Apresentação do PowerPoint

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NUTRIÇÃO MINERAL DE
PLANTAS
Prof. Dr. Osmar Souza dos Santos
UFSM
FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO DE
PLANTAS
Nutrientes

Macronutrientes: C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S.

Micronutrientes: Fe, Mn, Zn, Cu, B, Mo, Cl.

Elementos não essenciais: Co, Na, Si, Ni, Se.

Metais pesados tóxicos: Cd, Pb, Cr, Hg.
CRITÉRIOS PARA ESSENCIALIDADE
DOS NUTRIENTES
1. Na ausência do elemento, a planta não
completa o ciclo vegetativo.
2. O elemento não pode ser substituído por
nenhum outro.
3. O elemento deve ter efeito direto na
planta e não exercer apenas o papel de,
com sua presença no meio, neutralizar
efeitos físicos, químicos ou biológicos
desfavoráveis ao vegetal.
Arnon e Stout, 1939.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO
Contribuição (%) aproximada de cada mecanismo na absorção
de micronutrientes pelas raízes de plantas superiores
NUTRIENTE
INTERCEPTAÇÃO
RADICULAR*
FLUXO DE MASSA**
DIFUSÃO***
FERRO
COBRE
MANGANÊS
ZINCO
BORO
50
70
15
20
10
20
5
20
65
40
10
80
60
* O nutriente é encontrado pela raiz que se desenvolve no solo.
** A raiz é encontrada pelo nutriente que se encontra numa fase aquosa
móvel, a solução do solo.
*** A raiz é encontrada pelo nutriente que se desloca dentro de uma fase
aquosa estacionária, no solo.
- Colóides do solo, tais como argilas e matéria orgânica, diferenciam a
reatividade dos nutrientes.
- Na hidroponia não há colóides e predomina o fluxo de massa.
MOBILIDADE DOS NUTRIENTES NA
PLANTA
1. Absorção pela raiz.
2. Transporte para a parte aérea pelo xilema.
3. Transporte entre órgãos pelo floema.
4. Mobilidade no floema:
4.1 MÓVEIS - N, P, K, Mg, Mo, Cl.
4.2 POUCO MÓVEIS – S, Cu, Fe, Mn, Zn.
4.3 IMÓVEIS – Ca, B.
MASSA SECA E ACUMULAÇÃO DE
NUTRIENTES NA PLANTA DE MENTA
(Mentha arvenis L.)
PRODUÇÃO DE MASSA SECA
PARTES DA PLANTA
Folhas
Hastes
Raízes
Total
MASSA SECA
g por planta
%
38,38
39,0
52,22
53,1
7,83
7,9
98,43
100,0
QUANTIDADE DE NUTRIENTE EXTRAÍDA
POR PLANTA DE MENTA
NUTRIENTES
QUANTIDADE (mg)
Nitrogênio
2666,24
Fósforo
439,62
Potássio
1465,74
Cálcio
1811,37
Magnésio
724,63
Enxofre
256,20
Ferro
132,28
Zinco
6,65
Boro
3,04
Manganês
22,21
Cobre
3,13
*GARLET, Tânea et. al. Composição mineral de menta-japonesa (Mentha arvensis
L.) cultivada em hidroponia. Congresso Brasileiro de Olericultura, 2006.
FUNÇÕES DOS
MACRONUTRIENTES NAS PLANTAS
NITROGÊNIO
FORMAÇÃO DE PROTEÍNAS, CLOROFILA, ALCALÓIDES,
HORMÔNIOS, ENZIMAS E VITAMINAS.
FÓSFORO
RESPIRAÇÃO E PRODUÇÃO DE ENERGIA.
COMPOSIÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DE RESERVA:
ALBUMINÓIDES E AMIDO.
AGE NA DIVISÃO CELULAR E NO CRESCIMENTO GERAL.
POTÁSSIO
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RADICULAR.
RIGIDEZ DOS TECIDOS E RESISTÊNCIA A PRAGAS E
DOENÇAS.
FORMAÇÃO E AMADURECIMENTO DOS FRUTOS.
CÁLCIO
FORMAÇÃO DA PAREDE CELULAR.
CRESCIMENTO DO SISTEMA RADICULAR,
TUBÉRCULOS,...
POLINIZAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO.
MAGNÉSIO
COMPOSÇÃO DA CLOROFILA, PECTINA E FITINA.
MAIOR PARTE DA SEIVA EM SOLUÇÃO: POSSÍVEIS
FUNÇÕES QUÍMICO-COLOIDAIS.
ENXOFRE
FORMAÇÃO DE PROTEÍNAS.
FUNÇÃO DOS MICRONUTRIENTES
NAS PLANTAS
FERRO
ATUA NA FORMAÇÃO DA CLOROFILA E COMO
ATIVADOR DE ENZIMAS.
MANGANÊS
ATUA NA FORMAÇÃO DA CLOROFILA, REDUÇÃO DE
NITRATOS E RESPIRAÇÃO, SÍNTESE DE
PROTEÍNAS E FORMAÇÃO DO ÁCIDO ASCÓRBICO.
CATALIZADOR EM REAÇÕES METABÓLICAS.
COBRE
ATUA EM PROCESSOS DE OXI-REDUÇÃO. FUNCIONA
COMO ENZIMA EM VÁRIAS PROTEÍNAS.
ZINCO
ATUA COMO ATIVADOR DE ENZIMAS.
BORO
ATUA NA MULTIPLICAÇÃO CELULAR, GERMINAÇÃO DO
PÓLEN, TRANSPORTE DE ASSIMILADOS E NA
FORMAÇÃO DE FLORES, FRUTOS E RAÍZES.
MOLIBDÊNIO
ATUA NA NITROGENASE E NA REDUTASE DO NITRATO.
CLORO
ATUA NA FOTOSSÍNTESE E NA FOTÓLISE DA ÁGUA.
PROBLEMAS COM NUTRIENTES EM
CULTIVOS HIDROPÔNICOS
● Deficiências
● Toxicidades
● Teor de nitrato
.
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIAS DE
NUTRIENTES
NITROGÊNIO
AMARELECIMENTO DA FOLHAGEM, PALIDEZ E QUEDA
DAS FOLHAS MAIS VELHAS E DENSO SISTEMA
RADICULAR.
FÓSFORO
PLANTAS ACHATADAS E EM FORMA DE ROSETA,
PODENDO AS FOLHAS APRESENTAREM COLORAÇÃO
VERDE-ESCURA, PÚRPURA OU VERMELHOBRONZEADA.
POTÁSSIO
AS FOLHAS SÃO VERDEESCURAS E MENOS
CRESPAS QUE O NORMAL,
PODENDO TORNAR-SE
PECIOLADAS,
ARREDONDADAS OU EM
FORMA DE CORAÇÃO,
COM MANCHAS
CLORÓTICAS
DESENVOLVENDO-SE NAS
EXTREMIDADES DAS
FOLHAS MAIS VELHAS,
COALESCENDO E
TORNANDO-SE
NECRÓTICAS.
CÁLCIO
FOLHAS COM CRESCIMENTO ABERTO EM ROSETA, FOLHAS MAIS
NOVAS, MAIS ESCURAS E MAIS ENRUGADAS QUE O NORMAL,
APRESENTANDO LESÕES DE COLORAÇÃO MARROM A CINZA
IRREGULARMENTE DISTRIBUÍDAS NAS MARGENS DAS FOLHAS
MAIS NOVAS, QUE COALESCEM E LEVAM A FOLHA A MORRER
DA EXTREMIDADE E MARGENS PARA DENTRO.
PODRIDÃO APICAL EM TOMATE
PODRIDÃO APICAL EM TOMATE
TIP BURN
TIP BURN
TIP BURN
MAGNÉSIO
FOLHAS MAIS VELHAS MOSTRAM COLORAÇÃO AMARELADA, QUE
SE ESPALHA DAS MARGENS PARA DENTRO, ENTRE AS
NERVURAS.
DEFICIÊNCIA DE MAGNÉSIO EM TOMATE
ENXOFRE
COLORAÇÃO AMARELO-ESVERDEADO, FOLHAS MAIS CRESPAS,
MAIS GROSSAS E FIRMES QUE O NORMAL, FOLHAS MAIS
ESCURAS E OPACAS.
FERRO
FOLHAS NOVAS APRESENTAM CLOROSE INTERNERVAL; EM
CASOS EXTREMOS DE DEFICIÊNCIA DE FERRO AS FOLHAS
NOVAS PODEM SURGIR COMPLETAMENTE DESTITUÍDAS DE
COR VERDE.
MANGANÊS
AS FOLHAS VELHAS APRESENTAM-SE DE COLORAÇÃO
VERDE-PÁLIDO; EM ESTÁGIOS MAIS AVANÇADOS, PODE
OCORRER CLOROSE INTERNERVAL COM PONTUAÇÕES
MARROM-CASTANHO NECRÓTICAS NAS FOLHAS VELHAS.
COBRE
AS FOLHAS SÃO ALONGADAS E CLORÓTICAS CURVADAS NAS
MARGENS. AS FOLHAS NOVAS SÃO DEFORMADAS MANTENDO AS
MARGENS CLORÓTICAS CURVADAS PARA BAIXO. EM ESTÁGIO
MAIS AVANÇADO, AS FOLHAS MURCHAM A PARTIR DAS
MARGENS LATERAIS E EXTREMIDADES; O CRESCIMENTO É
SEVERAMENTE REDUZIDO E, EM CULTIVARES DE CABEÇA, ESTA
NÃO SE FORMA.
ZINCO
AS PLANTAS DEFICIENTES SÃO PEQUENAS E EM FORMA DE
ROSETA, COM ÁREAS MAIORES FINAS E COM MARGENS
ESPESSAS ENTRE NERVURAS.
BORO
OCORRE O APARECIMENTO DE NECROSE E
ENRUGAMENTO DAS NERVURAS DAS FOLHAS,
MUITO SIMILAR À DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO. COM
DEFICIÊNCIA DE BORO, A NECROSE TORNA-SE
MAIS INTENSA PARA O PONTO DE
CRESCIMENTO, O QUAL FICA COMPLETAMENTE
ENEGRECIDO, CAUSANDO FALHA NA FORMAÇÃO
DA CABEÇA, FICANDO COM ASPECTO DE
ROSETA; AS FOLHAS NOVAS SÃO DEFORMADAS,
QUEBRADIÇAS E APRESENTAM NERVURA
CENTRAL PROEMINENTE.
DEFICIÊNCIA DE BORO EM TOMATE
DEFICIÊNCIA DE BORO EM TOMATE
MOLIBDÊNIO
AS PLANTAS NOVAS APRESENTAM-SE DE COLORAÇÃO VERDE
PÁLIDO; EM CASOS EXTREMOS, AS MARGENS DAS FOLHAS
APRESENTAM, DE INÍCIO, COLORAÇÃO AMARELO-CASTANHA,
QUE PERDE INTENSIDADE, E SECAM. AS PLANTAS MAIS VELHAS
SÃO AFETADAS PRIMEIRO; O CRESCIMENTO É BEM RETARDADO E PODE
OCORRER MORTE DAS PLANTAS.
CLORO
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE DIFÍCIL
OCORRÊNCIA.
SINTOMAS DE TOXICIDADE
NITROGÊNIO
RAQUITISMO DO CULTIVO, TALOS DÉBEIS, POUCA
FRUTIFICAÇÃO. PODE CAUSAR DEFICIÊNCIA DE
POTÁSSIO.
FÓSFORO
COLORAÇÃO VERDE ESCURA. PODE INDUZIR
DEFICIÊNCIA DE FERRO E POTÁSSIO.
POTÁSSIO
INDUZ DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO, CÁLCIO E
MAGNÉSIO.
CÁLCIO
NÃO PRODUZ SINTOMAS DE TOXICIDADE, PODENDO
INDUZIR DEFICIÊNCIA DE FERRO OU MAGNÉSIO.
MAGNÉSIO
NÃO PRODUZ TOXICIDADE, PODENDO INDUZIR
DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO E CÁLCIO.
FERRO
DANOS NO SISTEMA RADICULAR. INDUZ
DEFICIÊNCIA DE MANGANÊS.
MANGANÊS
O EXCESSO COMEÇA IGUAL A DEFICIÊNCIA, COM A
DIFERENÇA QUE SE FORMAM MANCHAS
NECRÓTICAS NAS NERVURAS QUE DÃO ASPECTO
DE SUJO. INDUZ DEFICIÊNCIA DE FERRO E
ZINCO.
ZINCO
CLOROSE NAS FOLHAS JOVENS. INDUZ
DEFICIÊNCIA DE FERRO.
COBRE
CLOROSE ENTRE AS NERVURAS SECUNDÁRIAS.
INDUZ DEFICIÊNCIA DE FERRO.
BORO
QUEIMA DA PONTA DAS SÉPALAS E DAS FOLHAS.
TOXICIDADE POR SAIS
DIRETAMENTE RELACIONADA COM
ABSORÇÃO EXCESSIVA DE NUTRIENTES
E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA ALTA,
MANIFESTA-SE REDUZINDO O
CRESCIMENTO, CAUSANDO
ENCARQUILHAMENTO SEVERO DAS
FOLHAS VELHAS, QUE PROGRIDE PARA
AS FOLHAS NOVAS, E CLOROSE GERAL
COM QUEIMADURAS NO ÁPICE E BORDA
DAS FOLHAS.
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