Jean-Étienne Liotard 1702-1789 - Pitoresco

Propaganda
- 101 -
Jean-Étienne Liotard
1702-1789
Jean-Étienne Liotard, nascido em Genebra (Suíça) no dia 22 de dezembro
de 1702 e falecido na mesma cidade em 12 de junho de 1789, foi um pintor do
período Rococó, bastante conhecido por seus retratos em pastel. Liotard era filho
de um joalheiro que se instalou na Suíça em 1685. Após estudar em Paris,
Liotard seguiu para Nápoles, amparado por um patrono, e depois foi a Roma,
onde pintou o retrato do Papa Clemente XII e, de quebra, os retratos de vários
Cardeais. Em 1738, acompanhou outro patrono, o Lorde Duncannon, até
Constantinopla. Eterno viajante, foi a Viena em 1743 para pintar retratos da
Imperatriz Maria Theresa e de sua família, recebendo o apelido de “O Pintor
Turco”, por usar, como tema de fundo, a paisagem e os costumes orientais.
Esteve em Londres em 1772 e, nos dois anos seguintes, seu nome figura entre
os expositores da Royal Academy. Retornou a Genebra em 1776 e, em 1781,
publicou “Traité des principes et des règles de la peinture”. Em seu último
período de vida, já estabilizado em sua cidade natal, passou a pintar naturezasmortas e paisagens. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com outras fontes)
- 102
Jean-Étienne Liotard, Retrato de
“Marie Charlotte Boissier”,
Fonte: Commons
- 103 –
Jean-Étienne Liotard, Retrato de
“Jeanne-Elisabeth de Sellon”
Fonte: Commons
- 104 –
Na última fase de sua vida, já estabilizado em sua cidade natal, Liotard
deixou o retrato para pintar tão somente paisagens e, sobretudo,
naturezas-mortas (Fonte: Commons)
- 105 -
Alessandro Magnasco
1667-1749
Alessandro Magnasco, nascido em Genova no dia 4 de fevereiro de 1667 e
falecido na mesma cidade no dia 12 de março de 1749, também conhecido como
“il Lissandrino” foi um pintor do Barroco tardio, em transição para o Rococó,
distinguindo-se por suas paisagens e pinturas de cenas do cotidiano. Embora
atuando em Milão, ele sofreu a influência do pintor bolonhês Giuseppe Maria
Crespi. Havendo se iniciado como retratista, passou depois a pintar andarilhos e
bandidos, ou cenas religiosas, tendo como fundo idílicas paisagens. Ele foi
prolífico tanto na pintura como no desenho e, apesar de sua vasta produção
individual, também colaborou com outros pintores, como Marco Ricci, inserindo
figuras nas paisagens pintadas por este artista. Na época, era um hábito corrente
entre os artistas pintar “a quatro mãos” e até o flamengo Peter Paulo Rubens
(1577-1640), tinha pintores contratados para lhe fazer as paisagens de fundo, às
quais o mestre adicionava figuras e assinava como obra de sua lavra. (Traduzido
da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
- 106 –
O Poeta e o Pássaro (1710-40), Localização,
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa
(Fonte: Commons)
- 107 -
Giuseppe Marchesi
1699 -1771
Giuseppe Marchesi, nascido no ano de 1699 e falecido no ano de 1771, foi
um pintor italiano do Barroco tardio, com passagem para o Rococó, ativo
principalmente na cidade de Bolonha, discípulo dos pintores Marcantonio
Franceschini e Aureliano Milani, e que era conhecido também como “il
Sansone”. Colaborou com Vittorio Bigari (1692–1776) na decoração dos quartos
do piso térreo da “Casa Beccadelli” em Bologna. Também a Livraria Zambeccari,
primitivamente pertencente à Ordem dos Jesuítas, foi decorada por Marchesi,
em associação com Nicola Bertuzzi (1710-1777), tendo ainda a participação dos
artífices Pietro Scandelari e Antonio Calegari. Entre os discípulos de Marchesi,
pode-se mencionar o pintor Antonio Peracchi (1716-1802) que, mais tarde,
migraria para o estilo Neoclássico.. (Traduzido da Wikipedia em inglês)
- 108 –
Giuseppe Marchesi,
“Achilles despede-se do centauro Chiron”,
National Trust, Hinton Ampner
- 109 -
Franz Anton Maulbertsch
1724-1796
Franz Anton Maulbertsch, nascido em Langenargen (Alemanha), no dia 7
de junho de 1724 e falecido em Viena (Áustria), no dia 8 de agosto de 1796, foi
pintor e gravurista, considerado um dos mais importantes nomes do Rococó
germânico. Estudou na Academia de Viena e recebeu a influência de Piazzetta
e Giovanni Battista Pittoni, e estudou a obra de Sebastiano Ricci e Giambattista
Tiepolo. Foi um artista muito requisitado, recebendo numerosas encomendas em
toda uma vasta região da Europa central. Sua temática é geralmente sagrada,
tendo deixado muitos afrescos em igrejas, com uma técnica brilhante, livre,
original e pouco acadêmica, de rico colorido. (Wikipedia, com apoio de outras
fontes
- 110 –
Franz Anton Maulbertsch, “Visitação”,
Tema bíblico recorrente (detalhe)
- 111 –
Luis Egidio Meléndez
1716-1780
Luis Egidio Meléndez, nascido em Nápoles (Itália) no ano de 1716 e falecido
em Madri (Espanha), no ano de 1780, foi um pintor do estilo Rococó que, apesar
de italiano, é considerado um artista espanhol, por ter desenvolvido toda sua
carreira na Península Ibérica, sendo considerado um dos melhores pintores de
naturezas-mortas no Século XVIII, ainda que tenha sua trajetória cercada de
grandes dificuldades financeiras. Recebeu seus primeiros ensinamentos pelas
mãos de seu pai, Francisco Meléndez de Rivera Díaz (1682-1758), tornandose depois um discípulo de Louis Michel van Loo (1707-1771), de quem foi
assistente por seis anos. O futuro rei Carlos IV da Espanha, que na época era
ainda o Príncipe das Astúrias, o encarregou de pintar uma série de naturezas
mortas, entre as quais, algumas dezenas se encontram preservadas no Museu
do Prado. Seu estilo era rígido, na busca consciente da perfeição na
representação dos objetos, com segurança do desenho e minuciosidade
incomum dos detalhes A composição sensível e a luz caracterizada pelo
contraste do charoscuro, está na melhor tradição dos “bodegones” barrocos
de Francisco de Zurbaran e de Juan Sánchez Cotán, cujo fundo é vazio e
geométrico, ainda que Meléndez também desenvolveu naturezas mortas com
paisagem de fundo, segundo o melhor estilo da escola napolitana, de onde era
originário. (Traduzido da Wikipedia em espanhol, com apoio de outras fontes).
- 112 –
As naturezas-mortas de Luis Egidio Meléndez
Acima, o estilo espanhol, com fundo neutro.
Abaixo, o estilo napolitano, com paisagem de fundo
- 113 -
Anton Raphael Mengs
1728-1779
Anton Raphael Mengs, nascido em Aussig (Bohemia), no dia 22 de março
de 1728 e falecido no Estado Papal de Roma, no dia 29 de junho de 1779,
também grafado como Anton Raffael Mengs, foi um pintor inicialmente do estilo
Rococó, mas que acabou por se tornar um dos precursores do Neoclássico.
Estudou primeiro com seu pai, em Dresden (Saxônia) e, depois, em Roma,
tornando-se, em 1745, pintor da Corte em Dresden, com um grande número de
retratos em pastel brilhante e bastante colorido. Retornou a Roma na década de
1750, período em que estabeleceu uma forte amizade com o arqueologista e
crítico J.J. Winckelmann, o que despertou seu interesse pela antiguidade
clássica. Na execução de retratos, que tomou a maior parte de seu tempo, foi
um competidor com o retratista Pompeo Batoni, da escola romana. Em 1761, foi
à Corte de Madri, trabalhando na decoração dos palácios reais, depois voltou a
Roma, decorando a Camera dei Papiri, no Vaticano, retornando à Espanha entre
1773 e 1777. Mengs foi reconhecido por seus contemporâneos como um dos
maiores pintores do período, mas sua reputação declinou após sua morte.
(Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
Abaixo, “São João Batista no Deserto”, Fonte: Sotheby’s
- 114 –
Anton Raphael Mengs,
“Perseus and Andromeda” (detalhe),
1770circa, óleo sobre tela,
Hermitage Museum, Fonte: Commons
- 115 -
Philip Mercier
1689? - 1760
Philip Mercier, nascido em Berlim entre 1689 e 1691 e falecido em Londres
no dia 18 de julho de 1760, foi um pintor alemão ativo na Inglaterra, sendo uma
figura influente para despertar entre os ingleses interesse pelo Rococó. Nasceu
de uma família de tapeceiros que trabalhava para o eleitor de Brandemburgo e,
em sua cidade, aprendeu pintura com Antoine Pesne. Depois viajou pela Itália e
França, entrando em contato com a obra de Antoine Watteau e atuando como
marchand. Mudou-se para Londres em 1715, logo encontrando boa recepção na
Corte e entre a nobreza, para a qual produziu sobretudo retratos. Foi indicado
pintor principal de Frederico, Príncipe de Gales em 1729, seu bibliotecário em
1730, e seu agente para compra de quadros. Em 1736, caiu em desgraça na
Corte e mudou-se possivelmente para o Condado de Northamptonshire (CentroSul da Inglaterra), onde permaneceu cerca de um ano. Voltando a Londres,
dedicou-se a pinturas, influenciado por Jean Baptiste Siméon Chardin (16991779). Mudando-se para York em 1739, ali desenvolveu a parte mais importante
de sua carreira, pintando retratos e cenas domésticas sentimentais. Nesse
período visitou a Irlanda, Escócia e Portugal. Em 1752 estava de volta a Londres,
expondo nos salões da Royal Academy pouco antes de morrer. (Wikipedia em
português, com apoio de outras fontes).
- 116 –
Acima, “O sentido da audição”
Abaixo, “”O sentido da visão”
Fonte, Commons
- 117 -
Francesco de Mura
1696-1782
Francesco de Mura, nascido em Nápoles no dia 21 de abril de 1696 e
falecido na mesma cidade no dia 19 de agosto de 1782, foi um pintor italiano do
Barroco tardio, com introdução ao período do Rococó, ativo tanto em sua cidade
natal como em Turim. Suas últimas obras sugerem uma aproximação ao
Neoclássico. Foi discípulo primeiramente de Francesco Solimena e, mais tarde,
de Domenico Viola. Ainda adolescente, pintou afrescos em San Nicola alla
Carità, em Nápoles. Pintou também 10 telas de “Virtudes” e mais uma de
“Adoração dos Magos” (1728), para a Chiesa di Santa Maria Donnaromita.
Seus outros trabalhos envolvem afrescos de “Adoração dos Magos” (1732),
na Chiesa di Nunziatella. Pintou também alguns retratos. (Traduzido da
Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes).
- 118 –
Acima, Francesco de Mura, “Camponesa com criança”
Abaixo, Alegoria das artes, c1747, Museu do Louvre
- 119 -
Jean-Marc Nattier
1685-1766
Jean-Marc Nattier, nascido em Paris no dia 17 de março de 1685 e falecido
ma mesma cidade no dia 7 de novembro de 1766, foi um pintor do estilo Rococó,
conhecido por seus retratos das damas da Corte de Luís XV, em trajes clássicos
da mitologia. Recebeu de seu pai os primeiros ensinamentos sobre a arte de
pintar, seguindo-se um estágio com o retratista Marc Nattier (c.1642–1705), com
apoio de seu tio, o pintor histórico Jean Jouvenet. Posteriormente, foi
matriculado na Academia Real, em 1703, e fez uma série de desenhos de Maria
de Médicis, fechando o ciclo de pinturas iniciado por Peter Paulo Rubens (15771640). Só para entender: Em 1621, a rainha-mãe da França, Maria de Médici,
encomendou a Rubens dois grandes ciclos alegóricos celebrando a sua vida e a
de seu recém-finado marido, Henrique IV para o Palácio do Luxemburgo, em
Paris. O desde então chamado "Ciclo de Maria de Médici" (atualmente no
Louvre) foi instalado em 1625 e, embora Rubens tenha começado o trabalho no
segundo ciclo, jamais teve tempo de termina-lo, pois Maria foi exilada da França
em 1630 por seu filho, Luís XIII, e morreu em 1642, na mesma casa em Colônia
onde Rubens vivera quando criança. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com
apoio da Wikipedia e de outras fontes)
Marie Adelaide of France by Jean-Marc Nattier (1745)
- 120 –
Marie- Francoise- Renee de Carbonnel de Canisy , Marquise d' Antin ,
condessa de Forcalquier (1725-1796) , retratada, em 1738, por Jean -Marc
Nattier . Marie tornou-se amante de Luís XV na década de 1750 por um
tempo quando ele e Madame du Pompadour estavam separados .
- 121 -
Jean-Baptiste Oudry
1686-1755
Jean-Baptiste Oudry, nascido em Paris no dia 17 de março de 1686 e
falecido em Beauvais (Norte da França) no dia 30 de abril de 1755, foi um pintor,
designer de tapeçaria e ilustrador do período Rococó, destacado por suas figuras
de animais. Estudou pintura com Nicolas de Largillière, um retratista da
sociedade parisiense, e, por meio dele, estabeleceu seus primeiros contatos.
Seus trabalhos mais antigos revelavam uma aproximação arcadista, com
encaminhamento ao Rococó, com imagens suaves e sentimentais. Começou
pintando naturezas mortas, intercaladas com pintura em cartões, para uso na
montagem de tapeçarias, algumas das quais obtiveram grande sucesso, como
as séries “Country Amusements” (1730), “Moliere's Comedies” (1732), e
“As fábulas de La Fontaine” (1736). Muitos desses desenhos, produzidos às
centenas, acabaram sendo publicados em formato de livro. Mas a série que mais
lhe rendeu prestígio é a de animais, iniciada quando Oudry foi nomeado “pintor
de cães” da realeza e tornado o pintor dos caçadores reais. (Traduzido da
Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
- 122 –
Os animais caçadores de Oudry
-123 -
Luis Paret y Alcázar
1746-1799
Luis Paret y Alcázar, nascido em Madri no dia 11 de fevereiro de 1746 e
falecido na mesma cidade no dia 14 de fevereiro de 1799, foi um pintor cujo
estilo, ainda que muito pessoal, se aproxima bastante do Rococó e fica ainda um
pouco distante do Neoclássico que começava a se insinuar junto à comunidade
artística. Eclético pela própria natureza, sua temática era bastante variada,
incluindo paisagens, cenas de interior, retratos, cenas mitológicas, naturezas
mortas (principalmente flores), e tudo mais que se possa imaginar. De pai
francês e mãe espanhola, aos 10 anos ingressou na Real Academia de Belas
Artes de San Fernando, depois, recebeu uma pensão do infante D. Luís de
Borbón (1763–1766) para se aperfeiçoar em Roma e, por fim, se incorporou ao
ateliê de Charles de la Traverse, em Madrid. Todavia, um protetor famoso é
sempre uma faca de dois gumes. Implicado nos “devaneios amorosos” do infante
D. Luís, caiu em desgraça e, em 1755, foi desterrado a Porto Rico (Antilhas) por
ordem do rei D. Carlos III, só voltando à Espanha três anos depois, passando a
residir em Bilbao (região basca), a 250 quilômetros de Madri. Gato escaldado,
até de água fria tem medo... Conquanto sempre tenha sido um pintor de
prestigio, gastava mais do que ganhava e o resultado é que, nos últimos anos
de vida, passou por sérias dificuldades financeiras. (Traduzido da Wikipedia em
espanhol, com apoio de outras fontes)
- 124 –
Luis Paret y Alcázar, "Juramento de Fernando VII como Príncipe das
Astúrias”, óleo sobre tela, 1791 Madrid, Museo del Prado
- 125 -
Jean-Baptiste-Joseph Pater
1694-1736
Jean-Baptiste-Joseph Pater, nascido em Valenciennes (Norte da França)
no dia 29 de dezembro de 1695 e falecido em Parisno dia 25 de julho de 1736,
foi um pintor francês, filho do escultor Antoine Pater, que lhe ensinou os
rudimentos da arte. Foi o único aluno e seguidor do ilustre artista Jean-Antoine
Watteau, cujo estilo exerceu grande influência em seu trabalho, e tornou-se um
dos maiores expoentes da pintura rococó francesa. Ingressou na Academia Real
em 1728, e entre seus mais importantes patronos estava Frederico, o Grande,
da Prússia. Apesar de seu sucesso, Pater viveu em um estado constante de
dificuldade econômica e foi obrigado a produzir grandes números de pinturas de
temas que eram fáceis de vender. Doente, ele escreveu seu testamento em 28
de junho de 1736, em favor de sua irmã Marie-Marguerite Pater, falecendo em
25 de julho de 1736, em sua casa localizada na Rue Quincampoix, em Paris.
(Wikipedia, com apoio de outras fontes)
“A pastora coroada”,óleo sobre tela, 65 x 81 cm, Fonte: www.wga.hu
- 126 –
Pinturas de Jean-BaptistePater
Acima, “A dança”, óleo sobre tela, 1730circa
Abaixo, “A vendedora da sorte”
- 127 -
Antoine Pesne
1683-1757
Antoine Pesne, nascido em Paris no dia 23 de maio de 1683 e falecido em
Berlím no dia 5 de agosto de 1757, foi um retratista e pintor de temas históricos
do período Rococó, reconhecido com o mais importante artista da Prússia na
primeira metade do Século XVIII, tendo aprendido pintura com seu pai, Thomas
Pesne, e com seu tio-avô pelo lado materno, Charles de La Fosse. Enquanto
estava em Paris, sofreu a influência dos retratistas Hyacinthe Rigaud e Nicolas
de Largillière. Depois esteve em Roma, Nápoles e Veneza, estudando com o
veneziano Andrea Celesti (1637-1712) e desenvolvendo um marcado talento
como colorista. Em 1707, pintou um retrato de corpo inteiro do embaixador
prussiano em Veneza, atraindo a atenção do rei Frederico I da Prussia, que o
nomeou retratista da Corte. Mais tarde, dedicou-se ao muralismo histórico,
executado nos palácios de Rheinsberg, Charlottenburg, Berlin, Potsdam, and
Sanssouci, mas sem abandonar o retrato. (Traduzido da Enciclopédia Britânica,
com apoio de outras fontes)
- 128 –
Antoine Pesne, “Retrato da neta do artista”, 1750,
óleo sobre tela, 50 x 40 cm, Fonte: Commons
- 129 -
Giovanni Battista Piazzetta
1682-1754
Giovanni Battista Piazzetta, nascido em Veneza no dia 13 de fevereiro de
1682 e falecido na mesma cidade no dia 28 de abril de 1754, também conhecido
como Giambattista Piazetta, foi um pintor, ilustrador e desenhista pertencente
ao destacado grupo de artistas ligados ao Barroco tardio, com incursões para o
nascente Rococó. Começou seu aprendizado no estúdio do próprio pai,
Giacomo Piazzetta (1640-1705), um entalhador. Pouco depois, trabalhando no
entalhamento de estantes na biblioteca da Chiesa di Santi Giovanni e Paolo, em
Veneza, abandonou de vez a profissão familiar e começou a estudar pintura, sob
a orientação de Antonio Molinari. Em 1703, foi a Bolonha, para trabalhar no
estúdio de Giuseppi Maria Crespi, retornando, oito anos depois, a Veneza, onde
permaneceu até a morte. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de
outras fontes).
“Rebeca no poço”, óleo sobre tela, 102x137, Pinacoteca Brera, Milão
- 130 –
Giovanni Battista Piazzetta, “O êxtase de Santa Teresa”, 46 x 38 cm,
óleo sobre tela, Sotheby’s, leilão efetuado em 30 de janeiro de 2014,
vendido por 257 mil dólares
- 131 -
Marie-Thérèse Reboul
1728-1805
Marie-Thérèse Reboul, nascida no ano de 1728 e falecida no ano de 1805,
foi uma pintora francesa do período Rococó, especializada nos gêneros de
história natural, naturezas-mortas e flores. Em 1757, entrou na Academia Real
de Pintura e Escultura, onde veio a conhecer aquele que seria não apenas seu
mestre, como seu futuro esposo, o pintor Joseph-Marie Vien. Em 1763, expôs
no Salão de Pintura e Escultura de Paris, sendo seu trabalho bastante apreciado,
especialmente a pintura de pássaros, flores e frutas. Dois desses quadros foram
adquiridos pela imperatriz Catarina II da Rússia, que os enviou para sua pequena
casa de campo. Apesar da importância de sua pintura, os dados biográficos
sobre ela são esparsos. (Traduzido da Wikipedia em francês e em inglês, com
apoio de outras fontes) Abaixo, auto-retrato.
- 132 –
Marie-Thérèse Reboul
(retrato de sua lavra)
- 133 -
Sir Joshua Reynolds
1723-1792
Sir Joshua Reynolds, nascido em Plympton, (Devon, Inglaterra) no dia 16
de julho de 1723 e falecido em Londres no dia 23 de fevereiro de 1792, foi um
pintor de retratos, seguindo a estética pictórica que dominou a atividade na
Inglaterra do Século XVIII, mas deixando um padrão que seria adotado pelas
novas gerações de artistas britânicos. Com a fundação da Academia Real em
1768 Reynolds foi eleito seu primeiro presidente e condecorado pelo rei George
III. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes).
- 134 –
Retratos pintados por Joshua Reynolds
- 135 -
Marco Ricci
1676-1730
Marco Ricci, nascido em Belluno (região de Vêneto), no dia 5 de junho de
1676 e falecido em Veneza no ano de 1730, foi um pintor italiano do Barroco
tardio, com encaminhamento para o Rococó, havendo recebido seus primeiros
ensinamentos do tio, Sebastiano Ricci. Seguiu para Veneza, juntamente com o
tio, mas teve de fugir da cidade, após matar um gondoleiro. Ficou em Roma,
onde se ocupou de pintar vistas de perspectiva e, entre 1706 e 1707, foi
assistente do tio na decoração da Sala d’Ercole, no Palazzo Fenzi de Florença.
A participação seguida de Ricci como assistente de outros artistas torna difícil
rastrear seu trabalho original, mas há unanimidade dos estudiosos quanto à
influência de Claude Lorrain, Gaspard Dughet e Salvator Rosa, com uma
tendência ao estilo naturalista praticado em Veneza ao final do Século XVII e ao
início do Século XVIII. Mais recentemente, e conhecido pessoal está o pintor
genovês Alessandro Magnasco, cujos traços, longos e finos, se encontram em
vários trabalhos de Ricci.
Por influência de Charles Montagu, quarto conde de Manchester e
embaixador britânico em Veneza, no final de 1708, Ricci viajou para a Inglaterra,
com parada na Holanda, para estudar a pintura de paisagem ao estilo flamengo.
Na Inglaterra, foi assistente do veneziano Giovanni Antonio Pellegrini (16751741), que estava naquele país, a convite da rainha, para realizar obras,
sobretudo murais, em edificações reais. Retornou a Veneza em 1716, vivendo,
até a morte, sob a proteção do tio. Sua produção era eclética, abrangendo
paisagens, trabalhos em guache sobre papel vegetal, desenhos e caricaturas,
etc. Entre seus discípulos, podem-se mencionar Domenico Vleriani e Giuseppe
Valeriani. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
- 136 –
Acima, Marco Ricci “Paisagem com figuras”, c. 1720, Galleria
dell'Accademia, Veneza. Abaixo, “Paisagem no crepúsculo”
- 137 -
Hubert Robert
1733-1808
Hubert Robert, nascido em Paris no dia 22 de maio de 1733 e falecido na
mesma cidade no dia 15 de abril de 1808, também conhecido como Robert das
Ruínas, foi um paisagista francês que criou várias representações das ruínas de
Roma e de outros locais, idealizadas em paisagens artificiais. Também criou
ruínas imaginárias de edifícios até hoje em plena forma, com é o caso do Museu
do Louvre. (imagem abaixo). O artista foi a Roma em 1754, estudando na
Academia Francesa naquela cidade. Na ocasião, encontrou-se com o pintor
francês Jean-Honoré Fragonard e, seis anos depois, viajou ao Sul da Itália, em
companhia de Abbé de Saint-Non (1727-1791), para uma expedição de
desenho. Embora pintor, desenvolveu uma estranha fascinação pela arquitetura
em ruínas, que transportou para seus quadros. (Traduzido da Enciclopédia
Britânica, com apoio de outras fontes)
- 138 –
Acima, Hubert Robert, Porto de Rippeta em Roma,
com o Pantheon e um porto imaginário (Commons);
Abaixo, Ruínas antigas de um banheiro público (Wikiart)
- 139 -
George Romney
1734-1802
George Romney, nascido em Dalton-in-Furness, Lancashire (Inglaterra) no
dia 15 de dezembro de 1734 e falecido em Kendal, Westmorland (Inglaterra) no
dia 15 de novembro de 1802, foi um pintor britânico, em cujos trabalhos
procurava delinear seus retratos de forma simples e desapaixonada, evitando
buscar traços psicológicos, mas criando imagens neutras, cujo objetivo era
agradar e bajular os personagens retratados. Era sensível e introspectivo,
mantendo-se afastado da Royal Academy e de seus colegas artistas. Por volta
de 1781, conheceu a atriz Emma Hart, 1765-1815 (que mais tarde ficou
conhecida como Lady Hamilton), por quem sentiu uma atração quase mórbida,
idealizando-a em mais de 50 pinturas, em formas que vão desde uma bacante
até a heroína Joana D’Arc. Não que ela tenha se oferecido por modelo, muito ao
contrário, ele pintou todos esses quadros de memória, na mais completa
abstração. Veja abaixo, algumas dessas representações. (Traduzido da
Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes).
- 140 –
Retrato de Lady Hamilton (George Romney, nesta obra, está
com um pé no Rococó e outro no Neoclássico)
- 141 –
George Romney, Retrato de Lady Hamilton
representando “A Bacante”
- 142 George Romney, Retratos de Lady Hamilton
- 143-
Alexander Roslin
1718-1793
Alexander Roslin, nascido em Malmo, na Suécia, no dia 15 de julho de 1718
e falecido em Paris no dia 5 de julho de 1793, foi um pintor sueco que trabalhou
em seu país, mas também em Paris, na Itália e em São Petersburgo (Russia),
pertencendo a uma família aristocrática com ramificações por toda a Europa. Era
a um só tempo artista e comerciante, alternando a pintura com a função de
representante de joias. Na França, viveu entre 1752 e 1793 e, como pintor,
representou bem o Rococó, com seu estilo elegante, mas cheio de ornamentos,
com luminosidade das cores e uma apresentação graciosa. Uma de suas
pinturas, retratando Jeanne Sophie de Vignerot du Plessis, Condessa de
Egmont Pignatelli foi adquirida pelo Instituto de Arte de Minneapolis (EUA) pelo
valor de três milhões de dólares. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio
de outras fontes)
- 144 –
Acima. Alexandr Roslin, “A Condessa”, detalhes dos enfeites
Abaixo, “A Condessa”, detalhe superior do retrato
- 145 -
Giovanni Battista Tiepolo
1696-1770
Giambattista Tiepolo, nascido na cidade de Veneza no dia 5 de março de
1696 e falecido em Madri, no dia 27 de março de 1770, também conhecido como
Giovanni Battista Tiepolo, foi um dos grandes mestres da pintura italiana. Com
estilo grandioso, caracteriza-se pela sofisticação e elevado senso que marcou
os artistas do século XVIII. Os cenários por ele criados evocam uma dimensão
terrena voltada para o infinito e a ficção, cromaticamente marcados por uma
paleta de cores frias e irreais, dando às suas figuras e objetos um reflexo de tom
prateado, esvaziado de toda sua consistência plástica. Juntamente com
Giovanni Battista Piazzetta, Canaletto, Giovanni Battista Pittoni, Giuseppe
Maria Crespi e Francesco Guardi, constitui a grande tradicional galeria de
Velhos Mestres do período.
Era filho de um pequeno armador que morreu no ano seguinte ao seu
nascimento, deixando a família em grandes dificuldades financeiras. Aos 14
anos, é admitido como aprendiz no ateliê de Gregorio Lazzarini, pintor eclético,
capaz de unir os diferentes estilos da tradição veneziana, e de quem aprende,
além dos primeiros rudimentos da pintura, o gosto pela grandiosidade teatral das
composições. Bem cedo é influenciado pelo "tenebrismo" de Federico
Bencovich e de Piazzeta, mas também recebe forte interferência dos mestres da
Renascença veneziana, Tintoretto e Paolo Veronese.
Em 1715 inicia a pintura na igreja veneziana de Nossa Senhora dos Órfãos,
representando figuras dos apóstolos, usando com maestria e até com certo
exagero os efeitos do “chiaroscuro”. Tiepolo, por esta época, trabalha no
palácio do doge que governa a cidade, Giovanni II Cornaro, pintando quadros e
retratos, dentre os quais o retrato do doge Marco Cornaro (1716), com tons de
pastel, lembrando o trabalho de Sebastião Ricci. Neste ano realiza o afresco
"Assunta" na igreja paroquial de Biadene. Em 11 de agosto expõe, na festa de
S. Rocco, o seu esboço para o "Mergulho do Faraó". Em 1717 tem seu nome
citado pela primeira vez dentre os grandes pintores venezianos, sendo também
incluído no livro "Grande apresentação da pintura e perspectiva de Veneza".
- 146 –
Tiepolo realiza pinturas em diversos palácios. Em 1727 tem seu filho
Giandomenico, que, no futuro, se transformaria em um colaborador seu. Realiza
trabalhos sob encomendas de várias cortes europeias. Em 1761, o rei Carlo III
de Espanha contrata Tiepolo para ornar com afrescos os quartos do novo Palácio
Real, em Madri. Trabalha vários anos na Espanha, morrendo em 1769 na capital
daquele país, sendo enterrado na igreja de São Martin, já destruída.
Sua obra prima, realizada em Milão em 1730, foi "O triunfo das Artes”.
Embora tenha sido parcialmente destruída pelos bombardeios de 1943, durante
a Segunda Guerra Mundial, foi recuperada, se acha hoje no Museu Nacional de
Arte Antiga (MNAA), de Portugal. (Wikipedia, com apoio de outras fontes)
Giovanni Battista Tiepolo, “O Triunfo das Artes”, 1930, óleo sobre painel
55.5 × 72 cm, National Museum of Ancient Art, Fonte: Commons
- 147 –
Acima, Tiepolo, “Il sacrificio di Isacco” (Commons)
Abaixo, Tiepolo, “Agar nel deserto” (Commons)
- 148 –
Acima, Tiepolo, “Il sogno di Giacobbe” (Commons)
Abaixo, Tiepolo, “Il profeta Isaia” (Commons)
- 149 –
Acima, Tiepolo, “Giuseppe riceve l'anello del Faraone” (Commons)
Abaixo, Tiepolo, “Il banchetto di Cleopatra” (Commons)
- 150 –
Tiepolo, “Madonna del cardellino”
(Madona do Pintassilgo)
(Fonte: Commons)
Download