grupo XIX de teatro

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grupo
XIX
de
teatro
Arrufos
Espetáculo
Arrufos nasce de uma tentativa de falar do amor, esse sentimento tão gasto, cantado em
prosa e verso, desde os primórdios da humanidade. É, antes de mais nada, uma necessidade de
colocar o amor como construto social, como um código que não é o mesmo nem se comporta
da mesma maneira ao longo dos tempos.
A pesquisa dramatúrgica do grupo XIX de teatro, com um olhar mais atento para a
vida privada, se consolida na ideia de construir uma história do amor através dos séculos.
Mapeando o amor como fenômeno social e político e tentando entender como o conceito
moderno de amor, limitado ao casal burguês e ao espaço claustrofóbico da família nuclear, foi
construído: a chamada concepção privada do amor. Olhando para trás, vê-se valores intrínsecos
às suas épocas e que moldaram definitivamente a ideia do amor. A ideia de Arrufos é dar conta
de colocar essa problemática em cena, através de histórias de amor diversas de diferentes
séculos, misturando os tempos para que o espectador do século XXI possa tentar entender de
onde vem esse ideário do amor romântico e a quem serve essa construção.
A dramaturgia de Arrufos constrói, a partir de esboços de vários amores, a ideia do amor
como fator sócio-político, que serve de moldura para os anseios e desejos mais profundos da
alma humana. A ideia de que esse amor está no detalhe, no gesto, nas palavras, no ato de
sedução, no olhar, no toque. E que tudo isso ocupa lugares diferentes em diferente tempos.
Falar sobre isso, vivenciar essa experiência, é o grande desafio de Arrufos.
Histórico
O grupo XIX de teatro tem um
trabalho contínuo de 10 anos, com uma pesquisa
temática voltada para a história brasileira, uma
pesquisa estética de exploração de prédios
históricos como espaços cênicos e uma
investigação sobre a participação ativa do
público. Desde 2004, o grupo realiza uma
residência artística, na tombada Vila Operária
Maria Zélia, no Belém, em São Paulo. Hoje o
grupo conta com o patrocínio da PETROBRAS.
Arrufos, a terceira peça do grupo, é
resultado de um projeto contemplado pelo
ProAC - Estreia 2007. Por esta peça, o grupo
recebeu os seguintes prêmios: Prêmio APCA Associação Paulista dos Críticos de Arte - de Melhor
Direção em 2008; Prêmio Shell de Teatro de
Melhor Cenário (sendo também indicado na
categoria especial pela “Pesquisa e Realização da
Peça Arrufos”); Prêmio da Cooperativa Paulista de
Teatro de Melhor Projeto Visual. Foi ainda
indicado como um dos três melhores espetáculos
do ano pelo Prêmio Bravo! Prime de Cultura
2005. A peça também foi contemplada com PAC - Circulação 2008, cumprindo temporada em
Santos, Araraquara e Santo André. Participou do Galpão Convida, apresentando-se no Galpão
Cine Horto, em Belo Horizonte (MG), além de cumprir temporada na cidade de São Paulo, na
Vila Maria Zélia (Belém) e no espaço dos Fofos Encenam (Bexiga).
“Se toda semana encontrasse uma peça com esse potencial criativo e capacidade de
envolvimento do público, não tenho dúvida que outras caravanas habitariam os
teatros.”
Fabrício Muriana
“Pelas nuances e oposições tão bem
desenhadas nesta montagem, fica
evidente que o Grupo XIX de Teatro já
ocupa um lugar destacado entre as
jovens companhias brasileiras. Carrega
no próprio nome um exercício da
memória; e, no palco, a criação conjunta
do que há de melhor na cena
contemporânea.”
"Arrufos mostra a sempre inteligente
dramaturgia escrita pelo próprio grupo, a
estrutura espacial da encenação e uma
temática sempre em voga: a condição
humana e sua busca pelo amor.”
Soraya Belusi
Helio Ponciano Bravo
“Com irreverência e dinamismo, Grupo XIX de Teatro encena as
relações afetivas no Brasil ao longo dos séculos 18, 19 e 20.”
Bravo
“…a montagem tem
camadas de
compreensão e
trabalhos conjugados
de pesquisa de
o
linguagem que chegam
ao público sem
hermetismo.”
Bacante
ficha
técnica
Título: Arrufos
Pesquisa e Criação: Grupo XIX de Teatro
Dramaturgia: Janaina Leite, Juliana Sanches, Luiz Fernando Marques, Paulo Celestino,
Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Sara Antunes
Elenco: Janaina Leite, Juliana Sanches,
Paulo Celestino, Rodolfo Amorim,
Ronaldo Serruya e Mara Helleno
Direção: Luiz Fernando Marques
Direção de Arte: Renato Bolelli
Contra-Regra: Daniel
Produção: Grupo XIX de Teatro
Produção Executiva: Graziella Mantovani
Sinopse: Em seu terceiro trabalho o Grupo XIX continua sua investigação a partir da história
da vida privada brasileira. Desta vez o foco está nas relações amorosas do Brasil, de como
afetos, namoros, casamentos e contratos matrimoniais se modificaram ou se consolidaram.
Duração: aproximadamente 80 minutos
Classificação etária: 14 anos
Capacidade de público: 74 pessoas
Questões técnicas: Em Arrufos, o espaço cênico, o cenário, a iluminação e a plateia são
espaços integrados de 6 módulos de arquibancadas com 5 níveis que são posicionados no
espaço formando um grande quadrado. Esta arquibancada é ao mesmo tempo acomodação para
uma plateia de 74 pessoas, o cenário e o espaço de atuação. Esta mesma estrutura, de peso
aproximado de 2.500 kg, também possui um sistema elétrico que permite ligar os 50 abajures
que fazem a iluminação da peça e por fim esta mesma estrutura acomoda os móveis, as
almofadas e todos os adereços da peça. A área necessária para montagem é de 10x10m, de pé
direito mínimo de 4,5m. O tempo de montagem (do cenário, da luz e do som) é de 2 dias.
Necessitamos de 5 montadores e 1 técnico de luz para suporte de montagem, que serão
acompanhados por 1 coordenador do grupo. O tempo de desmontagem é de 1 dia (mínimo de 8
horas). Necessitamos de 5 montadores que serão acompanhados por um coordenador do grupo.
Para o transporte do cenário, é necessário um caminhão baú grande, para peças estruturais de
3,2m x 1,5m aproximadamente e 4 cases com estruturas, assentos, móveis e objetos de
aproximadamente 50m3.
Mais informações, vídeos e fotos no site: www.grupoxix.com.br
Contato: [email protected]
55 11 2081 4647
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