Seu site é adequado para a terceira idade?

Seu site é
adequado para a
seus assistidos?
terceira
idade?
Idosos na Internet
Segundo pesquisas sobre o uso da internet pelos idosos:
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66% dos idosos no Brasil
acessam regularmente à internet.
45% fazem compras on-line
com frequência.
98% deles que estão na faixa dos 60 anos
disseram ser adeptos da internet.
81% daqueles que se encontram na
faixa dos 70 anos.
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Os desafios
Apesar da alta grande aceitação e interesse, os idosos encontram barreiras na hora de navegar na internet, devido a diferentes
dificuldades que surgem com o avançar da idade, que afetam áreas como:
Visão
Sensibilidade reduzida a
contraste e percepção de cores,
além da perda do foco, o que
dificulta a leitura das páginas
na web.
Capacidade físico-motora
Redução da destreza e do controle
motor fino, o que dificulta a
utilização do mouse para clicar
em pontos pequenos de sites.
Audição
Dificuldade de ouvir sons e
separá-los de ruídos, o que torna
difícil escutar podcasts e outros
tipos de áudio, especialmente
quando há música de fundo.
Capacidade cognitiva
Memória reduzida em curto prazo,
dificuldade de concentração e
facilidade de distração, tornando
difícil a navegação e tarefas
on-line completas.
Em função dessas circunstâncias, existe a necessidade do desenvolvimento de sites e ferramentas que facilitem a experiência
do grupo de usuários pertencentes à terceira idade.
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Conceito
O World Wide Web Consortium (W3C) é um consórcio internacional que desenvolve padrões gratuitos e abertos para garantir
a evolução da web. Ele é o criador da Iniciativa de Acessibilidade na Web (WAI), responsável por desenvolver estratégias,
diretrizes e recursos que auxiliam a tornar a web acessível para pessoas com deficiência.
Para que a acessibilidade na web seja alcançada, é necessário que vários componentes estejam trabalhando adequadamente
em conjunto, como, por exemplo:
Toda informação contida numa página, incluindo:
Informação natural, como texto, imagem e áudio.
Código de programação, que define a estrutura, a forma de apresentação etc.
Navegadores e players de arquivos multimídia.
Tecnologia assistiva, como programas leitores de tela, ampliadores de tela, teclados alternativos, entre outros.
O conhecimento do usuário, sua experiência e suas estratégias de adaptação do uso da web.
Ferramentas de autoria: softwares usados para criar sites.
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Desenvolvedores, designers, programadores, autores e usuários que contribuem com a criação de conteúdo.
Ferramentas de avaliação: avaliadores de acessibilidade, validadores de HTML, validadores de CSS, entre outros.
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QUATRO PRINCÍPIOS DA ACESSIBILIDADE
Existem quatro qualidades que fundamentam as características de acessibilidade na internet. São elas:
Ser perceptível
Os usuários devem ser capazes
de perceber a informação que
está sendo apresentada.
Ser operável
Os usuários devem ser capazes
de operar a interface.
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Ser compreensível
A informação e a operação da
interface de usuário devem ser
compreensíveis.
Ser robusto
O conteúdo deve ser bem
definido para que possa ser
interpretado de forma confiável
por uma grande variedade de
plataformas, principalmente
tecnologias de apoio.
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Áreas envolvidas
A promoção de uma internet mais acessível aos idosos, como vimos, é um trabalho em conjunto de diversas áreas, como
programação, design e geração de conteúdo. Confira abaixo algumas medidas que podem ser tomadas para tornar a web mais
acessível à terceira idade:
DESIGN
Utilizar fontes grandes por padrão; visualizar a página inteira ao criar caixas de texto; evitar texto justificado; fornecer espaçamentosuficiente entre linhas e colunas; evitar o usode texto em imagens raster;
A paleta de cores utilizada precisa contribuir com o contraste adequado entre os elementosda página
CONTEÚDO Evitar o uso de frases complexas, palavras incomuns e jargões técnicos;
Apresentar uma transcrição do conteúdo, seja por legenda, áudio-descrição ou imagem;
Criar um conteúdo de fácil compreensão, para que o usuário entenda o que foi comunicado, independentemente dos seus conhecimentos, aptidões linguísticas ou nível de concentração;
Criar um conteúdo perceptível em qualquer condição ambiental, física ou sensorial do usuário.
É indicado sublinhar somente os textos que possuem links e usar cores diferentes para evidenciá-los;
Telas que piscam muito rápido podem afetar usuários com fotossensibilidade
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IINTERATIVA
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PROGRAMAÇÃO Criar um estilo de apresentação que seja consistente e uniforme em todas as páginas;
Usar páginas externas no lugar de páginas incorporadas ao site;
Usar unidades relativas em vez de absolutas na linguagem de marcação para os valores de atributos e para os valores de propriedades das páginas;
Fornecer um equivalente de texto para qualquer imagem importante ou texto gerado por folhas de estilo;
Fornecer informações que possibilitem aos usuários acessar os documentos de acordo com as suas preferências de idioma, tipo de conteúdo etc.
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Dificuldades e Soluções
L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo)
DEFICIÊNCIA MOTORA
A L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo), conhecida também
como DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho). Esta síndrome afeta principalmente músculos,
nervos e tendões dos membros superiores, o que provoca dor
e inflamação, podendo alterar a capacidade funcional da região
comprometida. A L.E.R. pode se tornar uma barreira para uma
pessoa que deseja utilizar a internet em um computador.
A chegada da velhice pode ocasionar o surgimento de
problemas físicos e motores causados por doenças reumáticas
como artrose e artrite (que afetam e causam dores em juntas,
articulações e músculos), e Parkinson (conhecido por provocar
tremores nas mãos). Por isso, existem hardwares e softwares
específicos para navegação.
SOLUÇÕES
SOLUÇÕES
Teclado com disposição ergonômica para aliviar a pressão sobre mãos e braços;
Navegadores com ferramenta de suporte de teclado, para acessar sites sem precisar usar o mouse;
Software de reconhecimento de voz para ditar passagens de texto, em vez de digitar.
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Teclado e mouse ergonômicos e especializados;
Head Pointer, Mouth Stick e outros utensílios para ajudar na navegação e na digitação;
Teclado na tela com trackball, joystick e interruptores
para operá-lo;
Reconhecimento de voz, Eye Tracking e outras abordagens para a interação com as mãos livres.
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PERDA DE AUDIÇÃO
PERDA DE VISÃO
Idosos que possuem problemas de audição causados por
doenças ou pela presbiacusia (processo degenerativo
referente ao envelhecimento natural) podem apresentar
dificuldades para entender plenamente as informações de
sites que contêm arquivos de áudio.
Existem diversos casos de problemas visuais que podem
ocorrer na velhice. Em todas as situações, tais problemas
trazem dificuldades para os idosos quando precisam acessar
algum conteúdo na web.
SOLUÇÕES
SOLUÇÕES
Ter a opção de transcrever as informações contidas nos arquivos de áudio;
Produzir conteúdo multimídia, que incluem vídeo e áudio com legenda;
Utilizar um player de mídia que exibe as legendas diretamente abaixo do vídeo;
Opções para parar, pausar ou ajustar o volume do conteúdo de áudio (independentemente do volume do sistema).
Software leitor de tela que interpreta o que é exibido no monitor e gera saída de voz;
Navegadores com ferramenta de suporte de teclado, para acessar sites sem precisar usar o mouse;
Opção de aumentar o tamanho de textos e imagens;
Personalizar configurações de fontes, cores e espaçamento;
Resumir um texto em uma narração sobre o conteúdo;
Descrever os áudios de um vídeo.
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Testes
Existem alguns testes eficientes para que você perceba o quão acessível está o conteúdo do seu site para o público idoso:
1 - Seu site possui textos alternativos para imagens que transmitam informação?
Coloque o cursor sobre a imagem do logotipo da empresa e verifique se aparece na tela uma caixinha com um texto descritivo
da imagem. Para usuários que usam browsers sem suporte para imagens, aquele texto descrito será visto (e/ou ouvido) no
lugar da figura.
2 - ‘Ouça’ os conteúdos de vídeo e áudio sem volume
Desligue suas caixas de som e veja se o seu site disponibiliza um conteúdo escrito que transcreva as informações contidas em
arquivos de áudio para que portadores de surdez tenham acesso pleno à sua página.
3 - Verifique a acessibilidade de seus formulários
Clique sobre o texto descritivo do campo de um formulário e veja se o cursor fica ‘piscando’ no campo respectivo. Se isso não
acontecer, significa que o elemento <label> não foi utilizado, o que poderá tornar o formulário inacessível para alguns usuários.
4 - Possibilidade de aumentar o tamanho dos textos
O texto do seu site aumenta de tamanho quando mudam as configurações do navegador utilizado? Caso isso não ocorra,
significa que sua página é inacessível para usuários portadores de baixa visão.
5 - Navegabilidade sem usar o mouse
Você pode navegar pelo seu site usando somente tab, shift-tab e return? Se isto não for possível, seu site será inacessível para
usuários impossibilitados do uso de mouse, bem como para usuários com leitores de tela. Para fazer o teste, deixe seu mouse
de lado e navegue com o teclado.
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6 - Mapa do site
Existe um mapa do site facilmente localizável? Se não, os usuários poderão ficar perdidos nele!
7 - Links com destinos bem definidos
Os textos descritivos dos links possuem sentido? ‘Clique aqui’ e ‘mais’ são dois exemplos bem comuns de textos não descritivos
para links. Isso prejudica a experiência de portadores de deficiência visual total que navegam utilizando a ‘tabulação’ dos links.
8 - Analise a acessibilidade do seu site por programas especializados
Existem programas que avaliam a acessibilidade do seu site, como Cyntia Says e Wave. Eles podem indicar quais áreas do seu
site precisam ter os itens de acessibilidade revistos.
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