centro estadual de educação tecnológica paula souza

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS PROF. ANTONIO SEABRA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM BANCO DE DADOS
MAURO MENDES BATISTA
MICHEL ANTONIO PILLA
SISTEMA DE GESTÃO PARA O CONSELHO CENTRAL DE LINS DA
SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO
LINS/SP
2º SEMESTRE/2013
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS PROF. ANTONIO SEABRA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM BANCO DE DADOS
MAURO MENDES BATISTA
MICHEL ANTONIO PILLA
SISTEMA DE GESTÃO PARA O CONSELHO CENTRAL DE LINS DA
SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
apresentado à Faculdade de Tecnologia de
Lins
para
obtenção
do
Título
de
Tecnólogos em Banco de Dados.
Orientador: Prof. Me. Anderson Pazin.
LINS/SP
2º SEMESTRE/2013
MAURO MENDES BATISTA
MICHEL ANTONIO PILLA
SISTEMA DE GESTÃO PARA O CONSELHO CENTRAL DE LINS DA
SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO
Trabalho
de
Conclusão
apresentado
à
de
como
Lins,
necessários
de
Faculdade
para
Tecnólogos
em
parte
a
de
de
Tecnologia
dos
obtenção
Banco
Curso
de
requisitos
do
título
Dados
sob
orientação do Prof. Me. Anderson Pazin.
Data de aprovação: _____/_____/_____
_____________________________________
Orientador (Prof. Me. Anderson Pazin)
_____________________________________
Examinador 1 (Prof. Me. Luiz Fernando de Oliveira Silva)
_____________________________________
Examinador 2 (Prof. Me. Gisele Becari Molina)
A minha família, em especial a minha
esposa Ana Daniele Leão Batista e minha filha
Izabella Leão Batista pelo apoio e incentivo
durante esta jornada.
Mauro Mendes Batista
Aos meus pais, Antonio Donizete Pilla e
Marlene Alves Sirqueira Pilla pelo incentivo,
cooperação e apoio durante esta importante etapa
em minha vida.
Michel Antonio Pilla
AGRADECIMENTOS
Inicialmente agradeço a Deus que me conduziu durante todo este árduo e
longo trajeto, dando-me condições e capacitando-me para a conquista e realização
deste sonho.
Gostaria de agradecer também ao meu orientador Me. Anderson Pazin pela
paciência para sanar minhas dúvidas e pelo comprometimento para com o meu
trabalho, o que sem dúvidas foi peça fundamental para a sua conclusão.
Ao companheiro de autoria Michel Antonio Pilla, meu agradecimento e
respeito pela parceria neste trabalho.
Aos demais Professores e amigos de turma deixo também meus
agradecimentos pela amizade, companheirismo e conhecimentos transmitidos.
Mauro Mendes Batista
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agraço a Deus pela saúde e pela força que me concedeu, para
que conseguisse chegar até aqui.
Gostaria de agradecer também ao meu orientador Me. Anderson Pazin pela
paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão desta
monografia.
Ao amigo e companheiro de trabalho Mauro Mendes Batista, pelo respeito e
comprometimento com o trabalho desenvolvido.
Aos demais Professores e amigos de turma deixo também meus
agradecimentos pela amizade, companheirismo e conhecimentos transmitidos.
Michel Antonio Pilla
RESUMO
O presente trabalho consiste no desenvolvimento de um sistema de gestão
utilizando a plataforma web para o Conselho Central de Lins. Inicia-se descrevendo
um pouco sobre a história, hierarquia e controles da Sociedade São Vicente de
Paulo. O objetivo deste trabalho é permitir que os membros da SSVP na área de
abrangência do Conselho Central de Lins tenham acesso a informações concisas e
atualizadas, além de um controle sobre as diretorias de suas unidades vicentinas e
principalmente sobre as famílias assistidas pelas conferências. Tal trabalho justificase pelo fato de atualmente o Conselho Central de Lins não dispor de nenhuma
ferramenta que possa lhe disponibilizar tais informações e controles. Para que fosse
possível desenvolver o sistema em questão, foi preciso realizar pesquisas sobre
ferramentas próprias para o desenvolvimento web, além de um levantamento de
sistemas similares existentes em outros conselhos centrais e também sobre os
requisitos necessários para a implementação.
Palavras-chave: SSVP, plataforma web, Java, Hibernate, JSF, Primefaces.
ABSTRACT
The present work is the development of a management system using the web
platform for the Central Council of Lins. Starts Up by describing a little bit about the
history, hierarchy and controls of the Society of St. Vincent de Paul. The objective of
this work is to allow members of the SSVP in the area of comprehensiveness of
Central Council of Lins, having access to concise and updated information,and a
control on the directorships of its units Vincentians and mostly about on the families
assisted by conferences. This work is justified by the fact that currently the Central
Council of Lins does not have any tool that can provide you such information and
controls. To make it possible develop the system in question was necessary
accomplish research on own tools for web development, besides a survey about of
similar systems existing in other councils centrals and also about the requirements
necessary for implementation.
Keywords: SSVP, System web, Java, Hibernate, JSF, Primefaces.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1.1 – Hierarquia da SSVP .............................................................................. 19
Figura 3.1 – Diagrama de classes ............................................................................. 37
Figura 3.2 – Modelo Lógico do Banco de Dados....................................................... 38
Figura 3.3 – Modelo Relacional do Banco de Dados ................................................ 39
Figura 3.4 – Diagrama de caso de uso ..................................................................... 40
Figura 3.5 – Diagrama de atividade. Cadastrar membro ........................................... 40
Figura 3.6 – Diagrama de sequência. Cadastrar membro ......................................... 41
Figura 3.7 – Diagrama de atividade. Alterar informações ......................................... 41
Figura 3.8 – Diagrama de sequência. Alterar membro .............................................. 42
Figura 3.9 – MVC. Cadastrar membro ...................................................................... 42
Figura 3.10 – Diagrama de atividade. Registrar visitas ............................................. 43
Figura 3.11 – Diagrama de sequência. Registrar visitas ........................................... 44
Figura 3.12 – MVC. Registrar visitas ......................................................................... 44
Figura 3.13 – Diagrama de atividade. Cadastrar conferência ................................... 45
Figura 3.14 – Diagrama de sequência. Cadastrar conferência ................................. 45
Figura 3.15 – Diagrama de atividade. Inserir/atualizar diretoria de conferência ........ 46
Figura 3.16 – Diagrama de sequência. Inserir/atualizar diretoria conferência ........... 46
Figura 3.17 – Diagrama de atividade. Inserir/atualizar membro diretoria .................. 47
Figura 3.18 – Diagrama de sequência. Inserir/atualizar membro diretoria ................ 47
Figura 3.19 – MVC. Gerenciar Conferência .............................................................. 48
Figura 3.20 – Diagrama de atividade. Gerar relatório diretorias ................................ 49
Figura 3.21 – Diagrama de sequência. Gerar relatório diretorias .............................. 49
Figura 3.22 – MVC. Gerar relatório diretorias............................................................ 49
Figura 4.1 – Página Inicial e Layout Padrão .............................................................. 50
Figura 4.2 – Informações do Conselho Central de Lins ............................................ 51
Figura 4.3 – Atualizar dados do Conselho Central de Lins ....................................... 51
Figura 4.4 – Diretorias do Conselho Central de Lins ................................................. 52
Figura 4.5 – Membros da Diretoria ............................................................................ 53
Figura 4.6 – Conferências ......................................................................................... 54
Figura 4.7 – Dados Conferências .............................................................................. 54
Figura 4.8 – Vicentinos .............................................................................................. 55
Figura 4.9 – Dados Vicentinos .................................................................................. 56
Figura 4.10 – Voluntários .......................................................................................... 56
Figura 4.11 – Assistidos ............................................................................................ 57
Figura 4.12 – Informações Assistido ......................................................................... 58
Figura 4.13 – Visitas.................................................................................................. 58
Figura 4.14 – Cargos da SSVP ................................................................................. 59
Figura 4.15 – Relatório Assistido por Conferência .................................................... 60
Figura 4.16 – Relatório Vicentinos por Conferência .................................................. 60
LISTA DE QUADROS
Quadro 3.1 – Resumo dos envolvidos ...................................................................... 33
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ASF - Apache Software Foundation;
DCL – Data Control Language;
DDL – Data Definition Languagem;
DML – Data Manipulation Language;
DQL – Data Query Language;
FTP – File Transfer Protocol;
HTTP – Hypertext Transfer Protocol;
HTTPS – HyperText Transfer Protocol Secure;
IDE – Integrated Development Environment;
IMAP – Internet Message Access Protocol;
JCP – Java Community Process;
JDK – Java Development Kit;
JSF – Java Server Faces;
JRE – Java Runtime Environment;
JSP – Java Server Pages;
JVM – Java Virtual Machine;
MVC – Model View Controller;
ORM – Mapeamento Objeto/Relacional;
POP – Post Office Protocol;
SGBD – Sistema Gerenciador de Banco de Dados;
SMTP – Simple Message Transfer Protocol;
SSL – Secure Socket Layer;
SSVP – Sociedade São Vicente de Paulo;
SQL – Structured Query Language;
TCP – Transport Communication Protoco.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................... 16
1 A SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO ...................................... 18
1.1 HISTÓRIA DA SSVP ............................................................................ 18
1.2 HIERARQUIA DA SSVP ....................................................................... 18
1.3 UNIDADES VICENTINAS ..................................................................... 19
1.3.1 Conferências.................................................................................... 19
1.3.2 Obras Unidas ................................................................................... 20
1.3.3 Conselhos ....................................................................................... 20
1.3.3.1 Conselhos Particulares .................................................................... 20
1.3.3.2 Conselhos Centrais ........................................................................ 21
1.3.3.3 Conselhos Metropolitanos ................................................................ 21
1.3.3.4 Conselho Nacional do Brasil ............................................................. 21
1.3.3.5 Conselho Geral Internacional ............................................................ 22
1.4 CONTROLES DA SSVP ....................................................................... 22
2 REFERENCIAL TECNOLÓGICO ...................................................... 24
2.1 PLATAFORMA WEB ............................................................................ 24
2.2 LINGUAGEM JAVA ............................................................................. 25
2.3 O SERVIDOR APACHE TOMCAT .......................................................... 26
2.4 AS TECNOLOGIAS JAVA SERVLETS E JSP ........................................... 27
2.4.1 Servlets........................................................................................... 27
2.4.2 JSP ................................................................................................ 27
2.5 JAVA SERVER FACES (JSF) ................................................................ 28
2.5.1 PrimeFaces ..................................................................................... 29
2.6 JASPERREPORTS.............................................................................. 29
2.7 HIBERNATE ....................................................................................... 30
2.8 ORACLE DATABASE 10g EXPRESS EDITION ........................................ 30
3 ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMA ................................................ 32
3.1 DESCRIÇÕES DO PROBLEMA ............................................................. 32
3.2 ANÁLISE DE MERCADO ...................................................................... 32
3.2.1 Sistemas de informação que auxiliam a SSVP no Brasil ........................... 32
3.3 ATORES E ENVOLVIDOS NO PROCESSO ............................................. 33
3.4 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ATUAL ...................................................... 34
3.5 PERSPECTIVA DO PRODUTO ............................................................. 34
3.6 PREMISSAS E DEPENDÊNCIAS ........................................................... 34
3.7 CARACTERÍSTICAS............................................................................ 35
3.7.1 Requisitos do Sistema ....................................................................... 35
3.7.2 Outros Requisitos do Produto .............................................................. 36
3.8 DIAGRAMA DE CLASSES .................................................................... 37
3.9 MODELO LÓGICO DO BANCO DE DADOS............................................. 38
3.10 MODELO RELACIONAL DO BANCO DE DADOS ................................... 39
3.11 DIAGRAMA DE CASOS DE USO ......................................................... 40
3.12 ESPECIFICAÇÕES DE HISTÓRIAS E DIAGRAMAS................................ 40
3.12.1 Gerenciar Membros ......................................................................... 40
3.12.2 Gerenciar Voluntários ...................................................................... 42
3.12.3 Gerenciar Assistidos ........................................................................ 43
3.12.4 Gerenciar Unidades ......................................................................... 44
3.12.5 Gerenciar Cargos ............................................................................ 48
3.12.6 Gerar Relatórios.............................................................................. 48
4 IMPLEMENTAÇÃO ........................................................................... 50
4.1 LAYOUTS DE TELAS E TESTES ........................................................... 50
4.1.1 Conselho Central .............................................................................. 50
4.1.2 Diretorias ........................................................................................ 52
4.1.3 Unidades Vicentinas .......................................................................... 53
4.1.4 Vicentinos ....................................................................................... 55
4.1.5 Voluntários ...................................................................................... 56
4.1.6 Assistidos ........................................................................................ 57
4.1.7 Cargos da SSVP............................................................................... 59
4.1.8 Relatórios ........................................................................................ 59
CONCLUSÃO ....................................................................................... 62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 64
16
INTRODUÇÃO
A Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP) é uma comunidade cristã
espalhada pelo mundo inteiro, fundada em Paris, França, em 1833, por um grupo de
jovens leigos católicos. A SSVP serve àqueles que estão em necessidade, qualquer
que seja a sua religião, meio social ou étnico, ou estado de saúde.
No Brasil, a SSVP é constituída por unidades vicentinas ligadas diretamente
umas às outras da seguinte forma: conferências vicentinas, a um conselho
particular, de âmbito local; conselhos particulares e obras unidas, a um conselho
central, de âmbito restrito a uma parte de determinada região; conselhos centrais, a
um conselho metropolitano, de âmbito regional; e os conselhos metropolitanos, ao
Conselho Nacional do Brasil, de âmbito nacional e este, está vinculado à
Confederação Internacional da SSVP, de âmbito mundial, representada pelo
Conselho Geral. (CNB - SSVP, 2007)
Nas cidades de Lins, Promissão e Sabino, as conferências vicentinas,
conselhos particulares e obras unidas, estão vinculados ao Conselho Central de
Lins, e este conselho central esta vinculado ao Conselho Metropolitano de Bauru.
Essas unidades vicentinas são dirigidas por diretorias formadas por vicentinos, para
ocupar o cargo de presidente nestas diretorias, os membros das conferências
precisam cumprir uma série de exigências descritas na Regra da SSVP.
Além disso, as conferências vicentinas ajudam famílias carentes, os
chamados assistidos. Atualmente o controle das diretorias bem como os de
assistidos são feitos de forma manual por cada unidade, causando problemas, como
por exemplo, um presidente ser eleito sem cumprir as regras da SSVP, ou um
assistido ser ajudado por mais de uma conferência. O uso de um sistema de
informação poderá ajudar o Conselho Central de Lins a diminuir esses problemas.
A proposta deste trabalho é o desenvolvimento de um sistema de gestão para
o Conselho Central de Lins da Sociedade São Vicente de Paulo, chamado de
“Sys_CCLins-SSVP”, onde os membros da SSVP na região de Lins possam
gerenciar as informações sobre os assistidos, unidades vicentinas, vicentinos e
voluntários da SSVP. Para este desenvolvimento será utilizada a plataforma web,
permitindo que o acesso a essas informações sejam feitas de qualquer lugar por
meio da internet.
17
No primeiro capítulo, será feita uma pesquisa sobre a história, hierarquia e
controles da SSVP, com foco em conferências vicentinas, conselhos particulares e
conselhos centrais.
Já no segundo capítulo será realizado o levantamento do referencial
tecnológico a ser utilizado para o desenvolvimento deste trabalho,
Terceiro capítulo, a análise de mercado visando encontrar sistemas
semelhantes em outros conselhos centrais, nesse capitulo ainda será feita a parte
de análise do sistema com levantamento de requisitos e diagramas. Por fim, o
quarto capítulo contempla a implementação e testes do “Sys_CCLins-SSVP”.
Após a implementação do “Sys_CCLins-SSVP”, e feito os testes finais,
poderá concluir se este sistema de gestão realmente poderá ajudar ou não a
resolver os problemas descritos acima que ocorrem hoje no Conselho Central de
Lins.
18
1 A SOCIEDADE SÃO VICENTE DE PAULO
Neste capítulo é apresentada a história, hierarquia e principais controles
realizados pela SSVP, com foco em conferências vicentinas, conselhos particulares
e conselhos centrais.
1.1 HISTÓRIA DA SSVP
A Sociedade São Vicente de Paulo é conhecida pela sigla SSVP. Trata-se de
uma comunidade cristã, espalhada pelo mundo, fundada em Paris, França, em abril
de 1833, por um grupo de jovens leigos católicos, que se reuniram para criar a
primeira conferência vicentina. O grupo adotou São Vicente de Paulo como patrono,
inspirados no pensamento e nas obras daquele santo, conhecido como o Pai da
Caridade, pela sua dedicação a serviço dos necessitados. (SSVP, 2012)
Esse grupo era liderado por Antônio Frederico Ozanam, estudante de direito
na Universidade de Sorbonne e os outros integrantes eram: Jules Devaux, Auguste
Le Tailladier, François Lallier, Paul Lamache, Félix Clavé e Emmanuel Bailly, esse
veio a ser o primeiro Presidente Geral da SSVP. (CNB - SSVP, 2007)
A missão da SSVP é aliviar a miséria espiritual e material de pessoas
carentes. Ela serve àqueles que estão em necessidade, qualquer que seja a sua
religião, meio social ou étnico, ou estado de saúde, sexo e particularidades culturais
ou opiniões políticas. Esta ajuda que os membros da SSVP prestam às pessoas
com algum tipo de necessidade é feita sempre em sigilo. Ainda, os vicentinos tentam
ajudar os pobres a serem independentes, investindo na promoção integral do
assistido. (CNB - SSVP, 2007)
De acordo com o Site Oficial da SSVP no Brasil, atualmente a SSVP está
presente em 143 países e conta com mais de 700 mil membros. Além disso, no
Brasil, as atividades vicentinas iniciaram-se no ano de 1872, com a Conferência São
José, no Rio de Janeiro, sendo hoje o maior país vicentino com cerca de 250 mil
vicentinos, organizados em 20 mil conferências e 33 conselhos metropolitanos.
1.2 HIERARQUIA DA SSVP
A estrutura hierárquica administrativa da SSVP é formada por unidades
19
vicentinas, sendo estas: conferências, conselhos particulares, obras unidas,
conselhos centrais, conselhos metropolitanos, conselhos nacionais e Conselho
Geral, a figura 1.1 mostra como as unidades vicentinas estão vinculadas diretamente
umas às outras. (CNB - SSVP, 2007)
Figura 1.1 – Hierarquia da SSVP
Fonte: Elaborado pelos autores, 2012.
Por fim, a SSVP constitui uma unidade espiritual, dispensando a estrutura de
pessoa jurídica, que é assumida pelos conselhos centrais; metropolitanos e
Nacional, e também pelas Obras Unidas. (CNB - SSVP, 2007)
1.3 UNIDADES VICENTINAS
1.3.1 Conferências
Os membros da SSVP se organizam em grupos de pessoas em diferentes
setores comunitários, a esses grupos se dá o nome de conferências. A SSVP está
20
aberta a todos aqueles que queiram participar como membros, os chamados
vicentinos, que estejam dispostos a amparar o próximo em necessidade. Ela não faz
distinção de sexo, condição, situação social ou origem étnica no seio de suas
conferências, a única restrição, é que os membros devem ser católicos. No Brasil,
usa expressões distintas para definir o membro do sexo masculino, e do sexo
feminino, sendo confrade e consócia, respectivamente. (CNB - SSVP, 2007)
Além disso, as conferências vicentinas são à base da SSVP, através delas
que os vicentinos chegam aos necessitados. Elas são nomeadas por nomes de
santos, santas ou invocações católicas aceitas pela Igreja Católica, não podendo ter
o nome de São Vicente de Paulo ou Bem Aventurado Antônio Frederico Ozanam.
Estão vinculadas e subordinadas diretamente a um conselho particular mais próximo
do local em que funcionam, e indiretamente, a todos os conselhos superiores na
hierarquia da SSVP e não possui personalidade jurídica, sendo representada
juridicamente pelo conselho central a que esta vinculada. (SSVP, 2012)
1.3.2 Obras Unidas
Já as obras unidas, são unidades vicentinas juridicamente independentes
com personalidade jurídica própria. São vinculadas ao conselho central de sua área
de atuação. Elas podem ser: creches, educandários, asilos, hospitais, albergues,
entre outras instituições, todas administradas por vicentinos. (SSVP, 2012)
1.3.3 Conselhos
Como visto anteriormente, os conselhos são divididos em diversos níveis na
estrutura hierárquica da SSVP. (CNB - SSVP, 2007)
1.3.3.1 Conselhos Particulares
Os conselhos particulares compõem o quarto nível hierárquico na SSVP. São
subordinados a um conselho central, e formados por no mínimo 04 (quatro)
conferências agregadas, e por no máximo 10 (dez) em funcionamento, titula-se pelo
nome da localidade onde funciona ou nome de santos, santas ou invocações
católicas. Dentre suas atribuições estão unir, animar e coordenar as atividades
21
vicentinas, também deve incentivar a prática de caridade. Estão à disposição das
conferências e obras unidas de sua área para auxiliá-las quando necessário e assim
como as conferências, não possui personalidade jurídica. (SSVP, 2012)
1.3.3.2 Conselhos Centrais
Também segundo o Site Oficial da SSVP no Brasil, os conselhos centrais
compõem o terceiro nível da hierarquia vicentina no Brasil, ficam abaixo dos
conselhos metropolitanos e são responsáveis pela coordenação, promoção e
execução de atividades vicentinas em suas respectivas áreas. Também são
responsáveis por representar as conferências vicentinas e os conselhos particulares
de sua área como personalidade jurídica e são subordinados a um conselho
metropolitano são formados por no mínimo 05 (cinco) conselhos particulares
instituídos, e por no máximo 15 (quinze) em funcionamento, titulam-se pelo nome da
cidade onde está instalado, exemplo Conselho Central de Lins – SSVP.
1.3.3.3 Conselhos Metropolitanos
Ainda conforme o Site Oficial da SSVP no Brasil, os conselhos metropolitanos
representam o segundo nível da hierarquia vicentina no Brasil, ficando abaixo
apenas do Conselho Nacional do Brasil. A responsabilidade dos conselhos
metropolitanos é de orientar e fiscalizar as unidades vicentinas e representar o
Conselho Nacional do Brasil na sua área de atuação. Um conselho metropolitano é
formado por no mínimo 06 (seis) conselhos centrais instituídos, e por no máximo 15
(quinze) em funcionamento, como os conselhos centrais, também se titula pelo
nome da cidade onde está instalado, exemplo Conselho Metropolitano de Bauru –
SSVP.
1.3.3.4 Conselho Nacional do Brasil
Já o Conselho Nacional do Brasil, é instituído pelo Conselho Geral
Internacional, representa a SSVP no Brasil perante todos os setores. São atribuições
do Conselho Nacional do Brasil, animar e coordenar o trabalho dos conselhos;
publicar relatório anual de suas atividades para conhecimento de todos os vicentinos
22
e do Conselho Geral Internacional; informar sobre a vida da SSVP no Brasil e no
mundo a todas as unidades vicentinas do país; zelar pela manutenção dos princípios
fundamentais da SSVP; encaminhar com a devida aprovação ao Conselho Geral
Internacional, os pedidos de agregação de conferências e instituição de conselhos.
O Conselho Nacional do Brasil é dividido em 07 (sete) regiões para poder ficar mais
integrado aos conselhos metropolitanos, cada região desta, tem 01 (um) vicepresidente. (SSVP, 2012)
1.3.3.5 Conselho Geral Internacional
Por fim, segundo o CNB - SSVP (2007), todas as unidades vicentinas
pertencem a SSVP, e devem ser agregadas e instituídas pelo Conselho Geral
Internacional da SSVP, sua sede fica em Paris, França, onde foi estabelecido desde
a sua criação. É responsável por instituir novos conselhos e agregar novas
conferências a SSVP. Igualmente anima e coordena as atividades da SSVP em todo
o mundo.
1.4 CONTROLES DA SSVP
Cada unidade vicentina possui uma diretoria formada por vicentinos. Para
ocupar o cargo de presidente em uma unidade vicentina o confrade ou consócia
deverá ser membro ativo da SSVP no Brasil por no mínimo: 01 (um) ano, para
conferências; 02 (dois) anos, para obras unidas e conselhos particulares; 04 (quatro)
anos, para conselhos centrais e metropolitanos; e 07 (sete) anos, para Conselho
Nacional do Brasil.
Nas obras unidas o mandato terá duração de 02 (dois) anos, podendo o
presidente ser reeleito por mais um mandato. Nas conferências o mandato terá
duração de 03 (três anos) e nos conselhos esse prazo será de 04 (quatro) anos, não
podendo os presidentes serem reeleitos no mandato seguinte. (CNB - SSVP, 2007)
Ainda, as conferências vicentinas recebem indicações da comunidade de
pessoas que estão em necessidade, após esta indicação é feita uma triagem para
saber se aquela pessoa ou família realmente precisa de auxílio, sendo aprovada a
ajuda, esta pessoa é incluída no cadastro da conferência vicentina, e passa a
receber visitas semanais dos membros da conferência. Sendo a visita domiciliar a
23
principal atividade dos vicentinos. (CNB - SSVP, 2007)
Além disso, todas as unidades vicentinas da hierarquia da SSVP devem
repassar uma contribuição mensal à unidade que está diretamente vinculada. Em
relação às obras unidas, essa contribuição será de 2,5% (dois e meio por cento), de
sua arrecadação bruta, que será dividida da seguinte forma: 25% (vinte e cinco por
cento) ao conselho central que está vinculada; 50% (cinquenta por cento) ao
conselho metropolitano de sua área de atuação; e 25% (vinte e cinco por cento) ao
Conselho Nacional do Brasil. As demais unidades vicentinas deverão repassar
mensalmente à unidade que está diretamente vinculada a contribuição da décima,
ou seja, 10% (dez por cento) de sua arrecadação bruta. (CNB - SSVP, 2007)
Finalizando, essas informações, bem como todas outras informações
financeiras e sobre as diretorias de cada unidade vicentina, são informadas aos
conselhos por meio de um documento chamado de mapa, que deve ser preenchido
mensalmente. (SSVP BRASI, 2012)
24
2 REFERENCIAL TECNOLÓGICO
Neste capítulo, serão apresentadas as tecnologias a serem utilizadas para o
desenvolvimento do trabalho proposto.
2.1 PLATAFORMA WEB
Segundo Gonçalves (2007), a web é uma plataforma cliente/servidor, na qual
o lado cliente é um navegador de internet e o lado servidor, como o próprio nome
diz, serve as informações requeridas pelo lado cliente.
Assim, o cliente se conecta ao servidor através de protocolos e o mais comum
desses protocolos é o Hypertext Transfer Protocol (HTTP), no qual o cliente requisita
uma informação e é devolvida pelo servidor em forma de textos ou imagens. Esse
protocolo trabalha com pedidos e respostas, os pedidos são feitos por meio de
métodos que podem ser: GET (solicita um recurso chamado de solicitação URL ao
servidor, é o método mais usado), POST (Similar ao GET, é mais usado para a
submissão de formulários), HEAD (também similar ao GET, o servidor retorna
apenas a linha de resposta e os cabeçalhos), PUT (permite o envio de arquivos para
o servidor), DELETE (possibilita excluir documentos dentro do servidor), OPTIONS
(consultar quais comandos estão disponíveis para um determinado usuário),
e
TRACE (devolve o cabeçalho de um documento). A resposta HTTP retorna uma
linha de status e cabeçalhos de resposta. (GONÇALVES, 2007)
Também existem outros protocolos tão importantes quanto o HTTP
disponíveis na internet, que são: Transport Communication Protocol (TCP)
representa a camada de transporte de dados e comunicação entre máquinas,
cliente/servidor; HyperText Transfer Protocol Secure (HTTPS), parecido com o HTTP
mas com Secure Socket Layer (SSL), possui criptografia, que permite uma troca de
dados segura entre o cliente e o servidor; File Transfer Protocol (FTP), usado para
transmissão de arquivos para um servidor; Simple Message Transfer Protocol
(SMTP), disponibiliza comandos necessários para envio de mensagens a um
servidor de E-mail; Post Office Protocol (POP), permite o cliente acessar e manipular
mensagens de correio eletrônico disponíveis no servidor; Internet Message Access
Protocol (IMAP), similar ao POP. (GONÇALVES, 2007)
Enfim, ainda segundo Gonçalves (2007), atualmente existem diversas
25
tecnologias disponíveis para implementação de aplicações web, entre elas estão o
PHP, ASP, ASP.NET, CGI, Ruby on Rails, Python, Java e etc.
2.2 LINGUAGEM JAVA
A tecnologia Java oferece diversas vantagens em relação às outras citadas
acima. As principais vantagens são herdadas da própria linguagem Java, como:
Portabilidade (a aplicação desenvolvida pode ser executada em diversas
plataformas); Orientação a Objetos (programação orientada a objetos simplifica o
desenvolvimento
de
sistemas
complexos);
Flexibilidade
(existem
diversas
comunidades de desenvolvedores, diversas bibliotecas e códigos prontos, com
ampla documentação, onde os desenvolvedores podem usar sem a necessidade de
gastar algum valor); Integrated Development Environment (IDE) (as melhores IDEs
do mercado em qualquer ramo de atividade em que você queira usar a linguagem
Java). (GONÇALVES, 2007)
Conforme Luckow e de Melo (2010), a Linguagem Java começou a surgir em
1991 na Sun Microsystems, ela fazia parte de um projeto chamado Green Project,
que buscava a possibilidade da convergência entre computadores, equipamentos
eletrônicos e eletrodomésticos, na época a linguagem se chamava Oak.
O resultado desse projeto foi um controle remoto chamado *7 (StarSeven),
tinha uma interface gráfica sensível ao toque e era capaz de interagir com outros
equipamentos. A linguagem Oak surgiu para controlar internamente esse
equipamento, Entretanto o controle remoto não vingou, pois era muito tecnológico
para a época e as empresas que poderiam se beneficiar desta tecnologia não
tinham condições de viabilizar o negócio. Sendo assim em 1995, James Gosling que
fazia parte do projeto Green Project, foi encarregado de adaptar a linguagem Oak
para a internet, surgindo então a plataforma Java. (LUCKOW; DE MELO, 2010)
De acordo com Gonçalves (2007), o que chamava atenção para a linguagem
Java na época, era sua portabilidade, pois o Java é executado sobre uma Java
Virtual Machine (JVM), assim, podia ser executada em diversos sistemas
operacionais, bastando ter instalado uma JVM. A internet estava em pleno
crescimento e essa nova linguagem proporcionou a criação de diversos efeitos, que
até então não eram possíveis em páginas existentes na World Wide Web.
As duas principais versões do Java estão disponíveis para download em
26
http://www.oracle.com/technetwork/java/javase/downloads/index.html. A versão Java
Runtime Environment (JRE) é o pacote necessário para a execução de aplicativos
desenvolvidos em Java. Já a versão Java Development Kit (JDK) é o pacote
necessário para o desenvolvimento de aplicativos Java. (LUCKOW; DE MELO,
2010)
Por fim, para aplicações web, o Java precisará de um Servidor de Aplicações
Java, ou seja, um container Servlet. Existem muitos servidores e container no
mercado, os mais famosos são: Apache Tomcat, Red Hat JBoss, IBM WebSphere,
GlassFisch e etc. (GONÇALVES, 2007)
2.3 O SERVIDOR APACHE TOMCAT
O servidor Apache Tomcat é um servidor robusto e que permite, ainda, a
integração com servidores dedicados web como Apache HTTP e IIS da Microsoft,
fornecendo uma capacidade maior de trabalho. Além disso, ele é um container Java
e um servidor web ao mesmo tempo. Executa as tecnologias Java Servlet e Java
Server Pages (JSP), o que permite que o Java funcione para um ambiente web.
(LUCKOW; DE MELO, 2010)
Conforme Gonçalves (2007), a origem do servidor Tomcat, se deu no início da
tecnologia Java Servlet. A Sun Microsystems criou o primeiro container servlet, o
Java Web Server, mas não foi um servidor web como se esperava. A Apache
Software Foundation (ASF) criou ao mesmo tempo o JServ, um servelet engine que
integrava com o servidor web Apache. No final da década de 90, a Sun
Microsystems doou o código do Java Web Server para a ASF, unindo os dois
projetos e criando o Tomcat. A versão 3.x foi a primeira da série Tomcat, e teve a
descendência direta do código original. Em 2001 a ASF liberou a versão 4.0 do
Tomcat, com uma arquitetura totalmente redesenhada e um novo código base, que
é preciso ter instalado o Java JRE para executar aplicações, ou o Java JDK para
desenvolver aplicações usando o Tomcat.
Enfim, segundo o site oficial do Apache Tomcat, ele é uma implementação de
software open source do Java Servlet e JSP, atualmente o Tomcat está na versão
8.0, o download desta versão e das versões mais antigas podem ser feitos
gratuitamente através do site http://tomcat.apache.org/.
27
2.4 AS TECNOLOGIAS JAVA SERVLETS E JSP
Segundo
Gonçalves
(2007),
as
tecnologias
Servlets
e
JSP
foram
desenvolvidas pela Sun Microsystems para desenvolvimento de aplicações web a
partir de componentes Java que funcionam do lado servidor.
Essas tecnologias são relativamente fáceis de aprender, eficazes, reutilizáveis
e de fácil manutenção e são open source, ou seja, gratuitas. Servlets e páginas JSP
funcionam da seguinte maneira: o cliente (navegador) faz uma solicitação para o
servidor, este envia a solicitação para o servlet, que constrói uma resposta e essa é
devolvida ao servidor, que é entregue ao cliente. (MAHMOUD, 2003)
2.4.1 Servlets
De acordo com Gonçalves (2007), servlets são classes Java desenvolvidas
com uma estrutura bem definida e quando instaladas junto com um servidor de
aplicações Java, podem tratar os pedidos recebidos do lado cliente. Também são a
base do desenvolvimento de aplicações escrita em Java para a web, o Tomcat
citado anteriormente, é um container servlet.
Ainda segundo Gonçalves (2007), o ciclo de vida de um servlet é composto
por 3 fases: Inicialização (ocorre quando o container servlet carrega o servlet);
Atendimento às requisições (o servlet atende aos pedido da aplicação, e permanece
na fase 2 de seu ciclo, enquanto a aplicação que contém o servlet estiver ativa, o
que é uma vantagem em relação a outras tecnologias); e Finalização (ocorre quando
a aplicação é tornada inativa pelo container servlet).
2.4.2 JSP
A tecnologia JSP foi criada para facilitar o desenvolvimento de páginas web
que exigem um alto grau de design. Isto é, paginas JSP são páginas web escritas
em código Java misturadas a HTML tradicionais, as páginas escritas em JSP tem a
extensão .jsp ao invés de .html ou .htm, assim, o servidor sabe que esta página
requer um tratamento especial. (MAHMOUD, 2003)
Uma das vantagens de se desenvolver em JSP é que o código não precisa
ser compilado. A página é criada, e colocada para rodar no container servlet, este se
28
encarrega de compilar a página JSP, se for preciso fazer alguma alteração no
código, é só salvar a alteração e já está pronto. O container servlet verifica a data
que o arquivo JSP foi alterado, caso a data seja diferente da última compilação, é
feita uma nova compilação para que as alterações sejam visíveis na aplicação.
Assim, sempre que uma página JSP é alterada, ela é carregada mais lentamente do
que os próximos acessos. (GONÇALVES, 2007)
Por fim, como as páginas JSP são convertidas em um servlet, faz com que
estas páginas tenham o mesmo ciclo de vida de um servlet. (GONÇALVES, 2007)
2.5 JAVA SERVER FACES (JSF)
De acordo com Gomes (2008), JSF é uma tecnologia do Java Enterprise
Edition, foi criado para simplificar e facilitar o desenvolvimento de aplicações web.
Ele herda das tecnologias JSP e Servlets um conjunto de componentes e recursos
sofisticados.
Esta tecnologia foi definida pelo Java Community Process (JCP), tornando
assim um padrão de desenvolvimento, o que facilita na criação de produtos que
valorizam a produtividade no desenvolvimento de interfaces visuais. (ALGAWORKS,
2010)
Ainda, JSF é baseado no padrão de projeto Model View Controller (MVC),
separando o sistema em três camadas (modelo, visão e controle), onde modelo é a
camada responsável por representar os objetos de negócios, manter o estado da
aplicação e fornecer a camada controle o acesso aos dados. Visão é responsável
pela interface do usuário, define a forma como os dados são visualizados, e
encaminha as ações do usuário para o controle. Enfim, o controle é responsável por
ligar a camada modelo e a camada visão, interpreta as solicitações dos usuários,
traduzindo para uma operação na camada de modelo, e retornando na camada
visão uma resposta para o usuário. (ALGAWORKS, 2010)
Por fim, os componentes utilizados em JSF são simples em questão de
interfaces gráficas, mas para auxiliar os desenvolvedores com componentes mais
sofisticados existem várias bibliotecas, entre elas estão: Primefaces, RichFaces e
IceFaces. Todas elas definem componentes JSF, mas muito além da especificação.
(CAELUM, 2012)
29
2.5.1 PrimeFaces
Segundo Kapelonis (2012) o PrimeFaces é uma biblioteca de componentes
open source para JSF2, possui um conjunto vasto de controles com suporte a Ajax.
Fornece os componentes mais utilizados pelos desenvolvedores. Além disso, inclui
alguns componentes únicos que não são encontrados em seus concorrentes.
Ainda segundo Kapelonis (2012), a empresa responsável pelo PrimeFaces é
a Prime Tecknoloji e a razão para a diversidade de componentes disponíveis é que
esta empresa não vende software, ela é uma empresa de consultoria e usa o
PrimeFaces em seus clientes. Devido aos problemas que a consultoria tinha com o
JSF, decidiram criar uma biblioteca de componentes mais fácil de usar.
Por fim, os componentes do Primefaces e suas funcionalidades estão
disponíveis no showcase, podendo ser acessado por meio do endereço
http://www.primefaces.org, podem ser vistos na demo online uma lista de
componentes muito além da especificação JSF, porém mantendo a facilidade de
uso. (CAELUM, 2012)
2.6 JASPERREPORTS
O JasperReports é uma biblioteca escrita em Java para geração de relatórios,
foi criada por Teodor Danciu em 2001 quando encontrou dificuldades em encontrar
que se encaixava no orçamento do projeto em que trabalhava. (GONÇALVES, 2008)
Esta biblioteca foi desenvolvida para auxiliar o desenvolvedor na criação de
relatórios para aplicações web ou desktop, apesar de simples, ainda exige que o
desenvolvedor conheça o formato XML utilizado para criar os relatórios, mas em 09
de outubro de 2002, Giulio Toffoli de forma independente, criou uma ferramenta para
gerar relatórios visuais chamada iReports para desenvolver relatórios gerando o
formato XML no padrão JasperReports. (GONÇALVES, 2008)
Ainda segundo Gonçalves (2008), o iReports é um programa open source
capaz de criar os relatórios mais complexos de forma simples e rápida, por meio de
uma interface gráfica intuitiva no formato da biblioteca JasperReports. Além disso
seus códigos fontes são distribuídos gratuitamente de acordo com a General Public
Licence.
30
2.7 HIBERNATE
Segundo Gonçalves (2007), Hibernate é um framework que se relaciona com
o
banco
de
dados,
relacionamento
este,
conhecido
como
mapeamento
objeto/relacional (ORM). Ele surgiu porque enquanto as informações são
armazenadas em tabelas no sistema gerenciador de banco de dados (SGBD), nas
aplicações Java estas informações são apresentadas em forma de objetos, por isso
a persistência dos dados era muito trabalhosa para os desenvolvedores Java.
Também com o Hibernate é possível trocar o SGBD mudando apenas algumas
configurações.
Seu papel é transformar as requisições de manipulação do banco de dados
por classes Java em comandos Structured Query Language – Linguagem
Estruturada de Consulta (SQL) que são enviados ao SGBD. (GOMES, 2008)
2.8 ORACLE DATABASE 10g EXPRESS EDITION
Conforme Manzano (2007), Oracle Database 10g Express Edition é uma
ferramenta gratuita de gerenciamento de banco de dados relacional, também
conhecido como Oracle Database XE, ele pode ser usado por desenvolvedores de
software e principalmente estudantes de Tecnologia da Informação (TI). Por se tratar
de uma versão gratuita, existem algumas limitações em relação às versões
comerciais deste produto, sendo: disponível apenas para sistemas operacionais
Windows e Linux 32 bits, suporta no máximo 4 Giga Bytes (GB) de dados, utiliza
somente 1 GB de memória RAM da máquina onde esta instalado, não importando se
esteja disponível um número maior de memória, cria e utiliza apenas uma instância
de servidor, e não possui suporte técnico.
Ainda segundo Manzano (2007), a linguagem SQL, utilizada no Oracle
Database XE é composta por quatro subconjuntos que formam a estrutura básica
das instruções, sendo eles: Data Manipulation Language (DML), formado pelos
comandos DELETE, DO, INSERT, JOIN, LOAD DATA, UNION e UPDATE, é o maior
subconjunto da linguagem SQL, estes comando oferecem os recursos necessários
para manutenção das tabelas e manipulação dos dados; Data Definition Languagem
– (DDL), é formado pelos comandos ALTER DATABASE, ALTER TABLE, ALTER
VIEW, CREATE DATABASE, CREATE INDEX, CREATE TABLE, CREATE VIEW,
31
DROP DATABASE, DROP INDEX, DROP TABLE, DROP VIEW e RENAME TABLE,
comandos esses, responsáveis pela definição e controle dos dados; Data Control
Language (DCL), formado pelos comandos ALTER USER, CREATE USER, DROP
USER, GRANT e REVOKE, comandos esses que controlam o acesso de usuários
ao programa e aos dados; Data Query Language (DQL), formado apenas pelo
comando SELECT, que por ser utilizado em conjunto com outros comandos DML
alguns autores o consideram um comando do subconjunto DML. Mas há uma
parcela de profissionais que não classifica o comando SELECT como um comando
DML, e Manzano (2007) faz parte deste segundo grupo de profissionais.
32
3 ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMA
Este capítulo apresenta uma visão geral sobre o Conselho Central de Lins,
seus problemas, suas necessidades e as propostas de soluções, mostrando a
análise de negócios desenvolvida para a implementação do sistema “Sys_CCLinsSSVP”.
3.1 DESCRIÇÕES DO PROBLEMA
O Conselho Central de Lins – SSVP precisa aprimorar o processo de
obtenção das informações relevantes referentes a unidades vicentinas vinculadas a
ele, informações sobre:
 As famílias carentes assistidas;
 Os membros da SSVP na região de Lins;
 As diretorias das unidades vicentinas;
 Os voluntários que auxiliam a SSVP.
Atualmente não há um controle para identificar quantos assistidos cada
conferência auxilia, quantos são ao todo, se alguma família carente é assistida por
mais de uma conferência ou se a família não precisa mais de ajuda e deixou de ser
assistida; o número de membros por conferência e o total na área de abrangência do
Conselho Central de Lins e quais voluntários podem ajudar em determinados
assuntos relacionados a assistidos ou unidade vicentina. Outra questão é a
dificuldade em controlar os processos eleitorais das diretorias das unidades
vicentinas vinculadas a ele. Esses problemas afetam de maneira direta ou indireta
todos os participantes da SSVP na região de Lins.
Com o uso de um sistema de gestão desenvolvido em plataforma web esses
problemas poderão ser amenizados, pois os usuários do sistema poderão manter as
informações das unidades vicentinas atualizadas por meio da internet.
3.2 ANÁLISE DE MERCADO
3.2.1 Sistemas de informação que auxiliam a SSVP no Brasil
33
De acordo com o site oficial da SSVP no Brasil, está sendo desenvolvido um
sistema de banco de dados no qual serão cadastradas todas as unidades vicentinas
do Brasil, e segundo uma consulta realizada junto ao Conselho Metropolitano de
Bauru, conselho este, ao qual o Conselho Central de Lins está vinculado, no
momento não existe nenhum sistema de informação que auxilie as unidades
vicentinas vinculadas a este conselho nos controles citados acima, sendo feitos
atualmente de forma manual.
Ainda por meio de uma pesquisa na internet foi localizado um trabalho de
graduação elaborado por Favam (2009) na qual foi desenvolvido um sistema web
semelhante ao proposto neste trabalho para o Conselho Central de Botucatu,
conselho esse, também vinculado ao Conselho Metropolitano de Bauru.
Em resumo o Conselho Central de Botucatu contava com um sistema de
informação desenvolvido na plataforma Microsoft Access, de modo que as
informações ficavam restritas a alguns membros da SSVP daquele conselho central,
e essas informações eram diferentes umas das outras por estarem em
computadores diferentes. Assim, a proposta do novo sistema desenvolvido na
plataforma web era que todos os vicentinos pertencentes ao Conselho Central de
Botucatu conseguissem inserir, atualizar, visualizar e excluir informação referentes
as suas unidades vicentinas, pois todas as informações estavam centralizadas em
um banco de dados residente na internet. (FAVAN, 2009)
Entretanto, segundo o Presidente do Conselho Central de Botucatu, Paulo
Roberto Fontes Junior, após começarem a usar o sistema, perceberam que
começaram a aparecer muitas informações incorretas, pois como o sistema era
acessado por meio da internet, qualquer pessoa podia se cadastrar e manipular as
informações contidas naquele sistema. Sendo assim, resolveram não usar mais o
sistema web desenvolvido por Favam (2009).
3.3 ATORES E ENVOLVIDOS NO PROCESSO
Quadro 3.1 – Resumo dos envolvidos
Usuário
Pessoa responsável por O usuário será responsável por
(Membros das manter atualizadas as alimentar o sistema com as informações
Conferências) informações do sistema. sobre: os assistidos, membros das
conferências e gerenciar informações
referentes as unidades vicentinas,
também poderá emitir relatórios com
34
todas as informações citadas acima.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
3.4 DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ATUAL
O Conselho Central de Lins – SSVP é formado por 02 (duas) obras unidas, 05
(cinco) conselhos particulares e 20 conferências, na qual o objetivo principal é ajudar
famílias carentes através das conferências.
Os membros das conferências visitam estas famílias semanalmente,
ajudando no que for possível e registrando informações sobre as visitas. Todo o
controle destas informações como o tipo, data e quem fez a visita atualmente é feito
de forma manual, sendo que cada conferência faz o seu controle de uma forma.
Toda unidade vicentina é formada por uma diretoria, no caso das obras
unidas o mandato da diretoria é de 02 (dois) anos, podendo ser reeleito para mais
um mandato, no caso de conferências o mandato da diretoria é de 03 anos e nos
conselhos particulares e conselho central, o mandado é de 04 (anos) não podendo
ser reeleito.
Será função do sistema em desenvolvimento centralizar e organizar todas
essas informações afim de que qualquer membro da SSVP possa acessá-las a
qualquer momento.
3.5 PERSPECTIVA DO PRODUTO
O sistema desenvolvido será para o Conselho Central de Lins – SSVP, que
assim como as demais unidades vicentinas da SSVP no Brasil, carecem de uma
solução integrada que atinja todos os seus processos.
Sendo assim, o Sys_CCLins-SSVP, buscará uma precisão nas informações
necessárias para o desenvolvimento do trabalho da SSVP na região de Lins. Ainda
ele será um sistema auto suficiente, pois não possuirá nenhum vínculo com outros
sistemas majoritários. Sua finalidade será de melhorar o fluxo dos processos e das
informações do Conselho Central de Lins – SSVP.
3.6 PREMISSAS E DEPENDÊNCIAS
35
Como o sistema Sys_CCLins-SSVP é desenvolvido em Java, poderá ser
executado no lado cliente em qualquer navegador de internet, bastando para isso
possuir uma conexão com a internet.
Já a máquina servidora, também deverá possuir conexão com a internet e
ainda ter instalado o SGBD Oracle Database 10g Express Edition, o servidor Apache
Tomcat 7.3 e ter uma JVM instalada.
3.7 CARACTERÍSTICAS
Abaixo serão listadas as funcionalidades implementadas no sistema.
3.7.1 Requisitos do Sistema
 Acessar sistema, função onde os usuários terão acesso para visualizar e
gerenciar informações;
 Gerenciar membros, responsável por cadastrar novos membros ou alterar
informações dos membros da SSVP já cadastrados;
 Gerenciar voluntários, onde serão cadastrados novos voluntários ou
alteradas informações dos voluntários já cadastrados;
 Gerenciar assistidos, função responsável por gerenciar as seguintes
informações referentes aos assistidos:

Inserir novos assistidos ou alterar informações dos assistidos e
dependentes já cadastrados;

Registrar visitas realizadas aos assistidos;
 Gerenciar unidades vicentinas, funcionalidade responsável por gerenciar as
seguintes informações referentes a unidades vicentinas vinculadas ao
Conselho Central de Lins:

Inserir unidades vicentinas ou editar os dados das unidades já
cadastradas;

Atualizar informações das diretorias das unidades vicentinas;

Gerenciar cargos nas unidades vicentinas, nesta função, o usuário
poderá inserir novos cargos, ou alterar os cargos já existentes;
 Gerar relatórios com informações das unidades vicentinas vinculadas ao
Conselho Central de Lins:
36

Relatório de unidades vicentinas;

Relatório de diretorias das unidades vicentinas, separados por unidade;

Relatório de membros da SSVP separados por conferências;

Relatório de assistidos separados por conferência;

Relatório de visitas realizadas, separados por conferência e assistido;
3.7.2 Outros Requisitos do Produto
Além das características citadas acima, o sistema deverá possuir:
 Uma interface amigável;
 Estar disponível 24 horas por dia;
 Permitir a exportação dos dados emitidos nos relatórios para o formato de
arquivo Portable Document Format (PDF);
 Controlar o processo de cadastro de assistidos, não permitindo que um
assistido seja cadastrado por mais de uma conferência;
 E também deverá controlar o processo de atualizar diretorias nas unidades
vicentinas, conforme regras descritas no capítulo 1, item 1.4 Controles da
SSVP.
37
3.8 DIAGRAMA DE CLASSES
Figura 3.1 – Diagrama de classes
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
38
3.9 MODELO LÓGICO DO BANCO DE DADOS
Figura 3.2 – Modelo Lógico do Banco de Dados
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
39
3.10 MODELO RELACIONAL DO BANCO DE DADOS
Figura 3.3 – Modelo Relacional do Banco de Dados
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
40
3.11 DIAGRAMA DE CASOS DE USO
Figura 3.4 – Diagrama de caso de uso
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
3.12 ESPECIFICAÇÕES DE HISTÓRIAS E DIAGRAMAS
3.12.1 Gerenciar Membros
Na funcionalidade gerenciar membros, o usuário poderá cadastrar novos
membros nas conferências e alterar as informações referentes a eles.
As figuras 3.5 e 3.6 representam os diagramas referentes ao caso de uso
cadastrar membros, ao iniciar esta função, será mostrado ao usuário um formulário
que deverá ser preenchido, o e-mail informado será verificado para evitar
duplicidade de membros cadastrados, se o e-mail não existir, o mesmo será inserido
nos sistema.
Figura 3.5 – Diagrama de atividade. Cadastrar membro
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
41
Figura 3.6 – Diagrama de sequência. Cadastrar membro
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
As figuras 3.7 e 3.8 representam o processo de alterar informações, será
apresentada uma lista com os membros cadastrados, depois de selecionar o
registro, o usuário poderá alterar as informações do mesmo e atualizá-las no
sistema.
Figura 3.7 – Diagrama de atividade. Alterar informações
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
42
Figura 3.8 – Diagrama de sequência. Alterar membro
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
E a figura 3.9 representa o MVC dos casos de uso cadastrar membros e
alterar informações.
Figura 3.9 – MVC. Cadastrar membro
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
3.12.2 Gerenciar Voluntários
Nesta funcionalidade o usuário poderá cadastrar novos voluntários da SSVP,
assim como alterar as informações referentes a eles. Ao iniciar o processo de
cadastrar voluntários, será apresentado um formulário, depois de preenchida as
informações, o e-mail informado será checado para evitar que o mesmo voluntário
seja cadastrado mais de uma vez, se o e-mail não existir, o mesmo será inserido no
sistema.
Já na função de alterar informações, será mostrada uma lista com os
43
voluntários cadastrados, depois de selecionar o registro, o usuário poderá alterar as
informações do mesmo e atualiza-las no sistema.
Para este caso de uso não foi elaborado os diagramas, pois os mesmos são
similares aos do caso de uso Gerenciar Membros, explicado anteriormente.
3.12.3 Gerenciar Assistidos
Esta funcionalidade será responsável por manter as informações dos
assistidos das conferências cadastrados no sistema.
O processo de inserir novos assistidos será similar ao de cadastrar membros,
sendo diferente apenas a forma de validação para evitar duplicidade no sistema, que
será feita pelo endereço do assistido.
Também será possível registrar as visitas feitas aos assistidos, esse caso de
uso é representado nas figuras 3.10, 3.11 e 3.12, ao iniciar a função assistidos, uma
lista com os assistidos cadastrados será apresentada, após selecionar a função
“Registrar” o sistema mostrará um formulário para que o usuário preencha com os
dados referente as visitas realizadas.
Figura 3.10 – Diagrama de atividade. Registrar visitas
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
44
Figura 3.11 – Diagrama de sequência. Registrar visitas
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Figura 3.12 – MVC. Registrar visitas
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
3.12.4 Gerenciar Unidades
Nesta funcionalidade, o usuário poderá cadastrar novas unidades vicentinas
ou alterar informações e também atualizar os dados referentes a diretorias das
unidades cadastradas.
As figuras 3.13 e 3.14 representam o caso de uso para cadastrar uma nova
conferência, o sistema apresentará um formulário onde o usuário deverá selecionar
o conselho particular a qual essa ficará vinculada, depois de preenchido o formulário
e enviar os dados, será verificado se já existe uma conferência cadastrada com o
mesmo nome, se não existir, esta será inserida no sistema, no caso de cadastrar
uma obra unida ou conselho particular, o processo será o mesmo, porém não
45
precisará selecionar o conselho particular, pois essa unidade vicentina será
vinculada diretamente ao Conselho Central de Lins.
Figura 3.13 – Diagrama de atividade. Cadastrar conferência
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Figura 3.14 – Diagrama de sequência. Cadastrar conferência
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Já a função de atualizar informações de diretorias é representada nas figuras
3.15 e 3.16, depois de selecionar a conferência desejada, será apresentado um
formulário onde no campo “Presidente” terá uma lista com os vicentinos aptos a
ocupar o cargo de presidente de acordo com as regras descritas no capítulo 1, item
1.4 Controles da SSVP e também será exibida uma lista com as diretorias já
cadastradas da conferência escolhida, no caso de inserir uma nova diretoria, o
usuário deverá preencher o formulário apresentado e selecionar o vicentino que
ocupará o cargo de presidente, já para atualizar as informações de uma diretoria já
46
cadastrada, o usuário deverá selecionar a diretoria que se deseja altera e atualizar
os dados.
Figura 3.15 – Diagrama de atividade. Inserir/atualizar diretoria de conferência
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Figura 3.16 – Diagrama de sequência. Inserir/atualizar diretoria conferência
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Depois de inserida a diretoria no sistema, o usuário poderá inserir/atualizar os
membros dessa diretoria, esta função é representada nas figuras 3.17 e 3.18, será
47
exibido um formulário onde deverá selecionar em uma lista os cargos disponíveis
para aquela diretoria, assim como o membro que ocupará aquele cargo selecionado,
o sistema não permite que exista o mesmo cargo duas vezes e também que o
mesmo membro ocupa dois cargos na mesma diretoria, juntamente com esse
formulário, será exibida uma lista com os membros já inseridos naquela diretoria, e
se optar por atualizar as informações daquele membro ou cargo, basta selecionar
ele e alterar as informações.
Figura 3.17 – Diagrama de atividade. Inserir/atualizar membro diretoria
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Figura 3.18 – Diagrama de sequência. Inserir/atualizar membro diretoria
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Por fim, a figura 3.19 representa o MVC dos processo explicados nas figuras
48
3.13 à 3.18, o processo de atualizar/inserir diretorias em conselhos e obras unidas
será similar ao já explicado para conferências e por isso não serão representados.
Figura 3.19 – MVC. Gerenciar Conferência
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
3.12.5 Gerenciar Cargos
Esta funcionalidade servirá para cadastrar os cargos referentes a diretorias
das unidades vicentinas ou alterar informações dos cargos já existentes.
Os diagramas deste processo são similares aos de cadastros e de alterações
de informações já explicados nas funcionalidades acima.
3.12.6 Gerar Relatórios
Ao iniciar a funcionalidade de gerar relatórios o usuário deverá escolher qual
relatório deseja gerar, depois de escolhido, o sistema selecionará nas tabelas
correspondentes as informações necessárias e apresentará na tela, então o usuário
poderá fazer o download do relatório gerado em formato de arquivo PDF ou imprimir.
Os diagramas das figuras 3.20, 3.21 e 3.22 representam o relatório de diretorias de
unidades vicentinas, os demais relatórios não serão apresentados por serem
similares ao explicado neste tópico.
49
Figura 3.20 – Diagrama de atividade. Gerar relatório diretorias
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Figura 3.21 – Diagrama de sequência. Gerar relatório diretorias
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Figura 3.22 – MVC. Gerar relatório diretorias
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
50
4 IMPLEMENTAÇÃO
Neste capítulo serão apresentadas as telas do sistema Sys_CCLins-SSVP
juntamente com os testes realizados após o desenvolvimento.
4.1 LAYOUTS DE TELAS E TESTES
A figura 4.1 representa a tela “Página Inicial” do sistema Sys_CCLins-SSVP,
nela é descrita um pouco da história da SSVP juntamente com alguns dados do
Conselho Central de Lins, também são destacados os elementos do layout padrão
que é usado em todas as telas do sistema.
Figura 4.1 – Página Inicial e Layout Padrão
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
4.1.1 Conselho Central
Na figura 4.2 é exibida a tela “Informações” do Conselho Central de Lins, esta
tela apresenta os dados em um formulário simples juntamente com o botão “Alterar
Dados”.
51
Figura 4.2 – Informações do Conselho Central de Lins
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Ao clicar no botão “Alterar Dados” exibido na figura 4.2, o usuário é
direcionado para a tela “Atualizar Dados” do Conselho Central de Lins exibida na
figura 4.3, nela é mostrado outro formulário, mas com os campos habilitados para
edição, após alterar as informações e clicar no botão “Atualizar” os dados são
atualizados no banco de dados.
Figura 4.3 – Atualizar dados do Conselho Central de Lins
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
52
Além disso, em todas as operações que são realizadas no banco de dados
uma mensagem é exibida no canto superior direito da tela com o status de sucesso
ou erro da operação.
4.1.2 Diretorias
A figura 4.4 representa a tela “Diretorias” do Conselho Central de Lins, esta
tela mostra uma lista com as diretorias cadastradas no banco de dados e também é
possível incluir novas diretorias ou alterar as informações das diretorias cadastradas.
Por meio dos espaços em branco no topo das colunas “Período” e
“Presidente”, é possível fazer buscas específicas digitando partes de um valor que
se deseja, este recurso é apenas um dos componentes utilizados com auxílio da
ferramenta primefaces.
Figura 4.4 – Diretorias do Conselho Central de Lins
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Ao clicar em um dos botões exibidos na coluna “Membros” na figura 4.4, o
usuário é direcionado para a tela “Membros da Diretoria” representada na figura 4.5,
nela é possível gerenciar os membros da diretoria escolhida. Nesta tela o sistema
não permite que seja cadastrado o mesmo cargo duas vezes, assim como o mesmo
membro ocupar dois cargos na mesma diretoria.
53
Figura 4.5 – Membros da Diretoria
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
As telas referentes às diretorias de conselhos particulares, conferências e
obras unidas são parecidas com as telas explicadas acima e por isso não serão
exibidas.
Por fim, em todas as diretorias das unidades vicentinas, o sistema faz um
controle para que sejam respeitadas as regras descritas no capítulo 1, item 1.4
Controles da SSVP.
4.1.3 Unidades Vicentinas
A figura 4.6 representa a tela “Conferências”, nela é exibida uma lista com os
dados de todas as conferências cadastradas, se o usuário clicar sobre um dos
botões exibidos na coluna “Diretorias” será direcionado para a tela “Diretoria” da
conferência selecionada, tela esta já explicada no item 4.1.2 Diretorias deste
capítulo.
54
Figura 4.6 – Conferências
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Ainda se o usuário clicar sobre o nome da conferência exibido na coluna
“Conferências” da figura 4.6 será direcionado para a tela “Dados Conferência”
exibida na figura 4.7, nela é possível alterar os dados da conferência escolhida.
Além disso, nesta tela também é responsável por inserir novas conferências
no sistema, bastando para isso clicar sobre a opção “Incluir” do menu
“Conferências”.
Figura 4.7 – Dados Conferências
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
55
As telas responsáveis pelo gerenciamento dos Conselhos Particulares e das
Obras Unidas não serão mostradas, pois são parecidas com as telas explicadas nas
figuras 4.6 e 4.7.
4.1.4 Vicentinos
A figura 4.8 representa a tela “Vicentinos”, nela é exibida uma lista em ordem
alfabética com os dados de todos os vicentinos cadastrados, assim como explicado
anteriormente, por meio dos espaços em branco no topo das colunas “Nome,
Conferência e Cidade” é possível buscar o vicentino desejado, facilitando assim a
busca.
Figura 4.8 – Vicentinos
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Na tela explicada na figura 4.8, se o usuário clicar sobre o nome de algum
vicentino, ou clicar na opção “Incluir” do menu “Vicentinos”, será direcionado para a
tela “Dados Vicentino” exibida na figura 4.9, esta tela é responsável por alterar os
dados dos vicentinos cadastrados ou incluir novos vicentinos.
56
Figura 4.9 – Dados Vicentinos
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
4.1.5 Voluntários
A figura 4.10 mostra a tela “Voluntários”, as funcionalidades dela são
parecidas com as já explicadas no item 4.1.6 Vicentinos, os voluntários tem o papel
de auxiliar as unidades vicentinas quando necessário, assim como um assistido que
necessite de ajudas específicas, por exemplo um advogado.
Figura 4.10 – Voluntários
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
57
4.1.6 Assistidos
A figura 4.11 representa a tela “Assistidos”, nela é exibida uma lista com as
informações dos assistidos cadastrados organizados por conferência, assim como já
explicado anteriormente, é possível fazer buscas utilizando os espaços em branco
no topo das colunas “Assistido, Assistido pela Conferência, Endereço e Status”.
Figura 4.11 – Assistidos
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
A figura 4.12 exibe a tela “Informações Assistido”, nela existe duas abas, a
aba “Assistido” onde é possível gerenciar as informações dos assistidos, o sistema
faz um controle verificando o endereço do assistido que está sendo inserido ou
atualizado e se já existir outro com o mesmo endereço cadastrado o sistema não
permite que as informações sejam salvas e exibe uma mensagem avisando o
usuário.
Já na aba “Dependentes” o usuário pode gerenciar as informações dos
dependentes do assistido em questão ou se o usuário preferir pode também excluir
o dependente clicando no botão da coluna “Excluir”.
58
Figura 4.12 – Informações Assistido
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
A figura 4.13 representa a tela “Visitas”, nela é exibida uma lista com as
visitas realizadas ao assistido em questão, o usuário pode acessar esta tela clicando
no botão “Registrar” exibido na coluna “Visitas” na figura 4.11, por meio desta, o
usuário pode cadastrar as visitas realizadas pelos membros das conferências
vicentinas aos assistidos.
Figura 4.13 – Visitas
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
59
4.1.7 Cargos da SSVP
A figura 4.14 representa a tela “Cargos da SSVP”, esta tela é responsável por
gerenciar os cargos das diretorias das unidades vicentinas, nela é exibida uma lista
em ordem alfabética dos cargos disponíveis nas diretorias; a coluna “Referente a
Unidade” é responsável por determinam quais cargos as unidades possuem, por
exemplo o valor “CENTRAL” na linha do cargo “2º VICE-PRESIDENTE” indica que
esse cargo só estará disponível para as diretorias do Conselho Central de Lins.
Figura 4.14 – Cargos da SSVP
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
4.1.8 Relatórios
Na figura 4.15 é exibido o relatório “Assistidos por Conferência”, neste
relatório são exibidos os principais dados dos assistidos cadastrados no banco de
dados separados por conferência
60
Figura 4.15 – Relatório Assistido por Conferência
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
A figura 4.16 representa o relatório “Vicentinos por Conferência”, este relatório
exibe uma lista com os dados dos vicentinos cadastrados no sistema separados por
conferência.
Figura 4.16 – Relatório Vicentinos por Conferência
Fonte: Elaborado pelos autores, 2013.
Enfim, por meio do menu “Relatórios” o sistema disponibiliza as seguintes
61
opções de relatórios:

Assistidos por Conferência;

Conferências por CP;

Diretoria Unidades;

Unidades Vicentinas;

Vicentinos por Conferência.
Além de visualizar os relatórios em uma nova aba do navegador, o usuário tem
as opções de imprimir ou salvar os relatórios em formato de arquivo PDF, permitindo
assim que seja enviado por e-mail.
62
CONCLUSÃO
O presente trabalho teve como objetivo desenvolver um sistema de gestão
para o Conselho Central de Lins. No início do projeto ficou definido que o sistema
seria desenvolvido na plataforma web, pois assim todos os vicentinos ligados ao
Conselho Central de Lins poderiam acessar as informações contidas nele e também
inserir dados quando necessário.
Além disso, o sistema precisaria validar o processo eleitoral nas diretorias das
unidades vicentinas vinculadas a este conselho e também ter condições de controlar
o cadastro de famílias assistidas não permitindo que um assistido seja ajudado por
mais de uma conferência.
Ainda, ser possível a consulta dos dados cadastrados no sistema e se
necessário a emissão de relatórios em formato de arquivo PDF permitindo assim que
se possa imprimir esses relatórios ou até mesmo fazer o download e enviá-los por email.
Essas funcionalidades citadas acima foram desenvolvidas durante este
projeto, ficando como sugestão para trabalhos futuros melhorias no sistema, tais
como: o sistema poderia ter um controle de acessos separados por perfis,
permitindo aos usuários realizarem algumas operações especificas tais como
consultas em geral, emissão de relatórios e inserir alguns dados, por exemplo, incluir
novos membros, assistidos, voluntários e etc. Já o perfil administrador teria acesso
total ao sistema, porém esse controle não foi desenvolvido, ficando para trabalhos
futuros.
Além do controle de perfil citado acima, outra funcionalidade que pode ser
implementada é a de preenchimento do mapa financeiro citado no capítulo 1, item
1.4 Controles da SSVP e fazer um ajuste no controle de inclusão dos assistidos, pois
atualmente esse controle é feito verificando o endereço digitado e se já existir um
endereço igual cadastrado o sistema emite uma mensagem de erro e não deixa que
seja inserido o novo assistido, mas da forma que é feita essa verificação atualmente
é falha, pois se for digitado o mesmo endereço, mas abreviando uma das palavras, o
assistido será inserido normalmente, para resolver esse problema, poderá ser criada
uma tabela de logradouro e cadastrar todos os endereços ou por meio do cep
63
informado, fazer uma consulta no site dos Correios e recuperar o endereço correto,
evitando que a falha citada anteriormente ocorra.
Ainda em trabalhos futuros, poderá criar filtros nos relatórios, evitando que
todos os dados cadastrados na tabela consultada seja carregada, melhorando a
performance e gerando o relatório apenas com as informações que o usuário
realmente precisa e também inserir a condição de verificar o CPF do vicentino e do
voluntário para evitar duplicidade de dados no banco de dados.
Dessa forma, comprova-se que desenvolver um sistema web apresenta
dificuldades e exige dedicação e empenho dos desenvolvedores em termos de
documentação e códigos para programação e implementação de tecnologias.
Enfim, conclui-se que o trabalho atingiu seu objetivo principal e se for
implantado no Conselho Central de Lins poderá diminuir os problemas encontrados
hoje com a falta de informações das unidades vicentinas vinculadas a ele.
64
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