sonhada vaga no serviço público. 1.1 Considerações Iniciais Caros concurseiros, nosso curso será baseado na Fundação Carlos Chagas, que a meu ver não é nenhum bicho de sete cabeças, comparado a outras bancas. Ao longo deste curso irei apontando as partes cobradas com mais ênfase por esta banca em suas provas e também alertarei você querido concurseiro, quanto algumas “maldades” ou “ pegadinhas” que a banca tentará lhe induzir, mas é claro, que você estará ligadíssimo quanto a isso. Estarei sempre à disposição para qualquer esclarecimento. Não tenha inibição em expor suas dúvidas, pois só as tem, quem estuda, não é mesmo? Nos exercícios, o concurseiro será apresentado às questões da Fundação Carlos Chagas, conhecida como Fundação Copia e Cola, mas é claro que colocarei uma ou outra questão de outra banca que nos chame a atenção devido ao assunto pedido. Neste curso teórico também trataremos das novas regras ortográficas, e, em relação isso, cabe o seguinte aviso. O acordo já está em vigor e, por isso, nada impede que a banca exija do candidato conhecimento sobre o assunto. Além disso, as bancas já adaptaram suas provas à nova grafia. Com a minha vasta experiência em concursos, sendo como concurseiro ou como professor, costumo citar aos meus alunos que dois elementos são fundamentais para a preparação de qualquer candidato são eles: DEDICAÇÃO e HUMILDADE. Pois aquele que acha que sabe muito, e que não é preciso estudar, uma matéria ou outra, certamente será aquele que terá bastante dificuldade para conseguir a sua tão sonhada aprovação. O meu objetivo é auxiliar os que aqui estão em busca de ajudá-los a gabaritar a prova de Língua Portuguesa. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 4|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 1.2 Desenvolvimento da Matéria O material desta aula será baseado na teoria e nas questões apresentadas pela referida banca. A banca Fundação Carlos Chagas tem uma forma bem característica de cobrar o fundamento gramatical. As provas são muito bem arquitetadas e vale lembrar que a AGILIDADE do candidato faz a diferença na aprovação. Por isso nosso curso vai lhe dar toda a base necessária para o bom aproveitamento. Observe pelo nosso cronograma que as aulas são voltadas ao tipo de questão. Sempre haverá a teoria seguida de exercícios, que são na realidade as questões de provas anteriores da FCC. Além disso, a cada aula, você terá um grupo de questões dos assuntos anteriores que vão se somando como uma revisão, além de alguns esquemas e resumos. Por isso, não se assuste com a quantidade de material, pois QUEM ESTÁ NA CHUVA É PARA SE MOLHAR!!! Então, mãos à obra. VERBO Chegou a hora da verdade ! Esta aula na minha concepção é uma das mais importantes, além de ser uma matéria que vem caindo continuamente nos concursos. Então estude com muito afinco, pois o bom entendimento dela lhe trará bons resultados nas provas. Este tópico é característico da banca Fundação Carlos Chagas e, numa prova de Língua Portuguesa de 20 questões (quantidade média de questões desta banca), encontramos duas ou três questões que envolvem este tema. A FCC cobra praticamente de quatro formas o assunto “verbo”: a) o reconhecimento dos tempos e modos verbais; b) o emprego desses tempos e modos verbais; c) a flexão (saber conjugar os verbos) e d) a articulação de tempo e modo verbal. Do ponto de vista semântico, o verbo normalmente indica ação ou um processo, mas pode indicar estado, mudança de estado ou fenômeno natural. Pode indicar também noção de existência, volição (desejo), necessidade etc. Do ponto de vista morfológico, o verbo varia em modo, tempo, número e pessoa. As quatro flexões combinadas formam o que chamamos de conjugação verbal, ou seja, para atender às necessidades dos falantes, o verbo muda de forma à medida que variamos a ideia de modo, tempo, número e pessoa. Do ponto de vista sintático, o verbo tem um papel importantíssimo dentro da frase; sem ele (explícito ou implícito) não há orações na língua portuguesa, pois o verbo é o núcleo do predicado. O único caso em que o verbo não é o núcleo do predicado, segundo a gramática tradicional, é quando há predicado nominal, mas mesmo assim ele está presente Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 5|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Para entedermos as definições, vamos ao quadro: Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa diferente. Os verbos em destaque: 1) indicam uma ideia de ação e percepção ( sensação ou experimentação) 2) variaram em modo, tempo, número, pessoa “saindo” de sua forma nominal (pensar e sentir),(R – desinência de infinitivo); ambos os verbos estão em primeira pessoa do singular do presente do indicativo. 3) funcionam como núcleo do predicado verbal, núcleo das orações. . O verbo é uma palavra que termina em -ar(cantar), -er(beber), -ir(cair) e que pode ser conjugada, normalmente por meio dos pronomes pessoais do caso reto: Eu, Tu, Ele(1ª,2ª e 3ª do singular) e Nós, Vós, Eles (1ª,2ª,3ª do plural) Se você acha que identificar verbo é mole, não subestime a conjugação de alguns verbos, asunto que cai muito em prova, principalmente nas provas da FCC. 2. Flexões dos Verbos As flexões são: Modo, Tempo, Número e Pessoa 2.1 Modo É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na frase para indicar uma atitude da pessoa que o usou. Por exemplo: Nossa! Como isso está bom. Perceba que o verbo estar se encontra em uma determinada forma indicando certeza, afirmação, convicção, constatação. Então, dizemos que este “modo” como o verbo se apresenta indica que o falante põe certeza, verdade no que diz. Este é o famoso modo INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da verdade! Os verbos se apresentam nos seguintes MODOS: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 6|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Ex: Nossa! Como isso está bom. (INDICATIVO: Exprime certeza, fato, verdade) Espero que esteja gostoso mesmo. (SUBJUNTIVO: Exprime incerteza, dúvida) Coma este hambúrguer! (IMPERATIVO: Exprime ordem, pedido, sugestão) 2.2 Tempo É a maneira, como o verbo indica o momento em que se dá o fato expresso pelo verbo. Aprenda como o quadro a seguir: MODO TEMPO INDICATIVO Presente Exemplos Pretérito Perfeito DICA Eu estou bem Conjugue HOJE como Eu estive bem Conjugue ONTEM como Pretérito Imperfeito Eu estava bem Terminação em -va Pretérito Mais-que- Eu estivera bem Perfeito Terminação em -ra Futuro de Presente Eu estarei bem Terminação em -rei Futuro do Pretérito Eu estaria bem Terminação em -ria Que eu esteja bem Conjugue colocando o “QUE” na frente SUBJUNTIVO Presente Pretérito Imperfeito Se eu estivesse bem Futuro Prof. Diegho Cajaraville Conjugue colocando o “SE” na frente e sua terminação “sse” Quando eu estiver bem Conjugue colocando “QUANDO” frente www.concurseiro24horas.com.br o na 7|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural IMPERATIVO Afirmativo Está tu Não possui a 1ª pessoa do singular e conjugação é na pessoa TU e VÓS retirada do presente do indicativo sem o “s” e o resto presente subjuntivo Negativo Estejas tu do do Não possui a 1ª pessoa do singular e o resto da conjugação é a mesma do presente do subjuntivo 2.3 Número Este é fácil: singular e plural Ex: Eu amo ( 1ª pessoa do singular) Nós amamos ( 2ª pessoa do plural) 2.4 Pessoa Fácil também: 1ª pessoa ( EU, NÓS) 2ª pessoa ( TU, VÓS) 3ª pessoa ( ELE, ELES) 3. O que são Formas Nominais? Muita gente se pergunta por que o infinitivo, o gerúndio e o particípio são chamados de formas nominais, se eles são verbos. Bom, o motivo disso é porque muitas vezes se comportam como nomes (substantivo, advérbio e adjetivo). Veja: Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 8|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber, partir). Algumas vezes se comporta como substantivo em construções do tipo “Amar é viver” (Amor é vida); “Estudar é bom” (Estudo é bom). Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando, sabendo, partindo). Algumas vezes se comporta como advérbio em construções do tipo “Amanhecendo, vou a sua casa” (valor adverbial de tempo: quando amanhecer); “Estudando, passarei no concurso” (valor adverbial de condição: se estudar). Particípio: (normalmente termina em “ado” ou “ido”: cantado, sabido, partido). Algumas vezes ocupa valor de adjetivo, em construções do tipo: “Ele é abençoado”; “Janaína foi demitida”. 4. É Importante Sabermos a Estrutura do Verbo? Olha, entender a estrutura da palavra nos ajuda a saber seu sentido, sua flexão etc. No caso dos verbos, entender a sua estrutura nos ajuda a entender a conjugação, que fará diferença no sentido do verbo no texto. Então, vamos à estrutura do verbo. (NÃO DECORE, procure apenas entender) Estrutura das formas verbais: Há três tipos de morfemas (partes da palavra) que participam da estrutura das formas verbais: o radical, a vogal temática e as desinências. radical – é o morfema que concentra o significado essencial do verbo: estud-ar am-ar cant-ar vend-er beb-er escond-er permit-ir art-ir proib-ir Vogal temática – é o morfema que permite a ligação entre o radical e as desinências. Há três vogais temáticas: -a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 9|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural r -e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e- O verbo pôr e seus derivados (supor, depor, repor, compor, etc) pertencem à segunda conjugação, pois sua vogal temática é –e–, obtida da forma portuguesa arcaica poer, do latim poere. -i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r O conjunto formado pelo radical e pela vogal temática recebe o nome de tema. Assim: cantar vender (1ª conjugação) ( 2ª conjugação) partir (3ª conjugação) Desinências – são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as flexões do verbo. Há desinências número-pessoais e desinências modotemporais: Cant-á-sse-mos can -> radical á-> vogal temática sse -> Desinência modo-temporal mos -> Desinência número-pessoal Radical: É a base de sentido do verbo Vogal temática: Indica a conjugação (1ª, 2ª, 3ª) Desinência número-pessoal : Indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª) e número (singular ou plural). É a base de sentido do verbo. Desinência modo-temporal : Indica o modo (indicativo e subjuntivo) e o tempo verbal (presente, passado, futuro). Essas desinências serão fundamentais para notarmos em que modos e tempos os verbos estão e com isso sabermos empregá-los. Mais à frente em nossa aula, faremos a conjugação do verbo e você terá discriminado cada morfema para entender melhor o processo de conjugação. Como dissemos, sem decoreba. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 10|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 5. Uma das Desinências Aponta o Modo Verbal. Mas o que é MODO VERBAL? Podemos entender os modos verbais como os divisores dos tempos verbais. Cada modo possui tempos verbais peculiares. Os modos verbais são: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo. Entendê-los é importante para sabermos seu emprego no texto. Veja: Indicativo: transmite certeza, convicção: Ex: Eu estudo todos os dias. Subjuntivo: transmite dúvida, incerteza, possibilidade: Ex: Talvez eu estude ainda hoje. Imperativo: transmite ordem, pedido, solicitação, conselho: Ex: Estude, pois esta matéria é importante para a prova. Então vejamos a flexão dos verbos em cada tempo e em seguida o emprego do tempo verbal. Para fins didáticos, vamos notar algumas letras com contornos diferentes para chamar sua atenção quanto à estrutura do verbo. Isso é apenas para facilitar seu entendimento da conjugação. As letras marcadas em negrito são vogais temáticas, as sublinhadas são desinências número-pessoais. O morfema entre a vogal temática e a desinência número-pessoal é a desinência modo-temporal, marcada com itálico. Estud a sse (radical) (vogal temática) (desinência número-pessoal) s (desinência modo-temporal) 6. Os Tempos de Modo INDICATIVO Agora, em cada modo verbal, vamos inserir os tempos. O trabalho será o seguinte: cada tempo será explorado de forma a você simplesmente reconhecê-lo, identificá-lo (isso é alvo da prova) e em seguida você conhecerá seu emprego (também alvo de muitas provas). Você vai ver várias questões de prova depois de cada tópico, com o subtítulo “Veja como caiu nas provas da FCC”. Também vai perceber que em determinado tempo verbal é rotina a banca cobrar o reconhecimento, noutro é cobrado o Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 11|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural emprego. Mas em alguns tempos verbais a banca não cobra nem o reconhecimento, nem o emprego, por isso você não vai encontrar questões da FCC em todos os tempos. Isso já nos vai mostrando a que tempo temos de dar mais atenção no nosso estudo. 6.1 Reconhecimento do tempo PRESENTE DO INDICATIVO Pronomes Pessoais Caso Reto do Verbo Estudar Verbo Vender Verbo Permitir Eu estudo vendo permito Tu estudas vendes permites Ele estuda vende permite Nós estudamos vendemos permitimos Vós estudais vendeis permitis Eles estudam vendem permitem 6.1.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? Geralmente se diz que o presente do indicativo é o tempo que indica processos verbais que se desenvolvem simultaneamente ao momento em que se fala ou escreve: Estou em São Paulo. Não confio nele. Na verdade, o presente do indicativo vai muito além. Pode também expressar processos habituais, regulares, ou aquilo que tem validade permanente: Tomo banho todos os dias. Durmo pouco. Todos os cidadãos são iguais perante a lei. A Terra gira em torno do Sol. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 12|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Pode também ser empregado para narrar fatos passados, conferindo-lhes atualidade. É o chamado presente histórico: No dia 17 de dezembro de 1989, pela primeira vez em quase trinta anos, o povo brasileiro elege diretamente o presidente da República. Iludida pelos meios de comunicação, a população não percebe que está diante de um farsante. Mas a verdade não demora a chegar. O presidente-atleta logo mostra quem é. Seu braço direito, PC Farias, saqueia o país. Forma-se uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga as atividades ilícitas da dupla. Em alguns meses, os escândalos apurados são tantos, que só resta ao aventureiro renunciar. O presente também pode ser usado para indicar um fato futuro próximo e de realização tida como certa: Daqui a pouco, a gente volta. Embarco no próximo sábado. Utilizado com valor imperativo, o presente constitui uma forma delicada e familiar de pedir ou ordenar alguma coisa: Artur, agora você se comporta direitinho. Depois, vocês resolvem esse problema para mim. 6.2 Reconhecimento do Tempo PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO Pronomes Pessoais Caso Reto do Verbo Estudar Verbo Vender Verbo Permitir Eu estudava vendia permitia Tu estudavas vendias permitias Ele estudava vendia permitia Nós estudávamos vendíamos permitíamos Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 13|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Vós estudáveis vendíeis permitíeis Eles estudavam vendiam permitiam Perceba as desinências modo-temporais “-va” (primeira conjugação) e “ia” (segunda conjugação). 6.2.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? Esse tempo tem várias aplicações. Pode transmitir uma ideia de continuidade, de processo que no passado era constante ou frequente: Estavam todos muito satisfeitos com o desempenho da equipe. Entre os índios, as mulheres plantavam e colhiam; os homens caçavam e pescavam. Naquela época, eu almoçava lá todos os dias. Ao nos transportarmos mentalmente para o passado e procurarmos falar do que então era presente, também empregamos o pretérito imperfeito do indicativo: movia. Eu admirava a paisagem. A vida passava devagar. Quase nada se Uma pessoa aparecia aqui, um cão latia ali, mas, no geral, tudo era muito quieto. É usado para exprimir o processo que estava em desenvolvimento quando da ocorrência de outro: O Sol já despontava quando a escola entrou na passarela. A torcida ainda acreditava no empate quando o time levou o segundo gol. Pode substituir o futuro do pretérito, tanto na linguagem coloquial como na literária: Se ele pudesse, largava tudo e ficava com ela. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 14|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural “Se eu fosse você, eu voltava pra mim.” Pode relacionar-se com verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (o qual será visto adiante) em orações substantivas. Esperava-se que o artista cantasse e dançasse. 6.3 Reconhecimento do Tempo PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO Pronomes Pessoais Caso Reto do Verbo Estudar Verbo Vender Verbo Permitir Eu estudei vendi permiti Tu estudaste vendeste permitiste Ele estudou vendeu permitiu Nós estudamos vendemos permitimos Vós estudastes vendestes permitistes Eles estudaram venderam permitiram 6.3.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? O pretérito perfeito simples exprime os processos verbais concluídos e localizados num momento ou período definido do passado: Em 1983, o campeão brasileiro da Segunda Divisão foi o Juventus. Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil no século antepassado. O pretérito perfeito composto exprime processos que se repetem ou prolongam até o presente: Tenho visto coisas em que ninguém acredita. Os professores não têm conseguido melhores condições de trabalho. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 15|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 6.4 Reconhecimento do Tempo PRETÉRITO MAIS-QUEPERFEITO DO INDICATIVO Pronomes Pessoais Caso Reto do Verbo Estudar Verbo Vender Verbo Permitir Eu estudara vendera permitira Tu estudaras venderas permitiras Ele estudara vendera permitira Nós estudáramos vendêramos permitíramos Vós estudáreis vendêreis permitíreis Eles estudarem venderam permitiram Perceba a desinência modo-temporal “-ra” átona. Note que essa desinência, na segunda pessoa do plural, varia para “-re”. 6.4.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? O pretérito-mais-que-perfeito exprime um processo que ocorreu antes de outro processo passado: Era tarde demais quando ela percebeu que ele se envenenara. O fato de ele ter-se envenenado é anterior ao fato de ela ter percebido. Envenenara é, por isso, mais-que-perfeito, ou seja, mais velho que o perfeito (percebeu). Na linguagem do dia-a-dia, usa-se muito pouco a forma simples do pretérito maisque-perfeito; é comum, entretanto, na linguagem formal, bem como em algumas expressões cristalizadas (“Quem me dera!”, “Quisera eu...”). Prefere-se na linguagem cotidiana o pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto. Ele é constituído do verbo “ter” ou “haver” empregados no tempo pretérito imperfeito do indicativo (tinha ou havia), seguidos do particípio. Veja: Ele disse que tinha (havia) pegado o dinheiro pela manhã. (= pegara) Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 16|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Quando usado no lugar do futuro do pretérito do indicativo ou do pretérito imperfeito do subjuntivo, o mais-que-perfeito simples confere solenidade à expressão: “E, se mais mundo houvera, lá chegara.” (Camões) Compare com: E, se mais mundo houvesse, lá chegaria. 6.5 Reconhecimento do Tempo FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO Pronomes Pessoais Caso Reto do Verbo Estudar Verbo Vender Verbo Permitir Eu estudarei venderei permitirei Tu estudarás venderás permitirás Ele estudará venderá permitirá Nós estudaremos venderemos permitiremos Vós estudareis vendereis permitireis Eles estudarão venderão permitirão Perceba a desinência modo-temporal “-ra” tônica. Note que essa desinência em algumas pessoas do discurso varia para “-re”. 6.5.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? O futuro do presente simples expressa basicamente processos tidos como certos ou prováveis, mas que ainda não se realizaram no momento em que se fala ou escreve: Estarei lá no próximo ano. Jamais a terei a meu lado. Pode-se usar esse tempo com valor imperativo, com tom enfático e categórico: “Não furtarás!” Prof. Diegho Cajaraville Você ficará aqui a noite toda. www.concurseiro24horas.com.br 17|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Em outros casos,essa forma imperativa parece mais branda e sugere a necessidade de que se adote certa conduta: Você compreenderá a minha atitude. Pagarás quando puderes. O futuro do presente simples também pode expressar dúvida ou incerteza em relação a fatos do presente: Ela terá atualmente trinta e cinco anos. Será Cristina quem está lá fora? Quando expressa circunstância de condição, o futuro do presente se relaciona com o futuro do subjuntivo para indicar processos cuja realização é tida como possível: Se tiver dinheiro, pagarei à vista. Se houver pressão popular, as reformas sociais virão. Quando este tempo for composto, isto é, o verbo auxiliar for “ter” ou “haver” no tempo futuro, seguido de outro verbo no particípio, por exemplo (terei estudado), ele expressa um fato ainda não realizado no momento presente, mas já passado em relação a outro fato futuro. Isso acontece por influência da forma nominal particípio: Quando estivermos lá, o dia já terá amanhecido. Quando eu voltar ao trabalho, você já terá entrado em férias. O futuro do presente simples é muito pouco usado na linguagem cotidiana. Em seu lugar, é normal o emprego de locuções verbais com o infinitivo, principalmente as formadas pelo verbo ir: Vou chegar daqui a pouco. Estes processos vão ser analisados pelo promotor. 6.6 Reconhecimento do Tempo FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO Pronomes Pessoais Caso Reto Eu do Verbo Estudar Verbo Vender estudaria Prof. Diegho Cajaraville venderia Verbo Permitir permitiria www.concurseiro24horas.com.br 18|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Tu estudarias venderias permitirias Ele estudaria venderia permitiria Nós estudaríamos venderíamos permitiríamos Vós estudaríeis venderíeis permitiríeis Eles estudariam venderiam permitiriam 6.6.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo: Concluí que não seria feliz ao lado dela. Muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso. Também se emprega esse tempo para expressar dúvida, incerteza ou hipótese em relação a um fato passado: Estariam lá mais de vinte mil pessoas. Ela teria vinte anos quando gravou o primeiro disco. Se ela conversasse menos, teria facilidade na matéria. Usado no lugar do presente do indicativo, o pretérito imperfeito denota cortesia: Queria pedir-lhe uma gentileza. Esse tempo também expressa dúvida sobre fatos passados: Teria sido ele o mentor da fraude? O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo: Concluí que não seria feliz ao lado dela. Muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 19|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito se relaciona com o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar processos tidos como de difícil concretização: Se ele quisesse, tudo seria diferente. Viveria em outro lugar se pudesse. O futuro do pretérito composto expressa um processo encerrado posteriormente a uma época passada que mencionamos no presente: Partiu-se do pressuposto de que às cinco horas da tarde o comício já teria sido encerrado. Anunciou-se que no dia anterior o jogador já teria assinado contrato com outro clube. Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito composto se relaciona com o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo, exprimindo processos hipotéticos ou de realização desejada, mas já impossível: Se ele me tivesse procurado antes, eu o teria ajudado. O país teria melhorado muito se tivessem sido feitos investimentos na educação e na saúde. 7. Os tempos do modo SUBJUNTIVO 7.1 Reconhecimento do Tempo PRESENTE DO SUBJUNTIVO Pronomes Pessoais Caso Reto do Verbo Estudar Verbo Vender Verbo Permitir Eu estude venda permita Tu estudes vendas permitas Ele estude venda permita Nós estudemos vendamos permitamos Vós estudeis vendais permitais Eles estudem vendam Permitam Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 20|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Dica: insira o advérbio “talvez” antes deste tempo verbal (talvez eu estude). Isso sempre ajuda. É importante lembrar que a vogal temática “a” se transforma em desinência modo-temporal “e” no presente do subjuntivo. Se houver vogal temática “e” ou “i”, naturalmente teremos desinência modo-temporal “a” no presente do subjuntivo. Veja: Presente do indicativo Presente do subjuntivo Nós estudamos Talvez nós estudemos Nós vendemos Talvez nós vendamos Nós partimos... Talvez nós partamos (vogal temática) (desinência modo-temporal) Não importa o nome, mas sim a modificação destas vogais!!!!! 7.1.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? O presente do subjuntivo normalmente expressa processos hipotéticos, que muitas vezes estão ligados ao desejo, à suposição: “Quero que tudo vá para o inferno!” Suponho que ela esteja em Roma. Caso você vá, não deixem que o explorem. Talvez ela não o ame mais. 7.2 Reconhecimento do Tempo PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO Pronomes Pessoais Caso Reto do Verbo Estudar Verbo Vender Verbo Permitir Eu estudasse vendesse permitisse Tu estudasses vendesses permitisses Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 21|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Ele estudasse vendesse permitisse Nós estudássemos vendêssemos Permitíssemos Vós estudásseis vendêsseis permitísseis Eles estudassem vendessem permitissem Dica: insira a conjunção “se” antes deste tempo verbal (se eu estudasse). Isso sempre ajuda. Perceba a desinência modo-temporal “-sse”. 7.2.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? O imperfeito do subjuntivo expressa processo de limites imprecisos, anteriores ao momento em que se fala ou escreve: Fizesse sol ou chovesse, não dispensava uma volta no parque. Os baixos salários que o pai e a mãe ganhavam não permitiam que ele estudasse. O imperfeito do subjuntivo é o tempo que se associa ao futuro do pretérito do indicativo quando se expressa circunstância de condição ou concessão: Se ele fosse politizado, não votaria naquele farsante. Embora se esforçasse, não conseguiria a simpatia dos colegas. Também se relaciona com os pretéritos perfeito e imperfeito do indicativo: Sugeri-lhe que não vendesse a casa. Esperava-se que todos aderissem à causa. Também é importante observarmos o verbo auxiliar neste tempo verbal, juntando-se a um verbo no particípio, formando um tempo composto (pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo). Ele expressa um processo anterior a outro processo passado: Esperei que tivesse exposto completamente sua tese para contrapor meus argumentos. Esse tempo pode associar-se ao futuro do pretérito simples ou composto do indicativo quando são expressos fatos irreais e hipotéticos do passado: Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 22|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Se me tivesse apresentado na data combinada, já seria funcionário da empresa. Mesmo que ela o tivesse procurado, ele não a teria recebido. Veja como caiu na prova da FCC!!! MPE - SE 2010 Superior Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava. Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma manivela, as outras formas verbais deverão ser na ordem dada: (A) seria - levantara - detera - cansara (B) fosse - levantasse - deteria - cansara (C) seria - levantasse - detesse - cansasse (D) fora - levantara - detivesse - cansar (E) seria - levantaria - deteria - cansasse 7.3 Reconhecimento do tempo FUTURO DO SUBJUNTIVO Pronomes Pessoais Caso Reto do Verbo Estudar Verbo Vender Verbo Permitir Eu estudar vender permitir Tu estudares venderes permitires Ele estudar vender permitir Nós estudarmos vendermos permitirmos Vós Estudardes venderdes permitirdes Eles estudar vender permitir Dica: insira a conjunção “quando” antes deste tempo verbal (quando eu estudar). Isso sempre ajuda. Perceba a desinência modo-temporal “-r”. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 23|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 7.3.1 Quando Empregamos este Tempo Verbal? Na forma simples, indica fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que se fala ou escreve: Quando comprovar sua situação, será inscrito. Quem obtiver o primeiro prêmio receberá bolsa integral. Se ela for a Siena, não quererá mais sair de lá. Esse tempo normalmente se associa ao futuro do presente do indicativo quando se expressa circunstância de condição: Se fizer o regime, emagrecerá rapidamente. O futuro do subjuntivo composto expressa um processo futuro que estará terminado antes de outro, também futuro: Quando tiverem concluído os estudos, receberão o diploma. Iremos embora depois que ela tiver adormecido. Na forma simples, indica fatos possíveis, mas ainda não concretizados no momento em que se fala ou escreve: Quando comprovar sua situação, será inscrito. Quem obtiver o primeiro prêmio receberá bolsa integral. Se ela for a Siena, não quererá mais sair de lá. Esse tempo normalmente se associa ao futuro do presente do indicativo quando se expressa circunstância de condição: Se fizer o regime, emagrecerá rapidamente. O futuro do subjuntivo composto expressa um processo futuro que estará terminado antes de outro, também futuro: Quando tiverem concluído os estudos, receberão o diploma. Iremos embora depois que ela tiver adormecido. 7.4 Modo Imperativo 7.4.1 Reconhecimento do Modo Verbal Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 24|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Imperativo Afirmativo: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural são retiradas diretamente do presente do indicativo, suprimindose o –s final: tu estudas – estuda tu; vós estudais – estudai vós. As formas das demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo. Lembre-se de que não se conjuga a primeira pessoa do singular no modo imperativo; Imperativo Negativo: todas as pessoas são idênticas às pessoas correspondentes do presente do subjuntivo, excluindo-se a primeira pessoa do singular. 7.4.2 Correlação A correlação entre tempos e modos verbais, ou uniformidade modo-temporal, se dá por meio dá ligação semântica entre os verbos de um período composto por subordinação de modo que haja uma harmonia de sentido na frase em que os verbos se encontram. Ex: “Caso eu tivesse dinheiro, faço um curso.” No exemplo acima há uma boa relação de sentido entre os verbos? O verbo ter está no pretérito imperfeito do subjuntivo (tivesse), indicando hipótese, certo? O outro verbo, fazer está no presente do indicativo, indicando certeza e ação atual, certo? Podemos misturar hipótese e certeza na mesma frase? Faz sentido? CLARO QUE NÃO! Acho que você já começou a entender. É preciso que determinados tempos e modos verbais se complementem na frase para que ela tenha um sentido harmônico, e isso se deve muito à correlação entre tempos e modos verbais. Veja como o exemplo acima deveria ficar para ter o sentido desejado: Ex: Caso eu tivesse dinheiro, faria um curso. Tivesse: hipótese. Faria: hipótese. Opa!!! Diegho. Agora eu estou começando a entender !!! Assim eu espero!! Rs!! Existem três modos verbais: INDICATIVO, SUBJUNTIVO, IMPERATIVO. Existem três noções temporais: PASSADO, PRESENTE E FUTURO. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 25|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Diegho, além de dois verbos de mesmo tempo e modo poderem se combinar, existe m outras combinações possíveis? Sim é claro. Logo a seguir vou colocar uma tabela com as correlações. Não decore essa tabela, mas sim perceba a relação entre os sentidos, acho muito mais fácil desse jeito, mas cada um de seu jeito de estudo. Esse assunto é bem frequente em provas, principalmente provas da FCC!!! Iniciando, na oração principal, com o tempo PRESENTE. presente do indicativo + presente do indicativo Ex: Hoje eu sei que tenho chances com aquela mulher. presente do indicativo + pretérito perfeito Ex: Hoje eu sei que tive chances com aquela mulheres. presente do indicativo + pretérito perfeito composto do indicativo EX: Hoje ela sabe que tenho lutado por nosso amor Iniciando, normalmente na oração principal, com o tempo PRETÉRITO. pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do indicativo Ex: Notei que você ia me apresentar àquela mulher. pretérito perfeito + pretérito mais-que-perfeito-do indicativo Ex: Notei que você o apresentara àquela mulher. pretérito perfeito + pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo Ex: Notei que você o havia apresentado àquela mulher. Pretérito perfeito + futuro do pretérito Ex: Disseram que ela seria apresentada a mim. pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo Ex: Se eu passasse por ela, apresentaria a você.**** Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 26|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Iniciando, na oração principal, com o tempo FUTURO Futuro do pretérito + pretérito imperfeito do subjuntivo Ex: Desejaria que me apresentasse àquela mulher. Futuro do pretérito do indicativo+ pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo Ex: Gostaria que você tivesse visto àquela mulher. Futuro do presente do indicativo+pretérito perfeito Ex: Nós obteremos aquilo que nos propuseram. Correlações que mais aparecem em provas, principalmente da FCC! presente do indicativo + presente do subjuntivo Ex: Não é certo que você assedie as pessoas. pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo Ex: Esperei durante horas que você ligasse. futuro do subjuntivo + futuro do presente Ex: Quando os governantes resolverem ser honestos, serei o primeiro a elevá-los pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo Ex: Se fôssemos pessoas bonitas, cometeríamos erros? Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 27|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 8. Classificação dos Verbos A classificação dos verbos depende de suas características morfossintáticas. 8.1 Regulares O radical e as desinências permanecem inalterados Ex: Verbo amar Eu amo Tu amas Ele ama Nós amamos Vós amais Eles amam 8.2 Irregulares Tenham muito cuidado com estes aqui! Percebe-se a irregularidade normalmente na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, pois o radical ou as desinências são alteradas. Ex: Verbo caber Eu caibo ( olha a mudança no radical) Tu cabes Ele cabe Nós cabemos Vós cabeis Eles cabem Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 28|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 8.3 Anômalos Estes Apresentam mais de um radical diferente, existem dois apenas Ir e ser. O verbo ser tem origem nos verbos latinos e por isso apresenta radicais diferentes Ex: Eu Tu sou és 8.4 Defectivos São verbos que não apresentam conjugação completa. Tal defeito ocorre no presente do indicativo e do subjuntivo e no imperativo 8.5 Abundantes São verbos que possuem duas ou mais formas na mesma parte da conjugação. Geralmente isso ocorre no particípio. Ex: Havemos ou hemos; haveis ou heis ; construis ou constróis Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 29|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 8.6 Pronominais São verbos pronominais aqueles que estão sempre acompanhados de um pronome, o qual pode apresentar valor reflexivo, valor recíproco em voz verbal. Já essencialmente pronominais são verbos que não podem ser conjugados sem a presença do pronome oblíquo átono, o famoso POA, com função de parte integrante do verbo. É como se esse pronome fizesse parte do radical. Entende? Ex: Ele queixou-se do patrão 8.7 Reflexivos Os verbos reflexivos são um subtipo dos verbos pronominais, pois são conjugados com um pronome oblíquo átono. No entanto, com são transitivos diretos e transitivos diretos e indireto, sempre acompanhados de pronomes reflexivos, os quais exercem obrigatoriamente função sintática de objeto direto ou indireto. 8.8 Vicários São aqueles que substituem outros verbos, evitando a repetição. Normalmente são vicários os verbos ser e fazer. Normalmente vêm acompanhados de um pronome demonstrativo o. Ex: João vinha muito aqui, mas há anos que não o faz. ( o faz = vem aqui) 9. Questões Comentadas Questão 1 - TRF 2ª R 2007 - Analista Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do mundo humano, ela teima em aparecer, desafiando constantemente as previsões “científicas”. Considerada a frase acima, em seu contexto, é correto afirmar que a forma verbal desafiando expressa noção de “tempo”. Comentário: O gerúndio é uma forma nominal que, em determinado contexto, pode transmitir valor adverbial. A noção de tempo é adverbial, porém o contexto mostra uma circunstância de modo. A liberdade teima em aparecer como? Assim, Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 30|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural o gerúndio “desafiando” transmite circunstância adverbial de modo e não de tempo, como pedia a questão. Gabarito: ERRADO Questão 2 - Prova: TRF 2ª R 2007 - Analista Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana. A frase acima, em seu contexto, abona a seguinte assertiva: Vencer constitui emprego do infinitivo como substantivo, emprego também exemplificado por “Recordar é viver”, que equivale a “A recordação é vida”. Comentário: O infinitivo é uma forma nominal que, em determinado contexto, pode transmitir valor substantivo. É o caso do infinitivo empregado nesta questão. Podemos entender o substantivo aí empregado como “O vencimento de limitações tem sido...”. Gabarito: CERTO Questão 3 - Defensoria Pública SP 2010 - Superior A memória ajuda a definir quem somos. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontram os grifados acima está também grifado na frase: (A) ... para que possa interpretar... (B) Cientistas brasileiros e americanos demonstraram ser possível apagar ... (C) ... tornou-se uma preocupação central nas sociedades modernas ... (D) ... que as células do cérebro não se regeneravam. (E) O experimento indica que .... Comentário: Os verbos “ajuda” e “somos” encontram-se no tempo presente do indicativo. Na alternativa (A), “possa” está no presente do subjuntivo, o qual será visto adiante. Na alternativa (B), o verbo “demonstraram” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo, o qual será visto posteriormente. Na alternativa (C), o verbo “tornou-se” também se encontra no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (D), o verbo “regeneravam” encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo, o qual será visto adiante. A alternativa (E) é a correta, pois “indica” também se encontra no presente do indicativo. Gabarito: E Questão 4 - TRT 12ª R 2010 Técnico Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 31|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Gilda de Mello e Souza dizia que o Brasil é muito bom nas novelas ... . O verbo flexionado nos mesmos tempos e modos em que se encontra o grifado acima está em: (A) ... explicava ela ... (B) Novelas vivem de conflitos. (C) Talvez por isso a democracia não nos empolgue tanto, no seu dia a dia ... (D) – que deveriam existir nos dois ou mais lados em concorrência – (E) Mas eles são bons só na vida privada. Comentário: O verbo “dizia” possui a desinência modo-temporal “-ia” (segunda conjugação), a qual indica o tempo pretérito imperfeito do indicativo. A alternativa (A) é a correta, pois “explicava” também se encontra no tempo pretérito imperfeito do indicativo. Perceba que a desinência modo-temporal de 1ª conjugação é “-va”; já a da segunda e da terceira é “-ia”. Na alternativa (B), o verbo “vivem” encontra-se no presente do indicativo. Na alternativa (C), o verbo “empolgue” encontra-se no presente do subjuntivo, o qual será visto adiante. Na alternativa (D), o verbo “deveriam” encontra-se no futuro do pretérito do indicativo, o qual será visto adiante. Na alternativa (E), o verbo “são” encontra-se no presente do indicativo. Gabarito: A Questão 5 - TRT 20ª R 2006 Técnico Considere as formas verbais saem e saía. A mesma relação existente entre ambas, quanto à flexão, está no par (A) vão e foi. (B) estão e estava. (C) fogem e fugiu. (D) dirigem e dirigira. (E) trabalham e trabalharia. Comentário: O verbo “saem” encontra-se no tempo presente do indicativo e “saía”, no pretérito imperfeito do indicativo. Perceba a desinência modo-temporal (-ia) nos ajudando no reconhecimento do tempo pretérito imperfeito do indicativo. Na alternativa (A), “vão” (presente do indicativo) e “foi” (pretérito perfeito do indicativo). O pretérito perfeito será visto adiante. A alternativa (B) é a correta, pois os verbos “estão” e “estava” encontram-se respectivamente nos tempos presente do indicativo e pretérito imperfeito do indicativo, respectivamente. Na alternativa (C), “fogem” (presente do indicativo) e “fugiu” (pretérito perfeito do indicativo). Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 32|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Na alternativa (D), “dirigem” (presente do indicativo) e “dirigira” (pretérito maisque-perfeito do indicativo). Este tempo será visto adiante. Na alternativa (E), “trabalham” (presente do indicativo) e “trabalharia” (futuro do pretérito do indicativo. Este tempo será visto adiante. Gabarito: B Questão 6 - Metrô SP 2008 Técnico Na estrutura “... onde se expandia ...”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que os do grifado acima está também grifado na frase: (A) ... que revolucionou os transportes... (B) ... a era ferroviária teve início em 1854... (C) ... cuja construção causou maior comoção... (D) ... a Noroeste deveria constituir o trecho brasileiro de uma transcontinental... (E) ... o que se buscava... Comentário: O verbo “expandia” é da terceira conjugação e por isso a desinência modo-temporal “-ia” nos mostra que o verbo está no pretérito imperfeito do indicativo, assim como a alternativa (E): “buscava”; porém este verbo é da primeira conjugação, por isso a desinência modo-temporal é “-va”. Veja o tempo dos outros verbos: “revolucionou”, “teve” e “causou” estão no pretérito perfeito do indicativo, já o verbo “deveria” encontra-se no futuro do pretérito do indicativo. Gabarito: E Questão 7 - Prova: TRE RN 2011 Técnico Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em: (A) Ao ouvir as notícias... (B) ... D. João embarcou na carruagem... (C) ... que passara a madrugada... (D) ... bastaram algumas semanas... (E) ... que o aguardava... Comentário: O verbo “fazia” possui a desinência modo-temporal de segunda conjugação “-ia” e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O verbo “aguardava” encontra-se com a desinência modo-temporal de primeira conjugação “-va”, por isso também está no pretérito imperfeito do indicativo. Veja os outros verbos: “ouvir” (infinitivo), “embarcou” (pretérito perfeito do indicativo), “passara” (pretérito mais-que-perfeito do indicativo), “bastaram” (pretérito perfeito do indicativo). Gabarito: E Questão 8 - TJ PI Analista 2010 Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 33|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência... . A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima é: (A) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada... (B) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis. (C) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração... (D) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007... (E) A ligação completou-se com um soldado britânico... Comentário: O verbo “falava” possui a desinência modo-temporal de primeira conjugação “-va” e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O verbo “sabia” encontra-se com a desinência modo-temporal de segunda conjugação “-ia”, por isso também está no pretérito imperfeito do indicativo. Veja os outros verbos: “ficaram”, “consistiu” e “completou” (pretérito perfeito do indicativo) e “remonta” (presente do indicativo). Gabarito: A Questão 9 - MPE - SE 2010 Superior Nas antigas aristocracias, o que se ...... da imagem pública de um indivíduo ...... que ela ...... aos parâmetros de honra e decoro que ...... a vida da corte. Haverá correta articulação entre os tempos verbais caso se preencham as lacunas da frase acima, na ordem dada, com as seguintes formas verbais: (A) esperava - era - correspondesse - regiam (B) esperava - era - correspondia - regessem (C) esperou - é - correspondia - regem (D) esperara - seria - corresponda - regiam (E) espera - é - correspondesse - regeram Comentário: Este tipo de questão naturalmente é resolvida por eliminação das alternativas. Logo de cara se vê que não combinam os verbos “esperou” / “é”; “esperara”/ “seria”. Por isso se eliminam as alternativas (C) e (D). Note também que os verbos no presente “espera” e “é” não combinam com “correspondesse”, que se encontra no pretérito imperfeito do subjuntivo. Assim, eliminamos a alternativa (E). Perceba que a expressão “Nas antigas aristocracias” posiciona o momento no passado em que os processos verbais “esperar”, “ser”, “corresponder” e “reger” transmitem ação continuada no passado, por isso o tempo pretérito imperfeito do indicativo vai predominar. Assim: Nas antigas aristocracias, o que se esperava da imagem pública de um indivíduo era que ela correspondesse aos parâmetros de honra e decoro que regiam a vida da corte. Os verbos “esperava”, “era” e “regiam” transmitem certeza, por isso estão no pretérito imperfeito do indicativo. Já o verbo “correspondesse” transmite Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 34|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural incerteza, por isso está no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual será visto adiante. Gabarito: A Questão 10 - SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas 1 Conheci ontem o que é celebridade. Estava comprando gazetas a um homem que as vende na calçada da Rua de S. José, esquina do Largo da Carioca, quando vi chegar uma mulher simples e dizer ao vendedor com voz descansada: — Me dá uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. — Quem? — Me esqueceu o nome dele. Leitor obtuso, se não percebeste que “esse homem que briga lá fora” é nada menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces. A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar da seita de Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, muita lenda, disseramlhe que algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, e foi comprá-lo, ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o nome do Messias; é “esse homem que briga lá fora”. A celebridade, caro e tapado leitor, é isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro acabará por entrar na memória desta mulher anônima, e não sairá mais. Ela levava uma pequena, naturalmente filha; um dia contará a história à filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no quarto em que residirem. (Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, 1897. In Obra completa, vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 763) Considerado o contexto, está correto o que se afirma em: (A) (linha 1) Estava comprando indica, entre ações simultâneas, a que se estava processando quando sobrevieram as demais. (B) (linha 12) dera exprime ação ocorrida simultaneamente a disseram (linha 11). (C) (linha 16) acabará por entrar expressa um desejo. (D) (linha 17) levava designa fato passado concebido como permanente. (E) (linha 18) residirem exprime fato possível, mas improvável. Comentário: Percebemos que um dos empregos do tempo pretérito imperfeito do indicativo é para exprimir o processo que estava em desenvolvimento quando da ocorrência de outro. Justamente isso foi cobrado nesta prova. Houve ocorrência de ações simultaneamente no passado (“vi”, “chegar” e “dizer”), enquanto outra estava em desenvolvimento (estava comprando). A ação continuada do pretérito imperfeito (estava) foi ampliada pelo uso do gerúndio (comprando). Note, assim, que a alternativa (A) é a correta. Na alternativa (B), o verbo “dera” marca ação que ocorreu antes de “disseram”. Ações simultâneas são aquelas que ocorrem ao mesmo tempo. Por isso, há erro nesta questão. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 35|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Na alternativa (C), “acabará por entrar” não expressa um desejo, mas sim uma possível consequência. Na alternativa (D), perceba que o pretérito imperfeito do indicativo transmite processo em desenvolvimento no passado, mas não como permanente. Na alternativa (E), há fato possível e provável. Gabarito: A Questão 11 - SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas Se o cronista tivesse preferido contar com suas próprias palavras o que a mulher disse ao vendedor, a formulação que, em continuidade à frase ... quando vi chegar uma mulher simples e pedir ao vendedor com voz descansada, atenderia corretamente ao padrão culto escrito é: (A) que desse uma folha que traria o retrato desse homem que briga lá fora. (B) que lhe desse uma folha que trazia o retrato daquele homem que brigava lá fora. (C) que lhe dê uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. (D) que me dê uma folha que traz o retrato desse homem que brigaria lá fora. (E) que: Dê-me uma folha que traz o retrato daquele homem que brigaria lá fora. Comentário: Note que a fala da personagem (“uma mulher simples”) encontrase no presente do indicativo. Os verbos estão sendo usados nesse tempo para retratar o que está em desenvolvimento naquele momento. Este é o chamado discurso direto. Porém, o pedido da questão faz com que a fala da personagem seja contada pelas próprias palavras do narrador. Perceba que o que ele vai contar ocorreu no dia anterior (Conheci ontem). Então aquilo que era presente para o personagem (a mulher), para o narrador será passado, pois o fato ocorreu um dia antes. Assim, no lugar do presente do indicativo (utilizado pelo personagem), o narrador deve usar o pretérito imperfeito do indicativo, pois o emprego deste verbo marca aquilo que se encontrava em desenvolvimento em determinado momento do passado (ontem). Então a reconstrução correta é a da alternativa (B), com os verbos “trazia” e “ brigava” no pretérito imperfeito do indicativo (marca certeza no passado), e o verbo “desse” no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual marca incerteza, pois foi feito um pedido que pode ser negado (“pedir ao vendedor” ...). Gabarito: B Questão 12 - TJ PE 2007 Técnico Na frase “... a aceleração é uma escolha que fizemos.”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima, está em: (A) E quem disse que ... (B) ... queremos mais velocidade. (C) ... deixam as coisas mais rápidas. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 36|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (D) ... cujos sintomas seriam a alta ansiedade ... (E) Os primeiros modelos se moviam a vinte centímetros ... Comentário: O verbo “fizemos” encontra-se no tempo pretérito perfeito do indicativo. A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “disse” está também no pretérito perfeito do indicativo. Vejamos os tempos e modos de cada verbo das alternativas: “queremos” (presente do indicativo); “deixam” (presente do indicativo); “seriam” (futuro do pretérito do indicativo); “moviam” (pretérito imperfeito do indicativo). Gabarito: A Questão 13 - TRT 20ª R 2002 Analista A queda foi maior do que os especialistas haviam projetado no início da década. O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica, no contexto, (A) uma incerteza em relação a um fato hipotético. (B) um fato consumado dentro de um tempo determinado. (C) a repetição de um fato até o momento da fala. (D) uma ação passada anterior a outra, também passada. (E) uma ação que acontece habitualmente. Comentário: Perceba que a alternativa (D) é a correta, pois a locução verbal “haviam projetado” encontra-se no tempo pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo. Por isso, entende-se que esta locução verbal é o passado de outro tempo passado, marcado pelo verbo “foi”. Na alternativa (A), caberia qualquer tempo do modo subjuntivo. Na alternativa (B), fala-se do tempo pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (C), fala-se do tempo pretérito perfeito composto (tenho estudado) e da locução verbal “vir” + gerúndio (venho estudando). Na alternativa (E), fala-se do tempo presente do indicativo. Gabarito: D Questão 14 - TRE TO 2011 Analista Minha outra mulher teve uma educação rigorosa, mas mesmo assim mamãe nunca entendeu por que eu escolhera justamente aquela, entre tantas meninas de uma família distinta. O verbo grifado na frase acima pode ser substituído, sem que se altere o sentido e a correção originais, e o modo verbal, por: (A) escolheria. (B) havia escolhido. (C) houvera escolhido. (D) escolhesse. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 37|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (E) teria escolhido. Comentário: Vimos que o verbo no tempo pretérito mais-que-perfeito simples é pouco usado na linguagem cotidiana e muitas vezes preferimos usar este tempo em sua forma composta. A estrutura da forma composta é “tinha ou havia + particípio”. Assim, a alternativa (B) é a correta, pois “havia escolhido” é o pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo, por isso pode substituir o verbo “escolhera”, o qual também se encontra no mesmo tempo verbal. Gabarito: B Questão 15 - TRT 2ª R 2008 técnico Considere a flexão verbal em viviam -vivem -viverão. A mesma sequência está corretamente reproduzida nas formas: (A) queriam - querem - quiserão. (B) davam - dão - dariam. (C) exigiram - exigem - exigerão. (D) punham - põem - porão. (E) criam - criavam - criarão. Comentário: A sequência dada no pedido da questão é a dos tempos pretérito imperfeito do indicativo, presente do indicativo e futuro do presente do indicativo, respectivamente. Na alternativa (A), “queriam” (pretérito imperfeito do indicativo), “querem” (presente do indicativo) e “quererão” (futuro do presente do indicativo). A forma “quiserão” não existe. Na alternativa (B), “davam” (pretérito imperfeito do indicativo), “dão” (presente do indicativo) e “dariam” (futuro do pretérito do indicativo). Na alternativa (C), “exigiram” (pretérito perfeito do indicativo), “exigem” (presente do indicativo) e “exigirão” (futuro do presente do indicativo). A forma “exigerão” não existe. A alternativa (D) é a correta, pois os verbos “punham”, “põem” e “porão” mantêm, respectivamente, os mesmos tempos verbais que os mencionados no pedido da questão. Na alternativa (E), “criam” (presente do indicativo), “criavam” (pretérito imperfeito do indicativo) e “criarão” (futuro do presente do indicativo). Gabarito: D Questão 16 - TRT 23ª R 2007 Técnico Fragmento do texto: No cenário mais catastrófico do aquecimento global, traçado pelo cientista inglês James Lovelock, a humanidade precisaria migrar para os polos e para o alto das montanhas, onde a neve e o gelo remanescentes garantiriam um clima mais frio no verão. Seria uma espécie de volta ao berço. Foi no clima rigoroso da última glaciação na Europa, que só terminou 11.500 anos atrás, que o homem Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 38|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural moderno desenvolveu os conceitos de família, de religião e de convivência social, os alicerces da civilização atual. ... a humanidade precisaria migrar para os polos e para o alto das montanhas, onde a neve e o gelo remanescentes garantiriam um clima mais frio no verão. O emprego das formas verbais grifadas acima indica, considerando-se o contexto, (A) hipótese passível de ser realizada no futuro. (B) desejo de realização de um fato quase impossível. (C) situação dificilmente alcançável, no cenário traçado. (D) certeza da realização de uma ação, a depender de certa condição. (E) dúvida real, com base em fatos históricos. Tome nota: A palavra "polo" estava, na prova original, escrita com acento gráfico (pólo). Porém, para nos habituarmos com a nova reforma ortográfica, retiramos esse acento gráfico. Comentário: O emprego do tempo futuro do pretérito do indicativo denota hipótese. Observando-se o contexto, percebe-se que foi feita uma suposição de acordo com o cenário idealizado pelo autor do texto, por isso cabe a este tempo verbal a ideia de hipótese passível de ser realizada no futuro; pois é o que o autor visualiza. Na alternativa (B), há erro, pois, como dito anteriormente, houve uma suposição (uma catástrofe do aquecimento global). Disso foi gerada uma hipótese, não cabendo a interpretação de um desejo. Na alternativa (C), há erro, pois vimos que o futuro do pretérito indica uma possibilidade de se realizar a ação na circunstância colocada pelo autor. Ao dizer que é dificilmente alcançável, há choque com o argumento do texto. Na alternativa (D), há erro, porque não houve certeza. Na alternativa (E), há erro, pois não se desenvolveu ideia de dúvida real. Gabarito: A Questão 17 - TJ PE 2007 Técnico Fragmento do texto: Tudo mudou quando Galileu provou, em 1610, que o telescópio permitia enxergar mundos que, sem ele, permaneceriam desconhecidos para sempre: a realidade material não se limitava ao imediatamente visível. Era inegável – mesmo que alguns tenham se recusado a acreditar – que Galileu havia descoberto quatro luas girando em torno de Júpiter, que jamais haviam sido vistas antes. Na estrutura “... que, sem ele, permaneceriam desconhecidos para sempre ...”, o emprego da forma verbal grifada acima indica, no contexto, (A) prolongamento de um fato que se realiza até o momento presente. (B) admiração concreta por ter sido possível a realização de um fato. (C) ideia aproximada a realizar-se num futuro próximo. (D) possibilidade de realização de um fato, na dependência de uma condição. (E) declaração real com limites imprecisos de tempo. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 39|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Tome nota: A palavra "ideia" estava, na prova original, escrita com acento gráfico (idéia). Porém, para nos habituarmos com a nova reforma ortográfica, retiramos esse acento gráfico. Comentário: Note a condição expressa em “sem ele”. Naturalmente teremos como resultado uma hipótese. Isto é, se não existisse o telescópio, os vários mundos permaneceriam desconhecidos para sempre. Isso seria possível, na dependência da condição de não existirem os telescópios. Por isso a alternativa (D) é a correta. Na alternativa (A), há erro, pois o prolongamento de um fato que se realiza até o momento presente é típico do pretérito perfeito composto (tenho feito exercícios). Naturalmente essa situação não é encontrada no texto. Na alternativa (B), há erro, pois não há uma admiração concreta evidenciada no texto, nem este seria o motivo de se empregar o futuro do pretérito do indicativo. Na alternativa (C), a expressão “a realizar-se num futuro próximo” denota iminência da situação, quase certeza. Não é isso que o texto provoca. Na alternativa (E), não há declaração real, há apenas uma hipótese. Gabarito: D Questão 18 - Metrô SP 2008 Técnico Fragmento do texto: No Brasil a era ferroviária teve início em 1854 e, embora houvesse pontos de vista contrários à construção de ferrovias, foram vencidos pela visão de que a chegada das locomotivas transformaria vastas áreas atrasadas em modernos centros de produção. As construções se concentraram no período que vai até 1920, e na época a estrada de ferro mais importante era a Central do Brasil, que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo e a Belo Horizonte. Na estrutura “... foram vencidos pela visão de que a chegada das locomotivas transformaria vastas áreas atrasadas em modernos centros de produção.”, o emprego da forma verbal grifada acima assinala, no contexto, (A) fato concreto. (B) hipótese provável. (C) dúvida real. (D) condição básica. (E) finalidade específica. Comentário: Pelo que já vimos na teoria do emprego deste tempo verbal e nas outras questões, fica claro que “transformaria” denota hipótese provável. Gabarito: B Questão 19 - TRT 8ª R 2010 - Analista Rita No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 40|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco... Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade. Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar – sério, quieto, devagar. Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração. Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu pai, que nunca a teve. (Rubem Braga. 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro. Record, 1998, p.200) O emprego de um mesmo tempo e modo verbal em traria, brilhariam e ensinaria, no penúltimo parágrafo do texto, (A) indica que tais ações foram efetivamente realizadas enquanto a filha do autor ainda vivia, isto é, antes da morte dela aos cinco anos de idade. (B) denota o desejo do autor de ver tais ações realizadas no futuro, quando a filha atingir a idade de cinco anos. (C) enfatiza a tristeza do autor por não ter mais a guarda da criança, o que é revelado apenas no último parágrafo do texto. (D) sugere que o sonho nada mais é que a lembrança de ações recém realizadas durante o estado de vigília do autor. (E) antecipa a revelação feita no último parágrafo de que a filha do autor nunca existiu, sendo tais ações apenas hipotéticas. Comentário: A hipótese marcada pelas ações no futuro do pretérito do indicativo é confirmada pela última frase, por meio da expressão “que nunca a teve”. Esta expressão nos revela que a filha nunca existiu. Se ele a tivesse, naturalmente a expressão “...traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica...” teria o tempo verbal trocado para o futuro do presente do indicativo “trarei cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilharão de prazer e eu lhe ensinarei a palavra cica”; pois seria algo possível de execução. O fato de a filha não existir enfatiza que há apenas hipótese, por isso o uso dos verbos no futuro do pretérito do indicativo. Gabarito: E Questão 20 - TRF 1ªR 2011 – Técnico Texto: De dezembro de 1951 a abril de 1974, a aventura brasileira de Elizabeth Bishop estendeu-se por 22 anos – alguns deles, os anos finais, vividos em Ouro Preto, sobretudo após a morte de Lota de Macedo Soares, sua companheira, em 1967. A cidade não tomou conhecimento da grande escritora americana, cujo Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 41|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural centenário de nascimento se comemorou dias atrás. Nós, os então jovens escritores de Minas, também não. Hoje leitor apaixonado de tudo o que ela escreveu, carrego a frustração retroativa de ter cruzado com Elizabeth em Ouro Preto sem me dar conta da grandeza de quem ali estava, na sua Casa Mariana – estupenda edificação por ela batizada em homenagem à poeta Marianne Moore, sua amiga e mestra. Consolam-me as histórias que saltam de seus livros e, em especial, da memória de seus (e meus) amigos Linda e José Alberto Nemer, vinhetas que juntei na tentativa de iluminar ainda mais a personagem retratada por Marta Goes na peça Um Porto para Elizabeth. Algumas delas: * Ela adorava aquela casa, construída entre 1698, dois anos após a descoberta do ouro na região, e 1711, quando Ouro Preto foi elevada à condição de vila. Comprou-a em 1965 e não teve outra na vida, a não ser o apartamentinho de Boston onde morreria em 1979. Tinha, dizia, “o telhado mais lindo da cidade”, cuja forma lhe sugeria “uma lagosta deitada de bruços”. Bem cuidada, a casa, agora à venda, pertence aos Nemer desde 1982. * “Gosto de Ouro Preto”, explicou Elizabeth ao poeta Robert Lowell, “porque tudo lá foi feito ali mesmo, à mão, com pedra, ferro, cobre e madeira. Tiveram que inventar muita coisa – e tudo está em perfeito estado há quase 300 anos”. (Humberto Werneck. “Um porto na Montanha”. O Estado de S. Paulo. Cidades/Metrópole. Domingo, 13 de fevereiro de 2011, C10) No segundo parágrafo, a forma verbal que designa um evento posterior à época em que a poeta viveu no Brasil é: (A) adorava. (B) foi elevada. (C) Comprou-a. (D) morreria. (E) Tinha. Comentário: Vimos na letra “e” do emprego do futuro do pretérito do indicativo que este tempo verbal expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo. Justamente isso foi pedido na questão. Perceba que houve a ação de comprar determinada no passado (Comprou-a em 1965). O verbo “morreria”, no futuro do pretérito do indicativo, mostra que esta situação ocorreu depois, isto é, um futuro no passado. Gabarito: D Questão 21 - TRT 16ª R 2009 técnico Olhemos, agora, por exemplo... O verbo flexionado de forma idêntica à do grifado acima está também grifado na frase: (A) Observamos sinais evidentes de que o clima no planeta deriva de um sistema bastante desregulado. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 42|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (B) Chegamos, sem dúvida, a uma situação crítica em relação às condições climáticas no país. (C) Vemos, no momento, situações extremas de seca ou de excesso de chuvas. (D) Devemos ser solidários com os desabrigados pelas inundações. (E) Façamos nossa parte, agindo como cidadãos conscientes da necessária preservação das florestas. Comentário: O verbo “olhemos” encontra-se “e”, que não é a vogal temática, pois esse verbo no infinitivo mostra a vogal temática “a”: mostrar. Assim, esse verbo estará no presente do subjuntivo ou no imperativo afirmativo, pois se encontra na primeira pessoa do plural e sabemos que nesta pessoa as duas formas são iguais e não possuem a vogal temática. Apesar de ser apenas uma frase, percebemos em “olhemos” uma motivação à realização de algo. Isso cabe ao imperativo. Assim, o único verbo que se enquadra nisso é “façamos”. Note que seu infinitivo é “fazer”. Sua vogal temática “e” também não aparece na construção “façamos”, por isso podemos entender como imperativo, haja vista produzir o mesmo emprego do verbo “olhemos”. Veja que os outros verbos sublinhados estão no presente do indicativo, pois conservam a vogal temática do infinitivo (observar.“observamos”, chegar.“chegamos”, ver.“vemos”, dever.“devemos”). Por tudo isso, a alternativa correta é a (E). Gabarito: E Questão 22 - TRT 18ª R 2008 técnico Pode ser assim e seria ótimo. ... mesmo que não se possa traçar uma correlação direta e linear entre uma coisa e outra. Considere as formas verbais grifadas acima. A correlação existente entre elas está corretamente reproduzida no par: (A) fala - falava (B) escrevia - escreveria (C) está - esteve (D) denota - denotaria (E) traz - traga Comentário: Os verbos “Pode” e “possa” estão respectivamente nos tempos presente do indicativo e presente do subjuntivo. Note que os verbos “possa” e “traga” admitem o advérbio “talvez”. Isso marca a identificação do presente do subjuntivo. Como os verbos “pode” e “traz” estão no presente do indicativo, a alternativa correta é a (E). Veja os outros: “fala” (presente do indicativo), “falava” (pretérito imperfeito do indicativo); “escrevia” (pretérito imperfeito do indicativo), “escreveria” (futuro do Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 43|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural pretérito do indicativo); “está” (presente do indicativo), esteve (pretérito perfeito do indicativo); denota (presente do indicativo), “denotaria” (futuro do pretérito do indicativo). Gabarito: E Questão 23 - TRE TO 2011 Técnico Na frase “A intenção é a de que o filme contribua para a educação ...”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em: (A) ... e, agora, busca-se patrocínio. (B) A Agência Nacional de Cinema (Ancine) aprovou o projeto ... (C) ... o longa-metragem apresentará cenas de flagrantes de tráfico ... (D) ... que queiram se aprofundar no tema. (E) ... e, por isso, será oferecido para estabelecimentos de ensino. Comentário: Note que o verbo “contribua” admite o advérbio “talvez” (talvez contribua). Assim, este verbo está no presente do subjuntivo. O mesmo ocorre com o verbo “queira” (talvez queira). Assim, a alternativa correta é a (D). Veja os outros tempos: “busca” (presente do indicativo), “aprovou” (pretérito perfeito do indicativo), “apresentará” e “será” estão no futuro do presente do indicativo. Gabarito: D Questão 24 - TRT 24ª R 2011 Técnico Prova: TRT 24ª R 2011 Técnico ...hoje, talvez não sejamos intrinsecamente mais belos do que outras gerações... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está também grifado na frase: (A) Na sociedade moderna sempre haverá expectativa de que nos considerem atraentes. (B) Vestida de modo atraente, ela tentava despertar mais admiração naquele encontro. (C) Todos imaginavam que estivessem devidamente preparados para a reunião festiva. (D) O ideal de beleza se altera no decorrer das épocas, fato atestado em muitas obras de arte. (E) Para nos sentirmos bem, é necessário cultivar certas qualidades, como a simpatia. Comentário: Veja o advérbio “talvez” na frase. Isso já nos mostra que o verbo está no presente do subjuntivo. O advérbio pode estar junto ao verbo Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 44|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural “considerem” (talvez considerem). Pronto, a alternativa correta é a (A). Veja os outros tempos: “tentava” (pretérito imperfeito do indicativo), “estivessem” (pretérito imperfeito do subjuntivo), altera” (presente do indicativo), “sentirmos” (infinitivo pessoal). Gabarito: A Questão 25 - TRE RN 2011 Técnico É comum que, durante suas brincadeiras, as crianças se ...... para um universo mágico e ...... a identidade de uma personagem admirada, ...... um super-herói ou uma figura da realeza. Preenche corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que está em: (A) transportem – assumam – seja (B) transportam – assumiriam – sendo (C) transportariam – assumiriam – seria (D) transportam – assumem – seja (E) transportem – assumem – seria Comentário: Veja a ideia de suposição marcada pelo emprego da expressão “É comum que”. Perceba que intuitivamente nós não conseguimos inserir outro tempo verbal que não seja o presente do subjuntivo. Assim, a alternativa correta é a (A). Gabarito: A Questão 26 - TRT 18ª R 2008 técnico Fragmento do texto: São números que começam a preocupar a própria indústria de produção de equipamentos nessas áreas. Divulgado o último relatório, as principais produtoras criaram um sistema conjunto para aumentar a eficiência de hardwares e softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia, talvez a solar, em substituição ao tipo de corrente nos centros armazenadores de informações e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens ou som. ... e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens ou som. O emprego da forma verbal denota, no contexto, (A) fato concreto. (B) suposição viável. (C) dúvida real. (D) comparação possível. (E) finalidade de uma ação. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 45|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Comentário: Note que o verbo “advirtam” encontra-se no presente do subjuntivo. Este tempo verbal é empregado normalmente com sentido de dúvida, possibilidade, incerteza. Perceba que na alternativa (A) fato concreto é normalmente indicado com verbo no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo. A alternativa (B) é a correta, pois se subentende na expressão suposição viável a ideia de dúvida, incerteza. Note que a alternativa (C), com a expressão dúvida real, nada tem relação com este tempo verbal. Perceba que as alternativas (D) e (E) não estão corretas, porque não há relação de comparação, nem de finalidade no contexto. Gabarito: B Questão 27 - TRT 24ª R 2006 Técnico Fragmento do texto: De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, cerca de 100 espécies desaparecem todos os dias da face do planeta, sendo o comércio ilegal uma de suas principais causas. Estima-se que, no Brasil, esse tráfico seja responsável pela retirada de 38 milhões de animais por ano, apesar de saber-se que a cada dez animais retirados da natureza, apenas um sobrevive. ... esse tráfico seja responsável pela retirada de 38 milhões de animais por ano... O uso da forma verbal grifada na frase acima, considerando-se o contexto, indica (A) uma realidade presente e concreta. (B) uma hipótese provável. (C) um fato desejado no presente. (D) uma dúvida sem razão de ser. (E) uma ação futura. Comentário: O verbo no tempo presente do subjuntivo transmite possibilidade, incerteza, dúvida. Corroborado pelo verbo “Estima-se”, “seja” marca uma hipótese provável. Na alternativa (A), uma realidade presente e concreta é transmitida pelo presente do indicativo. Na alternativa (C), fato é algo concretizado, realizado. Se é desejado, não é fato, é suposição, hipótese. Na alternativa (D), o contexto não mostra a irracionalidade da dúvida. Na alternativa (E), uma ação futura é empregada pelo futuro do presente do indicativo. Gabarito: B Questão 28 - TRE AC 2003 - Técnico Fragmento de texto: Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 46|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004. (final do parágrafo) O tempo e modo verbais em que se encontra a forma grifada acima indicam ação (A) concreta, num tempo presente. (B) futura, em relação a um tempo passado. (C) real, dependendo de certa condição. (D) provável, dentro de certo tempo. (E) passado, em relação a um tempo futuro. Comentário: O verbo “piore” encontra-se no tempo presente do subjuntivo e, como vimos, este tempo é empregado para transmitir dúvida, possibilidade. Como esse processo verbal tem limite no tempo “em 2004”, a alternativa (D) é a correta. Gabarito: D Questão 29 - MPE - SE 2010 Superior Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava. Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma manivela, as outras formas verbais deverão ser, na ordem dada: (A) seria - levantara - detera - cansara (B) fosse - levantasse - deteria - cansara (C) seria - levantasse - detesse - cansasse (D) fora - levantara - detivesse - cansar (E) seria - levantaria - deteria - cansasse Comentário: Para “matar” a questão, observe que o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo combina com o futuro do pretérito do indicativo. Como a reescrita já possui verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (girasse), naturalmente os verbos correlacionados a ele deverão estar no futuro do pretérito do indicativo. Com isso, eliminam-se as quatro primeiras alternativas, restando a (E) como correta. Veja: Se eu girasse uma manivela, o movimento seria multiplicado, pelo que o helicóptero se levantaria e só se deteria quando o braço da gente cansasse. Gabarito: E Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 47|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Questão 30 - TRT 24ª R 2006 Técnico O verbo grifado em cada uma das alternativas, que está flexionado de maneira idêntica à do verbo também grifado na frase acima, é: (A) Estamos sempre dispostos a esclarecer suas dúvidas. (B) Aqui nós nos propomos a trabalhar com responsabilidade e cortesia. (C) Espere até sua senha ser apontada por um de nossos atendentes. (D) Esperamos que você esteja satisfeito com nosso atendimento. (E) Nosso atendimento personalizado busca o esclarecimento de possíveis dúvidas. Comentário: Note que o verbo “Saiba” encontra-se no imperativo afirmativo, pois há uma solicitação feita diretamente a quem se dirige a mensagem. Nas alternativas (A), (B) e (E), os verbos “Estamos”, “propomos” e “busca” encontram-se no presente do indicativo. A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “Espere” encontra-se também no modo imperativo afirmativo, pelo mesmo motivo visto acima. Na alternativa (D), o verbo “esteja” encontra-se no presente do subjuntivo. Gabarito: C Questão 31 - TRF 5ª R 2003 Analista O emprego e a posição dos pronomes sublinhados estão adequados na frase: (A) Se queres a paz, não se descuide: se prepara para a guerra. (B) Se quiserdes a paz, não vos descuideis: preparai-vos para a guerra. (C) Se quer a paz, não te descuide: te prepara para a guerra. (D) Se quereis a paz, não se descuidem: preparai-se para a guerra. (E) Se queremos a paz, não descuidemo-nos: nos preparemos para a guerra. Comentário: A questão é basicamente resolvida tendo em vista a estrutura de montagem do imperativo afirmativo e negativo. Na alternativa (A), a base é a segunda pessoa do singular (“tu”), tendo em vista a flexão “queres”. Assim, o verbo “descuidar” no imperativo negativo é “não te descuides” e o imperativo afirmativo do verbo “preparar” é “prepara”. Veja a frase corretamente escrita: Se queres a paz, não te descuides: prepara-te para a guerra. A alternativa (B) é a correta, pois a base é a segunda pessoa do plural (“vós”), tendo em vista a flexão “quiserdes”. Assim, o verbo “descuidar” no imperativo negativo é “não vos descuideis” e o imperativo afirmativo do verbo “preparar” é “preparai”. Esta frase não precisa ser reescrita, pois já está correta. Na alternativa (C), a base é a terceira pessoa do singular (“você”), tendo em vista a flexão “quer”. Assim, o pronome correto é “se”, o verbo “descuidar” no imperativo negativo está corretamente flexionado e o imperativo afirmativo do verbo “preparar” é “prepare”. Veja a frase corretamente escrita: Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 48|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Se quer a paz, não se descuide: prepare-se para a guerra. Na alternativa (D), a base é a segunda pessoa do plural (“vós”). O verbo “querer” está flexionado erradamente, pois seu futuro do presente do indicativo é “querereis”, mesmo assim este tempo não cabe neste contexto, o qual exige a flexão no futuro do subjuntivo “quiserdes”. O verbo “descuidar” no imperativo negativo deve se flexionar “descuideis”, e o imperativo afirmativo do verbo “preparar” está corretamente conjugado e o erro está no pronome, que deve ser “vos”. Veja a frase corretamente escrita: Se quiserdes a paz, não vos descuideis: preparai-vos para a guerra. Na alternativa (E), a base é a primeira pessoa do plural (“nós”). Os verbos estão corretamente flexionados e o contexto admite o verbo “querer” no presente do indicativo. O erro nesta alternativa é a colocação pronominal, a qual veremos mais adiante em nossas aulas. Veja a frase corretamente escrita: Se queremos a paz, não nos descuidemos: preparemo-nos para a guerra. Gabarito: B Questão 32 - TRT 18ª R 2008 - Analista É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não o decepcionarei. (A) tu possas -confies -te (B) Vossa Excelência podeis -confiei -vos (C) tu possas -confia -te (D) vós possais -confiem -vos (E) Sua Senhoria podeis -confiai -vos Comentário: Para melhor visualização da questão, vamos articular a frase com os pronomes de segunda pessoa do singular (tu) e do plural (vós) e de terceira pessoa do singular (você) e do plural (vocês). Não cabe neste contexto o pronome “nós”. Veja também que o pronome de tratamento “Vossa Excelência” se encaixa ao pronome de terceira pessoa do singular. Tu: É importante que tu possas contar com minha amizade; confia nela; que eu não te decepcionarei. Você: É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela; que eu não o decepcionarei. Vossa Excelência: É importante que Vossa Excelência possa contar com minha amizade; confie nela; que eu não o decepcionarei. Vós: Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 49|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural É importante que vós possais contar com minha amizade; confiai nela; que eu não vos decepcionarei. Vocês: É importante que vocês possam contar com minha amizade; confiem nela; que eu não os decepcionarei. Compare as flexões dos verbos no imperativo afirmativo e negativo com a estrutura anteriormente colocada na teoria. Gabarito: C Questão 33 - SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas ... crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces. Trocando a segunda pela terceira pessoa, a frase acima está em total conformidade com o padrão culto escrito em: (A) creia-me que é ainda mais obtuso do que parece. (B) crede-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (C) crê-me que é ainda mais obtuso do que parece. (D) creia-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (E) crede-me que és ainda mais obtuso do que parecei. Comentário: Veja que o verbo “crê” está conjugado na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo. Esta forma verbal é construída, retirando o “s” da segunda pessoa do singular do presente do indicativo (tu crês). Para formarmos a terceira pessoa deste imperativo, devemos copiar a terceira pessoa do presente do subjuntivo (talvez eu creia). Assim, o verbo correto é “creia”. Para facilitar, veja todas as pessoas do discurso no imperativo afirmativo: crê tu, creia você, creiamos nós, crede vós, creiam vocês. Com isso, eliminamos as alternativas (B), (C), (E). Na frase do pedido da questão, os verbos “és” e “pareces” estão no presente do indicativo e na segunda pessoa do singular. Como se deve passar para a terceira pessoa do singular, suas formas serão “é” e “parece”, por isso a correta é a alternativa (A). Gabarito: A Questão 34 - TRE RN 2011 Técnico – Apoio Especializado Texto: João e Maria Agora eu era o herói E o meu cavalo só falava inglês A noiva do cowboy Era você Além das outras três Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 50|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Eu enfrentava os batalhões Os alemães e seus canhões Guardava o meu bodoque E ensaiava um rock Para as matinês (...) Não, não fuja não Finja que agora eu era o seu brinquedo Eu era o seu pião O seu bicho preferido Sim, me dê a mão A gente agora já não tinha medo No tempo da maldade Acho que a gente nem tinha nascido Chico Buarque e Sivuca I. Nos versos Agora eu era o herói e A gente agora já não tinha medo, o uso do advérbio agora mostra-se inadequado, pois os verbos conjugados no pretérito imperfeito designam fatos transcorridos no tempo passado. II. Em Finja que agora eu era o seu brinquedo e Sim, me dê a mão, os verbos grifados estão flexionados no mesmo modo. III. Substituindo-se a expressão a gente pelo pronome nós nos versos A gente agora já não tinha medo e Acho que a gente nem tinha nascido, a forma verbal resultante, sem alterar o contexto, será teríamos. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. Comentário: Veja o comentário de cada frase. A frase I está errada, porque, na música, “agora” é um advérbio de tempo, o qual marca um determinado momento do passado. Este advérbio é usado normalmente com ideia de tempo presente, porém houve esta mudança de valor justamente porque os verbos estão no pretérito imperfeito do indicativo (“era”, “falava”, etc.). A frase II está certa, porque os verbos “Finja” e “dê” estão no modo imperativo afirmativo. A frase III está errada porque a primeira pessoa do plural do verbo “tinha” é “tínhamos” (pretérito imperfeito do indicativo). O verbo colocado na questão (teríamos) está no futuro do pretérito do indicativo. Gabarito: B Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 51|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Questão 35 - TRT 4ª R 2006 - Analista O leitor que percorrer crônicas do velho Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do que já disse. Na frase acima, está correta a articulação entre os tempos verbais sublinhados, assim como também estaria no caso da seguinte seqüência: (A) percorrerá - terá sabido - precisasse - dissesse (B) percorresse - saberá - precise - tenha dito (C) percorresse - saberia - precisava - dissera (D) percorreu - soubera - precisasse - disse (E) percorrera - sabia - precise - dissesse Comentário: Veja a combinação (futuro do subjuntivo: percorrer / futuro do presente do indicativo: saberá). Isso já leva você a combinar o pretérito imperfeito do subjuntivo (percorresse) com o futuro do pretérito do indicativo (saberia). Assim, a alternativa (C) está de acordo com a combinação. Note que a ação de “dizer” ocorre antes de “ele não precisar”. Se este verbo já está no passado, cabe ao verbo “dizer” o tempo pretérito mais-que-perfeito: dissera. Assim, está correta a alternativa (C). Já resolvemos a questão. Se você quer ter certeza de que acertou, pode confirmar pela eliminação das alternativas. Veja: Não há combinação entre “percorrerá” e “terá sabido”, por isso se elimina a alternativa (A). O tempo pretérito imperfeito do subjuntivo (“percorresse”) não combina com o futuro do presente do indicativo (“saberá”). Com isso, elimina-se a alternativa (B). Note que “saber” ocorre depois de o leitor “percorrer”, por isso “soubera” (pretérito mais-que-perfeito do indicativo) não cabe neste contexto. Eliminase, com isso, a alternativa (D). Sabendo-se que o ato de “percorrer” ocorre antes de o leitor “saber”, cabe o tempo pretérito-mais-que-perfeito do indicativo e naturalmente o verbo “sabia” fica no pretérito imperfeito do indicativo. Porém essas ações no passado não admitem o verbo “precise” no presente do subjuntivo. Por isso, deve-se eliminar também a alternativa (E). Gabarito: C Questão 36 - TJ PE 2007 – Oficial de Justiça O autor reconhece que ...... de forma diferente, mas isso ...... de quem ...... seu interlocutor. Haverá plena e adequada correlação entre tempos e modos verbais na frase acima caso as lacunas sejam preenchidas, respectivamente, por: (A) poderá vir a falar - teria dependido - fosse (B) poderia falar - dependerá - fosse (C) falava - dependia - venha a ser (D) falava - dependeu - seja Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 52|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (E) poderia falar - dependeria - viesse a ser Comentário: “Matando” a questão rapidamente, observe a correlação 2. Os verbos “poderia”, “dependeria” e “viesse” fazem a combinação ideal. Assim, a alternativa (E) é a correta. Mas, se você não “pescou” ainda, vamos observar as outras alternativas. Na alternativa (A), o verbo “poderá” está no futuro do presente do indicativo. Isso elimina a possibilidade de os verbos “teria” e “fosse” estarem corretos. Na alternativa (B), o verbo “poderia” está no futuro do pretérito do indicativo. Isso elimina a possibilidade de o verbo “poderá” estar correto. Na alternativa (C), os verbos “falava” e “dependia” estão no pretérito imperfeito do indicativo e eles não se correlacionam com o presente do subjuntivo (venha). Na alternativa (D), os verbos “falava” e “dependeu” não se correlacionam neste contexto, mas o pior é inserir o verbo “seja” que está no presente do subjuntivo. Gabarito: E Questão 37 - SEFAZ SP 2010 – Agente Fiscal Quem olha a evolução dessa perspectiva deixa passar a maior parte do que é importante. Alterando-se as formas verbais da frase acima, a correlação entre as novas formas ainda estará em conformidade com o padrão culto escrito em: (A) olharia - deixava passar - foi (B) olhasse - deixaria passar - é (C) olhe - deixava passar - seja (D) olharia - deixou passar - fosse (E) olhar - deixou passar - era Comentário: A frase original possui os verbos “olha”, “deixa” e “é” no presente. Eles expressam uma realidade, certeza. Na reconstrução pedida na questão, a banca quis que o candidato observasse que haveria uma suposição. Essa suposição poderia ser expressa por mais três tempos verbais: o presente do subjuntivo, o futuro do subjuntivo e o pretérito imperfeito do subjuntivo. Assim, observando-se as correlações básicas 1, 2 e 3; entendemos que a suposição não deverá partir do futuro do pretérito (olharia), mas dos tempos acima negritados. Por isso, eliminamos as alternativas (A) e (D). Partindo-se da correlação 3, o presente do subjuntivo “olhe” deveria correlacionarse com o futuro do presente do indicativo (deixará). O verbo “deixava” faz com que a alternativa (C) esteja errada. Partindo-se da correlação 1, observamos que o futuro do subjuntivo “olhar” necessita correlacionar-se com o futuro do presente do indicativo (deixará). O verbo “deixou” também faz com que a alternativa (E) esteja errada. Sobra a alternativa (B) como correta, partindo-se da correlação 2, pois o verbo “olhasse”, no pretérito imperfeito do subjuntivo, faz com que o resultado seja o Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 53|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural futuro do pretérito do indicativo (deixaria). A expressão “é importante” continua expressando a certeza, a qual cabe no contexto. Gabarito: B Questão 38 - TRT 24ª R 2003 Analista Está adequada a articulação entre os tempos verbais na frase: (A) Caso venha a ser considerado nocivo à comunidade, o programa “Nheengatu” deverá ter sido proibido pelas autoridades. (B) A menos que fosse nocivo o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu”, não há razões para que se o houvera proibido. (C) Se o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” vier a se revelar nocivo, só assim se pudesse cogitar de proibir sua transmissão. (D) No caso de que o programa “Nheengatu” se caracterizasse por transmitir idéias nocivas à comunidade, cabe cogitar sua proibição. (E) A menos que o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” possa ser considerado nocivo à comunidade, não há razões para que se venha a proibi-lo. Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação modo-temporal. Na alternativa (A), perceba que “venha a ser considerado” projeta algo futuro, já a locução “deverá ter sido proibido” transmite imprecisão sobre algo que supostamente já ocorreu. Portanto há incoerência na articulação dos tempos e modos verbais. Com base na correlação 3, o ideal seria: Caso venha a ser considerado nocivo à comunidade, o programa “Nheengatu” deverá ser proibido pelas autoridades. Na alternativa (B), o verbo “fosse” nos leva a entender a correlação 2, devendo haver combinação fosse/havia/houvesse proibido. A menos que fosse nocivo o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu”, não haveria razões para que se o houvesse proibido. Na alternativa (C), tomando por base a correlação 1, o ideal seria: Se o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” vier a se revelar nocivo, só assim se poderá cogitar de proibir sua transmissão. Na alternativa (D), com base na correlação 2, o ideal seria: No caso de que o programa “Nheengatu” se caracterizasse por transmitir ideias nocivas à comunidade, caberia cogitar sua proibição. Perceba que a alternativa (E) é a correta, tendo em vista que todos os verbos transmitem uma noção futura, com verbos combinados no presente do indicativo e do subjuntivo. A menos que o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” possa ser considerado nocivo à comunidade, não há razões para que se venha a proibi-lo. Gabarito: E Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 54|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Questão 39 - TRT 24ª R 2003 Analista Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: (A) Se Cabral tivesse gritado alguma coisa quando houvesse de avistar o monte Pascoal, certamente não foi “terra ã vishta”. (B) Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas tornava-se comum e traços de um passavam a impregnar o outro. (C) À mistura dessas influências tinham vindo se somar as imigrações, que gerassem diferentes sotaques. (D) Mas o grande momento de constituição de uma “língua brasileira” passou a estar sendo o século XVIII, quando se explorara ouro em Minas Gerais. (E) A língua começou a uniformizar e a ficar exportando traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração de ouro teve de estar criando. Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação modo-temporal. Na alternativa (A), tomando por base a correlação 2, note que os verbos “tivesse” e “houvesse” (no pretérito imperfeito do subjuntivo) fazem com que o verbo “foi” flexione-se no futuro do pretérito do indicativo (seria). Veja: Se Cabral tivesse gritado alguma coisa quando houvesse de avistar o monte Pascoal, certamente não seria “terra ã vishta”. A alternativa (B) é a correta, pois os verbos estão no pretérito imperfeito do indicativo, marcando processos continuados no passado. Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas tornava-se comum e traços de um passavam a impregnar o outro. Na alternativa (C), há necessidade de uma combinação de processos verbais continuados no passado, por isso os verbos devem ficar no pretérito imperfeito do indicativo. À mistura dessas influências tinham vindo se somar as imigrações, que geravam diferentes sotaques. Na alternativa (D), a locução “passou a estar sendo” é um vício de linguagem, chamada de gerundismo, pois é uma construção extensa e desnecessária tendo em vista que a língua possui construções menores e mais eficientes para marcar o tempo, como por exemplo: “passou a ser”. Veja que o momento em que isso é explorado é o século XVIII e esta ação durou no tempo passado, cabendo, portanto, o pretérito imperfeito do indicativo “explorava” e não o pretérito maisque-perfeito do indicativo. Veja: Mas o grande momento de constituição de uma “língua brasileira” passou a ser o século XVIII, quando se explorava ouro em Minas Gerais. Na alternativa (E), novamente o vício de linguagem gerundismo foi explorado. Não há necessidade dos gerúndios “exportando” e “criando”, antecipados de verbos no infinitivo. A locução verbal “começou a uniformizar” está paralela ao verbo “exportar”, então o correto é “começou a uniformizar e a exportar”. Para evitar o gerundismo da outra locução verbal, basta retirar o verbo “estar” e mudar a forma nominal gerúndio para infinitivo do último verbo: “teve de criar”. Veja: Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 55|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural A língua começou a uniformizar e a exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração de ouro teve de criar. Gabarito: B Questão 40 - TRT 19ª R 2008 Analista Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: (A) Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele impusera, já não podia ser considerado um hipócrita. (B) Os moralizadores sempre haveriam de desrespeitar os valores morais que eles imporão aos outros. (C) A pior barbárie terá sido aquela em que o rigor dos hipócritas servisse de controle dos demais cidadãos. (D) Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral, caracterizava-se um ato típico do moralizador. (E) Não é justo que os hipócritas sempre venham a impor padrões morais que eles próprios não respeitam. Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação modo-temporal. Na alternativa (A), a locução verbal “vier a respeitar” encontra-se no futuro do subjuntivo, isso faz com que a locução verbal “podia ser considerado” fique no futuro do presente do indicativo (poderá ser considerado), conforme a correlação 1. O verbo “impusera” encontra-se no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. Esse tempo verbal é utilizado em contraste a outro verbo também no passado, algo que não ocorreu neste excerto. O verbo “impor” poderia ser flexionado no presente ou no passado. Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele impôs/impõe, já não poderá ser considerado um hipócrita. Na alternativa (B), a combinação correta neste caso é a seguinte: os dois verbos no futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo. Os moralizadores sempre haverão (haveriam) de desrespeitar os valores morais que eles imporão (imporiam) aos outros. Na alternativa (C), a melhor combinação seria pretérito imperfeito do subjuntivo (servisse) com o futuro do pretérito do indicativo (teria sido), conforme a correlação 2. A pior barbárie teria sido aquela em que o rigor dos hipócritas servisse de controle dos demais cidadãos. Na alternativa (D), o verbo “haja” transmite ideia de possibilidade no presente do subjuntivo. Se há possibilidade, então também se entende uma ideia futura. Assim, não combina com este tempo verbal o pretérito imperfeito do indicativo, mas o futuro do presente ou até o presente do indicativo, conforme se nota na correlação 3. Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral, caracterizarse-á (caracteriza-se) um ato típico do moralizador. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 56|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural A alternativa (E) é a correta, pois os verbos estão no presente do indicativo e do subjuntivo, os quais combinam coerentemente. Não é justo que os hipócritas sempre venham a impor padrões morais que eles próprios não respeitam. Gabarito: E Questão 41 - TRT 18ª R 2008 Analista Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase: (A) Ainda recentemente, não se poderia imaginar que uma viagem de ônibus venha a ser tão atribulada. (B) A cada vez que se colocar um filme no ônibus, a expectativa seria a de que todos passam a ouvir tiros e gritos. (C) Os que usam fone de ouvido talvez não imaginem que uma chiadeira irritante fique a atormentar os ouvidos do vizinho. (D) Quem não quiser conhecer os detalhes da vida doméstica de alguém, há de tapar os ouvidos quando tocava o celular. (E) Muita gente não distingue a versão eletrônica de uma sinfonia que tocasse no celular da versão original que um Mozart tem criado. Comentário: As frases já foram reescritas com correção. Os verbos em negrito foram os corrigidos e os que estão apenas sublinhados marcam a base do raciocínio e foram mantidos no tempo original. Note que não há somente uma única forma de combinação. Abaixo segue a sugestão do professor, que é apenas uma possibilidade. O que importa é a combinação entre os verbos. Na alternativa (A), a locução verbal possui o verbo no futuro do pretérito do indicativo, então o verbo da outra oração terá o verbo auxiliar no pretérito imperfeito do subjuntivo, conforme correlação 2. Ainda recentemente, não se poderia imaginar que uma viagem de ônibus viesse a ser tão atribulada. Na alternativa (B), perceba que o verbo “colocar” encontra-se no futuro do subjuntivo, naturalmente os verbos das outras orações deverão também ficar no futuro ou até mesmo no presente do subjuntivo, pois este também transmite a possibilidade de execução, como o futuro do indicativo, conforme correlação 1. A cada vez que se colocar um filme no ônibus, a expectativa será a de que todos passem a ouvir tiros e gritos. A alternativa (C) é a correta, pois os verbos se encontram no presente do indicativo (usam) e no presente do subjuntivo (imaginem e fique). Os que usam fone de ouvido talvez não imaginem que uma chiadeira irritante fique a atormentar os ouvidos do vizinho. Na alternativa (D), o verbo auxiliar “quiser” encontra-se no futuro do subjuntivo, assim os verbos das outras orações também ficarão no futuro do presente do indicativo (haverá) e futuro do subjuntivo (tocar). Note que às vezes o verbo no presente do subjuntivo ou do indicativo pode ter valor de futuro, mas isso vai depender sempre do contexto. Por exemplo, o verbo “haverá” poderia também ser “há”, conforme visto na correlação 1. Quem não quiser conhecer os detalhes da vida doméstica de alguém, haverá de tapar os ouvidos quando tocar o celular. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 57|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Na alternativa (E), perceba que os processos verbais “distinguir” e “tocar” fazem parte do presente, o que ocorre hoje em dia. Já quanto ao tempo marcado pela criação da versão original de Mozart, sabemos que é o passado. Assim, o verbo “tocasse” tem que ser transposto para o presente do indicativo (toca) e “tem criado” deve ser transposto para o pretérito perfeito do indicativo, pois foi ação perfeitamente acabada. Muita gente não distingue a versão eletrônica de uma sinfonia que toca no celular da versão original que um Mozart criou. Gabarito: C Questão 42 - TRT 2ª R 2008 Analista Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) O autor nunca teria suspeitado que seu amigo viesse a se revelar um poeta extremamente expressivo. (B) Embora anime seu amigo, o autor não revelara plena convicção de que um juiz podia ser um grande poeta. (C) O autor logo recebera em casa o último livro de poemas que seu amigo lhe prometeu enviar. (D) Naqueles poemas não se notava qualquer traço bacharelesco que viria a toldar o estilo preciso e depurado dos versos. (E) Ainda que busque entrever algum excesso de formalismo nos poemas do amigo, o autor não os tinha encontrado. Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação modo-temporal. A alternativa (A) é a correta, pois o futuro do pretérito em “teria suspeitado” gera a locução verbal “viesse a se revelar”, conforme a correlação 2. O autor nunca teria suspeitado que seu amigo viesse a se revelar um poeta extremamente expressivo. Na alternativa (B), o verbo no pretérito mais-que-perfeito é empregado quando há dois processos no passado e o autor quer mostrar que um deles ocorreu ainda antes do outro no passado. Ao vermos o verbo “revelara”, ele não ocorreu antes que “podia ser”. Assim, o mais-que-perfeito deveria ser substituído, por exemplo, por “revelou” (pretérito perfeito do indicativo). Note que não houve plena convicção sobre o juiz, por isso o tempo verbal para a última locução verbal deve transmitir hipótese, o que normalmente é feito com o tempo futuro do pretérito do indicativo (poderia), mas que não é errado utilizar-se o pretérito imperfeito do indicativo (podia) com esse valor. Embora anime seu amigo, o autor não revelou plena convicção de que um juiz podia ser um grande poeta. Na alternativa (C), note que primeiro o amigo “prometera”, depois o autor “recebeu”. O uso combinado do pretérito perfeito com o mais-que-perfeito na questão estava trocado. Por isso houve erro. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 58|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural O autor logo recebeu em casa o último livro de poemas que seu amigo lhe prometera enviar. Na alternativa (D), perceba que a combinação neste caso é a mudança apenas no modo, preservando-se o tempo. Veja: O verbo “notava” no pretérito imperfeito do indicativo leva a locução verbal ao pretérito imperfeito do subjuntivo (viesse a toldar). Se fosse no presente do indicativo levaria ao presente do subjuntivo (não se nota qualquer traço bacharelesco que venha a toldar...). Se fosse no futuro do presente do indicativo, teríamos (não se notará qualquer traço bacharelesco que vier a toldar...) Naqueles poemas não se notava qualquer traço bacharelesco que viesse a toldar o estilo preciso e depurado dos versos. Na alternativa (E), o contexto pede ações no passado. Assim, haverá a combinação do pretérito imperfeito do subjuntivo (buscasse) com o pretérito imperfeito do indicativo (tinha) ou com o futuro do pretérito do indicativo (teria), conforme correlação 2. Ainda que buscasse entrever algum excesso de formalismo nos poemas do amigo, o autor não os tinha encontrado. Gabarito: A Questão 43 - CEAL 2008 Advogado Os tempos e os modos verbais apresentam-se adequadamente articulados na frase: (A) Fôssemos todos atores, o culto das aparências será a chave que nos libertasse do nosso destino. (B) Os atores sempre nos enganarão, a cada vez que encarnarem os personagens de que costumam se fantasiar. (C) Enquanto o culto das aparências for a chave do sucesso, estaríamos todos preocupados com o papel que desempenhemos. (D) Desde idos tempos os atores gozariam de uma admiração que só não será maior por conta da desconfiança que temos de todo fingimento. (E) O autor estaria convencido de que nosso vizinho seja capaz de fingir tão bem quanto um ator, quando tivesse desfilado com um carro que não é seu. Comentário: Nas frases reescritas, note que os verbos em negrito e sublinhados foram os modificados, e os verbos apenas sublinhados foram a base da articulação modo-temporal. Na alternativa (A), o verbo “Fôssemos”, no pretérito imperfeito do subjuntivo, leva os verbos “seria” e “libertaria” ao futuro do pretérito do indicativo, conforme correlação 2. Fôssemos todos atores, o culto das aparências seria a chave que nos libertaria do nosso destino. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 59|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “enganarão”, no futuro do presente do indicativo, levou o próximo verbo ao futuro do subjuntivo (encarnarem), conforme correlação 1. O verbo “costumam” encontra-se no presente do indicativo, pois este pode combinar com o futuro, haja vista estar numa oração adjetiva que caracteriza o ser em sua rotina, regularidade, apresentado pelo verbo “costumam”. Por isso é a correta. Os atores sempre nos enganarão, a cada vez que encarnarem os personagens de que costumam se fantasiar. Na alternativa (C), naturalmente o verbo que se encontra no futuro do subjuntivo levará o próximo para o futuro do presente do indicativo, conforme correlação 1. Enquanto o culto das aparências for a chave do sucesso, estaremos todos preocupados com o papel que desempenhemos. Na alternativa (D), foi mostrado um tempo passado em que a ação se prolonga no tempo, por isso o ideal seria o pretérito imperfeito do indicativo (gozavam). Assim, a admiração torna-se uma hipótese, por isso o verbo “seria” no futuro do pretérito do indicativo. O verbo “temos” no presente, contextualmente, não incorre em erro gramatical, pois pode-se ainda ter a desconfiança de todo fingimento. Desde idos tempos os atores gozavam de uma admiração que só não seria maior por conta da desconfiança que temos de todo fingimento. Na alternativa (E), perceba que se começa a frase com uma suposição, hipótese. Assim, a locução verbal “estaria convencido” combina com o futuro do pretérito “seria”. Da mesma forma, a locução verbal “tivesse desfilado” combina com “fosse”, todos no pretérito imperfeito do subjuntivo, conforme a correlação 2. O autor estaria convencido de que nosso vizinho seria capaz de fingir tão bem quanto um ator, quando tivesse desfilado com um carro que não fosse seu. Gabarito: B Questão 44 - TCM - CE 2010 Superior Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) Fossem todos os funcionários públicos grandes escritores, estará comprovada a tese de que a rotina acabe por levar ao ato criativo. (B) Sugere-se no texto que, mesmo quando um funcionário não é exemplar em sua função, pode ainda assim ser um grande ficcionista ou poeta. (C) Se Machado de Assis e outros não tivessem sido bons funcionários e geniais escritores, debilita-se a tese defendida nessa crônica. (D) Poetas e ficcionistas, quando eram atingidos pela rotina das antigas repartições, haviam-se disposto a cultivar seus respectivos gêneros. (E) Ao escreverem boas páginas de literatura, os funcionários criavam laços de cumplicidade com os leitores que venham a cativar. Comentário: O verbo base será apenas sublinhado, enquanto os que forem mudados serão também negritados. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 60|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Na alternativa (A), note a necessidade da correlação 2 entre os dois primeiros verbos. Porém, há de se notar que a “tese” é caracterizada por uma oração que deve transmitir verdade atual (a rotina acaba por levar ao ato criativo). Fossem todos os funcionários públicos grandes escritores, estaria comprovada a tese de que a rotina acaba por levar ao ato criativo. A alternativa (B) é a correta, pois se mantêm os verbos no presente do indicativo, marcando atualidade. Sugere-se no texto que, mesmo quando um funcionário não é exemplar em sua função, pode ainda assim ser um grande ficcionista ou poeta. Na alternativa (C), observando-se a correlação 2, perceberíamos o erro, assim: Se Machado de Assis e outros não tivessem sido bons funcionários e geniais escritores, debilitar-se-ia a tese defendida nessa crônica. Na alternativa (D), a locução verbal “haviam disposto” está, na realidade, no tempo pretérito mais-que-perfeito composto, o qual deve marcar o passado do passado. Pelo contexto, vimos que o processo verbal de “dispor-se a cultivar” ocorreu depois do processo verbal “eram atingidos”. Assim, o ideal é permanecer os verbos no pretérito imperfeito do indicativo. Poetas e ficcionistas, quando eram atingidos pela rotina das antigas repartições, dispunham-se a cultivar seus respectivos gêneros. Na alternativa (E), cabe a correlação 1. Veja: Ao escreverem boas páginas de literatura, os funcionários criarão laços de cumplicidade com os leitores que venham a cativar. Gabarito: B Questão 45 - MPE - SE 2010 Superior Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) As grandes paixões nos moverão, assim, para muito perto do desequilíbrio, quando já não o fossem, em sua fúria. (B) Experimentáramos a certeza de que aquela grande e única alegria não pudesse compensar as muitas tristezas que sobrevieram. (C) Se desclassificados, tornar-nos-emos alvo da galhofa dos argentinos, e só nos resta esperar que também eles não se classificarão. (D) Os que nunca vierem a sentir o peso trágico de uma derrota também não seriam capazes de ter experimentado o júbilo de uma vitória. (E) Quem se exalta com um simples jogo de futebol habilita-se, também, a vir a se exaltar com outros prazeres simples da vida. Comentário: O verbo base será apenas sublinhado, enquanto os que forem mudados serão também negritados. Na alternativa (A), o verbo “moverão” está no futuro do presente do indicativo, o que força o verbo “forem” para o futuro do subjuntivo, conforme a correlação 1. As grandes paixões nos moverão, assim, para muito perto do desequilíbrio, quando já não o forem, em sua fúria. Na alternativa (B), o verbo “Experimentáramos” não combina com os outros tempos verbais, pois essa ação não ocorreu antes das outras no passado, por isso Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 61|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural não cabe o pretérito mais-que-perfeito do indicativo. O ideal é a substituição pelo presente ou pretérito perfeito do indicativo: Experimentamos. Com isso, a locução verbal necessita de um verbo auxiliar no pretérito imperfeito do indicativo (podia), pois a ideia aí expressa transmite algo não pontual, mas duradouro, típico desse tempo verbal. Note que a pontualidade no tempo ocorre com o verbo “sobrevieram”, corretamente empregado no pretérito perfeito do indicativo. Experimentamos a certeza de que aquela grande e única alegria não podia compensar as muitas tristezas que sobrevieram. Na alternativa (C), os verbos “tornar-nos-emos” e “classificarão”, no futuro do presente do indicativo, levam o verbo “resta” também para o mesmo tempo: restarão. Se desclassificados, tornar-nos-emos alvo da galhofa dos argentinos, e só nos restará esperar que também eles não se classificarão. Na alternativa (D), a locução verbal no futuro do subjuntivo “vierem a sentir” leva o próximo verbo para o futuro do presente do indicativo: serão. Os que nunca vierem a sentir o peso trágico de uma derrota também não serão capazes de ter experimentado o júbilo de uma vitória. A alternativa (E) é a correta, pois os verbos no presente do indicativo “exalta” e “habilita” combinam com o infinitivo “vir”. Quem se exalta com um simples jogo de futebol habilita-se, também, a vir a se exaltar com outros prazeres simples da vida. Gabarito: E Questão 46 - TRT 4ª R 2006 - Analista Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) E teria determinado que ela tivesse reinado sobre a sua criação, uma vez que fosse sua obra mais bem acabada. (B) E acabou determinando que ela haveria de reinar sobre a sua criação, visto que era a sua obra mais bem acabada. (C) E determinara que ela houvesse de reinar sobre a sua criação, pois haverá de ter sido sua obra mais bem acabada. (D) E foi determinando que ela estivesse reinando sobre a sua criação, sendo sua obra mais bem acabada. (E) E tinha determinado que ela reinara sobre a sua criação, dado que estivesse sendo sua obra mais bem acabada. Gabarito: B Questão 47 - TRF 5ª R 2008 Analista Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) Nem bem o autor acabou de ler o texto daquele blog e encontrara nele idéias que se assemelhassem às suas. (B) Se todos fossem otimistas de coração, não haverá razão para que se lamente o pessimismo que se aloje na consciência. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 62|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (C) Por mais que o autor insistiu em sua tese, eu não deixava de manter a clássica divisão entre pessimistas e otimistas. (D) Se o marido continuasse a insistir em ameaçar a esposa que julgasse traí-lo, certamente os policiais terão tomado enérgicas providências. (E) Uma vez transmitida a notícia de que o presidente do pequeno país asiático sofrera um atentado, houve grandes e indignados protestos. Gabarito: E Questão 48 - TJ PE 2007 Analista Está inteiramente correta a articulação entre os tempos e modos verbais da frase: (A) A pesquisa de Johnson analisou um fenômeno que constituísse uma verdadeira obsessão que caracterize o homem moderno: o fascínio pela TV. (B) Caso fiquemos muito tempo no zapping, estaríamos demonstrando certa agitação íntima que caracterizasse nosso estado de insatisfação. (C) Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de TV fosse o responsável pela nossa predisposição a que cometêramos atos violentos. (D) Mesmo que não apresente grandes novidades em relação a pesquisas já realizadas, a de Johnson dá corpo à tese de que a exposição contínua à tela de TV torna-nos mais violentos. (E) Se de fato viéssemos a nos contentar com o que somos, as inúmeras janelas abertas pela TV não terão a mesma força de atração que as pesquisas demonstrassem. Gabarito: D Questão 49 - TCM CE 2010 Analista Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) Fossem todos os funcionários públicos grandes escritores, estará comprovada a tese de que a rotina acabe por levar ao ato criativo. (B) Sugere-se no texto que, mesmo quando um funcionário não é exemplar em sua função, pode ainda assim ser um grande ficcionista ou poeta. (C) Se Machado de Assis e outros não tivessem sido bons funcionários e geniais escritores, debilita-se a tese defendida nessa crônica. (D) Poetas e ficcionistas, quando eram atingidos pela rotina das antigas repartições, haviam-se disposto a cultivar seus respectivos gêneros. (E) Ao escreverem boas páginas de literatura, os funcionários criavam laços de cumplicidade com os leitores que venham a cativar. Gabarito: B Questão 50 - TRT 24ª R 2011 Analista Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 63|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as seguisse do que a da sociedade na qual fossem observadas. (B) As leis de perfeição tinham por objeto mais a bondade dos homens que as seguir do que a da sociedade na qual serão observadas. (C) As leis de perfeição terão por objeto mais a bondade dos homens que as tivessem seguido do que a da sociedade na qual terão sido observadas. (D) As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as siga do que a da sociedade na qual têm sido observadas. (E) As leis de perfeição terão tido por objeto mais a bondade do homem que viesse a segui-las do que a da sociedade na qual fossem observadas. Gabarito: A 10. Considerações Finais Caros alunos! Espero que tenham gostado de nossa aula inaugural e que juntos possamos terminar essa jornada! Será dessa maneira que conduziremos nossas aulas, muita teoria, muitos esquemas e várias questões. É isso ae pessoal ! Por hoje é só. Pratique bastante para que possamos gabaritar este assunto nas provas, pois como já mencionei não é nenhum bicho de sete cabeças. Espero você na próxima aula para massacrar o bicho papão da Língua Portuguesa para concursos. Um abraço Professor Diegho Cajaraville. Qualquer dúvida é só enviar um e-mail para [email protected], que estarei à sua disposição para tirar as dúvidas. Vamos com tudo, futuros servidores do INSS !!! 11. Resumo da Aula VERBO Chegou a hora da verdade ! Esta aula na minha concepção é uma das mais importantes, além de ser uma matéria que vem caindo continuamente nos concursos. Então estude com muito afinco, pois o bom entendimento dela lhe trará bons resultados nas provas. Este tópico é característico da banca Fundação Carlos Chagas e, numa prova de Língua Portuguesa de 20 questões (quantidade média de questões desta banca), encontramos duas ou três questões que envolvem este tema. A FCC cobra praticamente de quatro formas o assunto “verbo”: Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 64|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural a) o reconhecimento dos tempos e modos verbais; b) o emprego desses tempos e modos verbais; c) a flexão (saber conjugar os verbos) e d) a articulação de tempo e modo verbal. Do ponto de vista semântico, o verbo normalmente indica ação ou um processo, mas pode indicar estado, mudança de estado ou fenômeno natural. Pode indicar também noção de existência, volição (desejo), necessidade etc. Do ponto de vista morfológico, o verbo varia em modo, tempo, número e pessoa. As quatro flexões combinadas formam o que chamamos de conjugação verbal, ou seja, para atender às necessidades dos falantes, o verbo muda de forma à medida que variamos a ideia de modo, tempo, número e pessoa. Do ponto de vista sintático, o verbo tem um papel importantíssimo dentro da frase; sem ele (explícito ou implícito) não há orações na língua portuguesa, pois o verbo é o núcleo do predicado. O único caso em que o verbo não é o núcleo do predicado, segundo a gramática tradicional, é quando há predicado nominal, mas mesmo assim ele está presente Para entedermos as definições, vamos ao quadro: Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa diferente. Os verbos em destaque: 1) indicam uma ideia de ação e percepção ( sensação ou experimentação) 2) variaram em modo, tempo, número, pessoa “saindo” de sua forma nominal (pensar e sentir),(R – desinência de infinitivo); ambos os verbos estão em primeira pessoa do singular do presente do indicativo. 3) funcionam como núcleo do predicado verbal, núcleo das orações. . O verbo é uma palavra que termina em -ar(cantar), -er(beber), -ir(cair) e que pode ser conjugada, normalmente por meio dos pronomes pessoais do caso reto: Eu, Tu, Ele(1ª,2ª e 3ª do singular) e Nós, Vós, Eles (1ª,2ª,3ª do plural) Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 65|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Se você acha que identificar verbo é mole, não subestime a conjugação de alguns verbos, asunto que cai muito em prova, principalmente nas provas da FCC. 11.1 Flexões dos Verbos As flexões são: Modo, Tempo, Número e Pessoa O que são Formas Nominais? Muita gente se pergunta por que o infinitivo, o gerúndio e o particípio são chamados de formas nominais, se eles são verbos. Bom, o motivo disso é porque muitas vezes se comportam como nomes (substantivo, advérbio e adjetivo). Veja: Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber, partir). Algumas vezes se comporta como substantivo em construções do tipo “Amar é viver” (Amor é vida); “Estudar é bom” (Estudo é bom). Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando, sabendo, partindo). Algumas vezes se comporta como advérbio em construções do tipo “Amanhecendo, vou a sua casa” (valor adverbial de tempo: quando amanhecer); “Estudando, passarei no concurso” (valor adverbial de condição: se estudar). Particípio: (normalmente termina em “ado” ou “ido”: cantado, sabido, partido). Algumas vezes ocupa valor de adjetivo, em construções do tipo: “Ele é abençoado”; “Janaína foi demitida”. 11.2 É Importante Sabermos a Estrutura do Verbo? Olha, entender a estrutura da palavra nos ajuda a saber seu sentido, sua flexão etc. No caso dos verbos, entender a sua estrutura nos ajuda a entender a conjugação, que fará diferença no sentido do verbo no texto. Então, vamos à estrutura do verbo. (NÃO DECORE, procure apenas entender) Estrutura das formas verbais: Há três tipos de morfemas (partes da palavra) que participam da estrutura das formas verbais: o radical, a vogal temática e as desinências. radical – é o morfema que concentra o significado essencial do verbo: estud-ar vend-er Prof. Diegho Cajaraville permit-ir www.concurseiro24horas.com.br 66|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural am-ar beb-er cant-ar escond-er art-ir proib-ir Vogal temática – é o morfema que permite a ligação entre o radical e as desinências. Há três vogais temáticas: -a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r r -e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e- O verbo pôr e seus derivados (supor, depor, repor, compor, etc) pertencem à segunda conjugação, pois sua vogal temática é –e–, obtida da forma portuguesa arcaica poer, do latim poere. -i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r O conjunto formado pelo radical e pela vogal temática recebe o nome de tema. Assim: cantar vender (1ª conjugação) ( 2ª conjugação) partir (3ª conjugação) Desinências – são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as flexões do verbo. Há desinências número-pessoais e desinências modotemporais: Cant-á-sse-mos can -> radical á-> vogal temática sse -> Desinência modo-temporal mos -> Desinência número-pessoal Radical: É a base de sentido do verbo Vogal temática: Indica a conjugação (1ª, 2ª, 3ª) Desinência número-pessoal : Indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª) e número (singular ou plural). É a base de sentido do verbo. Desinência modo-temporal : Indica o modo (indicativo e subjuntivo) e o tempo verbal (presente, passado, futuro). Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 67|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Essas desinências serão fundamentais para notarmos em que modos e tempos os verbos estão e com isso sabermos empregá-los. Mais à frente em nossa aula, faremos a conjugação do verbo e você terá discriminado cada morfema para entender melhor o processo de conjugação. Como dissemos, sem decoreba. 11.3 Uma das Desinências Aponta o Modo Verbal. Mas o que é MODO VERBAL? Podemos entender os modos verbais como os divisores dos tempos verbais. Cada modo possui tempos verbais peculiares. Os modos verbais são: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo. Entendê-los é importante para sabermos seu emprego no texto. Veja: Indicativo: transmite certeza, convicção: Ex: Eu estudo todos os dias. Subjuntivo: transmite dúvida, incerteza, possibilidade: Ex: Talvez eu estude ainda hoje. Imperativo: transmite ordem, pedido, solicitação, conselho: Ex: Estude, pois esta matéria é importante para a prova. Então vejamos a flexão dos verbos em cada tempo e em seguida o emprego do tempo verbal. Para fins didáticos, vamos notar algumas letras com contornos diferentes para chamar sua atenção quanto à estrutura do verbo. Isso é apenas para facilitar seu entendimento da conjugação. As letras marcadas em negrito são vogais temáticas, as sublinhadas são desinências número-pessoais. O morfema entre a vogal temática e a desinência número-pessoal é a desinência modo-temporal, marcada com itálico. Estud a sse (radical) (vogal temática) (desinência número-pessoal) Prof. Diegho Cajaraville s (desinência modo-temporal) www.concurseiro24horas.com.br 68|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 11.4 Os Tempos de Modo INDICATIVO Agora, em cada modo verbal, vamos inserir os tempos. O trabalho será o seguinte: cada tempo será explorado de forma a você simplesmente reconhecê-lo, identificá-lo (isso é alvo da prova) e em seguida você conhecerá seu emprego (também alvo de muitas provas). Você vai ver várias questões de prova depois de cada tópico, com o subtítulo “Veja como caiu nas provas da FCC”. Também vai perceber que em determinado tempo verbal é rotina a banca cobrar o reconhecimento, noutro é cobrado o emprego. Mas em alguns tempos verbais a banca não cobra nem o reconhecimento, nem o emprego, por isso você não vai encontrar questões da FCC em todos os tempos. Isso já nos vai mostrando a que tempo temos de dar mais atenção no nosso estudo. 11.5 Classificação dos Verbos A classificação dos verbos depende de suas características morfossintáticas. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 69|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 12. Questões sem Comentários Questão 1 - Prova: TRF 2ª R 2007 - Analista Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do mundo humano, ela teima em aparecer, desafiando constantemente as previsões “científicas”. Considerada a frase acima, em seu contexto, é correto afirmar que a forma verbal desafiando expressa noção de “tempo”. Questão 2 - Prova: TRF 2ª R 2007 - Analista Vencer tais limitações tem sido um desafio constante lançado à espécie humana. A frase acima, em seu contexto, abona a seguinte assertiva: Vencer constitui emprego do infinitivo como substantivo, emprego também exemplificado por “Recordar é viver”, que equivale a “A recordação é vida”. (A) ... explicava ela ... (B) Novelas vivem de conflitos. (C) Talvez por isso a democracia não nos empolgue tanto, no seu dia a dia ... (D) – que deveriam existir nos dois ou mais lados em concorrência – (E) Mas eles são bons só na vida privada. Questão 5 - Prova: TRT 20ª R 2006 Técnico Considere as formas verbais saem e saía. A mesma relação existente entre ambas, quanto à flexão, está no par (A) vão e foi. (B) estão e estava. (C) fogem e fugiu. Questão 3 - Prova: Defensoria Pública SP 2010 - Superior (D) dirigem e dirigira. A memória ajuda a definir quem somos. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontram os grifados acima está também grifado na frase: Questão 6 - Prova: Metrô SP 2008 Técnico (E) trabalham e trabalharia. (A) ... para que possa interpretar... Na estrutura “... onde se expandia ...”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que os do grifado acima está também grifado na frase: (B) Cientistas brasileiros e americanos demonstraram ser possível apagar ... (A) ... que transportes... (C) ... tornou-se uma preocupação central nas sociedades modernas ... (B) ... a era ferroviária teve início em 1854... (D) ... que as células do cérebro não se regeneravam. (C) ... cuja construção causou maior comoção... (E) O experimento indica que .... (D) ... a Noroeste deveria constituir o trecho brasileiro de uma transcontinental... Questão 4 - Prova: TRT 12ª R 2010 Técnico Gilda de Mello e Souza dizia que o Brasil é muito bom nas novelas ... . O verbo flexionado nos mesmos tempos e modos em que se encontra o grifado acima está em: Prof. Diegho Cajaraville revolucionou os (E) ... o que se buscava... Questão 7 - Prova: TRE RN 2011 Técnico www.concurseiro24horas.com.br 70|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Na frase “... como fazia em noites de trovoadas.”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em: (A) Ao ouvir as notícias... (B) ... D. carruagem... João embarcou na (C) ... que passara a madrugada... (D) ... bastaram algumas semanas... (E) ... que o aguardava... Questão 8 - Prova: TJ PI Analista 2010 Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência... . A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima é: (A) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada... (B) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis. (C) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração... (D) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007... (E) A ligação completou-se com um soldado britânico... Questão 9 - Prova: MPE - SE 2010 Superior Nas antigas aristocracias, o que se ...... da imagem pública de um indivíduo ...... que ela ...... aos parâmetros de honra e decoro que ...... a vida da corte. Haverá correta articulação entre os tempos verbais caso se preencham as lacunas da frase acima, na ordem dada, com as seguintes formas verbais: (A) esperava - era - correspondesse regiam (B) esperava - era - correspondia regessem Prof. Diegho Cajaraville (C) esperou - é - correspondia - regem (D) esperara - seria - corresponda regiam (E) espera - é - correspondesse – regeram Questão 10 - Prova: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas 1 Conheci ontem o que é celebridade. Estava comprando gazetas a um homem que as vende na calçada da Rua de S. José, esquina do Largo da Carioca, quando vi chegar uma mulher simples e dizer ao vendedor com voz descansada: — Me dá uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. — Quem? — Me esqueceu o nome dele. Leitor obtuso, se não percebeste que “esse homem que briga lá fora” é nada menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces. A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar da seita de Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, muita lenda, disseram-lhe que algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, e foi comprá-lo, ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o nome do Messias; é “esse homem que briga lá fora”. A celebridade, caro e tapado leitor, é isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro acabará por entrar na memória desta mulher anônima, e não sairá mais. Ela levava uma pequena, naturalmente filha; um dia contará a história à filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no quarto em que residirem. (Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, www.concurseiro24horas.com.br 71|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 1897. In Obra completa, vol.III, Rio de Janeiro: Nova Questão 12 Técnico Aguilar, 1997, p. 763) Na frase “... a aceleração é uma escolha que fizemos.”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima, está em: Considerado o contexto, está correto o que se afirma em: (A) (linha 1) Estava comprando indica, entre ações simultâneas, a que se estava - Prova: TJ PE 2007 (A) E quem disse que ... processando quando sobrevieram as demais. (B) ... queremos mais velocidade. (B) (linha 12) dera exprime ação ocorrida simultaneamente a disseram (linha 11). (D) ... cujos sintomas seriam a alta ansiedade ... (C) (linha 16) acabará por entrar expressa um desejo. (D) (linha 17) levava designa fato passado concebido como permanente. (C) ... deixam as coisas mais rápidas. (E) Os primeiros modelos se moviam a vinte centímetros ... Questão 13 - Prova: TRT 20ª R 2002 Analista (E) (linha 18) residirem exprime fato possível, mas improvável. A queda foi maior do que especialistas haviam projetado início da década. Questão 11 - Prova: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica, no contexto, Se o cronista tivesse preferido contar com suas próprias palavras o que a mulher disse ao vendedor, a formulação que, em continuidade à frase ... quando vi chegar uma mulher simples e pedir ao vendedor com voz descansada, atenderia corretamente ao padrão culto escrito é: (A) uma incerteza em relação a um fato hipotético. (A) que desse uma folha que traria o retrato desse homem que briga lá fora. (B) que lhe desse uma folha que trazia o retrato daquele homem que brigava lá fora. (C) que lhe dê uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora. (D) que me dê uma folha que traz o retrato desse homem que brigaria lá fora. (E) que: Dê-me uma folha que traz o retrato daquele homem que brigaria lá fora. Prof. Diegho Cajaraville os no (B) um fato consumado dentro de um tempo determinado. (C) a repetição de um fato até o momento da fala. (D) uma ação passada anterior a outra, também passada. (E) uma ação habitualmente. que acontece Questão 14 - Prova: TRE TO 2011 Analista Minha outra mulher teve uma educação rigorosa, mas mesmo assim mamãe nunca entendeu por que eu escolhera justamente aquela, entre tantas meninas de uma família distinta. O verbo grifado na frase acima pode ser substituído, sem que se altere o sentido e a correção originais, e o modo verbal, por: www.concurseiro24horas.com.br 72|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (A) escolheria. (A) hipótese passível de ser realizada no futuro. (B) havia escolhido. (B) desejo de realização de um fato quase impossível. (C) houvera escolhido. (D) escolhesse. (E) teria escolhido. (C) situação dificilmente alcançável, no cenário traçado. Questão 15 - Prova: TRT 2ª R 2008 técnico (D) certeza da realização de uma ação, a depender de certa condição. Considere a flexão verbal em viviam vivem -viverão. A mesma sequência está corretamente reproduzida nas formas: (E) dúvida real, com base em fatos históricos. (A) queriam - querem - quiserão. (B) davam - dão - dariam. (C) exigiram - exigem - exigerão. (D) punham - põem - porão. (E) criam - criavam - criarão. Questão 16 - Prova: TRT 23ª R 2007 Técnico Fragmento do texto: No cenário mais catastrófico do aquecimento global, traçado pelo cientista inglês James Lovelock, a humanidade precisaria migrar para os polos e para o alto das montanhas, onde a neve e o gelo remanescentes garantiriam um clima mais frio no verão. Seria uma espécie de volta ao berço. Foi no clima rigoroso da última glaciação na Europa, que só terminou 11.500 anos atrás, que o homem moderno desenvolveu os conceitos de família, de religião e de convivência social, os alicerces da civilização atual. ... a humanidade precisaria migrar para os polos e para o alto das montanhas, onde a neve e o gelo remanescentes garantiriam um clima mais frio no verão. O emprego das formas verbais grifadas acima indica, considerando-se o contexto, Prof. Diegho Cajaraville Questão 17 - Prova: TJ PE 2007 Técnico Fragmento do texto: Tudo mudou quando Galileu provou, em 1610, que o telescópio permitia enxergar mundos que, sem ele, permaneceriam desconhecidos para sempre: a realidade material não se limitava ao imediatamente visível. Era inegável – mesmo que alguns tenham se recusado a acreditar – que Galileu havia descoberto quatro luas girando em torno de Júpiter, que jamais haviam sido vistas antes. Na estrutura “... que, sem ele, permaneceriam desconhecidos para sempre ...”, o emprego da forma verbal grifada acima indica, no contexto, (A) prolongamento de um fato que se realiza até o momento presente. (B) admiração concreta por ter sido possível a realização de um fato. (C) ideia aproximada a realizar-se num futuro próximo. (D) possibilidade de realização de um fato, na dependência de uma condição. (E) declaração real imprecisos de tempo. com limites Questão 18 - Prova: Metrô SP 2008 Técnico Fragmento do texto: No Brasil a era ferroviária teve início em 1854 e, www.concurseiro24horas.com.br 73|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural embora houvesse pontos de vista contrários à construção de ferrovias, foram vencidos pela visão de que a chegada das locomotivas transformaria vastas áreas atrasadas em modernos centros de produção. As construções se concentraram no período que vai até 1920, e na época a estrada de ferro mais importante era a Central do Brasil, que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo e a Belo Horizonte. prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração. Na estrutura “... foram vencidos pela visão de que a chegada das locomotivas transformaria vastas áreas atrasadas em modernos centros de produção.”, o emprego da forma verbal grifada acima assinala, no contexto, O emprego de um mesmo tempo e modo verbal em traria, brilhariam e ensinaria, no penúltimo parágrafo do texto, (A) fato concreto. (Rubem Braga. 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro. Record, 1998, p.200) (A) indica que tais ações foram efetivamente realizadas enquanto a filha do autor ainda vivia, isto é, antes da morte dela aos cinco anos de idade. (B) denota o desejo do autor de ver tais ações realizadas no futuro, quando a filha atingir a idade de cinco anos. (B) hipótese provável. (C) dúvida real. (D) condição básica. (E) finalidade específica. Questão 19 - Prova: TRT 8ª R 2010 - Analista Rita No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos. Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco... Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade. Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar – sério, quieto, devagar. Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de Prof. Diegho Cajaraville Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu pai, que nunca a teve. (C) enfatiza a tristeza do autor por não ter mais a guarda da criança, o que é revelado apenas no último parágrafo do texto. (D) sugere que o sonho nada mais é que a lembrança de ações recém realizadas durante o estado de vigília do autor. (E) antecipa a revelação feita no último parágrafo de que a filha do autor nunca existiu, sendo tais ações apenas hipotéticas. Questão 20 - Prova: TRF 1ªR 2011 – Técnico Texto: De dezembro de 1951 a abril de 1974, a aventura brasileira de Elizabeth Bishop estendeu-se por 22 anos – alguns deles, os anos finais, vividos em Ouro Preto, sobretudo após a morte de Lota de Macedo Soares, sua companheira, em 1967. A cidade não tomou conhecimento da grande www.concurseiro24horas.com.br 74|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural escritora americana, cujo centenário de nascimento se comemorou dias atrás. Nós, os então jovens escritores de Minas, também não. Hoje leitor apaixonado de tudo o que ela escreveu, carrego a frustração retroativa de ter cruzado com Elizabeth em Ouro Preto sem me dar conta da grandeza de quem ali estava, na sua Casa Mariana – estupenda edificação por ela batizada em homenagem à poeta Marianne Moore, sua amiga e mestra. Consolam-me as histórias que saltam de seus livros e, em especial, da memória de seus (e meus) amigos Linda e José Alberto Nemer, vinhetas que juntei na tentativa de iluminar ainda mais a personagem retratada por Marta Goes na peça Um Porto para Elizabeth. Algumas delas: * Ela adorava aquela casa, construída entre 1698, dois anos após a descoberta do ouro na região, e 1711, quando Ouro Preto foi elevada à condição de vila. Comprou-a em 1965 e não teve outra na vida, a não ser o apartamentinho de Boston onde morreria em 1979. Tinha, dizia, “o telhado mais lindo da cidade”, cuja forma lhe sugeria “uma lagosta deitada de bruços”. Bem cuidada, a casa, agora à venda, pertence aos Nemer desde 1982. * “Gosto de Ouro Preto”, explicou Elizabeth ao poeta Robert Lowell, “porque tudo lá foi feito ali mesmo, à mão, com pedra, ferro, cobre e madeira. Tiveram que inventar muita coisa – e tudo está em perfeito estado há quase 300 anos”. (Humberto Werneck. “Um porto na Montanha”. O Estado de S. Paulo. Cidades/Metrópole. Domingo, 13 de fevereiro de 2011, C10) No segundo parágrafo, a forma verbal que designa um evento posterior à época em que a poeta viveu no Brasil é: (A) adorava. (B) foi elevada. (C) Comprou-a. (D) morreria. (E) Tinha. Questão 21 - Prova: TRT 16ª R 2009 técnico Olhemos, agora, por exemplo... O verbo flexionado de forma idêntica à do grifado acima está também grifado na frase: (A) Observamos sinais evidentes de que o clima no planeta deriva de um sistema bastante desregulado. (B) Chegamos, sem dúvida, a uma situação crítica em relação às condições climáticas no país. (C) Vemos, no momento, situações extremas de seca ou de excesso de chuvas. (D) Devemos ser solidários com os desabrigados pelas inundações. (E) Façamos nossa parte, agindo como cidadãos conscientes da necessária preservação das florestas. Questão 22 - Prova: TRT 18ª R 2008 técnico Pode ser assim e seria ótimo. ... mesmo que não se possa traçar uma correlação direta e linear entre uma coisa e outra. Considere as formas verbais grifadas acima. A correlação existente entre elas está corretamente reproduzida no par: (A) fala - falava (B) escrevia - escreveria Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 75|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (C) está - esteve (E) Para nos sentirmos bem, é necessário cultivar certas qualidades, como a simpatia. (D) denota - denotaria (E) traz - traga Questão 23 - Prova: TRE TO 2011 Técnico Na frase “A intenção é a de que o filme contribua para a educação ...”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em: (A) ... e, agora, busca-se patrocínio. (B) A Agência Nacional de Cinema (Ancine) aprovou o projeto ... Questão 25 - Prova: TRE RN 2011 Técnico É comum que, durante suas brincadeiras, as crianças se ...... para um universo mágico e ...... a identidade de uma personagem admirada, ...... um super-herói ou uma figura da realeza. Preenche corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que está (C) ... o longa-metragem apresentará cenas de flagrantes de tráfico ... em: (D) ... que queiram se aprofundar no tema. (B) transportam – assumiriam – sendo (E) ... e, por isso, será oferecido para estabelecimentos de ensino. Questão 24 - Prova: TRT 24ª R 2011 Técnico ...hoje, talvez não sejamos intrinsecamente mais belos do que outras gerações... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está também grifado na frase: (A) Na sociedade moderna sempre haverá expectativa de que nos considerem atraentes. (B) Vestida de modo atraente, ela tentava despertar mais admiração naquele encontro. (C) Todos imaginavam que estivessem devidamente preparados para a reunião festiva. (D) O ideal de beleza se altera no decorrer das épocas, fato atestado em muitas obras de arte. Prof. Diegho Cajaraville (A) transportem – assumam – seja (C) transportariam – assumiriam – seria (D) transportam – assumem – seja (E) transportem – assumem – seria Questão 26 - Prova: TRT 18ª R 2008 técnico Fragmento do texto: São números que começam a preocupar a própria indústria de produção de equipamentos nessas áreas. Divulgado o último relatório, as principais produtoras criaram um sistema conjunto para aumentar a eficiência de hardwares e softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia, talvez a solar, em substituição ao tipo de corrente nos centros armazenadores de informações e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens ou som. ... e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens ou som. www.concurseiro24horas.com.br 76|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural O emprego da forma verbal denota, no contexto, (E) finalidade de uma ação. Segundo o índice do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 25.500 quilômetros quadrados de floresta sumiram em 2002, valor 40% maior do que em 2001. É mais do que a área de Sergipe. O índice é preliminar, mas poucos duvidam de que seja próximo do verdadeiro. O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004. Questão 27 - Prova: TRT 24ª R 2006 Técnico O temor é que o quadro piore ainda mais em 2004. (final do parágrafo) Fragmento do texto: De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, cerca de 100 espécies desaparecem todos os dias da face do planeta, sendo o comércio ilegal uma de suas principais causas. Estima-se que, no Brasil, esse tráfico seja responsável pela retirada de 38 milhões de animais por ano, apesar de saber-se que a cada dez animais retirados da natureza, apenas um sobrevive. O tempo e modo verbais em que se encontra a forma grifada acima indicam ação (A) fato concreto. (B) suposição viável. (C) dúvida real. (D) comparação possível. ... esse tráfico seja responsável pela retirada de 38 milhões de animais por ano... O uso da forma verbal grifada na frase acima, considerando-se o contexto, indica (A) uma concreta. realidade presente e (A) concreta, num tempo presente. (B) futura, em relação a um tempo passado. (C) real, condição. dependendo de certa (D) provável, dentro de certo tempo. (E) passado, em relação a um tempo futuro. Questão 29 - Prova: MPE - SE 2010 Superior Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava. (D) uma dúvida sem razão de ser. Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma manivela, as outras formas verbais deverão ser, na ordem dada: (E) uma ação futura. (A) seria - levantara - detera - cansara Questão 28 - Prova: TRE AC 2003 Técnico (B) fosse - levantasse - deteria cansara Fragmento de texto: (C) seria - levantasse - detesse cansasse (B) uma hipótese provável. (C) um fato desejado no presente. A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, voltou para as capas de jornais, devido ao desmatamento na região, que chegou a diminuir nos últimos anos, mas voltou a crescer. Prof. Diegho Cajaraville (D) fora - levantara - detivesse cansar www.concurseiro24horas.com.br 77|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (E) seria - levantaria - deteria cansasse (B) Vossa Excelência podeis -confiei vos Questão 30 - Prova: TRT 24ª R 2006 Técnico (C) tu possas -confia -te O verbo grifado em cada uma das alternativas, que está flexionado de maneira idêntica à do verbo também grifado na frase acima, é: (E) Sua Senhoria podeis -confiai -vos (A) Estamos sempre dispostos esclarecer suas dúvidas. a ... crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces. (B) Aqui nós nos propomos a trabalhar com responsabilidade e cortesia. Trocando a segunda pela terceira pessoa, a frase acima está em total conformidade com o padrão culto escrito em: (C)Espere até sua senha ser apontada por um de nossos atendentes. (D) Esperamos que você esteja satisfeito com nosso atendimento. (E) Nosso atendimento personalizado busca o esclarecimento de possíveis dúvidas. Questão 31 - Prova: TRF 5ª R 2003 Analista O emprego e a posição dos pronomes sublinhados estão adequados na frase: (A) Se queres a paz, não se descuide: se prepara para a guerra. (B) Se quiserdes a paz, não vos descuideis: preparai-vos para a guerra. (D) vós possais -confiem -vos Questão 33 - Prova: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (A) creia-me que é ainda mais obtuso do que parece. (B) crede-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (C) crê-me que é ainda mais obtuso do que parece. (D) creia-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (E) crede-me que és ainda mais obtuso do que parecei. Questão 34 - Prova: TRE RN 2011 Técnico – Apoio Especializado Texto: João e Maria (C) Se quer a paz, não te descuide: te prepara para a guerra. Agora eu era o herói (D) Se quereis a paz, não se descuidem: preparai-se para a guerra. A noiva do cowboy (E) Se queremos a paz, não descuidemo-nos: nos preparemos para a guerra. Questão 32 - Prova: TRT 18ª R 2008 - Analista É importante que você possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não o decepcionarei. (A) tu possas -confies -te Prof. Diegho Cajaraville E o meu cavalo só falava inglês Era você Além das outras três Eu enfrentava os batalhões Os alemães e seus canhões Guardava o meu bodoque E ensaiava um rock Para as matinês (...) www.concurseiro24horas.com.br 78|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Não, não fuja não Finja que agora eu era o seu brinquedo sublinhados, assim como também estaria no caso da seguinte seqüência: (A) percorrerá - terá precisasse - dissesse Eu era o seu pião O seu bicho preferido sabido - (B) percorresse - saberá - precise tenha dito Sim, me dê a mão A gente agora já não tinha medo No tempo da maldade Acho que a gente nem tinha nascido Chico Buarque e Sivuca I. Nos versos Agora eu era o herói e A gente agora já não tinha medo, o uso do advérbio agora mostra-se inadequado, pois os verbos conjugados no pretérito imperfeito designam fatos transcorridos no tempo passado. (C) percorresse - saberia - precisava dissera (D) percorreu - soubera - precisasse disse (E) percorrera - sabia - precise dissesse Questão 36 - Prova: TJ PE 2007 – Oficial de Justiça O autor reconhece que ...... de forma diferente, mas isso ...... de quem ...... seu interlocutor. II. Em Finja que agora eu era o seu brinquedo e Sim, me dê a mão, os verbos grifados estão flexionados no mesmo modo. Haverá plena e adequada correlação entre tempos e modos verbais na frase acima caso as lacunas sejam preenchidas, respectivamente, por: III. Substituindo-se a expressão a gente pelo pronome nós nos versos A gente agora já não tinha medo e Acho que a gente nem tinha nascido, a forma verbal resultante, sem alterar o contexto, será teríamos. (A) poderá vir a falar - teria dependido - fosse Está correto o que se afirma em (E) poderia falar - dependeria - viesse a ser (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) falava - dependia - venha a ser (D) falava - dependeu - seja Questão 37 - Prova: SEFAZ SP 2010 – Agente Fiscal (C) III, apenas. Quem olha a evolução dessa perspectiva deixa passar a maior parte do que é importante. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. Questão 35 - Prova: TRT 4ª R 2006 - Analista O leitor que percorrer crônicas do velho Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do que já disse. Na frase acima, está correta a articulação entre os tempos verbais Prof. Diegho Cajaraville (B) poderia falar - dependerá - fosse Alterando-se as formas verbais da frase acima, a correlação entre as novas formas ainda estará em conformidade com o padrão culto escrito em: (A) olharia - deixava passar - foi (B) olhasse - deixaria passar - é (C) olhe - deixava passar - seja www.concurseiro24horas.com.br 79|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (D) olharia - deixou passar - fosse (E) olhar - deixou passar - era Questão 38 - Prova: TRT 24ª R 2003 Analista Está adequada a articulação entre os tempos verbais na frase: (A) Caso venha a ser considerado nocivo à comunidade, o programa “Nheengatu” deverá ter sido proibido pelas autoridades. (B) A menos que fosse nocivo o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu”, não há razões para que se o houvera proibido. (C) Se o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” vier a se revelar nocivo, só assim se pudesse cogitar de proibir sua transmissão. (D) No caso de que o programa “Nheengatu” se caracterizasse por transmitir idéias nocivas à comunidade, cabe cogitar sua proibição. (E) A menos que o conteúdo veiculado pelo programa “Nheengatu” possa ser considerado nocivo à comunidade, não há razões para que se venha a proibilo Questão 39 - Prova: TRT 24ª R 2003 Analista Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: (A) Se Cabral tivesse gritado alguma coisa quando houvesse de avistar o monte Pascoal, certamente não foi “terra ã vishta”. (B) Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas tornava-se comum e traços de um passavam a impregnar o outro. (C) À mistura dessas influências tinham vindo se somar as imigrações, que gerassem diferentes sotaques. Prof. Diegho Cajaraville (D) Mas o grande momento de constituição de uma “língua brasileira” passou a estar sendo o século XVIII, quando se explorara ouro em Minas Gerais. (E) A língua começou a uniformizar e a ficar exportando traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração de ouro teve de estar criando. Questão 40 - Prova: TRT 19ª R 2008 Analista Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: (A) Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele impusera, já não podia ser considerado um hipócrita. (B) Os moralizadores sempre haveriam de desrespeitar os valores morais que eles imporão aos outros. (C) A pior barbárie terá sido aquela em que o rigor dos hipócritas servisse de controle dos demais cidadãos. (D) Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral, caracterizava-se um ato típico do moralizador. (E) Não é justo que os hipócritas sempre venham a impor padrões morais que eles próprios não respeitam. Questão 41 - Prova: TRT 18ª R 2008 Analista Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase: (A) Ainda recentemente, não se poderia imaginar que uma viagem de ônibus venha a ser tão atribulada. (B) A cada vez que se colocar um filme no ônibus, a expectativa seria a de que todos passam a ouvir tiros e gritos. (C) Os que usam fone de ouvido talvez não imaginem que uma chiadeira www.concurseiro24horas.com.br 80|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural irritante fique a atormentar os ouvidos do vizinho. personagens de que costumam se fantasiar. (D) Quem não quiser conhecer os detalhes da vida doméstica de alguém, há de tapar os ouvidos quando tocava o celular. (C) Enquanto o culto das aparências for a chave do sucesso, estaríamos todos preocupados com o papel que desempenhemos. (E) Muita gente não distingue a versão eletrônica de uma sinfonia que tocasse no celular da versão original que um Mozart tem criado. (D) Desde idos tempos os atores gozariam de uma admiração que só não será maior por conta da desconfiança que temos de todo fingimento. Questão 42 - Prova: TRT 2ª R 2008 Analista Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) O autor nunca teria suspeitado que seu amigo viesse a se revelar um poeta extremamente expressivo. (B) Embora anime seu amigo, o autor não revelara plena convicção de que um juiz podia ser um grande poeta. (C) O autor logo recebera em casa o último livro de poemas que seu amigo lhe prometeu enviar. (D) Naqueles poemas não se notava qualquer traço bacharelesco que viria a toldar o estilo preciso e depurado dos versos. (E) Ainda que busque entrever algum excesso de formalismo nos poemas do amigo, o autor não os tinha encontrado. Questão 43 - Prova: CEAL 2008 Advogado Os tempos e apresentam-se articulados na os modos verbais adequadamente frase: (A) Fôssemos todos atores, o culto das aparências será a chave que nos libertasse do nosso destino. (B) Os atores sempre nos enganarão, a cada vez que encarnarem os Prof. Diegho Cajaraville (E) O autor estaria convencido de que nosso vizinho seja capaz de fingir tão bem quanto um ator, quando tivesse desfilado com um carro que não é seu. Questão 44 - Prova: TCM - CE 2010 Superior Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) Fossem todos os funcionários públicos grandes escritores, estará comprovada a tese de que a rotina acabe por levar ao ato criativo. (B) Sugere-se no texto que, mesmo quando um funcionário não é exemplar em sua função, pode ainda assim ser um grande ficcionista ou poeta. (C) Se Machado de Assis e outros não tivessem sido bons funcionários e geniais escritores, debilita-se a tese defendida nessa crônica. (D) Poetas e ficcionistas, quando eram atingidos pela rotina das antigas repartições, haviam-se disposto a cultivar seus respectivos gêneros. (E) Ao escreverem boas páginas de literatura, os funcionários criavam laços de cumplicidade com os leitores que venham a cativar. Questão 45 - Prova: MPE - SE 2010 Superior www.concurseiro24horas.com.br 81|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) As grandes paixões nos moverão, assim, para muito perto do desequilíbrio, quando já não o fossem, em sua fúria. (B) Experimentáramos a certeza de que aquela grande e única alegria não pudesse compensar as muitas tristezas que sobrevieram. (C) Se desclassificados, tornar-nosemos alvo da galhofa dos argentinos, e só nos resta esperar que também eles não se classificarão. (D) Os que nunca vierem a sentir o peso trágico de uma derrota também não seriam capazes de ter experimentado o júbilo de uma vitória. (E) Quem se exalta com um simples jogo de futebol habilita-se, também, a vir a se exaltar com outros prazeres simples da vida. Questão 46 - Prova: TRT 4ª R 2006 - Analista Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) E teria determinado que ela tivesse reinado sobre a sua criação, uma vez que fosse sua obra mais bem acabada. estivesse sendo sua obra mais bem acabada. Questão 47 - Prova: TRF 5ª R 2008 Analista Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) Nem bem o autor acabou de ler o texto daquele blog e encontrara nele idéias que se assemelhassem às suas. (B) Se todos fossem otimistas de coração, não haverá razão para que se lamente o pessimismo que se aloje na consciência. (C) Por mais que o autor insistiu em sua tese, eu não deixava de manter a clássica divisão entre pessimistas e otimistas. (D) Se o marido continuasse a insistir em ameaçar a esposa que julgasse traí-lo, certamente os policiais terão tomado enérgicas providências. (E) Uma vez transmitida a notícia de que o presidente do pequeno país asiático sofrera um atentado, houve grandes e indignados protestos. Questão 48 - Prova: TJ PE 2007 Analista Está inteiramente correta a articulação entre os tempos e modos verbais da frase: (B) E acabou determinando que ela haveria de reinar sobre a sua criação, visto que era a sua obra mais bem acabada. (A) A pesquisa de Johnson analisou um fenômeno que constituísse uma verdadeira obsessão que caracterize o homem moderno: o fascínio pela TV. (C) E determinara que ela houvesse de reinar sobre a sua criação, pois haverá de ter sido sua obra mais bem acabada. (B) Caso fiquemos muito tempo no zapping, estaríamos demonstrando certa agitação íntima que caracterizasse nosso estado de insatisfação. (D) E foi determinando que ela estivesse reinando sobre a sua criação, sendo sua obra mais bem acabada. (E) E tinha determinado que ela reinara sobre a sua criação, dado que Prof. Diegho Cajaraville (C) Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de TV fosse o responsável pela nossa predisposição a que cometêramos atos violentos. www.concurseiro24horas.com.br 82|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural (D) Mesmo que não apresente grandes novidades em relação a pesquisas já realizadas, a de Johnson dá corpo à tese de que a exposição contínua à tela de TV torna-nos mais violentos. (E) Se de fato viéssemos a nos contentar com o que somos, as inúmeras janelas abertas pela TV não ter Questão 49 - Prova: TCM CE 2010 Analista Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) Fossem todos os funcionários públicos grandes escritores, estará comprovada a tese de que a rotina acabe por levar ao ato criativo. (E) Ao escreverem boas páginas de literatura, os funcionários criavam laços de cumplicidade com os leitores que venham a cativar. Questão 50 - Prova: TRT 24ª R 2011 Analista Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as seguisse do que a da sociedade na qual fossem observadas. (B) As leis de perfeição tinham por objeto mais a bondade dos homens que as seguir do que a da sociedade na qual serão observadas. (B) Sugere-se no texto que, mesmo quando um funcionário não é exemplar em sua função, pode ainda assim ser um grande ficcionista ou poeta. (C) As leis de perfeição terão por objeto mais a bondade dos homens que as tivessem seguido do que a da sociedade na qual terão sido observadas. (C) Se Machado de Assis e outros não tivessem sido bons funcionários e geniais escritores, debilita-se a tese defendida nessa crônica. (D) As leis de perfeição teriam por objeto mais a bondade do homem que as siga do que a da sociedade na qual têm sido observadas. (D) Poetas e ficcionistas, quando eram atingidos pela rotina das antigas repartições, haviam-se disposto a cultivar seus respectivos gêneros. (E) As leis de perfeição terão tido por objeto mais a bondade do homem que viesse a segui-las do que a da sociedade na qual fossem observadas. Prof. Diegho Cajaraville www.concurseiro24horas.com.br 83|84 - CPF: LÍNGUA PORTUGUESA p/ INSS Prof. Diegho Cajaraville Aula Inaugural 13. Gabarito 1) E 2) C 3) E 4) A 5) B 6) E 7) E 8) A 9) A 10) A 11) B 12) A 13) D 14) B 15) D 16) A 17) D 18) B 19) E 20) D 21) E 22) E 23) D 24) A 25) A 26) B 27) B 28) D 29) E 30) C 31) B 32) C 33) A 34) B 35) C 36) E 37) B 38) E 39) B 40) E 41) C 42) A 43) B 44) B 45) E 46) B 47) E 48) D 49) B 50) A Até a próxima pessoal !! Prof. Diegho Cajaraville Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) www.concurseiro24horas.com.br 84|84