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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO DO
ONÇA, NO NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Tarcísio Almeida Birino1; Mônica Durães Braga2*; Fernando Hiago Fernandes3
Resumo - A água é um recurso natural de valor inestimável por ser considerado imprescindível
para a sobrevivência das populações. Contudo, as fontes disponíveis de água, estão sendo
constantemente ameaçadas em termos de qualidade e quantidade. O Ribeirão do Onça representa o
principal manancial de água superficial para o abastecimento público da cidade de Bocaiuva (MG).
Nesta perspectiva, o objetivo principal deste trabalho foi caracterizar a microbacia do Ribeirão do
Onça em Itacambira (MG), verificando os impactos ambientais em seu entorno. Com as técnicas de
geoprocessamento, foi possível delimitar a microbacia hidrográfica do Ribeirão do Onça, bem como
classificar e quantificar o uso e a ocupação do solo através de três classes estabelecidas: vegetação
nativa, área antropizada e silvicultura. A classificação foi comparada em quatro diferentes anos na
época de seca: 1985, 1995, 2005 e 2013. Ficou evidenciado que, a proporção de áreas antropizadas
vem crescendo ao longo dos anos, resultado condizente com o aumento da ocupação do homem na
região. Essa pesquisa, pioneira no curso hídrico, possibilitou uma visão ampla sobre o
monitoramento e o diagnóstico ambiental da microbacia do Ribeirão do Onça, proporcionando
informações pertinentes para adotar medidas de caráter conservador e propostas de revitalização
desse importantíssimo corpo hídrico.
Palavras-chave: Geoprocessamento; uso e ocupação do solo; impactos.
WATERSHED ENVIRONMENTAL DIAGNOSIS OF OUNCE CREEK, IN
THE NORTH OF THE STATE OF MINAS GERAIS
Abstract - Water is a natural resource of inestimable value to be considered indispensable to the
survival of populations. However, the available water sources, are being constantly threatened in
terms of quality and quantity. The Ounce creek represents the main source of surface water to the
public water supply of the town of Bocaiuva (MG). In this perspective, the main objective of this
work was to characterize the watershed Ounce creek in Itacambira (MG), verifying the
environmental impact in its surroundings. With geo-processing techniques, it was possible to
delimit the watershed watershed of Ounce creek as well as classify and quantify the use and
occupation of the soil through three established classes: native vegetation, anthropic area and
forestry. The rating was compared in four different years in dry season: 1985, 1995, 2005 and 2013.
Was evidenced that the proportion of disturbed areas has been growing over the years, a result
befitting the increase to the rating was compared in four different years in dry season: 1985, 1995,
2005 and 2013. Was evidenced that the proportion of exposed soil has been growing over the years,
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Engenheiro Ambiental egresso das Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros, MG; especializando em Recursos Hídricos e Ambientais (UFMG).
Bacharel em Ciências Biológicas (Unimontes); Mestre em Medicina Veterinária (UFV); Professora do curso de Engenharia Ambiental das
Faculdades Santo Agostinho, Montes Claros, MG; Coordenadora da Linha de pesquisa em qualidade de água do Grupo SARHí.
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Engenheiro Ambiental. Mestrando em Geociências Aplicadas pela Universidade de Brasília (UnB), Av. L-Três Norte, 04465 - Campus Darcy
Ribeiro, ICC – Ala Central. Bairro Asa Norte CEP: 70.910-900 - Brasília- DF, Brasil.
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a result consistent with the increase in human occupation in the region. This research, a pioneer in
the water course, enabled a broad vision about monitoring and environmental assessment of
watershed creek Ounce, providing pertinent information to adopt conservative character and
proposed measures to revitalize this important water body.
Keywords: Geoprocessing; soil use and occupation; impacts.
INTRODUÇÃO
Os recursos hídricos vêm sendo intensamente utilizados e considerados imprescindíveis
para o desenvolvimento econômico de uma região. Atividades humanas que não visam o uso e a
ocupação adequada do solo nas bacias hidrográficas, geram diversos impactos sobre o curso
hídrico, como a poluição da água, alteração do regime hídrico e perda da biodiversidade local. Com
isso, as áreas antropizadas são extensões cujas características físicas, químicas e biológicas originais
foram alteradas por consequência da ação/ocupação humana. A particularidade mais perceptível de
uma área antropizada é a retirada da vegetal natural. O Ribeirão do Onça, subafluente do Rio
Jequitinhonha, representa o principal manancial de água superficial para o abastecimento público da
cidade de Bocaiuva (MG), gerando uma vazão média de 170.000 m³/mês de água tratada. Nesta
perspectiva, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a microbacia do Ribeirão do Onça, localizada
no Norte do estado de Minas Gerais, verificando os impactos ambientais em seu entorno, bem como
diagnosticar o uso e a ocupação do solo ao longo de quase três décadas.
METODOLOGIA
A área de estudo está localizada no Norte do Estado de Minas Gerais, situada entre os
municípios de Itacambira e Guaraciama (Figura 1). De acordo com o último censo realizado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população destes municípios se aproxima,
sendo um total de 4.988 habitantes para Itacambira e em Guaraciama 4.718 habitantes. No entanto,
com relação a área geográfica o município de Itacambira possui 1.788,44 km², já Guaraciama
390,263 km². Vale destacar, que o Produto Interno Bruto (PIB) de ambos os munícipios é
contribuído principalmente pela agropecuária, seguido por serviços e atividades industriais (IBGE,
2010).
O Ribeirão do Onça, objetivo deste estudo, nasce no sudoeste do município de Itacambira e
tem como foz o Rio Macaúbas, com uma extensão de aproximadamente 40 km, sendo um
importante afluente para a manutenção da bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha.
A região no qual está inserida a bacia do Ribeirão do Onça se destaca pelo grande
potencial turístico, principalmente no que se refere a recursos hídricos e a beleza cênica das diversas
fisionomias apresentadas pelo bioma Cerrado, além do fato das cidades de Itacambira e Guaraciama
serem consideradas cidades pacatas e um povo acolhedor.
O clima da região é considerado tropical com estação seca (classificação climática de
Köppen-Geiger: Aw) e períodos de chuva concentradas entre os meses de outubro a março.
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Figura 1 – Localização geográfica da área de estudo da microbacia do Ribeirão do Onça, localizada no Norte
do Estado de Minas Gerais.
Para o mapeamento do uso do solo da microbacia do Ribeirão do Onça, foram utilizadas
imagens digitais dos sensores Thematic Mapper (TM) de órbita/ponto 218/072 e LISS-3 referente a
órbita/ponto 333/89 acoplados aos satélites Landsat TM/5 e Resourcesat-1, respectivamente. A
necessidade das imagens de dois satélites se justifica pela análise espaço-temporal de vinte e oito
anos utilizada neste estudo (1985; 1995; 2005; 2013).
As cenas foram obtidas gratuitamente no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), sendo selecionadas imagens com ausência de nuvens, e que correspondiam à mesma época
do ano, evitando a interferência da sazonalidade apresentada no bioma Cerrado (FERREIRA e
HUETE, 2004).
Utilizando-se o aplicativo Environment for Visualizing Images (ENVI), sob a licença do
Laboratório de Geoprocessamento (LABGEO) das Faculdades Santo Agostinho (FACET), foram
realizadas as correções geométricas das imagens. Para este processamento, foi utilizado como base
a imagem ortorretificada GLS-LANDSAT-TM5 de órbita e ponto 218/072 (INPE), sendo
adquiridos 12 pontos de controle e um erro quadrático médio próximo a 0,5 pixel.
Por meio da metodologia proposta por Lima et al., (2012) foi delimitada a bacia
hidrográfica do Ribeirão do Onça, no aplicativo TerraViewHidro, pertencente ao software
TerraView, de posse dos dados altimétricos das cenas 16S45_ZN; 16F45_ZN; 16S435_ZN e
16F435_ZN, obtidas junto ao projeto TOPODATA (VALERIANO, 2005).
Para a classificação das imagens, foi utilizado o classificador supervisionado Bhattacharya
por regiões, disponível no aplicativo SPRING (CÂMARA et al., 1996), empregando-se uma
similaridade de 12/15 para segmentação, sendo analisado três tipos de classes predominantes:
vegetação nativa, área antropizada e silvicultura. Vale destacar, que as áreas consideradas neste
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estudo como área antropizadas são regiões representativas de áreas cobertas por solo exposto,
pastagens e culturas agrícolas, tal situação, foi determinada dada a dificuldade de adquirir e
discriminar esses três tipos de categorias.
RESULTADOS
A partir da distribuição geográfica da tipologia de uso, identificada por meio de padrões
homogêneos da cobertura terrestre por imagens digitais na microbacia do Ribeirão do Onça (Figura
2), foi possível verificar um aumento exponencial de 27% (4220,91 ha), representativas às áreas
antropizadas e uma redução de 4689,9 ha (30%) de áreas cobertas por vegetação nativa ao longo
dos anos (Figura 3).
Figura 2 – Mapa de uso e ocupação do solo na microbacia do Ribeirão do Onça entre os anos de 1985, 1995,
2005 e 2013.
A classe vegetação, inerente ao bioma Cerrado apresentou uma maior fragmentação das
fitofisionomias existentes, entre os anos de 1985 e 1995, com uma redução de 1,5% ao ano,
totalizando 2344,95 ha. De forma similar a vegetação nativa, a categoria silvicultura obteve a maior
alteração de suas áreas nesse período, entretanto, com um ganho de 4% (Figuras 2 e 3). Tal situação
pode ser justificada pela implantação de programas voltados ao desenvolvimento do Bioma Cerrado
a partir da década de 1970, como exemplo, o Programa Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento do
Cerrado (PRODECER) e o Programa de Desenvolvimento do Cerrado (POLOCENTRO)
(MAROUELLI, 2003).
Entre o período de 1995 a 2005, a classe silvicultura sofreu uma redução da ordem de 4%,
passando, a representar no ano de 2005, apenas 625,32 há (Figuras 2 e 3). Situação semelhante foi
verificada por Brito et al. (2013) e Leite et al. (2012) analisando as bacias hidrográficas do rio
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Vieira e Pacuí, respectivamente. Segundo os autores supracitados a partir deste período houve uma
estagnação do eucalipto no estado, dada a redução de incentivos por parte dos governos Federal e
Estadual. Segundo Leite et al. (2012), o eucalipto vem reduzindo a sua área ocupada no norte de
Minas Gerias. Entretanto, as regiões de silvicultura presentes na microbacia do Ribeirão do Onça,
encontram-se localizadas em áreas frágeis, próximas as chamadas linhas de cumeada, podendo
provocar impactos ambientais negativos Fernandes et al. (2015), pois com o corte do eucalipto o
solo fica desprotegido e suscetível a impactos.
Em relação às áreas antropizadas correspondente a áreas de solo exposto, pastagens e
culturas agrícolas é perceptível a sua expansão ao longo de todos os anos analisados: 1985 (3%);
1995 (14%); 2005 (25%) e 2013 (30%) (Figuras 2 e 3), o que pode afetar de forma negativa a
biodiversidade local e aos recursos naturais presentes na região. Enfatiza-se que o Ribeirão do Onça
é responsável atualmente por 30% do abastecimento público (SAAE) da quinta maior cidade do
Norte do estado de Minas Gerais (IBGE, 2010). Vale ressaltar que a mensuração, análise e
explicação dos fenômenos de dados orbitais dependem da escala de observação do estudo (IBGE,
2013). Como a escala utilizada neste trabalho foi de 1/100.000 salienta-se que a resolução das
imagens pode ter mascarado algum tipo de categoria analisada (FERNANDES et al. 2014).
Em estudos realizados por Moreira et al. (2014) na bacia hidrográfica do rio Vieira e na
bacia do Rio Riachão por Veloso et al. (2011), empregando uma análise espaço-temporal, próximas
a utilizada neste trabalho, verificaram situações semelhantes com os resultados apresentados por
este estudo, constatando a perda da vegetação nativa, aumento de áreas antropizadas e uma
tendência de estagnação de áreas de silviculturas a partir do ano de 1995, o que colabora com este
estudo.
Figura 3 – Quantificação percentual do uso e ocupação do solo na microbacia do Ribeirão do Onça, entre os
anos de 1985, 1995, 2005 e 2013.
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CONCLUSÃO
Com a utilização de geotecnologias, possibilitou caracterizar a microbacia do Ribeirão do
Onça, verificando assim seus impactos ambientais através de diagnóstico do uso e ocupação do solo
ao longo de 28 anos.
Ficou evidenciado que, a proporção de áreas antropizadas correspondente a áreas de solo
exposto, pastagens e culturas agrícolas vem crescendo gradativamente ao longo dos anos,
inversamente a proporção de vegetação nativa preservada, resultado que condiz com o aumento da
ocupação humana e atividades como a monocultura do eucalipto. Portanto, ressalta-se a importância
de um manejo adequado do solo em toda área de influência.
Recomenda-se estudos que estudos completares sejam desenvolvidos na microbacia do
Ribeirão do Onça, como por exemplo, o emprego do Índice de Vegetação por Diferença
Normalizada (NDVI) de forma a avaliar a atividade fotossintética das espécies vegetais existentes
na microbacia.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem a Faculdades de Ciências Exatas e Tecnológicas Santo Agostinho
(FACET) e ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAEE) do município de Bocaiuva – MG pelo
apoio concedido.
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