Especificação para Relés Digitais de Protecção de Média Tensão Esta especificação define: Requisitos para o Fabricante Requisitos base para o Relé Digital de Protecção Descrição funcional do Relé Digital de Protecção Documentos para concurso Requisitos de ensaios, comissionamento e manutenção Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos Índice Pág. 1. Apresentação 1 2. Requisitos para o Fabricante 1 2.1. Certificações 2.2. Experiência 2.3. Suporte Local 3. Requisitos Base para o Relé Digital de Protecção 2 3.1. Requisitos Gerais 3.2. Características de Concepção 3.2.1. Tecnologia e funcionalidade 3.2.2. Segurança e confiabilidade 3.2.2.1. Fiabilidade (Reliability) 3.2.2.2. Disponibilidade (Availability) 3.2.2.3. Manutenção (Maintainability) 3.2.2.4. Segurança (Safety) 3.2.3. Configuração e parametrização 3.2.4. Arquitectura do hardware e software 3.3. Requisitos de Operação 3.4. Regras de Instalação 4. Descrição do Relé Digital de Protecção 6 4.1. Protecção 4.2. Controlo e Supervisão 4.3. Medidas 4.4. Diagnóstico da Rede, da Máquina e do Órgão de Corte 4.4.1. Diagnóstico da rede 4.4.2. Diagnóstico da máquina 4.4.3. Diagnóstico do órgão de corte 4.5. Diagnóstico do Relé 4.6. Software de Configuração e Parametrização 4.7. Interface Homem - Máquina 4.8. Comunicação 4.9. Arquitectura de Hardware 5. Documentos a Apresentar com a Proposta 12 6. Ensaio, Comissionamento e Manutenção 12 6.1. Ensaios 6.2. Comissionamento 6.3. Manutenção Anexos Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 1. Apresentação O objectivo do presente documento é apresentar uma descrição dos aspectos gerais de um Relé Digital de Protecção, por forma a satisfazer as normas Nacionais, IEC, EN, CSA e NEMA, e poder ser utilizado em compartimentos de baixa tensão de quadros de média tensão, ou em painéis de controlo separados. Este documento também define três níveis de soluções (simples, de médio nível e de elevado nível), que deverão ser aplicadas em consonância com a importância do equipamento de média tensão a proteger. As aplicações disponíveis deverão ser: Subestação (protecção de entradas e saídas); Transformador; Motor; Gerador; Jogo de barras; Bateria de Condensadores. 2. Requisitos para o Fabricante 2.1. Certificações O fabricante do Relé Digital de Protecção deverá possuir certificação ISO 9001 (versão 2000), assim como um sistema de controlo de qualidade válido. O fabricante do Relé Digital de Protecção deverá possuir certificação ambiental ISO 14001, e ser capaz de facultar o Product Environmental Profile (P.E.P) quando solicitado. 2.2. Experiência O fabricante do Relé Digital de Protecção deverá possuir elevada experiência e conhecimento no âmbito da concepção e produção de Relés Digitais de Protecção, assim como apresentar um volume de negócios e referências relevantes que credibilizem os seus compromissos e a capacidade de suporte a longo prazo. 2.3. Suporte Local O fabricante deverá possuir uma estrutura de suporte permanente, dotada de uma equipa de colaboradores competentes, no país ou região onde os Relés Digitais de Protecção serão instalados, por forma a assegurar o suporte local e um canal de comunicação adequado. A equipa de suporte deverá ser formada e certificada pelo fabricante, estando esta qualificada para, quando solicitado pelo cliente, proceder ao comissionamento e colocação em serviço do Relé Digital de Protecção. O fabricante deverá assegurar a disponibilidade de peças de reserva num espaço de tempo compatível com o bom funcionamento da instalação. Página 1 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 3. Requisitos Base para o Relé Digital de Protecção 3.1. Requisitos Gerais O Relé Digital de Protecção deverá cumprir as normas e recomendações nacionais e internacionais mais relevantes (IEC, EN, UL, CSA), de acordo com o disposto na tabela 1. Requisitos Relés de Protecção Normas Ensaios de emissão emissão de campo perturbado emissão de campo conduzido IEC 60255-25 EN 55022 IEC 60255-25/EN 55022 Ensaios de imunidade perturbações radiadas campos radiados Compatibilidade Electromagnética (EMC) IEC 60255-22-3 IEC 61000-4-3 ANSI C37.90.2 IEC 60255-22-2, ANSI descarga electrostática C37.90.3 campo magnético à frequência da rede IEC 61000-4-8 Perturbações conduzidas perturbações RF ondas de choque ondas oscilatórias amortecidas transitórios golpes de tensão Em serviço vibrações Constrangimentos Ambientais e Mecânicos Nível IEC 60255 choques tremores de terra Fora de serviço vibrações choques golpes Invólucro grau de protecção mecânico resistência ao fogo IEC 60255-22-6 IEC 60255-22-4 IEC 61000-4-4 ANSI C37.90.1 IEC 60255-22-1 ANSI C37.90.1 IEC 61000-4-5 IEC 60255-11 A III 4 III AeB V III IEC 60255-21-1 IEC 61000-2-6 IEC 60255-21-2 IEC 60255-21-3 2 Fc 2 2 IEC 60255-21-2 IEC 60255-21-2 IEC 60255-21-2 2 2 2 IEC 60529 NEMA IEC 60695-2-11 IP52 Tipo 12 Segurança Constrangimentos Climáticos Ensaios eléctricos continuidade de terra onda de choque1.2/50µs frequência industrial Em operação frio calor seco calor húmido IEC 61131-2 IEC 60255-5 IEC60255-5, ANSI C37.90 IEC 61068-2-1 IEC 61068-2-2 IEC 61068-2-78 Ad Bd Cab Página 2 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos ambiente salino corrosão Constrangimentos Climáticos Armazenado variação de temperatura frio calor seco calor húmido CE Certificação (*) UL CSA GOST Instalações eléctricas de baixa tensão Segurança funcional de sistemas electrónicos de segurança Protocolo de comunicação: Modbus RTU Entre Relés de protecção e sistemas de Comunicação controlo Para automação de subestações IEC 61068-2-52 IEC 61068-2-60 Kb/2 IEC 61068-2-14 IEC 61068-2-1 IEC 61068-2-2 IEC 61068-2-78 IEC 61068-2-30 EN 50263 harmonised standard European directive UL508 CSA C22.2 Nb Ab Bb Cab Db IEC 60364 IEC61508 IEC 61158 Field Bus foundation EC 870-5 series e IEC 870-5-103 - DNP3 IEC 61850 Tabela 1 (*) O Relé Digital de Protecção deverá possuir marcação: CE, de acordo com as directivas Europeias (73/23 EEC e 93/68 EEC) e EMC (89/336/EEC); UL/CSA, de acordo com a directiva UL 508C; GOST, para a Rússia e Europa de Leste. 3.2. Características de Concepção 3.2.1. Tecnologia e funcionalidade O Relé Digital de Protecção deverá recorrer à tecnologia microprocessador, e apresentar uma arquitectura, ao nível do hardware e software, constituída por plataformas multifuncionais de protecção e controlo. O Relé deverá apresentar funções de Protecção, Medida, Controlo e Supervisão e possuir: entradas e saídas lógicas/analógicas; interface Homem - Máquina com visor alfanumérico; interface de comunicação; funcionalidades de diagnóstico da rede, do equipamento e do Relé. 3.2.2. Segurança e confiabilidade A concepção do Relé Digital de Protecção deverá integrar um processo de segurança e confiabilidade realizado pelo fabricante, associando os quatros parâmetros RAMS (Reliability, Availability, Maintainability e Safety). 3.2.2.1. Fiabilidade (Reliability) Para definir um MTTF predictivo, proveniente de cálculos e comprovado no terreno, é determinada uma taxa de avaria e estabelecido o tempo de vida útil do Relé Digital de Protecção. 3.2.2.2. Disponibilidade (Availability) Para prevenir a ocorrência de qualquer disparo não desejado, através da selecção da configuração adequada e da melhoria da continuidade de serviço. Página 3 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 3.2.2.3. Manutenção (Maintainability) Para definir o tempo de reparação e a exigência de peças de reserva necessárias ao processo de manutenção. 3.2.2.4. Segurança (Safety) Para aumentar o nível da segurança sem reduzir a disponibilidade do processo, de acordo com as recomendações da norma IEC 61508, e para determinar os valores dos índices S.I.L (Safety Integrity Level), P.F.D (Probability of Failure on Demand) e S.F.F (Safe Failure Fraction), medindo a percentagem de falhas detectadas pelo Watchdog. O Relé Digital de Protecção deverá, consequentemente, ser dotado de um sistema interno de supervisão e auto-teste (Watchdog). Este sistema supervisiona a fonte de alimentação do Relé, a cadeia de aquisição de medidas, a unidade de processamento, as entradas e saídas e demais hardware e software. Na ocorrência de uma falha interna que torne o Relé inoperante, este deverá evoluir para uma posição de segurança, inibindo a possibilidade do órgão de corte equipado com bobina de abertura por emissão de tensão disparar indevidamente. Todas as saídas e entradas deverão ser desactivadas e bloqueadas. A função Watchdog deverá ser capaz de funcionar numa arquitectura vertical de protecção redundante, podendo activar a protecção de backup. Nesta arquitectura, o Relé redundante assegura as funções de protecção desempenhadas pelo Relé a jusante defeituoso. A ocorrência de falhas internas de segurança de reduzida importância, não deverá impedir que o Relé desempenhe as funções de protecção, mas em condições de operação limitadas. 3.2.3. Configuração e parametrização O Relé Digital de Protecção deverá poder ser configurado por intermédio de um software de parametrização convivial, executável em ambiente Windows e podendo ser instalado num PC standard. A configuração do Relé deverá ser realizada localmente através de uma porta RS232, ou remotamente com recurso a uma rede de comunicação, nomeadamente uma E-LAN (Engineering LAN) com passwords que impeçam o acesso a pessoas que não possuam autorização. Deverá ser possível criar um ficheiro de configuração e parametrização em modo off-line, para posterior download no Relé. 3.2.4. Arquitectura do hardware e software A arquitectura do hardware e do software deverá ser modular, por forma à unidade de protecção e controlo adaptar-se ao nível de complexidade da aplicação de média tensão. A arquitectura deverá permitir futuras expansões através de simples actualizações do hardware e firmware da unidade de protecção e controlo, e assegurar a compatibilidade entre diferentes gerações de Relés Digitais de Protecção do mesmo fabricante. A alteração de módulos deverá ser simples e de baixo custo. O Relé Digital de Protecção deverá ser dotado de entradas e saídas. Página 4 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos As entradas deverão ser utilizadas para supervisionar o estado do painel de média tensão assim como receber informação externa proveniente de outros equipamentos. As saídas deverão ser utilizadas, entre outras funções, para o controlo do órgão de corte e envio de alarmes. 3.3. Requisitos de Operação O Relé Digital de Protecção deverá funcionar de acordo com as seguintes condições: Temperatura Tensão auxiliar de alimentação soluções/aplicações simples e de nível médio soluções/aplicações complexas Sensores de corrente Sensores de tensão - 25°C a +70°C 24 Vdc a 250 Vdc e 110 Vac a 240 Vac (50Hz/60Hz) 24 Vdc a 250 Vdc Transformadores de corrente In/1A ou In/5A, LPCT( Low Power Current Transformer), Toros homopolares ou Interface de adaptação 100V, 110V, 100V/3, 110V/3 ou tensões de acordo com a norma IEC 60 255-6 Tabela 2 A saída do Relé utilizada para o comando do órgão de corte deverá ser capaz de suportar uma corrente de 30 A DC, durante 200 milisegundos e 2000 ciclos de operação, de acordo com o artigo 6.7. da norma ANSI C37.90. Os restantes contactos de saída do Relé deverão ser capazes de suportar uma corrente de 8 A DC/AC, em permanência. O secundário dos sensores de corrente deverão ser automaticamente curto-circuitados quando o módulo for desligado da unidade base. Deverão ser instalados equipamentos adicionais na cela do órgão de corte que possibilitem o ensaio e calibração do Relé, através da injecção de corrente, sem necessidade de se proceder à alteração da electrificação permanente. O Relé deverá possuir um sistema de supervisão da cadeia de medida (TI e TT) e do circuito de disparo, que alerte o operador para a existência de anomalias. O Relé Digital de Protecção deverá se capaz de suportar a corrente de saída dos transformadores de intensidade associados, correspondendo a uma corrente primária igual à corrente de curto-circuito especificada (4 In em permanência e 100 In durante 1 segundo). O Relé Digital de Protecção deverá apresentar um valor MTTF de concepção mínimo de 150 anos durante a sua vida útil, a qual não deverá ser inferior a 15 anos, sob condições de operação adequadas (climáticas e ambientais). A substituição de um componente obsoleto não deverá afectar a compatibilidade entre os Relés em serviço. 3.4. Regras de Instalação O Relé Digital de Protecção deverá poder ser montado na porta do compartimento de baixa tensão, ou no interior deste, e apresentar um índice de protecção IP52 de acordo com a norma IEC 60529. Página 5 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos Para funcionar correctamente e obter-se uma qualidade de operação adequada, o Relé Digital de Protecção deverá ser instalado por forma a estar protegido contra EMC, e os seguintes pontos deverão ser respeitados: um único sistema de terra equipotencial, utilizado como referência de potencial da instalação; separação dos diferentes tipos de cabos (potência, alimentação auxiliar, dados, medidas); protecção da alimentação (filtragem e sobretensão); protecção do equipamento e da instalação contra os efeitos indirectos das descargas atmosféricas. 4. Descrição do Relé Digital de Protecção 4.1. Protecção O Relé Digital de Protecção deverá integrar todos os códigos de protecção ANSI necessários, de acordo com os diferentes níveis de aplicação (à imagem do indicado no guia de selecção em anexo), disponibilizar escalas de parametrização alargadas, principalmente para as protecções de corrente, e um número considerável de curvas de disparo, nomeadamente: curva a tempo definido (DT); curvas IDMT definidas por Time Delay T ou factor TMS, incluindo: o curvas IEC (SIT, VIT/LTI, EIT); o curvas IEEE (MI, VI, EI); o curvas usuais (UIT, RI, IAC). curvas personalizáveis disponíveis para as funções de protecção de máximo de intensidade de fase e homopolar e de máximo de intensidade de fase e homopolar direccional. Código ANSI Curva disparo 50/51 (Soluções/aplicações de DT elevado nível) IDMT 50N/51N (Soluções/aplicações DT de elevado nível) IDMT 50/51 (Soluções/aplicações DT simples e de nível médio) IDMT 50N/51N (Soluções/aplicações DT simples e de nível médio) IDMT Parametrização 0,05 a 24 In Is set point 0,05 a 2,4In 0,01 a 15 In0 (min 0,1A) Is0 set point 0,1 a 1 In0 (min 0,1A) 0,1 a 24 In Is set point 0,1 a 2,4In 0,1 a 15 In0 Is0 set point 0,1 a 1 In0 Temporização Inst: 0,05 s a 300 s 0,1 s a 12,5 s a 10 Is Inst: 0,05 s a 300s 0,1s a 10 Is0 Inst: 0,05 s a 300 s 0,1 s a 12,5 s a 10 Is Inst: 0,05 s a 300 s 0,1s a 10 Is0 Tabela 3 A função de protecção contra sobrecargas deverá ser baseada no valor RMS de corrente (considerando no mínimo até a 13ª harmónica) e deverá ter em linha de conta a temperatura ambiente. As funções de protecção de máximo de intensidade de fase e homopolar deverão possuir um timer hold, por forma a permitir a detecção de defeitos recorrentes. A função de protecção de máximo de intensidade homopolar deverá possuir um filtro para os harmónicos H2, associados à corrente de arranque dos transformadores, que possa ser activado ou inibido. As funções de protecção diferenciais deverão integrar filtros para os harmónicos H2 e H5, por forma a evitar o disparo indesejado durante o período de energização dos transformadores. Página 6 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos O grupo de parâmetros de protecção alternativo deverá poder ser seleccionado através de entradas lógicas, por forma a adaptar automaticamente o plano de protecção às condições de exploração da instalação. O Relé Digital de Protecção deverá possibilitar a implementação de selectividade lógica num esquema de cascata ou em aplicações em anel fechado. 4.2. Controlo e Supervisão O Relé Digital de Protecção deverá realizar todas as funções de controlo e supervisão, necessárias ao controlo do órgão de corte, definidas pelas normas ANSI, nomeadamente: comando disjuntor / contactor - ANSI 94/69 o comando de abertura/fecho independentemente do tipo de bobina de disparo (emissão de tensão ou mínimo de tensão); o inibição de disparo; o comando remoto. bloqueio / aceitação - ANSI 86 o bloqueio individual de todas as saídas de disparo e entradas lógicas; o utilizado como “Lock-out relay”. indicação luminosa - ANSI 30 o indicação LED (estado do Relé); o indicação local no visor do Relé (eventos, alarmes, mensagens); o processamento de alarmes. selectividade lógica - ANSI 68 o assegurando discriminação integral e rápida actuação das protecções próximas da fonte de alimentação, num esquema em cascata; o envio e recepção de ordens de bloqueio entre os Relés Digitais de Protecção integrados num esquema em cascata. comutação do grupo de protecções (normal para backup) através de entrada lógica; verificação dos relés de saída (cada relé deverá ser activado por 5 segundos, por forma a verificarse as ligações e o funcionamento do equipamento associado); funções de automação (os Relés Digitais de Protecção de nível intermédio e de nível elevado deverão disponibilizar funções especificas de controlo e supervisão, definidas a partir do Editor de Equações Lógicas ou de programação Ladder). 4.3. Medidas O Relé Digital de Protecção deverá incluir funções exactas de processamento de medidas e apresentar as medidas no visor do interface Homem - Máquina, de acordo com o apresentado na tabela 4. Designação Corrente de fase I1, I2, I3 RMS Corrente residual calculada I0Σ Corrente pedida I1, I2, I3 Corrente máxima pedida IM1, IM2, IM3 Corrente residual medida I0, I’0 Tensão U21, U32, U13, V1, V2, V3 Tensão residual V0 Tensão directa Vd / sentido de rotação Tensão inversa Vi Frequência Soluções simples Corrente Tensão Soluções de nível intermédio Soluções de elevado nível Página 7 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos (P) (Q) (S) Potência activa P, P1, P2, P3 Potência reactiva Q, Q1, Q2, Q3 Potência aparente S, S1, S2, S3 Potência máxima pedida PM, QM Factor de potência Energia activa e reactiva calc. (±Wh, ±VARh) Energia activa e reactiva por contagem de Correntes de fase I’1, I’2, I’3 RMS Corrente residual calculada I’0 Σ Tensão U’21, U’32, U’13, V’1, V’2, V’3, V’d, V’i Frequência Tensão residual V’0 Temperatura Velocidade de rotação Tensão do ponto neutro Vnt Diagrama vectorial Tabela 4 4.4. Diagnóstico da Rede, da Máquina e do Órgão de Corte O Relé Digital de Protecção deverá disponibilizar funções de diagnóstico que permitam gerir o processo e programar acções de manutenção, de acordo com o exposto na tabela 5. 4.4.1. Diagnóstico da rede O Relé Digital de Protecção deverá disponibilizar funções de medida da qualidade de energia da rede, assim como proceder ao registo de toda a informação associada à ocorrência de distúrbios, para posterior análise destes. 4.4.2. Diagnóstico da máquina Para efeitos de manutenção, o Relé Digital de Protecção deverá disponibilizar informação relativa ao funcionamento das máquinas. Informação predictiva para optimizar a gestão do processo e informação relevante para facilitar as funções de protecção. 4.4.3. Diagnóstico do órgão de corte O Relé Digital de Protecção deverá disponibilizar informação sobre a situação mecânica do órgão de corte, permitindo a manutenção preventiva do equipamento. Designação Diagnóstico do órgão de corte : Supervisão TI/TT - ANSI 60/60FL Supervisão do circuito de disparo - ANSI 74 Vigilância da alimentação auxiliar Somatório dos amperes cortados Número de manobras, tempo de manobra, tempo de rearme, número de operações de extracção do disjuntor Diagnóstico da rede e da máquina : Contexto de disparo Corrente de disparo Trip I1, I2, I3, I0 Contador de disparos por defeitos de fase e de terra Taxa de desequilíbrio / corrente inversa Ii Soluções simples Soluções de nível intermédio Soluções de elevado nível Página 8 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos Taxa de distorção harmónica (THD) da corrente e da tensão, Ithd e Uthd Desfasagem φ0, φ’0, φ0 Σ Desfasagem φ1, φ2, φ3 Osciloperturbografia Aquecimento Tempo remanescente de funcionamento antes de disparo devido a sobrecarga Tempo de espera após disparo devido a sobrecarga Contador horário / tempo de funcionamento Corrente e duração do arranque Temporização de inibição do arranque Número de arranques antes da inibição Taxa de desequilíbrio / corrente inversa I’i Corrente diferencial I diff1, I diff2, Idiff3 Corrente transversal It1, It2, It3 Desfasagem das correntes de fase θ Impedância aparente directa Zd Impedância aparente entre fases Z21, Z32, Z13 Tensão harmónica 3, ponto neutro ou residual Verificação das diferenças de amplitude, frequência e fase das tensões, pelo módulo de sincronismo Corrente de desequilíbrio dos condensadores e capacitância Tabela 5 4.5. Diagnóstico do Relé O Relé Digital de Protecção deverá possuir funcionalidades de auto-diagnóstico para: detectar falhas internas, que possam provocar disparos acidentais ou impedir disparos quando em presença de defeitos; colocar o Relé em posição de segurança, quando a ocorrência de um defeito interno importante possa originar um disparo acidental. Deverá existir um relé Watchdog, que alerte estas situações e que permita activar a protecção de backup; indicar a necessidade de proceder à realização de acções de manutenção; detectar conectores desligados, e consequentemente defeitos internos importantes; verificar a configuração do hardware o a ausência ou falha de um módulo remoto, configurado na unidade, será considerada uma falha menor; o a ausência ou falha de um módulo de entradas/saídas será considerada uma falha importante. 4.6. Software de Configuração e Parametrização O Relé Digital de Protecção deverá possuir um software de configuração e operação multi-linguagem e convivial, executável em ambiente Windows. Este deverá possuir menus e ícones de acesso rápido, guia de apoio à navegação e gestor de ficheiros. O software deverá permitir: em modo offline, criar ficheiros para configuração do Relé, nomeadamente: o configurar a unidade base e módulos adicionais; o activar/desactivar funções e definir parâmetros de protecção; Página 9 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos adaptar as funções predefinidas de controlo e supervisão; criar diagramas mímicos específicos para visualização local. durante o comissionamento, estando o PC ligado à face frontal do Relé: o aceder a todas as funções disponíveis em modo offline, após validação da permissão de acesso através de password; o transferir as configurações do Relé e os parâmetros das protecções, definidas em modo offline, após inserção da password de edição; o visualização de todas as medidas e informações relevantes durante o comissionamento; o visualização do estado das entradas e saídas lógicas, e dos LED; o teste das entradas lógicas; o visualização das variáveis dos automatismos; o alteração das passwords. o o durante o comissionamento, estando o PC ligado a uma rede de comunicação E-LAN multiponto: o visualização das configurações e parâmetros de protecção do Relé, e possibilidade de proceder à alteração destas após validação da password de acesso; o visualização das medidas realizadas pelo Relé; o visualização das mensagens de alarme; o visualização da informação de diagnóstico do Relé, do órgão de corte e da rede; o visualização dos registos de osciloperturbografia. 4.7. Interface Homem - Máquina O Relé Digital de Protecção deverá incluir um interface Homem - Máquina (IHM) com um visor LCD alfanumérico gráfico. Este deverá permitir visualizar: medidas; mensagens de operação, nas principais línguas internacionais (Inglês por defeito), sendo ainda possível proceder à tradução destas; mensagens de manutenção do sistema. O IHM deverá apresentar informação clara sobre as condições de alarme. Deverão existir LED de sinalização para indicação de alarmes e de condições especificas de exploração, nomeadamente: estado do órgão de corte (aberto/fechado), auto-teste do Relé, e alarmes de defeito de fase e homopolar. Deverá ser possível personalizar a atribuição de cada LED. Deverá ser possível através do IHM: visualizar as medidas, alarmes, mensagens e dados de operação; limpar alarmes e reinicializar o equipamento; aceder aos parâmetros de configuração. O acesso ao modo de edição dos parâmetros de configuração do Relé deverá ser protegido por duas passwords constituídas por pelo menos quarto dígitos. A primeira password permite a alteração dos parâmetros de configuração das funções de protecção. A segunda password permite a edição integral de todos os parâmetros de configuração do Relé. Deverão existir três opções de interface Homem - Máquina: IHM base, constituído por LED de sinalização; IHM avançado, integrado ou remoto, constituído por ecrã LCD para visualização local das medidas e mensagens de operação; Página 10 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos IHM mímico (soluções de elevado nível), com comutador de modo de operação (distância, local, ensaio) e diagrama mímico. 4.8. Comunicação O Relé Digital de Protecção deverá comunicar através de uma, ou duas, portas de comunicação e ser integrável numa rede de comunicação que permita o acesso remoto à informação. Deverá ser possível integrar o Relé em duas redes de comunicação distintas, sendo a informação disponibilizada através de cada porta de comunicação, via: a Supervisory Local Area Network (S-LAN) multiprotocolo, para supervisionar a instalação e a rede eléctrica com recurso a um sistema SCADA ou RTU; a Engineering Local Area Network (E-LAN) baseada no protocolo Modbus, vocacionada para configurar e parametrizar o Relé, recolher informação de operação e diagnóstico, supervisionar o estado da rede eléctrica e registar possíveis ocorrência de incidentes na mesma. O Relé Digital de Protecção deverá utilizar o protocolo de comunicação apropriado de acordo com a aplicação, nomeadamente integração numa instalação industrial ou numa rede de distribuição eléctrica. Modbus RTU, protocolo de transmissão de informação industrial e Field bus, de acordo com a norma IEC 61158, através de cabo RS485 Twister-Pair (2 fios ou 4 fios) ou fibra óptica; Modbus RTU, através de cabo RS485 Twister-Pair (2 fios ou 4 fios), sobre Ethernet TCP/IP 10/100 Mbits. Base Tx ou base Fx, com recurso a gateway; IEC 870-5-103, pertencente à série de normas IEC 870-5, utilizado para comunicação entre o Relé e o sistema de controlo (SCADA ou RTU) de uma companhia eléctrica, através de cabo RS485 Twister-Pair (2 fios) ou fibra óptica; DNP3, protocolo de comunicação para supervisão e controlo remoto de instalações pertencentes a companhias eléctricas, de acordo com a norma IEC 870-5, através de cabo RS485 Twister-Pair (2 fios) ou fibra óptica; IEC 61850, para automação de instalações AT/MT pertencentes a companhias eléctricas, através de Ethernet 10//100 Mbits, base Tx ou base Fx , e fibra óptica; A informação veiculada entre o Relé Digital de Protecção e o sistema de supervisão deverá ser protegida por password: fluxo de informação entre o Relé e o sistema de supervisão: dados sobre medidas e diagnóstico; fluxo de informação entre o Sistema de supervisão e o Relé: ordens de controlo remotas. O Relé Digital de Protecção deverá disponibilizar: informação cronológica, datada ao milisegundo, sobre a alteração do estado das entradas lógicas e das indicações remotas; funções de sincronização e ajuste temporal, por forma a assegurar a estabilidade do sistema a longo prazo ou permitir a sincronização de diversos Relés através da rede de comunicação ou de impulsos associados a uma entrada lógica. Deverá ser possível aceder remotamente à informação do Relé Digital de Protecção, nomeadamente parâmetros gerais de configuração e de protecção. Complementarmente, também deverá ser possível proceder à edição dos mesmos. O Relé Digital de Protecção deverá disponibilizar ficheiros com informação sobre as condições de exploração da rede, que possa ser transmitida através da rede de comunicação: registo de osciloperturbografia, gravados em formato COMTRADE, de acordo com a norma IEC 60255-23; contexto de disparo; Página 11 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos contexto das falhas de sincronização. 4.9. Arquitectura de Hardware De acordo com o anexo A7. 5. Documentos a Apresentar com a Proposta Para suportar a proposta técnica, o concorrente deverá submeter os seguintes documentos relativos ao Relé Digital de Protecção: diagramas unifilares da arquitectura do Relé; folhetos técnicos; catálogos; manuais de utilização e guias de instalação; certificados de ensaio e de conformidade; lista de referências para aplicações similares. 6. Ensaio, Comissionamento e Manutenção 6.1. Ensaios Os Relés Digitais de Protecção deverão ser testados antes da colocação em serviço destes, por forma a maximizar a disponibilidade e minimizar o risco de ocorrência de anomalias. Devido à utilização de tecnologia digital o Relé deverá garantir o reprodutibilidade ao longo do tempo dos desempenhos anunciados, devendo ter sido submetido a uma bateria de ensaios de qualificação em fábrica. O Relé Digital de Protecção deverá estar preparado para ser colocado em serviço, sem ser necessário proceder à realização de ensaios de qualificação individuais. 6.2. Comissionamento As acções de comissionamento a serem realizadas antes da colocação em serviço do Relé deverão resumir-se a: verificação da conformidade das características dos equipamentos e dos esquemas de instalação durante a verificação preliminar; verificação da conformidade dos parâmetros de configuração gerais e das funções de protecção; verificação das ligações dos circuitos de entrada das medidas de corrente e de tensão através da injecção de sinais; verificação das ligações das entrada e das saídas através da simulação da alteração do estado das entradas e actuação das saídas. Todos os testes deverão ser realizados com a cela de média tensão isolada e o órgão de corte extraído, em posição de ensaio. Página 12 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos Todos os testes deverão ser realizados de acordo com as condições normais de operação. Não deverá ser permitida a alteração de parâmetros de configuração ou de ligações eléctricas, mesmo que temporárias e com o objectivo de facilitar os testes. 6.3. Manutenção O Relé Digital de Protecção não deverá requerer nenhuma manutenção especifica ao longo do tempo. Contudo, as ligações eléctricas deverão ser verificadas preventivamente, assim como o estado dos contactos dos relés de saída, para assegurar que as bobinas de abertura/fecho são devidamente alimentadas e que todas ordens provenientes do controlo lógico são transmitidas. Página 13 Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 7. Anexos 7.1. Anexo A1 Guia de selecção de protecções para aplicações Subestação (Entradas / Saídas). Código ANSI 50/51 50N/51N 50G/51G 50BF 46 49RMS 67 67N/67NC 32P 37P 27D 27R 27 59 59N 47 81H 81L 81R 79 25 Designação Máximo de intensidade de fase Máximo de intensidade homopolar Máximo de intensidade homopolar sensível Falha de disjuntor Desequilíbrio / componente inversa Imagem térmica para cabos Máximo de intensidade de fase direccional Máximo de intensidade homopolar direccional Máximo de potência activa direccional Mínimo de potência activa direccional Mínimo de tensão directa Mínimo de tensão remanescente Mínimo de tensão (F-F ou F-N) Máximo de tensão (F-F ou F-N) Máximo de tensão residual Máximo de tensão inversa Máximo de frequência Mínimo de frequência Derivada de frequência Religação automática (4 ciclos) Verificação de sincronismo Soluções simples Corrente Tensão Soluções de Soluções de nível intermédio elevado nível Anexos Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 7.2. Anexo A2 Guia de selecção de protecções para aplicações Jogo de Barras. Código ANSI 50/51 50N/51N 50G/51G 50BF 46 27D 27R 27 59 59N 47 81H 81L 81R 25 Designação Máximo de intensidade de fase Máximo de intensidade homopolar Máximo de intensidade homopolar sensível Falha de disjuntor Desequilíbrio / componente inversa Mínimo de tensão directa Mínimo de tensão remanescente Mínimo de tensão (F-F ou F-N) Máximo de tensão (F-F ou F-N) Máximo de tensão residual Máximo de tensão inversa Máximo de frequência Mínimo de frequência Derivada de Frequência Verificação de sincronismo Soluções simples Soluções de Soluções de nível intermédio elevado nível Anexos Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 7.3. Anexo A3 Guia de selecção de protecções para aplicações Transformador. Código ANSI 50/51 Designação Máximo de intensidade de fase Máximo de intensidade homopolar 50N/51N Máximo de intensidade homopolar 50G/51G sensível 50BF Falha de disjuntor 46 Desequilíbrio / componente inversa 49RMS Imagem térmica para máquinas 64REF Diferencial de terra restrita Diferencial transformador (2 87T enrolamentos) Máximo de intensidade de fase 67 direccional Máximo de intensidade homopolar 67N/67NC direccional 32P Máximo de potência activa direccional 24 Sobrefluxo (V/ Hz) 27D Mínimo de tensão directa 27R Mínimo de tensão remanescente 27 Mínimo de tensão (F-F ou F-N) 59 Máximo de tensão (F-F ou F-N) 59N Máximo de tensão residual 47 Máximo de tensão inversa 81H Máximo de frequência 81L Mínimo de frequência 26/63 Termóstato / Buchholz 38/49T Supervisão de temperatura 25 Verificação de sincronismo Soluções simples Corrente Tensão Soluções de Soluções de nível intermédio elevado nível Anexos Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 7.4. Anexo A4 Guia de selecção de protecções para aplicações Motor. Código ANSI 50/51 Designação Máximo de intensidade de fase Máximo de intensidade homopolar 50N/51N Máximo de intensidade homopolar 50G/51G sensível 50BF Falha de disjuntor 46 Desequilíbrio / componente inversa 49RMS Imagem térmica para máquinas Diferencial transformador (2 87T enrolamentos) 87M Diferencial máquina Máximo de intensidade homopolar 67N/67NC direccional 32P Máximo de potência activa direccional Máximo de potência reactiva 32Q/40 direccional Perda de excitação (mínimo de 40 impedância 37 Mínimo de intensidade de fase 48/51LR/1 Arranque muito longo, bloqueio do 4 rotor 66 Limitação do número de arranques 78PS Perda de sincronismo 12 Máximo de velocidade (2 níveis) 14 Mínimo de velocidade (2 níveis) 27D Mínimo de tensão directa 27R Mínimo de tensão remanescente 27 Mínimo de tensão (F-F ou F-N) 59 Máximo de tensão (F-F ou F-N) 59N Máximo de tensão residual 47 Máximo de tensão inversa 81H Máximo de frequência 81L Mínimo de frequência 26/63 Termóstato / Buchholz 38/49T Supervisão de temperatura Soluções simples Soluções de Soluções de nível intermédio elevado nível Anexos Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 7.5. Anexo A5 Guia de selecção de protecções para aplicações Gerador. Código ANSI 50/51 Designação Máximo de intensidade de fase Máximo de intensidade homopolar 50N/51N Máximo de intensidade homopolar 50G/51G sensível 50BF Falha de disjuntor 46 Desequilíbrio / componente inversa 49RMS Imagem térmica para máquinas 64REF Diferencial de terra restrita Diferencial transformador (2 87T enrolamentos) 87M Diferencial máquina Máximo de intensidade de fase 67 direccional Máximo de intensidade homopolar 67N/67NC direccional 32P Máximo de potência activa direccional Máximo de potência reactiva 32Q40 direccional 37P Mínimo de potência activa direccional Perda de excitação (mínimo de 40 impedância 78PS Perda de sincronismo 12 Máximo de velocidade (2 níveis) 14 Mínimo de velocidade (2 níveis) Máximo de intensidade de fase com 50V/51V retenção de tensão 21B Mínimo de impedância Energização não intencional com o 50/27 gerador parado 27TN/64G Mínimo de tensão residual harmónica 2 3 / 100% de defeito à terra do estator 64G 24 Sobrefluxo (V/ Hz) 27D Mínimo de tensão directa 27R Mínimo de tensão remanescente 27 Mínimo de tensão (F-F ou F-N) 59 Máximo de tensão (F-F ou F-N) 59N Máximo de tensão residual 47 Máximo de tensão inversa 81H Máximo de frequência 81L Mínimo de frequência 26/63 Termóstato / Buchholz 38/49T Supervisão de temperatura 25 Verificação de sincronismo Soluções simples Soluções de Soluções de nível intermédio elevado nível Anexos Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 7.6. Anexo A6 Guia de selecção de protecções para aplicações Condensadores. Código ANSI 50/51 50N/51N 50G/51G 50BF 46 49 RMS 51C 24 27D 27R 27 59 59N 47 81H 81L 38/49T Soluções de Soluções de nível intermédio elevado nível Designação Soluções simples Máximo de intensidade de fase Máximo de intensidade homopolar Máximo de intensidade homopolar sensível Falha de disjuntor Desequilíbrio / componente inversa Imagem térmica para condensadores Desequilíbrio de bateria de condensadores Sobrefluxo (V/ Hz) Mínimo de tensão directa Mínimo de tensão remanescente Mínimo de tensão (F-F ou F-N) Máximo de tensão (F-F ou F-N) Máximo de tensão residual Máximo de tensão inversa Máximo de frequência Mínimo de frequência Supervisão de temperatura Anexos Relés Digitais de Protecção Especificação técnica para concursos 7.7. Anexo A7 Arquitectura do Relé Digital de Protecção Designação Soluções simples Corrente Tensão Soluções de Soluções de nível intermédio elevado nível Principais entradas analógicas: – Correntes de fase: I1, I2, I3 – Corrente residual: Io – Tensões de fase: V1, V2, V3 – Tensão residual: Vo Entradas analógicas adicionais (protecção diferencial) – Correntes de fase: I’1, I’2, I’3 – Corrente residual: I’o – Tensões de fase: V’1, V’2, V’3 – Tensão residual: V’o Interface Homem - Máquina (IHM) – IHM base – IHM avançado integrado remoto – IHM mímico Cartucho de memória removível Bateria de backup Portas de comunicação (3) (1) (1) (1) (1) Saídas lógicas a relé (4) (4) (4) Entradas/saídas lógicas adicionais – Entradas – Saídas Entradas de temperatura Saída analógica Verificação de sincronismo Comunicação multiprotocolo Software de programação e configuração local/remoto ( 4) (10) ( 4) (10) ( 4) (10) (18) (42) ( 8) ( 1) ( 8) ( 1) (16) ( 1) (16) ( 1) (3) (1) (3) (1) (3) (1) (3) (1) (3) (1) (3) (1) (3) (1) (2) (5) Anexos