Sistemas Embarcados

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Sistemas
Embarcados:
Microcontroladores
Prof. Protásio
Laboratório de Microengenharia/DEE/CEAR/UFPB
Norma Técnica (Standard)
▪ De acordo com o INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia), uma norma
técnica é:
▪ um documento aprovado por uma instituição reconhecida,
que prevê, para um uso comum e repetitivo, REGRAS,
DIRETRIZES ou CARACTERÍSTICAS para os produtos
ou processos e métodos de produção conexos, e cuja
observância não é obrigatória.
▪ Também pode incluir prescrições em matéria de
terminologia, símbolos, embalagem, marcação ou
etiquetagem aplicáveis a um produto, processo ou método
de produção, ou tratar exclusivamente delas.
Standard
▪ Em ciência e tecnologia, a palavra inglesa
“standard” é utilizada com pelo menos dois
significados diferentes:
▪ Como um regulamento técnico (RT) ou uma norma
técnica (NT)
▪ a grande diferença entre RT e NT reside na obrigatoriedade de
aplicação do primeiro.
▪ Como um padrão de medição.
Norma Técnica (Standard)
▪ Existem vários tipos de standard. Exemplos:
▪ Technical standard. A standard that describes the characteristics
of applying accumulated technical or management skills and
methods in the reation of a product or performing a service.
▪ Component standard. A standard that describes the
characteristics of data or program components.
▪ Description standard. A standard that describes the
characteristics of product information or procedures provided to
help understand, test, install, operate, or maintain the product.
▪ Design standard. A standard that describes the characteristics of
a design or a design description of data or program components.
▪ Measurement standard. A standard that describes the
characteristics of evaluating a process of product.
▪ Method standard. A standard that describes the characteristics of
the orderly process or procedure used in the engineering of a
product or performing a service.
Standards em Sistemas Embarcados
▪ Considere o modelo arquitetural abaixo.
Camada de Aplicativos
Camada de Software de Sistema
Camada de Hardware
▪ Este é geral para todos os SE.
Standards em Sistemas Embarcados
▪ Standards podem definir as funcionalidades que são
específicas para cada camada do modelo de sistema
embarcado.
▪ Os Standards podem ser classificados em:
▪ Específicos de mercado
▪ De propósito geral
▪ Ou estarem em ambas as categorias.
Standards em Sistemas Embarcados
▪ Standards específicos de mercado
▪ Relativos a um particular grupo de sistema embarcados
relacionados e que compartilham características e
técnicas similares ao usuário final.
▪ Exemplos:
▪ Bens eletrônicos de consumo (Consumer Electronics)
▪ TVs, jogos, aparelhos domésticos (microondas, lavadoras de roupa,
etc.), etc.
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Equipamentos médicos
Equipamentos de controle e automação industrial
Equipamentos de rede e de comunicação
Indústria automotiva
Indústria aeroespacial e de defesa
Automação de escritório
Standards em Sistemas Embarcados
▪ Standards de propósito geral
▪ Exemplos:
▪ Padrões de redes
▪ HTTP (Hypertext Transfer Protocol)
▪ TCP (Transmission Control Protocol)/IP (Internet Protocol)
▪ IEEE (Institute of Electronics and Electrical Engineers) 802.3 Ethernet
▪ Padrão de Local Area Networks (LANs)
▪ Bluetooth
▪ J2ME (Java 2 Micro Edition)
▪ .NET Compact Framework
▪ HTML (Hyper Text Markup Language)
Standards e Linguagens de Programação
▪ Não há uma linguagem de programação que seja
perfeita para todos os sistemas embarcados.
▪ De acordo com o padrão da linguagem de
programação escolhida, pode-se introduzir mudança
na arquitetura do sistema embarcado.
▪ Por exemplo: se for JAVA, deve coexistir um componente
adicional, o JVM (Java Virtual Machine).
▪ Também é possível usar mais de uma linguagem de
programação
▪ Por exemplo, assembly inline em um programa em C
▪ Ademais, existem linguagem com vários padrões,
por exemplo, C, C++.
Standards e Linguagens de Programação
▪ Evolução das Linguagens de Programação
Standards e Linguagens de Programação
▪ A linguagem de máquina é a única que o
hardware pode executar diretamente, assim:
▪ São usados mecanismos para gerar códigos de
máquina a partir de outras linguagem.
▪ Esses mecanismos podem ser:
▪ Pré-processamento
▪ Etapa opcional realizada antes da tradução ou interpretação. É uma
etapa de organização de códigos fontes.
▪ Tradução
▪ Mecanismo que “traduz” uma linguagem de um nível maior em outra
de nível menor. A compilação é um tipo de tradução.
▪ Interpretação
▪ Mecanismo em que um programa em uma linguagem de baixo nível é
utilizado para interpretar instruções de uma outra linguagem em nível
maior. Exemplo: BASIC.
Standards e Linguagens de Programação
▪ Pré-processamento
▪ É uma etapa opcional e inicial dos processos de
tradução e de interpretação a fim de facilitar estes
processos.
▪ Exemplo: em C ou C++, o pré-processamento é que realiza o
processamento de macros (fragmentos de códigos)
▪ #define MAX(a,b) (a > b) ? a : b
Standards e Linguagens de Programação
▪ Compilação
▪ É a etapa de geração de código, a partir de uma dada
linguagem, para uma linguagem alvo específica de
mais baixo nível.
▪ Em geral, o resultado da compilação é um código objeto (*.o
em C ou C++, é um código padronizado em um formato anterior
ao código de máquina) ou bytecode (.class em JAVA).
Standards e Linguagens de Programação
▪ Linkagem
▪ É a etapa de geração de código de máquina a partir de
um código objeto considerando outros códigos ou
bibliotecas necessárias.
▪ O resultado da linkagem é o arquivo executável a ser
transferido para o sistema embarcado.
Bibliotecas
Standards e Linguagens de Programação
▪ Fluxo de compilação e linkagem em C
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Relembrando:
▪ Compilação: traduz o código fonte de uma vez só.
▪ Interpretação: gera (interpreta) código(s) de máquina
para cada linha de código fonte por vez.
Source L1
Source L2
Source L3
Source L4
Source L5
Source L6
Target Code
for Source L1
Target Code
for Source L2
Target Code
for Source L3
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Linguagem de programação interpretadas
▪ Um subclasse das linguagem de programação
Interpretadas são as linguagens de script:
▪ Exemplos: PHP, Perl, Python, JavaScript, HTML,
▪ Linguagens de script são de alto nível e
com características avançadas, tais como:
▪ Independência de plataforma
▪ Resolução do tipo de dado realizada on-the-fly
▪ Geração de código em tempo de execução e
executado imediatamente
▪ Prototipação rápida
▪ Em geral, usam APIs (Application Programming
Interface)
Uma API é um conjunto de
comandos ou padrões de
programação (biblioteca) para
acesso (em alto nível, ou seja,
sem envolvimento com
detalhes de implementação)
às funcionalidades de uma
dado ambiente de software ou
aplicativo.
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ SCRIPT
▪ Um script é uma listagem sequencial de eventos.
S  e1e2 e3  en
▪ Um evento pode ser:
▪ Chamada de um comando
▪ Chamada de uma função
▪ Uma configuração, etc.
▪ O uso de script facilita a reexecução de rotinas.
▪ Exemplo: um arquivo bath (do DOS ou do Linux) é um
script.
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ O uso de linguagem de scripts adiciona um
componente na arquitetura do Sistema
Embarcado: o INTERPRETADOR.
▪ O interpretador é um componente de software que
processa scripts (linhas de código fonte) on-the-fly.
Camada de Aplicativos
Interpretador
Camada de Software de Sistema
Camada de Hardware
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Exemplo de interpretadores:
▪ Arquitetura de um sistema embarcado com a camada
de aplicação contendo um browser e interpretadores
▪ Interpretador JavaScript e HTTP
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Todas linguagens de script são interpretadas
▪ Mas nem toda linguagem interpretada são de
script.
▪ Exemplo:
▪ Linguagem JAVA
▪ Incorpora compilação e interpretação
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Linguagem JAVA
▪ Esquema de compilação na máquina host
▪ O bytecode java é o código alvo e é independente de
plataforma.
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Linguagem JAVA
▪ Na máquina-alvo (o sistema embarcado), o bytecode
java é executado em uma JVM.
▪ JVM pode estar em qualquer camada da arquitetura do sistema
embarcado
Camada de Aplicação
Camada de Aplicação
Camada de Software de
sistema
Camada de Software de
sistema
Java Device Drivers
Java Virtual Machine
Camada de Hardware
Camada de Aplicação
Java Virtual Machine
Camada de Software de sistema
Camada de Hardware
Processador Java
Camada de Hardware
JVM in Hardware, i.e, ARM’s
Gazelle, Ajile’s aj100
JVM part of System layer, i.e.,
Skelmir’s Cee-J, Esmertec/Insignia’s
Jeode and Jbed, Tao’s Intent,
Kava’s KavaVM
JVM complied in application, i.e.,
Esmertec’s Jbed, Kava KavaVM,
IBM’s J9
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Linguagem JAVA
▪ Uma JVM tem impacto o projeto de sistemas
embarcados em:
▪ Tamanho
▪ Velocidade, e
▪ Funcionalidade.
▪ Uma JVM contém primariamente:
▪ As classes integradas ao JVM
▪ Máquina de execução (execution engine) que executa o código
java
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Componentes de uma JVM
▪ Classes integradas ao JVM
▪ Máquina de execução
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Componentes de uma JVM
▪ Classes integradas ao JVM
▪ São bibliotecas compiladas de byte code e são comumente
denominadas de JAVA APIs
▪ Java APIs permitem ao programador executar funções do
sistema e reuso de código
▪ Aplicativos em Java requerem o uso de Java API classes
juntamente com seu próprio código.
▪ As APIs diferem de acordo com a aplicação e podem incluir:
▪ Gerenciamento de memória,
▪ Suporte de rede
▪ Suporte gráfico, etc.
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Componentes de uma JVM
▪ Classes integradas ao JVM
▪ Exemplos de APIs para dois padrões de java embarcado
▪ pJava JVM APIs (Personal Java)
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Componentes de uma JVM
▪ Classes integradas ao JVM
▪ Exemplos de APIs para dois padrões de java embarcado
▪ J2ME (Java 2 Micro Edition)
J2ME JVM
(User Interface)
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Componentes de uma JVM
▪ Padrões de java embarcado
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ Componentes de uma JVM
▪ Máquina de execução (Execution Machine)
▪ Em geral, é composta de:
▪ Colletor de Lixo (garbage collector, GC)
▪ Desalocar memória não necessária
▪ Unidade de processamento de byte code
▪ Interpreta o byte code em código de máquina.
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ .NET Compact Framework
▪ É uma proposta de Microsoft que permite aplicativos
escritos em C#, Visual Basic e JavaScript serem
executados em dispositivos embarcados.
▪ O código fonte nessas linguagens são convertidos em
uma linguagem intermediária independente de
plataforma:
▪ MSIL (Microsoft Intermediate Language)
Exemplos de linguagem de programação que
afetam a arquitetura do Sistema Embarcado
▪ .NET Compact Framework
Standards e Redes
▪ Rede
▪ Uma rede é um conjunto de máquinas autônomas e
interconectadas.
▪ Sistema embarcado em rede
▪ Em certas aplicações, um sistema embarcado precisa
se comunicar com um outro sistema (máquina host, um
servidor, outro sistema embarcado, etc.)
▪ Para isso, então é preciso ter um esquema de rede.
▪ Para a comunicação é preciso:
▪ Sistema de interconexão comum entre os dispositivos
▪ Protocolo de rede para interoperabilidade.
Padrões são
extremamente
importante.
Por que?
Standards e Redes
▪ A princípio, o projetista de sistemas embarcados
deve conhecer:
▪ A distância entre os dispositivos
▪ O meio físico a ser utilizado
▪ Arquitetura geral da rede
Standards e Redes
▪ As redes podem ser:
▪ Homogênea se todos as máquinas por ela
interconectadas são idênticas.
▪ Caso contrário, heterogênea.
▪ Redes heterogêneas demandam padronização:
▪ Em nível de hardware (tensões, frequências, etc.)
▪ Em nível de software (por exemplo, representação de
dados e formatação de mensagens).
Standards e Redes
▪ Distância entre os dispositivos
▪ Em geral, as redes podem ser:
▪ Redes Locais (LAN: Local Area Network) (< 100 m)
▪ Interconectam máquinas que estão nas proximidades uma das outras.
▪
Por exemplo: no mesmo prédio, na mesma sala, etc.
▪ Tipicamente, par trançado metálico é empregado como meio físico.
▪ Redes de Campus (CAN: Campus Area Network) (<10 km)
▪ Interconectam máquinas em nível de campus (fábrica, universidade, etc.).
▪ Tipicamente são compostas de várias LANs interligadas por uma rede de
alto desempenho (backbone) baseada em fibra óptica.
▪ Redes Metropolitanas (MAN: Metropolitan Area Network) (5 - 100 km)
▪ Interconectam máquinas e LANs em nível regional
▪ Redes de Longa Distância (WAN: Wide Area Network)
▪ Interconectam máquinas e/ou LANs que estão distribuídos em uma
grande área geográfica (em nível nacional, continental, ou até mundial
(como a Internet).
Standards e Redes
▪ Meio físico
▪ Em geral, os meios físicos podem ser classificados como:
▪ Guiados
▪ O sinal é guiado através de um caminho físico com fronteiras bem
definidas.
▪ Exemplos: fios ou cabos condutores
▪ Não-Guiados
▪ O sinal não é guiado através de um caminho físico com fronteiras
bem definidas, mas sim em meios como o vácuo, ar ou água.
Standards e Redes
▪ Meio físico
▪ Uma outra forma de classificar os meios físicos, pode ser em:
▪ Wired
▪ Baseado no uso de fios ou cabos condutores
▪ Wireless
▪ Baseado em comunicação sem uso de fios ou cabos condutores.
Standards e Redes
▪ Parâmetros importantes que diferenciam os meios de
comunicação
▪ Tipo de dado: analógico ou digital
▪ Capacidade de dados o meio pode transportar
▪ Largura de banda: taxa de dados em bits por segundo.
▪ Latência: quantidade de tempo gasto para que um dado vá da
origem ao destino.
▪ Velocidade em que o meio transporta dados da origem ao destino
Standards e Redes
▪ Parâmetros importantes que diferenciam os meios de
comunicação
▪ Distância máxima
▪ Exemplos:
▪ Meios sem perda: não há perda de energia por unidade de distância
▪ Meios com perda: não há perda de energia por unidade de distância
▪ Exemplo: em sistema wireless, existe a perda de propagação em que a potência do
sinal cai com o quadrado da distância percorrida.
▪ Suscetibilidade a interferências externas
▪ Eletromagnetic Interference (EMI), Radio Frequency Interference (RFI),
condições climáticas, etc.
Standards e Redes
▪ Tipos padrões de meio físico
▪ Par trançado
▪ Cabo coaxial
▪ Fibra óptica
▪ Microondas
▪ Rádiodifusão
▪ Infravermelho
Standards e Redes
▪ Arquitetura geral de rede
▪ Fornece a relação entre os dispositivos conectados
pela rede.
▪ As arquitetura mais comuns são:
▪ Ponto-a-ponto
▪ Cliente-Servidor
▪ Híbrida
Standards e Redes
▪ Arquitetura ponto-a-ponto
▪ Não há controle centralizado na rede.
▪ Cada dispositivo na rede gerencia seus próprios
recursos e requisitos.
▪ Usualmente são implementadas em LAN
▪ São mais simples de serem
implementadas
Standards e Redes
▪ Arquitetura cliente-servidor
▪ Há um dispositivo centralizado de controle na rede,
denominado de servidor.
▪ Os outros dispositivos são denominados de clientes.
▪ Em geral, clientes contêm poucos recursos e utilizam recursos
do servidor.
▪ São utilizadas tanto para
LAN quanto para WAN
Standards e Redes
▪ Arquitetura de redes de difusão (broadcast)
▪ Todas as máquinas compartilham uma mesma linha de
transmissão.
▪ Mensagens/pacotes enviados por uma máquina são recebidas
por todas as demais.
▪ Se o endereço de destino contido na mensagem for diferente do
endereço da máquina que a recebeu, a mensagem é descartada
Barramento
Radiodifusão via satélite
Anel
Standards e Redes
▪ Arquitetura de rede X topologia de rede
▪ A topologia de rede se refere ao arranjo físico entre os
dispositivos conectados no qual é determinado pela:
▪ Arquitetura da rede
▪ Meio de comunicação (wired X wireless)
▪ Distância entre os dispositivos
Standards e Redes
▪ Exemplos de topologias de rede
Árvore
Malha
Barramento
Estrela
Anel
Malha Completa
Interconexão de sistemas
▪ É necessário ter um padrão para que máquinas
diferentes se comuniquem em uma rede heterogênea.
▪ Questões:
▪ Como um aplicativo envia uma mensagem a uma outra máquina?
▪ Como um aplicativo “comunica” essa mensagem até o meio físico através de sua arquitetura?
▪ Essa “comunicação” deve atender a algum procedimento (protocolo, codificação, aspectos físicos: tensão,
frequência,...) em todas as máquinas?
Máquina 1
Máquina 2
Máquina 3
Máquina N
Camada de aplicativos
Camada de sistema
Camada de Hardware
...
Meio Físico
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ É um modelo aberto de interconexão de dispositivos
em rede.
▪ Foi criado em 1980 pelo ISO (International Organization
for Standardization)
▪ Normaliza a interconexão em sete camadas de rede:
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Camada física
Camada de enlace de dados
Camada de rede
Camada de transporte
Camada de seção
Camada de apresentação
Camada de aplicação
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
Máquina 1
Máquina 2
Protocolo da camada de aplicação
Aplicação
Aplicação
Protocolo da camada de apresentação
Apresentação
Apresentação
Protocolo da camada de seção
Interface entre
camadas
Seção
Seção
Protocolo da camada de transporte
Transporte
Transporte
Protocolo da camada de rede
Rede
Rede
Protocolo da camada de enlace
Enlace
Enlace
Protocolo da camada física
Física
Meio Físico
Física
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ Distribuição das camadas
na arquitetura da máquina
Application Layer
Presentation Layer
Application Software Layer
Session Layer
Transport Layer
Network Layer
System Software Layer
Data-Link Layer
Physical Layer
Hardware Layer
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ O modelo OSI contempla a transferência de dados
entre camadas e entre máquinas.
▪ Exemplo
▪ Suponha que um dado na camada de
aplicativo será enviado à camada de
aplicativo de um outro dispositivo
▪ Na descida, cada camada acrescenta um
nova informação de controle (header)
▪ Na subida, é o contrário.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ Camada física
▪ Responsável pela geração dos sinais elétricos, ópticos ou
eletromagnéticos que serão propagados pelo meio físico.
▪ Os protocolos nesta camada especificam: níveis de tensão,
duração, técnicas de multiplexação, pinagem, etc.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ Exemplos de protocolos de camada física
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ Camada de enlace de dados
▪ A camada de enlace utiliza a camada física para a transmissão de
quadros de dados (DataLink Frames).
▪ Quadros de dados: conjunto de bytes delimitados por sequências préestabelecidas de bits.
▪ A camada de enlace:
▪ Envia/recebe quadros de dados e aguarda/envia o respectivo quadro
de reconhecimento de recepção.
▪ Verifica se todos os quadros de dados foram recebidos.
▪ Verifica a ocorrência de erros. Se sim, envia novamente o quadro.
▪ Verifica o endereço de origem do quadro.
▪ Verifica se o quadro recebido é para o dispositivo.
▪ Controla o fluxo de dados: ordem de chegada, taxa de recepção, etc.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ Camada de enlace de dados
▪ Se o quadro recebido é para o dispositivo, retira o cabeçalho
correspondente à camada de enlace de dados.
▪ Os bits ou frames restantes são denominados de datagram que é
enviado para a camada superior seguinte.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ Camada de enlace de dados
Standards e Redes
▪ Modelo OSI (Open Systems Interconnection)
▪ Camada de rede
▪ Nesta camada, as redes podem ser subdivididas em subredes.
▪ A camada de rede controla a operação dessas subredes.
▪ Uma de suas funções é o roteamento de pacotes da máquina de origem
à máquina de destino.
▪ O roteamento pode apresentar características dinâmicas (mudança de rotas de
acordo com o trafego em certos roteadores) ou estáticas (usando sempre a
mesma rota entre duas máquinas).
▪ Máquinas em uma mesma subrede se comunicar através de seus
endereços físicos.
▪ Máquinas em subredes diferentes se comunicar através de um
endereço adicional, denominado de endereço de rede.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de rede
▪ Se o dado for para o dispositivo:
▪ É retirado o cabeçalho da camada de rede
▪ Os campos de dados restantes é denominado de pacote (packet).
▪ O pacote é passado para a camada de transporte.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Exemplos de protocolos de camada de rede
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de transporte
▪ É a primeira a estabelecem especificamente a comunicação
máquina-a-máquina.
▪ As camadas anteriores (física, de enlace e de rede) são empregadas
na comunicação roteador-roteador, roteador-máquina, máquinamáquina.
▪ Os protocolos da camada de transporte são responsáveis por:
▪ Particionar os dados da camada superior (camada de seção) em
unidades menores
▪ Assegurar confiabilidade garantindo que:
▪ Os pacotes sejam recebidos e transmitidos na ordem correta.
▪ Sejam transmitidos em taxa razoável
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de transporte
▪ Ao receber um pacote, a camada de transporte retira o
cabeçalho da camada de transporte.
▪ Os dados restantes são denominados de messagem e são
passados para a camada superior.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de transporte
▪ Exemplos de protocolos
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de seção
▪ Uma seção é a conexão entre dois aplicativos executados em
máquinas diferentes a fim de organizar e sincronizar a troca de
informação.
▪ Os protocolos da camada de seção:
▪ Estabelecem seções definindo regras de diálogo entre os dois
aplicativos.
▪ Separam e gerenciam os dados de cada seção
▪ Regulam o fluxo de dados de cada seção
▪ Assegura que os aplicativos envolvidos nas seções são os corretos.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de seção
▪ Ao receber uma mensagem, a camada de seção retira o
cabeçalho da camada de seção.
▪ Os dados restantes são passados para a camada superior.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de seção
▪ Exemplos de protocolos
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de apresentação
▪ Protocolos nesta camada são responsáveis por:
▪ Converter dados em formato genéricos para que possam ser
transmitidos.
▪ Compressão/descompressão de dados
▪ Criptografia/descriptografia de dados
▪ Conversão de caracteres
▪ Exemplo:
▪ Quando um float é transmitido, o mesmo é convertido para uma
representação padronizada, enviado através da rede, e reconvertido
na representação adotada pela máquina de destino.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de apresentação
▪ A camada de apresentação retira o cabeçalho da camada de
apresentação.
▪ Os dados restantes (mensagem) são passados para a camada
superior.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de apresentação
▪ Exemplos de protocolos
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de aplicação
▪ Nesta camada é iniciada a conexão de rede por um dispositivo
para um outro dispositivo.
▪ Protocolos na camada de aplicação são usados diretamente
como aplicativos de rede.
▪ Esses aplicativos de rede é que virtualmente conectam a outros
aplicativos executados em outros dispositivos.
Standards e Redes
▪ Modelo OSI
▪ Camada de aplicação
▪ Exemplos de protocolos
Tarefa
▪ Como podem ser classificados os padrões utilizados em sistemas embarcados?
▪ Nomeie e defina 4 grupos de padrões de mercados específicos.
▪ Dê 3 exemplos de padrões de cada grupo.
▪ Nomeie e defina 4 grupos de padrões de propósito geral.
▪ Dê 3 exemplos de padrões de cada grupo.
▪ Qual a diferença entre uma linguagem de alto nível de uma de baixo nível?
▪ Dê exemplo de cada uma.
▪ Um compilador pode ser localizado em:
a)
b)
c)
d)
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
▪
Na máquina alvo.
Na máquina host.
Na máquina alvo e/ou na máquina host.
Nenhuma acima
Qual a diferença entre compilador cruzada de um compilador?
Qual a diferença entre compilador e de um montador (assembler)?
O que é um interpretador?
Dê dois exemplos de linguagem interpretada
Qual a diferença entre LAN, CAN, MAN e WAN?
Quais os tipos de meios de transmissão que podem conectar dispositivos?
O que é o modelo OSI?
Quais são as camadas do modelo OSI?
Dê exemplo de dois protocolos em cada camada do modelo OSI.
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