Planetário do Ibirapuera

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ESCOLA MUNICIPAL DE ASTROFÍSICA e
PLANETÁRIO PROF. ARISTÓTELES ORSINI
(Planetário do Ibirapuera)
Latitude: -23.58688 | Longitude: -46.65537
EFEMÉRIDES ASTRONÔMICAS
CIDADE DE SÃO PAULO E REGIÕES PRÓXIMAS
JUNHO 2009
A seleção dos eventos descritos nas tabelas abaixo foi feita tendo-se em
mente um habitante da região metropolitana de São Paulo e suas
proximidades que não possua equipamentos ópticos além daqueles que a
natureza lhe deu - seus olhos - e eventualmente, óculos. Quem dispuser de
binóculos ou telescópios, poderá desfrutar um pouco mais de muitos dos
eventos relacionados. O perfil do observador que pensamos é o de quem
está dando os primeiros passos em Astronomia. Assim, muitos dos
fenômenos relacionados ajudarão o iniciante a identificar alguns dos astros
mais brilhantes do céu, infelizmente os únicos visíveis nos céus de grandes
cidades.
As aproximações da Lua com estrelas mencionadas na tabela 1 levam em
consideração a possibilidade de estrelas observadas a olho nu em noites
limpas na região metropolitana de São Paulo (magnitude abaixo de 2.0,
indicada pelo termo “mag”) e com separação angular até 5 graus da Lua, o
que equivale a 10 vezes o tamanho que vemos a Lua no céu. Os horários
de contemplação desse fenômeno e das aproximações entre planetas
(quando ocorrerem) são apenas sugestões para observação.
A magnitude utilizada é a visual, que significa o brilho aparente do astro. É
necessário saber que quanto maior for o número dado, menor será o brilho
do astro. O limite de observação a olho nu em condições ideais de
observação, ou seja, numa noite sem a interferência da Lua e em ambiente
sem poluição luminosa, o que acontece longe das grandes cidades, é de
aproximadamente 6.0 de magnitude.
A tabela 2 trata dos horários do nascer e ocaso do Sol e sua localização na
casa zodiacal em datas aleatórias. Na tabela 3 é apresentada as principais
fases da Lua. Apresentamos também na tabela 4 mapas celestes
informando a visibilidade das constelações e as posições dos planetas
(quando estiverem acima da linha do horizonte).
Boas observações a todos!
Marcos Rogério Calil
Rafael Miloni Santucci
I - Eventos Astronômicos
Dia
Evento - Horário de Brasília (GMT –3h)
5
Sex
12h – Vênus em máxima elongação oeste* (45°).
7
Dom
01h - Antares, a estrela mais brilhante da constelação de
Escorpião, situada 0,6° ao Sul da Lua.
7
Dom
15h13min - Lua Cheia.
10
Qua
21h – Lua no apogeu*.
13
Sab
15h – Mercúrio em máxima elongação oeste* (23°).
15
Seg
05h – Júpiter estacionário*.
15
Seg
19h16min - Lua Quarto Minguante.
21
Dom
02h46min – Solstício de Inverno* para o hemisfério Sul da Terra.
22
Seg
04h – Mercúrio situado 3° ao Norte de Aldebaran, a estrela mais
brilhante da constelação de Touro.
22
Seg
16h36min - Lua Nova
1
4 - Carta celeste
23
Ter
09h – Lua no perigeu*
27
Sab
19h – Saturno situado 4° ao Norte da Lua.
29
Seg
08h30min - Lua Quarto Crescente.
Carta celeste de 15 de junho para 21h:
Obs: Vale ressaltar que alguns eventos astronômicos ocorrem durante a
parte clara do dia para os observadores de São Paulo. Aqui estão listados
os fenômenos de maior importância e que podem ser identificados ao longo
do mesmo dia, caso as condições climáticas favoreçam.
2 – Nascer e ocaso do Sol
DIA
CONSTELAÇÃO*
NASCER
OCASO
01
Gêmeos
6h41min
17h28min
08
Gêmeos
6h43min
17h28min
16
Gêmeos
6h46min
17h29min
23
Caranguejo
6h48min
17h30min
30
Caranguejo
6h49min
17h32min
3 – Principais fases da Lua
DIA
HORA
FASE
7
Dom
15h13min
Cheia
15
Seg
19h16min
Quarto Minguante
22
Seg
16h36min
Nova
29
Seg
08h30min
Quarto Crescente
2
Carta celeste de 16 de junho para 00h:
Carta celeste de 16 de junho para 03h:
3
Carta celeste de 16 de junho para 06h:
Glossário
Apogeu: para um corpo que gira em torno da Terra, é o ponto de sua órbita
que está mais afastado dela (ou seja, o ponto da órbita que mais se afasta
da Terra).
Conjunção: situação onde um astro do sistema solar observado a partir da
Terra encontra-se na menor distância de separação possível de um ou
mais astros do sistema solar e/ou das estrelas do firmamento.
Constelação: agrupamento aparente de estrelas que auxilia na localização
dos astros. Atualmente, há 88 constelações oficiais no céu, estabelecidas
de forma a delimitar, com precisão, áreas do céu. Podemos dividi-las, por
motivos didáticos, em grupos. Há as constelações zodiacais, cortadas pela
Eclíptica*, as equatoriais, cortadas pelo Equador Celeste* as boreais,
localizadas ao norte e as austrais, localizadas na porção sul na abóbada
celeste.
Eclíptica: caminho descrito pelo Sol na esfera celeste ao longo do ano,
observado a partir da Terra. Corresponde à projeção da órbita terrestre no
céu, e passa pelas chamadas constelações zodiacais.
Estacionário: instante em que o movimento aparente de um astro passa
de direto para retrógrado ou de retrógrado para direto.
Equador Celeste: projeção da linha do Equador terrestre na esfera celeste.
Máxima elongação Oeste: instante de maior distância angular entre o Sol
e um planeta inferior*, quando este é visto a Oeste do Sol, isto é, antes do
amanhecer. O número entre parênteses refere-se ao valor do ângulo, em
graus, entre Sol e o planeta.
Perigeu: para um corpo que gira em torno da Terra, é o ponto de sua órbita
que está mais próximo dela. (ou seja, o ponto da órbita que está mais
próximo da Terra).
Planeta inferior: qualquer um dos planetas que estão mais próximos do
Sol que a Terra; são eles: Mercúrio e Vênus.
Solstício de Inverno para o hemisfério Sul: momento em que o Sol, visto
da Terra, se encontra o mais distante possível (angularmente) do Equador
Celeste* (23,5º para o Norte, aproximadamente), o que corresponde ao
instante em que o hemisfério Norte da Terra está mais voltado para o Sol,
portanto nesse instante, dá-se início o Verão no hemisfério Norte e Inverno
no hemisfério Sul.
4
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