infecções sexualmente transmissíveis evidenciadas no

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DE CAJAZEIRAS
GERLANE CRISTINNE BERTINO VÉRAS
MARILENA MARIA DE SOUZA
CÍCERA RENATA DINIZ VIEIRA SILVA
FRANCISCA MARIA BARBOSA DE SOUZA
FRANCISCO ASSIS CAVALCANTE JÚNIOR
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EVIDENCIADAS NO
EXAME DE PAPANICOLAOU EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
CAJAZEIRAS - PB
JUNHO – 2015
GERLANE CRISTINNE BERTINO VÉRAS
MARILENA MARIA DE SOUZA
CÍCERA RENATA DINIZ VIEIRA SILVA
FRANCISCA MARIA BARBOSA DE SOUZA
FRANCISCO ASSIS CAVALCANTE JÚNIOR
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EVIDENCIADAS NO
EXAME DE PAPANICOLAOU EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
CAJAZEIRAS – PB
JUNHO – 2015
RESUMO
Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) representam um grande
problema de saúde pública no Brasil. Constituem a segunda maior causa de morbidade
em mulheres jovens adultas, gerando gastos elevados para os cofres públicos e
aumentando as chances de se adquirir outras infecções, além de significar prejuízo
funcional, por vezes temporário, para o indivíduo portador. Dentre as diversas IST´s
existentes, podemos citar a Candidíase Vaginal, Vaginose Bacteriana, Tricomoníase,
Herpes Genital e o Papilomavírus Humano (HPV), que podem ser evidenciadas no
exame Papanicolaou, este, tendo como principal função detectar células precursoras do
câncer de colo do útero. Objetivo: Evidenciar IST’s nos resultados do exame
Papanicolaou em uma Unidade Básica de Saúde no município de Cajazeiras-PB.
Método: Estudo documental e exploratório, com abordagem quantitativa, realizada por
meio da análise do livro de registros dos resultados do exame Papanicolaou da UBS.
Resultados: Analisou-se os resultados de 2.634 exames, dos quais 825 (31,32%) foram
de mulheres na faixa etária entre 25 a 35 anos, 1.710 (64,92%) com início da atividade
sexual (IAS) com idade entre 10 a 19 anos e 1.438 (54,59%) mulheres afirmaram que,
até o momento da consulta, tinham tido apenas um parceiro sexual, e 698 (26,50%)
apresentaram alguma IST, destes 407 (58,31%) vaginose bacteriana. Discussão:
Observou-se que a realização do exame está ocorrendo em maior número na faixa etária
preconizada pelo Ministério da Saúde (MS). Quase 2/3 das mulheres tiveram o IAS na
adolescência, o que representa risco maior de se contrair uma IST. Quanto a quantidade
de parceiros sexuais, pode estar associado a tentativa de esquivar-se de qualquer
preconceito, ou mesmo que seja uma realidade, isto não confere invulnerabilidade as
mesmas. Em relação a IST mais evidenciada, corrobora com outros estudos realizados
no Brasil. Conclusão: Identifica-se que, tanto os profissionais como os gestores em
saúde devem trabalhar no intuito de incentivar a prevenção primária das IST’s,
iniciando esta prática pelo público adolescente, e a prevenção secundária por meio do
exame Papanicolaou. É essencial neste percurso, a qualificação dos recursos humanos
para correta realização do exame, análise e seguimento dos casos de acordo com cada
resultado e com as recomendações do MS, assim como maiores investimentos
financeiros para melhorar os trâmites com vistas a um resultado de maior qualidade e
em tempo hábil.
Palavras-chaves: Infecção Sexualmente Transmissível; Papanicolaou; Prevenção.
ABSTRACT
Introduction: Sexually transmitted infections (STIs) are a major public health problem
in Brazil. Are the second leading cause of death in young adult women, generating high
costs to the public purse and increasing the chances of acquiring other infections, and
mean functional impairment, sometimes temporary, for the individual carrier. Among
the various existing STI's, we can mention the Vaginal candidiasis, bacterial vaginosis,
trichomoniasis, genital herpes and the human papillomavirus (HPV), which can be
evidenced in exam Pap, this, the main function detect precursor cells of cervical cancer.
Objective: To reveal STIs on the results of exam Pap in a Basic Health Unit in the city
of Cajazeiras-PB. Method: documentary and exploratory study with a quantitative
approach, performed by book analysis of records of test results Papanicolaou of UHB.
Results: We analyzed the results of 2,634 tests, of which 825 (31.32%) were women
aged between 25 to 35 years, 1,710 (64.92%) with onset of sexual activity (OSA) aged
10-19 years and 1,438 (54.59%) women said that by the time of consultation, had had
only one sexual partner, and 698 (26.50%) presented some STIs, these 407 (58.31%)
vaginosis bacterial. Discussion: It was observed that the examination is taking place in
greater numbers in the age range recommended by the Ministry of Health (MOH).
Nearly 2/3 of women had the OSA in adolescence, which is a higher risk of contracting
an STI. As the number of sexual partners, may be linked to an attempt to dodge any
prejudice, or even a reality, it does not confer invulnerability them. Concerning more
evident STI, corroborates other studies conducted in Brazil. Conclusion: it finds that
both the professionals and health managers must work in order to encourage primary
prevention of STIs, starting this practice by the teenage audience, and secondary
prevention through exam Pap. It is essential in this route, the qualification of human
resources for proper examination, analysis and monitoring of cases according to each
outcome and recommendations of the MH, as well as major financial investments to
improve the procedures with a view to a higher quality result and in a timely manner.
Key-Words: Sexually Transmissible Infection; Papanicolaou test; Prevention.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................5
2 OBJETIVOS.................................................................................................................6
2.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................................6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................6
3 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................8
4 MÉTODO....................................................................................................................10
5 RESULTADOS............................................................................................................11
6 DISCUSSÃO................................................................................................................11
7 CONSIDERAÇÕESFINAIS......................................................................................15
REFERÊNCIAS.............................................................................................................17
5
1 INTRODUÇÃO
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) podem ser causadas por
diferentes agentes patogênicos, tais como bactérias, parasitas, fungos ou leveduras e
vírus, transmitidos a partir do contato sexual sem preservativo, não apresentando na
maioria das pessoas nenhum quadro clínico e ocasionando diversos agravos à saúde
pública e a saúde reprodutiva dos indivíduos, estando entre as cinco principais causas de
procura aos serviços de saúde (BARCELOS et al., 2008).
Lima et al. (2013), afirmam que estas infecções, constituem a segunda maior
causa de morbidade em mulheres jovens adultas, depois das causas relacionadas ao
ciclo gravídico-puerperal, nos países em desenvolvimento. Causam também prejuízo
econômico para a família e para a sociedade, afetam negativamente a saúde reprodutiva,
além de reduzir a produtividade do indivíduo e, não menos importante, promover o
preconceito em relação ao seu portador.
As IST’s são conceituadas como um dos problemas de saúde pública mais
comum em todo o mundo. Abrange ambos os sexos, as quais tornam o organismo mais
vulnerável a outras doenças, inclusive a AIDS. No Brasil, as estimativas da Organização
Mundial de Saúde (OMS) sobre as IST’s na população sexualmente ativa, a cada ano,
são de 937.000 novos casos de Sífilis, 1.541.800 casos de Gonorréia, 1.967.200 casos
de Clamídia, 640.900 de Herpes genital, 685.400 de Papiloma Vírus Humano (HPV)
(BRASIL, 2014).
O exame Papanicolau é uma técnica simples, rápida e que não provoca dor. Pode
ocasionar algum desconforto, sendo minimizado pelo relaxamento da mulher e a
realização da técnica correta e de forma delicada. Este exame deve ser realizado em
toda Unidade Básica de Saúde (UBS) por profissionais capacitados (INCA, 2014).
Frente ao exposto, surgiu um questionamento: “Qual as IST’s mais evidenciadas
na Unidade Básica de Saúde São José/Posto de Assistência Primária à Saúde (PAPS)
através dos resultados do exame Papanicolaou?”. Ao responder a este questionamento,
este estudo oferece para a comunidade acadêmica e profissionais envolvidos dados que
sirvam de base para o planejamento de ações assistenciais voltadas principalmente para
a prevenção das IST’s e do CCU, além destes dados servirem de base para outros
estudos relacionados ao tema proposto.
6
2 OBJETIVOS
2.1
OBJETIVO GERAL
Evidenciar as infecções sexualmente transmissíveis a partir dos resultados do
exame Papanicolaou.
2.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Caracterizar a amostra;

Identificar a quantidade de resultados de exames Papanicolaou normais e
alterados;

Ressaltar a importância do exame Papanicolaou como método de
identificação de infecções cérvico-vaginais e preventivo para o CCU.
7
3
REVISÃO DE LITERATURA
As IST’s estão entre os problemas de saúde pública mais comuns, constituindo a
segunda causa de morbidade em mulheres, necessitando de atenção especial das
políticas públicas de saúde, devido a sua alta taxa de prevalência e dificuldade na
implementação de ações de diagnóstico precoce (LUPPI et al., 2011).
Ao longo dos séculos, diversas modificações ocorreram nas mais variadas áreas
da sociedade, dentre elas o comportamento sexual do indivíduo, o qual teve impacto
significativo sobre o aumento das IST’s bem como também do HIV. Sabe-se que as
estratégias de prevenção primária tais como o uso do preservativo e secundário como o
diagnóstico precoce e tratamento adequado podem permitir o controle das IST’s bem
como evitar maiores consequências. As ações nessa direção existem no país de forma
dissipada, com importantes diferenças regionais (ARAGÃO; LOPES; BASTOS, 2011).
As IST’s podem ser adquiridas através de qualquer forma de relação sexual
desprotegida, seja ela anal oral ou vaginal, independente do tipo de relação,
heterossexual ou homossexual, podendo ser transmitida mesmo que a pessoa não
apresente sintomas e, também, da mulher grávida para o bebê durante a gestação, no
momento do parto ou pela amamentação (BRASIL, 2010).
Dentre as inúmeras IST’s e os diversos agentes etiológicos existentes, podemos
destacar a tricomoníase causada por um protozoário denominado Trichomonas
vaginalis, a candidíase vulvovaginal causado pelo fungo da espécie Candida albicans e
a Vaginose bacteriana provocada pela bactéria Gardnerella vaginalis (BRASIL, 2014).
A candidíase vaginal também conhecida como Candidíase Vulvovaginal (CVV), é
uma infecção oportunista que ataca a mucosa vaginal feminina, sendo causada pelo fungo
do gênero Candida albicans. É a segunda causa de vaginite aguda, depois da vaginose
bacteriana, é extremamente comum. Na Europa e em outras regiões, a CVV é a causa
mais comum de vaginite, compondo uma estimativa de que 75% das mulheres em todo
o mundo apresentam, durante a sua vida, pelo menos um episódio de candidíase
vulvovaginal. (RODRIGUES et al., 2013).
De acordo com Rodrigues et al. (2013), a candidíase vulvovaginal caracteriza-se
clinicamente pelo prurido vulvar intenso, ardência, leucorréia, dispareunia, disúria,
edema e eritema vulvovaginal, podendo ser transmitida a partir do contato sexual, bem
8
como do contato com secreções provenientes da boca, pele e vagina de indivíduos
doentes ou portadores, ou através do parto caracterizando a transmissão vertical de mãe
para filho.
A vaginose bacteriana (VB) é caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal
normal devido ao aumento exacerbado de bactérias, em especial as anaeróbias:
Gardnerella
Vaginalis,
bacteroides
sp,
mobiluncus
sp,
micoplasmas,
peptoestreptococos, associado a uma ausência ou redução acentuada dos lactobacilos
acidófilos, que são os agentes predominantes na vagina normal (LEITE et al., 2010).
A tricomoníase é uma parasitose sexualmente transmissível na qual o parasito
coloniza os epitélios do trato geniturinário de homens e mulheres e o trofozoíto, forma
evolutiva infecciosa, são transmitidas preferencialmente pelo contato sexual. No trato
genital feminino, o parasito é frequentemente relatado colonizando a vagina e
ectocervice. Caracteriza-se pela presença de corrimento devido à infiltração de
leucócitos, odor anormal e prurido vulvar podendo apresentar lesões e pontos
hemorrágicos com relato de dor abdominal (LIMA et al., 2013).
O herpes genital tem como agente etiológico o vírus herpes simplex tipo 2
(HSV-2), da família do herpesviridae, onde a maioria dos casos é causada pelo HSV-2
com taxa de 22,7%, embora a prevalência do HSV-1 esteja em ascensão. O HSV
encontra-se disseminado na natureza, infectando os mais diversos grupos humanos.
Podendo permanecer em latência e reativar posteriormente (PENELLO et al., 2010).
O Papilomavírus humano, conhecido também como HPV, é um vírus que se
instala na pele ou em mucosa, afetando indivíduos de ambos os sexos. O HPV é
denominado o principal causador do CCU e também o responsável por várias doenças
sexualmente transmissíveis, como o câncer anal, tornando-se o grande responsável pela
mortalidade feminina (INCA, 2014).
De acordo com Nagakawa; Barbieri; Schirmer (2010), o HPV está entre as IST’s
mais prevalentes, chegando a cerca de 291 milhões de mulheres infectadas em todo o
mundo, principalmente nos países mais pobres, sendo mais comum em jovens
sexualmente ativos. No Brasil, estudos nacionais registraram um perfil de prevalência
da infecção por HPV de alto risco semelhante ao dos países subdesenvolvidos: em torno
de 17,8% a 27%, com uma prevalência maior nas mulheres na faixa etária abaixo de 35
anos, e a partir dos 35 até 65 anos, as taxas permanecem de 12 a 15%.
Existem
aproximadamente
118
tipos
de
Papilomavírus
que
foram
completamente descritos e cerca de 100 tipos que acometem o humano já foram
9
identificados, sendo os tipos 6, 11, 16 e 18 os mais encontrados. O HPV tipo 16 é o
mais prevalente nas infecções do trato genital, e o mais comum detectado no carcinoma
cervical invasor e o mais prevalente em quase todas as partes do mundo. Os tipos 6 e 11
são os que causam verrugas genitais, enquanto o 16 e 18 são responsáveis por cerca de
70% dos casos de câncer do colo do útero (NAGAKAWA; BARBIERI; SCHIRMER,
2010).
As infecções por HPV podem permanecer assintomáticas por muito tempo no
indivíduo, o qual poderá transmitir o vírus sem saber, por isso são necessários exames
de rotina a fim de detectar o surgimento de anormalidades, como verrugas, e coceira nos
órgãos genitais e ânus. O diagnóstico precoce permite o rastreamento das lesões em suas
fases iniciais, através de um método de detecção conhecido como colpocitologia
oncótica ou exame de Papanicolaou (INCA, 2014).
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição
do risco de contágio pelo HPV (BRASIL 2013), tendo o uso do preservativo como a
principal forma, prevenindo cerca de 80% de infecção pelo HPV (INCA, 2014).
O exame Papanicolaou detecta as alterações nas células do colo do útero.
Considerado o melhor método para detectar câncer de colo do útero, identifica entre
80% e 95% dos casos da doença, inclusive nos estágios iniciais, podendo também
identificar condições não cancerosas como infecção ou inflamação. Sendo recomendada
a realização a partir dos 25 anos. O exame é um procedimento seguro, com pouco ou
nenhum incômodo, realizado em pouco tempo (INCA 2014).
Além do câncer de colo uterino e de suas lesões, provocadas pelo HPV o exame
ajuda a diagnosticar outras infecções vaginais tais como Gardnerella vaginalis,
tricomoníase e candidíase. Como a coleta do exame envolve exame genital, também é
possível perceber IST’s, como sífilis, Gonorréia, condilomatose, clamídia e cancróide
(BRASIL, 2013). Além do herpes genital.
10
4
MÉTODO
Trata-se de uma pesquisa documental, exploratória com abordagem quantitativa.
A pesquisa foi realizada em uma Unidade de Saúde no município de Cajazeiras -
PB. O município de Cajazeiras possuía, segundo o IBGE, no ano de 2009, o total de 31
serviços de saúde pública e 31 serviços de saúde privados, totalizando 62 serviços, para
atender a uma população estimada de 58.446 habitantes no ano de 2010, que cuja área
de aproximadamente 565.899 km² (IBGE, 2010). O motivo da escolha desta unidade é
que ela está vinculada a Universidade Federal de Campina Grande, o que contribuirá
para o desenvolvimento da pesquisa por ser um campo onde a Universidade atua
constantemente e já mantém um vínculo com a comunidade.
A amostra deste estudo foi composta pelos resultados dos exames de
Papanicolaou no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2014 e os que continham o
registro do resultado até a data da coleta dos dados.
Os dados foram coletados em março e abril de 2015 no livro de registro dos
resultados dos exames Papanicolaou da referida Unidade de Saúde. Para um melhor
manuseio do corpus documental do estudo, foi elaborado como instrumento de coleta de
dados uma planilha no Microsoft Excel com os elementos da pesquisa.
Após a realização da coleta, os dados foram tabulados quantitativamente e
apresentados em gráficos, sendo analisados de forma descritiva, recorrendo à literatura
pertinente.
Esta pesquisa garantiu aos sujeitos participantes todos os direitos éticos
estabelecidos pela Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional
de Saúde (CNS). Além disto, foi encaminhado para apreciação do Comitê de Ética em
Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Campina Grande/Centro de
Formação de Professores, situado na Rua: Sérgio Moreira de Figueiredo- s/n bairro:
Casas Populares, Cajazeiras-Pb, Cep: 58.900-000, telefone (83) 3532-2075, sendo
aprovado sob Nº CAAE 41377515.3.0000.5575.
5
RESULTADOS
11
Foi identificado que 2.885 mulheres realizaram o exame Papanicolaou, contudo,
foram analisados os resultados dos exames de 2.634 (91,30%) mulheres, devido a 29
(1%) das amostras terem sido consideradas insatisfatórias e 222 (7,70%) resultados não
terem sido disponibilizados.
Dos resultados analisados, 382 (14,50%) foram de mulheres na faixa etária entre
14 a 24 anos, 825 (31,32%) entre 25 a 35 anos, 643 (24,41%) entre 36 a 46 anos, 465
(17,66%) entre 47 a 57 anos, 242 (9,19%) entre 58 a 68 anos, 62 (2,35%) entre 69 a 79
anos, 9 (0,34%) entre 80 a 90 anos, e 6 (0,23%) a idade não informada.
Observou-se que 1 (0,04%) das mulheres teve o início da atividade sexual (IAS)
com idade inferior a 10 anos, 1.710 (64,92%) entre 10 a 19 anos, 735 (27,90%) entre 20
a 29 anos, 74 (2,81%) entre 30 a 39 anos, 7 (0,26%) entre 40 a 49 anos, 2 (0,08%) com
idade superior aos 50 anos, e 105 (3,99%) não foram informados.
Em relação a quantidade de parceiros, observou-se que 1.438 (54,59%) afirmaram
que, até o momento da consulta, tinham tido apenas um parceiro sexual, 472 (17,92%)
referiram dois parceiros, 275 (10,44%) três parceiros, 84 (3,19%) quatro parceiros, 86
(3,26%) cinco parceiros, 40 (1,52%) seis parceiros, 5 (0,19%) sete parceiros, 6 (0,23%)
oito parceiros, 1 (0,04%) nove parceiros, 7 (0,27%) dez parceiros, 53 (2,01%) acima de
dez parceiros, e 167 (6,34%) não informado.
Dos 2.634 resultados analisados, 1.893 (71,87%) encontravam-se dentro da
normalidade, 43 (1,63%) apresentaram algum tipo de alteração celular e 698 (26,50%)
apresentaram alguma IST.
Pôde-se identificar que do total de 698 (100%) resultados positivo para IST’s,
407 (58,31%) foram de vaginose bacteriana, 286 (40,97%) de candidíase, 13 (1,86%)
tricomoníase, 5 (0,72%) herpes genital, e 23 (3,30%) HPV; sendo que 36 (5,16%)
apresentaram mais de uma IST.
6
DISCUSSÃO
12
Considerando os resultados que não foram disponibilizados para a UBS,
percebe-se uma fragilidade do sistema, onde nestes poderiam estar presentes casos de
IST’s, de células percussoras do CCU ou mesmo alterações já estabelecidas, tendo como
consequências diversos agravos a saúde da mulher, possibilitando um maior risco de
mortalidade. Para a resolução deste fato, exige-se uma infraestrutura organizada e eficaz
para a implementação e manutenção de programas de rastreamento de CCU, o que,
infelizmente, poucas regiões podem oferecer (CORRÊA; VILLELA; ALMEIDA,
2012).
Alguns fatores, como cobertura efetiva da população de risco, qualidade na
coleta e interpretação do material, tratamento e acompanhamento adequados interferem
positivamente na PCCCU, sendo necessário realizar investigações com o intuito de
corrigir eventuais problemas que venham a prejudicar a coleta do material, assim como
armazenamento, transporte, e leitura das lâminas, pelos profissionais envolvidos
(OLIVEIRA; MOURA; DIÓGENES, 2010).
Quanto ao IAS, pode-se observar que a maioria das mulheres iniciaram esta prática
na adolescência, aumentando assim o risco de vir a adquirir alguma IST, como afirma
Santos et al. (2007), que mulheres que iniciam precocemente a atividade sexual são
mais vulneráveis as IST’s, inclusive ao HPV, devido ao fato da maior probabilidade de
ter muitas relações sexuais durante a vida, como também maior número de parceiros.
Em relação à quantidade de parceiros, o resultado de maior relevância foi de um
parceiro o pode estar associado ao receio que as mulheres possuem de relatar o real
número de parceiros durante sua vida sexual, possivelmente com o interesse de
esquivar-se de qualquer preconceito. Deve-se salientar que o fato de se ter realmente
apenas um parceiro e confiar neste, não significa invulnerabilidade em relação à
contaminação pelas IST’s.
Identificou-se nesta pesquisa, que 66% dos resultados encontram-se com
alterações benignas ou esperadas, o que corrobora com o estudo de Gonçalves (2013),
sobre a qualidade dos registros de exames Citopatológicos realizados em serviços de
atenção primária, realizado no município de São José de Piranha-PB com 2.288
registros o qual evidenciou que 1.212 (53%) dos mesmos apresentaram alterações
benignas. Já a pesquisa de Vargas; Gelatti; Buffon, (2013), em que foi analisado o
padrão de lesões intra-epiteliais escamosas detectadas em exames citológicos realizados
no laboratório do Hospital Geral de Porto Alegre, no período de outubro de 2006 a
dezembro de 2007, mostrou que 97,11% dos exames foram negativos para esta lesão.
13
Assim como a pesquisa de Bonfanti; Gonçalves (2010), em que analisou a prevalência
dos agentes microbiológicos encontrados no Papanicolaou de gestantes atendidas no
Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) realizado no período de janeiro de 2005
a dezembro de 2008, em que foram analisados 1.344 laudos, observou que 59,82% das
pacientes apresentaram flora bacteriana normal. Já o estudo de Fernandes; Medeiros,
(2015), sobre o perfil de exames citológicos de pacientes atendidas em uma unidade
básica de saúde da zona rural, do município de São João do Rio do Peixe, Paraíba em
que analisou 458 exames realizados no período de janeiro de 2008 a março de 2013
evidenciou que apenas 174 exames (38%) apresentaram resultados citológicos dentro
dos limites da normalidade.
Nesta pesquisa, 43 (1,63%) resultados foram constatados com alterações
celulares possivelmente não neoplásica e classificados como células escamosas atípicas
de significado indeterminado (ASC-US), categorizadas por Fernandes et al. (2012),
como anormalidades que qualitativa ou quantitativamente são insignificante para
estabelecer um diagnóstico de lesão intra-epitelial ou invasora, contudo, sendo
importante saber a frequência dessas alterações citológicas, a fim de subsidiar ações de
investigação de possíveis lesões cervicais na população.
Corroborando com esta pesquisa, podemos citar Vargas; Gelatti; Buffon (2013),
que identificou em seu estudo a presença de 6 (2,17%) resultados classificados como
células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US).
Semelhante a esta pesquisa em relação aos tipos de IST’s, podemos citar
Bonfanti; Gonçalves (2010), que identificou em 40,18% dos Laudos Citopatológicos
estudados, a presença de floras vaginais alteradas, destas, 38,24% apresentaram
Gardnerella vaginalis, 33,75% candidíase, e 5,92% tricomoníase, tendo 3,05% de
infecção mista ou seja, composta por mais de um microorganismos. Brito (2013), ao
analisar a prevalência de lesões intra-epiteliais, vaginoses e vaginites no município de
Barra de Santana- PB, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009 com a análise
de 2.163 registros também identificou a Gardnerella como a infecção com maior
frequência totalizando, 21,7% dos casos.
Vale ressaltar que o principal objetivo do exame Papanicolaou é prevenir o CCU, porém
também permite identificar afecções ginecológicas, as quais podem proporcionar um
ambiente oportuno ao surgimento do câncer, sendo assim, identificá-las e tratá-las é de
fundamental importância (SILVA et al., 2014).
14
A Gardnerella vaginalis também pode ascender no trato genital superior, sendo
responsável por inúmeras complicações como endometrite, doença inflamatória pélvica
aguda (DIPA) e infecções pós-cirúrgicas, como a celulite de cúpula vaginal póshisterectomia. Durante a gravidez, a presença dessas infecções podem favorecer
abortamentos, corioamnionites, amniorrexe prematura, parto prematuro, e endometrite
dentre outras. Alguns fatores de risco relevantes ao surgimento desta infecção podemos
citar o uso de dispositivo intrauterino (DIU), inúmeros parceiros sexuais, o uso de
duchas vaginais e o sexo oral (LEITE et al., 2010).
A candidíase apresentou também um alto índice de incidência neste estudo,
tendo sido evidenciada em 40,97% dos casos. Rodrigues et al. (2013), relatam que 75%
das mulheres em todo o mundo apresentaram em algum momento de sua vida um
episódio de candidíase. Em seu estudo sobre a associação entre cultura de secreção
vaginal, características sociodemográficas e manifestações clínicas de pacientes com
diagnóstico de candidíase vulvovaginal identificou uma alta frequência de positividade
em cultura de leveduras associada às pacientes com diagnóstico clínico de CVV
(79,7%) reforçando a necessidade de se estabelecer o diagnóstico laboratorial associado
ao diagnóstico clínico.
A tricomoníase foi identificada em um total de 13 (1,86%) casos. Esta,
juntamente com a candidíase e associada ao processo inflamatório provocado pela
vaginose bacterina facilitam a transmissão e infecção pelo HIV. Pesquisas demonstram
que as infecções vaginais são mais frequentes em mulheres soropositivas, sendo a
prevalência maior de candidíase vaginal e de tricomoníase, indicando que mulheres
nestas situações precisam ser submetidas frequentemente a avaliações ginecológicas
cuidadosas e ao rastreamento de outras infecções vaginais (OLIVEIRA, et al., 2008).
A tricomoníase é frequentemente encontrada colonizando a vagina e ectocérvice,
sendo identificada em 39% das mulheres que apresentam neoplasia intra-epitelial
cervical, provoca infertilidade em 20% dos casos, induzindo o parto prematuro, baixo
peso ao nascer, endometrite pós-parto, feto natimorto e morte (LIMA, et al., 2013).
Nagakawa; Schirmer; Barbieri (2010), em estudo sobre o HPV e CCU fez uma
revisão bibliográfica sobre o assunto, e demostraram que no Brasil, estudos nacionais
registraram um perfil de prevalência da infecção por HPV de alto risco semelhante ao
dos países subdesenvolvidos: em torno de 17,8% a 27%, com uma prevalência maior
nas mulheres na faixa etária abaixo de 35 anos, e a partir dos 35 até 65 anos, as taxas
permaneceram de 12 a 15%.
15
Nesta pesquisa, pode-se identificar 3,30% de casos de infecção pelo HPV em
mulheres entre 17 e 56 anos de idade, com IAS precoce, entre 15 e 17 anos, e que
tiveram mais de um parceiro sexual. Zimmermmann et al. (2011), em um estudo de
coorte transversal sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes atendidas
no Serviço de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Barbacena e em uma clínica
particular de Juiz de Fora, Minas Gerais, de janeiro de 2007 a janeiro de 2008 utilizando
a análise de prontuários de 243 pacientes puderam demonstrar que a atividade sexual
está diretamente ligada a infeção pelo HPV, ao verificar que as pacientes com atividade
sexual apresentaram maior frequência de neoplasias do colo uterino, de queixas
ginecológicas e de infecções genitais como a tricomoníase e a infecção pelo HPV.
A infecção pelo HPV ocorre em maior frequência no início da vida sexual
(NAKAGAWA; SCHIRMER; BARBIERI, 2010). Costa et al. (2010) afirmam que a
infecção pelo HPV tem como o mais importante fator de risco o número de parceiros
sexuais durante a vida.
De acordo com o INCA (BRASIL, 2015), a infecção pelo HPV está diretamente
relacionado ao surgimento do CCU, este, tendo sido estimado para o ano de 2014 em
cerca de 15.590 casos novos e 5.160 mortes, porém o HPV pode ser descoberto
facilmente no exame preventivo o que comprova a importância da realização deste
exame precocemente.
Os casos de herpes identificados nesta pesquisa foi de 0,72% dos casos. De
acordo com Costa et al. (2010), as infecções por herpes vem ganhando relevância entre
as etiologia das úlceras genitais, por responderam por grande percentual dos casos de
transmissão do HIV, surgindo no contexto de imunodepressão sendo, frequentemente,
resistente as terapias antivirais, apresentando recidivas constantes. As lesões por herpes
aumentam o risco de transmissão do HIV em duas a três vezes (LESTRE, 2010).
Com os resultados do presente estudo e de acordo com outras pesquisas, pode-se
inferir que as IST continuam sendo um problema de saúde pública bastante presente na
atualidade, destacando-se em populações jovens e com comportamentos sexuais de
risco, como o início precoce e desprotegido da atividade sexual. Destaca-se, deste modo
a importância da prevenção primária das IST’s, com a implementação mais eficaz da
educação em saúde na Atenção Básica sobre vida sexual saudável com a população
alvo.
7
CONSIDERAÇÕES FINAIS
16
Pôde-se identificar que as IST’s mais evidenciadas foram a Gardnerella
Vaginalis em maior número, seguida da candidíase, tricomoníase, HPV, e herpes genital,
apresentando alta incidência e constituindo um dos motivos pelos quais as mulheres
buscam os serviços de saúde. Demonstrando assim que o exame Papanicolaou é de
suma importância para a saúde da mulher, constituindo-se em um método eficaz, de
baixo custo, e de fácil acesso a população, além de detectar alterações celulares
precursoras do câncer de colo uterino também pode auxiliar na identificação precoce
das IST’s,
É necessário que as equipes de saúde na atenção básica dentro de suas
prioridades desenvolvam ações de orientação a fim de sensibilizar a população adscrita
para a adesão de comportamentos saudáveis e de incentivo ao exame citopatológico,
bem como a importância do diagnóstico precoce para as IST’s, prevenindo e
minimizando o surgimento de suas manifestações e das possíveis complicações. Faz-se
necessário também melhorias nos registros de exames nas unidades básicas de saúde e
nos meios utilizados pelos gestores públicos pra realizar a interpretação das amostras,
fornecendo resultados de qualidade, diminuindo o tempo da espera por resultados,
proporcionando preparo, reciclagem e treinamento dos profissionais a fim de aumentar a
cobertura do exame favorecendo uma assistência integral a saúde da mulher e com
qualidade.
No que diz respeito educação e promoção à saúde vale ressaltar a importância do
enfermeiro na realização de ações educativas e preventivas com mulheres nas diversas
faixas etárias, sobre como prevenir as diversas IST’s como também a adesão ao
citopatológico desde o início da atividade sexual e a importância do diagnóstico precoce
dos agentes promotores dessas afecções, como também do rastreamento do câncer de
colo uterino.
REFERENCIAS:
ARAGÂO, J.C.S.; LOPES, C. V. S.; BASTOS, F. I. Comportamento sexual de
estudantes de um curso de medicina do rio de janeiro. Rev. Brasileira de Educação
Médica, Rio de Janeiro v. 35, n. 3, p. 334 – 340; jul./set. 2011.
17
BARCELOS, M. R. B. et al. Infecções Genitais em Mulheres Atendidas em Unidade
Básica de Saúde: prevalência e fatores de risco. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v. 30, n.7,
p. 349 -54, 2008.
BONFANTI, G.; GONÇALVES, T. L. Prevalência de Gardnerella vaginalis, cândida
spp. e trichomonas vaginalis em exames citopatológico de gestantes atendidas no
Hospital universitário de Santa Maria-RS, Revista Saúde, Santa Maria- RS, v. 36, n. 1,
p.37-46, jan./jun. 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de
DST, AIDS e Hepatites Virais. Brasília 2014. Disponível em:
http://www.aids.gov.br/pagina/dst-no-brasil. Acesso em: 21 dez. 2014.
______. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de
dezembro de 2012. Brasília (DF): Ministério da Saúde: 2012.
______. Ministério de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama, 2ª. Ed. Brasília, 2013,
Cadernos de Atenção Básica, nº 13.
______. Ministério de Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais. Prevenção das DST’s: HIV e AIDS, 2010.
BRITO, M.T. Prevalência de lesões intra-epiteliais, vaginose e vaginites em um
município Paraibano. Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2013.
CORRÊA, D. A. D.; VILLELA, W. V.; ALMEIDA, A. M. Desafios à organização de
programa de rastreamento do câncer do colo do útero em Manaus-am. Texto Contexto
Enferm, Florianópolis, v. 21, p. 395-400, 2012.
COSTA, M. C. et al, Doenças sexualmente transmissíveis na gestação: uma síntese de
particularidades. An Bras Dermatol, v. 85 p. 767-85, 2010.
FERNANDES, A. M. M.; MEDEIROS, V. M. Perfil de exames citológicos de
pacientes atendidas em uma unidade básica de saúde da zona rural, do município
de São João do rio do Peixe, Paraíba, 2015.
FERNANDES, F. Diagnóstico Citopatológico de ASC-US e ASC-H no Serviço
Integrado Tecnológico em Citologia do INCA. Revista Brasileira de Cancerologia, v.
58 n. 3, p. 453-459, 2012.
GONÇALVES, S. F. Qualidade dos registros de exames citopatologicos realizados
em um serviço de atenção primaria a saúde. Monografia. Universidade Federal de
Campina Grande, 2013.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 02 de jan. 2015.
18
INCA
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definica
o acesso em 20 de maio de 2015.
INCA. Instituto Nacional do Câncer. Câncer do colo do útero. Disponível em
INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DAS DOENÇAS DO
PAPILOMAVIRUS HUMANO. Guia do HPV: Entenda de vez os papilomavírus
humanos, as doenças que causam e o que já é possível fazer para evitá-los.
Julho/2013. Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/index.asp?ID=1.
Acesso em: 21 dez. 2014.
LEITE, S. R. R.F. et al, Perfil clínico e microbiológico de mulheres com vaginose
bacteriana. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., v. 32, n. 2, p. 82-7, 2010.
LESTRE, S.I.A. et al. Herpes hipertrófico perianal tratado eficazmente com Imiquimod.
An. Bras. Dermatol. v. 86 n. 6 p. 1185-8, 2011.
LIMA, M. C. et al. Prevalência e fatores de risco independentes à tricomoníase em
mulheres assistidas na atenção básica. Acta Paul Enferm. v. 26, n. 4, p. 331-7, 2013
LUPPI, C. G. et al. Diagnóstico precoce e os fatores associados às infecções
sexualmente transmissíveis em mulheres atendidas na atenção primária. Rev. Bras.
Epidemiol. v. 14 n. 3, p. 467-77, 2011.
NAKAGAWA J. T. T.; SCHIRMER, J.; BARBIERI, M. Vírus HPV e câncer de colo de
útero. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v. 63, n. 2, p. 307-11, mar-abr, 2010.
OLIVEIRA, N. C.; MOURA, E. R. F.; DIOGENES, M. A. R. Desempenho de
enfermeiras na coleta de material cervico uterino para exame de Papanicolaou. Acta
paul. Enferm. São Paulo, v. 23, n. 3, p. 385-391, 2010.
OLIVEIRA, P. M. Vulvovaginites em mulheres infectadas pelo vírus da
imunodeficiência humana. Rev Bras Ginecol Obstet. v. 30, n. 3, p. 121-6, 2008
PENELLO, A. M. et al. Herpes Genital DST - J Bras. Doenças Sex. Transm. V. 22, n.
2. p. 64-72 - ISSN: 0103-4065 - ISSN on-line: 2177-8264 2010.
RODRIGUES, M. T. et al. Associação entre cultura de secreção vaginal, características
sociodemográficas e manifestações clínicas de pacientes com diagnóstico de candidíase
vulvovaginal. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v. 35, n. 12 p. 554-61, 2013.
SANTOS, J. O. et.al. Alterações cérvico-uterinas em mulheres atendidas em uma
unidade básica de saúde no município de Campinas-SP. Reme- Ver. Min. Enf., v. 11, n
4, p. 439-445, out/dez, 2007.
SILVA, B. L. et. al. Prevenção do Câncer de Colo Uterino e a Ampliação da Faixa Etária
de Risco. Rev. Enferm. UFPE on line, Recife, v. 8, 6, p. 1482-90, 2014.
19
VARGAS, S.; GELATTI, L. C.; BUFFON A. Avaliação do perfil Citopatológico de
Mulheres Atendidas no Hospital Geral de Porto Alegre. Revista Fasem Ciências v. 4. n
2, Jul - dez 2013.
ZIMMERMMANN, J. B. et al. Aspectos ginecológicos e obstétricos de pacientes
atendidas nos serviços público e privado de saúde. Há diferenças? Rev. Bras. Ginecol.
Obstet. v. 33, n. 12, p. 401-7, 2011.
Download