Baixo - Recanto das Letras

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Surgimento da civilização egípcia
Esta importante civilização tem início no período pré-dinástico, que é
tradicionalmente o período compreendido entre o neolítico antigo e o início da
monarquia faraônica formada pelo
rei Menés, também conhecido por
Narmer.
Desde 5000 a.C., o Egito era habitado
por povos que viviam em clãs,
chamados nomos. Embora
independentes uns dos outros, os
nomos cooperavam entre si para
solucionar problemas comuns, como a
abertura de canais de irrigação,
construção de diques etc. Essas
relações evoluíram e levaram à
formação de dois reinos: Reino do
Baixo Egito, formado pelos nomos do
norte e Reino do Alto Egito, formado
pelos nomos do sul.
Por volta de 3100 a.C., Menés unificou
os dois reinos, fundando, assim, a
primeira dinastia dos faraós.
A Unificação do Egito
A unificação dos dois reinos somente ocorreu por volta no ano 3100 a.C. com o
primeiro faraó, Menés I, que passou a utilizar uma única coroa que fundia as
cores branca (Alto Egito) e vermelha (Baixo Egito). Menés não somente foi o
primeiro faraó egípcio, mas também foi o responsável por fundar a primeira das
30 dinastias que governariam o Egito Antigo entre 3100 e 332 a.C.
Uma vez unido, o Egito adotou a adoração ao deus Hórus como oficial em todo
reino.
Vale lembrar que Menés, rei do Alto Egito impôs a unificação dos dois reinados
e tornou-se o primeiro faraó comandando 42 nomos.
Coroa da Unificação do Alto e Baixo Egito
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Com a unificação o Faraó subordinou todos os nomarcas do Egito (líderes
supremos dos nomos) sob o seu comando. Dessa forma, temos estabelecido o
primeiro período da era dinástica do Egito: o Antigo Império, que vai de 3200
a.C. até 2300 a.C..
A unificação garantiu a centralização política e administrativa dos vários nomos
egípcios, o que facilitou a organização eficaz do trabalho da sociedade nas
obras públicas, para manter o controle das águas e a construção de sistemas
de irrigação do solo, garantindo a ampliação da agricultura e da pecuária,
levando ao crescimento das cidades.
A partir de então, os nomos passaram a ser unidades administrativas dentro do
Egito, englobando várias cidades, e os nomarcas passaram a se subordinar
diretamente ao faraó.
A cultura egípcia floresceu durante este longo
período e manteve traços distintos na religião,
arte, língua e costumes.
A civilização egípcia desenvolveu-se às
margens do rio Nilo, ocupando uma faixa de
terra cuja largura media entre 10 e 20
quilômetros e que se estendia por cerca de
mil quilômetros. Era extremamente
dependente do rio, tanto para a manutenção
das atividades agrícolas e a pecuária, como
para o transporte de mercadorias e
comunicação entre as diversas cidades. Tão
apropriada era a navegação entre as várias
regiões banhadas pelo Nilo, que os egípcios
não precisaram construir estradas.
Por: Diego Souza
Publicado em: EducaGenius
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