câncer de próstata

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Serviço Público Federal
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS
CRMV-GO
CÂNCER DE PRÓSTATA
Epidemiologia
O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado
pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos
sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do
brasileiro. Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de
longo tempo de duplicação, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ e
acometendo homens acima de 50 anos de idade.
Fatores de Risco
Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante,
ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto as
incidências como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de
50 anos. História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60
anos de idade pode aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à
população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos
alimentares ou estilo de vida de
risco de algumas famílias.
A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta,
não sendo conhecidos os exatos componentes ou através de quais mecanismos
estes poderiam estar influenciando o desenvolvimento do câncer da próstata.
Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes,
grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem
animal, não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de
outras doenças crônicas não transmissíveis.
Sintomas
O Câncer da próstata em sua fase inicial tem uma evolução silenciosa. Muitos
pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são
semelhantes ao crescimento benigno da próstata (dificuldade miccional,
frequência urinária aumentada durante o dia ou a noite). Uma fase avançada da
doença pode ser caracterizada por um quadro de dor óssea, sintomas urinários
ou, quando mais grave, como infecções generalizadas ou insuficiência renal.
Avenida Universitária, Qd 113-A, Lts. 07/09, Setor Leste Universitário
CEP 74610-100 - Goiânia – GO – Fone: (62) 3269-6500
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Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e
pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que
podem sugerir a existência da doença e indicarem a realização de
ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). Esta
ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a
biópsia prostática transretal.
Tratamento
O tratamento do câncer da próstata depende do estagiamento clínico. Para
doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante
(em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente
avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal
têm sido utilizados. Para doença metastática, o tratamento de eleição é
hormonioterapia. A escolha do tratamento mais adequado deve ser
individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com
o seu médico.
Detecção precoce do câncer da próstata
A detecção precoce de um câncer é composta por ações que visam o
diagnóstico precoce da doença em indivíduos sintomáticos e por ações de
rastreamento, que é a aplicação de exames para a detecção da doença em
indivíduos assintomáticos. A decisão do uso do rastreamento como uma
estratégia de saúde pública deve se basear em evidências científicas de
qualidade. No momento não existem evidências de que o rastreamento para o
câncer da próstata identifique indivíduos que necessitam de tratamento ou de
que esta prática reduza a mortalidade do câncer de próstata. Desta forma, o
Instituto Nacional de Câncer não recomenda o rastreamento para o câncer da
próstata e continuará acompanhando o debate científico sobre este tema,
podendo rever esta posição quando estiverem disponíveis os resultados dos
estudos multicêntricos em curso.
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