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PROJETOS
REGIONAIS
PROJETOS
REGIONAIS
RN
RN
PROJETO PEDAGÓGICO MULTIDISCIPLINAR
RIO GRANDE DO NORTE
Tema: A cultura
potiguar: do Congo de
Guerra ao Caçuá de
Mamulengo
Resumo: O projeto A cultura potiguar: do Congo de Guerra ao Caçuá
de Mamulengo tem como proposta trabalhar a educação patrimonial
por reconhecer seu papel decisivo no processo de valorização e
preservação do patrimônio histórico e cultural do Brasil e mais
especificamente do Rio Grande do Norte.
Para o Ensino Fundamental 1 (EF1), o projeto se desenvolve em três etapas com duas atividades cada
uma. Ao final de cada etapa, há uma atividade de fechamento que retoma as discussões feitas ou
promove alguma vivência a respeito do tema. Os estudos culminam em um produto final que reúne as
produções dos alunos ao longo das três etapas. São elas:
Etapa 1: Memória e Patrimônio.
Etapa 2: Tião Oleiro, mestre do Congo de Guerra.
Etapa 3: A arte de fazer bonecos e os bonecos de fazer arte.
Para o Ensino Fundamental 2 (EF2) e Ensino Médio (EM), o projeto também se desenvolve em três
etapas, a saber:
Etapa 1: Antes da escrita era a palavra.
Etapa 2: Patrimônio vivo: Tião Oleiro.
Etapa 3: João Redondo, o boneco que é um povo.
Perfil do grupo: O projeto
está dividido em duas partes.
A primeira parte atende os
alunos das séries finais do EF1.
Na segunda parte, o projeto
tem como foco os alunos
do EF2 e do EM. Caberá ao
professor fazer uma adaptação
do conteúdo de forma que
atenda às necessidades
específicas de sua sala de aula.
Suportes: Computador ou outro dispositivo com acesso à
internet, fichas e roteiros de trabalho orientados, equipamento
de projeção e multimídia, materiais de apoio didático (cartolina,
retalhos de tecidos e papel, tesoura, cola, agulha, barbante,
etc.).
Justificativa para uso desses suportes: Os
suportes selecionados visam atender às necessidades
específicas de cada etapa do projeto para que o aluno construa
seu percurso no aprendizado de leitura e elaboração de textos,
de pesquisa e sistematização das informações levantadas e na
produção de conhecimentos.
1
Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet, impressora,
atlas, cartolina, papel bobina, revistas, material escolar comum (caderno, lápis preto, caneta, borracha,
apontador, régua, dicionário, tesoura, cola, material para pintura, etc.), folhas de papel sulfite branca,
retalhos de tecido coloridos.
Objetivos: Trabalhar na perspectiva da multidisciplinaridade para o levantamento de aspectos da
cultura do estado do Rio Grande do Norte, dando ao aluno a oportunidade de refletir sobre o Patrimônio
Cultural Imaterial do estado e da comunidade onde vive. O projeto possibilita o levantamento de
hipóteses, estimula a leitura e a produção de textos.
Cabe ao professor tornar o conjunto de objetivos gerais aqui citados em objetivos operacionais que
correspondam às necessidades de aprendizagem específicas do seu grupo de alunos.
Disciplinas: História,
Geografia, Língua
Portuguesa, Arte.
Temas transversais:
Patrimônio Cultural;
Pluralidade Cultural
e Étnica; Sociedade,
Cultura Oral.
Conteúdos
Conceituais:
História — Compreensão de conceitos gerais da área, como tempo
e contexto históricos, simultaneidade, mudança, permanência,
ruptura, cultura, patrimônio histórico e cultural, cultura material,
patrimônio imaterial, grupo social, tradição e oralidade.
Geografia — Compreensão de conceitos da cultura local, as
mesorregiões do Rio Grande do Norte.
Língua Portuguesa — Etimologia das palavras, ditos populares,
gêneros textuais, variações linguísticas.
Arte — Expressões típicas do Rio Grande do Norte na música, no artesanato, no teatro de bonecos.
Procedimentais:
História — Pesquisa, “mala da memória”, o papel da família na transmissão de conhecimentos e
costumes; conceito de patrimônio cultural, material, imaterial, patrimônio vivo; mestres da cultura
popular.
Geografia — Identificação dos municípios onde vivem alguns bonequeiros do RN; leitura e construção de
mapas.
Língua Portuguesa — Leitura, análise e produção de textos, comunicação oral, elaboração de glossário
com expressões típicas do RN; produção e elaboração do dossiê das expressões culturais do estado.
Arte — Técnicas de dobradura, molde e recorte da “mala da memória”.
Atitudinais:
Trabalho cooperativo. Valorização das influências e dos saberes tradicionais como patrimônio cultural.
Responsabilidades sobre os prazos e compromissos assumidos com o grupo e com o professor.
Comprometimento e envolvimento no próprio processo de aprendizagem.
2
Duração e desenvolvimento
Este projeto foi pensado para ser desenvolvido ao longo de um trimestre. O professor deve avaliar
o momento de trabalhar as diferentes propostas considerando seu planejamento e o currículo
tradicional da série. Está dividido em etapas que podem ser trabalhadas em sequência, em intervalos
semanais, quinzenais, mensais ou até em intervalos maiores. Por ser longo o processo de construção
da aprendizagem, é preciso dar ao aluno o tempo necessário para a experimentação, a reflexão,
o compartilhamento de ideias e descobertas e, finalmente, para a compreensão dos conceitos.
Considerando-se a importância do estudo da história local e regional, assim como da valorização da
cultura e dos saberes locais, caberá ao professor equacionar esse tempo, levando em conta a realidade
da escola e do grupo-classe. Se a opção for intercalar as atividades do projeto com as demais demandas
escolares, a cada etapa, é importante retomar os conhecimentos sistematizados na etapa anterior para
que o trabalho de investigação e de consolidação dos novos conhecimentos avance sem perder o foco.
Sugere-se que cada etapa do projeto seja desenvolvida em quatro semanas, podendo ser
disponibilizadas de quatro a oito aulas para o desenvolvimento de cada etapa. Essa recomendação é
válida tanto para o EF1 quanto para o EF2 e o EM, lembrando que o projeto é multidisciplinar e essas
atividades podem estar divididas entre as áreas de conhecimento.
Etapa final: Consiste no fechamento e na sistematização das reflexões feitas ao longo do projeto. É
composto por três momentos: Para Refletir, Para Retomar, Para Finalizar. O planejamento do produto
final é feito dentro da seção Para Retomar.
Produto final:
Para finalizar os estudos, montar um dossiê sobre as manifestações culturais do estado do Rio Grande
do Norte. O dossiê será composto por um glossário com expressões típicas da região e a descrição dos
folguedos, festas e comidas tradicionais. O material será estruturado em três partes:
1ª parte:
• Dados do Rio Grande do Norte (características do estado, população, número de municípios, riquezas
naturais, patrimônio cultural); origem do nome potiguar.
2ª parte:
• Expressões culturais e folclóricas típicas do Rio Grande do Norte, apresentadas do seguinte modo:
a) Título do folguedo, da festa ou do costume.
b) Descrição.
c) Local de ocorrência.
d) Característica da região de ocorrência.
e) Biografia do mestre, se houver.
f) Fotografias ou ilustrações que mostrem o folguedo, a festa ou o costume.
3
3ª parte:
• Comidas tradicionais do Rio Grande do Norte. Deverá conter:
a) Nome do prato.
b) Origem.
c) Receita.
d) Local de ocorrência.
e) Características da região de ocorrência.
f) Fotografias do prato.
Algumas
considerações
sobre o trabalho
de conclusão do
projeto:
1. Sobre a preparação do dossiê. O professor deve estabelecer a data
da apresentação dos materiais que farão parte do dossiê, além de
criar uma equipe que fique responsável por receber e organizar os
materiais selecionados para compor o livro. Outra equipe deve se
responsabilizar pelas imagens que ilustrarão o material. Prepare um
plano para elaboração e montagem do dossiê.
Os alunos devem participar de todo o processo de preparação e organização assumindo, dessa
maneira, o protagonismo na construção do conhecimento e em sua aprendizagem.
Caberá ao professor garantir a interação dos alunos, assim como acompanhar os trabalhos para que
não se perca o foco; estar atento e presente cada vez que for solicitado, seja por demanda coletiva,
seja individual; dar instruções claras e detalhadas em cada etapa; avaliar e dar retornos ao término
de cada tarefa; fornecer informações adicionais que possam subsidiar o projeto, toda vez que julgar
oportuno; cuidar para que os alunos se mantenham, o tempo todo, ativos e motivados.
2. Sobre a publicação do dossiê. Agendar um horário específico no calendário escolar para que pais,
professores e alunos estejam presentes. Preparar o lançamento do dossiê com uma mesa que discuta
a importância de preservar nosso patrimônio cultural.
3. Sobre a avaliação. Após o lançamento do dossiê, avaliar com os alunos o desempenho individual e
do grupo durante o festival e ao longo do projeto.
4
Referências
Barbosa, R. A. O rei do mamulengo. São Paulo: FTD, 2003.
Brandão, C. R. O difícil espelho: limites e possibilidades de uma experiência de cultura e educação. Rio de
Janeiro: Iphan, 1996.
Cascudo, L. da C. Superstição no Brasil. São Paulo: Global editora, 2001.
Freyre, G. Açúcar, uma sociologia do doce com receitas de bolos e doces do Brasil. São Paulo: Global
editora, 2007.
Gomes, M. M. História da gastronomia do Rio Grande do Norte. Natal: Editora Alternativa, 2004.
Territórios educativos para a educação integral: a reinvenção pedagógica dos espaços e tempos da
escola e da cidade. Brasília: Ministério da Educação, 2010.
Horta, M. de L. P.; Grunberg, E.; Monteiro, A. Q. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: Iphan, Museu
Imperial, 1999.
Oliveira, C. A. P. Educação patrimonial no Iphan: monografia de especialização. Brasília: Escola Nacional
de Administração Pública, 2011.
Santos, F. A. G. Mamulengo, um povo em forma de bonecos. Funarte, 1979.
Tanaka, B. A história de Chico Rei. SÃO PAULO: SM, 2010.
Cadernos Pedagógicos. Programa nacional do patrimônio imaterial. Brasília: Iphan/DPI, 2008.
Sites (acessos em: 29 out. 2015)
Caçuá dos Mamulengos
<http://cacuademamulengos.blogspot.com.br/2011/02/origem-do-teatro-de-bonecos.html>
Ceará-Mirim cultura e arte
<http://gibsonmachadocm.blogspot.com.br/2014/10/centenario-do-mestre-tiao-oleiro.html>
Iphan. Programa Nacional do Patrimônio Imaterial
<http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/761/>
Mapa do brincar
<http://mapadobrincar.folha.com.br/mestres/chicodosbonecos/>
Portal Brasil
<http://www.brasil.gov.br/cultura/2015/03/tres-bens-sao-promovidos-a-patrimonio-cultural-do-brasil>
Portal da Cultura Potiguar
<http://www2.ifrn.edu.br/culturapotiguar/?page_id=453>
Raça Brasil. Um folclore negro
<http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/149/artigo191348-2.asp/>
5
Revista Moin Moin. Teatro de bonecos popular brasileiro.
<http://www.ceart.udesc.br/ppgt/revista_moin_moin_3.pdf>
TV Brasil
<http://tvbrasil.ebc.com.br/paratodos/episodio/a-arte-de-miro-dos-bonecos-mestre-dos-mamulengosno-nordeste>
TV Câmara de Natal João Redondo
<https://www.youtube.com/watch?v=6XuyhOw-Oy0>. Acesso em: 10 out. 2015.
Tribuna do Norte
<http://tribunadonorte.com.br/noticia/a-nossa-cozinha-genuina/193630>
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CULTURA POTIGUAR: DO CONGO DE
GUERRA AO CAÇUÁ DE MAMULENGO – EF1
ETAPA 1: MEMÓRIA E PATRIMÔNIO
CULTURAL
Recursos necessários: Molde para dobradura da mala; cartões em tamanho 7 cm x 4 cm; fichas
anexas; computador ou outro dispositivo com acesso à internet.
1. Roda de conversa. Peça aos alunos que falem sobre coisas que
Antes das atividades
aprenderam com sua família como brincadeiras, receitas, etc., e
coisas que aprendem na escola. Construa um quadro comparativo e
converse a respeito.
1. Mala da memória. Construir com os alunos uma mala de papel
Atividade 1
(Ficha 1 – Anexo 1) e pedir que guardem nela as memórias pessoais
ou da comunidade onde vivem, por meio de palavras e imagens.
1. Roda de conversa para socializar o conteúdo da mala. Determine um
Atividade 2
tempo para cada aluno mostrar sua mala e contar suas histórias.
2. Explique aos alunos que o conjunto dessas memórias guardadas por eles com tanto carinho constitui
o Patrimônio Cultural do Rio Grande do Norte. Pergunte: O que vocês entendem por Patrimônio
Cultural?
3. Junte todas a ideias e escreva, com ajuda dos alunos, um conceito coletivo de Patrimônio Cultural.
Fechamento da Etapa 1
1. Confeccionar um dicionário ilustrado. Em duplas, os alunos devem pesquisar e ilustrar o
significado de:
• Patrimônio Cultural
• Patrimônio Cultural Imaterial
• Patrimônio Natural
2. Propor a reflexão: Por que é importante conhecer e valorizar nosso Patrimônio Cultural?
3. Entregar a Ficha 2 (Anexo 2) para autoavaliação dos alunos.
7
Orientações ao professor
ANTES DAS ATIVIDADES
Item 1
• Comente que, antes da escrita, os saberes eram passados de pais para filhos. A Bíblia, antes de ser um
livro escrito, foi um ensinamento oral. Muitas coisas que sabemos foram aprendidas assim: de pai para
filho. Esses saberes preservados por muitas gerações são nosso patrimônio cultural.
• Ainda na roda de conversa pergunte: Qual é o papel da família na transmissão dos conhecimentos e
dos costumes? Para responder a essa questão, os alunos devem discorrer sobre como entendem que
o conhecimento é transmitido de geração em geração pelo convívio familiar. Por exemplo: como se
ensinam receitas culinárias, o trabalho na roça, o cuidado com os animais, a religião, a maneira de se
organizar as festas, as histórias do passado.
ATIVIDADE 1
Item 1
• Recorte cartões no tamanho 7 cm x 4 cm para que os alunos construam e ilustrem suas memórias
pessoais. Dentro da mala, eles deverão guardar também as memórias da comunidade. Para as
memórias da comunidade, entregue aos alunos as fichas recortadas (Ficha 1 – Anexo 1), embaralhe-as
e deixe que eles tirem à sorte qual memória carregará em sua mala.
ATIVIDADE 2
Item 3
• Para complementar a atividade, caso a escola disponha de um laboratório de informática com acesso
à internet, proponha uma pesquisa no site do Iphan sobre Patrimônio Cultural.
FECHAMENTO DA ETAPA 1
Item 1
• Acrescente no dicionário expressões e manifestações trazidas pelos alunos em suas malas. Reserve as
páginas do dicionário — elas serão utilizadas novamente na Etapa 3 e no fim do projeto.
8
ETAPA 2: TIÃO OLEIRO, MESTRE DO
CONGO DE GUERRA
Recursos necessários: Projetor multimídia ou retroprojetor; cartolina, pincel atômico, imagens
recortadas de revistas ou extraídas da internet; computador ou outro dispositivo com acesso à internet.
Antes das atividades
1. Prepare os alunos para trabalhar o tema. Pergunte: Vocês já ouviram
falar em Patrimônio Vivo?
2. Com o auxílio de um projetor, amplie a definição de Patrimônio Vivo e compare com as respostas
1
dadas anteriormente pelos alunos.
O patrimônio cultural imaterial compreende as tradições ou expressões vivas herdadas de nossos antepassados e transmitidas a nossos descendentes como tradição oral, arte do espetáculo de boneco, rituais, benzedeiras, festas, saberes e técnicas relacionadas ao artesanato tradicional.
Patrimônio Vivo são os mestres da cultura popular, de notório saber, reconhecidos como patrimônio imaterial do estado. Recebem o título por meio de um concurso público apoiados pela Lei de Registro do Patrimônio
vivo.
Texto adaptado
3. Reescreva coletivamente uma definição para Patrimônio Vivo.
Atividade 1
1. Promova um levantamento de conhecimentos prévios. Pergunte:
Vocês sabem quem são os mestres da cultura popular premiados
com o título de Patrimônios Vivos do Rio Grande do Norte? Anotar as
respostas em um cartaz.
2. Pedir aos alunos para pesquisar nas bibliotecas, nos órgãos públicos ou na internet quem são os
mestres do Rio Grande do Norte inscritos como Patrimônios Vivos do estado.
3. Roda de conversa para compartilhar a pesquisa. Ao final, monte um painel ilustrado com os nomes
dos mestres e dos bens considerados Patrimônios Vivos do estado.
Atividade 2
1. Pesquisa. Organizados em duplas, peça aos alunos para fazer uma
pesquisa sobre o Congado e o Congo de Guerra, acompanhada por
uma breve biografia do mestre Tião Oleiro (Ficha 1 – Anexo 1).
2. Roda de conversa para socializar os conhecimentos. Determine o tempo que cada dupla terá para
apresentar seu trabalho.
1
Texto traduzido e adaptado por Inês Calixto. Fonte: <http://www.unesco.org.uy/cultura/gn/areas-de-trabajo/cultura/proyectosdestacados/samba.html>.
9
Fechamento da Etapa 2
1. Painel intitulado Mestre Tião Oleiro e o Congo de Guerra, patrimônios culturais do Rio Grande
do Norte. O painel deverá conter uma breve biografia do mestre e a história do Congo de
Guerra.
2. Entregar para os alunos a Ficha 2 (Anexo 2) para autoavaliação.
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Orientações ao professor
ATIVIDADE 1
Item 3
• Observe se os alunos citam o nome do mestre Tião Oleiro, do Congo de Guerra do distrito de Tabuão
em Ceará-Mirim. Mestre Tião esteve entre os primeiros dez contemplados com o título em outubro de
2009.
• Caso exista algum mestre na sua região, convide-o para ir à escola conversar com os alunos.
ATIVIDADE 2
Item 1
• Com base no conhecimento que os alunos já têm, eles devem se imaginar historiadores e fazer um
planejamento de pesquisa, listando as pessoas que entrevistariam e as fontes que pesquisariam para
escrever a história do Congo de Guerra.
11
ETAPA 3: A ARTE DOS BONECOS E
OS BONECOS DE FAZER ARTE
Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; aparelho para
reproduzir áudio; cartolina, pincel atômico, recortes de jornais e revistas; fichas anexas.
Antes das atividades
Atividade 1
1. Prepare os alunos para ouvir a canção Flor do Mamulengo (Fagner).
Disponível em: <http://www.kboing.com.br/fagner/1-1131051/>. Acesso
em: 10 out. 2015.
1. Audição da canção
• Reproduza a canção; deixe que os alunos dancem ao ritmo dela.
• Depois, transcreva para o quadro, cartaz ou slide a letra da música. Reproduza novamente a
canção para que os alunos a acompanhem em coro.
2. Roda de conversa para análise e interpretação da letra
• Pergunte: Sobre o que fala a canção?
• O que a boneca Flor do Mamulengo quer dizer quando, se referindo ao boneco, afirma: “Ele neco
de se apaixonar”?
• E quando diz: “Estou com os nervos à flor do pano”?
• Será que a boneca conseguiu conquistar o boneco?
3. Pedir aos alunos para ilustrar a canção ou uma parte dela.
Atividade 2
1. Roda de conversa para levantamento de conhecimentos prévios.
Perguntar:
• Sobre que expressão cultural falava a canção Flor do Mamulengo?
• Quem já assistiu a teatro de bonecos? Como ele acontece?
• Qual o nome dado para o folguedo com bonecos no Rio Grande do Norte?
• Quem conhece o teatro de João Redondo?
• Existe algum bonequeiro em sua região?
2. Pedir aos alunos que perguntem para seus pais e avós ou para alguma pessoa mais velha se sabem
contar quem inventou a brincadeira de João Redondo e por que o teatro de bonecos recebeu
esse nome no Rio Grande do Norte. No retorno, coletar as informações e pedir que, em grupos,
confeccionem um cartaz sobre a brincadeira.
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3. Organizar a turma em grupos. Com apoio do professor de Arte, pedir aos grupos que confeccionem
dois ou mais bonecos de João Redondo e preparem uma apresentação para a turma. Para a
confecção dos bonecos entregue aos alunos a Ficha 1 (Anexo 1).
Fechamento da Etapa 3
1. Reservar um momento para que os alunos apresentem seus bonecos e o teatro que
prepararam. Conversar a respeito das apresentações. Em seguida, entregar a eles a Ficha 2
(Anexo 2) para ser preenchida.
2. Roda de conversa para socializar os conhecimentos adquiridos com o preenchimento da ficha.
3. Para finalizar, construir um texto narrativo falando sobre João Redondo, o boneco que é
Patrimônio Cultural do Brasil.
4. Entregar a Ficha 3 (Anexo 3) para autoavaliação dos alunos.
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Orientações ao professor
ANTES DAS ATIVIDADES
Item 1
• Prepare os alunos para audição da canção. Explique que eles vão ouvir a canção Flor do Mamulengo,
interpretada por Fagner, sobre uma boneca de teatro de mamulengo apaixonada pelo seu colega de
trabalho, um boneco da mesma companhia, que não estava apaixonado por ela.
ATIVIDADE 1
Item 3
• O professor poderá escolher construir uma boneca de pano com os alunos em vez de pedir que
ilustrem a canção.
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CULTURA POTIGUAR: DO CONGO DE
GUERRA AO CAÇUÁ DE MAMULENGO
EF2 e EM
ETAPA 1: PATRIMÔNIO CULTURAL
Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; equipamentos
para projeção de filmes; fichas anexas.
Antes das atividades
Atividade 1
1. Roda de conversa para levantamento de conhecimentos prévios.
Estimule os alunos a falar o que eles entendem por Patrimônio
Cultural.
1. Preparar os alunos para assistir ao documentário do Iphan,
Diversidade cultural constrói rico patrimônio. Escreva o título do
filme no quadro e pergunte: Vocês acham que a diversidade cultural
nos enriquece? De que modo?
2. Faça a projeção do filme, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_rFJmXjQ8mc>. Acesso
em: 29 out. 2015.
3. Roda de conversa para compartilhar as impressões sobre o filme. Perguntar:
• O que vocês acharam do documentário? Aprenderam algo novo com ele? O quê?
• Quais bens de nossa comunidade poderiam fazer parte do Patrimônio Cultural do Rio Grande do
Norte? Anotar no quadro as sugestões dos alunos.
• Na sua opinião, por que é importante preservar nosso patrimônio natural e cultural?
• Construir, com a participação dos alunos, o conceito de Patrimônio Cultural.
Atividade 2
1. Formar grupos de três ou quatro alunos. Pedir que façam uma lista
com exemplos de bens culturais materiais e imateriais do estado
do Rio Grande do Norte, tombados ou não. A pesquisa poderá ser feita por consultas às
secretarias de cultura do município onde está localizada a escola, pela internet ou por consulta
a pais, avós ou pessoas conhecedoras do assunto.
2. Roda de conversa para o compartilhamento das listas e para uma breve discussão sobre a
importância da preservação do patrimônio cultural imaterial. Perguntar: Por que zelar pelo
patrimônio cultural imaterial é uma maneira de preservar a história e a cultura de um lugar?
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Fechamento da Etapa 1
Projeto de ação
1. Organizar a sala em grupos. Propor aos alunos que escrevam uma proposta para preservar o
patrimônio natural e cultural de sua comunidade (Ficha 1 – Anexo 1).
2. Entregar a Ficha 2 (Anexo 2) para autoavaliação dos alunos.
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Orientações ao professor
ANTES DAS ATIVIDADES
Item 1
• Deixar que os alunos se expressem à vontade. Registrar as falas em um cartaz na própria roda.
Após a conversa, ler para a turma o que foi registrado. Separar a turma em grupos e pedir para eles
elaborarem cartazes sobre a conversa que tiveram, procurando expressar por meio de desenhos,
recortes e frases o conhecimento que têm sobre Patrimônio Cultural.
ATIVIDADE 1
Item 3
• Para escrever o conceito de Patrimônio Cultural, retome o vídeo se perceber que é necessário. Faça
uma comparação entre o conceito elaborado por eles após assistir ao documentário do Iphan com os
conhecimentos que tinham a respeito do tema quando fizeram os cartazes.
Perguntar: O que mudou depois que assistimos ao vídeo?
FECHAMENTO DA ETAPA 1
Item 1
• Os alunos devem se colocar na posição de funcionários do Iphan e criar um projeto de ação para a
preservação do patrimônio de sua comunidade. É importante que determinem suas estratégias e
pensem no que querem preservar. Lembre os alunos de que não existe preservação patrimonial sem o
envolvimento da comunidade, portanto, eles devem pensar em propostas que envolvam a todos.
• Para encerrar, cada grupo deve apresentar e justificar sua proposta.
• Escolher as mais relevantes e encaminhar para a Câmara dos Vereadores de seu município.
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ETAPA 2: PATRIMÔNIO VIVO: TIÃO OLEIRO
Recursos necessários: Cartolina, pincel atômico, recortes de revistas, fichas anexas.
Antes das atividades
1. Roda de conversa para conhecer o que os alunos sabem sobre o
Congo de Guerra. Perguntar:
• Quem já assistiu ou participou de um congado?
• O que vocês conhecem sobre o Congo de Guerra?
• Esse tipo de festejo ocorre no município onde você mora? Há uma data certa para acontecer?
2. Peça aos alunos que, em duplas, construam um cartaz sobre o congado.
Atividade 1
1. Leitura de texto informativo. Leve os alunos ao laboratório de
informática para fazer a leitura on-line do texto do jornalista Sérgio
Vilar publicado no dia 14 de maio de 2014, ocasião em que o mestre Tião Oleiro completou 100 anos
de existência. Disponível em: <http://portalnoar.com/mestre-de-congo-de-guerra-de-ceara-mirimcelebra-hoje-100-anos/>. Acesso em: 11 nov. 2015.
2. Trabalho sobre o texto. Solicitar que extraiam do texto:
a) As características do município de Ceará-Mirim, lugar onde nasceu e cresceu Tião Oleiro.
b) Uma breve biografia do mestre.
c) A origem do Congo de Guerra.
3. Pesquisar em outras fontes, se necessário:
a) Tião Oleiro viveu sua infância em um engenho de cana-de-açúcar. Existem ainda engenhos na
região de Ceará-Mirim? Quais?
b) Por que Tião Oleiro é tão importante para o Rio Grande do Norte?
c) Que sugestões você faria à Prefeitura de Ceará-Mirim e à comunidade do município para
preservar o Congo de Guerra?
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Atividade 2
1. Roda de conversa para socializar a leitura. Perguntar: Será que os
congados acontecem em outras regiões do Brasil?
2. Pedir aos alunos que pesquisem em livros ou na internet sobre a origem do congado e sobre sua
ocorrência em diferentes estados brasileiros.
3. Depois de pesquisar sobre o tema, eles deverão escrever um texto intitulado Contos e encantos do
congado.
Fechamento da Etapa 2
1. Painel coletivo, ilustrado sobre a vida e obra do mestre Tião Oleiro. O painel poderá ter o
formato de uma linha do tempo.
2. Entregar a Ficha 1 (Anexo 1) para autoavaliação dos alunos.
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Orientações ao professor
ANTES DAS ATIVIDADES
Item 2
• Prepare uma roda de conversa para que as duplas apresentem seus cartazes. Esse arranjo pode ser
feito do seguinte modo: coloque cadeiras em duas linhas retas, uma de frente para a outra, deixando
livre o corredor no meio. Pedir às duplas que estendam seus cartazes ao longo do corredor, um ao
lado do outro. Peça para cada dupla apresentar seu material. Ao final, junte as ideias dos diversos
cartazes e construa, com a participação dos alunos, uma definição para a festa do congado.
• Pergunte: Vocês acham importante conhecer e preservar a tradição do congado? Por quê?
• Aproveite os cartazes e monte um painel intitulado: O congado, primeiras ideias.
ATIVIDADE 1
Item 1
• Caso sua escola não disponha de um laboratório de informática, sugerimos que o professor faça
uma cópia do texto em transparência e projete-o para leitura coletiva da turma, servindo-se de um
projetor ou retroprojetor.
Outra possibilidade é fazer cópias do texto para leitura em duplas.
Item 2
a) Ceará-Mirim tem um povo e uma cultura moldados pelas terras úmidas de um vale pontilhado por
engenhos. O município, a 30 quilômetros de Natal, ainda respira o doce aroma do açúcar, do mel e
da rapadura. Algumas das manifestações culturais preservadas na cidade representam as maiores
riquezas do folclore norte-rio-grandense. E o Congo de Guerra, comandado pelo mestre Tião Oleiro, é
uma delas.
b) A biografia do mestre está narrada no próprio texto. O professor deverá avaliar a capacidade do
aluno de localizar uma informação dentro do texto, sintetizando-a.
c) Idem ao comentário anterior. Essa informação está contida na reportagem. O aluno deverá buscá-la
dentro do texto.
Item 3
a) O município de Ceará-Mirim destaca-se, entre as cidades brasileiras, por sua riqueza histórica e pela
cultura canavieira. Em meados do século XIX, foi o principal produtor de açúcar no estado potiguar,
com mais de cem engenhos construídos na região. Atualmente, o cultivo da cana-de-açúcar existe
de forma remanescente e as ruínas e casarões coloniais que retratam o passado fazem parte dos
atrativos turísticos de Ceará-Mirim, terra que tem o maior número de engenhos no país.2
b) Espera-se que os alunos reconheçam que Tião Oleiro dedicou sua vida para recriar e cultivar a
tradição do congado reinventado por ele como Congo de Guerra.
Na simplicidade de um menino nascido e criado no engenho, percebeu na dança do congo a
identidade cultural de sua gente e viveu para preservar esse costume, deixando-o como herança
da cultura potiguar para as gerações mais jovens. A importância do mestre foi reconhecida pelo
Ministério da Cultura, que o premiou com a Ordem do Mérito Cultural no dia 5 de novembro de 2014,
ano em que o mestre completou um centenário de existência.
c) Espera-se que os alunos pensem em alternativas viáveis para manter vivo o legado deixado pelo
mestre Tião Oleiro.
2
Fonte: <http://www.revistafatosefeitos.com/reportagem/ceara-mirim/>.
20
ETAPA 3: JOÃO REDONDO, O
BONECO QUE É UM POVO
Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet; fichas anexas;
retalhos de tecido, tesoura e cola.
Antes das atividades
1. Promova um levantamento de conhecimentos prévios e pergunte:
Vocês gostam de teatro de bonecos? Conhecem algum mestre
bonequeiro?
2. Ouça com os alunos a canção Mamulengo, de Luiz Gonzaga. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=wLOOSQcMAIk>. Acesso em: 10 out. 2015.
3. Promova uma conversa sobre a canção.
• Pergunte sobre a diversidade de nomes assumidos pelo teatro tradicional de bonecos do Nordeste
brasileiro. E se sabem por que recebem esses nomes.
• Explore uma das funções do teatro de bonecos ilustrada na canção, que é justamente provocar a
alegria, fazer rir:
“Fala, fala mamulengo
Vai gracejando prá nos divertir
Fala, fala mamulengo
O mundo inteiro necessita sorrir”
(Mamulengo, de Luiz Gonzaga)
Atividade 1
1. Leitura do release sobre a inserção do João Redondo como
expressão do Patrimônio Cultural do Brasil, publicado pelo Iphan.
Entregue o texto (Ficha 1 — Anexo 1) aos alunos e peça que, em duplas, leiam e respondam às
questões (Ficha 2 — Anexo 2).
2. Roda de conversa para socializar conhecimentos e apresentar as respostas do questionário.
21
Atividade 2
1. Pesquisa on-line. Dossiê
do teatro de bonecos – Iphan3. Organizados
em duplas pedir aos alunos que:
• Expliquem o sentido do nome potiguar.
• Localizem os bonequeiros do Rio Grande Norte e suas respectivas cidades (cf. Dossiê p. 51).
• Citem os marcos urbanísticos e arquitetônicos que são referências espaciais do João Redondo.
2. Com os dados da pesquisa, construa com os alunos um mapa-painel intitulado João Redondo no Rio
Grande do Norte (Ficha 3 – Anexo 3).
Fechamento da Etapa 3
1. Em duplas, peça aos alunos que escrevam um texto ilustrado sobre o Teatro do João
Redondo.
2. Entregue a Ficha 4 (Anexo 4) para autoavaliação dos alunos.
3
A descrição específica sobre o Rio Grande do Norte encontra-se a partir da página 50 do dossiê.
22
Orientações ao professor
ANTES DAS ATIVIDADES
Item 2
• Use a canção Mamulengo, de Luiz Gonzaga, como um desencadeador do projeto. Reproduza a música
e deixe os alunos dançarem ao ritmo dela.
• Explore a ênfase dada pelo intérprete quando a canção se refere aos personagens do teatro de
mamulengo.
Item 3
Na roda de conversa, pergunte:
• Sobre o que fala a canção?
• Que personagens aparecem na canção? Como são esses personagens?
• Explore a função do teatro de bonecos mencionada na canção que é divertir, fazer rir, provocar a
alegria.
ATIVIDADE 2
Item 1
• O nome Potiguar faz referência a uma nação tupi que vivia no litoral onde hoje se localiza o estado do
Rio Grande do Norte.
• A distribuição dos brincantes por municípios nas mesorregiões (os números dentro dos parênteses
indicam a quantidade de brincantes): Leste Potiguar: 1. Natal (7 brincantes) 2. Macaíba (1) 3. São
Pedro do Potengi (1) Agreste Potiguar: 4. Brejinho (2) 5. Lagoa Salgada (1) 6. Monte Alegre (1) 7. Nova Cruz (1) 8. Passa e Fica (2) 9. Riachuelo (1) 10. Santo Antônio (1) 11. Várzea (1) 12. Boa Saúde (1) 13. Coronel Ezequiel (3) 14. Santa Cruz (1) 15. São José do Campestre (1) 16. São Tomé (1) 17. João
Câmara (2) 18. Bento Fernandes (1) Central Potiguar: 19. Carnaúba dos Dantas (3) 20. Cruzeta (1) 21. Currais Novos (2) 22. Cerro Corá (2) 23. Macau (1) Oeste Potiguar: 24. Assu (1) 25. Itajá (2) 26. São Rafael (3) 27. Viçosa (1) 28. Mossoró (1).
• MUSEU CÂMARA CASCUDO (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) – Natal.
MUSEU DE CULTURA POPULAR DJALMA MARANHÃO: Inaugurado em 2008, funciona na antiga
rodoviária de Natal, na praça Augusto Severo, Ribeira, que foi restaurada e adaptada especificamente
para abrigar o espaço.
O TEATRO DE CULTURA POPULAR CHICO DANIEL: É um dos mais novos equipamentos culturais da
cidade, com espaço cênico para a realização de espetáculos de teatro de bonecos. O cineteatro tem
capacidade para 200 pessoas e funciona ao lado da Fundação Estadual de Cultura José Augusto, na
rua Jundiaí, no centro de Natal. O nome do teatro faz uma homenagem ao mestre Francisco Ângelo da
Costa, Chico Daniel, potiguar de Assu e adotado pelo bairro de Felipe Camarão, em Natal.
Item 3
• O dossiê cita o nome e a localidade onde vivem os bonequeiros do Rio Grande do Norte (cf. dossiê
p. 9). Os alunos devem encontrar a informação dentro do dossiê e transcrevê-la no mapa-painel.
Pode-se incluir nomes de outros mestres ou brincantes que eles conheçam e que eventualmente não
estejam citados no documento.
23
ETAPA FINAL – EF1, EF2 E EM
FECHAMENTO E SISTEMATIZAÇÃO
DAS REFLEXÕES FEITAS AO
LONGO DO PROJETO
Recursos necessários: Produção dos alunos nas etapas do projeto; materiais sugeridos pelos
alunos para montagem do dossiê manufaturado4 sobre as manifestações culturais do estado do Rio
Grande do Norte.
Para refletir
1. Pedir aos alunos que elejam um aspecto da cultura do Rio Grande
Para retomar
1. Tapete de esculturas. Prepare um tapete redondo, espaço onde os
Norte que apreciam muito, junto com o momento mais marcante do
projeto e o representem em modelagem com argila.
alunos colocarão suas esculturas para serem contempladas pelo
grupo. Com os alunos sentados ao redor do tapete, cada dupla apresenta sua obra e o que ela
expressa.
2. Proponha à turma a preparação de um dossiê manufaturado sobre as expressões culturais do Rio
Grande Norte que mostre para a comunidade as descobertas que fizeram ao longo do projeto. Depois
de pronto, o material será deixado para pesquisa de outros alunos na biblioteca da escola.
3. Defina com a turma como será preparado o dossiê:
• Divida os grupos com as expressões culturais que cada um ficará responsável por pesquisar.
• Explique a função do dossiê e a importância de conter dados como: local, data e fonte da
pesquisa, bem como uma breve biografia do entrevistado (caso tenha sido uma pesquisa de
campo).
• Eleja com os alunos os trabalhos que farão parte do dossiê.
• Proponha um ciclo de palestra com artesãos, mestres ou pessoas de sua região para conversar
com os alunos sobre a cultura do local onde está situada a escola.
• Proponha a degustação de algum prato típico do Rio Grande do Norte, cujos ingredientes sejam
comuns na sua região.
4. Distribua entre os alunos as tarefas que foram determinadas a partir das discussões na roda.
5. Defina a data para o lançamento do dossiê e as providências que deverão ser tomadas, como: local
onde serão expostos os trabalhos, reserva na agenda da escola, alunos que farão um breve discurso
apresentando o dossiê como resultado do projeto de estudos.
As páginas do dossiê poderão ser costuradas e a capa revestida em tecido à moda do artesanato local. Para fazer a manufatura,
pode-se contar com ajuda do professor de Arte ou de algum artesão local.
4
24
Para finalizar
1. Depois do lançamento do dossiê, reunir os alunos em roda para uma
reflexão sobre o que produziram e sobre o resultado final.
2. Ouvir a opinião dos alunos sobre o modo como as etapas transcorreram e dar feedbacks sobre o
desempenho da turma.
3. Perguntar se gostariam de propor outros temas para projetos futuros envolvendo várias disciplinas.
25
anexos
EF 1
etapa 1: EF 1
Cultura Potiguar: Do Congo de
Guerra ao Caçuá de mamulengo
Ficha 1
anexo 1
Professor(a):
Data:
Nome:
Número:
/
/
Ano/turma:
MALA DA MEMÓRIA
Este é o molde da sua mala da memória. Com ela, você fará uma viagem ao passado, às suas
lembranças, de seus familiares e às tradições de sua comunidade. Dentro dessa mala, estará guardado
seu maior tesouro, cuide dele com carinho.
1. Recorte o molde da dobradura da mala e aplique sobre um papel cartão ou papelão. Risque o molde
da mala. Recorte, dobre e cole.
2. Depois de pronta a estrutura da mala, pinte-a ou enfeite, como gostar mais.
3. Recorte os cartões. Leia o que eles pedem. Depois, ilustre-os com imagens ou desenhos
correspondentes ao tema.
etapa 1 • anexo 1 • Ficha 1
etapa 1 • anexo 1 • Ficha 1
Uma lembrança da infância
Uma festa tradicional do
Rio Grande do Norte
O Congo de Guerra vem aí
Fala, fala Mamulengo
Vai gracejando prá nos divertir
Fala, fala Mamulengo
O mundo precisa se divertir.
Luiz Gonzaga
Receita de Alfenim, o doce brinquedo
Aprendi de meus pais e
eles de meus avós...
ETAPA 1
Ensino Fundamental 1
etapa 1 • Ficha 2 • FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
anexo 2
Professor(a):
Nome:
Data:
Número:
/
Ano/turma:
1. Em relação à “mala da memória”:
Estive bastante envolvido. Contribuí com ideias, pesquisa e com
que aprendi com meus pais (avós ou com alguma pessoa mais velha).
Estive pouco envolvido, trouxe poucas memórias na minha mala.
Fiz a dobradura da mala, mas não me envolvi com a pesquisa.
2. Em relação à socialização na roda de conversa:
Estive atento às falas dos meus amigos e contribuí com as discussões.
Não participei porque não fiz a pesquisa, então não tinha o que socializar.
Fiz a pesquisa, mas estive disperso no momento da conversa.
3. Em relação à construção do dicionário ilustrado:
Gostei muito de entender as expressões típicas da região onde vivo.
Senti dificuldade de compreender a atividade.
Estive ausente da sala e perdi o momento da atividade. Não quis fazer sozinho depois.
4. Duas coisas desta etapa das quais gostei muito:
5. Num próximo projeto, eu gostaria de estudar sobre:
/
etapa 2: EF 1
Cultura Potiguar: Do Congo de
Guerra ao Caçuá de mamulengo
Ficha 1
anexo 1
Professor(a):
Data:
Nome:
Número:
/
/
Ano/turma:
Trabalho em duplas – Congo de Guerra
1. Imagine que você é um historiador fazendo uma pesquisa sobre o Congo de Guerra. Faça uma lista
das fontes que você usaria em sua pesquisa. Lembre-se de que a memória das pessoas também pode
ser uma fonte. Portanto, coloque também uma lista de pessoas que você acha importante entrevistar.
2. Prepare o roteiro para entrevistar as pessoas escolhidas. A seguir, oferecemos algumas sugestões.
a) Nome do entrevistado:
b) Local onde mora:
c) Desde quando conhece a congada? Como ela surgiu?
d) O que a congada representa?
e) O que pode me falar sobre o mestre Tião Oleiro?
etapa 2 • Ficha 1 • anexo 1
f) Por que a Congada do Taboão se chama Congo de Guerra?
g) Que outras expressões culturais do Rio Grande do Norte você conhece?
http://www2.ifrn.edu.br/culturapotiguar/?page_id=453
3. Escreva um texto sobre o mestre Tião Oleiro e o Congo de Guerra. Ilustre o texto com fotos ou
desenhos.
ETAPA 2
Ensino Fundamental 1
etapa 2 • Ficha 2 • FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
anexo 2
Professor(a):
Nome:
1.
Data:
Número:
Estive bastante envolvido. Contribuí com ideias e leituras.
Estive pouco envolvido, não me interessei pelo tema.
Não participei, prefiro estudar sozinho(a).
Ano/turma:
Em relação ao mestre Tião Oleiro:
Gostei muito de conhecer a vida do mestre Tião Oleiro.
Não gostei.
Preferia estudar sobre
3.
Em relação à pesquisa sobre o congado, achei interessantes os seguintes aspectos:
4.
Em relação aos seminários:
Contribuí com ideias e soube fazer perguntas.
Fiquei mais quieto. Ouvi meus colegas, mas não fiz perguntas.
Estive um pouco distraído.
Minha participação não foi legal. Além de não contribuir, atrapalhei meus colegas. O(a)
professor(a) precisou chamar várias vezes minha atenção.
5.
/
Em relação às pesquisas e trabalhos em duplas:
2.
/
Pensando em Patrimônio Cultural do RN, poderíamos estudar também:
.
etapa 3: EF 1
Cultura Potiguar: Do Congo de
Guerra ao Caçuá de mamulengo
Ficha 1
anexo 1
Professor(a):
Data:
Nome:
Número:
/
/
Ano/turma:
BONECO MAMULENGO
Para fazer seu próprio João Redondo, siga as instruções:
1.
Em um balde com água, repique muito papel higiênico. Mexa até ficar uma pasta.
2.
Coe o papel higiênico numa toalha e esprema bem para tirar toda a água.
3.
Leve ao fogo farinha de tapioca e água até obter uma consistência de cola transparente. Esta etapa
deve ser feita por um adulto.
4.
Em uma bacia, misture a cola ao papel higiênico já seco.
5.
Use o rolinho de dentro do papel higiênico para desenhar o pescoço.
6.
Para fazer a cabeça, use jornal e barbante preso ao pescoço. Em seguida, cubra o jornal com a
massa feita de cola e papel higiênico.
7.
Após preencher seu boneco de papel machê, leve-o para secar.
8.
Cubra toda a superfície da cabeça com massa corrida e leve-o novamente para secar.
9.
Vista seu boneco e pronto! Está feita a brincadeira! Não esqueça de pintar a boca, os olhos e o
nariz.
10. As mãos e os pés podem ser feitos com feltro recortado.
ETAPA 3
Ensino Fundamental 1
etapa 3 • Ficha 2
anexo 2
Professor(a):
Data:
Nome:
Número:
/
/
Ano/turma:
Mamulengo, João Redondo, Calunga — o boneco e suas histórias
Para que o teatro aconteça animado e a garotada possa se divertir e dar muita risada, João Redondo
vem acompanhado de vários outros personagens, cada um deles com uma função específica dentro da
brincadeira. Em duplas, completem o quadro a seguir usando o conhecimento que têm a respeito do
tema ou pesquisando, com bonequeiros ou na internet, as personagens que fazem parte de um teatro
de bonecos.
Nome da personagem
João Redondo
Imagine e desenhe
Função que exerce na história
Personagem principal, dono
da brincadeira. Representa o
poder e a arbitrariedade.
Anti-herói. Utiliza-se de
espertezas para se sair de suas
presepadas.
Mulher faladeira da vida alheia.
Sujeito desprovido de piedade.
Animais.
etapa 3 • Ficha 2 • anexo 2
Construa o seu glossário. Pesquise o significado das expressões:
• Caçuá:
• Presepadas:
• Anti-herói:
• Mamulengo:
ETAPA 3
Ensino Fundamental 1
etapa 3 • Ficha 3 • FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
anexo 3
Professor(a):
Nome:
1.
Data:
Número:
/
/
Ano/turma:
Em relação aos estudos sobre o teatro de bonecos do Nordeste:
Gostei muito porque é um tema bem interessante, faz parte de nossa cultura e eu gosto muito
de assistir à brincadeira dos bonecos.
Gostei pouco, prefiro brincar de boneco a estudar sobre ele.
2.
Em relação à música Flor do Mamulengo:
Gostei muito da história da boneca apaixonada.
Senti dificuldade de fazer a interpretação da canção.
Essa atividade me deixou com “os nervos à flor do pano”
Gostaria de continuar estudando sobre a cultura do estado do Rio Grande do Norte.
3.
Em relação ao fechamento da etapa:
Foi fácil produzir o texto depois de todos os estudos.
Senti dificuldade para escrever
Argh! Não gosto de escrever.
4.
Duas coisas que aprendi nesta etapa:
anexos
EF2 e em
etapa 1: EF2 e EM
Cultura Potiguar: Do Congo de
Guerra ao Caçuá de mamulengo
Ficha 1
anexo 1
Professor(a):
Nome:
Data:
Número:
/
/
Ano/turma:
Se você fosse um funcionário do Iphan, qual seria sua proposta para preservar o patrimônio de sua
comunidade? Escreva sua proposta detalhadamente e explique por que acha que ela funcionaria.
1. Faça um levantamento dos bens patrimoniais de sua comunidade. Eles podem ser bens naturais,
materiais ou imateriais.
2. Indique quem realiza a transmissão dos bens que fazem parte do patrimônio imaterial de sua
comunidade.
etapa 1 • Ficha 1 • anexo 1
3. Você considera que esse patrimônio corre algum risco? Por quê?
4. Sugira detalhadamente estratégias para preservação dos bens patrimoniais e naturais de sua
comunidade.
ETAPA 1
Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio
etapa 1 • Ficha 2 • FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
anexo 2
Professor(a):
Nome:
Data:
Número:
1.
Sobre o documentário do Iphan Diversidade cultural constrói rico patrimônio.
• Achei importante saber:
/
/
Ano/turma:
• Tive dificuldade para compreender:
• Não gostei:
2.
Sobre a pesquisa:
Foi relativamente fácil desenvolver a pesquisa.
Tive dificuldade para fazer o levantamento dos bens que fazem parte do nosso patrimônio
cultural.
Não fiz a pesquisa.
etapa 1 • Ficha 2 • FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
3.
Sobre as rodas de conversa para socialização do conhecimento:
Participei ativamente com ideias e perguntas.
Minhas contribuições enriqueceram a reflexão.
Participei ativamente, mas tive dificuldade para fazer perguntas.
Participei mais ouvindo do que falando. Fiz pouca ou nenhuma interferência na apresentação
dos meus colegas.
Não gosto desses momentos. Para mim, eles são dispensáveis.
4.
Por que você considera importante conhecer e preservar nosso patrimônio cultural?
etapa 2: EF2 e EM
Cultura Potiguar: Do Congo de
Guerra ao Caçuá de mamulengo
Ficha 1 • FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
anexo 1
Professor(a):
Nome:
Data:
Número:
Ano/turma:
1. Em relação às leituras dos textos indicados para as atividades da Etapa 2:
Li integralmente.
Li mais de 50% dos textos.
Li menos de 50% dos textos.
2. Em relação à qualidade da leitura:
Fiz uma leitura reflexiva, destacando os pontos básicos para serem discutidos.
Li os textos integralmente, mas não destaquei nenhum aspecto.
Li apenas partes dos textos.
Não li os textos.
3. Em relação aos momentos de reflexão e rodas de discussão:
Participei de todas as reflexões propostas.
Participei pouco.
Não consegui me interessar pelas discussões.
4. Descreva o que você aprendeu nesta etapa do projeto.
/
/
etapa 2 • Ficha 1 • FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
5. Depois desta etapa de estudos, você considera importante preservar as memórias de nossa cultura?
Fale sobre isso.
etapa 3: EF2 e EM
Cultura Potiguar: Do Congo de
Guerra ao Caçuá de mamulengo
Ficha 1
anexo 1
Professor(a):
Nome:
Data:
Número:
/
/
Ano/turma:
1. Notícias
Teatro de Bonecos do Nordeste é reconhecido como
Patrimônio Cultural do Brasil
A brincadeira continua. O Teatro de Bonecos Popular do Nordeste - Mamulengo, Babau, João Redondo,
Cassimiro Coco (TBPN) foi aprovado, com unanimidade, como Patrimônio Cultural do Brasil e inscrito no Livro
de Formas de Expressão do Patrimônio Cultural Brasileiro. A decisão foi anunciada, na manhã desta quinta-feira, dia 05 de março, na 78ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que ocorreu na Sede do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília. O pedido de inclusão foi solicitado
pela Associação Brasileira de Teatro de Bonecos (ABTB), o que afirma a tendência de uma apropriação da
sociedade sobre suas manifestações.
Os 22 conselheiros foram favoráveis ao parecer lido pelo relator Conselheiro Luiz Viana Queiroz. Com a
aprovação do registro, o Teatro de Bonecos passa a ter proteção institucional, ou seja, mais uma garantia de
salvaguarda deste bem cultural, que já se mantém vivo com a força de seus praticantes.
Em depoimento, momentos após a decisão, a presidente da ABTB, Ângela Escudeiro, diz que “é de grande
relevância o reconhecimento de uma linguagem artística que possui tanto alcance nas suas comunidades. Para
os mestres que trabalham com esta prática é como se da terra seca começasse a surgir a água que alimenta;
alimenta a alma e o trabalho deles. Além disso, dá uma visão ampla para a sociedade que vai mexer com as
políticas culturais”.
A brincadeira
O Teatro de Bonecos do Nordeste se tornou uma tradicional brincadeira, com origens no hibridismo cultural,
durante o período de colonização do Brasil. A troca intensa possibilitou uma diversidade de temáticas: religiosa,
profana ou de costumes populares. E, apesar deste bem ser amplamente conhecido como mamulengo, em
cada contexto se desenvolveu de forma diferenciada, por isso, possui diversas denominações: Cassimiro Coco,
no Maranhão e Ceará; João Redondo e Calunga no Rio Grande do Norte; Babau na Paraíba; Mamulengo em
Pernambuco.
A brincadeira começa com a montagem da empanada, uma espécie de barraca. Depois disso, os brincantes
se colocam na parte de trás e então começa o espetáculo com os bonecos em cena e a introdução de um texto
poético, a loa. Além da narrativa, a peça contém elementos surpresas, sugeridos, muitas vezes, pelo mestre a
partir de um conhecimento prévio sobre o público, por exemplo.
Esta forma de expressão carrega elementos fundamentais para a sustentabilidade da identidade, memória
e ainda desempenha um papel agregador que legitima as práticas cotidianas nessas regiões. Dessa maneira,
tornou-se uma referência cultural que vem se atualizando, ao longo do tempo, mas que mantém relações de
tradição, pertencimento e coletividade no universo cultural na qual se desenvolve.
etapa 1 • Ficha 1 • anexo 1
O Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, assim, constitui-se não apenas como um Brinquedo ou,
simplesmente, um traço do folclore, envolve, sobretudo, a produção de conhecimento criativo, artístico e com
uma forte carga de representação teatral.
De acordo com Fernando Augusto Santos, que pesquisa a brincadeira dos bonecos, este tipo de fazer teatro
está estreitamente relacionado a grupos sociais específicos e enraizado no cotidiano dessas comunidades
“por suas características, meios e modos de trabalho e sobremaneira por seu caráter dramático, que lhe faz
representar, reinventar e mesmo transfigurar a cultura, a coletividade e o mundo, que lhes são próprios e nos
quais sobrevive”.
Assim, pela representatividade que possui essa manifestação, a Associação Brasileira de Teatro de Bonecos
vêm se articulando para que O Teatro de Bonecos seja reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil, pelo
Iphan e pela sociedade. No texto de inscrição ressalta-se o que este bem “trata-se de uma expressão teatral
genuína da cultura brasileira e muito peculiar do nordeste brasileiro, rica da genialidade de seus criadores e na
empatia que estabelece com seu público”.
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
O Conselho, que avalia os processos de tombamento e registro, é formado por especialistas de diversas áreas,
como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros que representam instituições
como o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos),
a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto
Brasileiro dos Museus (Ibram), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e mais 13 representantes da
sociedade civil, com conhecimento nos campos de atuação do Iphan.
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1206/teatro-de-bonecos-do-nordeste-e-reconhecido-como-patrimonio-cultural-do-brasil
ETAPA 3
Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio
etapa 3 • Ficha 2
anexo 2
Professor(a):
Nome:
Data:
Número:
/
/
Ano/turma:
Em duplas, respondam às perguntas a seguir, baseando-se no texto que leram e no conhecimento que
vocês já têm sobre o assunto. Se necessário, pesquisem em livros e na internet ou consultem seus
familiares.
1.
Como o teatro de bonecos é conhecido no Rio Grande do Norte? De onde o nome se originou?
2.
Como essa brincadeira surgiu no Nordeste? E no Rio Grande do Norte?
3.
Você conhece algum mestre bonequeiro? Quem? Fale sobre ele.
etapa 3 • Ficha 2 • anexo 2
4.
Como se estrutura a brincadeira do João Redondo? Quais suas principais personagens?
5.
Quais as principais características do teatro do João Redondo?
6.
Por que o teatro de bonecos foi reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil?
7.
Pesquise sobre o João Redondo de Chico Daniel. Escreva uma breve biografia do mestre.
etapa 3 • Ficha 2 • anexo 2
8.
Como surge um bonequeiro? Com quem ele aprende a arte de manipular bonecos?
9.
Como são feitos os bonecos do João Redondo?
ETAPA 3
Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio
etapa 3 • Ficha 3
anexo 3
Professor(a):
Nome:
Data:
Número:
/
/
Ano/turma:
João Redondo no Rio Grande do Norte
1.
O mapa a seguir indica os locais de ocorrência do João Redondo no Rio Grande do Norte. Acrescente
nas localidades do mapa o nome dos mestres bonequeiros de cada município. Use para isso o Dossiê
do teatro de bonecos – Iphan.
ETAPA 4
Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio
etapa 4 • Ficha 4 • ficha de autoavaliação
anexo 4
Professor(a):
Data:
Nome:
Número:
Ano/turma:
João Redondo no Rio Grande do Norte
1.
Em relação às leituras dos textos indicados para as atividades da Etapa 3:
Li integralmente.
Li mais de 50% dos textos.
Li menos de 50% dos textos.
2.
Em relação à qualidade da leitura:
Fiz uma leitura reflexiva, destacando os pontos básicos para serem discutidos.
Li os textos integralmente, mas não destaquei nenhum aspecto.
Li apenas partes dos textos.
Não li os textos.
3.
Dê uma nota para sua participação nos trabalhos desta etapa. Justifique.
4.
Descreva como foi sua participação nas rodas de conversa.
/
/
etapa 4 • Ficha 4 • ficha de autoavaliação
5.
Resuma sua aprendizagem nesta etapa do projeto.
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