TEATRO ACADÉMICO DE GIL VICENTE DIRETOR Fernando Matos de Oliveira DIRETOR ADJUNTO Mickael de Oliveira ADMINISTRAÇÃO António Patrício PRODUÇÃO Teresa Santos e Adriana Vaz (estagiária) COMUNICAÇÃO E IMAGEM Marisa Santos (coordenação), Gonçalo Luciano (produção gráfica) e Pedro Vicente (serviços informáticos) EQUIPA TÉCNICA José Maurício Lebreiro (coordenação), António Mingocho (eletricidade), Celestino Gomes (luz) João Pedro Silva e João Silva (projeção e maquinaria de cena), José Balsinha (audiovisual), Laurindo Fonseca (carpintaria), Mário Henriques (som), Rui Ventura (auxiliar técnico) RECEÇÃO E FRENTE DE CASA Elisabete Cardoso (coordenação), David Coelho e Miguel Coelho BILHETEIRA Adriana Ávila, Ana Cristina Paiva, Ana Filipa Sousa e Maria Tsukamoto MANUTENÇÃO Antónia Mimoso (limpeza) ASSISTÊNCIA DE SALA Adriana Ávila, Afonso Bastos, Ana Cristina Paiva, Ana Filipa Sousa, Ana Godinho, Ana Maria Sá, Ana Viveiros, André Gomes, Andreia Silva, Cláudia Paiva, David Branco, Diogo Pereira, Joana Santos, Manuela Rocha, Maria do Carmo Viveiros e Maria Margarida Sá CONCEÇÃO E DESIGN GRÁFICO Mau Maria - Design de Comunicação COORDENAÇÃO CINEMA Luísa Lopes COORDENAÇÃO SESSÕES DO CARVÃO Sérgio Dias Branco BILHETEIRA TAGV Seg a Sáb 17h00-22h00 Reservas t. 239 855 636 [email protected] Praça da República 3000-343 Coimbra [email protected] siga-nos no facebook www.tagv.pt seg TEUC O Teatro Académico de Gil Vicente é uma estrutura da Fundação Cultural da Universidade de Coimbra. APOIOS INSTITUCIONAIS F UNDAÇÃO C U LT U R A L D A U NIVERSIDADE C OIMBRA DE PARCERIA MTU 2013 PARCERIAS APOIO À DIVULGAÇÃO II MOSTRA DE TEATRO UNIVERSITÁRIO 24 21h30 JUNHO PROJECTO H TEATRO COCRIAÇÃO TEUC E JOANA PROVIDÊNCIA SOBRE O ESPETÁCULO “De onde vêm e para onde vão aquelas pessoas? O que lhes terá acontecido? O que recordam? Terão alguma vez amado, sentir-se-ão amadas? Este projeto desenvolve-se em torno do universo do pintor Edward Hopper cujas obras, habitadas por uma mistura de realismo e estranheza, parecem captar um antes e um depois sem que se perceba exatamente o quê. Há uma suspensão instantânea, quase fotográfica, do ritmo quotidiano que assim surge rodeado de segredos e nos cria uma sensação de incompletude. Em Hopper há um “voyeurismo” frio, um distanciamento, uma quase ausência de voluptuosidade. Motivou-nos este sentimento de interioridade e de silêncio, onde a luz cria espaço, e o espaço é percorrido pela luz, criando um território mental de contemplação. É neste contexto que procurámos desenvolver os materiais. O trabalho de interpretação assentou sobretudo num corpo físico, na construção de partituras de movimento, e no desenvolvimento de ideias de composição coreográfica. A palavra surge só pontualmente e acontece através de duas pequenas histórias retiradas do Caderno Vermelho de Paul Auster.” Joana Providência TEUC · 1938 - 2013 A primeira apresentação pública do TEUC realizou-se em 27 de Julho de 1938, ainda com a designação de Grupo Cénico da Secção de Fado Académico de Coimbra, no contexto de uma noite vicentina que compreendia a Farsa de Inês Pereira, o quadro Todo o Mundo e Ninguém do Auto da Lusitânia, o quadro Os Quatro Irmãos da Farsa do Juiz da Beira e a Súplica de Cananeia, com encenação do Professor Paulo Quintela. Durante os seus primeiros trinta anos de existência, a atividade do TEUC foi marcada pela direção artística do Professor Paulo Quintela, tendo durante esse período sido encenados autores do Teatro Clássico Grego, como Eurípides, Sófocles e Ésquilo, clássicos do Teatro Mundial como Molière, Goethe e Calderón de La Barca, autores modernos como Tchékov e García Lorca, e, finalmente, autores portugueses, desde Luís de Camões a autores contemporâneos como Miguel Torga, Raúl Brandão e José Régio. Mas estas três décadas foram marcadas sobretudo pela representação de numerosos textos do chamado “pai” do teatro português, Gil Vicente. No final da década de 40 e início da década de 50, o TEUC assumiu também o forte empreendimento de levar as suas peças ao público lusófono além-fronteiras, desde África até ao Brasil, dinamizando as relações culturais entre Portugal e estes povos. (...) O TEUC comemora, em 2013 o seu 75º aniversário, sendo assim o grupo de teatro universitário mais antigo da Europa em atividade contínua. Para abrir as comemorações desta ocasião tão especial lançou-se numa cocriação TEUC e Joana Providência, coreógrafa contemporânea de renome nacional e internacional. Este trabalho conta assistência coreográfica de Leonor Barata, apelidada de a dança contemporânea em Coimbra, e apoio vocal de Sofia Lobo, ambas sócias antigas do TEUC. No projecto H sete atores do TEUC descobrem o seu caminho através do movimento, inspirados nas obras do pintor americano Edward Hopper, e nas palavras de Paul Auster n'O Caderno Vermelho. A obra do pintor transmite um misto de realismo e estranheza, inspirando a criação do espetáculo feito de suspensões instantâneas, quase fotográficas, do ritmo quotidiano: “motivou-nos este sentimento de interioridade e de silêncio, onde a luz cria espaço, e o espaço é percorrido pela luz, criando um território mental de contemplação. É neste contexto que procurámos desenvolver os materiais.” Joana Providência JOANA PROVIDÊNCIA Nasceu em Braga em 1965, onde iniciou os seus estudos em dança com Fernanda Canossa. Em 1989 terminou o curso da Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Integra desde 1995 a Academia Contemporânea do Espetáculo na qualidade de responsável pelo departamento de movimento do curso de Interpretação e de docente da área de Formação em Contexto de Trabalho. Integra a companhia de teatro promovida por aquela entidade, a ACE/Teatro do Bolhão, sendo membro da sua direção artística. Como coreógrafa tem desenvolvido diversos projetos dos quais se destacam: 2008 na Culturgest, Ladrões de Almas coprodução ACE-Teatro do Bolhão/ Culturgest; 2004, a convite da Fundação de Serralves, constrói e apresenta Mão na Boca, integrado na programação paralela à exposição Paula Rego. FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Cocriação TEUC e Joana Providência Direção artística Joana Providência Assistência coreográfica Leonor Barata Assistência de voz Sofia Lobo Interpretação Helena Galveias, Helena Pinela, Joana Salgado, Miguel Matos, Rafaela Bidarra, Rodolpho Amaral e Ruy de Liceia Direção técnica Alexandre Mestre Desenho de luz Alexandre Mestre Operação de luz Leandro Haick Operação de som Xénon Cruz Música original Alexandre Castro, Carlos Reis, Francisco Caseiro, João Machado, Liliana Alves, Marco Cruz, Nuno Coelho e Pedro Enes Cenografia Rafaela Bidarra Fotografia Eduardo Pinto Vídeo Ana Félix, João Parras e Jonas David Grafismo Eduardo Pinto Produção Rafaela Bidarra Agradecimentos Ana Roque, Ana Rosa Assunção, Cláudio Vidal, Jorge Mendes, Luís Aly, Maria João Robalo, Maria João Portugal, Matilde Javier Círia, Mestre R.P., Nieves Neira Roca, Pedro Rodrigues, Rui Valente, Teresa Girão e Zé Diogo Duração aprox 1h00 M/12 PRÓXIMOS ESPETÁCULOS 25 de junho · Café Teatro TAGV · 15h30 · Debate MULHERES EM CENA O PAPEL DA MULHER NA CULTURA TRADICIONAL Com Adérito Araújo Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC · FCTUC Francisco Oliveira Faculdade de Letras da UC · FLUC Adriana Bebiano Faculdade de Letras da UC · FLUC Debate organizado pelo GEFAC e Thíasos 21h30 · TAGV AQUÁRIO CITAC/Catarina Lacerda Fotografia da capa © TEUC