ALIVIUM 600 mg apresenta-se em cartucho com

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ALIVIUM®
ibuprofeno
Comprimidos Revestidos
FORMAS FARMACÊUTICAS/APRESENTAÇÕES:
ALIVIUM 600 mg apresenta-se em cartucho com 4 ou 10 comprimidos revestidos.
Cada comprimido de ALIVIUM contém 600 mg de ibuprofeno.
Excipientes: amido, povidona, ácido esteárico, dióxido de silício coloidal, glicolato sódico de amido,
amido pré-gelatinizado, hipromelose, hidroxipropilcelulose, polietilenoglicol.
USO ADULTO
INFORMAÇÃO AO PACIENTE
ALIVIUM é um medicamento com ação anti-inflamatória, analgésica e antipirética. ALIVIUM é
indicado no alívio dos sinais e sintomas de artrite reumatóide, osteoartrite, reumatismo articular, nos
traumatológicos relacionados ao sistema musculoesquelético, quando estiverem presentes componentes
inflamatórios e dolorosos. ALIVIUM está indicado ainda no alívio da dor após procedimentos cirúrgicos
em Odontologia, Ginecologia, Ortopedia, Traumatologia e Otorrinolaringologia.
ALIVIUM deve ser conservado em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).
O prazo de validade de ALIVIUM encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento,
inutilize o produto.
Não se recomenda a administração de ALIVIUM durante o período de gravidez.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu término.
ALIVIUM não é recomendado no período de amamentação. Informe ao seu médico se estiver
amamentando.
Na ocorrência de distúrbios gastrintestinais, tomar ALIVIUM junto com as refeições ou leite.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
ALIVIUM pode interagir com outros medicamentos, como anticoagulantes, antihipertensivos,
ácido acetilsalicílico, corticosteróides, ciclosporina, diuréticos, lítio, antagonistas H2, metotrexato e
tacrolimo.
É muito importante informar ao seu médico caso esteja utilizando outros medicamentos antes do
início ou durante o tratamento com ALIVIUM.
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com
ALIVIUM tais como náuseas, vômitos, dor epigástrica (dor na região do estômago) ou sangramento
gastrintestinal, visão turva e/ou outros sintomas visuais, erupção cutânea devido a processos
alérgicos, inchaço, pressão alta ou baixa, dor de cabeça, olhos e bocas secos, entre outros (vide
“Reações Adversas”).
ALIVIUM é contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao ibuprofeno, a
qualquer componente da fórmula ou a outros antiinflamatórios não-esteróides.
ALIVIUM é também contra-indicado a pacientes portadores da “tríade do ácido acetilsalicílico”
(asma brônquica, rinite e intolerância ao ácido acetilsalicílico), tratamento de dor peri-operatória
na cirurgia de revascularização da artéria coronária, pacientes com insuficiência renal, hepática e
cardíaca grave.
ALIVIUM não deve ser utilizado por pacientes com asma sensível a ácido acetilsalicílico ou a outros
medicamentos antiinflamatórios pelo risco de reatividade cruzada.
Informe ao seu médico se você é portador de qualquer uma das seguintes condições:
doença cardíaca, hepática ou renal, pressão alta, alteração da coagulação do sangue,
alergias ou outras doenças de pele e doenças gastrintestinais.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO
PARA A SUA SAÚDE.
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Propriedades Farmacodinâmicas
O ibuprofeno tem ação farmacológica de um agente antiinflamatório não-esteróide e possui atividades
anti-inflamatória, analgésica e antipirética. Age, provavelmente, inibindo a síntese de prostaglandinas.
Propriedades Farmacocinéticas
O ibuprofeno é absorvido do trato gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de 1-2
horas após a ingestão. O ibuprofeno é amplamente ligado às proteínas plasmáticas e tem uma meia-vida
de aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina principalmente como metabólito e
seus conjugados. Aproximadamente 1% é excretado na urina como ibuprofeno inalterado e cerca de 14%
como ibuprofeno conjugado. O ibuprofeno é rapidamente metabolizado e eliminado pela urina; a
excreção é praticamente completa 24 horas após a última dose.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Estudos de reprodução conduzidos em ratos e coelhos em doses um pouco menores do que a dose
máxima clínica não demonstraram qualquer evidência de desenvolvimento anormal.
Como não houve estudos bem controlados em mulheres grávidas, este fármaco deve ser usado durante a
gravidez somente se estritamente necessário. Devido aos efeitos conhecidos dos fármacos
antiinflamatórios não-esteróides sobre o sistema cardiovascular fetal (fechamento do canal arterial), devese evitar seu uso durante a gravidez avançada. Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a
síntese de prostaglandinas, um aumento na incidência de distocia e atraso no parto ocorreram em ratas.
INDICAÇÕES
ALIVIUM está indicado em todos os processos reumáticos (artrite reumatóide, osteoartrite, reumatismo
articular) e nos traumas do sistema músculo-esquelético, quando estiverem presentes componentes
inflamatórios e dolorosos. ALIVIUM possui atividade antipirética.
ALIVIUM está indicado ainda no alívio da dor após procedimentos cirúrgicos em Odontologia,
Ginecologia, Ortopedia, Traumatologia e Otorrinolaringologia.
CONTRA-INDICAÇÕES
ALIVIUM é contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade ao ibuprofeno, a
qualquer componente da fórmula ou a outros antiinflamatórios não esteróides. Existe potencial de
sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico e outros AINEs. Pacientes que apresentam a tríade
do ácido acetilsalicílico (asma brônquica, rinite e intolerância ao ácido acetilsalicílico). Nesses
pacientes foram registradas reações anafilactóides e reações asmáticas fatais.
No tratamento da dor peri-operatória de cirurgia de revascularização do miocárdio (bypass).
Em pacientes com insuficiência renal grave.
Em pacientes com insuficiência hepática grave.
Em pacientes com insuficiência cardíaca grave.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS
Deve-se evitar o uso concomitante de ALIVIUM com AINEs incluindo inibidores da
COX-2.
Efeitos cardíacos
Os AINEs podem causar um aumento no risco de eventos trombóticos cardiovasculares graves,
infarto do miocárdio e derrame, que podem ser fatais. O risco pode aumentar com a duração do
uso. Pacientes com doença cardiovascular conhecida podem estar sob um risco maior. A fim de
minimizar o risco potencial para um evento cardiovascular em pacientes tratados com ALIVIUM, a
menor dose eficaz deve ser usada pelo menor tempo possível.
Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento de tais eventos, mesmo na ausência
de sintomas cardiovasculares prévios. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais e/ou
sintomas de toxicidade cardiovascular grave e as medidas a serem tomadas se isso ocorrer.
Retenção de líquido/edema
Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese de prostaglandinas, foram
observados retenção de líquidos e edema em alguns pacientes usando AINEs, incluindo ALIVIUM.
Portanto, ALIVIUM deve ser usado com cautela em pacientes com função cardíaca comprometida
e outras condições que predisponham a, ou piorem pela retenção de líquidos.
Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva preexistente ou hipertensão devem ser
cuidadosamente monitorados.
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Efeitos gastrintestinais
Os AINEs, incluindo ALIVIUM, podem causar eventos gastrintestinais graves incluindo
inflamação, sangramento, ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso, que
podem ser fatais. Quando sangramento ou ulceração gastrintestinal ocorre em pacientes recebendo
ALIVIUM, o tratamento deve ser descontinuado. A maioria dos pacientes sob risco de desenvolver
esses tipos de complicações gastrintestinais com AINEs são os idosos, pacientes com doença
cardiovascular, pacientes usando ácido acetilsalicílico concomitante, ou pacientes com história
prévia de, ou com doença gastrintestinal ativa, tais como ulceração, sangramento gastrintestinal ou
condições inflamatórias. Portanto, ALIVIUM deve ser administrado com cautela nesses pacientes.
Efeitos hepáticos
Da mesma forma que com outros antiinflamatórios não-esteróides, podem ocorrer elevações
limítrofes em um ou mais testes laboratoriais hepáticos em até 15% dos pacientes. Essas
anormalidades podem progredir, permanecer essencialmente inalteradas ou serem transitórias com
a continuidade do tratamento. Pacientes com sinais e/ou sintomas sugerindo disfunção hepática ou
com testes hepáticos anormais, devem ser avaliados quanto a evidências de desenvolvimento de
reações hepáticas mais graves durante terapia com ALIVIUM. Foram relatadas reações hepáticas
graves, inclusive icterícia e casos de hepatite fatal, com o uso de ALIVIUM ou outros
antiinflamatórios não-esteróides. Embora tais reações sejam raras, caso os testes hepáticos
anormais persistam ou piorem, caso se desenvolvam sinais e sintomas clínicos consistentes com
doença hepática, ou se ocorrerem manifestações sistêmicas (por ex.: eosinofilia, rash), o tratamento
com ALIVIUM deve ser suspenso.
Efeitos oftalmológicos
Foram relatados diminuição da acuidade visual e/ou visão turva, escotomas e/ou alterações na
"visão em cores". Se o paciente desenvolver quaisquer dessas reações durante o tratamento com
ALIVIUM, o medicamento deve ser descontinuado e o paciente submetido a um exame
oftalmológico que inclua testes de campo visual central e visão de cores.
Reações cutâneas
Reações cutâneas graves, algumas delas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndrome de
Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em associação
com o uso de AINEs, incluindo ALIVIUM. Os pacientes parecem estar sob um risco maior de
desenvolverem esses eventos no início do tratamento, com o início do evento ocorrendo, na maioria
dos casos, dentro do primeiro mês de tratamento. ALIVIUM deve ser descontinuado ao primeiro
sinal de rash cutâneo, lesões na mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.
Efeitos renais
Em raros casos, os AINEs, incluindo ALIVIUM, podem causar nefrite intersticial, glomerulite,
necrose papilar e síndrome nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas renais que
atuam como auxiliares na manutenção da perfusão renal em pacientes cujo fluxo sanguíneo renal e
volume sanguíneo são reduzidos. Nesses pacientes, a administração de um AINE pode precipitar
uma descompensação renal evidente, que é tipicamente seguido pela recuperação retornando-se ao
estado pré-tratamento com a descontinuação do tratamento de AINEs. Os pacientes que correm
maior risco são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica
e doença renal evidente. Tais pacientes devem ser cuidadosamente monitorados durante o
tratamento com AINEs.
Como o ibuprofeno é eliminado principalmente pelos rins, pacientes com função renal
significativamente prejudicada devem ser cuidadosamente monitorados e uma redução na dose
deve ser antecipada para evitar acúmulo do fármaco. Os pacientes com alto risco de desenvolverem
disfunção renal com o uso crônico de ALIVIUM devem ter a função renal avaliada periodicamente.
Precauções gerais
Hipersensibilidade
Cerca de 10% dos pacientes asmáticos podem ter asma sensível ao ácido acetilsalicílico. O uso de
ácido acetilsalicílico em pacientes com asma sensível a esse medicamento foi associado a
broncospasmo grave, que pode ser fatal. Foi registrada reatividade cruzada, incluindo
broncospasmo, entre ácido acetilsalicílico e outros medicamentos antiinflamatórios não-esteróides
em pacientes com sensibilidade ao ácido acetilsalicílico; portanto, ALIVIUM não deve ser
administrado a pacientes com esse tipo de sensibilidade ao ácido acetilsalicílico (vide “Contraindicações”) e deve ser usado com cautela em todos os pacientes com asma preexistente.
Podem ocorrer reações anafilactóides mesmo em pacientes sem exposição prévia ao ibuprofeno
(vide “Contra-indicações”).
ALIVIUM, como outros agentes antiinflamatórios não-esteróides, pode inibir a agregação
plaquetária, embora esse efeito seja quantitativamente menor e tenha menor duração que o
observado com o ácido acetilsalicílico. Foi demonstrado que ALIVIUM prolonga o tempo de
sangramento (porém dentro dos limites normais) em indivíduos normais. Como esse efeito pode ser
mais acentuado em pacientes com distúrbios hemostáticos subjacentes, ALIVIUM deve ser usado
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com cautela em indivíduos com defeitos intrínsecos da coagulação e naqueles utilizando
anticoagulantes.
A atividade antipirética e anti-inflamatória do ibuprofeno pode reduzir a febre e a inflamação,
diminuindo assim a utilidade desses sinais como meio de diagnóstico na detecção de complicações
de presumíveis condições dolorosas não-infecciosas e não-inflamatórias. Relatou-se, raramente,
meningite asséptica com febre e coma, em pacientes em terapia com ALIVIUM. Embora sua
ocorrência seja mais provável em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e doenças do tecido
conjuntivo relacionadas, ela foi relatada em pacientes que não apresentavam doença crônica
subjacente. Se forem observados sinais ou sintomas de meningite em um paciente em tratamento
com ALIVIUM, deve-se considerar a possibilidade de relação com o tratamento.
Anormalidades em testes laboratoriais
Foi observada diminuição da hemoglobina em 1 g ou mais em aproximadamente 20% dos pacientes
recebendo até 2.400 mg de ibuprofeno por dia. Achados similares foram observados com outros
fármacos antiinflamatórios não-esteróides; o mecanismo é desconhecido.
Precauções em populações especiais
Uso em Idosos
A idade avançada exerce mínima influência na farmacocinética do ibuprofeno. Pacientes idosos ou
debilitados toleram menos a ulceração e o sangramento do que outros indivíduos e a maioria dos
relatos espontâneos de eventos gastrintestinais fatais ocorreu na população geriátrica. Alterações,
relacionadas à idade, na fisiologia hepática, renal e do SNC, assim como condições de comorbidades e medicações concomitantes devem ser consideradas antes do início da terapia com
ALIVIUM. Monitoração cuidadosa e educação do paciente idoso são essenciais.
Uso em Crianças
Não foram realizados estudos clínicos controlados com esta dose para avaliar a segurança e eficácia
do ibuprofeno em crianças.
Uso durante a Gravidez e Lactação
Uso durante a Gravidez
Não se recomenda a administração de ALIVIUM durante a gravidez. Estudos de reprodução em
animais não mostraram evidências de anormalidades no desenvolvimento. Contudo, esses estudos
não são sempre preditivos da resposta humana. Não existem estudos adequados e bem controlados,
em pacientes grávidas. Devido aos efeitos conhecidos dos antiinflamatórios não-esteróides sobre o
sistema cardiovascular fetal (fechamento do canal arterial), deve-se evitar seu uso durante o
período tardio da gravidez.
Da mesma forma que ocorre com outros fármacos que inibem a síntese de prostaglandinas, ocorreu
um aumento da incidência de distocia e parto retardado em ratas. Não se recomenda o uso de
ibuprofeno durante o trabalho de parto.
Uso durante a Lactação
Em número limitado de estudos com um método de detecção de até 1 mcg/mL não se mostrou a
presença de ibuprofeno no leite de nutrizes. Entretanto, devido à natureza limitada desses estudos e
dos possíveis efeitos adversos dos fármacos inibidores de prostaglandinas em neonatos, ALIVIUM
não é recomendado no período de amamentação.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito de ALIVIUM na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi estudado.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
• anticoagulantes: diversos estudos controlados de curto prazo não conseguiram demonstrar que o
ibuprofeno afeta significativamente o tempo de protrombina ou uma variedade de outros fatores de
coagulação quando administrado a indivíduos sob tratamento com anticoagulantes do tipo cumarínicos.
No entanto, foi relatado sangramento quando ibuprofeno foi administrado a pacientes em uso de
anticoagulantes do tipo cumarínicos. Deve-se ter cautela quando se administrar ALIVIUM (ibuprofeno) a
pacientes em terapia com anticoagulantes (vide “Advertências e Precauções – Anormalidades em testes
laboratoriais”).
• anti-hipertensivos incluindo diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e
antagonistas da angiotensina II (AIIA): os AINEs podem reduzir a eficácia dos diuréticos e outros
fármacos anti-hipertensivos.
Em pacientes com função renal prejudicada (por ex.: pacientes desidratados ou idosos com
comprometimento da função renal), a co-administração de um inibidor da ECA ou um AIIA com um
inibidor da cicloxigenase pode aumentar a deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de
insuficiência renal aguda, que geralmente é reversível. A ocorrência dessas interações deve ser
considerada em pacientes usando ALIVIUM com inibidores da ECA ou um AIIA. Portanto, a
administração concomitante desses fármacos deve ser feita com cautela, especialmente em pacientes
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idosos. Os pacientes devem ser hidratados adequadamente e a função renal deve ser monitorada e
avaliada no início do tratamento concomitante e periodicamente.
• ácido acetilsalicílico: o uso crônico e concomitante de ibuprofeno e ácido acetilsalicílico não é
recomendado.
• corticosteróides: aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou sangramento.
• ciclosporina: devido aos efeitos sobre as prostaglandinas renais, os inibidores da cicloxigenase podem
aumentar o risco de nefrotoxicidade com ciclosporina.
• diuréticos: estudos clínicos, bem como observações randômicas, mostraram que o ibuprofeno pode
reduzir o efeito natriurético da furosemida, tiazidas ou outros diuréticos em alguns pacientes. Essa
atividade foi atribuída à inibição da síntese renal de prostaglandina por ibuprofeno e outros
antiinflamatórios não-esteróides. Portanto, quando ALIVIUM for utilizado concomitantemente à
furosemida, à tiazida ou a outros diuréticos, o paciente deve ser cuidadosamente observado para se
determinar se foi obtido o efeito desejado do diurético (vide “Advertências e Precauções – Efeitos
renais”).
• lítio: o ibuprofeno produziu uma elevação clinicamente significativa dos níveis plasmáticos de lítio e
uma redução no clearance renal do lítio, em um estudo com 11 voluntários normais. A concentração
média mínima de lítio aumentou 15% e o clearance renal do lítio foi significativamente mais baixo
durante o período de administração simultânea dos medicamentos. Esse efeito foi atribuído à inibição da
síntese renal de prostaglandina. Portanto, quando ALIVIUM e lítio são administrados simultaneamente,
os pacientes devem ser cuidadosamente observados para detecção de sinais de toxicidade por lítio. Devese atentar para as informações para prescrição do lítio, antes do uso concomitante dos dois fármacos.
• antagonistas H2: em estudos com voluntários, a co-administração de cimetidina ou ranitidina não
alterou significativamente a concentração sérica do ibuprofeno.
• metotrexato: deve-se ter cautela quando metotrexato é administrado concomitantemente com AINEs,
incluindo ALIVIUM, porque a administração de AINEs pode resultar em aumento dos níveis plasmáticos
de metotrexato.
• tacrolimo: possível aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são administrados com
tacrolimo.
REAÇÕES ADVERSAS
A probabilidade de relação causal com o ibuprofeno existe para as seguintes reações adversas:
Infecções e infestações: cistite, rinite.
Distúrbios do sangue e do sistema linfático: agranulocitose, anemia aplástica, eosinofilia,
anemia hemolítica (algumas vezes Coombs positivo), neutropenia, pancitopenia, trombocitopenia
com ou sem púrpura.
Distúrbios do sistema imune: reações anafilactóides, anafilaxia.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: redução do apetite, retenção de líquidos (geralmente
responde prontamente à descontinuação do medicamento).
Distúrbios psiquiátricos: confusão, depressão, labilidade emocional, insônia, nervosismo.
Distúrbios do sistema nervoso: meningite asséptica com febre e coma, convulsões, tontura, cefaléia,
sonolência.
Distúrbios visuais: ambliopia (visão embaçada e/ou diminuída, escotoma e/ou alterações na visão de
cores), olhos secos.
Distúrbios do ouvido e labirinto: perda da audição e zumbido.
Distúrbios cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva em pacientes com função cardíaca limítrofe
e palpitações.
Distúrbios vasculares: hipotensão.
Distúrbios respiratórios, torácico e mediastinal: broncospasmo e dispnéia.
Distúrbios gastrintestinais: cólicas ou dores abdominais, desconforto abdominal, constipação,
diarréia, boca seca, duodenite, dispepsia, dor epigástrica, sensação de plenitude do trato
gastrintestinal (eructação e flatulência), úlcera gástrica ou duodenal com sangramento e/ou
perfuração, gastrite, hemorragia gastrintestinal, úlcera gengival, hematêmese, indigestão, melena,
náuseas, esofagite, pancreatite, inflamação do intestino delgado ou grosso, vômito.
Distúrbio hepatobiliar: insuficiência hepática, necrose hepática, hepatite, síndrome hepatorenal,
icterícia.
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: alopecia, eritema multiforme, dermatite esfoliativa,
síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), reações de fotossensibilidade, prurido, rash
(inclusive do tipo maculopapular), síndrome de Stevens-Johnson, urticária, erupções
vesículobolhosas.
Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal aguda em pacientes com significativa disfunção
renal preexistente, azotemia, glomerulite, hematúria, poliúria, necrose papilar renal, necrose
tubular.
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Distúrbios gerais e no local de administração: edema.
Laboratorial: pressão sanguínea elevada, diminuição da hemoglobina e hematócrito, diminuição do
clearance de creatinina, teste de função hepática anormal.
POSOLOGIA
Efeitos indesejáveis podem ser minimizados usando-se a menor dose eficaz de ALIVIUM (ibuprofeno)
dentro do menor tempo necessário para controlar os sintomas.
Não se deve exceder a dose diária total de 3.200 mg. Na ocorrência de distúrbios gastrintestinais,
administrar ALIVIUM com as refeições ou leite. Em condições crônicas, os resultados terapêuticos são
observados no prazo de alguns dias a 1 semana, porém na maioria dos casos esses efeitos são observados
ao fim de 2 semanas de administração.
A dose recomendada é de 600 mg 3 ou 4 vezes ao dia. A posologia de ALIVIUM deve ser adequada a
cada caso clínico, e pode ser diminuída ou aumentada a partir da dose inicial sugerida, dependendo da
gravidade dos sintomas, seja no início da terapia ou de acordo com a resposta obtida.
Nos casos de artrite reumatóide juvenil, recomenda-se administrar 30 - 40 mg/kg/dia, em doses divididas.
SUPERDOSE
A toxicidade depende da quantidade ingerida e do tempo decorrido desde a ingestão da superdose de
ibuprofeno. Como a resposta do paciente pode variar consideravelmente, deve-se avaliar cada caso
individualmente. Embora raramente, foi relatada na literatura médica toxicidade grave e morte por
superdosagem de ibuprofeno. Os sintomas de superdosagem mais freqüentemente relatados incluem dor
abdominal, náuseas, vômitos, letargia e sonolência. Outros sintomas do sistema nervoso central incluem
cefaléia, zumbido, depressão do SNC e convulsões. Podem ocorrer, raramente, acidose metabólica, coma,
insuficiência renal aguda e apnéia (principalmente em crianças muito jovens). Também foi relatada
toxicidade cardiovascular, incluindo hipotensão, bradicardia, taquicardia e fibrilação atrial. O tratamento
da superdosagem aguda de ibuprofeno é basicamente de suporte. O conteúdo gástrico deve ser esvaziado
por meios apropriados. Pode ser necessário o controle da hipotensão, acidose e sangramento
gastrintestinal. O valor da hemodiálise é mínimo porque apenas uma pequena fração da dose ingerida é
recuperada.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS 1.0093.0218
Farm. Resp.: Lucia Lago Hammes CRF-RJ 2804
MANTECORP INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA.
Estrada dos Bandeirantes, 3091 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.060.740/0001-72 – Indústria Brasileira
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O número de lote, data de fabricação e término do prazo de validade estão gravados na embalagem
externa deste produto.
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