© AREAL EDITORES 2008 – 2.ª Fase 10 pontos 5 pontos 5 pontos 54 2008 – 2.ª Fase 5 pontos © AREAL EDITORES 5 pontos 55 © AREAL EDITORES 2008 – 2.ª Fase 5 pontos 10 pontos 56 2008 – 2.ª Fase 20 pontos 5 pontos © AREAL EDITORES 10 pontos 57 © AREAL EDITORES 2008 – 2.ª Fase 5 pontos 10 pontos 58 2008 – 2.ª Fase 5 pontos 20 pontos © AREAL EDITORES 5 pontos 59 © AREAL EDITORES 2008 – 2.ª Fase 5 pontos 5 pontos 10 pontos 60 2008 – 2.ª Fase 5 pontos 5 pontos © AREAL EDITORES 5 pontos 61 © AREAL EDITORES 2008 – 2.ª Fase 20 pontos 20 pontos TOTAL 200 pontos Prova Escrita de Física e Química A, 2008 11.º/12.º Anos de Escolaridade, 2.ª Fase in www.gave.min-edu.pt 62 2008 – 2.ª Fase 1. 1.1. O som é uma onda mecânica que necessita de um meio material para a sua propagação. Devido à quase inexistência de atmosfera na Lua referida no texto, este e outros fenómenos atmosféricos não existem. 1.2. Efeito de estufa. 1.3. (B). O albedo corresponde à radiação reflectida pelo planeta. De acordo com o texto, o solo lunar absorve grande parte da radiação solar, enquanto Vénus, com uma atmosfera densa, reflecte grande parte dessa radiação. 1.4. (D). Atendendo à expressão da força gravítica Fg = m * a Dividindo as expressões para a Terra e Lua FgT m * aT = FgL m * aL 1 Substituindo aL = aT e eliminando m 6 FgT aT = FgL 1 a 6 T Eliminando aT e isolando FgT, obtém-se FgT = 6FgL 1.5. (B). Considerando que a aceleração gravítica é seis vezes maior na Terra do que na Lua, a velocidade de um corpo em queda livre deverá ser seis vezes maior na Terra do que na Lua. O gráfico B é o único em que vTerra é maior que vLua. 2. 2.1. (D). As forças representadas correspondem a um par acção-reacção. As forças que compõem os pares acção-reacção têm de ter módulo igual e sentido contrário, devem ter a mesma direcção e o ponto de aplicação em corpos distintos. O único diagrama nessas condições é o (D). 2.2. (A) Verdadeira. De acordo com o enunciado, o período é de 2,0 horas a que correspondem 7200 segundos. (B) Falsa. Um objecto em órbita em torno de um planeta mantém o módulo da velocidade constante, mas a direcção do vector velocidade varia. (C) Falsa. O período de 2,0 horas é o tempo necessário para descrever uma órbita completa, cujo perímetro é dado por: P = 2pr P = 2p * 1,9 * 106 = 1,19 * 107 m (D) Verdadeira. A única força que actua sobre o MC é a força gravítica, cuja direcção é perpendicular ao deslocamento; como tal, o trabalho efectuado pela resultante das forças é nulo. 78 (E) Verdadeira. Como a velocidade angular pode ser dada por: 2p w= T Então wT = 2p O produto do módulo da velocidade angular do MC pelo período do seu movimento é constante e independente do raio da órbita. (F) Falsa. Atendendo a que F»g = F»r Substituindo as respectivas expressões M m v2 G L2 = m r r Eliminando a massa e o raio, obtém-se M G L = v2 r Conclui-se que a velocidade não depende da massa do satélite. (G) Verdadeira. 2p w= T 2p w= 7200 w = 8,7 * 10 -4 rad s -1 (H) Falsa. O módulo da velocidade manteve-se constante ao longo da órbita, pelo que a energia cinética também. 2.3. Cálculo da variação da energia cinética da amostra entre as posições A e B 1 1 DEc = mv2B - mv2A 2 2 Atendendo a que a velocidade final (em B) é nula 1 DEc = 0 - * 0,2 * 0,52 2 DEc = - 0,025 J Cálculo da variação da energia mecânica do sistema entre as posições A e B DEm = DEp + DEc Substituindo DEm = - 8,16 * 10 -2 - 0,025 = - 0,107 J Sabendo que DEm = WF»não conservativas Como as forças não conservativas correspondem à força de atrito, tem-se DEm = |F»atrito| * |d»| * cos q © AREAL EDITORES Proposta de resolução Proposta de resolução Colocando em ordem a |F»atrito| e substituindo valores DEm |F»atrito| = |d»| * cos q |F»atrito| = - 0,107 = 0,21 N 0,51 * cos 180º Resposta: A intensidade da força de atrito que actuou sobre a amostra foi de 0,21 N. |Df| 2.4. 2.4.1. (C). De acordo com a lei de Faraday |e| = , Dt a uma maior variação do fluxo magnético no menor intervalo de tempo corresponde uma maior força electromotriz induzida. Desta forma, quanto mais rápido é o movimento, maior é o módulo da força electromotriz induzida; logo, maior é a energia que o circuito pode disponibilizar. 2.4.2. O outro sinal requerido na modulação denomina-se onda portadora. No processo de modulação, como o sinal eléctrico do microfone tem uma frequência muito baixa para poder ser emitido directamente, este é sobreposto a uma onda de elevada frequência, a onda portadora. Gera-se assim uma onda que resulta da combinação das duas anteriores; esta possui uma elevada frequência o que a torna propícia para viajar grandes distâncias e, simultaneamente, guardar o sinal original. 3. 3.1. 3.1.1. (C). O equilíbrio inicial atinge-se quando as concentrações deixam de sofrer alterações, em t3. A igualdade de concentrações ocorre em t1, quando as linhas correspondentes às concentrações dos reagentes e dos produtos se cruzam. Finalmente, a adição de produto ocorre no instante t5, quando a concentração de HI aumenta repentinamente. 3.1.2. Expressão de equilíbrio Kc = 3 HI4 2eq 3 H2 4 eq * 3 I2 4 eq A partir da leitura do gráfico, retiram-se os seguintes dados: [HI]eq = 0,786 mol dm–3; [H2]eq = 0,107 mol dm–3; [I2]eq = 0,107 mol dm–3. Substituindo na expressão anterior, obtém-se 0,7862 Kc = 0,107 * 0,107 Kc = 53,96 © AREAL EDITORES Resposta: O valor de Kc, à temperatura referida, é de 53,96. 3.2. 3.2.1. (A) Falsa. Pertencem ao mesmo grupo, mas não ao mesmo período. (B) Falsa. Os elementos deste grupo tendem a ter os valores de energia de ionização mais elevados. (C) Verdadeira. Como pertencem ao mesmo grupo, têm uma configuração electrónica no nível de valência idêntica. (D) Falsa. O flúor é um dos elementos com menor raio atómico, ao contrário do iodo, cujo átomo é muito grande. Esta característica deve-se ao facto de o iodo ter cinco níveis electrónicos, enquanto o flúor tem apenas dois níveis electrónicos. 3.2.2. O espectro de emissão do átomo de hidrogénio é constituído por riscas isoladas sobre um fundo negro agrupadas em várias séries correspondentes a emissões na região do infravermelho, visível e ultravioleta. As riscas têm origem nas transições electrónicas de níveis energéticos superiores para níveis energéticos inferiores, num processo denominado desexcitação. A estas transições está associada a emissão de radiação electromagnética, que surge como uma risca no espectro. Como os níveis energéticos estão separados por valores de energia fixos e distintos entre si, as emissões de radiação surgem igualmente a frequências específicas e espaçadas umas das outras, sendo, por isso, um espectro descontínuo. 3.2.3. (A). As bases de Brönsted-Lowry são substâncias que aceitam iões H+. As duas únicas substâncias presentes que podem aceitar iões H+ são a água (H2O) e o ião fluoreto (F–). 4. 4.1. O balão tem uma capacidade de 250 mL e um erro de ± 0,15 mL. A utilização correcta do balão leva a medições que se situam entre 249,85 mL e 250,15 mL. (250 mL – 0,15 mL = 249,85 mL e 250 mL + 0,15 mL = 250,15 mL) 4.1.1. (D). A construção do próprio equipamento prevê a realização da leitura desta forma, minimizando assim o erro de medição. 4.2. Cálculo da quantidade molar de soluto n=c*v n = 3,00 * 10 -2 mol dm -3 * 0,250 dm3 n = 7,5 * 10 -3 mol Cálculo da massa de soluto m=n*M m = 7,5 * 10 -3 mol * 248,22 g mol -1 m = 1,8617 g Resposta: Foi necessário pesar 1,8617 g de tiossulfato de sódio penta-hidratado de modo a preparar a solução pretendida. 4.3. 4.3.1. (B). Numa operação de diluição como esta, pode considerar-se que o número de moles obtidos a partir da solução concentrada é igual ao que se deposita na solução diluída. nc = nd 79 cc * Vc = Vd * cd v * cd Vc = d cc Cálculo de ET (energia libertada pelo corpo C durante a queda) ET = DEp g 50,00 * 6,00 * 10 cm3 Vc = 3,00 * 10 -2 4.3.2. (C). A pipeta é um instrumento concebido para medir pequenos volumes de forma muito exacta. -3 5. 5.1. (A). De acordo com os dados do enunciado, cada 36 g de sal necessitam de 100 g de água para se dissolverem. Então para dissolver 90 g são necessárias: 90 * 100 mágua = 36 mágua = 250 g 5.2. Cálculo do número inicial de moles de ácido clorídrico nHC’ = VHC’ * cHC’ nHC’ = 25 * 10 -3 dm3 * 0,1 mol dm -3 nHC’ = 2,5 * 10 -3 mol Cálculo da quantidade de ácido clorídrico em equilíbrio Atendendo a que a estequiometria é de 1:1 nHC’,eq = nHC’ - nNaOH nHC’,eq = 2,5 * 10 -3 - 1 * 10 -3 nHC’,eq = 1,5 * 10 -3 mol Cálculo do pH pH = - log 3H3O + 4 1 1,5 * 10 -3 35 * 10 -3 2 pH = 1,37 Resposta: O pH da solução resultante é 1,37. 6. O rendimento corresponde ao quociente entre a energia aproveitada (Eu) para aquecer e a energia disponibilizada (ET) para esse fim. Cálculo de Eu (energia absorvida pelo bloco de prata) Eu = c * m * DT Eu = 2,34 * 102 * 0,600 * 0,8 Eu = 112,32 J 80 ET = 8 * 10 * 2 ET = 160 J Cálculo da eficiência Eu h= * 100% ET h= 112,32 * 100% 160 h = 70,2% Resposta: O rendimento do processo é 70,2%. A solução preparada está saturada, mas não tem depósito. pH = - log ET = mgDh © AREAL EDITORES Proposta de resolução