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O climograma é uma ferramenta clássica de representação do clima que permite uma compreensão
mais fácil do perfil climático de determinada região. Através do climograma pode se representar
graficamente as variações de temperatura e precipitações durante um determinado período de
tempo, geralmente de 1 ano.
A temperatura geralmente é representada por um gráfico linear sobreposto a um gráfico de
barras (histograma) que representa as precipitações ao longo do período estudado.
Climograma de Campo Grande
A análise do climograma é feita sempre comparando-se a taxa de precipitação e a
temperatura. Quando as barras do histograma estão abaixo da linha de temperatura significa que há
mais calor do que precipitação. Entretanto, isso nem sempre quer dizer que o clima é seco: alguns
climogramas utilizam o índice conhecido como “Índice de Gaussen” para o qual deve ser obedecida
a relação: P=2T, ou seja, o valor máximo estabelecido para a precipitação deve ser pelo menos duas
vezes a temperatura máxima.
Com o uso do climograma é possível identificar os períodos de estiagem, as épocas onde a
precipitação é maior e até fazer comparações entre os climas de localidades diferentes através da
comparação de seu climogramas.
Classificações Climáticas
O Brasil, pelas suas dimensões continentais, possui uma diversificação climática bem ampla,
influenciada pela sua configuração geográfica, sua significativa extensão costeira, seu relevo e a
dinâmica das massas de ar sobre seu território. Esse último fator assume grande importância, pois
atua diretamente sobre as temperaturas e os índices pluviométricos nas diferentes regiões do país.
Em especial, as massas de ar que interferem mais diretamente no Brasil, segundo o Anuário
Estatístico do Brasil, do IBGE, são a Equatorial, tanto Continental como Atlântica; a Tropical,
também Continental e Atlântica; e a Polar Atlântica, proporcionando as diferenciações climáticas.
Nessa direção, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das
massas Equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos
muito fortes, próprios do sertão nordestino.O clima de uma dada região é condicionado por diversos
fatores, dentre eles pode-se citar temperatura, chuvas, umidade do ar, ventos e pressão atmosférica,
os quais, por sua vez, são condicionados por fatores como altitude, latitude, condições de relevo,
vegetação e continentalidade.
De acordo com a classificação climática de Arthur Strahler, predominam no Brasil cinco
grandes climas, a saber:
clima equatorial úmido da convergência dos alísios, que engloba a Amazônia;
clima tropical alternadamente úmido e seco, englobando grande parte da área central do país e
litoral do meio-norte; clima tropical tendendo a ser seco pela irregularidade da ação das massas de
ar, englobando o sertão nordestino e vale médio do rio São Francisco; e clima litorâneo úmido
exposto às massas tropicais marítimas, englobando estreita faixa do litoral leste e nordeste; clima
subtropical úmido das costas orientais e subtropicais, dominado largamente por massa tropical
marítima, englobando a Região Sul do Brasil.
Quanto aos aspectos térmicos também ocorrem grandes variações. Como pode ser
observado no mapa das médias anuais de temperatura a seguir, a Região Norte e parte do interior da
Região Nordeste apresentam temperaturas médias anuais superiores a 25oC, enquanto na Região
Sul do país e parte da Sudeste as temperaturas médias anuais ficam abaixo de 20oC.
De acordo com dados do IBGE, temperaturas máximas absolutas, acima de 40oC, são
observadas em terras baixas interioranas da Região Nordeste; nas depressões, vales e baixadas do
Sudeste; no Pantanal e áreas rebaixadas do Centro-Oeste; e nas depressões centrais e no vale do rio
Uruguai, na Região Sul. Já as temperaturas mínimas absolutas, com freqüentes valores negativos,
são observadas nos cumes serranos do sudeste e em grande parte da Região Sul, onde são
acompanhadas de geadas e neve.
Região Norte
A região Norte do Brasil compreende grande parte da denominada região Amazônica,
representando a maior extensão de floresta quente e úmida do planeta. A região é cortada, de um
extremo a outro, pelo Equador e caracteriza-se por baixas altitudes (0 a 200 m). São quatro os
principais sistemas de circulação atmosférica que atuam na região, a saber: sistema de ventos de
Nordeste (NE) a Leste (E) dos anticiclones subtropicais do Atlântico Sul e dos Açores, geralmente
acompanhados de tempo estável; sistema de ventos de Oeste (O) da massa equatorial continental
(mEc); sistema de ventos de Norte (N) da Convergência Intertropical (CIT); e sistema de ventos de
Sul (S) do anticiclone Polar. Estes três últimos sistemas são responsáveis por instabilidade e chuvas
na área.
Quanto ao regime térmico, o clima é quente, com temperaturas médias anuais variando entre
24o e 26oC.
Com relação à pluviosidade não há uma homogeneidade espacial como acontece com a
temperatura. Na foz do rio Amazonas, no litoral do Pará e no setor ocidental da região, o total
pluviométrico anual, em geral, excede a 3.000 mm. Na direção NO-SE, de Roraima a leste do Pará,
tem-se o corredor menos chuvoso, com totais anuais da ordem de 1.500 a 1.700 mm.
O período chuvoso da região ocorre nos meses de verão - outono, a exceção de Roraima e da
parte norte do Amazonas, onde o máximo pluviométrico se dá no inverno, por influência do regime
do hemisfério Norte.
Região Nordeste
A caracterização climática da região Nordeste é um pouco complexa, sendo que os quatro
sistemas de circulação que influenciam na mesma são denominados Sistemas de Correntes
Perturbadas de Sul, Norte, Leste e Oeste.
O proveniente do Sul, representado pelas frentes polares que alcançam a região na
primavera - verão nas áreas litorâneas até o sul da Bahia, traz chuvas frontais e pós-frontais, sendo
que no inverno atingem até o litoral de Pernambuco, enquanto o sertão permanece sob ação da alta
tropical.
O sistema de correntes perturbadas de Norte, representadas pela CIT, provoca chuvas do
verão ao outono até Pernambuco, nas imediações do Raso da Catarina. Por outro lado, as correntes
de Leste são mais freqüentes no inverno e normalmente provocam chuvas abundantes no litoral,
raramente alcançando as escarpas do Planalto da Borborema (800 m) e da Chapada Diamantina
(1.200 m).
Por fim, o sistema de correntes de Oeste, trazidas pelas linhas de Instabilidade Tropical (IT),
ocorrem desde o final da primavera até o início do outono, raramente alcançando os estados do
Piauí e Maranhão.
Em relação ao regime térmico, suas temperaturas são elevadas, com médias anuais entre 20o
e 28oC, tendo sido observado máximas em torno de 40oC no sul do Maranhão e Piauí. Os meses de
inverno, principalmente junho e julho, apresentam mínimas entre 12o e 16oC no litoral, e inferiores
nos planaltos, tendo sido verificado 1oC na Chapada da Diamantina após a passagem de uma frente
polar.
A pluviosidade na região é complexa e fonte de preocupação, sendo que seus totais anuais
variam de 2.000 mm até valores inferiores a 500 mm no Raso da Catarina, entre Bahia e
Pernambuco, e na depressão de Patos na Paraíba. De forma geral, a precipitação média anual na
região nordeste é inferior a 1.000 mm, sendo que em Cabaceiras, interior da Paraíba, foi registrado
o menor índice pluviométrico anual já observado no Brasil, 278 mm/ano. Além disso, no sertão
desta região, o período chuvoso é, normalmente, de apenas dois meses no ano, podendo, em alguns
anos até não existir, ocasionando as denominadas secas regionais.
Região Sudeste
A posição latitudinal cortada pelo Trópico de Capricórnio, sua topografia bastante
acidentada e a influência dos sistemas de circulação perturbada são fatores que conduzem à
climatologia da região Sudeste ser bastante diversificada em relação à temperatura.
A temperatura média anual situa-se entre 20oC, no limite de São Paulo e Paraná, e 24oC, ao
norte de Minas Gerais, enquanto nas áreas mais elevadas das serras do Espinhaço, Mantiqueira e do
Mar, a média pode ser inferior a 18oC, devido ao efeito conjugado da latitude com a freqüência das
correntes polares.
No verão, principalmente no mês de janeiro, são comuns médias das máximas de 30oC a
32oC nos vales dos rios São Francisco e Jequitinhonha, na Zona da Mata de Minas Gerais, na
baixada litorânea e a oeste do estado de São Paulo.
No inverno, a média das temperaturas mínimas varia de 6oC a 20oC, com mínimas
absolutas de -4o a 8oC, sendo que as temperaturas mais baixas são registradas nas áreas mais
elevadas. Vastas extensões de Minas Gerais e São Paulo registram ocorrências de geadas, após a
passagem das frentes polares.
Com relação ao regime de chuvas, são duas as áreas com maiores precipitações: uma,
acompanhando o litoral e a serra do Mar, onde as chuvas são trazidas pelas correntes de sul; e outra,
do oeste de Minas Gerais ao Município do Rio de Janeiro, em que as chuvas são trazidas pelo
sistema de Oeste. A altura anual da precipitação nestas áreas é superior a 1.500 mm. Na serra da
Mantiqueira estes índices ultrapassam 1.750 mm, e no alto do Itatiaia, 2.340 mm.
Na serra do Mar, em São Paulo, chove em média mais de 3.600 mm. Próximo de Paranapiacaba e
Itapanhaú, foi registrado o máximo de chuva do país (4.457,8 mm, em um ano). Nos vales dos rios
Jequitinhonha e Doce são registrados os menores índices pluviométricos anuais, em torno de 900
mm.
O máximo pluviométrico da região Sudeste normalmente ocorre em janeiro e o mínimo em
julho, enquanto o período seco, normalmente centralizado no inverno, possui uma duração desde
seis meses, no caso do vale dos rios Jequitinhonha e São Francisco, até cerca de dois meses nas
serras do Mar e da Mantiqueira.
Região Sul
A região Sul está localizada abaixo do Trópico de Capricórnio, em uma zona temperada, É
influenciada pelo sistema de circulação perturbada de Sul, responsável pelas chuvas, principalmente
no verão, e pelo sistema de circulação perturbada de Oeste, que acarreta chuvas e trovoadas, por
vezes granizo, com ventos com rajadas de 60 a 90 km/h.
Quanto ao regime térmico, o inverno é frio e o verão é quente. A temperatura média anual
situa-se entre 14o e 22oC, sendo que nos locais com altitudes acima de 1.100 m, cai para
aproximadamente 10oC.
No verão, principalmente em janeiro, nos vales dos rios Paranapanema, Paraná, Ibicuí-Jacuí,
a temperatura média é superior a 24oC, e do rio Uruguai ultrapassa a 26oC. A média das máximas
mantém-se em torno de 24o a 27oC nas superfícies mais elevadas do planalto e, nas áreas mais
baixas, entre 30o e 32oC.
No inverno, principalmente em julho, a temperatura média se mantém relativamente baixa,
oscilando entre 10o e 15oC, com exceção dos vales dos rios Paranapanema e Paraná, além do litoral
do Paraná e Santa Catarina, onde as médias são de aproximadamente 15o a 18oC. A média das
máximas também é baixa, em torno de 20o a 24oC, nos grandes vales e no litoral, e 16o a 20oC no
planalto. A média das mínimas varia de 6o a 12oC, sendo comum o termômetro atingir temperaturas
próximas de 0oC, ou mesmo alcançar índices negativos, acompanhados de geada e neve, quando da
invasão das massas polares.
A pluviosidade média anual oscila entre 1.250 e 2.000 mm, exceto no litoral do Paraná e
oeste de Santa Catarina, onde os valores são superiores a 2.000 mm, e no norte do Paraná e pequena
área litorânea de Santa Catarina, com valores inferiores a 1.250 mm. O máximo pluviométrico
acontece no inverno e o mínimo no verão em quase toda a região.
Região Centro-Oeste
Três sistemas de circulação interferem na região Centro-Oeste: sistema de correntes
perturbadas de Oeste, representado por tempo instável no verão; sistema de correntes perturbadas de
Norte, representado pela CIT, que provoca chuvas no verão, outono e inverno no norte da região; e
sistema de correntes perturbadas de Sul, representado pelas frentes polares, invadindo a região no
inverno com grande freqüência, provocando chuvas de um a três dias de duração.
Nos extremos norte e sul da região, a temperatura média anual é de 22oC e nas chapadas
varia de 20o a 22oC. Na primavera-verão, são comuns temperaturas elevadas, quando a média do
mês mais quente varia de 24o a 26oC. A média das máximas de setembro (mês mais quente) oscila
entre 30o e 36oC.
O inverno é uma estação amena, embora ocorram com freqüência temperaturas baixas, em
razão da invasão polar, que provoca as friagens, muito comuns nesta época do ano. A temperatura
média do mês mais frio oscila entre 15o e 24oC, e a média das mínimas, de 8o a 18oC, não sendo
rara a ocorrência de mínimas absolutas negativas.
A caracterização da pluviosidade da região se deve quase que exclusivamente ao sistema de
circulação atmosférica. A pluviosidade média anual varia de 2.000 a 3.000 mm ao norte de Mato
Grosso a 1.250 mm no Pantanal mato-grossense.
Apesar dessa desigualdade, a região é bem provida de chuvas. Sua sazonalidade é tipicamente
tropical, com máxima no verão e mínima no inverno. Mais de 70% do total de chuvas acumuladas
durante o ano se precipitam de novembro a março. O inverno é excessivamente seco, pois as chuvas
são muito raras.
A diferença entre tempo e clima
Tempo e clima são dois termos que estão intimamente relacionados, mas, mesmo assim, são
bem distintos. Tempo se refere ao estado instantâneo da atmosfera a qualquer momento, incluindo
temperatura, precipitação, pressão do ar, nebulosidade, etc. Previsão de tempo é uma projeção para
um futuro próximo (de algumas horas a até 15 dias) baseada em cálculos matemáticos chamados
modelos numéricos. Clima é o estado médio da atmosfera em um determinado período (define-se
normalmente o período de 30 anos).
Previsão de clima é uma projeção para médio a longo prazo (de um mês a um ano) baseada
em modelos climáticos que identificam possíveis anomalias no comportamento dos fenômenos
atmosférios entre um ano e outro.
O clima é guiado pela energia do sol e compreende os diversos fenômenos climáticos que
ocorrem na atmosfera. No sentido original, clima é um conceito usado para dividir o mundo em
regiões que dividem parâmetros climáticos parecidos.As regiões climáticas podem ser classificadas
com base na temperatura e precipitações.
Um dos tipos de classificação para as regiões climáticas é a Classificação Climática de
Köppen, feita por Wladimir Köppen, em 1900. A classificação é baseada em letras.
LETRAS
1ª letra – maiúscula, representa a característica geral do clima de uma região:
A: climas megatérmicos (temperatura média do mês mais frio superior a 18ºC)
B: climas secos (chuvas anuais abaixo de 500mm)
C: climas mesotérmicos (temperatura média do mês mais frio inferior a 18ºC e superior a -3ºC, ao
menos um mês com média igual ou superior a 10ºC)
D: climas microtérmicos (temperatura média do mês mais frio igual ou inferir a -3ºC, ao menos um
mês com média igual ou superior a 10ºC)
E: climas polares (temperatura média de todos os meses do ano inferior a 10ºC)
2ª letra – minúscula, representa as particularidades do regime de chuva (apenas valem para os casos
"A", "C" e "D")
f: sempre úmido (mês menos chuvoso com precipitação superior a 60mm)
m: monçônico e predominantemente úmido
s: chuvas de inverno (mês menos chuvoso com precipitação inferior a 60mm)
w: chuvas de verão (mês menos chuvoso com precipitação inferior a 60mm)
2ª letra - maiúscula, apenas caso "B":
S: clima semi-árido (chuvas anuais entre 250 e 500mm)
W: clima árido ou desértico (chuvas anuais menores que 250mm)
2ª letra - maiúscula, apenas caso "E":
T: clima de tundra (pelo menos um mês com temperaturas médias entre 0ºC e 10ºC)
F: clima de calota de gelo (todos os meses do ano com médias de temperatura inferiores a 0ºC)
3ª letra - minúscula, representa a temperatura característica de uma região (apenas valem para os
casos "C" e "D"):
a: verões quentes (mês mais quente com média igual ou superior a 22ºC)
b: verões brandos (mês mais quente com média inferior a 22ºC)
c: frio o ano todo (no máximo três meses com médias acima de 10ºC)
3ª letra - minúscula, apenas caso "B":
h: deserto ou semi-deserto quente (temperatura anual média igual ou superior a 18ºC)
k: deserto ou semi-deserto frio (temperatura anual média inferior a 18ºC)
LETRAS
Af - clima equatorial úmido - Manaus, AM, Brasil
Am - clima tropical monçônico - Daca, Bangladesh
Aw - clima tropical (chuvas no verão) - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
As - clima tropical (chuvas no inverno) - João Pessoa, PB, Brasil
BSh - clima semi-árido quente - Murcia, Espanha
BSk - clima semi-árido frio - Medicine Hat, Canadá
BWh - clima árido quente - Phoenix, AZ, EUA
BWk - clima árido frio - Turfan, China
Csa - clima temperado mediterrâneo, verões quentes (chuvas no inverno) - Roma, Itália
Csb - clima temperado mediterrâneo, verões brandos (chuvas no inverno)- San Francisco, CA, EUA
Cfa - clima subtropical úmido - Porto Alegre, RS, Brasil
Cwa - clima subtropical/clima tropical de altitude (chuvas no verão) - São Paulo, SP, Brasil/Belo
Horizonte, MG, Brasil
Cfb - clima temperado marítimo úmido - Curitiba, PR, Brasil
Cwb - clima temperado marítimo/clima tropical de altitude (regiões serranas como: Sul de Minas
gerais/regiões serranas de São Paulo e Rio de Janeiro,Brasil) (chuvas no verão) - Campos do
Jordão, SP, Brasil/Poços de Caldas, MG, Brasil
Cfc - clima subártico marítimo úmido - Punta Arenas, Chile
Cwc - clima subártico marítimo (chuvas no verão) - Monte Dinero, Argentina
Csc - clima subártico marítimo (chuvas no inverno) - Torshavn, Ilhas Faroe
Dfa - clima continental úmido, verões quentes - Chicago, IL, EUA
Dwa - clima continental, verões quentes (chuvas no verão) - Seul, Coréia do Sul
Dsa - clima continental, verões quentes (chuvas no inverno) - Cambridge, ID, EUA
Dfb - clima continental úmido, verões brandos - Estocolmo, Suécia
Dwb - clima continental, verões brandos (chuvas no verão) - Rudnaya Pristan, Rússia
Dsb - clima continental, verões brandos (chuvas no inverno) - Mazama, WA, EUA
Dfc - clima subártico úmido - Sept-Îles, Canadá
Dwc - clima subártico (chuvas no verão) - Irkutsk, Rússia
Dsc - clima subártico (chuvas no inverno) - Galena Summit, ID, EUA
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