circuitos integrados analógicos programáveis ricardo takase

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENIIARLAELÉTRICA
APLICAÇÕES DE REDE Mos DIvIsORA DE CORRENTE EM
CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS PROGRAMÁVEIS
DISSERTAÇÃO SUEMETIDA
À UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE
EM ENGENHARIA ELÉTRICA
RICARDO TAKASE GONÇALVES
'
FLOR1ANÓPOLIs,DEzEMERO DE
1994
ll
APLICAÇÕES DE REDE Mos DIvIsoRA DE CORRENTE EM cIRcUITos
INTEGRADOS ANALÓGIcos PROGRAMÁVEIS
~
CANDIDATO: RICARDO TAKASE GONÇALVES
Esta dissertação
foi
MESTRE EM ENGENIMIÃ.
julgada para obtenção do título de
ESPECIALIDADE ENGENHARIA ELÉTRICA e aprovada em sua fonna final pelo Curso de
Pós Graduação.
Prof.
MÁRcIo cHIêfr(EM sc
IDER, Dr.
\
ORIENTADOR
Prof
C/Q V QQ X
CARLOS
z..
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CO-ORIENT
if ¶
Q
M0
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ORO,
Dr.
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I
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A
cooRDENADoRDoc
so DE Pos-GRADUA -s M_
Pri. Adroaldo Raizer, U .
Íllinfiønldlldør do Curso de P. G. Eng'
-
K,
â
GENHARIA
ETRICA
Eléttlt'-I
BANCA ExA1vIINADoRAz/¿/
Prof.
MÁRCIO
Prof.
CÍÃÍ Qàx
CARLOS GALUP MONT
Prof.
P!'0f.
cÉm~mEE
Dr.
4
SIDNEI NocET11=IL1fIo,
O, Dr.
D.sz.
ANTONIÓ CARLQS MÔREIRAO DE QUEIROZ, D.SC.
À minha adorável esposa
e ao nosso futuro bebê.
IV
AGRADECIMENTOS
Agradeço os professores do LINSE '(Laboratório de Instrumentação Eletrônica) da
UFSC. Especialmente aos meus
orientadores Márcio
Cherem Schneider
e Carlos Galup Montoro,
pelo imenso apoio para a realização deste trabalho.
Agradeço também a todos os colegas do laboratório que me incentivaram durante
periodo,
em
especial a
Ana Isabela Araújo Cunha pelo
este
inestimável apoio científico e a Elton Luiz
Fontão por sua grande ajuda na edição do trabalho.
Agradeço aos meus
pais Silvio e Lúcia pelo incentivo e pelo carinho.
Agradeço de
maneira muito especial à minha esposa Selma por todo seu apoio, compreensão e dedicação
durante todos estes anos de convivência.
sUMÁR1o
Sumário
'
....................................................................................................................
..
Lista de figuras ..........................................................................................................
..
Lista de tabelas
.........................................................................................................
..
Resumo .....................................................................................................................
..
Abstract ....................................................................................................................
._
Introdução .............................................................................................. ..
Capítulo
I -
Capítulo
II -
Capítulo
O Divisor de Corrente MOS
..................................................................
2.1
-
Introdução.
2.2
-
Característica estática
2.3
-
Associação de transistores ..............................................................
..
....................................................................................
do transistor MOS .......................................
Associação
em série ............................................................
..
2.3.2
-
Associação
em paralelo .......................................................
..
-
A rede "ladder" T-2T
2.5
-
Não
2.6
-
.....................................................................
..
idealidades da rede proposta ...................................................
..
Propriedades da rede proposta .......................................................
..
Aplicação da Rede Divisora de Corrente
em um Amplificador de Ganho
Capitulo
..
3.1
-Introdução
3.2
-
O amplificador de Ganho Programável ...........................................
3.3
-
Implementação de um protótipo discreto - resultados experimentais.
3.4
-
O Amplificador Programável atuando como conversor D/A
3.5
-
.....................................................................................
...........
3.4.1
-
Introdução
3.4.2
-
Conversor digital-analógico ................................................
.........................................................................
~
..
..
..
..
_.
Uma Nova Metodologia
..
SI Progrmáveis
-
..................................
13
..
Conclusao ......................................................................................
IV - Filtros
3
..
-
Programável ..............................................................................................................
-
..
2.3.1
2.4
III -
.
..
20
-
4.1
4.2
4.3
~
Introduçao
O integrador em corrente chaveada
-
-
V
Bibliografia
-
.
..
............................
..
..
4.2.1
-
Circuitos de 1° geração ....................................
4.2.2
-
Circuitos de 2” geração ....................................
..
30
Uma nova metodologia de implementação de filtros SI
4.3.1
Capítulo
................................................................
`
-
Resultados experimentais ................................
Conclusoes
......................................................................
..
..
46
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1
-
Estrutura de
um transistor canal-n .................................................................
Figura 2.2
-
Transistores
MOS conectados em série
Figura 2.3
-
Características ID x
._
3
......................................................... ..
5
VD - transistor unitário,
associação série
e associação paralelo de dois transistores unitários
.......................................
..
6
Figura 2.4
-
Topologia da rede "ladder" R-2R ..................................................................
..
7
Figura 2.5
-
Rede
"ladder"
T-2T de 2 bits programável .....................................................
..
8
Figura 2.6
-
Rede
"ladder"
T-2T de 2-bits compensada para minimizar
os efeitos da saturação da velocidade dos portadores ..................................
Rede
"ladder"
T-2T de
Figura 2.7
-
Figura 3.1
-
Figura 3.2
-
(a) rede divisora
Figura 3.3
-
Características estáticas das redes
Figura 3.4
-
V0 x V¡ do amplificador programável. Ganhos
Figura 3.5
-
Distorção harmônica total
Figura 3.6
-
Função de transferência
Figura 3.7
-
Conversor
1-bit12
....................................................................
de corrente e
-
(b) seu símbolo ...........................................
rede
ideal
de
e B.
ot
VG = 2,5
-
com ganho de
V e VB = -2,5 V
1/4, 1/2, 1, 2, 3
1/4, 1,
D/A de 4 bits - (a) rede de escalamento
..
12
..
14
..
17
e 4 ............. .. 17
4 e rede linear
.........
..
18
..
21
da corrente
conversor linear V-I da entrada e (c) conversor linear I-V da saída ........ .. 22
do protótipo discreto de 4
-
Característica estática
Figura 3.9
-
Leiautes da rede de escalamento implementadas no
(a)
.............
um conversor D/A de 3 bits .......................
Figura 3.8
-
10
Amplificador de ganho programável ........................................................... .. 13
(b)
Figura 4.1
..
SoG
e (b) "full-custom"
Espelho de corrente
e (c) proposto modificado
bits
..................................
-
(a) convencional, (b)
não sobrepostos
-
Sinais de "clock"
Figura 4.3
-
Circuito de atraso (la geração)
Figura 4.4
-
Integrador SI universal de
Figura 4.5
-
espelho de corrente chaveado (2“ geração)
1”
-
...............................................................
(a)
geração
..25
proposto
..............................................................................................
Figura 4.2
24
PMU 9
.......................................................................
(la geração)
..
..
..
28
30
convencional e (b) proposto ............... .. 30
-
(a)
convencional e (b) proposto ..... .. 31
..................................................
..
32
vii
(a) convencional e (b)
Figura 4.6
-
Circuito de atraso (2“ geração)
Figura 4.7
-
Integrador sem perdas (23 geração)
Figura 4.8
-
Integrador de 2” geração
(a)
Figura 4.9
-
-
-
(a)
convencional e (b) proposto ........ .. 36
com amortecimento
-
convencional e (b) proposto ................................................................... .. 38
Integradores programáveis da nova metodologia
(a) 1°
-
geração e (b) 2” geração ..................................................................... .. 40
Figura 4.10
-
Circuito gerador de 2 fases de "clock" não sobrepostas
Figura 4.11
-
Resposta
Figura 4.12
-
Resposta
Figura 4.13
-
proposto ............... .. 35
em freqüência do protótipo
discreto
-
B
.............................
= 7/8,
3/4 e 1/2
em freqüência do protótipo discreto teórica e experimental ([3 = 7/8) ................ ....................................
..
Curvas da corrente de saída do integrador para
freqüência do sinal de entrada de: (a) 300 Hz, (b) 3,6
KHz e (c) 8250 KHz
..........
._
..
41
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.1
-
Ganhos
Tabela 3.2
-
Valores dos componentes do amplificador de ganho programável,
possíveis
para medida da
do amplificador programável
THD
..........................
...............................................................
..
._
X
RESUMO
Neste trabalho são apresentadas algumas aplicações de
uma
rede
MOS
divisora de corrente, baseada na clássica rede "ladder" R-2R. Sua programabilidade
digital é obtida
com
a utilização de transistores. Esta técnica apresenta
principal característica a total compatibilidade
com
a tecnologia
CMOS
como
digital e
com as técnicas de implementação em "sea-of-transistors".
Um conversores D/A e um amplificador de ganho programável são mostrados
como exemplos de utilização
desta técnica.
Finalmente, apresentamos
corrente chaveada.
A
uma metodologia inédita para realização de filtros
utilização
da rede divisora de corrente nestes circuitos
proporciona a implementação de filtros que
digitalmente.
_
a
podem
ser facilmente
programados
xi
ABSTRACT
We present in this work some applications of an MOS transistor-only current
divider based
network
is
on the
classical
R-2R
ladder network. Digital programmability of the
attained through the use of transistors only. This technique presents total
compatibility
with
digital
CMOS
technology and, particularly, with sea-of-
transistors.
A D/A converter and a programmable
_
amplifier have been designed through
the use of this technique.
We propose a new circuit technique to implement switched current filters (SI).
The use of transistor-only
SI filters.
current dividers provides digital programmability for these
»
1
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
O processamento
com O advento da
de
sinais utilizando técnicas digitais sofreu
microeletrônica.
A
facilidade
microeletrônica
[l].
Por outro
digitais
têm
grande desenvolvimento
de projeto proporcionada por métodos quase
totalmente automatizados diminui consideravelmente O tempo
produto no mercado. Circuitos
um
em que
é possível lançar
muito utilizados pela indústria de
sido, então,
lado, todos os sistemas digitais necessitam de
algum tipo de fiinção
realizada por circuitos analógicos, principalmente para realizar o interfaceamento
extemos ao
digitais e evoluiu
tem provado
de transistores
ser a mais
adequada para a implementação de
circuitos
muito nos últimos anos. Circuitos VLSI ("Very Large Scale Integration") têm se
tomado cada vez mais complexos
em um único
ordem de grandeza
"chip".
com dispositivos
"chip".
A tecnologia MOS
do
um
até O
e mais densos, a ponto de serem integrados dezenas de milhões
circuito integrado. Espera-se
ano 2000
[1]. Isto
que este número cresça pelo menos
uma
é devido à redução das dimensões dos componentes
Atualmente são possíveis linhas de interligação
com
largura de 0,5
um e alimentação
V e SV. A partir de 1995 esta dimensão estará em tomo de 0,35 um e a tensão de
alimentação em 3,3 V [2].
A evolução dos processos VLSI tem pennitido a implementação de sistemas completos
mista de 3,3
("mixed analog-digital systems")
aplicação
em um
único "chip". Conseqüentemente, novos campos de
têm surgido, como por exemplo, equipamentos
computadores "notebook" e "palmtop", entre outros
portáteis de áudio e vídeo,
modems,
fax,
[3].
Cinqüenta por cento do mercado de circuitos
VLSI de
aplicação especifica
("ASIC
-
Aplication Specifc Integrated Circuits") são implementados por técnicas denominadas "gate-array"
e "sea-of-gates"
(SOG)
[4].
Isto se
deve principalmente pelo reduzido tempo de projeto e
fabricação e pelo baixo custo proporcionado por estas técnicas.
Projetistas de circuitos analógicos
vêm procurando
apresentem resultados satisfatórios para implementação
em
obter altemativas de projeto que
processos digitais convencionais
e,
2
principalmente, que sejam realizáveis em' técnicas de SoG. Isto, porque a implementação de
circuitos mistos analógico-digitais
aumenta a confiabilidade do sistema e seu
técnicas de implementação de circuitos analógicos
em
custo.
Algumas
processos essencialmente digitais têm sido
reportados na literatura [4-11].
Muitas técnicas de implementação de
adaptam a tecnologia
digital
digitais e
uma rede divisora de corrente que
também pode
ser realizada
proposta é baseada na rede "ladder"
R-2R
capítulo II é apresentada
uma
realiza
digital-analógico.
Os
O
não se
circuitos são:
capítulo
um
A
estrutura
daremos o nome de rede T-2T.
É
uma divisão linear da corrente de entrada.
da rede T-2T.
análise teórica
apresentamos algumas possibilidades de aplicação deste
programabilidade.
dia
é totalmente compatível
com técnicas de SoG.
[17] e a ela
implementada somente com transistores MOS e
No
em
MOS, ou demandam grande área de silício para sua implementação.
Neste trabalho apresentaremos
com processos
circuitos analógicos utilizados hoje
circuito,
No
capítulo III
que tem como caracteristica a
amplificador de ganho programável e
um
conversor
IV apresenta uma nova metodologia de implementação de
filtros
programáveis que utilizam a técnica de corrente chaveada,l onde a programabilidade é obtida
através da utilização da rede T-2T.
No capítulo V são apresentadas as conclusões.
I
3
CAPÍTULO II - O DIVISOR DE CORRENTE MOS
2.1
INTRODUÇÃO
-
Técnicas lineares e precisas de divisão de corrente (ou tensão) são utilizadas
tipos de circuitos analógicos. Neste capítulo apresentaremos
linear
da corrente de entrada. Nela são utilizados somente
uma
rede que realiza
transistores
MOS
em
diversos
uma
divisão
e sua precisão
depende principalmente do casamento entre os componentes.
2.2
-
CARACTERÍSTICA ESTÁTICA DO TRANSISTOR MOS
Um transistor MOS retangular apresenta simetria entre fonte e dreno, que fica evidenciada
no equacionamento de suas
local (figura 2.1).
características
quando suas tensões são referenciadas ao substrato
A corrente de dreno pode ser expressa genericamente na forma [12,
1D=-`š[g<vG,vs›-g<vG,vD›1
onde
W e L representam a largura e o comprimento do
fimção que descreve o comportamento
VD
V
V-
|
P+
|
‹z.1›
canal, respectivamente, e
DC do transistor MOS.
B
D
G
S
N+
N+
P
Figura 2.1
-
Estrutura de
um transistor MOS
13, 14]
canal-n
g(VG,V) é uma
4
2.3
-
2.3.1
~
ASSOCIAÇAO DE TRANSISTORES
-
Associação
Na
substrato
em sén`e:
_
ç
figura 2.2 temos dois transistores conectados em
série,
com
comuns a ambos.
as tensões de porta e
_
t
As
correntes de dreno dos transistores¬TD e TS, para
uma dada
tensão de dreno (VD) que
garanta o funcionamento na região triodo, são expressas por
IDD
:
[g(Vc,Vx)"g(VG,VD)]
(2-2)
IDS
=
[g(VG ,Vs) _ g(VG,Vx)]
(2-3)
S
sendo todas as tensões referenciadas ao substrato
local.
Na ligação em série as correntes dos dois transistores são idênticas. Fazendo,
IDD
então,
= IDS
(24)
obtemos
g(VG,VX)i
A
HY
t
t
~
g(V pra V
sg(v(!;/iJ:L{(_)
Háfiã
4
)__
(25)
L
corrente de dreno desta associação de transistores pode ser obtida através das
expressões (2.2) ou (2.3) e
(2.5), resultando
ID
=
em,
[g‹vG,vS›-g‹vG,vD›1
‹2.õ›
ç
5
Jim
Í*
onde
lV_2V_
W
L
L
lrwll
D
Considerando o caso particular
em que
os transistores são idênticos (transistores
unitários),
tâflszeltzelt
~
a razão de aspecto dada pela expressão (2.7) da associação
em
série
de dois transistores unitários
resulta
elrzâia
A
associação
em
série
de dois
transistores unitários é equivalente a
um
possui o dobro do comprimento do canal de
um
transistor unitário. Portanto,
composto conduz uma corrente de dreno que é a metade da corrente de dreno de
unitário polarizado sob as
mesmas
condições.
D
ID
SZSL
*°X
G
TS
B
ML
(L)S
O
S
Figura 2.2
-
Transistores
transistor
MOS conectados em série
que
o transistor
um
transistor
6
2.3.2
-
Associação
em paralelo:
Na associação em
paralelo de dois transistores unitários é simples verificar
que a corrente
de dreno neste transistor equivalente corresponde ao dobro da corrente de dreno de
unitárioe
também pode
ser expressa por (2.6),
um transistor
onde
size),
A associação em paralelo de dois transistores unitários é equivalente a um transistor com o
dobro da largura do canal de um transistor
ID
unitário.
(uh)
~.)__,
300.0
À
.az
_.
*___
2
›--4
,.Ê_
"
_.--_L
.
...
__
_,
paralelo;
_
s__`l
30.00]
/diví
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¬.,.._
4-.....
~
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V
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1
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3
__-
/')
l
I
IDR' ".
i
.zsoo/div
vn
-
Características ID
x VD
-
I
Z
_,
-
Figura 2.3
.;
l
il..
.ouso
.oooo
uriitáriol
l
<
l
v>
2.500
l
transistor unitário, associação série
e associação paralelo de dois transistores unitários.
Na
associação
figura 2.3 são apresentadas as
em
série e
da associação
em
características
de saída do transistor
paralelo de dois destes transistores.
Além
unitário,
da
disto, nesta
figura também foram traçadas mais duas curvas, uma correspondendo ao dobro da corrente do
transistor unitário e a outra à metade. Nota-se que na região triodo as características dos
7
transistores
compostos são praticamente
unitário (Tu).
Segundo a teoria, a corrente de dreno que flui em qualquer
sua razão de aspecto; portanto, transistores
polarização apresentam
mesma
característica
com mesma
2.4
-
transistor é escalada por
razão de aspecto e sob
DC na região triodo.
obtidas através do analisador de parâmetros de semicondutores
canal-n do
da característica do transistor
idênticas às curvas obtidas
I-IP
As curvas da figura
4145 B, utilizando
2.3
mesma
foram
transistores
PMU 7, com Wu = 3 um e Lu = 1,2 pm, para uma tensão de porta VG = 5 V.
A REDE "LADDER" T-2T
Como vimos
de resistores lineares
até agora, a associação de transistores obedece a
[15].
Podemos
tirar
mesma
regra da associação
proveito desta característica para implementar
divisora de corrente baseada na já conhecida rede "ladder"
R-2R
[l6], a qual
uma
rede
denominaremos rede
"ladder" T-2T.
.L
.L
A
v‹›-I>-1:1--H:i-›-z--1:»-i›i:1-í
.L v
LV
1v
.L
.L
2n_,v
Znv
I
n
2
n-1
2 2
22
1
22
2
2..
IIIÉÍI
III
IIII
ÍIIÍ
III
47
Figura 2.4 - Topologia da rede "ladder" R-2R.
A
figura 2.4
representa a topologia da rede R-2R,
representados por blocos, que
podem
por ser composta por resistores
quanto da corrente.
ser resistores
lineares,
onde os componentes estão
(R-2R) ou transistores (T-2T).
A rede R-ZIL
proporciona divisão binária sucessiva tanto da tensão
8
Na
figura 2.4 cada bloco pode
mesma tensão de porta e
substratos conectados, constituindo
a figura, vemos que ao nó
injetada neste
unitário.
implementado com transistores unitários
ser
uma rede
MOS, com
a
"ladder" T-2T. Analisando
estão conectados dois ramos idênticos; portanto, a corrente que é
1
nó é dividida por
dois. Estes dois
ramos em paralelo equivalem a
Conseqüentemente, no nó 2 a corrente injetada também é dividida por
linearidade da característica ID x
VD dos
MOS,
transistores
2.
um
transistor
Apesar da não
a cada nó a corrente é dividida
linearmente, de forma binária, e a precisão desta divisão depende principalmente do casamento dos
transistores
como elementos da rede
simultaneamente
"ladder"
palavra
Esta rede apresenta a vantagem
[17].
T-2T de
2-bits,
divisora de corrente.
bit,
corrente de saída ("sum-line", terra virtual de
("dump-lme"). Assim, por exemplo, se bo
.
.
Vrefo-.D
l__i,_l
Iref VB
MOS
chaves'
Na figura 2.5
é mostrada
uma rede
a corrente é direcionada para o ponto de
um
= bl =
1,
soma da
amplificador operacional) ou para o nó de terra
a corrente de saida e
,
,
%
,C
3
+ -If = Zlmf.
_¶_
lTl
T1
VB
VB
.
VB
_
VB
i_o\É
bgilšç
Pvc
.
OH I_°\É
V.zz›;||¬zv<z
.
=
[>
"Dump-line"
"Sum-line"Q
Figura 2.5 - Rede "ladder" T-2T de 2
Em uma
participarem
o<
o<
_?_
as
onde é salientada a programabilidade da corrente de saída através de uma
Dependendoido valor do
digital.
de
implementação integrada
(É) é obtida através de inversores
em
tecnologia
CMOS
bits
programável.
CMOS,
a palavra digital complementar
e seus níveis alto e baixo são
VDD
e VSS,
respectivamente. Portanto, por simplicidade, e por permitir melhor precisão na divisão da
9
corrente[19], a tensão de controle das portas (VC) dos transistores
NMOS da rede deve ser VDD
.
No caso de uma implementação com transistores PMOS a tensão Vc deve ser Vss.
Par qualquer tensão de entrada menor ou igual a VDD, os transistores à
(figura 2.4)
2.5
-
operam na região triodo
do nó
direita
"n"
[l4].
NAO IDEALIDADES DA REDE PROPOSTA
O
equação
(2.1).
Porém, na
de transistores
prática, esta rede
está baseado na validade da
MOS
apresenta descasamento entre
de segunda ordem que interferem na divisão de corrente
transistores, ruído e alguns efeitos
Outra fonte de erro (extema) importante é a existência de
line" e
T-2T
princípio da divisão precisa de corrente na rede
uma
tensão de "offset" entre a "sum-
a "dump-line".
Ao
se polarizar a rede na região triodo, alguns efeitos de segunda
apreciáveis caso os transistores
operem na região de saturação,
shortening", "drain induced barrier lowering"e
"weak avalanche"
tais
[17],
ordem que
como
podem
se
portadores, efeito este que não é levado
linearidade da divisão
da corrente.
nos transistores sujeitos a
O
em consideração
efeito
tornam
"channel-lenght
ser desprezados.
Dentre os efeitos de segunda ordem o mais importante é a velocidade de saturação
critico
[18].
(vd)
dos
na equação (2.1) e que tem influência na
da saturação da velocidade dos portadores é mais
uma maior tensão
VDS, isto
é,
aqueles onde o nível de corrente é
maior.
Um método
responsável pelo
2°
bit
bit
simples e eficaz de reduzir este erro [18] é fazendo a substituição do
mais significativo
mais significativo.
Na
(MSB) por uma
figura 2.6 é mostrada
vemos que os transistores do ramo responsável
pelo
rede equivalente ao ramo responsável pelo
como exemplo uma rede de
dois
bits,
onde
MSB estão sujeitos à mesma queda de tensão
dos transistores do restante da rede.
Na
(idealmente) são representados pela
mesma numeração.
figura, os
ramo
nós que apresentam o
mesmo
valor de tensão
Fica claro que o ramo responsável pelo
MSB está agora sujeito às mesmas não idealidades do restante da rede.
10
o<
o<
__?_.
Fl-_'
Vrefo
_?_
IT]
1
2
VB
VB
VB
VB
|-«vz
-
2
vB
|-«vz
Val*
V”
<=
”B°Êll°“@
I-'if
”a|í22l
V
-3
3
i
El |-°
1:
f\
D
"Dump-line"
"Sum-line"
Figura 2.6 - Rede "ladder" T-2T de 2-bits compensada para minimizar
os efeitos da saturação da velocidade dos portadores.
Este procedimento, se repetido para os demais
perde-se
uma
número de
do
bits,
aumenta a precisão da rede; porém,
das maiores vantagens desta técnica, que é a grande economia de área, pois o
transistores desta rede
compensada
cresceria exponencialmente
com o número
de
bits
circuito.
O descasamento entre os transistores representa uma fonte de erro que afeta a precisão da
rede e pode ser caracterizado pelos desvios da tensão de limiar (AVT) e da transcondutância (AB)
[19].
Algumas precauções podem
ser
descasamento dos componentes da rede
tomadas para minimizar os erros causados pelo
[20],
formato e dimensões, fazer uso de técnicas de
por gradientes no substrato
como por exemplo:
leiaute
silício,
entre outros.
-
componentes de mesmo
que permitam minimizar os
(leiautes simétricos, centróide
dos componentes sempre na mesma direção, para se
utilizar
efeitos causados
comum), manter o fluxo de corrente
evitar efeitos
de anisotropia do substrato de
ll
O ruído térmico
efeitos
é considerado predominante dentre os vários tipos de ruído,
não limitam o desempenho da rede divisora de corrente
A
porém seus
[l8].
rede T-2T apresenta a característica de que sua programabilidade não altera sua
impedância. Para que esta característica seja mantida é necessário que a "sum-line" e a "dumpline"
um
de
si.
possuam a mesma
tensão. Isto é normalmente obtido através da alta impedância de entrada
uma tensão de
Entretanto, sempre existirá
ser
mesma tensão, porém
amplificador operacional, que garante dois pontos de
uma grande
da tensão de
"ofl`set" entre as
duas entradas do
ampop
e esta
pode
fonte de erro presente neste tipo de implementação. Considerando apenas o efeito
"offset" (Inf
=
O),
a rede se comporta
como um
transistor
conectado à "sum-line" e cuja fonte está conectada à "dump-line".
exemplo uma rede de apenas
1-bit.
Quando o
bit bo
=
1,
quatro transistores
em série. Note que,
se bo
=
0,
composto cujo dreno
Na figura 2.7
é mostrada
está
como
são habilitados os transistores ligados à
"sum-line" e desabilitados os ligados à "dump-line" e tem-se
Como
isolados entre
um transistor composto
não há corrente de
formado por
"ofl`set".
a tensão de "ofi`set" é muito pequena, este transistor opera na região triodo e a
corrente de "offset" é dada por [14]
Ion'
onde VP = (VG-VT0)/n
= ID =
%[(VP ' VsB)2 -(VP _ VDB)2j
é atensão de "pinch-off'
do
transistor e n
(211)
o
fator de inclinação
[13] e
[3=uC'o×W/L. Fazendo V°f,= VDB-VSB, temos
z ll Cox
.
Iofr
W
[Vo _ VB _ Vro
eq.
A corrente de
bits,
tem-se
uma
"oñ`set" é
dependente da palavra
'l'
U VB] Voir
digital, pois,
(212)
conforme a combinação dos
razão de aspecto diferente para o transistor composto resultante.
corrente de "offset" ocorre para
a corrente de entrada da rede,
um
código alternado de O-1 da palavra
menor será o
digital [l8].
A
maior
Quanto maior
erro relativo devido à corrente de "offset".
12
ID = 10 ff
bo
"Sum-line"
4
0<
_í_
]l°~<
f_`|
_
o
HE
Iref
“Ml
"Dump-line"
Figura 2.7 - Rede "ladder" T-2T de
2.6
-
l-bit
PROPRIEDADES DA REDE PROPOSTA
Apesar de ser
uma
rede que permite programação da corrente de saida, a impedância de
entrada da estrutura permanece constante
Pelo fato de
e,
portanto, independente
do código da palavra digital.
MOS idênticos, a técnica de divisão de corrente
em tecnologia CMOS digital e também pode se
somente transistores
utilizar
apresentada é adequada para implementação
como a implementação em
beneficiar de algumas de suas potencialidades
"sea-of-gates" (SoG).
Para proporcionar programabilidade à rede "ladder" T-2T é necessária a utilização de
chaves para controlar o caminho da corrente.
Uma das grandes virtudes desta rede reside no fato
de que os próprios transistores que atuam como chaves, atuam também como elementos de
escalamento.
'
»
r
Outra característica importante desta
técnica,
de transistores da rede é proporcional ao número de
em
circuitos
que é inerente à rede R-2R, é que o número
bits (n°
de transistores = 4 n+2). Isto resulta
que ocupam pouca área quando comparadas comoutras redes de escalamento, onde
geralmente o número de componentes cresce exponencialmente
com o número de bits.
'
13
CAPÍTULO III - APLICAÇÃO DA REDE DIVISORA DE CORRENTE EM
UM AMPLIFICADOR DE GANHO PROGRAMÁVEL
3.1
-
INTRODUÇÃO
Neste capítulo serão apresentados
um amplificador de ganho
programável e
um
conversor
digital-analógico nos quais as redes divisoras de corrente são responsáveis pela programabilidade.
Protótipos discretos foram implementados e seus resultados são mostrados para validação da
metodologia de implementação.
3.2
-
O AMPLIFICADOR DE GANHO PROGRAMÁVEL
Um amplificador de ganho programável é facilmente obtido com a utilização da rede T-2T.
Na
figura
lineares
3.1 é
mostrado seu esquema
elétrico,
com
na entrada e saida e duas redes T-2T idênticas
,
amplificadores operacionais, resistores
com fatores de atenuação
ot
e B.
al,
_
R
-
+
v,
_f_
<
Iz
›
›
1-
1
>
-
+
Y°
-
Amplificador de ganho programável
rede divisora de corrente é apresentada na figura 3.2 (a) e sua representação
diagrama de blocos na figura 3.2
estrutura,
É
Blz
=
Figura 3.1
A
|z
Il
uma é complementar da
(b).
outra.
em
Nestas figuras ficam evidenciadas as duas saídas da
A corrente de saída,
representa
uma
fração da corrente
14
uma
de entrada e é controlada por
nó inversor de
ao
terra.
um
palavra digital (bo-›bm,). Esta fração de corrente é
amplificador operacional na
saída,
somada no
enquanto seu complemento é descarregado
Através da variação das dimensões geométricas dos transistores da rede é possível obter
diferentes escalamentos da corrente de entrada.
_L
1
°-D
I"
OH
“ga
w<
Tr
¡¡,<
O<
lagar
o
"sum-line' A
É
O<
°<
'
i
.
z,‹
_í`_
.ag
o<
w<
w<
n<
O<
bflzigâzzzzvigpc
¡§,.
l>
Dump-line"
3.2 (a)
I
Rede Divisora
_
b
.
de Corrente
( 1-
a) I
v
01 I
V
"Sum_¡¡ne"
"Dump-line"
3.2 (b)
Figura 3.2
Os resistores
conversão
linear
-
(a)
rede divisora de corrente e (b) seu símbolo
lineares juntamente
da tensão
com os amplificadores operacionais
são responsáveis pela
em corrente na entrada e da corrente em tensão na saída.
15
Considerando os ampops
ideais,
os resistores idênticos e as redes T-2T casadas entre
si,
obtemos
a.I¡:"%:>I¡:_~
Bizz-%=›1z=-ä
Como
as duas redes divisoras de corrente
De
correntes são idênticas.
(12)
possuem a mesma impedância de entrada suas
obtemos a função de transferência em tensão do
(3.1) e (3.2)
amplificador programável
h_E
-OL
(33)
Vi
onde
ot
e B representam frações da corrente de entrada e são programadas por palavras digitais.
número de
bits
programável.
O número
é o número de
3.3
_
das redes
ot
e B determinará a quantidade de ganhos possíveis
de níveis diferentes de corrente na saída
O
do amplificador
em cada rede é igual
a
2",
onde n
bits.
1M1>LEMENTAÇÃo DE UM PRoTÓT1Po D1scRETo -
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Foi montado
um
circuito amplificador
como na
figura 3.1,
com
transistores canal-n
do
PMU 7, de dimensões W = 3 um e L = 1,2 um. As portas foram polarizadas com VC = 2,5 V e os
substratos dos transistores
+5
e
com VB =
-SV para reduzir a influência da sua não
As
redes
ot
Os ampops
-2,5 V.
linearidade na
e B foram implementadas
divisão binária da corrente.
(741) foram alimentados por tensões de
com
medida da distorção harmônica.
transistores idênticos, realizando, então,
Cada rede tem programação de 2
bits,
uma
proporcionando 16
16
combinações possíveis para o ganho, que são mostradas na tabela
notamos que, apesar de a mesma apresentar 16
diferentes níveis
de
3.1.
Através desta tabela
transferência da entrada para
saida, apenas 11 niveis são distintos.
Como podemos
notar,
ot
e B apresentam valor
entrada é transferida para a saída.
combinações serão iguais a
Quando
K
DIGITAL
I
sem o primeiro
equivalentemente a
discreta e
3.1
um
O0
01
10
quando toda corrente de
1/4
1/2
3/4
-
I
l
1 1
1
I
l
1/4
-1
-1/2
-1/3
-1/4
01
1/2
-2
-1
-2/3
-1/2
10
3/4
-3
-3/2
-1
-3/4
ll
1
-4
-2
-4/3
-1
.
Ganhos possíveis do amplificador programável
foram traçadas as
transistor
1,
e B são iguais, o ganho é unitário e 2" das possíveis
I
oo
Na figura 3.3
igual a
1.
cÓD1Go
Tabela
ot
máximo
caracteristicas estáticas (ID
da entrada. Através desta
transistor unitário,
como
figura,
x VD) das redes
cx
e B de 2
bits,
notamos que a rede T-2T se comporta
na figura 2.3. Apesar de ser
sem o casamento proporcionado por uma versão
uma montagem
integrada, as características das duas
H
redes apresentam
um casamento razoável, principalmente na região triodo.
A figura 3.4
apresenta a característica de transferência (tensão de saída versus tensão de
entrada) do amplificador programável da figura
na
saída.
3.13
com
resistores lineares
de 15
kQ na entrada e
Neste gráfico são exibidas algumas das possibilidades de programação do
circuito: 1/4,
'
1/2, 1,
2, 3, e 4.
As
figuras 3.3 e 3.4
semicondutores
HP 4145 B.
foram obtidas com o
auxilio
do analisador de parâmetros de
-
17
II
(UA)
200.0,
.
_
l
V
O
;
i
l'
I
f
¡
\
_,_,,,\;:
_
›
'
'
1
,
t
z
I
i
i
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'
I
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V
-
|
|
100.
oi
/div
Í
-
I
'
‹
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=
i
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I
z'
z
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l
1
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i,
Í
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Q
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Í
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1
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i
1
Í
V
a
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z
'
i
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.
g
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Í
i
E
,
¡._L.__-
¡
-i-
_.gÊg_
`
vt
Figura 3.3
vo
C
5.
O
-
.
Características estáticas das redes
IL
Í
i
'
*
U.
1
§Ç¿_
DOO
SOU
-1..
harmônica
4.
auxílio
total
em
2 SOU
.l
V e VB = -2,5 V
VG = 2,5
~
-s
s
~
z
V
íÍ
i
:IX
_
VI
z
›
do analisador de espectros
L
=
.
im
U4
5
š
__,.,
O
.
3000/div
Figura 3.4 - V0 x Vi do amplificador programável. Ganhos
Com o
V)
.,+~'
4
íÁ'/L/'øi::ÉãÊ;,záÉšÉE;___¬_______d
'
¡
-5.
Õ
e B.
<
i
ll
1~,âfl›°â
ot
l
l
5000/div
V)
OOO
l
l
5
1.
500
- 1/4, 1/2,
1, 2,
3 e
4
HP 3588A foram obtidas as curvas da distorção
função da tensão de entrada da rede, para ganhos de corrente B/ot de
1/4, 1
e
Com o intuito de analisar o circuito sob os mesmos níveis de corrente para os diferentes ganhos,
os resistores de entrada e de saída foram variados. As configurações utilizadas têm seus valores
mostrados na tabela 3.2.
Rede
Rede
OL
Ri”
B
Ganho de Ganho de
ROUÍI
bo
bl
a
bo
bl
B
(ko)
1
1
1
o
o
U4
1o
O
O
l/4
O
O
l/4
o
o
1/4
1
1
1
Corrente Tensão
(ko)
|B/a|
|V0/V¡|
1o
U4
U4
40
10
1
1/4
4o
2,5
4
1/4
Tabela 3.2 - Valores dos componentes para medida da THD
THD (às)
-40
I
I
I
I
I
I
-42
-44
//
/
-46
/
//
_
/'
//
_,,.-"'
/
//
/
_
1
'
4
_.
__
________
-48
fu/
-50
.~""
/
/
/
r
-52
-54
-56
/
/
/"_,.T
.
linear
-58
-60
l
I
0
0.4
0.8
I
1.2
I
1.6
I
2.0
I
2.4
2.8
Vz›-z›
Figura 3.5 - Distorção harmônica total - rede com ganho de
A
com
4 e rede
linear
figura 3.5 mostra as curvas de distorção harmônica para os ganhos de corrente
mostrados na tabela
seja,
1/4, 1,
(V)
as redes
originada pelos
3.2.
Também foi
T-2T
ampops
obtida a curva de distorção harmônica para a rede linear, ou
substituídas por resistores lineares. Esta curva representa a distorçao
e pelo gerador de tensão senoidal. Para tensões de dreno pequenas os
19
transistores
operam em uma região
linear
da curva ID x VD. Por
curvas de distorção para tensões de entrada baixas.
isto,
ocorre coincidência entre as
À medida que a tensão de entrada aumenta, o
ponto de operação da rede caminha para regiões cada vez mais não
combinado com o aumento do descasamento das redes
circuito.
A medida
ordem tomamse
distorção do circuito amplificador.
um
Este efeito
no aumento da distorção do
que os pontos de operação das redes se aproximam da região de saturação
alguns efeitos de segunda
espera-se
resulta
lineares.
apreciáveis e contribuem
Em uma implementação
também para o aumento da
totalmente integrada deste circuito,
desempenho sensivelmente melhor do amplificador programável quanto à distorção
harmônica do que o obtido
em nossas medidas, uma vez que as redes ot e B
por nós utilizadas não
tiveram seus leiautes otimizados para a aplicação mostrada.
3.4
-
3.4.1
O AMPLIFICADOR PROGRAMÁVEL ATUANDO COMO CONVERSOR D/A
-
Introdução:
Antes da proliferação dos circuitos integrados, os conversores
basicamente
com
redes "ladder" resistivas.
também
totalmente integrados
tecnologia bipolar [l6].
As
D/A eram implementados
primeiras tentativas de se obter conversores
utilizavam redes de escalamento resistivas, implementadas
em
A fim de melhorar o casamento e atenuar os efeitos da deriva ténnica nos
resistores integrados bipolares, os projetistas
de CIs passaram a procurar novas altemativas de
implementação de conversores integrados. Surgiram outras possibilidades, como conversores
implementados
em tecnologia híbrida (resistores de filme fino) e também na tecnologia bipolar/IZL,
entre outras [22].
Com
tecnologia
o crescimento da utilização de técnicas
digitais
no processamento de
CMOS provou ser a mais adequada para a integração de circuitos digitais.
tomaram-se,
então,
partes
indispensáveis
sinais,
a
Conversores
no projeto de sistemas totalmente integrados.
Conseqüentemente, aumentou-se a necessidade de se obter conversores mais precisos e mais
compactos, deixando assim maior área para o circuito
Desta maneira os circuitos analógicos devem
digital
ter seus requisitos
de processamento de
sinais [l6].
de projeto adequados à tecnologia
20
CMOS»digital
CMOS
área,
e,
de preferência, serem apropriados à implementação
e capacitores lineares são obtidos a custas de
digital, resistores
o que se torna
Nos DACs
crítico
resistivos é necessária a utilização
de escalamento
utilizar a capacitância
como
operar
grande ocupação de
de tecnologias especiais para a obtenção de
não permite a implementação de conversores com
em tecnologia digital. Nas redes
de porta dos transistores
MOS,
capacitivas existe a possibilidade de se
que, se devidamente polarizados
podem
um
Outra metodologia possivel de se implementar conversores capacitivos é
bits.
a de se utilizar duas camadas de
polisilício
na tecnologia
MOS
digital.
Esta opção não é
com a integração em alta escala.
Pode-se também obter conversores através da utilização de transistores
como
circuitos
capacitores quase lineares [2l]; entretanto, esta opção só é possível para
pequeno número de
compatível
uma
tecnologia
quando o número de bits do conversor aumenta.
resistores lineares precisos. Isto
resistivos
em SoG. Na
fontes de corrente [22]. Esta técnica,
inconveniente de ocupar
uma
MOS
atuando
das atualmente mais utilizadas, apresenta o
uma área muito grande quando
a conversão envolve
um elevado número
de bits, pois a área ocupada pelos transistores cresce exponencialmente com o número de bits.
Apresentaremos
uma técnica de
implementação de conversores
rede "ladder" T-2T, apresentada anteriormente. Esta técnica resulta
compactos e totalmente
3.4.2
-
integráveis
em tecnologia CMOS
digital
D/A que tem como
em
base a
conversores simples,
convencional.
Conversor digital-analógico:
Conversores
D/A
são utilizados para transportar dados transmitidos, armazenados ou
resultados de processamento digital de volta para o
mundo
analógico.
A conversão de uma palavra digital em tensão ou corrente analógica envolve. algum tipo de
circuito
digitais
de escalamento, que é utilizado com o objetivo de obter cópias analógicas dos dados
A saída analógica representa uma versão escalada de uma tensão ou corrente
O número de bits que um DAC ("digital-analog converter") pode alcançar é dado
de entrada.
de referência.
pela precisão do circuito de escalamento.
21
A variável de saída pode ser obtida da seguinte expressão:
Ç0U,=CREF(Âf+Ê2i+i:+...+bL¡;')
2
onde n é o número de
do conversor,
bits
e
C pode representar corrente ou
-
"most significant
bit") e
"least significant bit") e
Conversores
tensão.
tem peso
tem peso
D/A
bi
2
2
(3.4)
2
corresponde a
um bit
de entrada (assume valor O ou
1)
O coeficiente bo representa o bit mais significativo (MSB
igual a 24
Cm, O
.
bit
bm, é
o
bit
menos
significativo
(LSB
2`"CREF.
apresentam 2" níveis discretos para o
sinal
analógico de saída, que
variam, no caso da equação (3.4), de zero até (l-2`")CREF ou seja, de O até (Cmf -
1
LSB).
A característica estática ideal de um DAC de 3 bits é mostrada na figura 3.6.
F.s.- -----------------------------------------------------------------------------------------------------
--
1/8- coNvERsÃo D/A IDEAL
3/4 '-
sAiDA
1
5/8 __
ANALÓGICA
1/2
NoRMAuzADA
LsB
-
3/3 ”
SAIDA
ANALÓGICA
IDEAL
l/4 'l/8 "'
0
ooo
ooi
oio
ou
ioo
ioi
cÓD1oo DE ENTRADA
Figura 3.6 - Função de transferência
3.4.3
-
Implementação discreta de
ideal
de
11o
111
Dio¡TA1.
um conversor D/A de 3
bits
um DAC de 4 bits:
Através do circuito do amplificador programável (figura 3.1) é possível implementar
conversor digital-analógico [23].
-
um
22
Na figura 3.7
(a) é
mostrado
um circuito
de escalamento de corrente de
4-bits.
Nas figuras
3.7 (b) e (c) estão representados os circuitos conversores lineares de tensão-corrente da entrada e
corrente-tensão da saída, respectivamente.
Na figura 3.7 (b),
a corrente
a tensão de entrada V, e convertida linearmente
é convertida (não lineamiente)
Ií
em Vw,
transistores iguais, é equivalente à associação série
entrada da rede da figura 3.7 (a) é
palavra
digital,
corrente
da corrente
I
(,<
‹-¡<
_Y_
_'Í_
[-lj
_i_
1
|-J:-|
VB
VH
VB
fiiffli
H
.
"sum-line" é
uma fração,
programável pela
por seu lado, reconverte o
_L
sinal
O<I
q<
_Y_
|T|
3
|-1-|
4
VB
É
VB
vB
i_,vc
~
composta por
de dois transistores. Portanto, a corrente de
O conversor de saída,
2
VB
I_‹,vc
z
A rede divisora de corrente,
.
A corrente Io na
de entrada.
em tensão.
Vdc
I¡.
em I¡=V¡/R. Por sua vez,
.
Pvc
vB
fzaifffii
Io<L "Sum-line"
I
.
VB
|_°vC
i*°VC
la
,,
Dump-line
.
,,
(H)
vc
vc
_?__9_
vz
'JT'
I
I
as
0
I
VB
VB
10
R
í
|,z
é
'
é
+
(b)
Figura 3.7
(a)
-
(C)
D/A de 4
bits
rede de escalamento da corrente
V-I da entrada
conversor linear I-V da saída
V0
éz
-T»
Conversor
(b) conversor linear
(c)
O
Vref
de
23
Um
C4007,
foi
protótipo discreto de 4
bits,
com
implementado segundo o esquema
transistores
elétrico
MOS
da figura
3.7.
canal-n do circuito integrado
A operação do DAC
é muito
simples: a corrente injetada no transistor de entrada é sucessivamente dividida por dois nos nós
2, 3 e 4.
A palavra digital de entrada controla as chaves MOS,
"sum-line" ou na "dump-line".
em tensão
A
1,
que injetam as correntes binárias na
A corrente somada no nó inversor do ampop de saída é convertida
devido ao resistor linear na saída.
característica estática
desta figura
vemos
do protótipo discreto
que, apesar de se tratar de
alcançada pelo conversor
.
está mostrada na figura 3.8 [23]. Através
uma montagem
discreta, a resolução
Em uma versão totalmente integrada o
de 4
bits é
casamento entre os transistores
é muito melhor, possibilitando a implementação de conversores de maior resolução.
Compensação
nos desvios causados pela variação da temperatura pode ser obtida se os transistores do conversor
V-I, a rede de escalamento e os resistores lineares da entrada e da saída forem implementados no
mesmo
"chip".
'Â
Figura 3.8
-
Característica estática
do protótipo discreto de [bits
7
rlz
24
Os
substratos,
terminais de porta de todos os transistores estão ligados
em
em VDD
(+7,5
A palavra digital foi obtida através de um contador binário
Vss (-7,5 V).
o complemento desta palavra
utilizando o circuito integrado 40161, e
foi
obtido
com
V)
e seus
de 4
bits,
inversores
CMOS do CI 4069.
Também foram
projetadas duas redes divisoras integradas de 8
e diferentes geometrias dos transistores,
com o
são mostrados na figura 3.9.
leiautes
intuito
Um
bits,
com
diferentes leiautes
de verificar a precisão das duas versões. Os
dos leiautes seguiu a topologia utilizada na
implementação SoG, como mostrado na figura 3.9
Nesta implementação podemos notar que
(a).
grande parte da área do leiaute é ocupada pelas linhas de interligação. Para a outra rede de
escalamento
um
foi utilizado
leiaute
dedicado (figura 3.9
(b)),
onde
foi
dada atenção ao melhor
uma área de 240 um x 300 um.
casamento entre os transistores (10 um/20 um). Esta rede ocupou
Estes conversores foram implementados através do Projeto Multiusuário Brasileiro de
número 9
(PMUC
009). Entretanto, até o presente
momento, as amostras dos "chips" não foram
enviadas.
3.5
-
coNcLUsÃo
A
técnica de implementação de conversores
divisora de corrente apresenta compatibilidade
D/A
com
por meio de
uma
rede transistorizada
a tendência atual de implementação de
tem gerado estudos sobre este tipo de conversores
[l8, 24, 25].
Sua
precisão depende basicamente do casamento dos transistores e segundo [18] pode alcançar
uma
circuitos integrados e
resolução de 8 bits para
uma implementação em SGG
e de 9 bits
em uma
versão
"full
custom".
Apesar de apresentar resolução da ordem das obtidas por outras técnicas (que não utilizam auto
correção), os conversores gerados por esta técnica são totalmente compatíveis
CMOS
digital
e
podem
ser
implementados em SoG.
com o número de
bits.
Além
qualquer conversor D/A, são realizadas pelos
disto, as chaves,
mesmos
a tecnologia
Também ocupam pequena
principalmente, por utilizar a topologia da rede "ladder" R-ZR, na qual o
cresce linearmente
com
área,
número de componentes
componentes indispensáveis em
transistores
que realizam a função de
25
escalamento, resultando
parasitários
em maior economia
no caminho do
A simplicidade de projeto e de operação representa
de corrente.
sinal
de área e evitando a introdução de elementos
outro ponto positivo desta técnica, onde, para se aumentar o número de bits basta acrescentar
ramos idênticos à rede "ladder" de escalamento.
Nos casos em que a saída do DAC é em
corrente não há a necessidade do uso de
em
na saída e a velocidade de conversão é maior do que a da rede com saída
saída
em tensão
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com
a velocidade da conversão fica limitada pelo "slew rate" do amplificador de saída.
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à
um ampop
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3.9 (a)
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1:
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i
3.9(b)
Figura 3.9
-
Leiautes da rede de escalamento implementadas no
(a)
SoG
e (b) "full-custom"
PMU 9
26
CAPÍTULO IV - FILTROS SI PROGRAMÁVEIS
UMA NOVA
-
METODOLOGIA
4.1 -
INTRODUÇÃO
No
auge
de
sua
popularidade,
"switched-capacitors") foram utilizados
com
em
a
circuitos
chaveados
capacitores
(SC
-
implementações de subsistemas completos. Porém,
a evolução tecnológica, começaram a aparecer novas soluções através do processamento
digital
de
sinais.
A técnica digital
apresenta grande simplicidade de projeto e
menor tempo para
obtenção do produto final, proporcionando soluções mais econômicas para implementação de
sistemas integrados.
O
desenvolvimento da tecnologia possibilitou a integração de sistemas
completos, incluindo circuitos digitais e analógicos,
em um mesmo
"chip".
analógicos restou, então, pouco mais do que a função de condicionamento de
SC passaram
extemo ao
a efetuar a função de interfaceamento entre o sistema
"chip".
Embora já
sabido que circuitos
SC não
digital e
Aos
sinais.
Os
circuitos
circuitos
o mundo analógico
necessitem de capacitores lineares para
sua implementação [35], circuitos a capacitores chaveados têm sido normalmente integrados
através de processos tecnológicos não convencionais, tais
hoje
em dia não mais do que 10-20%
[26] da área total
como duplo
Considerando que
do "chip" é ocupada pela porção analógica
do sistema, é conveniente que a técnica de implementação do
digital,
poli.
circuito anlógico seja a
CMOS
evitando encarecimento do produto final devido ao uso de tecnologia não convencional.
No final
da década passada
foi
"switched-current") [27], que tinha
proposta
como
uma técnica denominada
VLSI
-
objetivo principal reduzir o custo de fabricação de
circuitos integrados digitais/analógicos ("mixed ICs"), através
processos
corrente chaveada (SI
de sua
total compatibilidade
com
convencionais. Alguns circuitos já foram fabricados utilizando a técnica de
corrente chaveada [28]; contudo é
dificil
concluir
com
os resultados já obtidos se os circuitos SI
podem oferecer desempenho adequado em uma larga faixa de operações.
Filtros analógicos
programáveis obtidos através de implementações convencionais já foram
implementados e mostraram ocupar grande
área, tanto
com banco de
capacitores [29],
como com
27
de espelhos de corrente
filtros SI, que
podem
T-2T apresentada
[30].
Neste capítulo será apresentada uma nova metodologia para se obter
ser programáveis [32].
anteriormente, sendo
técnica é totalmente compatível
4.2
-
4.2.1
A programabilidade é obtida através da rede "ladder"
também
utilizados
com a tecnologia CMOS
ampops, chaves e capacitores. Esta
digital.
O INTEGRADOR EM CORRENTE CHAVEADA
-
Circuitos de 1” geração:
O
A
objetivo da técnica de corrente chaveada é de realizar o processamento analógico de
sinais através
de operações elementares
em amostras de corrente. O espelho
de corrente chaveado
é capaz de realizar as quatro operações básicas exigidas no processamento de
sinais: inversão,
soma, escalamento e atraso.
A figura 4.1
nova metodologia.
mostra os espelhos de corrente de
O espelho de corrente proposto
4.1 (a) e é implementado
de
um ampop
com
(terra virtual) e
dois transistores
geração convencional e propostos pela
da figura 4.1 (b) é baseado na célula da figura
MOS, um
entre a saída e a entrada não inversora
o outro entre a saída e o terra (ou terra
seguidor de tensão evita que o capacitor
de
1°
C
virtual
de outro ampop).
O
de memorização descarregue através dos transistores
saída.
O funcionamento
das células das figuras 4.1
a chave S está fechada, o circuito se comporta
correntes de saída
invertidas).
is
e
ic
acompanham
Quando a chave S
(a) e (b) é simples.
como um
Durante o periodo
espelho de corrente contínuo e as
a corrente de entrada i A (são réplicas escaladas e
é aberta, a saida é desconectada da entrada; porém, a capacitância
C mantém uma tensão V dependente da corrente no transistor T-A no semi-ciclo de
e as correntes de saída
e "hold" (fase
(1),)
em que
permanecem
inalteradas.
"clock" anterior
Este circuito realiza a fiinção de "track" (fase ¢,)
cujas saidas correspondem a réplicas escaladas e atrasadas de meio período de
"clock" da corrente de entrada.
28
GW GW»
ea»
Ú
_~
Ú
Y7
'
:blg
S
C
:Élc
::::::§::::::
B
1
Y
4.1 (a)
VC
Vc
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1
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B
I
VC
ic
Tc
4.1 (b)
vz
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1
1
T^
B
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T
__
TB
C
S
B
¡
i
TB
_
\¢l
Tc
¢;_~
íC
B
_:
=
4.1 (c)
Figura 4.1
-
Espelho de corrente
(l“ geração) - (a) convencional, (b)
e (c) proposto
Uma
proposto
modificado
versão modificada do espelho de corrente proposto, que necessita de apenas
amplificador operacional, é mostrada na figura 4.1
(c).
As chaves são
um
controladas por duas fases
29
de "clock"
(4),
e
controladas por
anterior.
Na
(bz)
d),
não sobrepostas, exibidas na figura
C
estão fechadas, o capacitor
4.2.
é carregado
fase ¢2, a entrada é desconectada e o capacitor
Neste
com
quando as chaves
circuito,
a tensão
C com
V
a tensão
idêntica ao caso
V
memorizada é
ligado à entrada não inversora do ampop, que opera na configuração seguidor, devido à
realimentação unitária da saida para a entrada proporcionada por TA.
espelhos de corrente, na fase
¢2,
i¢(n)=-yiA(n-1/2)
e
meio período de "clock".
figura 4.3 mostra os circuitos de atraso de
No
cascateamento de duas células "track-and-hold".
figura 4.3
(b),
durante a fase
¢2,
Na
fase
cbz,
dos circuitos de atraso da figura
iol
(n-1)
circuito
ciclo
de "clock", obtidos pelo
de atraso proposto, mostrado na
(n-1/2)
Figura 4.2
-
(U)
a tensão no capacitor C2 origina
‹1›,,
idêntica à corrente de entrada, exceto por
durante a fase
um
o capacitor C, é carregado com a tensão V, que depende da
corrente de entrada e do transistor T.
em TB
(4.1)
fatores de escalamento. Nota-se que as correntes de saida durante a fase ¢2 são
réplicas invertidas da entrada atrasadas de
A
correntes de saída destes
são dadas por:
iB(n)=-[3iA(n-1/2)
onde B e y são
As
=B
n
um fator de escalamento. As
uma
corrente
correntes de saída,
4.3 são idênticas e iguais a:
ii
(Ú
_1)
(n+1/2)
Sinais de "clock"
(4-2)
(n+1)
não sobrepostos
30
11
Ê
-IB
-I
Ê
Ílj/¢Í2-lí
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11
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IB
11
4.3 (a)
1
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Vc
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T
1
Ci I
¡
C1
¢|
_
ic
1:
T°
iu:
-z
4.3 (b)
Figura 4.3
-
Circuito de atraso (la geração)
Integradores SI de
1”
anteriormente, realimentando
geração
podem
uma fração da
mostrado o integrador SI convencional de
-
(a) convencional e (b)
ser obtidos
com
os circuitos de atraso citados
corrente de saida para a entrada.
1”
proposto
Na figura 4.4
(a) é
geração [26] enquanto o integrador SI proposto
neste trabalho é apresentado na figura 4.4 (b).
Analisando a figura 4.4, fazendo
i¡2
= O e in = O, vemos que na fase ¢2 a corrente de
saída é
dada por:
io(n)='YÍ¡(n`l)+l3Ío(n_1)
(4-3)
14
4
Ê
¢1
.
1»
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4.4 (a)
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›
B
4,'
l
C2
ic
Ts
T°=
i°
4.4 (b)
Figura 4.4 - Integrador SI universal de
1”
geração
-
(a)
convencional e (b) proposto
A função de transferência H,(Z) fica
H.(Z>
vz”
=l~=--,
1-sz'
I'*'1(Z)
1:42)
(4.4)
32
Fazendo
in
=Oe
ii,
= 0, obtemos, na fase ¢2
â0(z›)
:
= mn-1)-Y âzz(n~ 1/2)
(45)
O
Hz(Z)=
Considerando apenas a entrada
â.›(n)
is (in
‹4.õ›
ÍÊN
= O e in = 0), obtemos
durante a fase ¢2
:
= rf›â‹,(n-1)~v(â¡z(n-1/2)-âíz(n - 1))
(41)
Portanto, as funções de transferência H;(Z) e Há' (Z) resultam,
,
O
_1ã=(
NN
)__
vz"'”
)- ífiBZ_I
C
_I$1(
,
integrador SI mostrado na figura 4.4 é conhecido
superposição, sua corrente de saída, na fase ¢2
Ig*
(Z)
Se B =
=Y
1,
EI??
Z-l
,
integrador universal. Por
Zé
Z-l/2
Z-l
(Z)" Yí-_[?I¡z'¢ (Z) -Y 1ÍñIÊ'Ê;'(Z)+'Y1___ÊIil'$“(Z)
sem
(4-9)
perdas.
os coeficientes dos integradores SI são determinados pelas razões de aspecto
dos transistores que constituem os espelhos de corrente.
transistores causa distorção
ao,
como
expressa no domínio
Z-I/2
_ vz*
as funções de transferência correspondem às de integradores
Notamos que
freqüência
Q/
NN
em
sua sensibilidade
Na
prática,
o descasamento entre os
relação à função de transferência ideal.
em
relação a B
relação a B, do integrador não inversor, são [31]
,
O
ganho de baixa
a freqüência de corte mo e sua sensibilidade
em
33
a.,=í{í=>s§‹›=ä
(4.1o)
w.=-_2(l_B)=>sg°»=iB
(4.11)
1- B*
T(1+p)
onde T é o período de
dependente do valor de
"clock".
B,
com pouco amortecimento
à variação de
freqüência de
apresentam
B.
Por
"clocl_<"
alto fator
A
resposta
_
em
freqüência do integrador SI é extremamente
por sua vez dependente do casamento entre transistores. Integradores
([3-›l) apresentam o
isto este circuito
ganho
DC e a freqüência de corte muito sensíveis
não é adequado para o projeto de filtros nos quais a
é muito mais alta do que a freqüência de corte do filtro ou para aqueles que
de qualidade (Q).
Circuitos de 2” geração:
4.2.2
-
Uma
nova estrutura a correntes chaveadas, chamada de
implementação de integradores
com
2” geração foi proposta [31] para
baixo fator de amortecimento. Esta estrutura é baseada no
espelho de corrente chaveado da figura 4.5.
ígíi
~
_
Ê--í-vi.
V1
T
1
1-:í::;Í::::::
CG
A
Figura
4.5
-
Espelho de corrente chaveado
(2a
geração)
34
Seu funcionamento é o
seguinte:
na fase ¢2 o transistor
I
e é estabelecida
uma tensão VG no
devido à tensão
VG e,
= J + i¡
capacitor CG.
(4.
Na outra fase (¢,),
esta corrente é mantida
12)
em T
então, a corrente de saída será
io
Na ñgura
T conduz a corrente
= -i¡
(4.l3)
4.6 (a) apresentamos o circuito de atraso de 2” geração convencional enquanto
A análise do circuito
com uma tensão V que é
na figura 4.6 (b) apresentamos o circuito de atraso proposto neste trabalho.
de atraso proposto mostra que, na fase
d›,,
o capacitor C, é carregado
determinada pela corrente de entrada e pelo transistor
desconectada da entrada e a soma das correntes
apresentam,
em ¢2,
em T,
T2.
Na
fase ¢,, a corrente de entrada
é
e T2 é igual a zero. Estes circuitos de atraso
a corrente de saída,
(414)
¡0(n)=vâf(n-1)
Como vimos anteriormente, um integrador
realimentação de
ii
uma
SI é obtido de
um
circuito
de atraso através da
fração da corrente de saída para a entrada. Portanto, resultam os
integradores exibidos na figura 4.7.
A análise destes circuitos mostra que na fase ¢,, a função de tranferência é dada por:
r
que corresponde à funçao de transferência de
na expressão
(4.3).
um integrador não inversor sem perdas,
obtida
como
1
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n
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4.6 (a)
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~
4.6 (b)
Figura 4.6
-
Circuito de atraso (2“ geração)
-
(a)
Y
ši
T3”
convencional e (b) proposto
io
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V7]
2]
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V°
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¢1
Y
C2
_f_
io
T3
lí
4.7 (b)
Figura 4.7 - Integrador sem perdas
(23 geração)
-
(a) convencional e (b)
proposto
Se além da realimentação realizada fizermos uma realimentação extra de uma fração da
corrente de saida, é possivel obter
um
integrador SI amortecido, à semelhança do que é feito na
técnica de capacitores chaveados. Este integrador é conhecido
como
integrador SI universal de
37
2° geração [31].
Nas figuras
4.8 (a) e (b) estão mostrados os integradores SI de 2° geração, o
convencional e 0 da metodologia proposta, respectivamente.
O funcionamento
apenas
do
circuito
da figura 4.8 é muito parecido com o do integrador
com a modificação da realimentação
extra durante a fase
A corrente de saída devido à corrente de entrada
<|>,.
ylii, é:
lo(n)=YÍâ1(n`1)+io(n`1)+l5Í‹›(n)
se
anterior,
(fl-16)
= Yaiis = O› entãm
‹
'Yiln
io(n)=Ío(n'“1)“BÍo(n)_'Y2i¡2(n_l/2)
E› se Yiln
(4-17)
= 'Yziiz = O›
i‹›(fl)
= i‹›(H- 1)-Bi‹›(fl)-Yz(izz(fl- 1/2)-iiz(n~1))
Usando superposição, a
análise mostra
que a corrente de
(418)
saída, durante a fase ¢2 é
dada
por
~l
-l/2
1_BZ_,1.i(
on d eAl :
Yi
l+B
O resultado
,_
A2 :
Y2
1+[3
,
A3 =
1_BZ_,1.çz(Z)
Y3
1+B
e
B:
__f£__¢›.z )+1_BZ_,1.â(
2Z__.¢z )
-l
-l/2
‹z›,z=_A_1_.Z_â¢zz_A2_Z__.¢i
1.z( )
)
1_BZ_,1.z(
(419)
_
1
1+[3
.
obtido para o integrador de 2” geração tem
como
característica a baixa sensibilidade
dos coeficientes da função de transferência ao descasamento dos
transistores.
:1[;i1
/¢2
2|i2
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1
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G
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4.8 (a)
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¢2
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I
I
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<;_zl_
1
'0
T3
¢_¿L
if
4
T4
4.8 (b)
Figura 4.8
-
Integrador de 2” geração
com amortecimento-
(a)
convencional e (b) proposto
39
4.3
-
UMA NOVA METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DE FILTROS SI
Neste trabalho é proposta uma nova metodologia para implementação de
programáveis
filtros
SI
[32].
Podemos prover os
circuitos integradores propostos de programabilidade, se utilizarmos a
rede "ladder" T-2T ao invés de transistores
MOS. Na
integradores SI programáveis propostos de
e 2” geração, respectivamente.
1”
figura 4.16
(a) e (b) estão ilustrados os
Os transistores foram
substituídos por redes "ladder" T-2T.
A função de tranferência do integrador proposto de
H. (Z) =
Km =
Ii”
(Z)
geração programável é
li
O'
_1“
(4.2o)
1- Ê. Z-l
ot
e a função de transferência do integrador proposto de 2” geração
H,(z)__
F-(
O9-
N
/%/Á.
›-1
"'-9-
N
é,
Z"
N )_ Y
N _m+B.1_ ou Z4
(421)
\_/
(X.|+B
'
ganho
Nestas funções de transferência notamos que a rede de saída
DC
do integrador.
No
na função de transferência do
substituído por
uma
(Y)
tem
integrador programável de 2* geração, a rede
circuito e
rede T-2T.
não é necessário que o
A utilização
maior flexibilidade na programação dos
filtros.
transistor T2
influência apenas
ot,
no
não tem influência
da figura 4.8
das duas redes T-2T programáveis
ot,
(b) seja
e B permite
40
+~z‹
â¡
'
z
›
Vc
.L
*z
1
›
vil
1
C,
T
E=
›
i
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4.9 (a)
1°
›
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T
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1
`t¢,
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Iv,
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Q QL
/¢¡'
if
(ÊL
2'
Ã;
II
(1
4.9 (b)
Figura 4.9 - Integradores programáveis da nova metodologia
-
(a) 1°
geração e (b) 2” geração
Resultados experimentais:
4.31
-
com
Um protótipo discreto de um integrador SI com perdas foi montado como na figura 4.9(a),
transistores integrados canal-n do PMU 7 (W = 3 um e L = 1,2 pm), amplificadores
operacionais discretos
(TL
082), chaves e capacitores.
41
Com ot =
1
ey
=
B, a função
1 -
de transferência da equação (4.20), toma-se
H.(2) =
A
rede divisora de corrente T-2T (B)
implementação de
Os
portas
NN
sinais
NOR
um integrador com
[3
=
foi
A
implementada
CMOS
3-bits para possibilitar a
=V 7/8.
de "clock" não sobrepostos foram gerados pelo
e inversores
com
(422)
circuito
da figura 4.10
[34],
com
dos circuitos integrados, 4001 e 4069, respectivamente.
frequência do sinal de "clock" utilizada
foi
A
de 100 KHz. Foram utilizados amplificadores
1
operacionais TL082, que apresentam alta impedância de entrada.
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Figura 4.10
-
Circuito gerador de 2 fases de "clock" não sobrepostas
Fazendo
-
7/8, 3/4 e 1/2,
[3
na equação (4.22) foram obtidas as respostas
freqüência normalizadas do circuito (figura 4.11), utilizando o analisador de espectros
As
respostas
em
freqüência teóricas apresentam grande concordância
com
HP 3188A.
as experimentais.
figura 4.12 estão traçadas as curvas teórica e experimental do integrador para B =
7/8.
em
.
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%
44
Com
resposta
em
B
=
7/8,
foram plotadas as curvas da corrente de saída para diferentes pontos da
freqüência.
Na
figura 4.13
(a),
a corrente de entrada tem freqüência de 300 Hz, a
corrente de saída não apresenta atenuação pois o ganho é unitário para 300 Hz.
apresenta aparência contínua pois a frequência do sinal de entrada é muito
freqüência do sinal de "clock".
Em 4.13
saída para as correntes de entrada
sinal
de entrada de 3,7 kHz e
com freqüências de 3,6 kHz e 8,25 kHz,
duas últimas figuras (4.13 (b) e
em
(c))
concordam muito bem com a teoria.
-12
resposta
menor do que a
(b) e (c) estão representadas as curvas das correntes
Teóricamente, a corrente de saída é atenuada
do
A
dB
(IIOI
=
em
-6
0,25
dB
|I¡I)
(IIOI
=
0,5
de
respectivamente.
II¡|)
para a freqüência
para a frequência de 8,3 kHz.
As
representam esta situação para as medidas experimentais e
45
CAPÍTULQ v
-
CONCLUSÕES
Técnicas lineares e precisas de divisão de corrente (ou tensão) são utilizadas
tipos de circuitos analógicos.
A rede divisora de corrente apresentada neste trabalho
divisão linear da corrente de entrada e sua precisão depende principalmente
seus componentes. Ela apresenta total compatibilidade
com
em
diversos
realiza
uma
do casamento entre
processos digitais convencionais
com
dispêndio de pouca área para sua implementação, característica não obtida pelas técnicas
comumente
A
utilizadas
.
rede "ladder"
T-2T
é constituída somente por transistores
baseada na rede "ladder" R-2R. Por
realização deste circuito
É
possível
obter
em tecnologia
utilizar transistores
digital
programabilidade
na
MOS
MOS. Sua
topologia é
unitários, a técnica permite a
MOS e permite tembém a implementação em SoG.
estrutura
sem aumentar consideravelmente sua
complexidade, pois as chaves são realizadas por transistores e também fazem parte da rede de
escalamento. Desta maneira, evita-se a inclusão de elementos parasitários na rede, além de
proporcionar economia da área de
silício.
Uma das principais características
do
circuito divisor
de
corrente programável, é que ele possui impedância constante e independente do código da palavra
digital
responsável pela programação da' corrente de saída, isto traz vantagens,
no projeto dos amplificadores operacionais que alimentam
No
estas redes.
caso de divisão binária de corrente, a rede T-2T é formada por módulos idênticos
conectados
em
transistores
na rede é proporcional ao número de
série,
onde cada módulo é responsável por
bits.
das grandes aplicações da técnica de divisão de corrente
Foi apresentada
tira
como por exemplo
O
um
conversor
bit.
Então
D/A
T-2T
com transistores MOS.
literatura.
como uma
-
integradores SI que
e possibilita a realização de íiltros SI
programáveis. Através desta metodologia será possível implementar
compactos que os propostos na
o número de
mostrou-se
também uma nova metodologia de implementação de
proveito das propriedades da rede "ladder"
,
filtros
SI programáveis mais
46
Para a utilização da técnica de divisão de corrente
em
implementações de projetos, alguns
estudos devem ser aprofundados como, por exemplo, a análise da influência dos parâmetros do
amplificador operacional na precisão da divisão de corrente. Desta análise pode-se
requisitos de projeto de amplificadores operacionais adequados à utilização
T-2T.
A implementação
de conversores
D/A
redes "ladder"
de maior resolução através da utilização de auto-
calibração e a implementação de filtros SI programáveis
sugestões para continuação deste trabalho.
com
extrair os
em
filtragem adaptável são outras
.
47
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