ABSORÇÃO DE 65Zn PELAS FOLHAS DE LARANJEIRA E

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ABSORÇÃO DE 65Zn PELAS FOLHAS DE LARANJEIRA E SUA TRANSLOCAÇÃO NA PLANTA
Rodrigo Marcelli Boaretto1 Antonio Enedi Boaretto1, Takashi Muraoka1, Virgílio Franco do Nascimento Filho1,
Francisco de Assis Alves Mourão Filho2
1
Universidade de São Paulo, CENA, Lab. Nutrição Mineral de Plantas,
Piracicaba - S.P., C.P. 96, 13400-970, [email protected].
2
Universidade de São Paulo, ESALQ, Dep. de Produção Vegetal,
Piracicaba, São Paulo, 13418-900.
RESUMO
A deficiência de Zn é freqüente em culturas de importância econômica, principalmente
em laranjeiras. O objetivo do trabalho foi estudar a absorção e o transporte de Zn de diferentes
fontes (ZnSO4, ZnCl2, EDTA-Zn e lignosulfonado-Zn) aplicadas nas folhas de laranjeira. Nas
folhas do ápice de um ramo de laranjeira cultivada em casa de vegetação foram aplicadas 0,97 g de
solução, contendo 0,7 mg/L em Zn marcadas com o radioisótopo 65Zn (0,6 kBq g-1). Após 3, 6, 12,
24 horas e 2, 5, 15, 30, 60 e 120 dias foram feitas as coletas das plantas. Estas foram divididas em
quatro partes: parte basal, parte nova (brotada após a aplicação), folhas que receberam a solução
contendo 65Zn e porta-enxêrto. O material foi acondicionado em potes de plástico e foram
realizadas as contagens em detector gama (NaI). Os resultados mostraram que todas as fontes
aumentaram o teor de Zn nas folhas. O ZnCl2 apresentou maior eficiência em fornecer o
micronutriente para a planta em relação ao ZnSO4. A quantidade de zinco proveniente da adubação
foliar que foi transportada para as partes novas da planta foi pequena (<5 µg aos 30 dias)
independente da fonte utilizada.
Keywords: citrus, zinc, foliar fertilization, absorption and Mobility
I. INTRODUÇÃO
A adubação com micronutrientes vem sendo cada
vez mais necessária para as culturas em que se almeje altas
produtividades. No caso particular dos citros, o zinco, o
boro e o manganês são aplicados rotineiramente nas
culturas, como é recomendado por órgãos oficiais.
A deficiência de Zn está relacionada com as
seguintes condições de solo: alto pH, baixo pH com baixo
teor total ou extraível de Zn, solos calcários, solos sódicos,
solos com baixo ou muito alto teor de matéria orgânica,
solos arenosos, solos que receberam calagem excessiva,
além de outras condições.
A correção da deficiência de Zn pode ser feita pela
aplicação do nutriente no solo, na semente ou nas folhas e
ainda pela imersão das raízes das plantas a serem
transplantadas em solução contendo Zn. A quantidade
recomendada para aplicação no solo é de 5 kg ha-1 de Zn,
superior a quantidade que é recomendada para aplicação
foliar, que é de 1,2 kg ha-1 de Zn.
A aplicação dos micronutrientes nas folhas pode
ser feita junto com a aplicação de inseticidas e fungicidas e
por isso esta maneira tem sido a forma preferida.
Há alguns estudos de aplicação de Zn via foliar [1,
2, 3, 4], entretanto pouco se sabe sobre a absorção foliar de
Zn e seu transporte para outros órgãos da laranjeira. Em
vista disto, o objetivo da pesquisa é estudar a absorção e o
transporte de Zn aplicado nas folhas da laranjeira, sendo
este de diferentes fontes.
II. MATERIAL E MÉTODOS
Os experimentos foram realizados sob condições
de casa de vegetação. Plantas jovens de laranjeira 'Pêra'
enxertadas sobre porta enxerto de limão 'Cravo' foram
conduzidas em vasos contendo substrato vegetal com
vermiculita.
Fontes de Zn: Foram estudadas 5 fontes de Zn:
fontes inorgânicas (sulfato de zinco e cloreto de zinco) e
fontes
orgânicas
(Lignosulfonado-Zn(sulfato),
Lignosulfonado-Zn(cloreto), e EDTA-Zn(sulfato)). Os
quelatos foram preparados em quantidade estequiométrica
de 1:1, ou seja 1 molécula de agente quelante para cada ion
Zn2+. No experimento, as soluções foram preparadas com
concentração de Zn de 0,7% g L-1, [5].
Index
Zn radioativo (65Zn): O isótopo radioativo 65Zn
tem meia vida de 243 dias e emite radiação gama e beta
positivo. A atividade devida ao 65Zn nas amostras foi
determinada em espectrômetro gama monocanal acoplado a
um cristal cintilador de NaI, pertencente ao Laboratório de
Instrumentação Nuclear do CENA.
Radioautografia: O 65Zn sofre decaimento pela
emissão de radiação gama e beta positivo e por captura
eletrônica onde há emissão de raio x. A autoradiografia é
um processo fotoquímico em que a radiação ionizante
interage com o sal de prata da emulsão fotográfica. Quando
o material radioativo é colocado perto do filme fotográfico,
é desenvolvido no filme um escurecimento, dando um
"auto-retrato" da presença do elemento radioativo no
material em que ele foi aplicado.
Para obter a distribuição do 65Zn aplicado nas
folhas de um ramo para as partes que brotaram após a
aplicação, as soluções marcadas com o 65Zn foram
pinceladas sobre as folhas. Após o desenvolvimento de
folhas no prolongamento do ramo colheram-se
separadamente à parte do ramo que recebeu a solução
radioativa e a parte nova. Cada uma dessas partes foi
colocada em contato com filme radiográfico (Kodak
diagnóstic film), em câmara escura e protegida da luz por
material não translúcido. Decorrido 5 meses da aplicação,
os filmes foram revelados. Traçou-se sobre o filme
radiográfico revelado o contorno da planta. A seguir
obteve-se o negativo das radioautografias.
Também foram aplicadas em folhas da laranjeira
quando tinham respectivamente 3 e 5 cm de comprimento
solução contendo 65Zn. Quando as folhas tinham se
expandido totalmente as mesmas foram colhidas e em
seguida foram obtidas as suas radioautografias.
Absorção de 65Zn pelas folhas da laranjeira e
seu transporte em função do tempo: Foram preparadas
soluções de sulfato de zinco, cloreto de zinco,
Lignosulfonado-Zn (sulfato), Lignosulfonado-Zn(cloreto) e
EDTA-Zn(sulfato), contendo 0,7 mg/L em Zn marcadas
com o radioisotópo 65Zn (0,6 kBq g-1).
Em cada planta, nas 10 primeiras folhas do ápice
do ramo, aplicou-se 0,97 g de solução marcada com o 65Zn,
pincelando-se a superfície das mesmas. Como as 10 folhas
tinham em média 3,54 g de matéria seca, foi aplicado 192
µg de Zn por g de matéria seca. Após 3, 6, 12, 24 horas e 2,
5, 15, 30, 60 e 120 dias a partir da aplicação das soluções,
efetuou-se a colheita das plantas.
As plantas foram divididas em quatro partes:
basal (folhas e ramos abaixo da parte aplicada), nova
(folhas e ramo brotados após a aplicação do 65Zn), folhas
que receberam a solução contendo 65Zn e raíz (portaenxêrto e o sistema radicular). Para retirar o 65Zn não
absorvido, as folhas que receberam as soluções de 65Zn
foram lavadas em seqüência com algodão embebido em
solução de detergente líquido (0,1%), água destilada,
solução diluída de ácido clorídrico (3%) e novamente em
água destilada,.
O material foi acondicionado em potes de plástico e
foram realizadas as contagens em detetor gama (NaI).
Devido às diferenças entre as atividades das amostras, o
tempo de contagem variou de 4 a 10 minutos.
III. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Radioautografia: Na Fig. 1 verifica-se que
medida que a folha se expande o 65Zn se distribui por todo o
limbo foliar.
FIGURA 1. Negativo das radioautografias de folhas que
receberam 65Zn quando tinham 3 cm (direita) e 5 cm
(esquerda). Tamanho adulto das folhas (12 cm).
Verifica-se na Fig. 2 que o embranquecimento
aparece nitidamente nas folhas onde o 65Zn foi aplicado.
Nas folhas e na parte lenhosa do ramo que se
desenvolveram após a aplicação da solução contendo 65Zn
não apareceu o embranquecimento, o que indica não haver
evidências de haver transporte de Zn das folhas onde foi
aplicado para estas partes mais novas da laranjeira
Index
Folhas do ramo que receberam a aplicação de 65Zn. Os
pontos brancos no interior da folha mostram a
localização do radiozinco.
Parte nova do ramo que nasceu após a aplicação do
65
Zn (nas folhas da figura a esquerda).
FIGURA 2. Negativo das radioautografias das partes do ramo que mostram as folhas que receberam o 65Zn (direita) e as
folhas que nasceram após a aplicação do radiozinco (esquerda).
Absorção de 65Zn pelas folhas da laranjeira
e seu transporte em função do tempo: Como pode
ser visto na Fig. 3, todas as fontes aumentaram o teor
de Zn nas folhas como já demonstrado [6,7], porém a
quantidade de zinco absorvida é dependente da fonte
que é utilizada. O cloreto de zinco foi a fonte mais
eficiente em fornecer o micronutriente para o citros
quando comparada ao sulfato de zinco. Verifica-se
ainda pela Fig. 3, que não houve diferença entre as
fontes orgânicas comparadas com as fontes
Zn Absorvido, %
EDTA SO4
inorgânicas, quando se utilizou o mesmo sal (cloreto ou
sulfato) para quelatização do Zn.
Quando a fonte do micronutriente utilizada foi o
sulfato de zinco, a porcentagem do micronutriente absorvido
pelas folhas de citros foi pequena, chegando a um valor médio
(ZnSO4, Lignosulfonado-Zn(sulfato) e EDTA-Zn(sulfato)) de
6% do total aplicado, valor observado aos 120 dias após a
aplicação. Porém quando a fonte de zinco foi o cloreto, a
absorção do micronutriente após 120 dias chegou a 92% do
total aplicado nas folhas.
Zn SO4
Ligno SO4
Zn Cl2
Ligno Cl2
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
3H
6H
12 H
24 H
2D
5D
15 D
30 D
60 D
120 D
TEMPO
FIGURA 3. Porcentagem de absorção de zinco das diferentes fontes (100% = a quantidade aplicada nas folhas).
H= hora, D= dia
Index
que não houve transporte de Zn aplicado até 5 dias após à
adubação foliar. O transporte do micronutriente começou a
partir dos 15 dias após a aplicação, e o Zn dirigiu-se para as
partes já existentes na planta. A partir do surgimento dos
novos ramos (entre 15 e 30 dias após a aplicação do adubo)
todo o Zn transportado dirigiu-se para as partes em
desenvolvimento. Quando se comparam as fontes, verificase que a translocação de Zn, em termos porcentuais do total
absorvido, foi maior para as fontes que absorveram o Zn em
menor porcentagem (Tabela 2).
Foi notado, a partir dos 15 dias após aplicação de
Zn, que nas folhas que receberam aplicações com ZnCl2 e
Lignosulfonado-ZnCl2 haviam pontuações de tecidos
necrosados. Considerando que houve aplicação de 0,192
mg de Zn por g de matéria seca e que houve absorção de
90% do Zn aplicado, haveria um aumento estimado do teor
foliar de 180 mg kg-1, concentração que, somada ao teor
inicial de 40 mg/kg, causou fitotoxidez nas folhas.
A distribuição na planta do Zn absorvido,
independente da fonte, é mostrada na Tabela 1. Verifica-se
TABELA 1. Distribuição do 65Zn na planta (100% = a quantidade absorvida) em função do tempo (média das fontes).
MÉDIA
3
6
12
24
2
-------- Horas --------
5
15
30
60
120
------------------ Dias ------------------
*
*
*
*
*
*
*
6
12
5
100
100
100
100
100
100
96
89
83
88
% Parte aérea velha
0
0
0
0
0
0
4
5
5
7
% Raiz
0
0
0
0
0
0
0
<1
<1
2
% Total translocado
0
*Ainda não havia brotações novas.
0
0
0
0
0
4
11
17
14
% Parte aérea nova
% Parte aérea aplicada
TABELA 2. Distribuição do 65Zn na planta (100% = a quantidade absorvida) em função das fontes.
Tempo
Parte da planta
3 horas
A1
A1
6 horas
EDTAZn(sulfato)
100
LignosulfonadoZn (sulfato)
100
ZnSO4
ZnCl2
100
LignosulfonadoZn(cloreto)
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
88
94
97
99
99
100
A
1
A
1
A
1
A
1
15 dias
A
1
15 dias
Velha
12
6
3
<1
<1
30 dias
Nova
11
15
6
1
*
12 horas
24 horas
2 dias
5 dias
30 dias
30 dias
30 dias
60 dias
1
77
80
89
98
99
Velha
12
5
5
<1
<1
Raiz
0
0
0
<1
<1
Nova
19
21
12
5
4
75
72
79
94
95
A
1
60 dias
A
60 dias
Velha
6
7
9
<1
<1
60 dias
Raiz
0
0
0
<1
<1
120 dias
Nova
13
4
2
2
4
70
79
90
96
95
15
14
6
1
<1
2
1
<1
1
120 dias
A
120 dias
Velha
2
3
120 dias
Raiz
A1 – Folhas que receberam o 65Zn. * Ainda não havia brotações novas
Index
TABELA 3. Quantidade de Zn (µg) proveniente da adubação foliar e contido nas diferentes partes da planta de citros.
EDTALignosulfonado
Zn(sulfato)
-Zn(sulfato)
1
4
3
3 horas
A
3
4
6 horas
A1
1
1
6
12 horas
A
1
4
5
24 horas
A
2
13
2 dias
A1
7
9
5 dias
A1
1
6
12
15dias
A
1
1
15dias
Velha
1
3
30 dias
Nova
1
8
14
30 dias
A
1
1
30 dias
Velha
0
0
30 dias
Raiz
5
6
60 dias
Nova
1
14
20
60 dias
A
1
2
60 dias
Velha
0
0
60 dias
Raiz
4
2
120 dias
Nova
1
16
29
120 dias
A
4
5
120 dias
Velha
0
1
120 dias
Raiz
A1 – Folhas que receberam o 65Zn. * Ainda não havia brotação nova
Tempo
Parte da planta
A quantidade de Zn absorvida e translocada
encontra-se na Tabela 3. Verifica-se que a quantidade
em microgramas de zinco proveniente da adubação
foliar que foi absorvida pelas folhas é suficiente para
elevar o teor da folha, mesmo quando foram
empregadas as fontes sulfato (EDTA-Zn(sulfato) e
Lignosulfonado-Zn(sulfato)). Considerando que 20 µg
de Zn foram absorvidos pelas folhas que tinham massa
de 0,2 mg, haveria um aumento no teor foliar de 100
mg/kg. Estas considerações explicam porque nos
experimentos de adubação foliar há aumento no teor de
Zn quando são colhidas para análise folhas que
receberam adubação, mesmo havendo uma baixa
eficiência da adubação foliar, como os dados referentes
ao sulfato de Zn, EDTA-Zn(sulfato) e LignosulfonadoZn(sulfato). Quando há uma eficiência elevada, como
nos casos do Lignosulfonado-Zn(cloreto) e cloreto de
zinco, pode ocorrer toxidez nas folhas, como foi
observado anteriormente.
A quantidade que é transportada para as partes
novas da planta é insignificante (< 25 µg de Zn), como
evidenciado por [8,9], podendo-se prever a necessidade
de aplicar o adubo foliar nos fluxos de crescimentos de
plantas. A matéria seca dos ramos novos, nascidos
após a adubação foliar, aos 120 dias, apresentava, em
média, massa de 12,5 g de matéria seca. Pode-se
calcular que a quantidade de Zn que foi transportada
para os ramos novos corresponderia a uma variação no
ZnSO4
6
7
4
6
8
10
16
1
1
20
1
0
4
28
4
0
1
54
4
1
Lignosulfonado
-Zn(cloreto)
34
53
96
145
391
468
609
2
5
614
3
3
25
536
4
2
15
589
5
4
ZnCl2
23
66
70
159
360
494
598
2
*
604
4
3
20
590
5
4
25
588
4
3
teor destas partes de 2 mg/kg, aproximadamente. Este fato
demonstra que o efeito da adubação foliar somente ocorre nas
folhas que recebem a solução contendo Zn e não deve haver
efeito nas partes novas que surgem após a aplicação do adubo
via foliar.
IV. CONCLUSÕES
1 – O sal cloreto de zinco foi mais eficiente em fornecer o
micronutriente para a planta em relação ao sulfato de zinco.
Entretanto o cloreto de zinco, na concentração de 0,7 g L-1 de
Zn, causou fitotoxidez nas folhas.
2 – Não houve diferença de absorção de zinco entre fontes
orgânicas e inorgânicas, quando se utilizou o mesmo sal na
complexação dos quelatos.
3 – A quantidade de zinco transportada das folhas aplicadas
para as partes novas da planta foi pequena, independente da
fonte utilizada.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem:
Ao Centro de Energia Nuclear na Agricultura
(CENA/USP), pela infra-estrutura laboratorial;
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo pelo apoio financeiro.
Index
REFERÊNCIAS
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Solos, Plantas e Fertilizantes. Brasília: Embrapa
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[8] CAETANO, A. A. Estudo da eficiência de várias
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Dissertação (Mestrado - Agronomia) - Escola Superior
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nutrient levels, growth rate and yield of young
“Pinaple” orange trees. Proc. Fla. State Hort. Sci.,
100:71-74, 1987.
ABSTRACT
Zinc deficiency is common in Brazilian citrus
orchards. The objective of the experiment was to study
the Zn absorption from different sources (ZnSO4,
ZnCl2, Zn-EDTA and Zn-lignosulfate) by orange
leaves and transport of the leaf absorbed Zn to the other parts
of the plant.
Orange plants were grown in greenhouse and some of
their leaves received solution with a Zn concentration of
0.07%. The fertilizer solutions were labeled with 65Zn (0,6
KBq g-1). After 3, 6, 12, 24 hours and 2, 5, 15, 30, 60, 120
days from Zn application to the leaves, the plants were
harvested. The plants that received the Zn solution were
separated in different parts. The 65Zn activity of the samples
were determined by monochannel gama spectrometry.
The results showed that the foliar fertilization increased the
leaf Zn concentration, the chloride was more efficient Zn
source than sulfate, but only a small portion (less than 5 µg in
30 days) of foliar applied 65Zn was translocated to other plant
parts, independent of the Zn source.
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