São Paulo, 28/08/2009 HOME A INSTITUIÇÃO A INSTITUIÇÃO Últimas Notícias Quem Somos FRATERNIDADES E SERVIÇOS O CARISMA VIDA cristà CULTURA FRANCISCANA -- Frades Falecidos --- FRADES FALECIDOS -- Tamanho do Texto: A+ a- << Voltar Quantos Somos Onde Estamos FREI HERMÓGENES HARADA, OFM Governo Provincial * 02.10.1928 Documentos da Província Regionais da Província Nossa História Capítulo Provincial Frades Falecidos FRADES EM OUTROS SERVIÇOS No Episcopado No Exterior Nas Dioceses Em Outros Trabalhos Sociais :: Busca no Site :: ok †21.05.2009 Faleceu nesta quinta-feira (21/05), o filósofo Frei Hermógenes Harada. Seu falecimento se deu no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, onde estava internado desde o dia 22 de janeiro. Dados Pessoais Nesta quinta-feira, Frei Hermógenes foi reconduzido à UTI devido à queda de pressão arterial e o surgimento de um foco de infecção. Desde então, o seu quadro se agravou sempre mais; ao que tudo indica, a infecção se tornou forte e ele não resistiu. Segundo o guardião Frei Jaime Spengler, desde semana passada ele vinha apresentando sinais de recuperação. “Ele conseguia se comunicar e falar; também retomou a alimentação via oral (gelatina, com o auxilio da fonoaudióloga) e, o mais surpreendente, foi que os rins começaram a dar sinais de vida novamente. Portanto, o quadro era animador; existia muita esperança. E eis que, de repente, apareceu uma infecção que o levou a óbito, às 18 horas. A missa exequial será celebrada às 16 horas, na capela do Convento São Boaventura, e seu sepultamento se dará no cemitério do convento. O frade Frei Hermógenes Harada nasceu em Miyasaki, Japão, no dia 2 de outubro de 1928. Seu pai, Kampei Harada, e sua mãe, Sunao Kubo, eram budistas convertidos ao cristianismo protestante. Segundo Frei Harada, eles se encontraram ao trabalharem numa obra social de assistência às crianças abandonadas. Mais tarde se converteram ao catolicismo sob a influência dos missionários salesianos. Como conta o frade em sua biografia, tanto o pai como a mãe, apesar de jovens, já eram viúvos quando se casaram. O pai não tinha filho e a mãe tinha dois. “Os meus irmãos, hoje falecidos, são, portanto, meioirmãos”. O sobrenome também tem uma curiosidade. “Na verdade, o sobrenome de seu pai é Niina. Harada é o nome da família da primeira esposa. Quando a filha é filho único, para que o nome da família permaneça, o marido é adotado e recebe o nome da esposa”, conta Frei Hermógenes. Em 1936, Harada veio para o Brasil. Foi então que decidiu ser religioso franciscano. “Minha família não me influenciou na vocação em termos de religiosidade, mas pela atitude moral de meus pais, que sempre falavam e exigiam a necessidade de ser alguém útil à humanidade. Aliás, meu pai queria que fosse médico”, confessa Frei Hermógenes. O frade conta que toda a influência para a vida religiosa e sacerdotal veio dos franciscanos missionários para os japoneses, Frei Martinho Friese, Frei Bonifácio Duxx e Frei Virgilio Nagel, frades da Província de Fulda. Antes de morrer, seu pai pediu a Frei Martinho que fizesse de Frei Hermógenes “alguém útil à sociedade”: “Ao ver a vida e o modo de ser dos missionários decidi ser como eles”. Para fazer sua formação religiosa, Harada seguiu para o Seminário Seráfico de São Luís de Tolosa, em Rio Negro, no Paraná. Ali cursou o Juvenato até 1949, quando foi admitido na Ordem Franciscana ao ingressar no Noviciado de Rodeio. :: Cântico do Irmão Sol :: Nascimento: 02.10.1928 Local de nascimento: Miyazaki — Japão 80 anos de idade 59 anos de vida franciscana 52 anos de ministério sarcedotal FORMAÇÃO FRANCISCANA INICIAL 1943 - Ingresso no Seminário Seráfico São Luís de Tolosa, Rio Negro-PR, onde fez estudos iniciais até 1949. 09.12.1949 - admitido ao Noviciado, em Rodeio-SC. 20.12.1950 - Primeira profissão religiosa ao término do noviciado. 1951-1 952 - Estudos de Filosofia, em Curitiba-PR. 1953-1 956 - Estudos de Teologia, em Petrópolis-RJ. 20.12.1953 - Profissão dos votos solenes na Ordem dos Frades Menores. 21.12.1955 - Ordenação diaconal. 02.07.1956 - Ordenação presbiteral. 1957 - Ano de estágio pastoral, em Luzerna-SC. 1958-1965 – Convento de Freiburg, i. Br, Alemanha – Estudante de Filosofia 1966-1967 – Convento dos Franciscanos Conventuais, depois Irmãs Franciscanas do Menino Jesus em Wurzburg, - estudante de Filosofia 1968 – 1982 – Petrópolis – Docente de Filosofia – Técnico para Estudos no Cefepal 1982-1998 – Rondinha – Docente de Filosofia. ESTUDOS DE ESPECIALIZAÇÃO 1958- 1967 - Estudos de especialização em Filosofia: Universidade Würzburg, i.Br. Alemanha (Albert-Ludwigs - Freiburg), tendo feito os seguintes cursos: • Ontologia Medieval, Edição Crítica e Fenomenologia • Psicologia Analítica (Freud e Jung) • Teologia Dogmática • Paleografia Medieval ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 1968-1982 - Docente de Filosofia no Instituto Filosófico-Teológico Franciscano; Técnico para Estudos Franciscanos no CEFEPAL, em Petrópolis-RJ; 1982- 1999 - Docente de Filosofia no Instituto Franciscano de São Boaventura, Rondinha - Campo LargoPR; 1992 - Período sabático e atendimento no Eremitério de Carceri, Itália. Janeiro-maio 2000 - docente de Filosofia no Seminário Diocesano de Malange, Angola. Junho-dezembro 2000 Atendimento no Santuário e Convento de São Francisco, em São Paulo-SP; Assistente espiritual da Pequena Família Franciscana; Janeiro-agosto 2001 - a serviço da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista-SP (Instituto Franciscano de Antropologia - IFAN); 2002-2004 - a serviço do IFAN e do NEF (Núcleo de Estudos Filosóficos), na Faculdade de Filosofia São Boaventura, em Curitiba-PR. Cursou os estudos superiores nos institutos da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, sendo os filosóficos em Curitiba (PR) e os teológicos em Petrópolis (RJ). Aprofundou seus estudos filosóficos em Freiburg e Würzburg, Alemanha, ocasião em que editou dois volumes das Raimundi Lulli Opera Latina. Entre seus trabalhos preferidos, está o ensino de Filosofia, onde foi mestre por causa 20 anos. Era muito requisitado para pregar retiros e cursos de espiritualidade franciscana. Gostava de pesquisas relacionadas a assuntos de filosofia e espiritualidade franciscana. Foi pesquisador do Ifan (Instituto Franciscano de Antropologia) e do NEF (Núcleo de Estudos Medievais e Franciscanos), da Faculdade de Filosofia São Boaventura. É co-autor de “Ensaios de Filosofia” (Vozes, 1999) e autor de “Em comentando I Fioretti” (Edusf, 2ª edição revista, 2006) e “Coisas. Reflexivo, quieto, bastante fraternal e atencioso com as pessoas, reconhecia que tinha dificuldades para “certas animações comunitárias”. Seu grande sonho era fazer uma experiência “radical” mística no deserto, enquanto tinha como desafio na vida religiosa “ser cada vez mais radicalmente humilde e puro”. PUBLICAÇÕES 1. RAIMUNDI LULLI, in Corpus Christianorum (continuatio Mediaevalis) XXXII, Opera Latina, Tomus VII, 168-177, Anno MCCCXI compósita, Edidit, Turnholti, Typographi Brepolis Editores, MCMLXXV, sob orientação do Prof. Friedrich Stegmüller. 2.. RAIMUNDI LULLI, in Corpus Christianorum (continuatio Mediaevalis) XXXIV, Opera Latina, Tomus VIII, 178-1 89, Anno MCCCXI compósita, Edidit, Turnholti, Typographi Brepolis Editores, MCMLXXX, sob orientação do Prof. Friedrich Stegmüller. "Coisas, velhas e novas – À margem da espiritualidade franciscana" – Ediusf 2006 http://www.franciscanos.org.br/multimidia/publifrades/publi17.php “Em comentando I Fioretti: reflexões franciscanas intempestivas” Ediusf - 2ª edição - 2006 ARTIGOS • À margem do Estruturalismo, REB vol. 28, fasc.4, dezembro 1968, Petrópolis, 10 páginas. • Reflexão de quem não sabe o que é oração, em Oração no Mundo Secular, desafio e chance, Ed. Vozes, 1975, Petrópolis. • Cristologia e Psicologia de C.G. Jung, REB vol. 31, fasc. 121, março 1977, Petrópolis, 25 páginas. • Da Experiência, em Experimentar Deus Hoje, Ed. Vozes, 1974, Petrópolis, 15 páginas. • Fenomenologia do corpo, Revista de Cultura Vozes, 1971, Petrópolis, 8 páginas. • Uma Estória sem utilidade, Revista de Cultura Vozes, 1971, Petrópolis, 2 páginas. • À margem de um deserto, Revista de Cultura Vozes, 1971, Petrópolis, 2 páginas. • Animal e Super-Homem, Revista de Cultura Vozes, 1971, Petrópolis, 6 páginas. • O trapaceiro, Revista de Cultura Vozes, 1971, Petrópolis, 1 página. • Camelo, Leão e Criança, Revista de Cultura Vozes, 1971, Petrópolis, 6 páginas. • Espírito e Liberdade, Grande Sinal, Ano XXVI-1 972, Petrópolis, 11 páginas. • A virgindade consagrada, Grande Sinal, Ano XXVUI-1 974, Petrópolis, 17 páginas. • A Obediência, Grande Sinal, Ano XXIX-1 975, Petrópolis, 8 páginas. • A pobreza e a liberdade interior, Grande Sinal, Ano XXIX-1 975, Petrópolis, 22 páginas. • A vida fraterna, Grande Sinal, Ano XXIX-1 975, Petrópolis, 10 páginas. • O celibato, Grande Sinal, Ano XXIX-1975, Petrópolis, 10 páginas. • A arte de harmonizar a vida, Grande Sinal, Ano XX)(l-1977, Petrópolis, 12 páginas. • A rosa é sem porque, Grande Sinal, Ano XXXI-1 977, Petrópolis, 10 páginas. • A perfeita alegria, Grande Sinal, Ano XXXII-1 978, Petrópolis, 8 páginas. • Apenas apenas, Grande Sinal, Ano XXXII-1 978, Petrópolis, 10 páginas. • Vida e santidade, Grande Sinal, Ano XXXIII-1979, Petrópolis, 12 páginas. • O Meio Silêncio, Arte e Palavra, Silêncio, Fórum de Ciência e Cultura, UFRJRJ, 14 páginas. • Importa não ser http://www.saoboaventura.edu.br/expoentesdessaescola/harada.pdf • Espiritualidade Franciscana - Do espírito de pertença -- FRADES FALECIDOS -- Tamanho o Texto: A+ a- << Voltar "Altíssimo, onipotente, bom Senhor, teus são o louvor, a glória, a honra e toda a bênção. só a ti, Altíssimo, são devidos; e homem algum é digno de te mencionar. Louvado sejas, meu Senhor, com todas as tuas criaturas, especialmente o senhor irmão Sol, que clareia o dia e com sua luz nos alumia. E ele é belo e radiante com grande esplendor: de ti, Altíssimo, é a imagem. Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas, que no céu formaste claras e preciosas e belas. Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão Vento, pelo ar, ou nublado ou sereno, e todo o tempo, pelo qual às tuas criaturas dás sustento. Louvado sejas, meu Senhor pela irmã Água, que é mui útil e humilde e preciosa e casta. Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão Fogo pelo qual iluminas a noite. E ele é belo e jucundo e vigoroso e forte. Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a mãe Terra, que nos sustenta e governa, e produz frutos diversos e coloridas flores e ervas. Louvado sejas, meu Senhor, pelos que perdoam por teu amor, e suportam enfermidades e tribulações. Bem-aventurados os que as sustentam em paz, que por ti, Altíssimo, serão coroados. Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal, da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal! Felizes os que ela achar conformes à tua santíssima vontade, porque a morte Segunda não lhes fará mal! Louvai e bendizei a meu Senhor, e dai-lhe graças, e servi-o com grande humildade."