REQUERIMENTO Nº 2015. Do Sr. Alan Rick Requer o envio de Indicação ao Ministério da Saúde, sugerindo a inclusão do fármaco rapamicina no protocolo terapêutico da linfangioleiomiomatose (LAM). Senhor Presidente: Nos termos do art. 113, inciso I e § 1o, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª. seja encaminhada ao Ministério da Saúde a Indicação anexa, sugerindo a inclusão do fármaco rapamicina (sirolimus) no protocolo terapêutico da linfangioleiomiomatose (LAM). Sala das Sessões, em de ALAN RICK Deputado Federal/PRB-AC de 2015. INDICAÇÃO No , DE 2015 Do Sr. Alan Rick Sugere a inclusão do fármaco rapamicina no protocolo terapêutico da linfangioleiomiomatose (LAM). Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde: A linfangioleiomiomatose é uma doença devastadora, apesar de rara, que afeta principalmente as mulheres em idade fértil, que se caracteriza pela proliferação anormal, descontrolada, de células musculares lisas nas regiões perilinfática, perivascular e peribrônquica. Essa proliferação anormal pode obstruir os bronquíolos, conduzindo a possível obstrução aérea, formação de bolhas, lesões císticas, pneumotóraces, obstrução de vasos linfáticos (resulta em quilotórax e ascite quilosa) e obstrução das vênulas pode levar a hemossiderose e hemoptises. Pode também ocorrer excessiva atividade proteolítica, responsável pela formação de lesões císticas e destruição pulmonar. Os medicamentos hoje disponibilizados pelo SUS para o tratamento dessa patologia são voltados principalmente para o controle da sintomatologia apresentado pelos doentes. Mas o rol de produtos não tem sido atualizado com as novas descobertas, como tem acontecido com a rapamicina. Esse fármaco, comercializado no Brasil com o nome comercial de Rapamune, é indicado para a profilaxia da rejeição de órgãos transplantados renais, juntamente coma ciclosporina e corticoides. Entretanto, diversos estudos têm comprovado sua ação na redução de angiolipomas renais associados à LAM, além da melhora da função pulmonar. 2 A eficácia desse fármaco no tratamento da LAM tem superado as expectativas. Pacientes que não respondiam satisfatoriamente aos medicamentos clássicos até então utilizados, obtiveram ótima resposta à rapamicina, também conhecida como sirolimus. Tendo em vista que o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica – CEAF, aprovado por meio da Portaria GM/MS nº 2.981 de 26 de novembro de 2009, é expressamente uma “estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde”, sendo sua principal característica “a busca da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso”, seria de extrema importância a inclusão da rapamicina (sirolimus) no rol de produtos desse componente, para que possa fazer parte do arsenal terapêutico contra a LAM. Tal providência traria, certamente, um grande benefício aos portadores de linfangioleiomiomatose. Sala das Sessões, em de ALAN RICK Deputado Federal/PRB-AC de 2015.