Geografia do Brasil

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MARCUS CAVALCANTE
GEOGRAFIA DO
BRASIL
TEORIA
100 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS
¾ Teoria e Seleção das Questões:
Î Prof. Marcus Cavalcante
¾ Organização e Diagramação:
Î Mariane dos Reis
1ª Edição
DEZ − 2012
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do
Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de
19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
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SUMÁRIO
1.
CARACTERÍSTICAS DO RELEVO, HIDROGRAFIA, CLIMA E VEGETAÇÃO .................................. 05
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 15
2.
A DINÂMICA DEMOGRÁFICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ....................................................... 21
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 28
3.
APROVEITAMENTO ECONÔMICO DO ESPAÇO BRASILEIRO E FONTES DE ENERGIA.............. 31
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 40
4.
O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO .......................................................................................... 44
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 46
5.
CONTRASTES REGIONAIS: Complexos Centro-Sul, Nordestino e Amazônico. ....................................... 48
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 58
6.
RELAÇÕES COMERCIAIS E MEIOS DE TRANSPORTE .................................................................. 61
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 65
7.
A QUESTÃO URBANA E A QUESTÃO AGRÁRIA ............................................................................ 66
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 68
8.
O HOMEM E O MEIO AMBIENTE ...................................................................................................... 69
Questões de Provas de Concursos .................................................................................................................................. 79
FONTES DE CONSULTA ................................................................................................................... 82
GABARITOS ....................................................................................................................................... 83
Geografia do Brasil
Teoria e Questões por Tópicos
Prof. Marcus Cavalcante
GEOGRAFIA DO BRASIL
1
CARACTERÍSTICAS DO RELEVO, HIDROGRAFIA, CLIMA E VEGETAÇÃO.
Caracterização do Espaço Brasileiro
Extensão Territorial
A área territorial brasileira é de 8.547.403,5 km2. Posição do Brasil:
f
Na América do Sul: 1º lugar, seguido por Argentina (2.780.272 km2), Peru (1.285.216 km2), Colômbia (1.141.748 km2) e Bolívia (1.095.581 km2).
f
Na América: 3º lugar, depois do Canadá
(9.970.610 km2) e Estados Unidos (9.372.614 km2).
f
No Mundo: 5º lugar, depois da Rússia (17.075.400
km2), Canadá (9.970.610 km2), China (9.571.300
km2) e Estados Unidos (9.372.614 km2).
Suas dimensões territoriais caracterizam o Brasil como
um país continental, uma vez que seu território ocupa:
f
1,6% da superfície do globo terrestre;
f
6º das terras emersas do planeta;
f
20,8% da superfície do continente americano;
f
47,7% da área territorial sul-americana.
O Brasil localiza-se no hemisfério ocidental, em longitudes a oeste do meridiano inicial de Greenwich, ou seja, entre os meridianos 34º47'30" e 73º59'32" a oeste de
Greenwich. Situado entre os paralelos de 5º16'20" de latitude norte e 33º44'42" de latitude sul, é cortado ao norte
pelo Equador e, ao sul, pelo Trópico de Capricórnio, situando-se, portanto, cerca de 90% de seu território no
hemisfério sul.
Integrante do continente americano, o Brasil situa-se
na porção centro-oriental da América do Sul. O Brasil é
banhado a leste pelo Oceano Atlântico, possui várias ilhas
oceânicas, destacando-se as de Fernando de Noronha,
Abrolhos e Trindade. Ao norte, a oeste e ao sul limita-se
com todos os países do continente sul-americano, excetuando-se o Chile e o Equador.
O território brasileiro possui terras em três dos quatro
hemisférios terrestre: norte, sul e oeste. A linha do Equador
atravessa o norte do território onde 7% do território está
localizado no hemisfério setentrional e 93% no hemisfério
meridional.
Os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São
Paulo são cortados pelo trópico de Capricórnio (23º27’).
Localização Geográfica e Limites
Os limites territoriais (perímetro) brasileiro abrangem
23.086 km, limitando-se em 7.048 km, com o Oceano Atlântico, ou seja 31,9% de sua linha divisória e 15.719 km
com países vizinhos. Áreas limítrofes:
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5
f
Ao Norte: Guiana Francesa, República da Guiana, Suriname e Venezuela.
f
A Noroeste: Colômbia.
f
A Oeste: Bolívia e Peru.
f
A Sudoeste: Argentina e Paraguai.
f
Ao Sul: Uruguai.
f
A Nordeste, Leste e Sudeste: Oceano Atlântico.
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Teoria e Questões por Tópicos
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Durante muitos anos o país adotou esses quatro fusos diferentes, entretanto, em 2008, foi aprovada, pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma lei proposta pelo senador Tião Viana (PT – AC) para reduzir um fuso horário na região Norte. Nesse sentido, o extremo oeste do
território brasileiro (localizado a -75° Oeste do Meridiano
de Greenwich) teve seu horário adiantado em uma hora, estabelecendo o mesmo horário do fuso -60°. Essa
medida teve como principal objetivo adequar os horários dos programas televisivos exibidos em rede nacional.
Pontos Extremos
Veja como era e como ficou o fuso horário do Brasil
em relação ao horário de Brasília.
Os pontos extremos do Brasil são:
f
Setentrional (norte): a nascente do Rio Ailã, no
monte Caburaí, Roraima, fronteira com a Guiana, a 5º16' de latitude norte.
f
Meridional (sul): uma das curvas do Arroio Chuí,
Rio Grande do Sul, fronteira com o Uruguai, a
33º44' de latitude sul.
f
Oriental (leste): Ponta do Seixas, na Paraíba, a
34º47' de longitude oeste
f
Ocidental (oeste): as nascentes do Rio Moa, na
serra de Contamana ou do Divisor, Acre, fronteira com o Peru, a 73º59' de longitude oeste.
Fusos Horários do Brasil
Os fusos horários foram criados por meio de uma reunião de 24 países, em 1884, na cidade de Washington.
Nessa ocasião, estabeleceram-se 24 fusos de uma hora,
tendo como referência o tempo em que o planeta Terra
leva para dar uma volta completa em torno do seu próprio eixo, aproximadamente 24 horas (23 horas, 56 minutos e 4 segundos). Nesse sentido, a partir da divisão da
circunferência da Terra (360°) por 24, obtém-se a medida
de cada fuso horário (15°). Sendo 15º = 1hora e 1º = 4 minutos.
O Meridiano de Greenwich é o marco inicial (0°). Conforme se desloca para leste ou oeste de Greenwich, os fusos são alterados. Partindo do princípio de que a Terra gira
de oeste para leste, os fusos a leste de Greenwich têm
as horas adiantadas (+). Já os fusos situados a oeste têm
as horas atrasadas (-) em relação à hora de Greenwich.
O Brasil apresenta grande extensão territorial. No
sentido leste-oeste, o país possui 4.319,4 quilômetros, fato
que proporciona a existência de quatro fusos horários
distintos no Brasil.
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A alteração no fuso horário brasileiro
A lei altera os fusos nos estados do Amazonas, Acre
e Pará. Pelas novas regras, todas as cidades do Acre e
do Amazonas passarão a ter uma hora a menos em relação ao horário de Brasília, que prevalece na maior
parte do País.
Dois deles estão na parte continental do país e um
está na porção das ilhas oceânicas. Por estarem localizados totalmente no hemisfério ocidental, isto é, a oeste
do Meridiano de Greenwich, todos os fusos horários do
Brasil estão atrasados em relação à hora desse meridiano. Observe o quadro abaixo:
Horas atrasadas em
relação à
Greenwich
- 2 horas
- 3 horas
- 4 horas
Abrangência dos fusos
Compreende as ilhas
de Fernando de Noronha, Trindade, Martin
Vaz, Penedos de São
Pedro e São Paulo e o
Atol das Rocas.
Abrange os estados da
região Nordeste, Sudeste, Sul, além do Distrito
Federal, Goiás, Tocantins, Amapá e o Pará.
Compreende os estados de Roraima, Rondônia, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul,
Amazonas e Acre.
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Hora em
relação
à Brasília
+ 1 hora
Horário
oficial
brasileiro
- 1 hora
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Teoria e Questões por Tópicos
Prof. Marcus Cavalcante
Formação do Espaço Brasileiro
ruptura de grandes massas de rochas situadas a profundidades que vão desde 50 até
900km.
Relevo
I − ESTRUTURA GEOLÓGICA
c) Vulcanismo – A crosta terrestre é formada
por Placas Tectônicas de composições distintas, que estão constantemente em movimento, produzindo instabilidades na crosta
e grande atividade vulcânica. Os diferentes
limites entre estas placas geram processos
tectônicos distintos, cada um responsável
por um processo vulcânico, que por sua vez
demarcam os grandes acidentes da litosfera. A localização destas linhas de vulcões é
classificada em função dos movimentos gerados pelo deslocamento destas placas, e
baseado neste contexto de placas tectônicas.
O território brasileiro, de um modo geral, é constituído de estruturas geológicas muito antigas, apresentando, também, bacias de sedimentação recente. Essas
bacias recentes datam do terciário e quaternário (Cenozóico 865 milhões de anos) e correspondem aos terrenos do Pantanal Mato-grossense, parte da bacia Amazônica e trechos do litoral nordeste e sul do país. O restante do território tem idades geológicas que vão do Paleozóico ao Mesozóico (o que significa entre 570 milhões
e 225 milhões de anos), para as grandes áreas sedimentares, e ao pré-cambriano (acima de 570 milhões de
anos), para os terrenos cristalinos.
As estruturas e formações rochosas são antigas, mas
as formas de relevo são recentes, decorrentes do desgaste erosivo. Grande parte das rochas e estruturas do
relevo brasileiro são anteriores à atual configuração do
continente sul-americano, que passou a ter o formato
atual depois do levantamento da cordilheira dos Andes,
a partir do Mesozóico. Podemos identificar três grandes
unidades geomorfológicas que refletem sua gênese: os
planaltos, as depressões e as planícies.
2.
a) Intemperismo – É o conjunto de processos
químicos (realizam-se em presença da água
e dependem da ação de decomposição
da água juntamente com o CO2 dissolvido e,
em alguns casos, ácidos orgânicos formados
pela decomposição de resíduos de vegetais) físicos (ação da água, do vento, do calor, do frio) que provoca o desgaste e a decomposição das rochas e inclusive biológicos (destruição ou desagregação do relevo
pelos vegetais).
As bacias sedimentares ocupam cerca de 64% da
área total do território brasileiro. São divididas em grandes e pequenas bacias, que se formaram nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.
No Brasil, as áreas cristalinas (escudos) ocupam cerca de 36% do território, tendo sido formada em épocas
muito antigas (pré-cambrianas). Os terrenos arqueozóicos
correspondem a 32%, e os proterozóicos a 4% da área
total do país. Nos terrenos da Era Proterozóica, estão as
riquezas minerais do Brasil (ferro, manganês, bauxita, ouro, entre outros). Portanto, o Complexo Cristalino da Era
Cenozóica é constituído por rochas magmáticas (granito) e metamórficas (gnaisse).
Observação – não podemos esquecer também
da própria ação antrópica, onde a ação do
homem acelera o processo de desgaste do relevo, provocando impactos como a erosão e o
assoreamento de lagos e rios. Ou mesmo a contaminação do relevo e solos com o lançamento
de materiais pesados no mesmo.
II − AGENTES DO RELEVO
1.
Internos ou endógenos – Processos estruturais que
atuam do interior para o exterior: tectonismo,
vulcanismo e balos sísmicos.
a) Tectonismo – O movimento das placas tectônicas traz, em sua dinâmica, resultados
que podem ser observados na superfície. Os
terremotos, o vulcanismo, as rochas dobradas e falhadas são exemplos claros de que
toda a crosta esteve submetida a tais esforços e que eles continuam atuando até os
dias de hoje. Esses movimentos são denominados tectônicos.
b) Abalo Sísmico - Terremoto ou abalo sísmico
é uma vibração da superfície terrestre produzida por forças naturais situadas no interior da crosta a profundidades variáveis. Os
de grande intensidade são produzidos pela
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Externos ou exógenos – Processos esculturais que
atuam externamente, modificando as paisagens,
como o intemperismo, a ação das águas, do vento, do mar, do gelo e dos seres vivos entre outros.
III − TIPOS DE SOLO
1.
Aluvial – grupo de solo azonal, constituído de detritos e sedimentos que foram arrancados de outras
áreas mais altas e depositados em zonas mais
baixas. Todavia, o mesmo só passará a classificação de solo quando sofrer edaficação do mesmo
2.
Eluvial – depósito ou simples capa de detritos resultantes da desintegração da rocha matriz. O
termo eluvio ou eluvião é o oposto do material
transportado pelas águas.
3.
Orgânico – Formado de decomposição de material orgânico com sedimentos, sendo encontrados com mais freqüência em áreas equatoriais.
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Teoria e Questões por Tópicos
IV − CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
As classificações do relevo brasileiro − divisões do território em grandes unidades − baseiam-se em diferentes
critérios, que refletem o estágio de conhecimento à época de sua elaboração e a orientação metodológica
utilizada por seus autores.
A primeira classificação brasileira, que identifica oito
unidades de relevo, é elaborada, nos anos 40, por Aroldo de Azevedo. Em 1958 é substituída pela tipologia de
Aziz Ab´Sáber, que acrescenta duas novas unidades de
relevo.
Segundo Aziz Ab’Sáber os planaltos são predominantes no relevo brasileiro. As regiões entre 201 e 1.200 m
acima do nível do mar correspondem a 4.976.145 km²,
ou 58,46% do território. Existem dois planaltos predominantes no Brasil: o Planalto das Guianas e o Planalto Brasileiro. As regiões acima de 1.200 m de altura representam apenas 0,54% da superfície do país, ou 42.267 km2.
As planícies do Pantanal, Costeira e as terras baixas da
Amazônia ocupam os restantes 41% do território. Predominam no Brasil as altitudes modestas, sendo que 93% do
território estão a menos de 900 m de altitude.
Uma das classificações mais recentes (1995), é a de
Jurandyr L. S. Ross, do Departamento de Geografia da USP.
Seu trabalho é baseado no projeto Radambrasil, um levantamento realizado entre 1970 e 1985 que fotografou
o solo brasileiro com um equipamento especial de radar
instalado num avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões.
f
Planaltos – São formas de relevo elevadas, com
altitudes superiores a 300 metros. Podem ser encontradas em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos se caracterizam pela formação de escarpas em áreas
de fronteira com as depressões. Formam também
as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 3.014 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.
Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva depressão de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas plawww.apostilasvirtual.com.br
nas. Normalmente, estão localizadas próximas
do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas,
como, por exemplo, as planícies da lagoa dos
Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande
do Sul.
f
Depressões – São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de
bacias sedimentares são chamadas depressões
marginais ou periféricas. Elas estão presentes em
grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude).
Clima
O clima é formado pelo conjunto de todos os fenômenos climáticos. Já o tempo é o estado momentâneo
do clima, ou seja, é o clima em dado momento.
Elementos Climáticos – são aqueles que compõem o
clima: temperatura, pressão e umidade.
Fatores Climáticos – são aqueles que modificam o
clima e seus componentes (elementos). São eles: altitude,
latitude, continentalidade, maritimidade, relevo, vegetação, hidrografia e correntes marítimas.
O extenso território brasileiro, a diversidade de formas de relevo, a altitude e dinâmica das correntes e
massas de ar, possibilitam uma grande diversidade de
climas no Brasil. Atravessado na região norte pela Linha
do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o Brasil
está situado, na maior parte do território, nas zonas de
latitudes baixas – chamadas de zona intertropical – nas
quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com
temperaturas médias em torno de 20 ºC.
O clima brasileiro apresenta grandes variações locais que são percebidas através de mudanças na temperatura, nas chuvas e na umidade. Essas variações ocorrem devido a vários fatores como latitude, altitude,
continentalidade, maritimidade, influência de correntes
marítimas, vegetação, entre outras.
Pico da Neblina
f
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Para classificar um clima, devemos considerar os elementos climáticos como a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais
utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se
baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.
I − MASSAS DE AR
As massas de ar são porções individualizadas do ar
atmosférico que trazem em suas características e propriedades, as condições gerais do tempo dos locais onde
se formam.
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Teoria e Questões por Tópicos
O deslocamento das massas é provocado pela diferença de pressão e temperatura entre as diversas áreas
da superfície. Portanto, as massas de ar estão geralmente
associadas a sistemas de baixa e alta pressão. As áreas
de baixa pressão são receptoras de ventos e com grande instabilidade atmosférica caracterizada por grande
nebulosidade e precipitação elevada. Já as áreas de alta
pressão tendem a ter menor temperatura e são dispersoras de ventos, portanto tem em sua característica não
ter nebulosidade e possuir estabilidade atmosférica.
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II − CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA BRASILEIRA
Observe o mapa abaixo das massas de ar que atuam no território brasileiro:
1. Equatorial
A Amazônia apresenta o predomínio do clima equatorial. Trata-se de um clima quente e úmido. Região de
baixa latitude apresenta médias térmicas mensais elevadas que variam de 24 °C a 27 °C.
1. Massa Equatorial Atlântica (MEA) – quente e úmida.
2. Massa Equatorial Continental (MEC) – quente e
úmida.
3. Massa Tropical Atlântica (MTA) – quente e úmida.
4. Massa Polar Atlântica (MPA) – fria e úmida.
5. Massa Tropical Continental (MTC) – quente e seca.
Durante os meses de verão, as massas de ar que expandem sua atuação sobre o Brasil central é a MEC e a
MTA, levando chuva associada com a alta temperatura,
constituindo os ventos alísios de Nordeste.
Nos meses de inverno, devido a inexistência de uma
área de baixa pressão no Chaco permite com que o anticiclone do atlântico sul e da Argentina invadam o Brasil. Essa área é influenciada pelos alísios de Sudeste, onde massas de ar deslocam-se das áreas de alta pressão
(MPA), derrubando a temperatura no Brasil central. A MPA
quando chega com intensidade, pode levar baixa temperatura para a região Amazônica, formando a friagem
no oeste da Amazônia. A mesma MPA ocasiona chuvas
no litoral e precipitação de neve e geada na parte central da região sul.
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A amplitude térmica anual, isto é, as diferenças de
temperaturas entre as médias dos meses mais quentes e
mais frios, é bastante baixa (oscilações inferiores a 2°C);
os índices pluviométricos são extremamente elevados,
de 1500 a 2500 mm ao ano, chegando a atingir 4 000
mm; o período de estiagens é bastante curto em algumas áreas. A região é marcada por chuvas o ano todo.
A massa de ar Equatorial continental (MEC) é responsável pela dinâmica do clima em quase toda a região. Somente na porção ocidental a frente fria (Polar
Atlântica) atinge a Amazônia durante o inverno, ocasionando uma queda de temperatura denominada friagem.
A massa de ar Equatorial atlântica (MEA) exerce alguma influência somente em áreas litorâneas (AP e PA).
As precipitações que ocorrem nessa região são exemplos de chuvas de convecção, resultantes do movimento ascendente do ar carregado de umidade; essas correntes de ar ascendentes são conseqüências do encontro dos ventos alísios (convergência dos alísios).
2. Tropical Atlântico
Presente, principalmente, nas regiões litorâneas do
Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda
do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no
verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno
(média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo
oceano, costuma chover muito nestas áreas.
No litoral, sobretudo no norte de São Paulo, a pluviosidade é elevadíssima, conseqüência da presença da
serra do Mar, que barra a umidade vinda do Atlântico
(chuvas orográficas ou de relevo). Em Itapanhaú, litoral
de São Paulo, foi registrado o maior total anual de chuvas (4 514 mm).
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Teoria e Questões por Tópicos
3. Tropical de Altitude
Ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperaturas médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pelo Oceano Atlântico.
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Vegetação
I − ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
No inverno, as médias térmicas são mais baixas, por
influência da altitude e da massa de ar Polar Atlântica
(MPA).
4. Tropical Semi-úmido
O clima apresenta estações do ano bem definidas,
uma bastante chuvosa (verão) e outra seca (inverno); as
médias térmicas são elevadas, oscilando entre 20 °C a
28 °C e os índices pluviométricos variam em torno de
1 500 mm.
5. Tropical Semi-Árido
Presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase
todo o ano.
É um tipo de clima tropical, portanto, quente, mais
próximo do árido (seco); as médias de chuvas anuais
são inferiores a 1 000 mm (Cabaceiras, PB – 278 mm,
mais baixa do Brasil), concentradas num curto período
(três meses do ano) – chuvas de outono-inverno. A longa
estação seca é bastante quente, com estiagens acentuadas.
A baixa e irregular quantidade de chuvas pode ser
explicada pela situação da região em relação à circulação atmosférica (massas de ar), relevo, geologia, etc.
Trata-se de uma área de encontro ou ponto final de
quatro sistemas atmosféricos: as massas de ar MEC, MTA,
MEA e MPA. Quando essas massas de ar atingem a região, já perderam grande parte de sua umidade.
A vegetação é o conjugado de uma série de fatores, sendo resultado direto dos condicionantes do clima
e da composição do relevo.
O Brasil detém da maior biodiversidade, destacando
algumas formações florestais como uma das mais exuberantes do mundo. Porém, não temos somente pontos
positivos, agregamos ainda pontos negativos nessa estatística. Os exemplos que seguem referem-se a uma preocupação de âmbito internacional, onde índices preocupantes associados a descaso por parte das autoridades e pela expansão da agropecuária levam a minimização de grande parte de nossos biomas.
A Mata Atlântica, por exemplo, considerada a vegetação mais destruída do Brasil e do mundo, com
desmatamento aproximado em 95% de sua formação
original. Citamos ainda no Brasil o Cerrado, com cerca
de quase 70% de desflorestamento, e a Caatinga, que
vem sofrendo atualmente com processo de desertificação ocasionado pelo pisoteio do gado.
1. Floresta Amazônica
6. Subtropical
Predominante no sul do Brasil, caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove
muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As
temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe
influência, principalmente no inverno, das massas de ar
frias vindas da Antártida.
Forte influência da MPA principalmente no outono e
no inverno, quando é responsável pela formação de
geadas, quedas de neve em São Joaquim (SC), Gramado (RS) e São José dos Ausentes (RS), chuvas frontais
e redução acentuada de temperatura.
As vegetações de campos e de araucárias associam-se a este tipo de clima.
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10
A floresta ocupa quase 5 milhões de km2 do território
brasileiro e avança sobre outros oito países (Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, e Venezuela). É a maior e mais rica floresta equatorial (ou tropical) do mundo.
Apresenta as seguintes características:
f
Vegetação latifoliada: de folhas largas.
f
É perene: permanentemente verde.
f
É heterogênea: constituída de várias espécies.
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Geografia do Brasil
Teoria e Questões por Tópicos
f
É densa: fechada.
f
É higrófila: várias espécies vivem em ambientes úmidos.
f
A vegetação que forma a floresta amazônica
divide-se em três tipos: as matas de terra firme;
as matas de igapó; e as matas de várzea.
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Nas costas da Serra do Mar e em várias ilhas perto
da costa de São Paulo (Parque da Serra do Mar e Parque Estadual da Ilha do Cardoso, por exemplo) a Mata
Atlântica se caracteriza por ser sempre verde e densa.
As árvores possuem alturas que variam de 15 a 40m. Nessas regiões se desenvolve uma grande variedade de epífitas (bromélias), samambaias e palmeiras.
A oeste, na direção da Bacia do Paraná, as árvores
possuem uma altura média entre 25 a 30m. Algumas árvores perdem as folhas no inverno e há presença de
samambaias e bromélias, além de cipós. Ao Sul do Brasil,
a Mata Atlântica caracteriza-se principalmente pela
presença da Araucária angustifolia, em grandes porções
do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além disso, a
Mata Atlântica é completada pelas restingas (se iniciam
perto das praias e avançam para o interior) e mangues
(situam-se no encontro dos rios com o mar).
3. Mata da Araucária
Nas matas de terra firme encontram-se as árvores mais altas, como a castanheira-do-pará
e o caucho (de onde se extrai o látex), que
podem alcançar 60 a 65 metros de altura. Em
certos locais as copas dessas árvores se juntam e barram a passagem da luz, tornando o
interior da floresta escuro, mal ventilado e úmido.
As matas de igapó são encontradas nos terrenos mais baixos, próximos aos rios e permanentemente alagados. Nessas regiões as árvores
podem alcançar 20 metros de altura mas, em
sua maioria, têm 2 a 3 metros. Sua ramificação
é baixa e densa, de difícil penetração. A vitória-régia é o exemplo mais famoso deste tipo
de vegetação de várzea da floresta Amazônica.
As matas de várzea são encontradas em meio
às matas de terra firme e de igapó. Sua composição varia de acordo com a maior ou menor proximidade dos rios, mas é comum encontrar-se na região das matas de várzea, árvores de grande porte como a seringueira,
palmeiras e o jatobá.
A Mata das Araucárias, ao contrário da Floresta Amazônica, constitui uma formação aberta, homogênea, que
permite facilmente a extração de madeiras (chamadas
duras), as Araucárias, constituem a nossa única floresta
subtropical, ou temperada quente. Essa formação é a
floresta mais desmatada em nosso país quando da instalação dos imigrantes europeus para construção de suas
casas. Entretanto, foi a zona pioneira em reflorestamento. Além do pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia)
que é predominante, existem outras espécies de pinheiros, além de gramíneas e samambaias.
Sendo uma floresta subtropical mista, com ocorrência do pinheiro (Araucária angustifolia), estão associados a
esta, outras espécies, como cedro, canela, imbuía, caviúna, erva-mate, etc.
Sendo uma floresta homogênea, de fácil penetração e localizada próximo a grandes mercados consumidores, a mata dos pinhais tem sido muito explorada economicamente no país, atendendo tanto ao mercado
interno (papel e madeira) como às exportações, sendo
o estado do Paraná o maior produtor desta madeira de
boa qualidade.
2. Mata Atlântica
4. Mata dos Cocais
A Mata Atlântica estende-se do Rio Grande do Norte ao rio Grande do Sul, alargando na porção central do
Brasil. Semelhante ao que ocorre com a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica reúne formações vegetais diversificadas e heterogêneas.
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11
Babaçu
Carnaúba
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Teoria e Questões por Tópicos
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A mata dos cocais é uma formação vegetal típica
da área de transição entre a região norte e nordeste
brasileira e que ocupa uma faixa que se estende pelos
Estados do Maranhão e Piauí, mas também podem ser
encontradas formações típicas da mata de cocais em
outros estados como Tocantins, Ceará e Bahia.
A fisionomia característica desta região é constituída
por arvores e arbustos tortuosos, geralmente espaçados
e que tem entre 3 e 10m de altura.
Localizada bem no meio de dois importantes biomas
brasileiros, a mata de cocais, faz a transição entre a caatinga, típica do nordeste, a floresta amazônica, típica
da região norte, e o cerrado, mais ao sul.
O solo do cerrado em geral é antigo, intemperizado,
ácido, profundo e possui alta concentração de alumínio
que causa toxidez às plantas, inibindo o seu crescimento
e levando-o a apresentar semelhanças com a caatinga.
Sendo assim devemos associar a fisionomia semi-árida
da vegetação do cerrado não à deficiência de água uma vez que suas raízes chegam à 18m de comprimento para alcançar o lençol freático e suprir a necessidade
hídrica durante a estação seca - mas sim ao solo, que
não possui os nutrientes necessários à síntese de proteínas.
A árvore símbolo da mata de cocais é o babaçu,
mas também são encontrados, em menor quantidade,
o buriti, a carnaúba (da qual é extraída uma cera), e a
oiticica. No extrato mais baixo da mata de cocais, podemos encontrar uma grande variedade de arbustos e
plantas de menor porte.
O babaçu, também chamado de baguaçu ou cocode-macaco, é uma planta da família das palmeiras. Pode atingir até 20 metros de altura com folhas de até 8 metros. Uma única arvora é capaz de produzir até 2.000 frutos por ano cada um contendo de 3 a 4 sementes oleaginosas que, devido à alta concentração de matérias
graxas (óleos usados na indústria alimentícia e cosmética), são a principal fonte de renda das famílias locais.
Só no Estado do Maranhão estima-se que mais de
300 mil famílias vivam do extrativismo do babaçu que,
na maioria dos lugares, ainda têm suas amêndoas extraídas de forma rudimentar: mulheres e crianças se encarregam de colher os cachos carregados de frutos e depois quebrar os frutos extremamente duros. A “quebradeira”, como é chamada a pessoa encarregada de quebrar os frutos para extrair as amêndoas (geralmente crianças), apóia o fruto sob o fio de um machado e depois
de golpeá-lo várias vezes com um pedaço de pau, finalmente extra o precioso fruto.
Até mesmo as folhas do babaçu são aproveitadas
para a confecção de artesanato, como cestos, abanos,
esteiras, peneiras, e até mesmo portas e janelas. Do coco se extrai etanol, metanol, coque, carvão e gases combustíveis. A casca pode ser usada para repelir insetos quando queimada. Enfim, a mata de cocais fornece condições de subsistência para diversas famílias do meio-norte
e Tocantins.
5. Cerrado
As árvores e arbustos apresentam também troncos
de cortiça espessa e folhas coriáceas.
Degradação
O Cerrado foi ocupado durante décadas para pecuária extensiva. Somente a partir da década de 70 iniciou-se no Brasil a ocupação efetiva do Cerrado, que
visava a plantação de monoculturas como a soja para
exportação. Incentivada pelo governo federal, tal ocupação foi realizada sem a ordem necessária, o que causou e causa ainda hoje problemas na biodiversidade do
Cerrado.
Com a ampliação dos trabalhos agrícolas - como a
implantação de grandes fazendas destinadas à moderna produção agrícola e a inserção de novas tecnologias
de forma descontrolada - esse bioma tem sofrido enormes danos: desmatamento das árvores originais, erosão,
contaminação do lençol freático pelo uso de agrotóxicos, queimadas, assoreamento de rios pela destruição
da mata ciliar que deixa de reter sujeiras, etc. A degradação em geral, causa alterações irreversíveis no bioma, que vai perdendo suas características originais. E
para tornar a situação mais crítica, os órgãos governamentais não tomam medidas enérgicas para frear a ocupação desordenada que até hoje vem correndo.
Portanto é necessário que o homem perceba que
está pondo em risco a sobrevivência das futuras gerações, por isso é importante começar a pensar o seu atual conceito de exploração, para que os recursos naturais
tenham a sua utilização aliada a reserva ambiental.
6. Caatinga
Cerrado é um bioma que ocupa cerca de 22% do
território nacional, abrangendo os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, partes menores em São Paulo,
Paraná, Maranhão, Piauí e pequenas manchas no Amazonas, Roraima, Paraná e Rondônia.
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A Caatinga estende-se por todo interior do nordeste
oriental, chegando ao sul do Piauí e a norte de Minas
Gerais. O cenário árido é uma descrição da Caatinga que na língua indígena quer dizer Mata Branca - durante
o período prolongado de seca correspondente ao inverno.
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Sua vegetação é constituída por arbustos tortuosos
que perdem as folhas na estação seca, cactáceas e
bromeliáceas, e por vegetação rasteira que surge na
estação chuvosa. Temos como exemplo da vegetação
arbustiva a Aroeira, o Juazeiro, com porte arbóreo em
condições favoráveis de solo. Como cactáceas temos o
xiquexique, o xiquexique do sertão e o mandacaru. E
como bromeliácea temos o caroá.
7. Campos
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São comuns nas áreas litorâneas, mais sujeitas às
marés e à água salobra, especialmente nas desembocaduras dos rios que deságuam no oceano Atlântico.
Suas espécies típicas são os vegetais com raízes aéreas,
que possuem alto teor de sais. Os solos onde se desenvolve esse tipo de plantas são alagados, movediços e
pouco arejados.
II − DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS
Os campos localizam-se principalmente no sul do
Brasil. A Campanha Gaúcha é constituída por uma superfície plana e igual que, por causa da sua enorme extensão e seu aspecto uniforme, apresenta uma vegetação monótona, constituída basicamente por gramíneas
(10 a 50cm de altura), formando um tapete que recobre
o relevo suave (coxilhas).
As árvores são quase ausentes desse sistema e as
espécies herbáceas (arbustos ou gramíneas) que existem na região, podem aparecer em tufos dispersos, deixando exposto e desprotegido o solo, que recebe da
vegetação umidade, e uma importante quantidade de
matéria orgânica, pois é muito pobre de nutrientes. Assim as raízes das espécies não são muito profundas.
Degradação
A associação dos diferentes tipos de composições
naturais, como solo, relevo, hidrografia, vegetação e clima,
determinaram a criação dos diferentes Domínios Morfoclimáticos, organizado pelo professor Aziz N. Ab Sáber.
Tal mapa refere-se à área de abrangência de cada particularidade natural do nosso país, sendo:
1. Domínio Amazônico;
O principal problema ambiental da campanha gaúcha, vem sendo o processo de desertificação. Esse
processo consiste na redução da vegetação e da capacidade produtiva do solo. Isto ocorre geralmente em
áreas de clima árido, mas nas pradarias está associado
a ação antrópica. O uso de maquinário pesado para
plantações de soja e arroz, que revolvem a parte superior do solo mas compacta os extratos inferiores, dificultam a penetração de água, do ar e das raízes das plantas.
Além da mecanização, a pecuária de bovinos e ovinos também está associada a desertificação da Campanha Gaúcha. Ao pastar, o gado pisoteia a vegetação e provoca a compactação dos horizontes mais profundos do solo. Sendo assim, o brotamento das plantas é
dificultado e a ação dos ventos contribui para a propagação da areia.
8. Mangues
2. Domínio do Cerrado;
3. Domínio de Mares de Morro;
4. Domínio da Caatinga;
5. Domínio da Araucária;
6. Domínio das Pradarias.
Além dos seis Domínios, temos ainda uma área particular que chamamos de Faixa de Transição, onde a estrutura do domínio não se faz nessa região.
Hidrografia
A porção de água na Terra permanece estável desde
o inicio da formação de nosso planeta ou mesmo o
choque de cometa trazendo gelo para o nosso mundo.
A água encontra-se distribuída em 97,5% nos oceanos,
1,8% nas calotas e nas geleiras, e o restante, 0,7% nos lagos, rios e reservatórios subterrâneos. Consta ainda que
toda essa água forme o ciclo hidrológico, responsável
pela renovação da própria água na Terra.
I − RIOS
Veias hídricas resultante de lençóis subterrâneos, do
derretimento de neve (alguns rios Amazônicos) ou águas
das chuvas. O curso dos rios é variado, percorrendo caminhos e diferentes distancias, desde sua nascente (cabeceira) até sua foz, que pode ser em Delta (quando o
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rio carrega sedimentos até o seu curso final, formando
ilhas) ou em estuário (quando o rio se comunica em seu
trecho final de forma direta com o oceano, sem formar
ilhas).
Seu trecho pode ser entendido da seguinte maneira:
f
curso superior é o local da nascente dos rios.
f
curso médio é o responsável pela parte média, destacando um menor índice de erosão
do que no curso superior.
f
curso inferior ou curso baixo, onde predomina
o acumulo de sedimentos.
Os rios se organizam em grande áreas denominadas
bacias hidrográficas, onde um rio principal e seus afluentes drenam um conjunto de terras por eles cortadas.
Sendo assim, o Brasil apresenta grande complexidade, destacando, por conta do relevo, a grande riqueza
em rios e grande pobreza em concentração lacustre,
desaguando de forma direta ou indireta no Oceano Atlântico, onde alguns aparecem na forma de delta (rio
Parnaíba e o Amazonas que possuem foz mista).
A altimetria do relevo brasileiro é predominantemente de planalto, sendo assim predominam rios de planalto
como o rio São Francisco, o rio Paraná e o rio Tocantins.
Naturalmente de planície, temos o rio Paraguai e o rio
Amazonas. No território brasileiro predominam rios exorréicos e perenes.
II − BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS
1. Bacia Amazônica
É a de maior superfície de água do mundo e é a
nossa maior bacia hidrográfica. O rio Amazonas, com
7.075 km de extensão, tem mais de sete mil afluentes,
sendo o segundo do planeta em comprimento e o primeiro em vazão de água (100 mil m3 por segundo).
Nasce no planalto de La Raya, no Peru, com o nome de
Vilcanota, e ao longo de seu percurso recebe ainda os
nomes de Ucaiali, Urubanda e Marañon. Já em território
brasileiro recebe primeiramente o nome de Solimões,
para, a partir da confluência com o rio Negro, próximo à
cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, vir
a ser chamado de rio Amazonas. Embora seja uma bawww.apostilasvirtual.com.br
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cia de planície, com 23 mil km navegáveis, a bacia Amazônica possui também grande potencial hidrelétrico.
Durante algumas épocas do ano acontece o fenômeno da pororoca, quando a maré alta encontra com
as águas fluviais. A grande diversidade hídrica local influi
na vida do homem amazônico, como nas comunicações,
transportes, alimentação e produção, onde grande parte da população reside nas regiões ribeirinhas. O rio
Amazonas recebe um regime de água proveniente das
chuvas e de derretimento de neve (nival).
2. Bacia do Tocantins-Araguaia
É considerada a maior bacia hidrográfica genuinamente brasileira (totalmente em território brasileiro). Seu
principal rio é o Tocantins, que nasce no estado de Goiás, recebe o Araguaia e segue rumo à sua foz no Golfão
Amazônico, no estado do Pará. Aproveitando seu potencial hidrelétrico, nele se encontra a usina de Tucuruí,
localizada no estado do Pará, que abastece grande parte
da região Norte e o Projeto Carajás.
Essa bacia drena importante região de produção
agrícola no Brasil central.
Destaca-se ainda a formação da ilha do Bananal,
sendo a maior ilha fluvial do mundo.
3. Bacia do São Francisco
É a segunda bacia totalmente brasileira em extensão, e apresenta o maior rio genuinamente brasileiro que
empresta o nome a esta Bacia. O rio São Francisco tem
vários apelidos conhecidos pelo sertanejo, dentre eles:
f
Nilo brasileiro – lembrando o rio africano por
passar por áreas de clima semi-árido, tropical
e ter o sentido sul norte.
f
Velho Chico – apelido carinhoso.
f
Rio dos Currais – foi muito utilizado para o
transporte do gado.
f
Rio da Unidade Nacional – maior rio genuinamente brasileiro.
f
Rio da Integração Nacional – por unir a região
Sudeste ao Nordeste.
O rio São Francisco nasce na Serra da canastra em
Minas Gerais e percorre um longo trecho planáltico. Depois de atravessar terras de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, desemboca no oceano
Atlântico. O seu principal rio, o São Francisco, é a única
fonte de água da região semi-árida do Nordeste brasileiro. Com potencial hidrelétrico razoável, possui importante usina no estado da Bahia, chamada Paulo Afonso.
Apesar de ser um rio de Planalto, tem 2 mil km navegáveis entre as cidades de Pirapora no estado de Minas
Gerais e Juazeiro no estado da Bahia.
As maiores preocupações acerca do São Francisco
é quanto a questão ambiental, pois o alto grau de poluição de suas águas e a transposição do próprio rio, preocupa ambientalistas locais e todo o Brasil.
O rio São Francisco está no centro de uma polêmica
provocada por um projeto que se constitui, basicamente, no uso das águas desse rio para a perenização de
outros rios e açudes da região Nordeste, de forma que
estes tenham água durante a seca. A discussão existe
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Teoria e Questões por Tópicos
porque há controvérsias sobre os impactos ambientais
que o projeto pode provocar e, acima de tudo, há divergências entre os estados que seriam beneficiados pelo projeto (Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e
Pernambuco) e os que o consideram uma ameaça para
a própria existência do rio (Bahia, Alagoas e Sergipe).
4. Bacia do Prata
É formada pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e
Uruguai, que nascem no Brasil e vão posteriormente formar o rio da Prata na divisa da Argentina com o Uruguai.
Observação – A junção das bacias do Paraguai, do
Paraná e Uruguai forma a bacia Platina, com uma extensão aproximada de 1.320.000 km2.
4.1. Bacia do Paraná – é a segunda maior bacia e a de
maior aproveitamento hidrelétrico do país. Isso porque,
além de atravessar uma área de planalto, banha as
mais importantes regiões industriais do país: o Sudeste e
o Sul. Seu principal rio, o Paraná, é formado pela junção
dos rios Grande e Paranaíba. O rio Paraná tem grande
potencial hidrelétrico, o que propiciou a construção da
usina de Itaipu na fronteira com o Paraguai. Apesar de
ser uma bacia de planalto, a bacia do Paraná possui
uma hidrovia, a Tietê-Paraná, que terá um importante
papel para a economia regional quando estiver totalmente integrada.
Localizada no planalto Meridional, com declive aproximado de 200 metros, possibilitando em um grande aproveitamento hidroelétrico, destacando as Usinas de Furnas, Barra Bonita, Promissão, Jupiá, Rosana, Ilha Solteira,
Itaipu e outras. O rio Paraná ainda faz divisa entre São
Paulo e Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, entro o
Brasil e o Paraguai e entre o Paraguai e a Argentina.
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A hidrovia Tietê-Paraná se destaca no transporte de
cargas, pessoas, veículos, grãos, álcool e açúcar, formando importante eixo econômico no MERCOSUL.
4.2. Bacia do Paraguai – é a nossa maior bacia tipicamente de planície, fazendo fronteira entre o Brasil (MS) e
Bolívia, atravessando a planície do pantanal matogrossense de norte a sul. Sua navegação não é totalmente aproveitada devido à grande quantidade de
meandros presente no rio e a sua pequena profundidade. Mesmo assim temos o escoamento de minérios de
ferro e manganês do Maciço do Urucum em Corumbá
no Mato Grosso do Sul. A hidrovia Paraguai-Paraná pode
acarretar em um grande impacto ambiental para o
Pantanal, devido à mudança no fluxo da vazão do Rio
Paraguai.
Seu rio principal, o Paraguai, nasce no Brasil e atravessa
terras paraguaias e argentinas. Suas cheias são responsáveis pela paisagem do Pantanal Mato-Grossense. Favorável à navegação, faz a ligação do Paraguai com o
Oceano Atlântico.
4.3. Bacia do Uruguai – Formam-se a partir da junção
dos rios Canoas e Pelotas, respectivamente nos estados
de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Seu trecho é
planáltico, sendo aproveitado para a produção hidrelétrica.
O rio Uruguai é o menor dos formadores da bacia
Platina. Originado pela junção dos rios Canoas e Pelotas,
nasce no Brasil e drena terras brasileiras, uruguaias e argentinas, desembocando no estuário do Prata. Seu curso superior é predominantemente planáltico, com grande potencial hidrelétrico, que, no entanto, é pouco aproveitado.
QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS
1. [Téc. Jud. Aux.-(NM)-TJ-SC/2010-TJ-SC].(Q.36) Sobre a caracterização do espaço brasileiro em relação à sua posição geográfica e extensão, todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO:
a) Em relação aos quatro hemisférios da Terra, devido à sua grande extensão territorial, o Brasil só não possui terras no
hemisfério oriental.
b) Pela sua grande extensão norte-sul, o Brasil é o único país do mundo cortado ao norte pelo Equador (0º), e pelo
Trópico de Capricórnio (23º27’), ao sul.
c) O Brasil ocupa o equivalente a 47% do território sul-americano, localizando-se em sua porção centro-oriental.
d) O Brasil está localizado totalmente no hemisfério ocidental.
e) Por ser um país de grande extensão norte-sul, o território brasileiro possui oficialmente, quatro horários diferentes.
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2. [Anal. Adm.-(NS)-TJ-SC/2009-TJ-SC].(Q.66) Sobre o território brasileiro, sua localização geográfica e sua organização política-territorial, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:
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4. [Soldado-(CPM)-(T1)-PM-BA/2007-FCC].(Q.36) Considere
o mapa abaixo.
a) O Brasil é uma república federativa formada por 27
unidades sendo, 26 estados e um Distrito Federal.
b) A divisão política do território brasileiro tem mudado
no decorrer do tempo, assim até a Constituição de 1988
existia no Brasil a denominação de Território Federal.
c) Os Territórios Federais eram divisões internas do país
administradas diretamente pelo governo federal.
d) Na divisão política-administrativa do Brasil, em 1988 é
extinto o Território Federal de Fernando de Noronha, que
passa a fazer parte do Estado de Pernambuco.
e) O Brasil ocupa a porção centro-ocidental da América
do Sul, portanto, apresenta fronteiras com quase todos
os países sul-americanos exceto, o Chile e Equador.
3. [Anal. Jurídico-(NS)-TJ-SC/2009-TJ-SC].(Q.16) “Paisagem,
o que é isto? É tudo aquilo que a vista alcança.” - Milton
Santos.
O território brasileiro devido à sua grande extensão norte-sul e leste-oeste, apresenta uma diversidade de paisagens naturais.
Sobre as paisagens naturais do Brasil e suas principais características, assinale as afirmativas corretas.
(Graça M.L.Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2005.
p.10, adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta as condições naturais predominantes na área destacada do mapa.
Relevo predominante
a)
b)
c)
I. Dentre as características climáticas do Brasil destacase que nenhum clima brasileiro, com exceção do semiárido do sertão nordestino, possui uma estação seca
bem definida.
II. A Floresta Latifoliada Úmida de Encosta, também denominada Mata Atlântica, está diretamente relacionada à ocorrência de um clima mais úmido, sob influência
marítima e condicionada pela presença das serras litorâneas do Brasil, onde ocorre elevada nebulosidade e
chuvas orográficas.
III. Dentre as bacias hidrográficas brasileiras, a do Nordeste é a única que possui rios temporários ou intermitentes. Como exemplo de rio temporário destaca-se o
rio Parnaíba, na divisa do Maranhão e Piauí.
IV. A paisagem geomorfológica brasileira é formada,
predominantemente, por terrenos Cenozóicos Terciários,
possuindo um perfil topográfico com reduzidos desgastes erosivos.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente a afirmativa II está correta.
c) As afirmativas I e II estão corretas.
d) As afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Todas estão corretas.
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d)
e)
Planícies e terras baixas
Planaltos e chapadas do
rio Paraíba
Depressão sertaneja e do
São Francisco
Planícies e tabuleiros
Planaltos e serras do lestesudeste
Aspectos climatobotânicos
Clima semi-árido
Clima tropical – cerrado
Clima semi-árido −
caatinga
Clima semi-árido −
caatinga
Clima tropical − cerrado
5. [Téc. Jud. Aux.-(NM)-TJ-SC/2010-TJ-SC].(Q.37) As paisagens
naturais de uma região resultam das interações entre os
seus elementos como relevo, geologia, clima, hidrografia e
vegetação. Com relação ao quadro climato-botânico
brasileiro e sua área de ocorrência, identifique a única
associação FALSA:
a) Clima: subtropical => vegetação: campos => área:
sudoeste do Rio Grande do Sul.
b) Clima: semi-árido => vegetação: caatinga => área de
ocorrência: ao sul do Trópico de Capricórnio.
c) Clima: tropical úmido => vegetação: mata Atlântica
=> área: costa oriental do país.
d) Clima: tropical sub-úmido => vegetação: cerrados =>
área:centro do país.
e) Clima: equatorial => Vegetação: floresta amazônica
=> área: parte setentrional do país.
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GABARITOS (100 QUESTÕES)
1
1
E
CARACTERÍSTICAS DO RELEVO, HIDROGRAFIA, CLIMA E VEGETAÇÃO.
2
E
3
B
4
C
2
1
D
5
B
6
B
7
C
2
D
3
A
4
A
5
D
6
B
7
B
8
C
3
E
4
A
5
A
6
C
7
B
8
A
4
2
B
3
B
4
E
5
D
10 11
D E
9
A
10 11 12 13 14 15 16 17
A C C D E
B A C
18
EEC
19
CEC
20 21 22
B D C
6
E
7
C
8
A
CONTRASTES REGIONAIS: Complexos Centro-Sul, Nordestino e Amazônico.
2
E
3
C
4
D
5
A
6
6
C
7
D
8
A
9
E
10 11
C C
RELAÇÕES COMERCIAIS E MEIOS DE TRANSPORTE.
2
A
3
E
7
A QUESTÃO URBANA E A QUESTÃO AGRÁRIA.
1
CCEE
2
B
8
1
D
9
B
O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO.
5
1
A
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
E
B C D D D C E
E C E
E C A B
APROVEITAMENTO ECONÔMICO DO ESPAÇO BRASILEIRO E FONTES DE
ENERGIA.
1
2
B C
23 24
B C
1
D
9
E
A DINÂMICA DEMOGRÁFICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA.
3
1
D
8
D
O HOMEM E O MEIO AMBIENTE.
2
D
3
E
4
E
5
C
6
B
7
B
8
C
9
C
10
E
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11
C
12
D
83
13
E
14
A
15
B
16
A
17
E
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