Treino de músculos inspiratórios em doentes com DPOC Inspiratory

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Rev Port Pneumol 2008;14:177-94 DOI: 10.1016/S0873-2159(15)30229-4
Revista Portuguesa de Pneumologia
Treino de músculos inspiratórios em doentes com DPOC
Inspiratory muscle training in COPD patients
Susana Garcia, Margarida Rocha, Paula Pinto, António M.F. Lopes, Cristina Bárbara
Fisioterapeuta da Unidade de Readaptação Funcional Respiratória do Hospital de Pulido Valente (HPV) /
Physiotherapist, Respiratory Rehabilitation Unit, Hospital de Pulido Valente (HPV).
Técnica de cardiopneumologia da Unidade de Fisiopatologia Respiratória do HPV / Cardiopulmonology
technician, Respiratory Physiopathology Unit, HPV.
Mestre em Patologia Respiratória. Assistente Hospitalar do HPV. Assistente Convidada da Faculdade de Ciências
Médicas de Lisboa (FCML). Investigadora do Centro de Estudos de Patologia Respiratória da FCML / MA in
Respiratory Pathology. Consultant, HPV. Guest Consultant, Lisbon School of Medical Sciences (FCML).
Researcher, FCML Centre for Respiratory Pathology Studies.
Mestre em Fisioterapia. Professor Auxiliar Convidado da Escola Superior de Saúde do Alcoitão / MA in
Physiotherapy. Guest Assistant Professor, Alcoitão Escola Superior de Saúde.
Coordenadora da Unidade de Fisiopatologia Respiratória do HPV. Assistente Hospitalar Graduada do HPV.
Professora Auxiliar Convidada da FCML. Investigadora do Centro de Estudos de Patologia Respiratória da FCML /
Head, Respiratory Physiopathology Unit, HPV. Specialist Consultant, HPV. Guest Assistant Professor, FCML.
Researcher, FCML Centre for Respiratory Pathology Studies.
Resumo
Objectivo: Pretendemos investigar os efeitos de um protocolo específico de treino dos músculos
inspiratórios (TMI) no comportamento da dispneia, da função pulmonar, da força dos músculos
respiratórios, da tolerância ao exercício e da qualidade de vida, num grupo de doentes com doença
pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
Amostra: Constituída por treze doentes com DPOC moderada a muito grave distribuídos por um
grupo de controlo (n=5) com um valor médio de FEV1 de 43,9±10,1% do valor teórico e um grupo
experimental (n=8) com um valor médio de FEV1 de 57,8±± 12,1 % do valor teórico.
O grupo experimental foi sujeito a TMI por cinco semanas consecutivas e o grupo de controlo não
efectuou qualquer tipo de treino, sendo apenas aconselhado a continuar com as actividades diárias
até então praticadas.
Resultados: A aplicação do protocolo específico de TMI melhorou significativamente a pressão
máxima inspiratória (PImax) no grupo experimental (Pimax inicial - 83,3±21,4 versus Pimax final98,4±17,8 cmH2O; p<0,01). O mesmo aconteceu com o score de sintomas do St. George Respiratory
Questionnaire (SGRQ) no grupo experimental (score inicial 58±2,2 versus score final 50±2,1;
p<0,05), não se tendo verificado qualquer alteração nas variáveis avaliadas no grupo de controlo.
Conclusões: A aplicação do treino de músculos inspiratórios em doentes com DPOC moderada a
muito grave induziu melhoria da força dos músculos inspiratórios com repercussão na melhoria da
qualidade de vida no que diz respeito aos sintomas.
Rev Port Pneumol 2007; XIV (2): 177-194
Palavras-chave
DPOC, TMI
Key-words
COPD, IMT
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