UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENIIARLAELÉTRICA APLICAÇÕES DE REDE Mos DIvIsORA DE CORRENTE EM CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS PROGRAMÁVEIS DISSERTAÇÃO SUEMETIDA À UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA ELÉTRICA RICARDO TAKASE GONÇALVES ' FLOR1ANÓPOLIs,DEzEMERO DE 1994 ll APLICAÇÕES DE REDE Mos DIvIsoRA DE CORRENTE EM cIRcUITos INTEGRADOS ANALÓGIcos PROGRAMÁVEIS ~ CANDIDATO: RICARDO TAKASE GONÇALVES Esta dissertação foi MESTRE EM ENGENIMIÃ. julgada para obtenção do título de ESPECIALIDADE ENGENHARIA ELÉTRICA e aprovada em sua fonna final pelo Curso de Pós Graduação. Prof. MÁRcIo cHIêfr(EM sc IDER, Dr. \ ORIENTADOR Prof C/Q V QQ X CARLOS z.. ' CO-ORIENT if ¶ Q M0 I ORO, Dr. O R `\ I P Prr›f.›‹ E ovAI..MoRlKAss A cooRDENADoRDoc so DE Pos-GRADUA -s M_ Pri. Adroaldo Raizer, U . Íllinfiønldlldør do Curso de P. G. Eng' - K, â GENHARIA ETRICA Eléttlt'-I BANCA ExA1vIINADoRAz/¿/ Prof. MÁRCIO Prof. CÍÃÍ Qàx CARLOS GALUP MONT Prof. P!'0f. cÉm~mEE Dr. 4 SIDNEI NocET11=IL1fIo, O, Dr. D.sz. ANTONIÓ CARLQS MÔREIRAO DE QUEIROZ, D.SC. À minha adorável esposa e ao nosso futuro bebê. IV AGRADECIMENTOS Agradeço os professores do LINSE '(Laboratório de Instrumentação Eletrônica) da UFSC. Especialmente aos meus orientadores Márcio Cherem Schneider e Carlos Galup Montoro, pelo imenso apoio para a realização deste trabalho. Agradeço também a todos os colegas do laboratório que me incentivaram durante periodo, em especial a Ana Isabela Araújo Cunha pelo este inestimável apoio científico e a Elton Luiz Fontão por sua grande ajuda na edição do trabalho. Agradeço aos meus pais Silvio e Lúcia pelo incentivo e pelo carinho. Agradeço de maneira muito especial à minha esposa Selma por todo seu apoio, compreensão e dedicação durante todos estes anos de convivência. sUMÁR1o Sumário ' .................................................................................................................... .. Lista de figuras .......................................................................................................... .. Lista de tabelas ......................................................................................................... .. Resumo ..................................................................................................................... .. Abstract .................................................................................................................... ._ Introdução .............................................................................................. .. Capítulo I - Capítulo II - Capítulo O Divisor de Corrente MOS .................................................................. 2.1 - Introdução. 2.2 - Característica estática 2.3 - Associação de transistores .............................................................. .. .................................................................................... do transistor MOS ....................................... Associação em série ............................................................ .. 2.3.2 - Associação em paralelo ....................................................... .. - A rede "ladder" T-2T 2.5 - Não 2.6 - ..................................................................... .. idealidades da rede proposta ................................................... .. Propriedades da rede proposta ....................................................... .. Aplicação da Rede Divisora de Corrente em um Amplificador de Ganho Capitulo .. 3.1 -Introdução 3.2 - O amplificador de Ganho Programável ........................................... 3.3 - Implementação de um protótipo discreto - resultados experimentais. 3.4 - O Amplificador Programável atuando como conversor D/A 3.5 - ..................................................................................... ........... 3.4.1 - Introdução 3.4.2 - Conversor digital-analógico ................................................ ......................................................................... ~ .. .. .. .. _. Uma Nova Metodologia .. SI Progrmáveis - .................................. 13 .. Conclusao ...................................................................................... IV - Filtros 3 .. - Programável .............................................................................................................. - .. 2.3.1 2.4 III - . .. 20 - 4.1 4.2 4.3 ~ Introduçao O integrador em corrente chaveada - - V Bibliografia - . .. ............................ .. .. 4.2.1 - Circuitos de 1° geração .................................... 4.2.2 - Circuitos de 2” geração .................................... .. 30 Uma nova metodologia de implementação de filtros SI 4.3.1 Capítulo ................................................................ ` - Resultados experimentais ................................ Conclusoes ...................................................................... .. .. 46 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 - Estrutura de um transistor canal-n ................................................................. Figura 2.2 - Transistores MOS conectados em série Figura 2.3 - Características ID x ._ 3 ......................................................... .. 5 VD - transistor unitário, associação série e associação paralelo de dois transistores unitários ....................................... .. 6 Figura 2.4 - Topologia da rede "ladder" R-2R .................................................................. .. 7 Figura 2.5 - Rede "ladder" T-2T de 2 bits programável ..................................................... .. 8 Figura 2.6 - Rede "ladder" T-2T de 2-bits compensada para minimizar os efeitos da saturação da velocidade dos portadores .................................. Rede "ladder" T-2T de Figura 2.7 - Figura 3.1 - Figura 3.2 - (a) rede divisora Figura 3.3 - Características estáticas das redes Figura 3.4 - V0 x V¡ do amplificador programável. Ganhos Figura 3.5 - Distorção harmônica total Figura 3.6 - Função de transferência Figura 3.7 - Conversor 1-bit12 .................................................................... de corrente e - (b) seu símbolo ........................................... rede ideal de e B. ot VG = 2,5 - com ganho de V e VB = -2,5 V 1/4, 1/2, 1, 2, 3 1/4, 1, D/A de 4 bits - (a) rede de escalamento .. 12 .. 14 .. 17 e 4 ............. .. 17 4 e rede linear ......... .. 18 .. 21 da corrente conversor linear V-I da entrada e (c) conversor linear I-V da saída ........ .. 22 do protótipo discreto de 4 - Característica estática Figura 3.9 - Leiautes da rede de escalamento implementadas no (a) ............. um conversor D/A de 3 bits ....................... Figura 3.8 - 10 Amplificador de ganho programável ........................................................... .. 13 (b) Figura 4.1 .. SoG e (b) "full-custom" Espelho de corrente e (c) proposto modificado bits .................................. - (a) convencional, (b) não sobrepostos - Sinais de "clock" Figura 4.3 - Circuito de atraso (la geração) Figura 4.4 - Integrador SI universal de Figura 4.5 - espelho de corrente chaveado (2“ geração) 1” - ............................................................... (a) geração ..25 proposto .............................................................................................. Figura 4.2 24 PMU 9 ....................................................................... (la geração) .. .. .. 28 30 convencional e (b) proposto ............... .. 30 - (a) convencional e (b) proposto ..... .. 31 .................................................. .. 32 vii (a) convencional e (b) Figura 4.6 - Circuito de atraso (2“ geração) Figura 4.7 - Integrador sem perdas (23 geração) Figura 4.8 - Integrador de 2” geração (a) Figura 4.9 - - - (a) convencional e (b) proposto ........ .. 36 com amortecimento - convencional e (b) proposto ................................................................... .. 38 Integradores programáveis da nova metodologia (a) 1° - geração e (b) 2” geração ..................................................................... .. 40 Figura 4.10 - Circuito gerador de 2 fases de "clock" não sobrepostas Figura 4.11 - Resposta Figura 4.12 - Resposta Figura 4.13 - proposto ............... .. 35 em freqüência do protótipo discreto - B ............................. = 7/8, 3/4 e 1/2 em freqüência do protótipo discreto teórica e experimental ([3 = 7/8) ................ .................................... .. Curvas da corrente de saída do integrador para freqüência do sinal de entrada de: (a) 300 Hz, (b) 3,6 KHz e (c) 8250 KHz .......... ._ .. 41 LISTA DE TABELAS Tabela 3.1 - Ganhos Tabela 3.2 - Valores dos componentes do amplificador de ganho programável, possíveis para medida da do amplificador programável THD .......................... ............................................................... .. ._ X RESUMO Neste trabalho são apresentadas algumas aplicações de uma rede MOS divisora de corrente, baseada na clássica rede "ladder" R-2R. Sua programabilidade digital é obtida com a utilização de transistores. Esta técnica apresenta principal característica a total compatibilidade com a tecnologia CMOS como digital e com as técnicas de implementação em "sea-of-transistors". Um conversores D/A e um amplificador de ganho programável são mostrados como exemplos de utilização desta técnica. Finalmente, apresentamos corrente chaveada. A uma metodologia inédita para realização de filtros utilização da rede divisora de corrente nestes circuitos proporciona a implementação de filtros que digitalmente. _ a podem ser facilmente programados xi ABSTRACT We present in this work some applications of an MOS transistor-only current divider based network is on the classical R-2R ladder network. Digital programmability of the attained through the use of transistors only. This technique presents total compatibility with digital CMOS technology and, particularly, with sea-of- transistors. A D/A converter and a programmable _ amplifier have been designed through the use of this technique. We propose a new circuit technique to implement switched current filters (SI). The use of transistor-only SI filters. current dividers provides digital programmability for these » 1 CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO O processamento com O advento da de sinais utilizando técnicas digitais sofreu microeletrônica. A facilidade microeletrônica [l]. Por outro digitais têm grande desenvolvimento de projeto proporcionada por métodos quase totalmente automatizados diminui consideravelmente O tempo produto no mercado. Circuitos um em que é possível lançar muito utilizados pela indústria de sido, então, lado, todos os sistemas digitais necessitam de algum tipo de fiinção realizada por circuitos analógicos, principalmente para realizar o interfaceamento extemos ao digitais e evoluiu tem provado de transistores ser a mais adequada para a implementação de circuitos muito nos últimos anos. Circuitos VLSI ("Very Large Scale Integration") têm se tomado cada vez mais complexos em um único ordem de grandeza "chip". com dispositivos "chip". A tecnologia MOS do um até O e mais densos, a ponto de serem integrados dezenas de milhões circuito integrado. Espera-se ano 2000 [1]. Isto que este número cresça pelo menos uma é devido à redução das dimensões dos componentes Atualmente são possíveis linhas de interligação com largura de 0,5 um e alimentação V e SV. A partir de 1995 esta dimensão estará em tomo de 0,35 um e a tensão de alimentação em 3,3 V [2]. A evolução dos processos VLSI tem pennitido a implementação de sistemas completos mista de 3,3 ("mixed analog-digital systems") aplicação em um único "chip". Conseqüentemente, novos campos de têm surgido, como por exemplo, equipamentos computadores "notebook" e "palmtop", entre outros portáteis de áudio e vídeo, modems, fax, [3]. Cinqüenta por cento do mercado de circuitos VLSI de aplicação especifica ("ASIC - Aplication Specifc Integrated Circuits") são implementados por técnicas denominadas "gate-array" e "sea-of-gates" (SOG) [4]. Isto se deve principalmente pelo reduzido tempo de projeto e fabricação e pelo baixo custo proporcionado por estas técnicas. Projetistas de circuitos analógicos vêm procurando apresentem resultados satisfatórios para implementação em obter altemativas de projeto que processos digitais convencionais e, 2 principalmente, que sejam realizáveis em' técnicas de SoG. Isto, porque a implementação de circuitos mistos analógico-digitais aumenta a confiabilidade do sistema e seu técnicas de implementação de circuitos analógicos em custo. Algumas processos essencialmente digitais têm sido reportados na literatura [4-11]. Muitas técnicas de implementação de adaptam a tecnologia digital digitais e uma rede divisora de corrente que também pode ser realizada proposta é baseada na rede "ladder" R-2R capítulo II é apresentada uma realiza digital-analógico. Os O não se circuitos são: capítulo um A estrutura daremos o nome de rede T-2T. É uma divisão linear da corrente de entrada. da rede T-2T. análise teórica apresentamos algumas possibilidades de aplicação deste programabilidade. dia é totalmente compatível com técnicas de SoG. [17] e a ela implementada somente com transistores MOS e No em MOS, ou demandam grande área de silício para sua implementação. Neste trabalho apresentaremos com processos circuitos analógicos utilizados hoje circuito, No capítulo III que tem como caracteristica a amplificador de ganho programável e um conversor IV apresenta uma nova metodologia de implementação de filtros programáveis que utilizam a técnica de corrente chaveada,l onde a programabilidade é obtida através da utilização da rede T-2T. No capítulo V são apresentadas as conclusões. I 3 CAPÍTULO II - O DIVISOR DE CORRENTE MOS 2.1 INTRODUÇÃO - Técnicas lineares e precisas de divisão de corrente (ou tensão) são utilizadas tipos de circuitos analógicos. Neste capítulo apresentaremos linear da corrente de entrada. Nela são utilizados somente uma rede que realiza transistores MOS em diversos uma divisão e sua precisão depende principalmente do casamento entre os componentes. 2.2 - CARACTERÍSTICA ESTÁTICA DO TRANSISTOR MOS Um transistor MOS retangular apresenta simetria entre fonte e dreno, que fica evidenciada no equacionamento de suas local (figura 2.1). características quando suas tensões são referenciadas ao substrato A corrente de dreno pode ser expressa genericamente na forma [12, 1D=-`š[g<vG,vs›-g<vG,vD›1 onde W e L representam a largura e o comprimento do fimção que descreve o comportamento VD V V- | P+ | ‹z.1› canal, respectivamente, e DC do transistor MOS. B D G S N+ N+ P Figura 2.1 - Estrutura de um transistor MOS 13, 14] canal-n g(VG,V) é uma 4 2.3 - 2.3.1 ~ ASSOCIAÇAO DE TRANSISTORES - Associação Na substrato em sén`e: _ ç figura 2.2 temos dois transistores conectados em série, com comuns a ambos. as tensões de porta e _ t As correntes de dreno dos transistores¬TD e TS, para uma dada tensão de dreno (VD) que garanta o funcionamento na região triodo, são expressas por IDD : [g(Vc,Vx)"g(VG,VD)] (2-2) IDS = [g(VG ,Vs) _ g(VG,Vx)] (2-3) S sendo todas as tensões referenciadas ao substrato local. Na ligação em série as correntes dos dois transistores são idênticas. Fazendo, IDD então, = IDS (24) obtemos g(VG,VX)i A HY t t ~ g(V pra V sg(v(!;/iJ:L{(_) Háfiã 4 )__ (25) L corrente de dreno desta associação de transistores pode ser obtida através das expressões (2.2) ou (2.3) e (2.5), resultando ID = em, [g‹vG,vS›-g‹vG,vD›1 ‹2.õ› ç 5 Jim Í* onde lV_2V_ W L L lrwll D Considerando o caso particular em que os transistores são idênticos (transistores unitários), tâflszeltzelt ~ a razão de aspecto dada pela expressão (2.7) da associação em série de dois transistores unitários resulta elrzâia A associação em série de dois transistores unitários é equivalente a um possui o dobro do comprimento do canal de um transistor unitário. Portanto, composto conduz uma corrente de dreno que é a metade da corrente de dreno de unitário polarizado sob as mesmas condições. D ID SZSL *°X G TS B ML (L)S O S Figura 2.2 - Transistores transistor MOS conectados em série que o transistor um transistor 6 2.3.2 - Associação em paralelo: Na associação em paralelo de dois transistores unitários é simples verificar que a corrente de dreno neste transistor equivalente corresponde ao dobro da corrente de dreno de unitárioe também pode ser expressa por (2.6), um transistor onde size), A associação em paralelo de dois transistores unitários é equivalente a um transistor com o dobro da largura do canal de um transistor ID unitário. (uh) ~.)__, 300.0 À .az _. *___ 2 ›--4 ,.Ê_ " _.--_L . ... __ _, paralelo; _ s__`l 30.00] /diví __., ¬.,.._ 4-..... ~ ç V ¬._. ¿ 1 __ í .,//'í/"71 l 1 ' i //8 ' 1 1 z iséñel ` É __ 'à l 3 __- /') l I IDR' ". i .zsoo/div vn - Características ID x VD - I Z _, - Figura 2.3 .; l il.. .ouso .oooo uriitáriol l < l v> 2.500 l transistor unitário, associação série e associação paralelo de dois transistores unitários. Na associação figura 2.3 são apresentadas as em série e da associação em características de saída do transistor paralelo de dois destes transistores. Além unitário, da disto, nesta figura também foram traçadas mais duas curvas, uma correspondendo ao dobro da corrente do transistor unitário e a outra à metade. Nota-se que na região triodo as características dos 7 transistores compostos são praticamente unitário (Tu). Segundo a teoria, a corrente de dreno que flui em qualquer sua razão de aspecto; portanto, transistores polarização apresentam mesma característica com mesma 2.4 - transistor é escalada por razão de aspecto e sob DC na região triodo. obtidas através do analisador de parâmetros de semicondutores canal-n do da característica do transistor idênticas às curvas obtidas I-IP As curvas da figura 4145 B, utilizando 2.3 mesma foram transistores PMU 7, com Wu = 3 um e Lu = 1,2 pm, para uma tensão de porta VG = 5 V. A REDE "LADDER" T-2T Como vimos de resistores lineares até agora, a associação de transistores obedece a [15]. Podemos tirar mesma regra da associação proveito desta característica para implementar divisora de corrente baseada na já conhecida rede "ladder" R-2R [l6], a qual uma rede denominaremos rede "ladder" T-2T. .L .L A v‹›-I>-1:1--H:i-›-z--1:»-i›i:1-í .L v LV 1v .L .L 2n_,v Znv I n 2 n-1 2 2 22 1 22 2 2.. IIIÉÍI III IIII ÍIIÍ III 47 Figura 2.4 - Topologia da rede "ladder" R-2R. A figura 2.4 representa a topologia da rede R-2R, representados por blocos, que podem por ser composta por resistores quanto da corrente. ser resistores lineares, onde os componentes estão (R-2R) ou transistores (T-2T). A rede R-ZIL proporciona divisão binária sucessiva tanto da tensão 8 Na figura 2.4 cada bloco pode mesma tensão de porta e substratos conectados, constituindo a figura, vemos que ao nó injetada neste unitário. implementado com transistores unitários ser uma rede MOS, com a "ladder" T-2T. Analisando estão conectados dois ramos idênticos; portanto, a corrente que é 1 nó é dividida por dois. Estes dois ramos em paralelo equivalem a Conseqüentemente, no nó 2 a corrente injetada também é dividida por linearidade da característica ID x VD dos MOS, transistores 2. um transistor Apesar da não a cada nó a corrente é dividida linearmente, de forma binária, e a precisão desta divisão depende principalmente do casamento dos transistores como elementos da rede simultaneamente "ladder" palavra Esta rede apresenta a vantagem [17]. T-2T de 2-bits, divisora de corrente. bit, corrente de saída ("sum-line", terra virtual de ("dump-lme"). Assim, por exemplo, se bo . . Vrefo-.D l__i,_l Iref VB MOS chaves' Na figura 2.5 é mostrada uma rede a corrente é direcionada para o ponto de um = bl = 1, soma da amplificador operacional) ou para o nó de terra a corrente de saida e , , % ,C 3 + -If = Zlmf. _¶_ lTl T1 VB VB . VB _ VB i_o\É bgilšç Pvc . OH I_°\É V.zz›;||¬zv<z . = [> "Dump-line" "Sum-line"Q Figura 2.5 - Rede "ladder" T-2T de 2 Em uma participarem o< o< _?_ as onde é salientada a programabilidade da corrente de saída através de uma Dependendoido valor do digital. de implementação integrada (É) é obtida através de inversores em tecnologia CMOS bits programável. CMOS, a palavra digital complementar e seus níveis alto e baixo são VDD e VSS, respectivamente. Portanto, por simplicidade, e por permitir melhor precisão na divisão da 9 corrente[19], a tensão de controle das portas (VC) dos transistores NMOS da rede deve ser VDD . No caso de uma implementação com transistores PMOS a tensão Vc deve ser Vss. Par qualquer tensão de entrada menor ou igual a VDD, os transistores à (figura 2.4) 2.5 - operam na região triodo do nó direita "n" [l4]. NAO IDEALIDADES DA REDE PROPOSTA O equação (2.1). Porém, na de transistores prática, esta rede está baseado na validade da MOS apresenta descasamento entre de segunda ordem que interferem na divisão de corrente transistores, ruído e alguns efeitos Outra fonte de erro (extema) importante é a existência de line" e T-2T princípio da divisão precisa de corrente na rede uma tensão de "offset" entre a "sum- a "dump-line". Ao se polarizar a rede na região triodo, alguns efeitos de segunda apreciáveis caso os transistores operem na região de saturação, shortening", "drain induced barrier lowering"e "weak avalanche" tais [17], ordem que como podem se portadores, efeito este que não é levado linearidade da divisão da corrente. nos transistores sujeitos a O em consideração efeito tornam "channel-lenght ser desprezados. Dentre os efeitos de segunda ordem o mais importante é a velocidade de saturação critico [18]. (vd) dos na equação (2.1) e que tem influência na da saturação da velocidade dos portadores é mais uma maior tensão VDS, isto é, aqueles onde o nível de corrente é maior. Um método responsável pelo 2° bit bit simples e eficaz de reduzir este erro [18] é fazendo a substituição do mais significativo mais significativo. Na (MSB) por uma figura 2.6 é mostrada vemos que os transistores do ramo responsável pelo rede equivalente ao ramo responsável pelo como exemplo uma rede de dois bits, onde MSB estão sujeitos à mesma queda de tensão dos transistores do restante da rede. Na (idealmente) são representados pela mesma numeração. figura, os ramo nós que apresentam o mesmo valor de tensão Fica claro que o ramo responsável pelo MSB está agora sujeito às mesmas não idealidades do restante da rede. 10 o< o< __?_. Fl-_' Vrefo _?_ IT] 1 2 VB VB VB VB |-«vz - 2 vB |-«vz Val* V” <= ”B°Êll°“@ I-'if ”a|í22l V -3 3 i El |-° 1: f\ D "Dump-line" "Sum-line" Figura 2.6 - Rede "ladder" T-2T de 2-bits compensada para minimizar os efeitos da saturação da velocidade dos portadores. Este procedimento, se repetido para os demais perde-se uma número de do bits, aumenta a precisão da rede; porém, das maiores vantagens desta técnica, que é a grande economia de área, pois o transistores desta rede compensada cresceria exponencialmente com o número de bits circuito. O descasamento entre os transistores representa uma fonte de erro que afeta a precisão da rede e pode ser caracterizado pelos desvios da tensão de limiar (AVT) e da transcondutância (AB) [19]. Algumas precauções podem ser descasamento dos componentes da rede tomadas para minimizar os erros causados pelo [20], formato e dimensões, fazer uso de técnicas de por gradientes no substrato como por exemplo: leiaute silício, entre outros. - componentes de mesmo que permitam minimizar os (leiautes simétricos, centróide dos componentes sempre na mesma direção, para se utilizar efeitos causados comum), manter o fluxo de corrente evitar efeitos de anisotropia do substrato de ll O ruído térmico efeitos é considerado predominante dentre os vários tipos de ruído, não limitam o desempenho da rede divisora de corrente A porém seus [l8]. rede T-2T apresenta a característica de que sua programabilidade não altera sua impedância. Para que esta característica seja mantida é necessário que a "sum-line" e a "dumpline" um de si. possuam a mesma tensão. Isto é normalmente obtido através da alta impedância de entrada uma tensão de Entretanto, sempre existirá ser mesma tensão, porém amplificador operacional, que garante dois pontos de uma grande da tensão de "ofl`set" entre as duas entradas do ampop e esta pode fonte de erro presente neste tipo de implementação. Considerando apenas o efeito "offset" (Inf = O), a rede se comporta como um transistor conectado à "sum-line" e cuja fonte está conectada à "dump-line". exemplo uma rede de apenas 1-bit. Quando o bit bo = 1, quatro transistores em série. Note que, se bo = 0, composto cujo dreno Na figura 2.7 é mostrada está como são habilitados os transistores ligados à "sum-line" e desabilitados os ligados à "dump-line" e tem-se Como isolados entre um transistor composto não há corrente de formado por "ofl`set". a tensão de "ofi`set" é muito pequena, este transistor opera na região triodo e a corrente de "offset" é dada por [14] Ion' onde VP = (VG-VT0)/n = ID = %[(VP ' VsB)2 -(VP _ VDB)2j é atensão de "pinch-off' do transistor e n (211) o fator de inclinação [13] e [3=uC'o×W/L. Fazendo V°f,= VDB-VSB, temos z ll Cox . Iofr W [Vo _ VB _ Vro eq. A corrente de bits, tem-se uma "oñ`set" é dependente da palavra 'l' U VB] Voir digital, pois, (212) conforme a combinação dos razão de aspecto diferente para o transistor composto resultante. corrente de "offset" ocorre para a corrente de entrada da rede, um código alternado de O-1 da palavra menor será o digital [l8]. A maior Quanto maior erro relativo devido à corrente de "offset". 12 ID = 10 ff bo "Sum-line" 4 0< _í_ ]l°~< f_`| _ o HE Iref “Ml "Dump-line" Figura 2.7 - Rede "ladder" T-2T de 2.6 - l-bit PROPRIEDADES DA REDE PROPOSTA Apesar de ser uma rede que permite programação da corrente de saida, a impedância de entrada da estrutura permanece constante Pelo fato de e, portanto, independente do código da palavra digital. MOS idênticos, a técnica de divisão de corrente em tecnologia CMOS digital e também pode se somente transistores utilizar apresentada é adequada para implementação como a implementação em beneficiar de algumas de suas potencialidades "sea-of-gates" (SoG). Para proporcionar programabilidade à rede "ladder" T-2T é necessária a utilização de chaves para controlar o caminho da corrente. Uma das grandes virtudes desta rede reside no fato de que os próprios transistores que atuam como chaves, atuam também como elementos de escalamento. ' » r Outra característica importante desta técnica, de transistores da rede é proporcional ao número de em circuitos que é inerente à rede R-2R, é que o número bits (n° de transistores = 4 n+2). Isto resulta que ocupam pouca área quando comparadas comoutras redes de escalamento, onde geralmente o número de componentes cresce exponencialmente com o número de bits. ' 13 CAPÍTULO III - APLICAÇÃO DA REDE DIVISORA DE CORRENTE EM UM AMPLIFICADOR DE GANHO PROGRAMÁVEL 3.1 - INTRODUÇÃO Neste capítulo serão apresentados um amplificador de ganho programável e um conversor digital-analógico nos quais as redes divisoras de corrente são responsáveis pela programabilidade. Protótipos discretos foram implementados e seus resultados são mostrados para validação da metodologia de implementação. 3.2 - O AMPLIFICADOR DE GANHO PROGRAMÁVEL Um amplificador de ganho programável é facilmente obtido com a utilização da rede T-2T. Na figura lineares 3.1 é mostrado seu esquema elétrico, com na entrada e saida e duas redes T-2T idênticas , amplificadores operacionais, resistores com fatores de atenuação ot e B. al, _ R - + v, _f_ < Iz › › 1- 1 > - + Y° - Amplificador de ganho programável rede divisora de corrente é apresentada na figura 3.2 (a) e sua representação diagrama de blocos na figura 3.2 estrutura, É Blz = Figura 3.1 A |z Il uma é complementar da (b). outra. em Nestas figuras ficam evidenciadas as duas saídas da A corrente de saída, representa uma fração da corrente 14 uma de entrada e é controlada por nó inversor de ao terra. um palavra digital (bo-›bm,). Esta fração de corrente é amplificador operacional na saída, somada no enquanto seu complemento é descarregado Através da variação das dimensões geométricas dos transistores da rede é possível obter diferentes escalamentos da corrente de entrada. _L 1 °-D I" OH “ga w< Tr ¡¡,< O< lagar o "sum-line' A É O< °< ' i . z,‹ _í`_ .ag o< w< w< n< O< bflzigâzzzzvigpc ¡§,. l> Dump-line" 3.2 (a) I Rede Divisora _ b . de Corrente ( 1- a) I v 01 I V "Sum_¡¡ne" "Dump-line" 3.2 (b) Figura 3.2 Os resistores conversão linear - (a) rede divisora de corrente e (b) seu símbolo lineares juntamente da tensão com os amplificadores operacionais são responsáveis pela em corrente na entrada e da corrente em tensão na saída. 15 Considerando os ampops ideais, os resistores idênticos e as redes T-2T casadas entre si, obtemos a.I¡:"%:>I¡:_~ Bizz-%=›1z=-ä Como as duas redes divisoras de corrente De correntes são idênticas. (12) possuem a mesma impedância de entrada suas obtemos a função de transferência em tensão do (3.1) e (3.2) amplificador programável h_E -OL (33) Vi onde ot e B representam frações da corrente de entrada e são programadas por palavras digitais. número de bits programável. O número é o número de 3.3 _ das redes ot e B determinará a quantidade de ganhos possíveis de níveis diferentes de corrente na saída O do amplificador em cada rede é igual a 2", onde n bits. 1M1>LEMENTAÇÃo DE UM PRoTÓT1Po D1scRETo - RESULTADOS EXPERIMENTAIS Foi montado um circuito amplificador como na figura 3.1, com transistores canal-n do PMU 7, de dimensões W = 3 um e L = 1,2 um. As portas foram polarizadas com VC = 2,5 V e os substratos dos transistores +5 e com VB = -SV para reduzir a influência da sua não As redes ot Os ampops -2,5 V. linearidade na e B foram implementadas divisão binária da corrente. (741) foram alimentados por tensões de com medida da distorção harmônica. transistores idênticos, realizando, então, Cada rede tem programação de 2 bits, uma proporcionando 16 16 combinações possíveis para o ganho, que são mostradas na tabela notamos que, apesar de a mesma apresentar 16 diferentes níveis de 3.1. Através desta tabela transferência da entrada para saida, apenas 11 niveis são distintos. Como podemos notar, ot e B apresentam valor entrada é transferida para a saída. combinações serão iguais a Quando K DIGITAL I sem o primeiro equivalentemente a discreta e 3.1 um O0 01 10 quando toda corrente de 1/4 1/2 3/4 - I l 1 1 1 I l 1/4 -1 -1/2 -1/3 -1/4 01 1/2 -2 -1 -2/3 -1/2 10 3/4 -3 -3/2 -1 -3/4 ll 1 -4 -2 -4/3 -1 . Ganhos possíveis do amplificador programável foram traçadas as transistor 1, e B são iguais, o ganho é unitário e 2" das possíveis I oo Na figura 3.3 igual a 1. cÓD1Go Tabela ot máximo caracteristicas estáticas (ID da entrada. Através desta transistor unitário, como figura, x VD) das redes cx e B de 2 bits, notamos que a rede T-2T se comporta na figura 2.3. Apesar de ser sem o casamento proporcionado por uma versão uma montagem integrada, as características das duas H redes apresentam um casamento razoável, principalmente na região triodo. A figura 3.4 apresenta a característica de transferência (tensão de saída versus tensão de entrada) do amplificador programável da figura na saída. 3.13 com resistores lineares de 15 kQ na entrada e Neste gráfico são exibidas algumas das possibilidades de programação do circuito: 1/4, ' 1/2, 1, 2, 3, e 4. As figuras 3.3 e 3.4 semicondutores HP 4145 B. foram obtidas com o auxilio do analisador de parâmetros de - 17 II (UA) 200.0, . _ l V O ; i l' I f ¡ \ _,_,,,\;: _ › ' ' 1 , t z I i i ¡ . ' I : V - | | 100. oi /div Í - I ' ‹ . = i ! f . I z' z g l 1 ; i, Í I ' ._ | Q l f Í Í Ê » 1 . ` _ ---_ i 1 Í V a _ : z ' i _' . g ê Í i E , ¡._L.__- ¡ -i- _.gÊg_ ` vt Figura 3.3 vo C 5. O - . Características estáticas das redes IL Í i ' * U. 1 §Ç¿_ DOO SOU -1.. harmônica 4. auxílio total em 2 SOU .l V e VB = -2,5 V VG = 2,5 ~ -s s ~ z V íÍ i :IX _ VI z › do analisador de espectros L = . im U4 5 š __,., O . 3000/div Figura 3.4 - V0 x Vi do amplificador programável. Ganhos Com o V) .,+~' 4 íÁ'/L/'øi::ÉãÊ;,záÉšÉE;___¬_______d ' ¡ -5. Õ e B. < i ll 1~,âfl›°â ot l l 5000/div V) OOO l l 5 1. 500 - 1/4, 1/2, 1, 2, 3 e 4 HP 3588A foram obtidas as curvas da distorção função da tensão de entrada da rede, para ganhos de corrente B/ot de 1/4, 1 e Com o intuito de analisar o circuito sob os mesmos níveis de corrente para os diferentes ganhos, os resistores de entrada e de saída foram variados. As configurações utilizadas têm seus valores mostrados na tabela 3.2. Rede Rede OL Ri” B Ganho de Ganho de ROUÍI bo bl a bo bl B (ko) 1 1 1 o o U4 1o O O l/4 O O l/4 o o 1/4 1 1 1 Corrente Tensão (ko) |B/a| |V0/V¡| 1o U4 U4 40 10 1 1/4 4o 2,5 4 1/4 Tabela 3.2 - Valores dos componentes para medida da THD THD (às) -40 I I I I I I -42 -44 // / -46 / // _ /' // _,,.-"' / // / _ 1 ' 4 _. __ ________ -48 fu/ -50 .~"" / / / r -52 -54 -56 / / /"_,.T . linear -58 -60 l I 0 0.4 0.8 I 1.2 I 1.6 I 2.0 I 2.4 2.8 Vz›-z› Figura 3.5 - Distorção harmônica total - rede com ganho de A com 4 e rede linear figura 3.5 mostra as curvas de distorção harmônica para os ganhos de corrente mostrados na tabela seja, 1/4, 1, (V) as redes originada pelos 3.2. Também foi T-2T ampops obtida a curva de distorção harmônica para a rede linear, ou substituídas por resistores lineares. Esta curva representa a distorçao e pelo gerador de tensão senoidal. Para tensões de dreno pequenas os 19 transistores operam em uma região linear da curva ID x VD. Por curvas de distorção para tensões de entrada baixas. isto, ocorre coincidência entre as À medida que a tensão de entrada aumenta, o ponto de operação da rede caminha para regiões cada vez mais não combinado com o aumento do descasamento das redes circuito. A medida ordem tomamse distorção do circuito amplificador. um Este efeito no aumento da distorção do que os pontos de operação das redes se aproximam da região de saturação alguns efeitos de segunda espera-se resulta lineares. apreciáveis e contribuem Em uma implementação também para o aumento da totalmente integrada deste circuito, desempenho sensivelmente melhor do amplificador programável quanto à distorção harmônica do que o obtido em nossas medidas, uma vez que as redes ot e B por nós utilizadas não tiveram seus leiautes otimizados para a aplicação mostrada. 3.4 - 3.4.1 O AMPLIFICADOR PROGRAMÁVEL ATUANDO COMO CONVERSOR D/A - Introdução: Antes da proliferação dos circuitos integrados, os conversores basicamente com redes "ladder" resistivas. também totalmente integrados tecnologia bipolar [l6]. As D/A eram implementados primeiras tentativas de se obter conversores utilizavam redes de escalamento resistivas, implementadas em A fim de melhorar o casamento e atenuar os efeitos da deriva ténnica nos resistores integrados bipolares, os projetistas de CIs passaram a procurar novas altemativas de implementação de conversores integrados. Surgiram outras possibilidades, como conversores implementados em tecnologia híbrida (resistores de filme fino) e também na tecnologia bipolar/IZL, entre outras [22]. Com tecnologia o crescimento da utilização de técnicas digitais no processamento de CMOS provou ser a mais adequada para a integração de circuitos digitais. tomaram-se, então, partes indispensáveis sinais, a Conversores no projeto de sistemas totalmente integrados. Conseqüentemente, aumentou-se a necessidade de se obter conversores mais precisos e mais compactos, deixando assim maior área para o circuito Desta maneira os circuitos analógicos devem digital ter seus requisitos de processamento de sinais [l6]. de projeto adequados à tecnologia 20 CMOS»digital CMOS área, e, de preferência, serem apropriados à implementação e capacitores lineares são obtidos a custas de digital, resistores o que se torna Nos DACs crítico resistivos é necessária a utilização de escalamento utilizar a capacitância como operar grande ocupação de de tecnologias especiais para a obtenção de não permite a implementação de conversores com em tecnologia digital. Nas redes de porta dos transistores MOS, capacitivas existe a possibilidade de se que, se devidamente polarizados podem um Outra metodologia possivel de se implementar conversores capacitivos é bits. a de se utilizar duas camadas de polisilício na tecnologia MOS digital. Esta opção não é com a integração em alta escala. Pode-se também obter conversores através da utilização de transistores como circuitos capacitores quase lineares [2l]; entretanto, esta opção só é possível para pequeno número de compatível uma tecnologia quando o número de bits do conversor aumenta. resistores lineares precisos. Isto resistivos em SoG. Na fontes de corrente [22]. Esta técnica, inconveniente de ocupar uma MOS atuando das atualmente mais utilizadas, apresenta o uma área muito grande quando a conversão envolve um elevado número de bits, pois a área ocupada pelos transistores cresce exponencialmente com o número de bits. Apresentaremos uma técnica de implementação de conversores rede "ladder" T-2T, apresentada anteriormente. Esta técnica resulta compactos e totalmente 3.4.2 - integráveis em tecnologia CMOS digital D/A que tem como em base a conversores simples, convencional. Conversor digital-analógico: Conversores D/A são utilizados para transportar dados transmitidos, armazenados ou resultados de processamento digital de volta para o mundo analógico. A conversão de uma palavra digital em tensão ou corrente analógica envolve. algum tipo de circuito digitais de escalamento, que é utilizado com o objetivo de obter cópias analógicas dos dados A saída analógica representa uma versão escalada de uma tensão ou corrente O número de bits que um DAC ("digital-analog converter") pode alcançar é dado de entrada. de referência. pela precisão do circuito de escalamento. 21 A variável de saída pode ser obtida da seguinte expressão: Ç0U,=CREF(Âf+Ê2i+i:+...+bL¡;') 2 onde n é o número de do conversor, bits e C pode representar corrente ou - "most significant bit") e "least significant bit") e Conversores tensão. tem peso tem peso D/A bi 2 2 (3.4) 2 corresponde a um bit de entrada (assume valor O ou 1) O coeficiente bo representa o bit mais significativo (MSB igual a 24 Cm, O . bit bm, é o bit menos significativo (LSB 2`"CREF. apresentam 2" níveis discretos para o sinal analógico de saída, que variam, no caso da equação (3.4), de zero até (l-2`")CREF ou seja, de O até (Cmf - 1 LSB). A característica estática ideal de um DAC de 3 bits é mostrada na figura 3.6. F.s.- ----------------------------------------------------------------------------------------------------- -- 1/8- coNvERsÃo D/A IDEAL 3/4 '- sAiDA 1 5/8 __ ANALÓGICA 1/2 NoRMAuzADA LsB - 3/3 ” SAIDA ANALÓGICA IDEAL l/4 'l/8 "' 0 ooo ooi oio ou ioo ioi cÓD1oo DE ENTRADA Figura 3.6 - Função de transferência 3.4.3 - Implementação discreta de ideal de 11o 111 Dio¡TA1. um conversor D/A de 3 bits um DAC de 4 bits: Através do circuito do amplificador programável (figura 3.1) é possível implementar conversor digital-analógico [23]. - um 22 Na figura 3.7 (a) é mostrado um circuito de escalamento de corrente de 4-bits. Nas figuras 3.7 (b) e (c) estão representados os circuitos conversores lineares de tensão-corrente da entrada e corrente-tensão da saída, respectivamente. Na figura 3.7 (b), a corrente a tensão de entrada V, e convertida linearmente é convertida (não lineamiente) Ií em Vw, transistores iguais, é equivalente à associação série entrada da rede da figura 3.7 (a) é palavra digital, corrente da corrente I (,< ‹-¡< _Y_ _'Í_ [-lj _i_ 1 |-J:-| VB VH VB fiiffli H . "sum-line" é uma fração, programável pela por seu lado, reconverte o _L sinal O<I q< _Y_ |T| 3 |-1-| 4 VB É VB vB i_,vc ~ composta por de dois transistores. Portanto, a corrente de O conversor de saída, 2 VB I_‹,vc z A rede divisora de corrente, . A corrente Io na de entrada. em tensão. Vdc I¡. em I¡=V¡/R. Por sua vez, . Pvc vB fzaifffii Io<L "Sum-line" I . VB |_°vC i*°VC la ,, Dump-line . ,, (H) vc vc _?__9_ vz 'JT' I I as 0 I VB VB 10 R í |,z é ' é + (b) Figura 3.7 (a) - (C) D/A de 4 bits rede de escalamento da corrente V-I da entrada conversor linear I-V da saída V0 éz -T» Conversor (b) conversor linear (c) O Vref de 23 Um C4007, foi protótipo discreto de 4 bits, com implementado segundo o esquema transistores elétrico MOS da figura 3.7. canal-n do circuito integrado A operação do DAC é muito simples: a corrente injetada no transistor de entrada é sucessivamente dividida por dois nos nós 2, 3 e 4. A palavra digital de entrada controla as chaves MOS, "sum-line" ou na "dump-line". em tensão A 1, que injetam as correntes binárias na A corrente somada no nó inversor do ampop de saída é convertida devido ao resistor linear na saída. característica estática desta figura vemos do protótipo discreto que, apesar de se tratar de alcançada pelo conversor . está mostrada na figura 3.8 [23]. Através uma montagem discreta, a resolução Em uma versão totalmente integrada o de 4 bits é casamento entre os transistores é muito melhor, possibilitando a implementação de conversores de maior resolução. Compensação nos desvios causados pela variação da temperatura pode ser obtida se os transistores do conversor V-I, a rede de escalamento e os resistores lineares da entrada e da saída forem implementados no mesmo "chip". ' Figura 3.8 - Característica estática do protótipo discreto de [bits 7 rlz 24 Os substratos, terminais de porta de todos os transistores estão ligados em em VDD (+7,5 A palavra digital foi obtida através de um contador binário Vss (-7,5 V). o complemento desta palavra utilizando o circuito integrado 40161, e foi obtido com V) e seus de 4 bits, inversores CMOS do CI 4069. Também foram projetadas duas redes divisoras integradas de 8 e diferentes geometrias dos transistores, com o são mostrados na figura 3.9. leiautes intuito Um bits, com diferentes leiautes de verificar a precisão das duas versões. Os dos leiautes seguiu a topologia utilizada na implementação SoG, como mostrado na figura 3.9 Nesta implementação podemos notar que (a). grande parte da área do leiaute é ocupada pelas linhas de interligação. Para a outra rede de escalamento um foi utilizado leiaute dedicado (figura 3.9 (b)), onde foi dada atenção ao melhor uma área de 240 um x 300 um. casamento entre os transistores (10 um/20 um). Esta rede ocupou Estes conversores foram implementados através do Projeto Multiusuário Brasileiro de número 9 (PMUC 009). Entretanto, até o presente momento, as amostras dos "chips" não foram enviadas. 3.5 - coNcLUsÃo A técnica de implementação de conversores divisora de corrente apresenta compatibilidade D/A com por meio de uma rede transistorizada a tendência atual de implementação de tem gerado estudos sobre este tipo de conversores [l8, 24, 25]. Sua precisão depende basicamente do casamento dos transistores e segundo [18] pode alcançar uma circuitos integrados e resolução de 8 bits para uma implementação em SGG e de 9 bits em uma versão "full custom". Apesar de apresentar resolução da ordem das obtidas por outras técnicas (que não utilizam auto correção), os conversores gerados por esta técnica são totalmente compatíveis CMOS digital e podem ser implementados em SoG. com o número de bits. Além qualquer conversor D/A, são realizadas pelos disto, as chaves, mesmos a tecnologia Também ocupam pequena principalmente, por utilizar a topologia da rede "ladder" R-ZR, na qual o cresce linearmente com área, número de componentes componentes indispensáveis em transistores que realizam a função de 25 escalamento, resultando parasitários em maior economia no caminho do A simplicidade de projeto e de operação representa de corrente. sinal de área e evitando a introdução de elementos outro ponto positivo desta técnica, onde, para se aumentar o número de bits basta acrescentar ramos idênticos à rede "ladder" de escalamento. Nos casos em que a saída do DAC é em corrente não há a necessidade do uso de em na saída e a velocidade de conversão é maior do que a da rede com saída saída em tensão .«‹;#3.. ”` --. > -~.--_ . É Í tensão. Pois › ` ii*  .› -.‹-×~= = r i ÍY Í. › ` l --=¬ .B 1 _. " fl nz za .,› ~ Íf _* › 131 __ Í É :wa s R <rz°<w www * buunni u "=°~ inn--z mas-x uma *wa \×â x› iqaâ pra fëšš tz §¿;2 ק gm M ea s lã M fi - ‹.‹:-.›,~.›~»-‹››z.-.z‹1›..›z.›z.» com a velocidade da conversão fica limitada pelo "slew rate" do amplificador de saída. ` à um ampop ‹‹-›.×›w~»‹‹›z›,-‹zø›ôs š‹ _` “atsáe J. Illn\~z vz 2 xwai sam naun: .×\* ‹ .aöm .‹ vz. _ › . ~' ls-.:s.‹››‹:<›â;¢‹¬-wwiwm2;§z-z.<.;‹¢:‹xקR=.z;=ss‹~››:<z›;\›×=»›:‹×,‹z›‹<›››.rse.:.›:õz+›‹›:4z‹.‹,››«-:;.= ' ››››.~,,›s›.=,›z;-:›:,.-‹'z,»›w››zn,»¿;.z.››z:..×'z.z.z.z.z›z››=~››:-z×z.z;,¿;;;é›z›.:z=›z›z-,z.z=.ó--tz.zz.,z:›z›z:›:z.‹:..z=- |--_í-4 lootzm 3.9 (a) iooum cw-v.. H iii i .QI . .,› "ig A' ...›‹.›.. . ~ I 1. aiú l' \::i¡"--‹í»»í; 1: ~ t;_. êé» r¡ i 3.9(b) Figura 3.9 - Leiautes da rede de escalamento implementadas no (a) SoG e (b) "full-custom" PMU 9 26 CAPÍTULO IV - FILTROS SI PROGRAMÁVEIS UMA NOVA - METODOLOGIA 4.1 - INTRODUÇÃO No auge de sua popularidade, "switched-capacitors") foram utilizados com em a circuitos chaveados capacitores (SC - implementações de subsistemas completos. Porém, a evolução tecnológica, começaram a aparecer novas soluções através do processamento digital de sinais. A técnica digital apresenta grande simplicidade de projeto e menor tempo para obtenção do produto final, proporcionando soluções mais econômicas para implementação de sistemas integrados. O desenvolvimento da tecnologia possibilitou a integração de sistemas completos, incluindo circuitos digitais e analógicos, em um mesmo "chip". analógicos restou, então, pouco mais do que a função de condicionamento de SC passaram extemo ao a efetuar a função de interfaceamento entre o sistema "chip". Embora já sabido que circuitos SC não digital e Aos sinais. Os circuitos circuitos o mundo analógico necessitem de capacitores lineares para sua implementação [35], circuitos a capacitores chaveados têm sido normalmente integrados através de processos tecnológicos não convencionais, tais hoje em dia não mais do que 10-20% [26] da área total como duplo Considerando que do "chip" é ocupada pela porção analógica do sistema, é conveniente que a técnica de implementação do digital, poli. circuito anlógico seja a CMOS evitando encarecimento do produto final devido ao uso de tecnologia não convencional. No final da década passada foi "switched-current") [27], que tinha proposta como uma técnica denominada VLSI - objetivo principal reduzir o custo de fabricação de circuitos integrados digitais/analógicos ("mixed ICs"), através processos corrente chaveada (SI de sua total compatibilidade com convencionais. Alguns circuitos já foram fabricados utilizando a técnica de corrente chaveada [28]; contudo é dificil concluir com os resultados já obtidos se os circuitos SI podem oferecer desempenho adequado em uma larga faixa de operações. Filtros analógicos programáveis obtidos através de implementações convencionais já foram implementados e mostraram ocupar grande área, tanto com banco de capacitores [29], como com 27 de espelhos de corrente filtros SI, que podem T-2T apresentada [30]. Neste capítulo será apresentada uma nova metodologia para se obter ser programáveis [32]. anteriormente, sendo técnica é totalmente compatível 4.2 - 4.2.1 A programabilidade é obtida através da rede "ladder" também utilizados com a tecnologia CMOS ampops, chaves e capacitores. Esta digital. O INTEGRADOR EM CORRENTE CHAVEADA - Circuitos de 1” geração: O A objetivo da técnica de corrente chaveada é de realizar o processamento analógico de sinais através de operações elementares em amostras de corrente. O espelho de corrente chaveado é capaz de realizar as quatro operações básicas exigidas no processamento de sinais: inversão, soma, escalamento e atraso. A figura 4.1 nova metodologia. mostra os espelhos de corrente de O espelho de corrente proposto 4.1 (a) e é implementado de um ampop com (terra virtual) e dois transistores geração convencional e propostos pela da figura 4.1 (b) é baseado na célula da figura MOS, um entre a saída e a entrada não inversora o outro entre a saída e o terra (ou terra seguidor de tensão evita que o capacitor de 1° C virtual de outro ampop). O de memorização descarregue através dos transistores saída. O funcionamento das células das figuras 4.1 a chave S está fechada, o circuito se comporta correntes de saída invertidas). is e ic acompanham Quando a chave S (a) e (b) é simples. como um Durante o periodo espelho de corrente contínuo e as a corrente de entrada i A (são réplicas escaladas e é aberta, a saida é desconectada da entrada; porém, a capacitância C mantém uma tensão V dependente da corrente no transistor T-A no semi-ciclo de e as correntes de saída e "hold" (fase (1),) em que permanecem inalteradas. "clock" anterior Este circuito realiza a fiinção de "track" (fase ¢,) cujas saidas correspondem a réplicas escaladas e atrasadas de meio período de "clock" da corrente de entrada. 28 GW GW» ea» Ú _~ Ú Y7 ' :blg S C :Élc ::::::§:::::: B 1 Y 4.1 (a) VC Vc _f_ 1 IA › _ . } B I VC ic Tc 4.1 (b) vz _r_ 1 1 T^ B $_/¢, T __ TB C S B ¡ i TB _ \¢l Tc ¢;_~ íC B _: = 4.1 (c) Figura 4.1 - Espelho de corrente (l“ geração) - (a) convencional, (b) e (c) proposto Uma proposto modificado versão modificada do espelho de corrente proposto, que necessita de apenas amplificador operacional, é mostrada na figura 4.1 (c). As chaves são um controladas por duas fases 29 de "clock" (4), e controladas por anterior. Na (bz) d), não sobrepostas, exibidas na figura C estão fechadas, o capacitor 4.2. é carregado fase ¢2, a entrada é desconectada e o capacitor Neste com quando as chaves circuito, a tensão C com V a tensão idêntica ao caso V memorizada é ligado à entrada não inversora do ampop, que opera na configuração seguidor, devido à realimentação unitária da saida para a entrada proporcionada por TA. espelhos de corrente, na fase ¢2, i¢(n)=-yiA(n-1/2) e meio período de "clock". figura 4.3 mostra os circuitos de atraso de No cascateamento de duas células "track-and-hold". figura 4.3 (b), durante a fase ¢2, Na fase cbz, dos circuitos de atraso da figura iol (n-1) circuito ciclo de "clock", obtidos pelo de atraso proposto, mostrado na (n-1/2) Figura 4.2 - (U) a tensão no capacitor C2 origina ‹1›,, idêntica à corrente de entrada, exceto por durante a fase um o capacitor C, é carregado com a tensão V, que depende da corrente de entrada e do transistor T. em TB (4.1) fatores de escalamento. Nota-se que as correntes de saida durante a fase ¢2 são réplicas invertidas da entrada atrasadas de A correntes de saída destes são dadas por: iB(n)=-[3iA(n-1/2) onde B e y são As =B n um fator de escalamento. As uma corrente correntes de saída, 4.3 são idênticas e iguais a: ii (Ú _1) (n+1/2) Sinais de "clock" (4-2) (n+1) não sobrepostos 30 11 Ê -IB -I Ê Ílj/¢Í2-lí MÃE ;JÍl‹ÍÍ+lL; 11 -'I IB 11 4.3 (a) 1 .L Vc Vc ¢7 = ¡ Vlw T 1 Ci I ¡ C1 ¢| _ ic 1: T° iu: -z 4.3 (b) Figura 4.3 - Circuito de atraso (la geração) Integradores SI de 1” anteriormente, realimentando geração podem uma fração da mostrado o integrador SI convencional de - (a) convencional e (b) ser obtidos com os circuitos de atraso citados corrente de saida para a entrada. 1” proposto Na figura 4.4 (a) é geração [26] enquanto o integrador SI proposto neste trabalho é apresentado na figura 4.4 (b). Analisando a figura 4.4, fazendo i¡2 = O e in = O, vemos que na fase ¢2 a corrente de saída é dada por: io(n)='YÍ¡(n`l)+l3Ío(n_1) (4-3) 14 4 Ê ¢1 . 1» Ê S2 ni §H_J<;+í Qffizäbfik fióã I! _ A Q ..í._f\_.D , I \`7 1,3 *1 *1 ° 311: *1 Ç 4.4 (a) A* *fi |›-oÕ< |--‹›°< I I '-I T °< › B 4,' l C2 ic Ts T°= i° 4.4 (b) Figura 4.4 - Integrador SI universal de 1” geração - (a) convencional e (b) proposto A função de transferência H,(Z) fica H.(Z> vz” =l~=--, 1-sz' I'*'1(Z) 1:42) (4.4) 32 Fazendo in =Oe ii, = 0, obtemos, na fase ¢2 â0(z›) : = mn-1)-Y âzz(n~ 1/2) (45) O Hz(Z)= Considerando apenas a entrada â.›(n) is (in ‹4.õ› ÍÊN = O e in = 0), obtemos durante a fase ¢2 : = rf›â‹,(n-1)~v(â¡z(n-1/2)-âíz(n - 1)) (41) Portanto, as funções de transferência H;(Z) e Há' (Z) resultam, , O _1ã=( NN )__ vz"'” )- ífiBZ_I C _I$1( , integrador SI mostrado na figura 4.4 é conhecido superposição, sua corrente de saída, na fase ¢2 Ig* (Z) Se B = =Y 1, EI?? Z-l , integrador universal. Por Zé Z-l/2 Z-l (Z)" Yí-_[?I¡z'¢ (Z) -Y 1ÍñIÊ'Ê;'(Z)+'Y1___ÊIil'$“(Z) sem (4-9) perdas. os coeficientes dos integradores SI são determinados pelas razões de aspecto dos transistores que constituem os espelhos de corrente. transistores causa distorção ao, como expressa no domínio Z-I/2 _ vz* as funções de transferência correspondem às de integradores Notamos que freqüência Q/ NN em sua sensibilidade Na prática, o descasamento entre os relação à função de transferência ideal. em relação a B relação a B, do integrador não inversor, são [31] , O ganho de baixa a freqüência de corte mo e sua sensibilidade em 33 a.,=í{í=>s§‹›=ä (4.1o) w.=-_2(l_B)=>sg°»=iB (4.11) 1- B* T(1+p) onde T é o período de dependente do valor de "clock". B, com pouco amortecimento à variação de freqüência de apresentam B. Por "clocl_<" alto fator A resposta _ em freqüência do integrador SI é extremamente por sua vez dependente do casamento entre transistores. Integradores ([3-›l) apresentam o isto este circuito ganho DC e a freqüência de corte muito sensíveis não é adequado para o projeto de filtros nos quais a é muito mais alta do que a freqüência de corte do filtro ou para aqueles que de qualidade (Q). Circuitos de 2” geração: 4.2.2 - Uma nova estrutura a correntes chaveadas, chamada de implementação de integradores com 2” geração foi proposta [31] para baixo fator de amortecimento. Esta estrutura é baseada no espelho de corrente chaveado da figura 4.5. ígíi ~ _ Ê--í-vi. V1 T 1 1-:í::;Í:::::: CG A Figura 4.5 - Espelho de corrente chaveado (2a geração) 34 Seu funcionamento é o seguinte: na fase ¢2 o transistor I e é estabelecida uma tensão VG no devido à tensão VG e, = J + i¡ capacitor CG. (4. Na outra fase (¢,), esta corrente é mantida 12) em T então, a corrente de saída será io Na ñgura T conduz a corrente = -i¡ (4.l3) 4.6 (a) apresentamos o circuito de atraso de 2” geração convencional enquanto A análise do circuito com uma tensão V que é na figura 4.6 (b) apresentamos o circuito de atraso proposto neste trabalho. de atraso proposto mostra que, na fase d›,, o capacitor C, é carregado determinada pela corrente de entrada e pelo transistor desconectada da entrada e a soma das correntes apresentam, em ¢2, em T, T2. Na fase ¢,, a corrente de entrada é e T2 é igual a zero. Estes circuitos de atraso a corrente de saída, (414) ¡0(n)=vâf(n-1) Como vimos anteriormente, um integrador realimentação de ii uma SI é obtido de um circuito de atraso através da fração da corrente de saída para a entrada. Portanto, resultam os integradores exibidos na figura 4.7. A análise destes circuitos mostra que na fase ¢,, a função de tranferência é dada por: r que corresponde à funçao de transferência de na expressão (4.3). um integrador não inversor sem perdas, obtida como 1 âV J n Q 4 ê J ea --> VI3 4 1 11 E _I::ê_\_] íí' “ 1 > '1 io 9:-1 ; y 14 4.6 (a) VC i 1 l TlÍ> 1ÍT2| 'Í f¬ ¢›z /(bl. \¢1 ÍÍ 1 *Ti /“W ~ 4.6 (b) Figura 4.6 - Circuito de atraso (2“ geração) - (a) Y ši T3” convencional e (b) proposto io 36 V7] 2] I -i> li -l>'*¢, T* T2 VI3 (mk 11 I2 )¢2 IET3 I i 1 1 to 4.7 (a) Vc 1 M 1 il T1 'ÍI D /¢2° vw- O IQ _e,\ ,__ 1. \ iz 2 ¢, Q. ci I __ Í V° -.- ¢1 Y C2 _f_ io T3 lí 4.7 (b) Figura 4.7 - Integrador sem perdas (23 geração) - (a) convencional e (b) proposto Se além da realimentação realizada fizermos uma realimentação extra de uma fração da corrente de saida, é possivel obter um integrador SI amortecido, à semelhança do que é feito na técnica de capacitores chaveados. Este integrador é conhecido como integrador SI universal de 37 2° geração [31]. Nas figuras 4.8 (a) e (b) estão mostrados os integradores SI de 2° geração, o convencional e 0 da metodologia proposta, respectivamente. O funcionamento apenas do circuito da figura 4.8 é muito parecido com o do integrador com a modificação da realimentação extra durante a fase A corrente de saída devido à corrente de entrada <|>,. ylii, é: lo(n)=YÍâ1(n`1)+io(n`1)+l5Í‹›(n) se anterior, (fl-16) = Yaiis = O› entãm ‹ 'Yiln io(n)=Ío(n'“1)“BÍo(n)_'Y2i¡2(n_l/2) E› se Yiln (4-17) = 'Yziiz = O› i‹›(fl) = i‹›(H- 1)-Bi‹›(fl)-Yz(izz(fl- 1/2)-iiz(n~1)) Usando superposição, a análise mostra que a corrente de (418) saída, durante a fase ¢2 é dada por ~l -l/2 1_BZ_,1.i( on d eAl : Yi l+B O resultado ,_ A2 : Y2 1+[3 , A3 = 1_BZ_,1.çz(Z) Y3 1+B e B: __f£__¢›.z )+1_BZ_,1.â( 2Z__.¢z ) -l -l/2 ‹z›,z=_A_1_.Z_â¢zz_A2_Z__.¢i 1.z( ) ) 1_BZ_,1.z( (419) _ 1 1+[3 . obtido para o integrador de 2” geração tem como característica a baixa sensibilidade dos coeficientes da função de transferência ao descasamento dos transistores. :1[;i1 /¢2 2|i2 'Y' 3¡i3 / 1 I 1 G G 6 Bio 4 __e- .D " 10 ¿ «HK T1 T2 _I:Ne PET.. Í %%%% |ETz H Í 1 1 4.8 (a) Vc 'I 1 T1 "< u D ÉÉ 42. z -. .... w 1 <5 Y,l“ Ni. Y, 1¡2 rw \./. 1 ¢2 \°¢l “E °¢ I E /¢l. /W I I Vc <;_zl_ 1 '0 T3 ¢_¿L if 4 T4 4.8 (b) Figura 4.8 - Integrador de 2” geração com amortecimento- (a) convencional e (b) proposto 39 4.3 - UMA NOVA METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DE FILTROS SI Neste trabalho é proposta uma nova metodologia para implementação de programáveis filtros SI [32]. Podemos prover os circuitos integradores propostos de programabilidade, se utilizarmos a rede "ladder" T-2T ao invés de transistores MOS. Na integradores SI programáveis propostos de e 2” geração, respectivamente. 1” figura 4.16 (a) e (b) estão ilustrados os Os transistores foram substituídos por redes "ladder" T-2T. A função de tranferência do integrador proposto de H. (Z) = Km = Ii” (Z) geração programável é li O' _1“ (4.2o) 1- Ê. Z-l ot e a função de transferência do integrador proposto de 2” geração H,(z)__ F-( O9- N /%/Á. ›-1 "'-9- N é, Z" N )_ Y N _m+B.1_ ou Z4 (421) \_/ (X.|+B ' ganho Nestas funções de transferência notamos que a rede de saída DC do integrador. No na função de transferência do substituído por uma (Y) tem integrador programável de 2* geração, a rede circuito e rede T-2T. não é necessário que o A utilização maior flexibilidade na programação dos filtros. transistor T2 influência apenas ot, no não tem influência da figura 4.8 das duas redes T-2T programáveis ot, (b) seja e B permite 40 +~z‹ â¡ ' z › Vc .L *z 1 › vil 1 C, T E= › i _ 4.9 (a) 1° › tz' T ‹ 'i *>/¢, " 1 `t¢, ."` \¢l Iv, \r /rf Q QL /¢¡' if (ÊL 2' Ã; II (1 4.9 (b) Figura 4.9 - Integradores programáveis da nova metodologia - (a) 1° geração e (b) 2” geração Resultados experimentais: 4.31 - com Um protótipo discreto de um integrador SI com perdas foi montado como na figura 4.9(a), transistores integrados canal-n do PMU 7 (W = 3 um e L = 1,2 pm), amplificadores operacionais discretos (TL 082), chaves e capacitores. 41 Com ot = 1 ey = B, a função 1 - de transferência da equação (4.20), toma-se H.(2) = A rede divisora de corrente T-2T (B) implementação de Os portas NN sinais NOR um integrador com [3 = foi A implementada CMOS 3-bits para possibilitar a =V 7/8. de "clock" não sobrepostos foram gerados pelo e inversores com (422) circuito da figura 4.10 [34], com dos circuitos integrados, 4001 e 4069, respectivamente. frequência do sinal de "clock" utilizada foi A de 100 KHz. Foram utilizados amplificadores 1 operacionais TL082, que apresentam alta impedância de entrada. $z _n_n_ <l>2 _ _? 217 ¢» 4% Figura 4.10 - Circuito gerador de 2 fases de "clock" não sobrepostas Fazendo - 7/8, 3/4 e 1/2, [3 na equação (4.22) foram obtidas as respostas freqüência normalizadas do circuito (figura 4.11), utilizando o analisador de espectros As respostas em freqüência teóricas apresentam grande concordância com HP 3188A. as experimentais. figura 4.12 estão traçadas as curvas teórica e experimental do integrador para B = 7/8. em . Na dB W O __ __m|_II¡V _ 1 V _ _ ¬¡¡' FI! _ '___ _ '__' L O 9 M __ g 2/ dm _ _ _ B Wm _ _! É__ úHW 1 '¡'__¡_l_\_¡¡ ¿_¿ _ __ P lí' _ _ É MM _ Tv) d d1 _ W IL!É`LiL¿L|I¡__:__¿|!Im! _ _ N W _ W :_ _ __ H FN I¡_%¡'||| ______ __ __ L _ MW WW _ _*_wm__ _ IIIIIIII _'_ mM_ _ H _ _ M M MN W › mwlmmmmmmm W LW L W l WW _ _ _ n __ B H 'gil × _ !___`¡` _ u H _ _ H_ _gW _ W_ W Me Q 7m, 3 _! 1 __ _ _. N _ _ Ú _ _ m _ W M_ “ M ‹ _* __ \_ _ gš) V ¡_¿_|+._¡\ D “_ H __ *u W T_%wmM~ _ , ¿_ n _ __ 0 _ _ W _{ W W W_ M W M_ _ _ __ Ú_'lI_fi_›'_|"_4_ M WM _,___¡_¡»_¡,_!¿_¡lg |__+¿______:` _ _ V _ _ _ _N_ W _ W |__¿:‹4¡¡___|;(i'|)_- __ N _ _Ê_`___1¿__I¬¿_›__À¬_,_ W 4 W MM M M WM M W M M W _ _ _ ¡I¡ M _ __ _ _ w _ _ _| M _ _ u W W M W_ _ w _ 4 _ u M AÚ _ _ m_ _ ›__¡||¿_l_¡(V_¡` _ __ _ ' _ ¡l!¿ _ _ N__ _“ _ V y||%'¡¡|`_'_;4‹|_' _|¡|¡_¬`__¶_4_¿_¡¢¡__.__| N _ _ _ A š __ u' _ U MJ _ N I t "I m Mu _ HN _ _ _ %H "lis ¡¿__|__ A _ _ "_ _ _ __ H _________ _ _ _ _ _ JF u m W_ _ u I T_¿|'¡¡l_¡'¡_¡_' M ¡_ I- _ W u_ Ê M __ __ ¿_ _¬ _ _ _u _ _ _ '__¿_|T'¿__'¡‹__`_:Í|_¡'¡_¿¡_\¡¡_ _ A N T|¡¿¿__¡__l~ __,T;¡_'¡M _ _ uW _ _H g _ ________ _ _ W W __ _ W I; |||||| _ _ WW W _M __ _¿_'Í`lâ¿I_||\_¡_4_`, T`¡¡|í MM II _______ _2O _ É _¡¿!¡ _______ U \ M _ _W _ _w M W W ¬ ú M_ W í W W % M M_ W À m _, Wƒmwmgflwmiwni _ __1_¡ _ _ ___” _m_ w¡¡_\|í _ _ _ 8 |¡_'___| __¬|{L n C _m d O p ÍO t Ó t O d C YCt O _ M› . ___ _ AC _M M _ um _W N _m QBV _U |! ````` '___¬¡¡ 2/ g` ` , _, 7 M _ _ D_'__|¡¡__'_¡¬¡¡ 1 ' l_¡_l H m LO9MG “_ _¡_ _ Í ÉÉ1 .I Oñw _ 1 Y I|,'_l__¡¡¡ ______ _ ¬ ¬, _ ,I _ '__|__¿_:_| );¡|‹Í¡_|_¡_¡_L F g H Y2 4" 1 l _ R G S p O St 3 Cm ÚC q d M 2 /' H_ ¡_|Ê__ T¿¿_¡_I_ :Í Í 1 -iiiial _ 'gil __¡¡_"¡ _ í _ _ 1 % ” __; V I; ú _ _ W_ __ _ _ __V _ ¶ _ ¿ _ F kb U Y a 4 J 2 _ R C S p O S t a E m ñ C q ü ê H C _m d O _ D_ r O t ,O t _m_ _4_y¿:_|_i l_ › O d B C rE t O ÚW _ ~ H Wü _ W M L __ 5:!! _ _ _ te ,O _n 4 1_ C8 3 6Xp C _ _n m 6 Ht 44 (B __ 7l 8 ) T O 1 _ñ VM _w u _ _ uV _ I _ % _ ___ _ __; èP _ U _ _ _ _ _ _ W _ ___W_@ _ _ \ ¡ _ _ _ _ _ VM _w _ w Íiwlgw _ “ _ Pw _ __ _ L _ H _ V _ _ T O, 1 V/d _w W ¬U Ww _ _ _ à _ _ M _ L_l¡¬_|I_" n _ _ _M V ¡IT! _ M _ Y _ _ _ $¡l¿_r_Lš __ _ _ H M M É _ M ÚMW _ W m ¡!m¡¡ W V _ Qw _ H_ _ _W nu ê H C _m d O S _m _m _, P _¬_M_¬ `___L_¬`,|¡_W¡|¿ _* il M _ _? _ W N 4 WH `_W:_|¡m|¿ _H W lI¡`i_I'¡ _ L 6 |¬§$A1 5O Y H yd :N _ M HÍ _ * š×_¿__ WH Mm 111% _ w_ M M ~_¡M n 0 _: _ _¡`_r _ _ ` __ _ . ¿+|¡¿w¡¡I_¬¡ “IU W_ H 'Hs ` . 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H kl Í M ` n NM __ nM _ m _ A_¿í M M M_ _ _M _ _ mW _ n Q M_ iW _ _ _ _ _ _ _ _¡¿_ _ _‹wT¡_¡¡ _ _ _; H L_¬¡ _ \ W Ê \ ¬¿ _TlW¡_L¬!W m“““_m*“ MW M ¡||¬_,' 4 _ $ *r _ A “ _ A *I ,mit ¬ T 0, 1 M fl _ _ l _ _ _ _ '__¡`m|`L¡!L__4_¡L¡¡ |T_¡"lfil|_|Iv¡I|IlIí¡||_|‹JI|I,¡_l _ _ W _ _ WH _ __ _ ívlgw _L¡_¡ ¡I! N h W _ illljllliší _ _ H _ WM * _ _ W_W i!|W1-|T¡¬¡W| _' I _ _ Ú U_ H _ “_ M HU _ w _ W_ W _ I_ w | FWTlm _ ,¡_¬¡l_|¡!_ _W _ _r _ _ A W _ L Íwíme _ lmmm, r( ( ) _w C 8 \) 2, 5 % 44 Com resposta em B = 7/8, foram plotadas as curvas da corrente de saída para diferentes pontos da freqüência. Na figura 4.13 (a), a corrente de entrada tem freqüência de 300 Hz, a corrente de saída não apresenta atenuação pois o ganho é unitário para 300 Hz. apresenta aparência contínua pois a frequência do sinal de entrada é muito freqüência do sinal de "clock". Em 4.13 saída para as correntes de entrada sinal de entrada de 3,7 kHz e com freqüências de 3,6 kHz e 8,25 kHz, duas últimas figuras (4.13 (b) e em (c)) concordam muito bem com a teoria. -12 resposta menor do que a (b) e (c) estão representadas as curvas das correntes Teóricamente, a corrente de saída é atenuada do A dB (IIOI = em -6 0,25 dB |I¡I) (IIOI = 0,5 de respectivamente. II¡|) para a freqüência para a frequência de 8,3 kHz. As representam esta situação para as medidas experimentais e 45 CAPÍTULQ v - CONCLUSÕES Técnicas lineares e precisas de divisão de corrente (ou tensão) são utilizadas tipos de circuitos analógicos. A rede divisora de corrente apresentada neste trabalho divisão linear da corrente de entrada e sua precisão depende principalmente seus componentes. Ela apresenta total compatibilidade com em diversos realiza uma do casamento entre processos digitais convencionais com dispêndio de pouca área para sua implementação, característica não obtida pelas técnicas comumente A utilizadas . rede "ladder" T-2T é constituída somente por transistores baseada na rede "ladder" R-2R. Por realização deste circuito É possível obter em tecnologia utilizar transistores digital programabilidade na MOS MOS. Sua topologia é unitários, a técnica permite a MOS e permite tembém a implementação em SoG. estrutura sem aumentar consideravelmente sua complexidade, pois as chaves são realizadas por transistores e também fazem parte da rede de escalamento. Desta maneira, evita-se a inclusão de elementos parasitários na rede, além de proporcionar economia da área de silício. Uma das principais características do circuito divisor de corrente programável, é que ele possui impedância constante e independente do código da palavra digital responsável pela programação da' corrente de saída, isto traz vantagens, no projeto dos amplificadores operacionais que alimentam No estas redes. caso de divisão binária de corrente, a rede T-2T é formada por módulos idênticos conectados em transistores na rede é proporcional ao número de série, onde cada módulo é responsável por bits. das grandes aplicações da técnica de divisão de corrente Foi apresentada tira como por exemplo O um conversor bit. Então D/A T-2T com transistores MOS. literatura. como uma - integradores SI que e possibilita a realização de íiltros SI programáveis. Através desta metodologia será possível implementar compactos que os propostos na o número de mostrou-se também uma nova metodologia de implementação de proveito das propriedades da rede "ladder" , filtros SI programáveis mais 46 Para a utilização da técnica de divisão de corrente em implementações de projetos, alguns estudos devem ser aprofundados como, por exemplo, a análise da influência dos parâmetros do amplificador operacional na precisão da divisão de corrente. Desta análise pode-se requisitos de projeto de amplificadores operacionais adequados à utilização T-2T. A implementação de conversores D/A redes "ladder" de maior resolução através da utilização de auto- calibração e a implementação de filtros SI programáveis sugestões para continuação deste trabalho. com extrair os em filtragem adaptável são outras . 47 BIBLIOGRAFIA Devadas, S., "Microeletronics System Design Skills for the Year 2000 and Beyond", Microeletronic Systems Integration, vol. 1, Brust, L. and Tsay, M., "Mixing Signals no. & 1, J. of 1993, pp.85-94. Voltages on Chip", IEEE Spectrum, August 1993, pp. 40-43. Cavin, R. K. and Hilbert, J. "Design of Integrated Circuits: Directions and Challenges", L., Proc. of IEEE, vol. 78, no. 2, February 1990, pp. 418-435. Duchene, P. and Declercq, M. Analog Applications", IEEE J., J. "A Highly Flexible Sea-of-Gates of Solid-State Structure For Digital and Circuits, vol. 24, no. 3, June 1989, pp. 576- 584. Liu, T. and Allstot, D. 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