v3_n1_2016_06_art012_ROCHA

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PRINCIPAIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA INFECÇÕES
RELACIONADAS À SAÚDE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
ROCHA, ALINE DE SOUSA¹; OLIVEIRA, MARIA FRANCILENE FARIAS DE1;
MARCHEZINI, RANIELI¹; ALMEIDA, MARIA OLYNTHA ARAÚJO ²; LYRA, JAIRO
R. MENDONÇA
Área de Conhecimento: MEDICINA
Subáreas: ENFERMAGEM
___________________________________________________________________
RESUMO: Segurança e saúde são elementos imprescindíveis quando o propósito é
manter um ambiente de trabalho sadio e produtivo. Os profissionais de saúde,
inseridos na atividade de prestação de serviços de saúde, executam atividades que
requerem grande proximidade física com o paciente pela característica do cuidar em
enfermagem, bem como pela utilização e manuseio de materiais e equipamentos.
Diante disso, este trabalho tem como objetivo analisar as medidas de prevenção de
infecções hospitalares na Unidade de Terapia Intensiva. É vital que no hospital,
tenha uma Comissão, onde se é orientado e fiscalizado o uso de Equipamento de
Proteção Individual (EPI) pelos profissionais de saúde, como forma de barreira para
doenças infecto-contagiosas que se destacam como principais fontes de
transmissão de microorganismo para os profissionais e para os pacientes. Além
dessas, a lavagem das mãos, higiene do leito e limpeza do local, são métodos
simples que geram resultados satisfatórios. Em relação à metodologia, destaca-se a
pesquisa bibliográfica por meio de livros e artigos relacionados ao tema em questão.
Conclui-se, portanto, que para diminuir os casos de infecção hospitalar torna- se
viável a utilização de técnicas anticépticas tanto no ambiente como nos
procedimentos e materiais que serão usados no paciente. Sendo assim, os
enfermeiros devem colocar em prática o uso de Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’s). Além dessas, a lavagem das mãos, higiene do leito e limpeza do
local, são métodos simples que geram resultados satisfatórios.
Palavras-chaves: Prevenção; Infecções hospitalares;UTI.
1
Acadêmicas: Aline de Sousa Rocha, discente do 5º período do Curso de Enfermagem da Faculdade
de Imperatriz – FACIMP, [email protected]
1
Acadêmicas: Maria Francilene Farias de Oliveira, discente do 5º período do Curso de Enfermagem
da Faculdade de Imperatriz – FACIMP, [email protected]
1
Acadêmicas: Ranieli Marchezini, discente do 5º período do Curso de Enfermagem da Faculdade de
Imperatriz – FACIM
P, [email protected]
² Orientadora Maria Olyntha Araújo Almeida, Enfermeira, Mestre em doenças tropicais pela
Universidade Federal do Pará- UFPA, Docente da Faculdade de Imperatriz – MA. FACIMP,
[email protected]
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ABSTRACT:Safety and health are indispensable elements when the purpose is to
maintain a healthy and productive work environment. Health professionals, inserted
the provision of health services, perform activities that require great physical
proximity to the patient by the feature of nursing care, and for the use and handling of
supplies and equipment. Given this, this study aims to analyze the measures of
prevention of hospital-acquired infections in the intensive care unit. It is vital that at
the hospital, has a Committee, where he is guided and monitored the use of personal
protective equipment (PPE) for healthcare workers, as a barrier to infectious
diseases that are major sources of transmission of microorganism for professionals
and for patients. In addition, hand washing, hygiene and cleanliness of the local bed,
are simple methods that generate satisfactory results. In relation to methodology,
bibliographical research through books and articles related to the topic in question. It
is concluded therefore that to reduce hospital infection cases becomes feasible the
use of deterministic techniques antiseptics both in the environment and in the
procedures and materials that will be used on the patient. Therefore, nurses must put
into practice the use of Individual protection equipment (IPE). In addition, hand
washing, hygiene and cleanliness of the local bed, are simple methods that generate
satisfactory results.
Keywords: Prevention;Nosocomial infections; ICU.
__________________________________________________________________
1. INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem o objetivo de abordar fatos relevantes acerca das
infecções hospitalares, cujo tem é essencial para os profissionais de saúde.
Abordando com eficiência esta temática, é possível apontar aspectos vitais no
combate às infecções em Unidades de Terapia Intensiva e propor medidas
significativas que podem ser tomadas para diminuir o problema.
É evidente
que
os enfermeiros podem e
devem utilizar
seus
conhecimentos para evitar o índice de contaminação de infecção hospitalar, sendo
que os riscos de infecção hospitalar ocorrem muitas vezes por falta de atenção do
profissional ao realizar o atendimento ao paciente, por esses fatores, deve-se
enaltecer a atenção constante sobre os riscos de infecção (OLIVEIRA, 2008).
Sendo assim, os enfermeiros devem colocar em prática o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), como: jaleco, luvas e óculos, bem
como algumas ações, isto é, lavagem das mãos, uso dos conhecimentos da
profissão para evitar contaminação e verificar diariamente no PSF, antes de iniciar
seu plantão, se existe todos os equipamentos e caso não tenha, é de
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responsabilidade do enfermeiro solicitar todos os materiais necessários para
realização dos procedimentos (STARLING, 2004).
A falta de incentivo por parte da instituição de saúde também é fato
marcante nos índices de infecções hospitalares, pois na maioria das vezes oferece
um profissional que não está sempre se especializando, causando prejuízos para os
pacientes e para a instituição. Daí a importância da atualização conforme as
portarias publicadas pelo Ministério da Saúde (OLIVEIRA, 2008).
Para que a infecção hospitalar seja extinta, é relevante que o profissional
de enfermagem saiba todas as medidas anticépticas que devem ser feitas antes do
contato com o paciente, buscando sempre isentar a veiculação de microrganismos,
favorecendo o risco de infecção, aonde os pacientes podem ser prejudicados, caso
contrário, está de conhecimento, pode ocasionar o aumento considerável no número
de infecções (STARLING, 2004).
Segundo o Ministério da Saúde (MS), pela portaria nº 2.616 de 12 de
maio de 1998, a definição de infecção hospitalar é tida como uma infecção que o
paciente adquiriu após o seu adentrar na unidade de saúde hospitalar, podendo se
manifestar no período de internação, como também após a alta do paciente, isso se
tiver alguma relação com a internação e os procedimentos que foram realizados com
o indivíduo no período que precisou de cuidados na unidade hospitalar (MOURA et
al., 2011).
De acordo com Bôas e Ruiz (2009) durante o desenvolvimento da
humanidade pode-se observar que as pessoas cada vez mais estavam a disposto as
doenças, vendo assim que índice chamava atenção da área da saúde que buscava
proporcionar melhoras condições de saúde aos pacientes. Vendo isso, o índice de
pessoas doentes por infecção hospitalar durante a ocorrência da internação era
observado para determinar o tempo de internação para cada paciente, pois os
índices de mortalidade na população acometida eram prevalentes.
Com relação aos dados, em uma unidade hospitalar neonatal, o número
de infecção acomete em tono de 8,4 a 26% das crianças que são internadas, e na
unidade de terapia intensiva, cerca de 18,9 a 57,7% das pessoas internadas
adquirem algum tipo de infecção, que podem desfavorecer significativamente o
tratamento que foi realizado com os indivíduos nestas unidades, sendo de grande
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influência a tomada de medidas que desproporcione as infecções hospitalares
(PINHEIROet al., 2009).
Segundo Dal-Bó, Silva e Sakae, os números de infecções hospitalares é
com base de 18 a 34% das internações nos hospitais, e os óbitos podem chegar a
cerca de 405 destas ocorrências, embora exista programas que são tidos como
eficiente, que visa a vigilância epidemiológica e as medidas preventivas para uma
eficiente aplicação do controle das infecções hospitalares.
Diante destes dados, é viável, nas unidades hospitalares, a tomada de
medidas que propiciem o controle dos níveis de infecções hospitalares, que na
maioria das vezes é multifatorial, ocasionando muitos óbitos, buscando promover a
saúde e erradicar os principais causadores das infecções nestes ambientes
(PINHEIROet al., 2009).
2. HISTÓRIA DA INFECÇÃO HOSPITALAR
Tudo indica que a análise acerca de infecções acorreu conforme ideias
que partiram da pioneira da enfermagem, Florence Nightingale em 1863, pois a
mesma teve ações que visavam procedimentos relacionados ao cuidado, com base
em proporcionar um ambiente mais hostil e limpo para os pacientes, com isso teve o
intuito e a diminuição das infecções que ocorriam com os pacientes que estavam
sobre seus cuidados (FORTANA, 2006).
As infecções nesta época levavam muitas pessoas a morte, teorias com
base no ambiente foram fonte de estudos, partindo-se do pressuposto que um
ambiente limpo, e que proporcione uma ótima hospitalidade para os pacientes,
ocasionando uma melhora nas mortes que na época aconteciam com muita
frequência e constância, em sua maioria com o pessoal das forças armadas
envolvidos nas guerras que estavam ocorrendo na época referida anteriormente
(FORTANA, 2006).
Com base na história da infecção hospitalar, a década de 1980 teve
muitos óbitos decorrentes de infecções hospitalares, que eram tidas como
complicações que geravam dificuldade na recuperação dos indivíduos, como um
impacto social da época, o Estado, teve como medida assumir que eram um
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problema de saúde pública, que devia ser feito algo para diminuir (MASSAROLI;
MARTINI; MASSAROLI, 2014).
Vários fatores podem proporcionar uma maior ocorrência de infecções
hospitalares, alguns como a permanência por um período de mais de 24 horas para
um paciente no ambiente hospitalar pode ser caracterizado como de fundamental
importância, favorecendo um período de maior contato e exposição a patógenos
para o paciente, podendo aumenta o risco deste mesmo paciente ter qualquer tipo
de infecção no ambiente hospitalar (MACEDO; RODRIGUES; NASCIMENTO, 2003).
Outro aspecto que favorece as infecções hospitalares, como afirma
Batista e Rodrigues (2012), é o porte da unidade hospitalar, que em hospitais de
ensino, o número de infecções são tidos como mais elevados, pois os profissionais
ainda estão começando a saber e ter habilidade técnica para desenvolver as
técnicas necessárias para a prevenção de infecção.
Com a ocorrência de infecção hospitalar, como o decorrer da história cita,
é bem notável os males de ordem social que esta eventualidade causa para a
sociedade, em especial com relação as vidas da pessoa e o aumento dos custos
referenciados com base na necessidade de que ocorra um prolongar da estadia na
internação e mais gastos com recursos materiais e pessoal para que ocorra a
melhora satisfatória do paciente e que em algumas situações fica longe da realidade
de ser menor os custos (MASSAROLI; MARTINI; MASSAROLI, 2014).
Infecções hospitalares são inter-relacionadas conforme a disposição de
microrganismos, estes podem ser encontrado em qualquer local, de forma que este
pode estar predominante no ambiente, na parte externa e interna do corpo do ser
humano. No ambiente hospitalar a existência de patógenos é mais frequentes, de
forma que isso pode caracterizar um aumento das IH, esses microrganismos em sua
maioria são inofensivos ou benéficos para o ser humano, de forma que alguns fazem
parte da microbiota do ser humano (MACEDO; RODRIGUES; NASCIMENTO, 2003).
A infecção hospitalar, para Dal-Bo, Silva e Sakae (2012), é aquela que é
diagnosticada, tanto clinico laboratorial e microbiológica, que tem a decorrência nas
primeiras 48 horas que o indivíduo deu entrada na unidade de internação hospitalar,
mostrando que é tida que está teve seu início no ambiente hospitalar, de forma que
propicio muitos problemas para a recuperação do paciente, dependendo do estado
de saúde que este se encontra.
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Para Massaroli, Martini e Massaroli (2014) com o desenvolvimento e
avanço da medicina, junto com os órgãos de saúde, ficou sendo obrigatório a
implantação da vigilância de infecção hospitalar, em todos os hospitais hospitalares,
tidos como as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, que antigamente tinha
o intuito de fazer com que os profissionais de saúde fossem treinados para não
causar danos do tipo de infecção hospitalar para os pacientes, com a prevenção e
controle das infecções.
Como descrito por Dal-Bo, Silva e Sakae (2012), as infecções
hospitalares são tidas como comuns nos pacientes que necessitam serem
hospitalizados, configurando-se como uma das mais importantes causas de
morbidade e mortalidade na unidade que oferecem suportes mais avançados,
causando sérios danos aos pacientes, como também aos profissionais que
trabalhem nesta unidade, que estão expostos, a esses problemas.
Nas últimas décadas, como afirma Guimaraes et al.,(2011), foi sendo
observado um grande avanço tecnológico no atendimento oferecido nas unidades de
saúde, oferecendo aos usuários o aceso a novos procedimentos de diagnóstico e
terapêuticos, aumentando as possibilidades que eram tidas para adentrar com
intervenções nos serviços de saúde.
É um problema de saúde pública, como diz Pina, Silva e Uva (2010), as
infecções que ocorrem pela associação dos cuidados oferecidos para a manutenção
da saúde da população, embora os níveis ainda não oferecem suporte que ditam de
forma clara e concisa acerca desta eventualidade, oferecendo que a programação, a
implementação e medidas, e a avaliação de programas de prevenção, é de
fundamental importância para diminuir estes números elevados.
Sabe-se que houve um avanço muito grande sobre o conhecimento que a
humanidade tem sobre as infecções hospitalares, como as políticas implantadas
para o controle, embora ainda seja muito importante a formação do profissional, que
pode ser reconhecida como uma atividade que oferece suporte ao conhecimento de
medidas que podem ser tomadas que diminuem os riscos que estas infecções
podem oferecer, atuando assim estes profissionais de forma essencial e diminuindo
o número de infecções (MASSAROLI; MARTINI; MASSAROLI, 2014).
Como caracterização da infecção hospitalar, como cita Izaias et al.
(2014), é toda as infecções que foram adquiridas durante a estadia do paciente no
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ambiente das unidades de saúde, que na maioria dos casos, é causada pela
microbiota bacteriana dos seres humanos, que em decorrência das doenças e
processos invasivos necessários, faz com que a o contato com a microbiota do
hospital, desequilibre o mecanismo de defesa do indivíduo.
Na área da saúde, existe um constante crescimento da utilização de
sistemas que viabilizem a avaliação da qualidade dos serviços de saúde, com a
inserção de algumas práticas assistenciais, objetivando a área de infecção
hospitalar, podendo assim traçar as medidas que podem ser tomadas para diminuir
tais e problemas de saúde, e sim ter uma reação da saúde de indivíduo cada vez
mais satisfatória (SILVA; LACERDA, 2011).
Com o desenvolvimento tido como insuficiente com base em programas
de prevenção de muitos fatores, caracteriza Pina et al., (2010), o insuficiente
interesse dos órgão públicos para este problema, que pode salvar muitas vidas, em
especial os pacientes que se encontram nos extremos da vida, que são mais
susceptíveis a vim adquirir eventuais infecções nos ambientes hospitalares, que é
ocasionada pela insuficiente dotação de recursos humanos e materiais.
Como afirmou Pinheiro et al., (2009), é de suma importância que os
profissionais de enfermagem saibam que as infecções hospitalares são as ocorridas
no período de 48 horas após a internação no hospital, com a identificação de alguns
critérios e diagnósticos clínicos e laboratorial, mostrando com isso a incidência e a
predominância desta eventualidade em certas unidades hospitalares que podem
esquecer de notificar.
Os procedimentos invasivos, que tem a finalidade de prolongar a vida do
paciente, ao desempenhar esta função, faz com que aumente os riscos de eventuais
complicações clinicas que este pode vim a adquirir, que entre estas fica destacado
as infecções hospitalares, sendo este uma relevante causa de morbidade e
mortalidade nas pessoas que são internadas, e que necessitem destes processos
invasivos, que pode aumentar os níveis de infecção se as medidas de prevenção
não forem feitas de forma correta (GUIMARAESet al., 2011).
Para inserir e desenvolver programas que visem as intervenções que
tenha o objetivo de diminuir as infecções hospitalares, foi notável a necessidade de
se ter o máximo rigor possível para saberem a dimensão dos problemas, obtendo
dados da frequência de infecções, com as suas respectivas gravidades de situação
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de saúde, estabelecendo as respectivas necessidade de intervenções conforme a
sua prioridade (PINA et al., 2010).
Para se avaliar os riscos de infecção, pode ser feita com inserção de
alguns indicadores, podendo ser definidos como medidas quantitativas de algumas
variáveis, apontando os pontos que devem ser abordados nas unidades
hospitalares, para diminuir os casos de infecções no hospital, objetivando diminuir os
casos de óbitos que podem ser ocasionado por estas eventualidades (SILVA;
LACERDA, 2011).
Com a insuficiência de recursos humanos que tenham o conhecimento e
treinamento para atuar no combate as infecções hospitalares, temos uma importante
ferramenta para aumentar os casos de infecções, causando com isso prejuízos para
os pacientes, aonde a gestão deve ter atitude de sempre oferecer o aperfeiçoamento
dos profissionais de enfermagem com base em diminuir o número de infecções que
ainda são alarmantes nos ambientes de saúde (PINAet al., 2010).
Guimaraes
et
al.,(2011),
destaca
o
impacto
que
as
infecções
proporcionam para a economia do país, que é resultado de uma vasta gama de
internações por um longo período, com a necessidade de novos procedimento
diagnósticos e terapêuticos, que tenham o objetivo primordial de controlar e prevenir
as infecções hospitalares, viabilizando com isso o recurso para ser utilizado em
outras áreas que tenham mais necessidade.
2.1 Definição de Infecção Hospitalar
A infecção hospitalar é aquela adquirida no hospital e que não estava
presente ou em incubação quando da admissão do paciente. Ela pode manifestar-se
durante a internação ou mesmo após a alta. Atualmente o termo infecção hospitalar
tem
sido
substituído
por
infecção
relacionada
à
assistência
à
saúde
(IRAS), healthcare-associated infection, na língua inglesa. Esta mudança abrange
não só a infecção adquirida no hospital, mas também aquela relacionada a
procedimentos realizados em ambulatório, durante cuidados domiciliares e a
infecção ocupacional adquirida por profissionais de saúde (médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas, entre outros) (RODRIGUES, 2000).
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Infecção Hospitalar é definida como aquela adquirida após admissão do
paciente e que se manifesta após a internação ou a alta, quando puder ser
relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. É aquela adquirida
após a admissão do paciente, que se manifesta durante a internação ou após a alta
e que pode ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares
(BRASIL, 2002).
Pode ser manifestada após 72 horas da internação, quando não se
conhece o período de incubação do germe ou não houver evidencia clinica e/ou
laboratorial de infecção no momento da admissão; manifestada antes de 72 horas
da internação, quando associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos
realizados depois da internação; infecção surgida na mesma topografia em que foi
diagnosticada infecção comunitária, quando for isolado um germe diferente e houver
agravamento das condições clínicas do paciente ou no recém-nascido, com exceção
das congênitas e da mãe com bolsa rota (SOARES, 2013).
2.2Classificação de Infecções Hospitalares
Na literatura, temos que cerca de 5% de todos os pacientes que são
admitidos nas unidades de saúde, contraem algum tipo de infecção no período que
foi internado para tratamento, isto com base em países desenvolvidos. No Brasil,
segundo o Ministério da Saúde, temos cerca de 50.000 a 100.000 óbitos no período
de um ano com a recorrência associada com as infecções hospitalares,
evidenciando que muitos casos poderiam ser evitados com algumas medidas
simples (CHOR; KLEIN; MARZOCHI, 1990).
As infecções hospitalares podem afetar muitas partes do organismo dos
indivíduos, acometendo este no ambiente hospitalar, podendo ser destacado as
infecções do trato urinário, como as do trato respiratório, que causar grandes índices
de mortalidade em pessoas nos extremos das idades, e temos as infecções da
corrente sanguínea, que tem como principal precursor a realização de processos
invasivos, que dependendo do estado do paciente, faz-se necessário o uso de
algumas ações para a melhoria da saúde (SILVA; LACERDA, 2011).
Existe também no ambiente hospitalar, as infecções tidas como de sitio
cirúrgico, que é uma das principais correlacionadas com a assistência à saúde no
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Brasil, como defini Batista e Rodrigues (2012), como uma das maiores complicações
que os pacientes vem tendo como complicações pós-operatória, ocupando a terceira
posição entre todas as infecções dos serviços de saúde, com números entre 14 e
16% dos casos nos pacientes hospitalizados.
Pavanello et al., (2009) tem como pressuposto, que as infecções do trato
urinário, é umas das principais infecções que ocorre nos Estados Unidos, que com o
seu desenvolvimento, faz com que a estadia do paciente no ambiente hospitalar seja
prolongada de forma significativa, assim elevando muito os custos hospitalares,
podendo ser precursora de algumas complicações graves para o paciente, podendo
ser destacado a existência de bacteremia e septicemia, que pode causar óbitos com
os pacientes hospitalizados.
Para Figueiredo (2009) as infecções que acometem o sistema respiratória
são tidas como as mais comuns que afetam os homens, sendo que os principais
microrganismos que causam a mesma são morganella morganii, burkholderia
cepacia, stenotrophomonas maltophilia, staphylococcus aureus, staphylococcus
epidermidis,
pseudômonas
aeruginosa,
acineto
bacterbaumannii,
klebsiella
pneumoniae, sendo que a patologia tida como pneumonia é destacada como de
maior frequência no cenário atual. Uma infecção do trato respiratório são
caracterizadas como as que ocorrem no sistema respiratório do indivíduo, sendo que
qualquer complicação que possa ocorrer nesse local pode favorecer a morte do
indivíduo.
As técnicas de vigilância epidemiológica, tem a funcionalidade de
identificar a taxa de prevalência de infecções que adentraram pela inserção do
indivíduo no ambiente hospitalar, tendo com o levantamento de diagnósticos e os
riscos que podem ser intrínsecos e extrínsecos, que são existente nas unidades
hospitalares em especificidade de cada uma, em um dado período de tempo para se
manifestar, causando sérios problemas de saúde pública (MOURA et al., 2011).
Por último temos as infecções que tem como afecção o sistema
sanguíneo, sendo caracterizada de sua ocorrência ser predominantes em pacientes
que tenham algum comprometimento do sistema imunológico, sendo que processos
invasivos que são frequentes no ambiente hospitalar é um fator que possibilita a
ocorrência
dessas
infecções.
Dessa
forma
staphylococcushaemolyticus,
enterobactercloacae, Pseudomonasaeruginosa são microrganismos que podem
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ocasionar problemas conforme esse sistema, podendo oferecer problemas de forma
mais invasiva no ser humano, pois a disseminação por essa via é mais fácil de
ocorrer (MACEDO; RODRIGUES; NASCIMENTO, 2003).
Como cita Assis et al, (2012), as notificação de infecções hospitalares,
tem o objetivo de mostrar a eficiência de inserção de alguns procedimento
realizados com os pacientes, como os cirúrgicos, invasivos. Sendo que a unidade se
responsabiliza em oferecer a análise dos dados da ocorrência, mostrando sempre a
viabilização de medidas que visem diminuir a incidência, usando com isso a
exposição de tabelas e gráficos, como também mostrando como se evitar as
contaminações e as medidas corretas que devem ser realizadas para diminuir estas
intercorrências.
Em contrapartida do que o Ministério da Saúde preconiza, que cada
unidade hospitalar deve manter em funcionamento e se não existir criar, a comissão
de controle das infecções hospitalares, que como vemos pratica do cenário da
saúde ainda é bem distante da realidade, em referencias as diferentes condições
que alguns hospitais se apresentam, como resistências encontradas pelos
profissionais e a falta de busca por aperfeiçoamento para o funcionamento correto
desta estimativa (SOUZA et al, 2002).
2.3 Enfermagem e Infecções Hospitalares
Predominância de modelos que faz necessário se adotar quantificação de
pessoal de profissionais de enfermagem, desde a década de 1930, vem tendo um
processo de evolução, como a inserção do Sistema de Classificação de Pacientes,
levantando os pacientes conforme a prioridade e o tipo de atendimento, que faz com
que muitos sejam levados para locais aonde não são expostos a certos patógenos,
diminuindo o risco e o tempo de internação no ambiente hospitalar (CYRINO;
DELL’ACQUA, 2012).
Paciente nos extremos e idade, ou seja, que são tidos como idosos ou as
crianças são configurados como os pacientes mais vulneráveis para ter aquisição de
IH, sendo que a IH é um dos problemas caracterizado como o que influencia um
número maior tanto na morbidade como na mortalidade desse grupo em destaque,
podendo partir- as ações que visem a promoção da saúde, evitar e agir de forma
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objetiva, procurando obter um panorama que evite a exposição de pessoas nessas
idade de se exporem em ambiente hospitalar por um período maior que 24 horas
(TURRINI, 2002).
No processo de trabalho, na maioria de alguns hospitais, o principal meio
de transmissão de agentes é pelo pessoal que trabalha nestas unidades, que é tida
como a equipe de saúde, podendo ser inserido a equipe de enfermagem, que na
maioria das instituições, são os profissionais que ficam com maior contato com os
pacientes, que é tida com os profissionais enfermeiros, técnicos de enfermagem e
também os auxiliares de enfermagem, que tem papel no cuidado com o paciente
(SILVA et al, 2013).
A partir do momento que um indivíduo necessita de tratamento oferecido
em ambiente hospitalar, este predisposto a ter infecções, pois se trata de um
ambiente onde a exposição a patógenos é frequente e maior disponibilidade,
podendo aumentar o número de infecções. As infecções que são adquiridas nesses
locais, são tidas como infecções hospitalares e a mesma proporciona um aumento
no risco de morte entre os pacientes que estão em situações graves, e aqueles que
tem problemas no seu sistema imunológico, podendo ocasionar a maior ocorrência
de infecções no ambientes hospitalar para o mesmo (TURRINI, 2002).
Com o processo de oferecimento de uma assistência à saúde que seja
isenta de qualquer tipo de riscos e falhar para o paciente, como corresponde
Barbosa et al.,(2014), tem que ser o marco de objetivo de todos os profissionais,
preconizado desde o início de sua formação, tendo o compromisso de apenas trazer
benefícios para a população, buscando sempre aperfeiçoar as suas técnicas, como
as de intervenções e as que tenham a tomada de medidas que diminuem os riscos
de infecções hospitalares.
Embora como no pensamento de Valle et al.,(2008), temos sempre na
história a ocorrência de infecções, como por exemplo, as infecções que ocorrem
após a realização de alguma cirurgia, a transmissão da doença de hepatite B,
herpes do tipo simples entre outras, muitos profissionais de enfermagem ainda tem o
profissionalismo muito distante para essa realidade, que nem sempre estiveram
sabendo deste problemas, sem o objetivo de seguir os traços necessários para
diminuir os riscos dos pacientes e para si.
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2.4 Principais medidas de prevenção contra infecções hospitalares em UTI
Fica viável para a diminuição de infecções hospitalares, a tomada de
medidas que possibilite a solicitação semanal de exames, objetivando encontrar
bactérias resistentes a alguns antibióticos, que são usados no ambiente hospitalar,
diminuindo os problema que podem vim a desenvolver nos pacientes, em especiais
aqueles que se encontram em estado grave e sua situação física e estabilidade é
tida como crítica (RABELO; SOUZA, 2009).
Os profissionais da saúde são tidos como responsáveis de trabalhar de
forma conjunta visando o bem do paciente, sendo que a equipe, em conjunto podem
refletir sobre as consequências e problemas, sendo que traças as medidas
necessárias para se manter o risco de infecção menor pode ser caracterizado como
uma maneira de se adotar de forma bem rigorosa, medidas que visem a assepsia e
assim diminuir o risco de infecção hospitalar que as pessoas estão sujeitos a
adquirirem (SANTOS, 2009).
A equipe de enfermagem que atue nas unidades hospitalares, pode
favorecer a ocorrência de erros, que são influenciado pelas condutas imediatas
destes profissionais, que deve ser feito a correção destas condutas, visando a sua
correção, que pode até gerar para o profissional o estresse ocupacional, que pode
vim com outros problemas de saúde que podem favorecer problemas ainda mais
graves a saúde e ser necessário a utilização do recurso da licença para tratamento
(BARBOSA et al., 2014).
Segundo Turrini (2002) as medidas que visem diminuir as taxas de
ocorrência de infecções hospitalares são caracterizadas conforme a clientela
atendida, o tipo de serviço oferecido, e a tecnologia utilizada na assistência a
paciente. Com isso o trabalho com base na vigilância epidemiológica adotado pelo
hospital pode ser um grande norteador no controle e prevenção de IH, de forma que
os profissionais da área da enfermagem tenham uma atuação no manuseio e
observação desses parâmetros e atuarem de forma que a assistência seja
favorecida pelos mesmos.
O controle de IH podem ser preconizado pela assistência oferecida pela
imunização, favorecendo uma forma em que o sistema imunológico de certos
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indivíduos estejam preparados para tais problemas, os cuidados de higiene e
medidas de assepsia, tanto do ambiente como de esterilização de materiais e uso
continuo de medidas de assepsia, sendo que a lavagem das mão de forma correta
pode ser uma medida simples e rápida que evite esses tipos de problemas
(SANTOS, 2009).
Pode-se concluir que para diminuir os casos de infecção hospitalar tornase viável a utilização de técnicas anticépticas tanto no ambiente como nos
procedimentos e materiais que serão usados no paciente, de forma que em especial
paciente que estejam fazem o uso de ventilação mecânica e quando ocorrer o uso
de algum procedimento invasivo no paciente, sendo que é necessário a equipe em
completa proporcionar uma adequação e normalização dos procedimentos a serem
realizados com os pacientes que estarão sobre os cuidados no ambiente hospitalar
(FONTANA, 2006).
No que tange à ocorrência de infecções, como afirma Valle et al., (2008),
é fundamental que os profissionais de enfermagem quando for realizar qualquer
procedimento com os pacientes, podendo ser os mais simples possíveis, deve
sempre fazer as lavagens das mãos, com o intuito de não ser um potencial
contaminador do paciente e que futuramente cause muitos problemas que não estão
correlacionado com o quadro clinico de entrada no momento em que está na
unidade de saúde.
3. METODOLOGIA
Para
alcance
do
objeto
da
pesquisa
realizou-se
um
estudo
bibliográficonos meses de Março e Abril de 2016, junto ao acervo da Faculdade de
Imperatriz – FACIMP, e a base de dados do Scielo, publicações contendo
informações relevantes quanto ao tema em questão. O critério de inclusão acerca de
materiais de uso foi artigos e livros que abordavam as principais medidas de
prevenção contra infecções relacionadas a saúde em unidades de terapia intensiva.
Foram analisados 20 artigos referentes ao tema e selecionado 17 artigos
para o desenvolvimento da pesquisa. O critério de seleção se deveu ao fato de
publicações atuais e relevantes sobre o assunto.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar este trabalho, percebe-se que a saúde e segurança são vistos
como elementos fundamentais na vida de qualquer colaborador dentro e fora do
ambiente de trabalho. Tratando-se de ambiente hospitalar, pode surgir situações que
tornem o local de trabalho insalubre, onde pacientes e profissionais de saúde estão
expostos a agressões de várias naturezas. Conclui-se então que para diminuir os
casos de infecção hospitalar torna- se viável a utilização de técnicas anticépticas
tanto no ambiente como nos procedimentos e materiais que serão usados no
paciente
É de peculiar que no hospital, tenha uma Comissão, onde se é orientado
e fiscalizado o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) pelos profissionais
de saúde, Sendo assim, os enfermeiros devem colocar em prática o uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), como: jaleco, luvas e óculos, bem
como algumas ações, isto é, lavagem das mãos, uso dos conhecimentos da
profissão para evitar contaminação e verificar diariamente no PSF, antes de iniciar
seu plantão, se existe todos os equipamentos e caso não tenha, é de
responsabilidade do enfermeiro solicitar todos os materiais necessários para
realização dos procedimentos como forma de barreira para doenças infectocontagiosas que se destacam como principais fontes de transmissão de
microorganismo para os profissionais e para os pacientes. Além dessas, a lavagem
das mãos, higiene do leito e limpeza do local, são métodos simples que geram
resultados satisfatórios.
Durante a jornada de trabalho, é de rotina que os profissionais de saúde
estejam em contato direto e contínuo com o paciente e sua assistência tornando-se
um dos elementos que expõem esses profissionais a diversos riscos ambientais, os
quais se classificam em: agentes físicos, químicos, biológicos, psicossociais ou
ergonômicos.
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