LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I – EE531 PRIMEIRA EXPERIÊNCIA ALUNOS: Carlos Ricardo C. Monteiro Cícero Serafim RA 094698 Turma W RA 090761 Turma W Data: 23/03/2012 Bancada: 1 1. RESULTADOS EXPERIÊNCIA DO EXERCÍCIO PREPARATÓRIO DA PRIMEIRA 1.1 CIRCUITO PRÉ-AMPLIFICADOR Trata-se de um circuito que permite amplificação de um sinal com várias faixas de ganho. A intensidade do ganho é controlada por um potenciômetro, aqui representado por Re1. Percebemos também que o ganho do pré-amplificador será dependente da freqüência, uma vez que temos um capacitor na entrada e outro na realimentação do amp-op. Desta forma prevemos que para baixas freqüências, (e níveis de DC), o ganho é baixo, bem como para altas freqüências, pois o capacitor Cp coloca a saída em curto com a entrada inversora. Fig.1 – Diagrama do circuito pré-amplificador. Formas de Onda: 1 – Potenciômetro em s = 1. Fig.2 – Amplificação com potenciômetro zerado. ( s = 1 ). Comentários: como esperado, o ganho do amplificador depende da freqüência. O mesmo é baixo para valores muito baixos (<1Hz) e valores relativamente altos (>1MHz). Na faixa de amplificação o ganho para esta configuração é de 10. 2 – Potenciômetro em s = 0.5. Fig.3 – Amplificação com potenciômetro zerado. ( s = 0.5 ). Comentários: naturalmente a característica em freqüência não se altera, contudo o ganho passou a ser unitário, devido a variação de posição do potenciômetro. 3 – Potenciômetro em s = 0. Fig.4 – Amplificação com potenciômetro zerado. ( s = 0 ). Comentários: o ganho para esta configuração foi reduzido em 10 vezes, passou a ser de 0.1. 1.2 CIRCUITO DE NÍVEL 0 DBU Comentários sobre o circuito. Fig.5 – Diagrama do circuito de nível 0 dBU. Formas de Onda: 1 – Análise DC Sweep Fig.6. Detector de Nível – Comportamento DC Ocorre um estado de transição entre 1,8 e 2,2 V. Observamos que para tensões de entrada inferiores a 1,8V a saída é baixa, e alta para superiores a 2,2V. 2 – Análise Transiente Fig.7. Detector de Nível – Comportamento Transiente De acordo com o gráfico anterior, uma vez que o sinal na entrada não atinge o patamar de 1,8V, a saída no detector de nível é constante em 1 V, (saída baixa). 2. RELATÓRIO DA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA 2.1 INTRODUÇÃO Este experimento consiste de três partes: Primeiramente avaliou-se o ganho de um pré-amplificador para três posições de seu potenciômetro (0, 50%, 100%). Para cada uma destas posições foi feita uma varredura de 1KHz até 100KHz neste circuito. Em seguida colocou-se na entrada do amplificador uma fonte com uma frequencia de 100KHz e mediu-se as formas de onda na saída do amplificador e nos pontos P1, P2 e P3 do detector de nível. Por fim, colocou-se o potenciômetro em uma posição tal que fosse possível acender o LED com 2Vpp na entrada e, em seguida, colocou-se um sinal que varia de 0.5 a 4Vpp e observou-se o resultado na saída. 2.2 CIRCUITO PRÉ-AMPLIFICADOR Podemos dizer que o circuito pré-amplificador se comportou de maneira semelhante ao esperado. É visível o efeito de variação do ganho devido a alteração do estado do potenciômetro, proporcionando uma amplificação de 0,1 até 10 vezes o valor na entrada. Como abordado no pré-relatório, o amplificador foi projetado para atender uma certa faixa de frequência, de maneira que para as frequencias baixa e alta citadas, o ganho é baixo. 2.2.1 Análise Teórica Para s = 0, o ganho é de 0,1 e, portanto, o amplificador funciona como um atenuador, diminuindo o sinal em 10 vezes. Para s = 0,5, o amplificador opera como um seguidor de tensão. Para s = 1, o amplificador proporciona um ganho de 10 vezes. EXTRA – Valendo 1 ponto: Demonstração do ganho para s qualquer: 2.2.2 Simulações e Resultados experimentais 1 – Potenciômetro com s = 0. Fig.8. Pré-amplificador com potenciômetro em s = 0. Comentários: observamos que há um ganho de aproximadamente 0,11, que é diferente do esperado pela teoria, (0,1 ou 0,0909). Isso se deve, provavelmente, ao fato de s não ser exatamente zero, mas apresentar certa resistência. 1 – Potenciômetro com s = 1. Fig.9. Pré-amplificador com potenciômetro em s = 1. Comentários: observamos que há um ganho de aproximadamente 9,9, que é diferente do esperado pela teoria, (10 ou 10,0909). Isso se deve, provavelmente, ao fato de s não ser exatamente 1, mas ser um pouco menor. 1 – Potenciômetro com s = 0.5. Fig.10. Pré-amplificador com potenciômetro em s = 0,5. Comentários: observamos que há um ganho de aproximadamente 1, que é próximo do esperado pela teoria. Contudo as flutuações podem ser devido a possíveis imprecisões no potenciômetro. 2.3 CIRCUITO DE NÍVEL 0 DBU O circuito de nível 0 DBU pode ser utilizado para sinalizar o estado da entrada quanto à sua amplitude, informando este estado, através de um Led e também de um pino para de medição de tensão. 2.3.1 Análise Teórica A entrada do circuito é proveniente do circuito pré-amplificador estudado anteriormente. Dessa maneira, podemos utilizar o potenciômetro que controla o ganho para controlar o nível de tensão a ser analizado. É interessante salientar que o detector de nível fornece valores estáveis para entradas que estão fora de sua faixa de transição. Isso se deve ao fato de que o valor de tensão no pino de saída não tem ligação direta com a tensão na entrada, mas é proveniente de uma fonte de tensão contínua de 15V. Para identificar a faixa de tensão na entrada, (alta ou baixa), o circuito emprega dois transistores que funcionam como chave, permitindo ou bloqueando a passagem de corrente em determinados ramos do circuito. Para um nível baixo de tensão na entrada, o transisto Q2 estará cortado, o capacitor C3 está carregado, estabelecendo um nível de tensão na base de Q1 que o polariza tornando-o uma chave fechada e, assim, possibilitando a passagem de corrente entre seu coletor e seu emissor, o que faz com que a corrente prefira este circuito ao caminho do led, deixando-o apagado. Quando a tensão na entrada atinge um valor superior a 2,2V o transistor Q2 é chaveado, (curto entre emissor e coletor), o capacitor C3 se descarrega abrindo o transistor Q1 e assim interrompendo o fluxo de corrente que passava por este transistor. Dessa forma, a corrente passa pelo Led, acendendo-o. O nível de tensão medido pelo pino P3 é a própria tensão aplicada ao Led, a qual varia de acordo com o a cor do mesmo. No nosso caso obtivemos por simulação um valor de 2,9V. 2.3.2 Simulações e Resultados experimentais As figuras a seguir representam os sinais nos pinos P1 - P2 e P1 – P3. Configuramos o ganho do potenciômetro de tal forma que o led acendesse com Vpp igual a 2 volts. A figura a seguir trata dos sinais P1 e P2: Fig.11.Análise P1(verde) – P2(amarelo), com LED aceso Observamos que, conforme a tensão na base de Q2 diminuia resistencia de triodo do transistor começa a se elevar, tornando o nível de tensão, (queda), maior em P2. Em seguida, a tensão em Q2 começa a aumentar. Quando a mesma atinge o nível de 0,7 o transistor se polariza, tornando-se um curto, o que leva a tensão em P2 a zero, pois a mesma se conecta diretamente ao terra. A figura a seguir trata dos sinais P2 e P3: Fig.12. Análise P2(verde) – P3(amarelo), com LED aceso Quando a tensão no ponto P.2 supera a tensão 0,7V transistor Q2, o mesmo conduz levando o ponto P.3 pra terra apagando o Led. Quando a tensão no ponto 2 é que 0.7V faz com que Q2 entre em corte, sendo a tensão em P.3 igual a Vd (tensão Led) e o led acende. 2.4 CONCLUSÕES Conclusão: Na primeira parte do experimento observa-se que o pré-amplificador opera muito proximo ao esperado pela teoria. Poucas distorções foram notadas, o que permite afirmar que o modelo matemático utilizado para descrever o circuito é bastante preciso para situações de propósito geral. Quanto à segunda, observa-se que o circuito de detecção de nível também opera próximo ao esperado pela teoria. Foi interessante analisar a utilização de transistores como chave coordenando a transição 3. NOTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS COM O KIT UTILIZADO Nesta experiência não nos deparamos com problemas relacionados ao kit experimental.