faramcocinética i

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FARMACOCINÉTICA
domingo, 10 de abril de 2011
FARMACOCINÉTICA
Estuda o caminho percorrido pelo medicamento no
organismo, desde a sua administração até a sua eliminação.

Pode ser definida como o estudo quantitativo dos processos de absorção,
distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos ou dos seus
metabólitos.
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FARMACODINÂMICA X FARMACOCINÉTICA
domingo, 10 de abril de 2011
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FARMACOCINÉTICA
Vias de
Administração
↴
Absorção
↴
Distribuição
↴
Biotransformação
↴
Excreção
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ABSORÇÃO
DAS DROGAS
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TRANSPORTE DE FÁRMACOS ATRAVÉS DAS MEMBRANAS

A capacidade da droga em atravessar as paredes capilares,
membranas celulares e outras barreiras, para circular livremente,
depende do tamanho e forma moleculares e da sua solubilidade
em meios aquosos e lipídicos.

Membrana Plasmática Celular: barreira comum aos fármacos.
1.
Processos passivos: difusão passiva
2.
Mecanismos ativos dos componentes membrânicos: canais de
seletividade
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Difusão através de lipídios
Difusão Passiva das Drogas
Substâncias na forma não carregada (não-ionizada ou não-polares) atravessam
membranas mais facilmente através de difusão passiva.

Dois fatores físico-químicos contribuem para a permeabilidade
(solubilidade) na membrana:


Coeficiente de partição – SOLUBILIDADE
Coeficiente de difusão – DIFUSIBILIDADE (medida da mobilidade das moléculas
no interior do lipídio).
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DIFUSÃO PASSIVA DAS DROGAS

Hidrossolúveis:


Depende do tamanho molecular da droga.
Lipossolúveis:
Principal mecanismo de transporte dos fármacos. A
velocidade de difusão depende dos seguintes fatores:




Concentração da droga
Coeficiente de partição óleo/água
Concentração de prótons (pH)
Área para difusão da droga
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Transporte mediado por transportadores

Muitas membranas celulares possuem mecanismos de transporte
especializados, que regulam a entrada e a saída de moléculas
fisiologicamente importantes como carboidratos, aminoácidos,
neurotransmissores e íons de metais.

Molécula transportadora = PROTEÍNA TRANSMEMBRANA.

Normalmente há gasto de energia – transporte ativo
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
O transporte mediado por transportadores, por envolver uma
etapa de ligação, apresenta característica de SATURAÇÃO, com
sítios transportadores tornando-se saturados com altas
concentrações de ligante, e a velocidade de transporte não
aumenta além deste ponto.

Pode ainda ocorrer INIBIÇÃO COMPETITIVA do transporte se
houver um segundo ligante que se liga ao transportador.
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ABSORÇÃO DE DROGAS
É a transferência de um fármaco desde o seu local de administração
até a corrente circulatória.

A rapidez de ação da droga depende da velocidade de absorção.

Velocidade de absorção varia com as formas:
Soluções
Suspensões
Pó
Cápsula
Comprimido
Drágea
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
A absorção influencia o início e a magnitude do efeito farmacológico
e é um dos determinantes de escolha de vias de administração e doses.

Quando um fármaco inadequadamente absorvido, seus efeitos
sistêmicos inexistem
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FATORES QUE INFLUENCIAM NA ABSORÇÃO

pH do local no qual a droga desintegra-se e dissolve-se,
determina a fração da mesma na forma não ionizada que pode
se difundir através das membranas celulares.
As drogas ácidas são crescentemente ionizadas com o
aumento do pH, ou seja, em locais básicos; enquanto
as drogas básicas tornam-se crescentemente ionizadas
com a diminuição do pH, em locais ácidos.
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FATORES QUE INFLUENCIAM NA ABSORÇÃO
Solubilidade do fármaco (coeficiente de partição)
 Velocidade de dissolução
 Condições do local de absorção
 Concentração do fármaco
 Circulação no local de absorção
 Área de superfície absortiva (associado à via de
administração)

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ABSORÇÃO

VIAS DE ABSORÇÃO:
1)
Gastrointestinal: bucal, gástrica, intestinal, retal
2)
Respiratória: brônquica, alveolar, nasal, traqueal
3)
Subcutânea
4)
Intramuscular
5)
Cutânea
6)
Conjuntival
7)
Peritoneal
8)
Genitourinária: vaginal, uretral, vesical.
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Fatores que influenciam a Absorção de Fármacos
FATORES
MAIOR
MENOR
Concentração
Maior
Menor
Peso molecular
Pequeno
Grande
Solubilidade
Lipossolúvel
Hidrossolúvel
Forma farmacêutica
Líquida
Sólida
Dissolução sólidos
Grande
Pequena
Área absortiva
Grande
Pequena
Espessura membrana
Menor
Maior
Circulação local
Grande
Pequena
Condições Patológicas
Inflamação, queimadura Edema, Choque
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BIODISPONIBILIDADE
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BIODISPONIBILIDADE

É expressa como a fração do fármaco administrado que
tem acesso a circulação sistêmica na forma quimicamente
inalterada.

Quantidade de fármaco disponível no organismo para
utilização.

Absorção adequada não garante biodisponibilidade,
devido alguns fármacos serem biotransformados, no
fígado, antes de atingirem a circulação geral.
(Metabolismo de primeira passagem).

Influencia: Resposta clínica, escolha de doses e vias de
administração.
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FATORES QUE INTERFEREM NA BIODISPONIBILIDADE:
1)
Metabolismo hepático de primeira
passagem;
2)
Solubilidade do fármaco;
3)
Instabilidade química;
4)
Natureza da formulação do
medicamento;
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BIOEQUIVALÊNCIA:

Dois fármacos correlatos (com mesmos ingredientes ativos) são
considerados bioequivalentes se apresentam biodisponibilidades
comparáveis e tempos para alcançar picos de concentração sanguínea
semelhantes.

Quando ocorre diferença significativa na biodisponibilidade são
chamados de não-bioequivalentes.
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Partindo destes conceitos, podemos entender a definição
de medicamentos genéricos, tendo em vista que não basta
que a fórmula seja similar, é preciso que haja uma
bioequivalência, de modo a permitir efeitos também
equivalentes entre os produtos, o que significa áreas sob a
curva concentração versus tempo equivalente e picos
plasmáticos também (Biodisponibilidades e tempos para
alcançar picos de concentração sanguínea semelhantes).
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EQUIVALÊNCIA TERAPÊUTICA:
 Dois
fármacos similares são
terapeuticamente equivalentes se
apresentarem eficácia e segurança
comparáveis.
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DISTRIBUIÇÃO
Além destes processos que controlam o transporte de
moléculas de fármacos através das barreiras entre
diferentes compartimentos aquosos, dois outros fatores
exercem importante influência na distribuição e
eliminação de drogas:

LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS;

DISTRIBUIÇÃO NO TECIDO ADIPOSO E EM OUTROS
TECIDOS DO CORPO.
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Ligação a Proteínas Plasmáticas e Teciduais
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Ligação a Proteínas Plasmáticas e Teciduais

FORMA LIVRE (forma ativa)

FORMA LIGADA – Albumina / Alfa-1 glicoproteína ácida. –
REVERSIBILIDADE.

ALBUMINA: proteína plasmática mais importante, se liga pp/ a drogas
ácidas (p.ex. varfarina, AINE, sulfonamidas) e menos a drogas básicas
(p.ex. antidepressivos tricíclicos, clorpromazina)
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

A quantidade de fármaco que se liga a proteínas
plasmáticas depende de três fatores:
A concentração de fármaco livre;
Sua afinidade pelos sítios de ligação;
A concentração da proteína
Fração livre aumenta com:
Hipoalbuminemia ( cirrose, síndrome nefrótica,
desnutrição grave e uremia)
Velhice (↓capacidade de ligação)
Gestação (hemodiluição)
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Ligação de
fármacos a
albumina:
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DISTRIBUIÇÃO
Absorção a partir do sítio
de aplicação
Administração Direta
PLASMA
Tecidos
Suscetíveis
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Tecidos
Ativos
Tecidos
Indiferentes
Emunctórios
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DISTRIBUIÇÃO
Tecidos Suscetíveis: aqueles que sofrem ação farmacológica.
Tecidos Ativos: aqueles que metabolizam o fármaco.
Tecidos Indiferentes: funcionam como reservatório
temporário.
Emunctórios: aqueles que eliminam o fármaco.
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A VELOCIDADE E EXTENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO DEPENDEM:

Fluxo sanguíneo tecidual;

Propriedades físico-químicas;

Características da membrana de transporte;

Ligação a proteínas plasmáticas.
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NATUREZA QUÍMICA DOS FÁRMACOS

Fármacos lipossolúveis atravessam FACILMENTE a membrana
endotelial e quanto MAIOR a taxa de perfusão MAIOR é a
velocidade de distribuição.
Fármacos
Lipossolúveis
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NATUREZA QUÍMICA DOS FÁRMACOS

Fármacos polares e de alto peso molecular DIFICILMENTE
atravessam a membrana endotelial e a velocidade de distribuição é
limitada pela taxa de difusão.
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DISTRIBUIÇÃO
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DISTRIBUIÇÃO

Passagem da droga da circulação para os tecidos onde exerce seus
efeitos.

FATORES QUE INFLUENCIAM:
1)
Dose e nível sanguíneo da droga
2)
Ligação com proteínas plasmáticas
3)
Permeabilidade capilar
4)
Biodisponibilidade
5)
Bioequivalência
6)
Barreiras orgânicas
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DISTRIBUIÇÃO
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DISTRIBUIÇÃO

TECIDOS SUSCEPTÍVEIS

TECIDOS ATIVOS: Metabolizam a droga, não sofrem ação desta
(fígado/intestino/rim).

INDIFERENTES (Reservatório)

ENUNCTÓRIOS (Excreção): rim, pulmões, fezes, secreção biliar,
suor, lágrimas, saliva e leite materno.
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DISTRIBUIÇÃO DAS DROGAS
Inicial de distribuição: fluxo
sanguíneo regional e débito cardíaco.
 Órgãos bem perfundidos: recebem
grandes quantidades da droga nos
momentos iniciais.
 Pele, gordura, músculos e algumas
vísceras: distribuição mais lenta.
 Fase
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SEGUNDA FASE DE DISTRIBUIÇÃO




Limitada pelo fluxo sanguíneo envolvendo uma grande
quantidade de massa corporal.
Difusão para compartimento intersticial é rápida:
permeabilidade da membrana do endotélio capilar.
Fármacos lipoinsolúveis e/ou com ligação a proteínas
plasmáticas sofrem restrição em sua distribuição.
Podem se acumular em determinados tecidos
(reservatórios): ligação a componentes intracelulares
ou relacionada à distribuição nos lipídeos.
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RESERVATÓRIOS DAS DROGAS
Compartimentos orgânicos nos quais os
fármacos se acumulam.
 Equilíbrio estável da quantidade armazenada:
concentração do fármaco no plasma e no local
de ação é mantida e seus efeitos prolongados.
 Grande capacidade de encher rapidamente:
necessidade de dose inicial maior.

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LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS E
TECIDUAIS
FÁRMACO
Forma Ligada
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Forma Livre
LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS E
TECIDUAIS
FÁRMACO
Forma Ligada
AlfaGlicoproteína
Ácida
Forma Livre
ALBUMINA
Lipoproteínas e
Proteínas das Membranas
Eritrócitos
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Leucócitos Plaquetas
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Fármaco
Livre
Com ação
farmacológica
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+
Proteína
Complexo
Fármaco-Proteína
Farmacologicamente
Inerte
domingo, 10 de abril de 2011
Local de
Administração
Absorção
Tecidos
(Receptores)
Sangue
Fármaco ligado
às proteínas
plasmáticas
Fármaco
Livre
Fígado
Rins
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Ação
Metabolismo
Excreção
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A soma da FORMA LIGADA com a
FORMA LIVRE é igual a 1.
Quando a FORMA LIVRE for MENOR
que 0,1, a intensidade de efeito será
MENOR e a duração MAIOR.
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