Expresso, 8 de setembro de 2012 ECONOMIA 29 PESSOAS keting direto da empresa em Portugal, Espanha, França, Itália e Reino Unido. 50 anos Lisboa Casado 2 filhos Licenciado em Direito É o novo presidente-executivo da Vodafone Portugal. Mário Vaz era até aqui o administrador com responsabilidades pela Unidade de Negócios Particulares da empresa e substitui agora António Coimbra que deixou o cargo em território nacional para se tornar presidente-executivo da Vodafone Espanha. Licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, Mário Vaz integra a equipa da Vodafone (inicialmente Telecel) desde 1992, altura em que a operadora iniciou a sua atividade comercial em Portugal. Dentro da empresa foi assumindo diferentes funções, desde gestor de grandes contas até chegar a administrador. Mário Vaz assume a presidência da empresa no ano em que a Vodafone comemora 20 anos em Portugal, contando com 6,2 milhões de clientes. Ao assumir o novo cargo, o presidente-executivo deixa a pasta da Unidade de Negócios Particulares a Emanuel Sousa, que era até aqui responsável pela Direção de Lojas Vodafone, ainda que no seu percurso na empresa o marketing tenha também posição de destaque. Nuno Costa 38 anos Lisboa Casado 2 filhos Licenciado em Economia Acaba de assumir funções como diretor de marketing direto da MetLife para a Europa Ocidental. Nuno Costa apresenta um percurso profissional com passagens pela PT e pela Zon. Com esta nomeação, o diretor passará a tutelar a área do mar- Miguel Marques Reforçou recentemente a equipa de sócios (partners) da consultora PwC. Miguel Marques é licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e dentro das várias funções que exerce na PwC, destaca-se por ser o responsável pelo projeto Economia do Mar em Portugal. É auditor e consultor de entidades nacionais e multinacionais, em diversos ramos de atividade. Raul Simão 39 anos Lisboa Casado 3 filhos Licenciado em Economia Vai liderar o marketing das marcas de cerveja Mainstream que integram o portefólio da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas. Desde 2010 que Raul Simão é responsável pelo marketing das marcas de água da empresa, onde tem representado um papel de relevo na mudança de imagem da emblemática Água di Luso. Maxime Picat Sucede, a partir de outubro, a Vincent Rambaud na direção-geral da Peugeot. Maxime Picat tem 38 anos, é formado em Engenharia Civil, integra o grupo desde 1998 e é atualmente diretor geral da DongFeng Peugeot Citroën Automobiles, na China. Vincent Rambaud cessa funções por razões pessoais e dará uma nova orientação à sua vida profissional. Luís Vargas É o novo diretor regional da Travelport Brasil, reportando a António Loureiro, responsável máximo da multinacional de turismo em Portugal, Brasil e Espanha. Luís Vargas será responsável pela promoção de parcerias com novas agências de viagens, fornecedores e parceiros tecnológicos do mercado brasileiro. O novo diretor regional soma 25 anos de experiência na área. Ricardo Fiel 33 anos é o novo diretor técnico da Rupeal NÃO PERCA NO CADERNO EMPREGO Ao som das tecnologias É um adepto da agilidade nas metodologias de trabalho que já foi partilhando em vários eventos da Microsoft, em Portugal e no estrangeiro, onde participou como orador. Ricardo Fiel quer agora transportar estes métodos para o universo da tecnológica Rupeal. O engenheiro informático é o novo diretor técnico da empresa e assume como missão o estabelecimento de novas parcerias, desenvolvimento de produtos e a representação da empresa em eventos tecnológicos de destaque. Após cinco anos ao serviço da FullSix onde foi, primeiro, engenheiro sénior e depois arquiteto de software, Ricardo Fiel abraça o novo desafio pela ambição de experimentar outro tipo de projetos. “Depois de ter estado cinco anos no Grupo FullSix, um dos maiores da Europa em marketing digital, achei que a Rupeal era a empresa ideal para experimentar outro tipo de projetos. Conheço a empresa desde que foi criada, vi-a crescer e acredito num projeto que se distingue pela qualidade e preocupação com a excelência dos seus produtos e serviços”, explica Ricardo Fiel. A excelência é, de resto, uma preocupação constante na carreira e na gestão quotidiana do novo diretor técnico. Na FullSix Portugal, Ricardo Fiel foi responsável pela arquitetura e gestão técnica de projetos para clientes que incluíam algumas das maiores marcas a operar no país. Microsoft, Danone, Super Bock e TMN fizeram parte do seu trabalho, nomeadamente, ao nível do estabelecimento de parcerias técnicas. Hoje a sua atenção está centrada da Rupeal e na expansão tecnológica da empresa. Metas para as quais conta com uma equipa à qual dedica toda a atenção. Para Ricardo Fiel, a grande ambição do momento é “ter uma equipa com a melhor qualidade de vida e grau de satisfação possível”. Diz o diretor que “é muito importante que a minha equipa tenha paixão no que faz e que faça parte do melhor local do mundo para se trabalhar”. Talvez por isso, o novo diretor técnico confesse que existem princípios de que não abre mão. Transparência total, saber ouvir os que o rodeiam e admitir os erros quando são cometidos, são aspetos-chaves para Ricardo Fiel que há muito está habituado a liderar equipas. Com o mercado das tecnologias a registar uma imensa procura, Ricardo Fiel sabe que não basta ter uma boa produtividade. É preciso saber motivar equipas, não ter medo de arriscar e marcar a diferença, não se limitando a seguir as regras. Mandamentos que são também válidos para outra grande paixão que alimenta na vida: a música. O engenheiro que sonhou em criança ser astronauta, é também guitarrista na banda do músico David Fonseca. Há muito que se divide entre a tecnologia e a música. Uma partilha que já o levou a outras paragens. Com a sua antiga banda, os Phase, esteve três meses em Brighton e Londres, a gravar um álbum. “Conhecer e trabalhar com alguns dos ídolos de juventude é uma experiência única”, recorda. Mas esta conciliação entre a música e a tecnologia é talvez o seu maior desafio quotidiano. “Até à data a maior dificuldade com que me deparei foi em 2008, quando tive de conciliar o trabalho e um conjunto de projetos muito exigentes na FullSix e participar em 86 concertos do David Fonseca”, explica Ricardo que não conta o número de horas que trabalha por dia, nem é adepto de horários fixos. Galp e Mohave podem gerar 200 empregos diretos Nos próximos cinco anos, a Galp Energia e a Mohave Oil & Gas (subsidiária da Porto Energy) vão investir em Portugal ¤230 milhões no desenvolvimento de produção de hidrocarbonetos (petróleo ou gás). A parceria poderá gerar 200 novos empregos diretos no país e e várias centenas de postos de trabalho indiretos. P2 Bluepharma: um ‘antibiótico’ para o desemprego A farmacêutica Bluepharma está a reforçar a sua equipa para dar resposta ao crescimento das exportações. Em dois anos, a empresa cresceu, segundo o seu presidente-executivo, Paulo Barradas Rebelo, mais de 70% e é uma das maiores exportadoras nacionais no segmento dos genéricos. P4 Cargo Diretor técnico (chief technology officer) da Rupeal. Portugal e os baixos salários Na rentrée de setembro, o habitual painel de comentadores do Expresso Emprego analisa a tendência de redução salarial que já afeta milhares de trabalhadores portugueses e o seu impacto na recuperação do país. P6 Formação Tem um bacharelato em Engenharia Informática e de Computadores, pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). Percurso A primeira experiência de trabalho que teve foi no Centro de Cálculo do ISEL, como bolseiro, dando apoio à docência das aulas práticas de algumas disciplinas dos cursos de Engenharia Informática e de Telecomunicações. Daí rumou à Barents Consulting e posteriormente à FullSix onde entrou como engenheiro sénior, passando posteriormente a arquiteto de software. OPORTUNIDADES EM DESTAQUE Estágios Full-time/Figueira da Foz P15 Comerciais Full-time/Lisboa Família Vive em união de facto e é pai de um rapaz. Hóbis Os tempos livres que tem são dedicados à música, ao cinema e às leituras que são os seus hóbis de eleição. Cátia Mateus [email protected] P13 FOTO ALBERTO FRIAS Mário Vaz Responsável de turno Full-time/Tondela P11 Arquiteto Full-time/Aveiro P14 COMPETIÇÃO Rússia quer atingir as três mil equipas A organização da prova na Rússia quer cativar 15 mil participantes para a edição de 2012 que começa em novembro O Global Management Challenge chegou à Rússia em 2006. Desde essa altura tem crescido o número de equipas participantes na competição neste país e o objetivo da organização local para a edição de 2012 é atingir os 15 mil participantes que serão divididos por três mil equipas. Até agora a China tem liderado a nível internacional no total de formações inscritas com as duas mil registadas na edição de 2011. Um número que Vyaches- lav Shoptenko, organizador da competição na Rússia, quer ultrapassar. Numa recente visita a Lisboa, Vyacheslav Shoptenko comentou que “queremos aumentar a visibilidade deste projeto já na edição deste ano que começa em novembro”, explica. Se a meta a que se propõe for concretizada, passará a ser o país com mais equipas inscritas, seguindo-se a China com as duas mil já referidas e em terceiro Portugal com mais de 500. Na Rússia, e até agora, cerca de 45% das equipas participantes na competição são formadas por estudantes graduados, 20% por gestores que estão a realizar um MBA e os restantes 35% por quadros oriundos de PME e grandes empresas. A capacida- de das equipas russas tem sido avaliada internacionalmente, uma vez que este país já por duas vezes se sagrou campeão mundial da competição. “O Global Management Challenge ajuda a Rússia a construir uma imagem internacional de um país de negócios, que os entende perfeitamente e que é competitiva nesta área”, realça o organizador russo. Além da Rússia, Vyacheslav Shoptenko organiza também a prova na Bielorrússia e quer começar ainda este ano no Cazaquistão. Futuramente quer expandir o Global Management Challenge para Arménia, Geórgia e Azerbaijão. Vyacheslav Shoptenko, organizador da competição na Rússia, passou por Lisboa FOTO JOSÉ VENTURA Maribela Freitas [email protected]