judeus -após moisés

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Ano A – IV Domingo da Quaresma
«SOU A LUZ DO MUNDO »
Orar a Palavra
Nesta caminhada quaresmal, a liturgia apresenta-nos a cura do cego de nascença. Jesus
é a luz do mundo que vem abrir os nossos olhos à fé, à nossa adesão plena como
discípulos. Quando tudo parece perdido, Jesus faz-se próximo, com o seu brilho, para
dar sentido à nossa vida. Assim, são-nos apresentados dois caminhos: o caminho da
visão plena, percorrido por aquele homem inicialmente cego, mas que chegou ao
reconhecimento de Jesus como Messias; e o caminho da cegueira obstinada, renitente,
personificada pelos fariseus e pelas autoridades judaicas que se recusaram em
reconhecer, em ver, em Jesus a luz do mundo.
Evangelho segundo S. João (Jo 9,1-41)
Naquele tempo, Jesus encontrou no seu caminho um cego de
nascença. Os discípulos perguntaram-Lhe: «Mestre, quem é
que pecou para ele nascer cego? Ele ou os seus pais? Jesus
respondeu-lhes: «Isso não tem nada que ver com os pecados
dele ou dos pais; mas aconteceu assim para se manifestarem
nele as obras de Deus. É preciso trabalhar, enquanto é dia,
nas obras d’Aquele que Me enviou. Vai chegar a noite, em que
ninguém pode trabalhar. Enquanto Eu estou no mundo, sou a
luz do mundo». Dito isto, cuspiu em terra, fez com a saliva um
pouco de lodo e ungiu os olhos do cego. Depois disse-lhe:
«Vai lavar-te à piscina de Siloé»; Siloé quer dizer «Enviado».
Ele foi, lavou-se e ficou a ver. Entretanto, perguntavam os
vizinhos e os que antes o viam a mendigar: «Não é este o que
costumava estar sentado a pedir esmola?». Uns diziam: «É
ele». Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas
ele próprio dizia: «Sou eu». Perguntaram-lhe então: «Como
foi que se abriram os teus olhos?» Ele respondeu: «Esse
homem, que se chama Jesus, fez um pouco de lodo, ungiu-me
os olhos e disse-me: ‘Vai lavar-te à piscina de Siloé’. Eu fui,
lavei-me e comecei a ver». Perguntaram-lhe ainda: «Onde
está Ele?» O homem respondeu: «Não sei». Levaram aos
fariseus o que tinha sido cego. Era sábado esse dia em que
Jesus fizeram lodo e lhe tinha aberto os olhos. Por isso, os
fariseus perguntaram ao homem como tinha recuperado a vista. Ele declarou-lhes: «Jesus
pôs-me lodo nos olhos; depois fui lavar-me e agora vejo». Diziam alguns dos fariseus:
«Esse homem não vem de Deus, porque não guarda o sábado». Outros observavam:
«Como pode um pecador fazer tais milagres?» E havia desacordo entre eles. Perguntaram
então novamente ao cego: «Tu que dizias d’Aquele que te deu a vista?» O homem
respondeu: «É um profeta». Os judeus não quiseram acreditar que ele tinha sido cego e
começara a ver. Chamaram então os pais dele e perguntaram-lhes: «É este o vosso filho? É
verdade que nasceu cego? Como é que agora vê?» Os pais responderam: «Sabemos que
este é o nosso filho e que nasceu cego; mas não sabemos como é que ele agora vê, nem
sabemos quem lhe abriu os olhos. Ele já tem idade para responder: perguntai-lho vós». Foi
por medo que eles deram esta resposta, porque os judeus tinham decidido expulsar da
sinagoga quem reconhecesse que Jesus era o Messias. Por isso é que disseram: «Ele já tem
idade para responder; perguntai-lho vós». Os judeus chamaram outra vez o que tinha sido
curado e disseram-lhe: «Dá glória a Deus. Nós sabemos que esse homem é pecador». Ele
respondeu: «Se é pecador, não sei. O que sei é que eu era cego e agora vejo».
Perguntaram-lhe então: «Que te fez Ele? Como te abriu os olhos?». O homem replicou: «Já
vos disse e não destes ouvidos. Porque desejais ouvi-lo novamente? Também quereis fazer-
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vos seus discípulos?». Então insultaram-no e disseram-lhe: «Tu é que és seu discípulo; nós
somos discípulos de Moisés; mas este, nem sabemos de onde é». O homem respondeu-lhes:
«Isto é realmente estranho: não sabeis de onde Ele é, mas a verdade é que Ele me deu a
vista. Ora, nós sabemos que Deus não escuta os pecadores, mas escuta aqueles que O
adoram e fazem a sua vontade. Nunca se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a
um cego de nascença. Se Ele não viesse de Deus, nada podia fazer». Replicaram-lhe então
eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes ensinar-nos?» E expulsaram-no.
Jesus soube que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho do
homem?» Ele respondeu-Lhe: «Senhor, quem é Ele, para que eu acredite?» Disse-lhe Jesus;
«Já O viste: é Quem está a falar contigo». O homem prostrou-se diante de Jesus e
exclamou: «Eu creio, Senhor». Então Jesus disse-lhe: «Eu vim para exercer um juízo: os que
não vêem ficarão a ver; os que vêem ficarão cegos». Alguns fariseus que estavam com Ele,
ouvindo isto, perguntaram-Lhe: «Nós também somos cegos?» Respondeu-lhes Jesus: «Se
fôsseis cegos, não teríeis pecado. Mas como agora dizeis: ‘Não vemos’, o vosso pecado
permanece».
Segunda-feira
PALAVRA
Naquele tempo, Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Os discípulos
perguntaram-Lhe: «Mestre, quem é que pecou para ele nascer cego? Ele ou os seus
pais? Jesus respondeu-lhes: «Isso não tem nada que ver com os pecados dele ou dos
pais; mas aconteceu assim para se manifestarem nele as obras de Deus. É preciso
trabalhar, enquanto é dia, nas obras d‟Aquele que Me enviou. Vai chegar a noite, em
que ninguém pode trabalhar. Enquanto Eu estou no mundo, sou a luz do mundo». Dito
isto, cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego.
Depois disse-lhe: «Vai lavar-te à piscina de Siloé»; Siloé quer dizer «Enviado». Ele foi,
lavou-se e ficou a ver.
Orar a Palavra
MEDITAÇÃO
O caminho de Jesus é a vida dos necessitados, dos que sofrem, sejam eles pecadores,
cegos, coxos, ou excluídos da sociedade e do culto. O caminho de Jesus é passar e dar
sentido, luz, aos que estão à beira do caminho, “encostados”, à espera que alguém
passe, os atenda, os conduza à luz, à abertura dos olhos para a fé. Jesus é o filho
obediente que está no mundo para ser luz no caminho dos homens e manifestar as obras
de Deus. Este cego que Jesus encontra, representa as nossas cegueiras, tudo o que
colocamos como prioridades, sem Deus, e que ofusca a visão plena de Deus: nada
vemos além do nosso mundo fechado de trevas… e precisamente aí, quando tudo
parece perdido, onde não encontramos saída… aparece Jesus, num gesto criador! O
toque de Jesus, acompanhado com a nossa obediência, dará lugar ao milagre! Porque
teimamos a nossa cegueira? Falta-nos confiar em Jesus?
ORAÇÃO
Vem, Senhor Jesus, vem depressa à minha vida, vem iluminar-me, vem abrir os meus
olhos para reconhecer-Te como “Senhor”. Tu que és luz do mundo, vem ser luz na minha
vida, vem quebrar as minhas amarras, vem manifestar as obras de Deus na minha vida.
Liberta-me do meu pecado, liberta-me das seguranças que construí, sem ti, sem a tua
presença. Abre meus olhos, Senhor, abre meus olhos, abre meus olhos à tua luz.
ACÇÃO
Tantas vezes passou Jesus a meu lado e meus olhos permaneceram fechados à sua
presença. Hoje, de modo especial, procurarei perceber a presença de Jesus nas
pequenas coisas da minha vida, para que Ele seja sempre a luz que brilha na minha
vida.
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Terça-feira
PALAVRA
Entretanto, perguntavam os vizinhos e os que antes o viam a mendigar:
«Não é este o que costumava estar sentado a pedir esmola?». Uns diziam: «É ele».
Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas ele próprio dizia: «Sou eu».
Perguntaram-lhe então: «Como foi que se abriram os teus olhos?» Ele respondeu:
«Esse homem, que se chama Jesus, fez um pouco de lodo, ungiu-me os olhos e disse-me:
„Vai lavar-te à piscina de Siloé‟. Eu fui, lavei-me e comecei a ver». Perguntaram-lhe
ainda: «Onde está Ele?» O homem respondeu: «Não sei».
MEDITAÇÃO
O milagre da cura deste cego de nascença provocou reacções diversas. Em primeiro
lugar, são os seus vizinhos e conhecidos que se admiram com o ocorrido, tão
acostumados estavam em vê-lo pedir esmola, no local do costume, no local de todos os
dias. Era normal a sua admiração, habituados a ver nele um homem limitado e
dependente. A acção de Jesus veio quebrar esta rotina, veio trazer-lhe autonomia, veio
trazer a luz que os seus olhos precisavam; luz, no entanto, que ainda não tinha chegado
ao seu coração, à fé em Jesus: “Foi esse homem, que se chama Jesus…mas não sei onde
está Ele”. Mas a luz de Cristo não tardará em chegar ao seu coração e a reconhecê-lo
como Senhor. De facto, para ser discípulo de Jesus, não basta que nossos olhos o vejam;
o que é fundamental é a adesão do nosso coração. É Ele a luz do meu coração?
ORAÇÃO
Tantos pequenos milagres acontecem na minha vida, Senhor, pela Tua intervenção, que
eu nem consigo explicá-los. Apenas sinto a força da Tua mão que junta os “ingredientes”
necessários… e o milagre acontece. Perdoa-me a minha insatisfação constante e a
minha ingratidão que não sabe indicar a outros o caminho para Ti! Sei que és a fonte
das bênçãos, mas “não sei”, “onde estás”. Que a Tua luz ilumine o meu coração para
sentir-Te sempre presente.
ACÇÃO
As palavras e os gestos do meu dia, indicarão aos meus “vizinhos e conhecidos”, com
clareza, o caminho para Jesus, “onde Ele está”!
Orar a Palavra
Quarta-feira
PALAVRA
Levaram aos fariseus o que tinha sido cego. Era sábado esse dia em que Jesus fizeram
lodo e lhe tinha aberto os olhos. Por isso, os fariseus perguntaram ao homem como tinha
recuperado a vista. Ele declarou-lhes: «Jesus pôs-me lodo nos olhos; depois fui lavar-me
e agora vejo». Diziam alguns dos fariseus: «Esse homem não vem de Deus, porque não
guarda o sábado». Outros observavam: «Como pode um pecador fazer tais milagres?»
E havia desacordo entre eles. Perguntaram então novamente ao cego: «Tu que dizias
d‟Aquele que te deu a vista?» O homem respondeu: «É um profeta».
MEDITAÇÃO
Outro grupo que reagiu à cura do cego de nascença: os fariseus, os guardiões da fé do
povo, homens cumpridores à risca da lei: como é possível curar um homem ao sábado?
Como é possível fazer bem ao sábado? “Esse homem não pode vir de Deus!”. Mas,
poderá um “transgressor” da lei, um pecador, fazer tais milagres? Aqueles homens
tiveram a “luz do mundo” diante de seus olhos; certamente viram o brilho de Deus nas
obras de Jesus; no entanto, escolheram as trevas, recusaram a luz de Deus em Jesus,
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rejeitaram ver, de olhos abertos, permaneceram na cegueira cerrada; pelo contrário, o
homem curado vai amadurecendo na fé, reconhecendo agora em Jesus, não apenas um
“homem” mas um “profeta”. Quem é Jesus para mim?
ORAÇÃO
Porque teimamos, Senhor, em desconfiar das Tuas obras de Deus! Porque teimamos em
atribuir os pequenos milagres da nossa vida ao acaso? Mas, eu sei, Senhor, que é a tua
luz, presente na minha vida. Liberta-me da minha cegueira, liberta-me do “legalismo
cego” que me impede de fazer o bem a meu irmão, de ver as suas carências, seja em
que dia for, seja em que hora for, sem calculismos.
ACÇÃO
Tal como os fariseus, que calculismos, que cegueira, me impedem de reconhecer,
decididamente, a Jesus como luz do mundo? Vou tentar derrubar essas barreiras.
Quinta-feira
PALAVRA
Os judeus não quiseram acreditar que ele tinha sido cego e começara a ver. Chamaram
então os pais dele e perguntaram-lhes: «É este o vosso filho? É verdade que nasceu
cego? Como é que agora vê?» Os pais responderam: «Sabemos que este é o nosso filho
e que nasceu cego; mas não sabemos como é que ele agora vê, nem sabemos quem lhe
abriu os olhos. Ele já tem idade para responder: perguntai-lho vós». Foi por medo que
eles deram esta resposta, porque os judeus tinham decidido expulsar da sinagoga quem
reconhecesse que Jesus era o Messias. Por isso é que disseram: «Ele já tem idade para
responder; perguntai-lho vós».
MEDITAÇÃO
Um novo grupo reagiu à cura deste cego: os Judeus! Era um milagre demasiado
portentoso: era difícil acreditar que aquele homem tinha sido cego e agora estava
curado! Por isso, confrontaram os pais, que se limitaram a constatar os factos: aquele
filho nasceu cego, agora vê e nada sabem da sua cura! Nada mais podiam dizer, com
risco de serem expulsos da sinagoga, do local de culto e ficarem à margem, excluídos
de tudo e todos. Com factos tão evidentes diante dos olhos, mesmo assim, custa
acreditar, custa “ver” as obras de Deus em Jesus. Por outro lado, aqueles pais, por
temor, perderam a oportunidade de darem testemunho de Jesus; quantas vezes,
também nós, por temor ou falta de audácia, vamos perdendo oportunidades de dar
testemunho da nossa fé em Jesus. Porque esperamos, porque tememos?
Orar a Palavra
ORAÇÃO
Quantas vezes, Senhor, também eu não quis acreditar no brilho da Tua luz. Quantas
vezes se tornou difícil ver as Tuas obras de Deus em mim. Mas, Senhor, meus pais são
testemunho dos pequenos milagres que aconteceram na minha vida; eles conduziram-me
a Ti, luz de Deus e, desde então, recolho-me nos Teus braços de Pai, no Teu colo de
Mãe, na certeza que estás junto a mim, na noite e no dia. Tu és o Messias de Deus na
minha vida.
ACÇÃO
A caminhada da nossa fé está marcada por pessoas especiais que nos ajudaram a
crescer e a amadurecer como discípulos de Jesus. Hoje vou ter um gesto especial de
gratidão por essas pessoas e por alguma em especial.
Sexta-feira
PALAVRA
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Os judeus chamaram outra vez o que tinha sido curado e disseram-lhe: «Dá glória a
Deus. Nós sabemos que esse homem é pecador». Ele respondeu: «Se é pecador, não sei.
O que sei é que eu era cego e agora vejo». Perguntaram-lhe então:
«Que te fez Ele? Como te abriu os olhos?». O homem replicou: «Já vos disse e não
destes ouvidos. Porque desejais ouvi-lo novamente? Também quereis fazer-vos seus
discípulos?». Então insultaram-no e disseram-lhe: «Tu é que és seu discípulo; nós somos
discípulos de Moisés; mas este, nem sabemos de onde é». O homem respondeu-lhes:
«Isto é realmente estranho: não sabeis de onde Ele é, mas a verdade é que Ele me deu
a vista. Ora, nós sabemos que Deus não escuta os pecadores, mas escuta aqueles que O
adoram e fazem a sua vontade. Nunca se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos
a um cego de nascença. Se Ele não viesse de Deus, nada podia fazer». Replicaram-lhe
então eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes ensinar-nos?» E
expulsaram-no.
MEDITAÇÃO
Aquele homem curado da sua cegueira por Jesus, foi levado, novamente, à presença
das autoridades dos Judeus. Depois do testemunho que ele próprio deu, depois do
testemunho dado pelos seus pais… foi, ainda, insuficiente para os Judeus. Como era
possível Jesus, um “homem” pecador, que faz milagres ao sábado, fazer estas obras de
Deus? Não é possível! E interrogam-no de novo! Quantas vezes, também nós, procuramos
mil explicações para questionar a presença de Deus na nossa vida. Aquele homem
curado, que inicialmente nem sabia “onde estava Jesus”, sabe, agora, que Jesus “vem
de Deus”, caso contrário, “nada poderia fazer”. Era a sua fé a crescer, a sua adesão a
Cristo mais consciente. Bem pelo contrário, as autoridades judaicas fecharam-se
definitivamente na sua cegueira: não só não acolheram Jesus, como desprezaram
aquele irmão, rotularam-no de “pecador” e expulsaram-no da sinagoga, da comunhão
plena, da prática do culto. Perder a Deus e perder o irmão: não existe maior cegueira!
ORAÇÃO
Abre os meus olhos à tua luz, Senhor! Abre meus olhos para Ti e para os irmãos.
Fortalece a minha fé em Ti e fortalece meus braços para abraçar meus irmãos. Não
permitas que eu impeça, com as minhas palavras e os meus gestos, os meus irmãos de
louvar-Te e seguirem-Te. Pelo contrário, inunda-me, Senhor, com a Tua luz, para que
possa crescer na fé, crescer na adesão a Ti, crescer no amor a Ti, crescer no amor aos
irmãos.
Orar a Palavra
ACÇÃO
Não vou “expulsar”! Pelo contrário, vou convidar, abrir portas a quem sei que precisa,
para que Deus entre nesses corações.
Sábado
PALAVRA
Jesus soube que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho
do homem?» Ele respondeu-Lhe: «Senhor, quem é Ele, para que eu acredite?» Disse-lhe
Jesus; «Já O viste: é Quem está a falar contigo». O homem prostrou-se diante de Jesus
e exclamou: «Eu creio, Senhor». Então Jesus disse-lhe: «Eu vim para exercer um juízo: os
que não vêem ficarão a ver; os que vêem ficarão cegos». Alguns fariseus que estavam
com Ele, ouvindo isto, perguntaram-Lhe: «Nós também somos cegos?» Respondeu-lhes
Jesus: «Se fôsseis cegos, não teríeis pecado. Mas como agora dizeis: „Não vemos‟, o
vosso pecado permanece».
MEDITAÇÃO
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O primeiro encontro daquele homem com Jesus deu-lhe a abertura de seus olhos; agora,
este segundo encontro deu-lhe a abertura da fé, a adesão plena como discípulo! No
primeiro encontro aquele homem era cego; no segundo, tinha acabado de ser expulso. E
mais uma vez o milagre se realiza; Jesus não o abandonou à sua sorte. E aquele homem
que nada via, começou a ver a “luz de Deus”: “Eu creio, Senhor”. E prostrou-se para
adorar Jesus. A sua fé tinha chegado ao ponto alto da sua caminhada. Bem pelo
contrário, os fariseus persistiram na sua cegueira e perderam a sua grande
oportunidade para serem também “curados”. O seu grande pecado, foi não deixarem
ser curados; por isso, “o seu pecado permanece”. Também eu acho, como os fariseus,
que não preciso de ser curado?
ORAÇÃO
Tu sabes sempre, Senhor, quando me sinto só, excluído! É nesses momentos que Te fazes
presente e me “recuperas”. Recolho-me em Ti, Senhor, no Teu amor, no Teu abraço. “Eu
creio, Senhor, mas aumenta a minha fé”; aumenta a minha consciência de discípulo Teu,
para que possa reconhecer-Te como luz de Deus em mim e ser luz na vida de meus
irmãos..
ACÇÃO
Ao longo do dia vou repetindo, em forma de oração: “Senhor, eu creio, mas aumenta a
minha fé”.
Sérgio Paulo Pinto
Orar a Palavra
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