LEITURA E ENSINO DA BÍBLIA A BÍBLIA E A INCLUSÃO SOCIAL DANIEL VICENTE Mestrando em Teologia (PUC-PR) Bolsista CAPES INTRODUÇÃO Em primeiro lugar, faz-se necessário reconhecer que o pecado é a raiz de todos os males que sobreveio à raça humana. Assim, Deus cria o homem no livro de Gênesis com características boas, como o amor e o respeito para com todas as pessoas e criaturas que se relacionam com ele. Mas, a partir do momento que satanás oferece o pecado ao homem no jardim do Éden, esse acabou realizando a sua própria vontade. Logo, juntamente com o pecado, o coração do homem desperta sentimentos contrários à vontade divina, e a corrupção através do pecado desperta várias ações que levam a uma frieza espiritual, e a uma vida de medo e solidão, fazendo com que o homem venha a cometer injustiças sociais. Em virtude disso, as ações humanas provocam em toda a sociedade uma sequência de injustiças e desarmonias, que levam os homens a lutarem entre si, levando a sociedade a um caos como uma consequência do pecado. De fato, as injustiças sociais, o preconceito, os crimes, as perseguições, revelam que o próprio homem é o agente que exclui e que Membro da Igreja Assembléia de Deus em Pinhais, Professor do Curso Ministerial ENSINAI, Professor do Curso Ministerial IBADEP. Bacharelando em Teologia pela Faculdade Cristã de Curitiba (FCC), Pós Graduado em Educação a Distância pela Faculdade São Braz (FSB), Pósgraduado em Metodologia de Filosofia e Sociologia pela Faculdade São Braz (FSB) Mestrando em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Bolsista Capes - CNPQ. E-mail para contato: [email protected] Leitura e Ensino da Bíblia 14 pode levar o outro ser humano à morte, mediante guerras que são despertadas pelo orgulho e ganância humanos. Dessa forma, os preconceitos são alimentados pela falta de informações sobre os diferentes grupos de pessoas que, apesar de muitas vezes serem de costumes distintos, regiões distantes, ou cor de pele diferentes, também buscam os mesmos objetivos. Diferentemente da maioria dos homens, Jesus sempre buscou a inclusão das pessoas no Reino de Deus. Assim, grande parte da sociedade e das igrejas cresceram muito, firmadas nos ensinamentos cristãos, porém, será que eles estão refletindo o mesmo amor e cuidado com o qual Jesus Cristo ensinou? Portanto, o objetivo do trabalho em questão é conhecer como o tema foi abordado em seu desenvolvimento histórico, tanto no Antigo Testamento, como no Novo Testamento, esclarecendo, sob o ponto de vista bíblico, a inclusão na sociedade atual e os efeitos refletidos na vida da comunidade da igreja. 1. INCLUSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO A expressão “inclusão” não aparece no contexto bíblico, contudo compreende-se que seu significado é presente quando encontramos as palavras “justiça” e “amor”. Assim, quando a vocábulo “injustiça” aparece, entende-se que há uma evidencia de exclusão ou desobediência ao mandamento divino. A palavra “injustiça” aparece no texto bíblico (no original hebraico segundo o texto Massorético) 49 vezes, sendo 25 vezes aplicada para o contexto do Antigo Testamento. No contexto bíblico, a grande luta proporcionada era para a inclusão dos povos no plano da salvação que contemplava: os pobres, os órfão, as viúvas e os estrangeiros. Todavia, todos deveriam ser incluídos no contexto da história de Israel, porém, com o passar do tempo e a entrada do Israel na terra prometida, o mandamento divino estava sendo desobedecido pelo povo. Como retrata o texto de Êxodo: [..] o estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de alguma maneira afligirdes, e eles clamarem a mim, eu certamente 15 Anais do II SNATPM ouvirei o seu clamor, e a minha ira se acenderá, e vos matarei a espada; e vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos. (Êx 22.21-24). Em outro texto, ainda nos 40 anos na travessia do deserto, Deus fala com Moisés para relacionar o seguinte mandamento de ajuda aos pobres: “Pois nunca deixará de haver pobres na terra: por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra” (Dt 15.11). Por outro lado, Deus revela seu caráter e propósito para com a inclusão de todas as pessoas ao plano da salvação: “agora, pois, seja o temor do Senhor convosco: guardai-o e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes” (2 Cr 19.7). Em contraste com a injustiça, a palavra “justo” aparece no texto bíblico 219 vezes e ressalta qualidades que incluem e aproximam as pessoas do amor de Deus. Dentre elas, podemos destacar a história sobre o rei Davi, onde o próprio rei Saul testifica de sua justiça: “E chorou Saul em voz alta. Disse a Davi: mais justo és do que eu; pois tu me recompensaste com bem, e eu te paguei com mal”. (1 Sm 24.16) Por conseguinte, Davi proporcionou inclusão social à vida de Mefibosete que era coxo, ou seja, portador de uma deficiência física que naquele contexto era excluído pela sua própria família, e pela sociedade da época. Ainda sobre justiça, o profeta Jeremias também relata a realidade do coração do povo e denunciou o pecado que os ricos das cidades cometiam: [..] assim diz o Senhor: executai o direito e a justiça e livrai o oprimido das mãos do opressor: não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem a viúva, não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar, mas se não derdes ouvidos a estas palavras juro por mim mesmo, diz o Senhor que esta casa se tornará em desolação. (Jr 21.14). Efetivamente, com todo esse contexto de pecado e desprezo pela justiça social, o amor ao próximo estava sendo negligenciado pelo povo de Israel, sendo por isso levados como escravos para o cativeiro babilônico. Após 70 anos de cativeiro o povo retorna para a terra prometida, com o Leitura e Ensino da Bíblia 16 aprendizado de que cada vez que não valorizasse o mandamento do Senhor quanto à ajuda e inclusão dos necessitados, Deus julgaria severamente o seu povo. 2. INCLUSÃO SOCIAL NO NOVO TESTAMENTO No Novo Testamento, o tema da inclusão se revela por meio do exemplo de Jesus que sempre atendia aos necessitados, e trazia esperança aos que estavam sendo excluídos da sociedade. Jesus vem para viver e transmitir o amor de Deus a todas as pessoas. Aquilo que o povo de Israel não conseguiu transmitir ao mundo, proporcionando a inclusão, o próprio Jesus Cristo demonstra, para que todo que nele crê tenha vida com abundância. Quando o Filho do homem vier em sua glória acompanhado de todos os seus anjos, sentar-se-á em seu trono de Glória, serão congregados diante dele todas as nações e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos”. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos a sua esquerda. Então dirá o Rei aos da direita: Vinde, benditos de meu pai, recebei a herança do reino preparado para vós desde a criação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era forasteiro e me acolhestes, estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes, no cárcere e vieste ver-me, então os justos lhe responderão: Senhor, quando te vimos faminto e te demos de comer; ou sedento e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro e te acolhemos; ou nu e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou no cárcere e fomos ver-te? E o Rei lhe dirá: em verdade vos digo que tudo o quanto fizestes a um destes pequenos, a mim o fizestes. Então dirá também os da esquerda: afastai-vos de mim, malditos. Ide para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; era forasteiro e não me acolhestes; estava nu e não me vestistes; enfermo e no cárcere e não me visitastes. Então dirão também estes: Senhor, quando te vimos faminto ou sedento ou forasteiro ou nu ou enfermo ou no cárcere e não te assistimos? E ele então lhes responderá: em verdade vos digo que tudo quanto deixastes de fazer a um destes mais pequenos, 17 Anais do II SNATPM também a mim deixastes de fazê-lo. E estes irão para um castigo eterno, e os justos para uma vida eterna. (Mt 25.31-46). Tendo em vista isso, Jesus revela a evidência das ações humanas e o julgamento de suas obras, quanto ao relacionamento e ajuda aos necessitados, ressaltando a importância de um evangelho de inclusão das pessoas, auxiliando aquelas que mais necessitam do amor de Deus, ou seja, todos os grupos que a sociedade exclui e coloca à margem da sociedade, são recebidas e incluídas pela manifestação do Reino de Deus. Sendo assim, fica explícito que Jesus sempre esteve entre o povo, principalmente entre os excluídos da sociedade. Por isso, dentre os grupos de pessoas que acompanhavam a Jesus estavam prostitutas, mendigos, samaritanos, pobres, estrangeiros, pecadores, publicanos, ou seja, todos que eram excluídos da sociedade. Em contraste a isso, os religiosos da época não entendiam por que Jesus andava com os tais, e até perguntavam: “[..] por quê come o vosso Mestre com os Publicanos e Pecadores? Mas Jesus, ouvindo disse: os sãos não precisam de médicos, e sim os doentes”. (Mt 9.11-12). Até mesmo os discípulos que tinham um preconceito contra os samaritanos foram alvo da lição de Cristo no encontro com a mulher samaritana. Segundo Raymond E. Brown (2004, p. 459), neste relato “encontra-se o diálogo de Jesus com uma mulher samaritana, onde Jesus Cristo rompe as barreiras preconceituais”. Sob o mesmo ponto de vista, Bruce comenta sobre as diferenças religiosas e culturais, que são citadas no evangelho de João: [...] as diferenças religiosas entre Judeus e Samaritanos eram sérias e tinham raízes profundas. A separação entre Samaria e Judá, no tempo da monarquia hebraica, poderia ter sido consertada depois do cativeiro babilónico, mas os judeus que retornaram do exílio rejeitaram uma oferta de cooperação da parte dos samaritanos, suspeitando da sua pureza racial e religiosa... [...] muitos judeus nem sonhariam em pedir um favor a um samaritano, temendo incorrer em impureza ritual. Estes escrúpulos eram ainda maiores quando se tratava de uma mulher, porque um número considerável de judeus deve ter tido o posicionamento, que se tornou lei religiosa uma ou Leitura e Ensino da Bíblia 18 duas gerações depois, de que todas as mulheres samaritanas deveriam ser consideradas em estado perpétuo de impureza cerimonial. “A surpresa desta mulher samaritana era compreensível. (BRUCE, 2004, p. 97,98). Dessa forma, por meio do diálogo Jesus vence as barreiras do preconceito, e exibe uma impressão diferente da qual a mulher identificava o povo Judeu, o que proporcionou uma nova etapa no entendimento dos discípulos que viam o seu mestre rompendo os obstáculos sociais da diferença étnica, proporcionando a inclusão dos samaritanos no Reino de Deus. Em suma, a missão de Cristo consiste em levar o evangelho aos necessitados de justiça, e uma de suas grandes conquistas foi resgatar a mulher e elevá-la à sua verdadeira condição diante de Deus. 3. INCLUSÃO SOCIAL NA SOCIEDADE ATUAL No Brasil, ainda há várias situações onde a inclusão social é negligenciada, e são inúmeros os grupos que a sociedade exclui, ficando à margem de uma sociedade egoísta. Em meio a esse tempo de sofrimento, muitas ações afirmativas já foram e continuam sendo feitas para que a sociedade venha a se conscientizar sobre seu importante papel na inclusão. As ações afirmativas são ações preventivas da sociedade brasileira, mas que contemplam pessoas vitimadas por preconceito ou qualquer situação excludente no passado e reprimem os que possam vir a praticar ações como estas no presente ou no futuro. Gomes (2001), explica mais detalhadamente o que são as ações afirmativas e as define como: [...] um conjunto de políticas públicas e privadas de caráter compulsório, facultativo ou voluntário, concebidas com vistas ao combate à discriminação racial, de gênero e de origem nacional, bem como para corrigir os efeitos presentes da discriminação praticada no passado, tendo por objetivo a concretização do ideal de efetiva igualdade de acesso a bens fundamentais como a educação e o emprego. [...] ações afirmativas são, assim, medidas que visam à implantação de providências obrigatórias ou facultativas, oriundas de órgãos públicos ou privados, 19 Anais do II SNATPM cuja finalidade é a de promover a inclusão de grupos notoriamente discriminados, possibilitando-lhes o acesso aos espaços sociais e a fruição de direitos fundamentais, com vistas à realização da efetiva igualdade constitucional. (GOMES, 2001, p.40). Para esse mesmo autor, essas ações primeiramente instigaram e encorajaram as autoridades públicas, e não as obrigou a tomar nenhuma decisão em prol de grupos excluídos, “considerando a raça, cor, sexo e origem nacional das pessoas, fatores que, até então, consideravam-se irrelevantes” (GOMES, 2001, p. 40). No entanto, as ações afirmativas também podem proceder de leis de cotas, de leis de incentivos fiscais, descontos de tarifas, por meio de decisões judiciais, dentre outros, porém elas sempre estarão em favor de grupos excluídos. A sociedade brasileira ganhou uma importante ferramenta na luta pela inclusão que foi a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) em 2015, que contempla um grande número de pessoas que sofrem a exclusão e revela que ainda há muito para ser feito, principalmente quando as demais minorias – que clamam por um auxílio ou uma oportunidade, uma demonstração de amor – ainda buscam um local onde possam ser acolhidos e vivenciar a inclusão verdadeira. 4. INCLUSÃO SOCIAL NA IGREJA CONTEMPORANEA Deus nos criou com um desejo de convívio social, e a igreja possui um potencial enorme para ser uma das melhores fontes de contatos sociais e inclusão de pessoas, porém, infelizmente, as atitudes impessoais e egoístas de algumas pessoas, também atingem a vida social da Igreja, onde a questão social continua a ser descurada por muitos ministros do Evangelho. Alguns cristãos acham que a desigualdade social é um problema que cabe apenas ao governo resolver, mas, como já visto anteriormente, a Bíblia não nos ensina desta forma, pois a igreja deve ser vista como uma comunidade administradora de uma justiça que tem de exceder à do mundo (Mt 5.20). Sobre esse descontentamento social desde os primórdios da igreja, Broadman (apud ANDRADE, 1999, p.17) afirma: Leitura e Ensino da Bíblia 20 [...] os cristãos têm infligido quase tantas feridas à comunhão quanto os perseguidores externos, abrigando em si preconceitos raciais, religiosos e de classe. Esse preconceito leva à discriminação, e a discriminação destrói a unidade dos crentes. Estas distinções não deviam ter entrado na Igreja, naquela época, e não devem entrar hoje. Pelo contrário, a igreja atual deve manter o firme fundamento: de ser o local ideal para inclusão dos necessitados, proporcionando assim, um referencial para os grupos que estão sendo marginalizados e excluídos pela sociedade. Logo, a igreja deve iluminar a vidas das pessoas que se encontram em trevas, que ainda não tiveram acesso à graça e ao amor trazido ao mundo por Jesus. Nós, portanto, devemos ser luz em meio às trevas do pecado. Sob o mesmo ponto de vista, a igreja é o sal de toda a terra, ela dá sabor à vida humana, e por esse motivo deve ser o local que faz com que o homem se aproxime de Deus, e onde as pessoas identifiquem o amor de Deus presente no mundo, como disse Jesus: [...] vós sois o sal da terra: ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor”? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. Nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumina a todos os que se encontram na casa. “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. (Mt 5.13). Esta é a verdadeira religião, ou seja, a vontade de Deus é que a igreja esteja atuante no mundo, proporcionando aos necessitados a esperança do evangelho da inclusão, a mensagem que a igreja deve pregar tem que ser testemunhada com ações, para transformação da sociedade e a inclusão das pessoas. “A Religião pura e sem mácula, para com o nosso 21 Anais do II SNATPM Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tg 1. 27). Contudo, a pregação do evangelho tem que estar vinculada ao exemplo prático da igreja, por mais que o mundo esteja globalizado e moderno, devemos levar o alimento que sacia a alma e também as necessidades físicas das pessoas. Pois, Deus compara a igreja a uma família, como diz o apóstolo Paulo na sua carta aos Efésios: “assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas, concidadãos dos santos e da família de Deus” (Ef 2.19). Portanto, na igreja não deve haver discriminação, porque para Deus não importa a posição social ou qualquer outra diferenciação humana, pois todos nós fomos resgatados pelo mesmo preço e temos paz com Deus por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Bíblia em várias situações apresenta a inclusão das pessoas como um mandamento divino. Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento apresentam aspectos para realizarmos a justiça e o amor, a exemplo do cuidado para com a viúva, o órfão e o estrangeiro. De fato, todos são contemplados pela manifestação do amor de Deus, a fim de serem incluídos no plano da Salvação. Deus é sobretudo um Deus de justiça que julga com amor, e que exige que seus seguidores sejam fiéis e justos, como ele é. Assim o mandamento ressalta a importância da ajuda comunitária de toda a sociedade para que possa ajudar o pobre, a viúva, e o estrangeiro. Por fim, Jesus deixou a maior lição de inclusão de todos os tempos, dando a sua vida para resgatar e para ajudar a todos que estão excluídos pela sociedade. Portanto, a igreja e a sociedade no tempo presente têm a mesma missão de proporcionar inclusão social para todas as pessoas, que estão esperando a manifestação do amor de Deus através do testemunho de todos nós, pois somos o sal da terra e a luz do mundo. REFERÊNCIAS ANDRADE, Claudionor de. Manual do Diácono. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999. Leitura e Ensino da Bíblia 22 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Almeida revista e atualizada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. BROWN, Raymond E. Introdução ao Novo Testamento. Tradução Paulo F. Valério - São Paulo: Paulinas, 2004. BRUCE. F.F. João: Introdução e Comentário. Tradução Hans Udo Fuchs. Edições Vida Nova. São Paulo. 2004. GOMES, Joaquim B. Barbosa. Ação afirmativa & princípio constitucional da igualdade: o direito como instrumento de transformação social. A experiência dos EUA. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.