DRE-C13-511 - Sistemas Ilum Tomadas Ext etc

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DRE-C13-511/N
FEV 2007
INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
Sistemas de iluminação, tomadas interiores, extracção de fumos, ar
condicionado, centrais de intrusão e incêndio
Regras de execução
Elaboração: GTRPT
Homologação: conforme despacho do CA de 2007-02-13
Edição: 1ª
Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A.
DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia
Av. Urbano Duarte, 100 • 3030-215 Coimbra • Tel.: 239002000 • Fax: 239002344
E-mail: [email protected]
Divulgação: EDP Distribuição – Energia, S.A.
GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem
Rua Camilo Castelo Branco, 43 • 1050-044 Lisboa • Tel.: 210021684 • Fax: 210021635
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ÍNDICE
1 OBJECTO ................................................................................................................................................................. 3
2 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR .................................................................................................................. 3
2.1
2.1.1
Sistema de Iluminação Principal do PEA ...................................................................................................... 3
Comando do Sistema de Iluminação Principal do PEA ....................................................................... 3
2.2
Sistema de Iluminação de Emergência do PEA ......................................................................................... 4
2.3
Sistema de Iluminação da Placa de Identificação da Instalação ......................................................... 4
3 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO INTERIOR ................................................................................................................... 4
3.1
Sistema de Iluminação Principal do Edifício de Comando ...................................................................... 5
3.2
Sistema de Iluminação de Emergência do Edifício de Comando .......................................................... 5
4 SISTEMA DE TOMADAS INTERIORES ...................................................................................................................... 5
5 SISTEMA DE DETECÇÃO DE INTRUSÃO NO EDIFÍCIO DE COMANDO ............................................................. 5
6 SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS .............................................................................................................. 6
7 CIRCUITOS DE COMUNICAÇÕES ......................................................................................................................... 6
8 QUADRO DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS............................................................................................................. 6
9 SISTEMA DE EXTRACÇÃO DE FUMOS ................................................................................................................... 6
10 SISTEMA DE AR CONDICIONADO ........................................................................................................................ 7
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1
OBJECTO
O presente documento destina-se a caracterizar os sistemas de:
—
iluminação exterior e interior, normal e de emergência;
—
tomadas e alimentações BT;
—
quadro de iluminação e tomadas;
—
detecção de intrusão e identificação de entrada;
—
detecção de incêndios;
—
ar condicionado;
—
extracção de fumos.
Para cada sistema são indicadas as respectivas condições de instalação.
2
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR
A subestação deve ser dotada com os seguintes sistemas independentes de iluminação exterior:
—
sistema de iluminação principal do Parque Exterior de Aparelhagem (PEA);
—
sistema de iluminação de emergência do PEA.
O sistema de iluminação principal do PEA deve ter dois níveis, o normal e o nível de reforço.
No nível normal (manual ou automático) apenas é ligada uma das armaduras de cada conjunto,
sendo as restantes ligadas no nível de reforço.
2.1
Sistema de Iluminação Principal do PEA
O sistema de iluminação principal do PEA será constituído por projectores duplos com lâmpadas de
vapor de sódio de alta pressão de 400 W, conforme com o DMA-C72-240/E - Lâmpadas de vapor de
sódio de alta pressão – Características e ensaios.
Devem ser instalados 5 conjuntos no topo das estruturas metálicas tubulares, com uma altura útil
(acima do solo) de 4 m, localizados na periferia do PEA e um conjunto directamente na parede lateral
do edifício de comando. Como complemento deve ser colocada uma luminária estanque sobre a
porta de entrada do edifício de comando.
A disposição pode ser observada na planta geral de disposição do equipamento. Os projectores de
iluminação devem ser de construção robusta, reguláveis em duas direcções (horizontal e vertical),
possuir um vidro de alta resistência (térmica e a choques mecânicos) fixado ao corpo por intermédio
de grampos de aço inoxidável no intuito de proteger o compartimento da lâmpada, devendo ser
assegurado um índice de protecção não inferior a IP 55.
As lâmpadas devem poder ser substituídas pela frente, devendo para isso ser suficiente a libertação
dos grampos para abertura do vidro.
O braço de montagem de fixação às estruturas tubulares deve ser galvanizado a quente.
2.1.1 Comando do Sistema de Iluminação Principal do PEA
Este sistema de iluminação deve ser comandado por intermédio de um relógio astronómico. O
equipamento estará associado a um comutador de 4 posições, como se pode observar no plano
relativo ao Quadro Iluminação e Tomadas. As posições do comutador de 4 posições são as seguintes:
— 0 – "Desligado";
— 1 – "Automático";
— 2 – "Manual Normal".
— 3 – "Manual de reforço"
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O relógio astronómico deve ser instalado no Quadro de Iluminação e Tomadas.
O sistema de iluminação principal deve ser alimentado a partir do quadro de iluminação e tomadas, o
qual deve ser alimentado a partir do barramento geral dos serviços auxiliares de corrente alternada
(SACA).
O sistema de iluminação de emergência do EC (Edifício de Comando) deve ser alimentado a partir do
armário de serviços auxiliares de corrente contínua. A alimentação das luminárias deve ser feita de
forma indirecta com base nos 110 Vcc, através de um sistema de inversor CC/CA.
2.2
Sistema de Iluminação de Emergência do PEA
O sistema de iluminação de emergência do PEA, destinado a assegurar a iluminação mínima
necessária à circulação de pessoas, deve ser assegurado por luminárias equipadas com lâmpadas de
alto rendimento de 18 W, instaladas a 2 m do solo e localizadas de acordo com o indicado na planta
geral de disposição do equipamento.
As luminárias devem ser estanques e possuir um índice de protecção não inferior a IP 55.
Esta iluminação de emergência deve ser accionada durante um período de tempo caracterizável
quando ocorrer uma falha geral de alimentação dos serviços auxiliares de corrente alternada.
Este sistema pode ainda ser controlado através de botoneira especifica existente na sala de comando
junto à porta principal.
A botoneira de desligar a iluminação de emergência do edifício de comando desliga também a
iluminação de emergência do PEA.
2.3
Sistema de Iluminação da Placa de Identificação da Instalação
A placa de identificação da instalação colocada no muro anexo ao portão de entrada da SE deve
ser iluminada através de uma armadura florescente, alimentada pelo circuito de iluminação principal
do PEA.
3
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO INTERIOR
A subestação deve ser dotada com os seguintes sistemas independentes de iluminação interior:
—
Sistema de iluminação principal do Edifício de Comando (EC);
—
Sistema de iluminação de emergência do EC.
O sistema de iluminação principal do EC da subestação é constituído por um conjunto de luminárias
de montagem saliente, sem difusor, com uma ou duas lâmpadas fluorescentes de 58 W (cor 33).
O sistema de iluminação de emergência do EC da subestação é constituído por um conjunto de
luminárias de montagem saliente, sem difusor, com uma lâmpada fluorescentes de 18 W (cor 33).
As armaduras devem ser colocadas em calha metálica lacada a branco suspensa do tecto.
A disposição das luminárias pode ser observada no plano relativo à iluminação principal e de
emergência do EC.
Estes circuitos de BT devem ser instalados no interior de calhas técnicas de montagem saliente ou nos
tubos, caleiras e chão falso existentes.
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3.1
Sistema de Iluminação Principal do Edifício de Comando
A actuação da iluminação deve ser feita de forma automática através da abertura do coffret
existente à entrada do edifício de comando (ou pela actuação do sistema de identificação de
entradas, se implementado).
O sistema de iluminação principal do EC deve ser alimentado a partir do Quadro de Iluminação e
Tomadas, o qual deve ser alimentado a partir do barramento geral dos Serviços Auxiliares de Corrente
Alternada (SACA).
O plano relativo à iluminação principal e de emergência do EC está disponível em anexo.
3.2
Sistema de Iluminação de Emergência do Edifício de Comando
O sistema de iluminação de emergência do EC é alimentado a partir do Armário de serviços auxiliares
de corrente contínua. A alimentação das luminárias deve ser feita de forma indirecta com base nos
110 Vcc, através de um sistema de inversor CC/CA (de potencia não inferior a 600W).
A iluminação de emergência deve ser accionada durante um período de tempo caracterizável
quando ocorrer uma falha geral de alimentação dos serviços auxiliares de corrente alternada e a
central de intrusão estiver inactiva, situação correspondente à presença de pessoas na instalação.
Este sistema pode ainda ser controlado através de botoneira específica existente na sala de comando
junto à porta principal.
Para além deste sistema de iluminação deve ainda existir uma lanterna portátil de emergência.
A lanterna deve ser antideflagrante, possuir um bloco de baterias niquel-cádmio com carregador em
base separada que assegure uma autonomia mínima de 8 horas.
O índice de protecção da lanterna não pode ser inferior a IP 54.
4
SISTEMA DE TOMADAS INTERIORES
O Edifício de Comando deve ser dotado de um sistema de tomadas interiores, cuja localização pode
ser observada no plano relativo às tomadas de usos gerais do EC (Edifício de Comando).
Este sistema de tomadas é constituído por tomadas trifásicas com terra, tomadas monofásicas com
terra para usos gerais e tomadas monofásicas com terra e protecção contra sobre tensões para a
ligação de sistemas electrónicos.
Estes circuitos de BT devem ser instalados no interior de calhas técnicas de montagem saliente, ou nos
tubos, caleiras e chão falso existentes.
5
SISTEMA DE DETECÇÃO DE INTRUSÃO NO EDIFÍCIO DE COMANDO
Este sistema deve ser implementado de acordo com o plano respectivo, e é constituído pelos
seguintes equipamentos:
—
—
central para a detecção de intrusão programável que permita a disponibilização das seguintes
sinalizações por contactos livres de potencial:
— avaria interna;
—
detecção de intrusão;
—
central de intrusão activa e inactiva.
detectores de intrusão combinando as tecnologias de micro-ondas e infravermelhos.
Os circuitos de BT associados devem ser instalados no interior de calhas técnicas de montagem
saliente ou nos tubos, caleiras e chão falso existentes.
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A central deve ser activada de forma automática pelo fecho de um coffret localizado junto à porta
do edifício.
A central deve ser desactivada através da marcação de um código num teclado instalado no interior
junto à porta de entrada da subestação.
6
SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIOS
Este sistema deve ser implementado de acordo com o plano respectivo, sendo constituído pelos
seguintes equipamentos:
—
—
central para a detecção de incêndios programável, que permita a disponibilização das seguintes
sinalizações por contactos livres de potencial:
—
avaria interna;
—
detecção de incêndio;
—
central activa e inactiva.
detectores de incêndio ópticos de fumos e respectivas bases para ligação à central.
Os circuitos de BT associados devem ser instalados no interior de calhas técnicas de montagem
saliente ou nos tubos, caleiras e chão falso existentes.
7
CIRCUITOS DE COMUNICAÇÕES
Deve ser feita uma cablagem estruturada com 12 tomadas telefónicas RJ45 ligadas até ao armário de
controlo de comunicações, formando um circuito de cablagem estruturada de classe 5E ligado
segundo a norma EIA/TIA 568B.
Estes circuitos devem ser instalados no interior de calhas técnicas de montagem saliente ou nos tubos,
caleiras e chão falso existentes.
Os circuitos da cablagem estruturada têm de ser ensaiados por entidade certificada para tal.
8
QUADRO DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
O Quadro de Iluminação e Tomadas (QIT) deve ser de montagem saliente e comportar todos os
órgãos de comando, corte e protecção dos circuitos BT.
Os sistemas que são alimentados a partir do QIT referidos nesta especificação, devem ser instalados de
acordo com o disposto no respectivo plano apresentado em anexo.
9
SISTEMA DE EXTRACÇÃO DE FUMOS
O edifício de comando deve ser equipado com um sistema de extracção de fumos constituído por
dois extractores instalados junto ao tecto, em posições diametralmente opostas, de acordo com o
disposto na planta do edifício de comando. Os extractores devem ser iguais e ter as características
indicadas no quadro seguinte:
Caudal
Ruído máximo
Dimensões
Tipo de fixação
Grelhas
Alimentação
Comando
5000 m3/h
56dB(A)
Diâmetro 500 mm
Na vertical
Em alumínio com fecho por gravidade
110 Vcc
Interruptor de duas posições ou botoneiras (único para as duas
unidades) localizado junto à porta principal
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SISTEMA DE AR CONDICIONADO
O edifício de comando deve ser equipado com um sistema de ar condicionado constituído por dois
conjuntos independentes cujas unidades interiores são colocadas junto ao tecto em posições
diametralmente opostas, de acordo com o disposto na planta geral de disposição do equipamento.
As unidades devem ser iguais e ter as características indicadas no quadro seguinte:
Potência mínima (no modo
Arrefecimento)
12,6 kW (43 KBTU)
Comutação de modos
Automática
Alimentação
Trifásica
Comando
Por cabo colocado junto à porta principal
Sinalização
Avaria geral (por contactos livres de potencial)
As unidades deveram possuir unidades de comando separadas.
Após falha de energia o sistema de ar condicionado deverá automaticamente voltar a funcionar no
mesmo “Modo” em que se encontrava antes da quebra de energia.
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