UFBA-Universidade Federal da Bahia FACED-Faculdade de Educação Licenciatura em Educação do Campo Gilda Maria Cunha Pereira Trabalho de Biologia Salvador Junho de 2010 UFBA-Universidade Federal da Bahia FACED-Faculdade de Educação Licenciatura em Educação do Campo RESUMO DO LIVRO EVOLUÇÃO: O SENTIDO DAS COISAS Resumo do Livro Evolução: O sentido das coisas apresentado ao curso de Licenciatura em Educação do Campo. Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito de avaliação da disciplina de Biologia. Orientador: Professora Alessandra Salvador junho de 2010 Evolução: O sentido das coisas No primeiro capitulo é problematizada a relação entre a aranha viuvá negra e o macho de sua especie, e a relação das organizações da pena no organismo dos anos para introduzir o que o livro traz como discussão que é entender como ocorrem as mudanças que geram os seres vivos atuais. Segundo o autor o fixismo é baseado no cau sionismo, as pessoas que acredita que o planeta foi construído por Deus e que as semelhantes por exemplo entre o homem e o chimpanzé, por exemplo seriam resultado da criação mais um ser nenhum como outro cada um tem a sua função especifica. Uma outra teoria apresentada foi a do Conde Buflon(1707-1788)propunha que as suas especies se transformavam mais de maneira limitada pois na sua concepção cada animal tem um molde interno. Ainda segundo ele se uma especie dispersasse para diferentes regiões do globo, em cada um desses locais a influencia do ambiente levaria a desvios em relação a sua forma original. A proposta do Conde se deparou com um problema pois ele não conseguiu explicar com sua teoria como surgiu o primeiro ancestral do animal que deu aos demais, afinal na época ainda existiam poucas pesquisas e e conhecimentos sobre o desenvolvimento dos seres vivos. Lamark diferente de Benflon não acredita que formas de vida complexas surgissem geração espontânea. Lamark acreditava na geração espontânea de formas de vida simples para tanto a uma explicação que ele concebia para a existência de organismos mais complexos era de que os seres vivos se transformavam um no outro , mais o questionamento é se segundo Lamark as criaturas e voluntarias como ele explica o fato de alguma criatura permanecerem ali longe na estrada atual. A resposta de Lamark dependia da geração espontaneamente que deveria está sempre ocorrendo por tanto os diferentes graus de competitividade refletirão a tempo desconhecido desde seu surgimento o nível de complexidade dependia do tempo de existência dos seres vivos, Lamark após fazer uma experiencia acreditava que a organização dos seres vivos se torna mais complexas de maneira continua e linear, Lamark também acreditava que a o meio ambiente também influenciava na evolução dos seres vivos devido as necessidades de adaptação dos órgãos como o clima e a necessidades impactos de modo que a estrutura fossem desenvolvidas ou atrofiadas. Para Darvim essa conclusão era diferente no darwinismo a natureza que na teoria de lamark tinha um papel secundário pudesses ter um papel principal. No ano de 1858 foram apresentados num encontro da sociedade Lineana, em Londres dois trabalhos que continuam uma nova teoria evolutiva de Darwin(1809-1882) e Wallace(1823-1913) o livro A Origem das especies que em 1859, teve o enormes efeitos sobre a maneira como nossa especie entende a si mesma e o mundo ao seu redor. Neste livro Darwin argumentava que a transformação das especies ocorria de um modo muito diferente daquele proposto por Buffon, Lamark e outros evolucionista anteriores, como por exemplo duas especies semelhantes seriam descendentes de uma única especie que teria existido no passado. Assim volta-se a pergunta “O homem veio do macaco encontramos uma resposta bem diferente da que daríamos com base nos teóricos evolucionistas. Eles partilham que exite há algum tempo especies que sofreram mudanças desde que essa especie ancestral se ramificou pela primeira vez. Essa visão de mundo pode ser estendida para diferentes escalas de tempo, por exemplo os humanos não vieram do peixe, mais teve um momento na história da vida na terra que existiu uma especie que deu origem a outras , mais o que sustenta a aceitação dessas teorias? Como podemos argumentar que a evolução ocorre se não tivermos e experiencia de enxergar as especies mudando diante de nossos olhos. Darwin era um pesquisador que tinha um conhecimento amplo com seus olhos atentos diante das estruturas anatômicas aparentemente muito diferente com uma observação detalhada ele revelou semelhanças surpreendentes, como por exemplo os ossos que formam as patas de animais terrestres , nadadeiras de mamíferos aquáticos e as asas de morcegos saio na essência os mesmo a única diferença é a estrutura de cada um. Os seres vivos diferem no seu patrimônio genético, mais o mecanismo bioquímico que utiliza essa informação é o próprio código genético- é virtualmente idêntico em seres extremamente diversos. Os estudos dos fósseis, a paleontologia, também resultou em desafios as idéias fixistas, fósseis são por assim dizer retratos de especies que habitara, nosso planeta no passado. O paleontologo francês Georges Curvier (1769-1832) ofereceu uma explicação para origem dos fosseis, para ele a terra passava por sucessivas catástrofes, enchentes e erupções vulcânicas que dizimavam as especies , e Deus então repovoava a terra criando outras espécies novas. As cinco teorias evolutivas é um conjunto interrelacionado, na primeira teoria a da evolução, segundo essa os seres vivos partilham ancestrais comuns, terceira teoria, a variação dentro da especie origina diferenças entre espécies, a quarta a evolução é gradual e a ultima teoria a seleção natural é o mecanismo subjacente a mudança evolutiva. No capitulo 3 fala-se como o trabalho de Darwin foi fundamental para tornar a teoria da evolução largamente aceita. Dentre as teorias da evolução alternativas defendidas na virada do seculo XX, o neolamarquismo e a teoria da ortogênese foram apoiadas por naturalistas que viam neles a possibilidade de preservar um elemento de finalidade do processo evolutivo. Eles pretendiam superar o retrato darwinista da evolução no processo de erro. Assim a teoria da evolução diminuiu a tal medida que muito dos seus adversários achavam que ele jamais se recuperaria , já a teoria que Lamarck havia defendido no começo do seculo XX foi bastante aceitável, uma vez que o conhecimento sobre mecanismos de hereditariedade ainda estava dando seus primeiros passos. Na primeira década do seculo XX, após a descoberta dos trabalhos de Gregor Mendel que deram origem a genetia em vez de ser a salvação do Darwinismo o mendelismo foi apresentado como mais uma alternativa á teoria da seleção natural. Em trabalhos de laboratórios ficaram sem duvidas que a mutação ocorriam e logo ficou claro que essas alterações também ocorriam na natureza, com isso os geneticistas mendelianos estavam em franco embate tanto com as idéias darwinistas, não conferindo qualquer papel relevante a adaptação e a seleção natural. Apenas na década de 1920, a polarização entre o mendelismo e o darwinismo começou a diminuir e os primeiros movimentos rumo a conciliação dessas duas tendencias de pensamento tiveram lugar. Hoje a seleção natural ocupa um papel fundamental na biologia evolutiva oferecendo respostas a um grande conjunto de perguntas, como por exemplo o fato de alguns animais “desaparecer” do nosso campo de visão, por que a cor é parecida com a cor do fundo onde ele se encosta (camuflagem). A solução natural valiosa por que nos oferece respostas diversas características dois seres vivos. Não é raro ouvirmos ataques a evolução ou a seleção natural baseada no seguinte argumento:Como podemos acreditar em algo que nós não vemos ocorrendo?, há inúmeros exemplos , vindos de outras áreas da ciência, de caso que adotamos uma teoria sem ver diretamente as coisas e os processos que elas propõem. Acreditamos na existência da átomos sem vê-los, gravidade também é algo que acreditamos sem vermos, mais sabemos como ela age no nosso corpo cotidiano mais não a vemos. Voltando ao canibalismo das aranhas a seleção natural explica o porque do macho depois da copula se deixar devorar pela fêmea. Há dois cenários principais que por meio da seleção natural buscam explicar o comportamento canibalístico e a cumplicidade dos machos: o primeiro sugere que a fêmea deixa mais decentemente com esse comportamento, ou seja possui uma maior fecundidade . O segundo sugere que os machos que se deixam canibalizar deixam mais filhos que outros. A aranha fêmea que devora o macho segundo estudos da seleção natural tem mais possibilidades de adquirir mais ovos, mais os macho não tem mais chances de reproduzir , então qual seria o benéfico do macho? Uma alternativa seria supor que os interesses não são necessariamente antagônicos. Suponha que que as fêmeas canibais obtém um grande aumento em seu sucesso reprodutivo, os machos que tiveram filhos com essas fêmeas e se deixam canibalizar por elas contribuem para esse aumento de ovos. Esse cenário favoreceriam a evolução de um comportamento de cumplicidade nos machos. No caso das aranhas australianas essa explicação não é muito possível pois os machos são muito menores que as fêmeas, quando se deixam canibalizar do ponto de vista nutricional não estariam contribuindo nada para a fêmea. Para investigar o comportamento das aranhas a pesquisadora Nadyanne Andrade fez uma experiencia que demostrou que as femeias que devoravam o macho tiverão o dobro de ovos do que a que o macho não foi devorado , a explicação do porque que isso acontece é que o macho que não deixou-se canibalizar matem a fêmea mais ocupada o devorando e a copula acaba se alongando assim o macho tem mais chances de transmitir os espermatozóides a fêmea. Parece portanto que a cumplicidade do macho australian redback com o canibalismo aumenta o numero descendentes que ele deixará ao passo que, para a fêmea o canibalismo não tem muita conseqüência, mais não seria mais viável que o macho não se deixe devorar e assim a copula com mais fêmeas dando origem a mais ovos do que só uma vez? A resposta para essa pergunta veio na observação de sobrevivência dessa aranha raramente os machos dessa especies de aranha consegue copular mais de uma vez , mesmo quando sobrevivem a copula pois esta danifica os orgão usados na fertilização e as fêmeas que devorarão os machos tendem a não mais copular pois se dedicará todos os recursos para os descendentes do macho que foi morto , e esse comportamento pode existir desde seus ancestrais. Um individuo ao permitir a canibalização, está colocado em ação um comportamento que foi favorecido ao longo da evolução, e não escolhido na favorecido ao longo da evolução, e não escolhido no instante em que ele deve decidir como agir. A seleção natural mudou profundamente nossa maneira de compreender a natureza. Aprendemos que ela é capaz de produzir mudanças nas características de população e especie como vimos por exemplo e evolução das bactérias em laboratórios. Os evolucionistas Srephen Jay Gowed e Richard argumentou num artigo que é importante considerar alternativas á abordagem que vemos podem se explicadas pela seleção natural, como uma população de organismos na qual a variação de pêlo, mais para a qual possuir uma pelagem mais clara ou escura não traz qualquer alteração nas chances de sobrevivência dos indivíduos. A seleção natural abrange vários aspectos e atua como organismos como todo. A conclusão de que a seleção natural teria favorecido o surgimento de penas e aves parece bastante razoável. Podemos analisar num contexto histórico para descobrir quais são seus parentes mais próximos na arvore da vida e percebermos que não se torna tão fácil. Essa idéia se basei no estudo da morfologia de aves e dinossauros o qual revela diversas estruturas partilhadas desses animais, como os fosseis desses dinossauros voadores mostram que as penas surgirão antes de existirem as aves antes mesmo de haver organismos com a capacidade de voar. A função das penas em muitos exemplos de como a evolução “utiliza” o que tem a sua disposição para originar novas estruturas capazes de realizar novas tarefas, As relações expostas anteriormente representam criticas a visão estritamente adaptacionista da natureza. Mais como a seleção natural explica a existência de todas essas características será que não é erro? A seleção natural procura aproveitar características de determinada função. Quando fizermos um raciocínio com as penas, aprendemos que elas são adaptações para atividades de vôos, pois seu surgimento antecede seu uso para essa função. A importância dessa descoberta e que, por mais que as penas sejam eficazes na função de voar, as explicações adaptativas para seu surgimento devem ser baseadas em funções diferentes. Assim podemos concluir que a pergunta “como a seleção natural explica e existência dessa característica? É perfeitamente aceitável para alguém que quer estudar a natureza, mas essa pergunta só poderá ser perseguida com sucesso se o investigador permanecer atento a uma diversidade de explicações alternativas para a existência de características , incluindo desde a de que ela existe por que a seleção natural a favoreceu diretamente. No ultimo capitulo o autor trata de debates atuais na biologia evolutiva. A biologia evolutiva é construída em torno de duas grandes idéias. Em primeiro lugar a de que todos os seres vivos são aparentemente uns aos outros, em decorrência do processo de decendencia em modificação , em segundo lugar a de que a seleção natural nos oferece um mecanismo poderoso para compreender como esse processo de mudança ocorre. A teoria evolucionista pode ser pensada em duas perspectiva , de um lado nos oferecendo respostas sobre o mundo vivo, como nos exemplos das aranhas machos que se deixa devorar pela fêmea, nesse modo a evolução pode ser vista como a ferramenta que nos ajuda a da sentido ao mundo natural. Para entendermos como a seleção natural atua sobre os seres vivos, precisamos responder a três perguntas centrais. 1- Em qual nível a seleção natural atual nas formas de vida na terra e sua organização desde as moléculas até ecossistemas populações e etc. 2- A seleção natural é capaz de explicar não somente a eliminação das menos adaptadas mais também o surgimento do mais adaptado? 3- Aceitamos que a seleção natural explica as pequenas alterações evolutivas, mais ela é também capaz de explicar as grandes mudanças na arvore da vida? Para Stephen as respostas e essas três perguntas constituem o núcleo mais central da teoria darwiniana evolução, justamente com o mecanismo da seleção natural , que tem um papel central na teoria. Darwin defendeu de maneira vigorosa a idéia de que a seleção natural atua sobre os organismos individuais oferecendo assim uma resposta clara para a pergunta a resposta do principio da agencia, ele insistia que a seleção natural atua sobre organismos que competem uns com os outros. Os contemporâneos de Darwin usualmente admitiam que ele havia desenvolvido uma teoria capaz de explicar como pequenas mudanças são acumuladas dentro de um “tipo básico” e não uma hipótese que permitisse compreender as relações entres seres vivos observadas na grande arvore da vida. A observação da natureza entretanto traz desafio para essa visão da mudança evolutiva. Um grande problema é a ausência de formas intermediarias. É bastante comum encontrarmos seres vivos( ou fosseis de seres vivos extintos) que não são muito semelhantes a nenhum outro ser vivo conhecido. Ou seja, nem sempre é possível unir por meio de varias formas intermediarias duas especies diferentes. Já a biologia do desenvolvimento estudar como um outro fecundado se transforma em um organismo complexo algumas idéias que emergiram do estudo do desenvolvimento se revelaram fundamentais para nossa compreensão do processo evolutivo, por que para compreendermos como um organismo é construído, como o processo de construção pode pode ser alterado para gerar novas estruturas. No ultimo capitulo faz um contexto nos mostrando como pensar biologicamente e pensar evolutivamente. A biologia faz perguntas sobre os mais variados aspectos do mundo que nos cerca, como de onde vem o vírus da AIDS e como ele consegue resistir e imunizar o sistema, por que cada vez mais pessoas morrem de infecções hospitalares ? Entre outras que por mais diversas que possam parecer, cada uma dessas perguntas, depende do pensamento evolutivo para ser respondida para de modo satisfatório, o autor nos fala de como o vírus HIV, se alastra cada vez mais como ele surgiu , foram estudados retrovírus de primatas que forneceram as evidencias mais convincentes sobre as origens do HIV-1 e do HIV2. Esses estudos permitiram compreender que a origem da doença em humanos fosse situada na Africa central por volta do começo do seculo XX, com a transmissão do SIV de primatas para humanos pela exposição ao sangue daqueles animais durante a caça. A compreensão da evolução do HIV tem importância assim, não somente para que entendamos a origem da doença , mais também, para que possamos planejar a intervenção e para conter sua disseminação e aumentar a sobrevivência das pessoas infectadas , cita-se também nesse capitulo o por que que as bactérias resistem aos antibióticos e algumas das respostas e que pessoas tomam remédios sem orientação medica e acaba prejudicando ainda mais a saúde da pessoas e faz com que a bactéria fique ainda mais imune a certas doenças.