- 101 - Jean-Étienne Liotard 1702-1789 Jean-Étienne Liotard, nascido em Genebra (Suíça) no dia 22 de dezembro de 1702 e falecido na mesma cidade em 12 de junho de 1789, foi um pintor do período Rococó, bastante conhecido por seus retratos em pastel. Liotard era filho de um joalheiro que se instalou na Suíça em 1685. Após estudar em Paris, Liotard seguiu para Nápoles, amparado por um patrono, e depois foi a Roma, onde pintou o retrato do Papa Clemente XII e, de quebra, os retratos de vários Cardeais. Em 1738, acompanhou outro patrono, o Lorde Duncannon, até Constantinopla. Eterno viajante, foi a Viena em 1743 para pintar retratos da Imperatriz Maria Theresa e de sua família, recebendo o apelido de “O Pintor Turco”, por usar, como tema de fundo, a paisagem e os costumes orientais. Esteve em Londres em 1772 e, nos dois anos seguintes, seu nome figura entre os expositores da Royal Academy. Retornou a Genebra em 1776 e, em 1781, publicou “Traité des principes et des règles de la peinture”. Em seu último período de vida, já estabilizado em sua cidade natal, passou a pintar naturezasmortas e paisagens. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com outras fontes) - 102 Jean-Étienne Liotard, Retrato de “Marie Charlotte Boissier”, Fonte: Commons - 103 – Jean-Étienne Liotard, Retrato de “Jeanne-Elisabeth de Sellon” Fonte: Commons - 104 – Na última fase de sua vida, já estabilizado em sua cidade natal, Liotard deixou o retrato para pintar tão somente paisagens e, sobretudo, naturezas-mortas (Fonte: Commons) - 105 - Alessandro Magnasco 1667-1749 Alessandro Magnasco, nascido em Genova no dia 4 de fevereiro de 1667 e falecido na mesma cidade no dia 12 de março de 1749, também conhecido como “il Lissandrino” foi um pintor do Barroco tardio, em transição para o Rococó, distinguindo-se por suas paisagens e pinturas de cenas do cotidiano. Embora atuando em Milão, ele sofreu a influência do pintor bolonhês Giuseppe Maria Crespi. Havendo se iniciado como retratista, passou depois a pintar andarilhos e bandidos, ou cenas religiosas, tendo como fundo idílicas paisagens. Ele foi prolífico tanto na pintura como no desenho e, apesar de sua vasta produção individual, também colaborou com outros pintores, como Marco Ricci, inserindo figuras nas paisagens pintadas por este artista. Na época, era um hábito corrente entre os artistas pintar “a quatro mãos” e até o flamengo Peter Paulo Rubens (1577-1640), tinha pintores contratados para lhe fazer as paisagens de fundo, às quais o mestre adicionava figuras e assinava como obra de sua lavra. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes) - 106 – O Poeta e o Pássaro (1710-40), Localização, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa (Fonte: Commons) - 107 - Giuseppe Marchesi 1699 -1771 Giuseppe Marchesi, nascido no ano de 1699 e falecido no ano de 1771, foi um pintor italiano do Barroco tardio, com passagem para o Rococó, ativo principalmente na cidade de Bolonha, discípulo dos pintores Marcantonio Franceschini e Aureliano Milani, e que era conhecido também como “il Sansone”. Colaborou com Vittorio Bigari (1692–1776) na decoração dos quartos do piso térreo da “Casa Beccadelli” em Bologna. Também a Livraria Zambeccari, primitivamente pertencente à Ordem dos Jesuítas, foi decorada por Marchesi, em associação com Nicola Bertuzzi (1710-1777), tendo ainda a participação dos artífices Pietro Scandelari e Antonio Calegari. Entre os discípulos de Marchesi, pode-se mencionar o pintor Antonio Peracchi (1716-1802) que, mais tarde, migraria para o estilo Neoclássico.. (Traduzido da Wikipedia em inglês) - 108 – Giuseppe Marchesi, “Achilles despede-se do centauro Chiron”, National Trust, Hinton Ampner - 109 - Franz Anton Maulbertsch 1724-1796 Franz Anton Maulbertsch, nascido em Langenargen (Alemanha), no dia 7 de junho de 1724 e falecido em Viena (Áustria), no dia 8 de agosto de 1796, foi pintor e gravurista, considerado um dos mais importantes nomes do Rococó germânico. Estudou na Academia de Viena e recebeu a influência de Piazzetta e Giovanni Battista Pittoni, e estudou a obra de Sebastiano Ricci e Giambattista Tiepolo. Foi um artista muito requisitado, recebendo numerosas encomendas em toda uma vasta região da Europa central. Sua temática é geralmente sagrada, tendo deixado muitos afrescos em igrejas, com uma técnica brilhante, livre, original e pouco acadêmica, de rico colorido. (Wikipedia, com apoio de outras fontes - 110 – Franz Anton Maulbertsch, “Visitação”, Tema bíblico recorrente (detalhe) - 111 – Luis Egidio Meléndez 1716-1780 Luis Egidio Meléndez, nascido em Nápoles (Itália) no ano de 1716 e falecido em Madri (Espanha), no ano de 1780, foi um pintor do estilo Rococó que, apesar de italiano, é considerado um artista espanhol, por ter desenvolvido toda sua carreira na Península Ibérica, sendo considerado um dos melhores pintores de naturezas-mortas no Século XVIII, ainda que tenha sua trajetória cercada de grandes dificuldades financeiras. Recebeu seus primeiros ensinamentos pelas mãos de seu pai, Francisco Meléndez de Rivera Díaz (1682-1758), tornandose depois um discípulo de Louis Michel van Loo (1707-1771), de quem foi assistente por seis anos. O futuro rei Carlos IV da Espanha, que na época era ainda o Príncipe das Astúrias, o encarregou de pintar uma série de naturezas mortas, entre as quais, algumas dezenas se encontram preservadas no Museu do Prado. Seu estilo era rígido, na busca consciente da perfeição na representação dos objetos, com segurança do desenho e minuciosidade incomum dos detalhes A composição sensível e a luz caracterizada pelo contraste do charoscuro, está na melhor tradição dos “bodegones” barrocos de Francisco de Zurbaran e de Juan Sánchez Cotán, cujo fundo é vazio e geométrico, ainda que Meléndez também desenvolveu naturezas mortas com paisagem de fundo, segundo o melhor estilo da escola napolitana, de onde era originário. (Traduzido da Wikipedia em espanhol, com apoio de outras fontes). - 112 – As naturezas-mortas de Luis Egidio Meléndez Acima, o estilo espanhol, com fundo neutro. Abaixo, o estilo napolitano, com paisagem de fundo - 113 - Anton Raphael Mengs 1728-1779 Anton Raphael Mengs, nascido em Aussig (Bohemia), no dia 22 de março de 1728 e falecido no Estado Papal de Roma, no dia 29 de junho de 1779, também grafado como Anton Raffael Mengs, foi um pintor inicialmente do estilo Rococó, mas que acabou por se tornar um dos precursores do Neoclássico. Estudou primeiro com seu pai, em Dresden (Saxônia) e, depois, em Roma, tornando-se, em 1745, pintor da Corte em Dresden, com um grande número de retratos em pastel brilhante e bastante colorido. Retornou a Roma na década de 1750, período em que estabeleceu uma forte amizade com o arqueologista e crítico J.J. Winckelmann, o que despertou seu interesse pela antiguidade clássica. Na execução de retratos, que tomou a maior parte de seu tempo, foi um competidor com o retratista Pompeo Batoni, da escola romana. Em 1761, foi à Corte de Madri, trabalhando na decoração dos palácios reais, depois voltou a Roma, decorando a Camera dei Papiri, no Vaticano, retornando à Espanha entre 1773 e 1777. Mengs foi reconhecido por seus contemporâneos como um dos maiores pintores do período, mas sua reputação declinou após sua morte. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes) Abaixo, “São João Batista no Deserto”, Fonte: Sotheby’s - 114 – Anton Raphael Mengs, “Perseus and Andromeda” (detalhe), 1770circa, óleo sobre tela, Hermitage Museum, Fonte: Commons - 115 - Philip Mercier 1689? - 1760 Philip Mercier, nascido em Berlim entre 1689 e 1691 e falecido em Londres no dia 18 de julho de 1760, foi um pintor alemão ativo na Inglaterra, sendo uma figura influente para despertar entre os ingleses interesse pelo Rococó. Nasceu de uma família de tapeceiros que trabalhava para o eleitor de Brandemburgo e, em sua cidade, aprendeu pintura com Antoine Pesne. Depois viajou pela Itália e França, entrando em contato com a obra de Antoine Watteau e atuando como marchand. Mudou-se para Londres em 1715, logo encontrando boa recepção na Corte e entre a nobreza, para a qual produziu sobretudo retratos. Foi indicado pintor principal de Frederico, Príncipe de Gales em 1729, seu bibliotecário em 1730, e seu agente para compra de quadros. Em 1736, caiu em desgraça na Corte e mudou-se possivelmente para o Condado de Northamptonshire (CentroSul da Inglaterra), onde permaneceu cerca de um ano. Voltando a Londres, dedicou-se a pinturas, influenciado por Jean Baptiste Siméon Chardin (16991779). Mudando-se para York em 1739, ali desenvolveu a parte mais importante de sua carreira, pintando retratos e cenas domésticas sentimentais. Nesse período visitou a Irlanda, Escócia e Portugal. Em 1752 estava de volta a Londres, expondo nos salões da Royal Academy pouco antes de morrer. (Wikipedia em português, com apoio de outras fontes). - 116 – Acima, “O sentido da audição” Abaixo, “”O sentido da visão” Fonte, Commons - 117 - Francesco de Mura 1696-1782 Francesco de Mura, nascido em Nápoles no dia 21 de abril de 1696 e falecido na mesma cidade no dia 19 de agosto de 1782, foi um pintor italiano do Barroco tardio, com introdução ao período do Rococó, ativo tanto em sua cidade natal como em Turim. Suas últimas obras sugerem uma aproximação ao Neoclássico. Foi discípulo primeiramente de Francesco Solimena e, mais tarde, de Domenico Viola. Ainda adolescente, pintou afrescos em San Nicola alla Carità, em Nápoles. Pintou também 10 telas de “Virtudes” e mais uma de “Adoração dos Magos” (1728), para a Chiesa di Santa Maria Donnaromita. Seus outros trabalhos envolvem afrescos de “Adoração dos Magos” (1732), na Chiesa di Nunziatella. Pintou também alguns retratos. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes). - 118 – Acima, Francesco de Mura, “Camponesa com criança” Abaixo, Alegoria das artes, c1747, Museu do Louvre - 119 - Jean-Marc Nattier 1685-1766 Jean-Marc Nattier, nascido em Paris no dia 17 de março de 1685 e falecido ma mesma cidade no dia 7 de novembro de 1766, foi um pintor do estilo Rococó, conhecido por seus retratos das damas da Corte de Luís XV, em trajes clássicos da mitologia. Recebeu de seu pai os primeiros ensinamentos sobre a arte de pintar, seguindo-se um estágio com o retratista Marc Nattier (c.1642–1705), com apoio de seu tio, o pintor histórico Jean Jouvenet. Posteriormente, foi matriculado na Academia Real, em 1703, e fez uma série de desenhos de Maria de Médicis, fechando o ciclo de pinturas iniciado por Peter Paulo Rubens (15771640). Só para entender: Em 1621, a rainha-mãe da França, Maria de Médici, encomendou a Rubens dois grandes ciclos alegóricos celebrando a sua vida e a de seu recém-finado marido, Henrique IV para o Palácio do Luxemburgo, em Paris. O desde então chamado "Ciclo de Maria de Médici" (atualmente no Louvre) foi instalado em 1625 e, embora Rubens tenha começado o trabalho no segundo ciclo, jamais teve tempo de termina-lo, pois Maria foi exilada da França em 1630 por seu filho, Luís XIII, e morreu em 1642, na mesma casa em Colônia onde Rubens vivera quando criança. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio da Wikipedia e de outras fontes) Marie Adelaide of France by Jean-Marc Nattier (1745) - 120 – Marie- Francoise- Renee de Carbonnel de Canisy , Marquise d' Antin , condessa de Forcalquier (1725-1796) , retratada, em 1738, por Jean -Marc Nattier . Marie tornou-se amante de Luís XV na década de 1750 por um tempo quando ele e Madame du Pompadour estavam separados . - 121 - Jean-Baptiste Oudry 1686-1755 Jean-Baptiste Oudry, nascido em Paris no dia 17 de março de 1686 e falecido em Beauvais (Norte da França) no dia 30 de abril de 1755, foi um pintor, designer de tapeçaria e ilustrador do período Rococó, destacado por suas figuras de animais. Estudou pintura com Nicolas de Largillière, um retratista da sociedade parisiense, e, por meio dele, estabeleceu seus primeiros contatos. Seus trabalhos mais antigos revelavam uma aproximação arcadista, com encaminhamento ao Rococó, com imagens suaves e sentimentais. Começou pintando naturezas mortas, intercaladas com pintura em cartões, para uso na montagem de tapeçarias, algumas das quais obtiveram grande sucesso, como as séries “Country Amusements” (1730), “Moliere's Comedies” (1732), e “As fábulas de La Fontaine” (1736). Muitos desses desenhos, produzidos às centenas, acabaram sendo publicados em formato de livro. Mas a série que mais lhe rendeu prestígio é a de animais, iniciada quando Oudry foi nomeado “pintor de cães” da realeza e tornado o pintor dos caçadores reais. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes) - 122 – Os animais caçadores de Oudry -123 - Luis Paret y Alcázar 1746-1799 Luis Paret y Alcázar, nascido em Madri no dia 11 de fevereiro de 1746 e falecido na mesma cidade no dia 14 de fevereiro de 1799, foi um pintor cujo estilo, ainda que muito pessoal, se aproxima bastante do Rococó e fica ainda um pouco distante do Neoclássico que começava a se insinuar junto à comunidade artística. Eclético pela própria natureza, sua temática era bastante variada, incluindo paisagens, cenas de interior, retratos, cenas mitológicas, naturezas mortas (principalmente flores), e tudo mais que se possa imaginar. De pai francês e mãe espanhola, aos 10 anos ingressou na Real Academia de Belas Artes de San Fernando, depois, recebeu uma pensão do infante D. Luís de Borbón (1763–1766) para se aperfeiçoar em Roma e, por fim, se incorporou ao ateliê de Charles de la Traverse, em Madrid. Todavia, um protetor famoso é sempre uma faca de dois gumes. Implicado nos “devaneios amorosos” do infante D. Luís, caiu em desgraça e, em 1755, foi desterrado a Porto Rico (Antilhas) por ordem do rei D. Carlos III, só voltando à Espanha três anos depois, passando a residir em Bilbao (região basca), a 250 quilômetros de Madri. Gato escaldado, até de água fria tem medo... Conquanto sempre tenha sido um pintor de prestigio, gastava mais do que ganhava e o resultado é que, nos últimos anos de vida, passou por sérias dificuldades financeiras. (Traduzido da Wikipedia em espanhol, com apoio de outras fontes) - 124 – Luis Paret y Alcázar, "Juramento de Fernando VII como Príncipe das Astúrias”, óleo sobre tela, 1791 Madrid, Museo del Prado - 125 - Jean-Baptiste-Joseph Pater 1694-1736 Jean-Baptiste-Joseph Pater, nascido em Valenciennes (Norte da França) no dia 29 de dezembro de 1695 e falecido em Parisno dia 25 de julho de 1736, foi um pintor francês, filho do escultor Antoine Pater, que lhe ensinou os rudimentos da arte. Foi o único aluno e seguidor do ilustre artista Jean-Antoine Watteau, cujo estilo exerceu grande influência em seu trabalho, e tornou-se um dos maiores expoentes da pintura rococó francesa. Ingressou na Academia Real em 1728, e entre seus mais importantes patronos estava Frederico, o Grande, da Prússia. Apesar de seu sucesso, Pater viveu em um estado constante de dificuldade econômica e foi obrigado a produzir grandes números de pinturas de temas que eram fáceis de vender. Doente, ele escreveu seu testamento em 28 de junho de 1736, em favor de sua irmã Marie-Marguerite Pater, falecendo em 25 de julho de 1736, em sua casa localizada na Rue Quincampoix, em Paris. (Wikipedia, com apoio de outras fontes) “A pastora coroada”,óleo sobre tela, 65 x 81 cm, Fonte: www.wga.hu - 126 – Pinturas de Jean-BaptistePater Acima, “A dança”, óleo sobre tela, 1730circa Abaixo, “A vendedora da sorte” - 127 - Antoine Pesne 1683-1757 Antoine Pesne, nascido em Paris no dia 23 de maio de 1683 e falecido em Berlím no dia 5 de agosto de 1757, foi um retratista e pintor de temas históricos do período Rococó, reconhecido com o mais importante artista da Prússia na primeira metade do Século XVIII, tendo aprendido pintura com seu pai, Thomas Pesne, e com seu tio-avô pelo lado materno, Charles de La Fosse. Enquanto estava em Paris, sofreu a influência dos retratistas Hyacinthe Rigaud e Nicolas de Largillière. Depois esteve em Roma, Nápoles e Veneza, estudando com o veneziano Andrea Celesti (1637-1712) e desenvolvendo um marcado talento como colorista. Em 1707, pintou um retrato de corpo inteiro do embaixador prussiano em Veneza, atraindo a atenção do rei Frederico I da Prussia, que o nomeou retratista da Corte. Mais tarde, dedicou-se ao muralismo histórico, executado nos palácios de Rheinsberg, Charlottenburg, Berlin, Potsdam, and Sanssouci, mas sem abandonar o retrato. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes) - 128 – Antoine Pesne, “Retrato da neta do artista”, 1750, óleo sobre tela, 50 x 40 cm, Fonte: Commons - 129 - Giovanni Battista Piazzetta 1682-1754 Giovanni Battista Piazzetta, nascido em Veneza no dia 13 de fevereiro de 1682 e falecido na mesma cidade no dia 28 de abril de 1754, também conhecido como Giambattista Piazetta, foi um pintor, ilustrador e desenhista pertencente ao destacado grupo de artistas ligados ao Barroco tardio, com incursões para o nascente Rococó. Começou seu aprendizado no estúdio do próprio pai, Giacomo Piazzetta (1640-1705), um entalhador. Pouco depois, trabalhando no entalhamento de estantes na biblioteca da Chiesa di Santi Giovanni e Paolo, em Veneza, abandonou de vez a profissão familiar e começou a estudar pintura, sob a orientação de Antonio Molinari. Em 1703, foi a Bolonha, para trabalhar no estúdio de Giuseppi Maria Crespi, retornando, oito anos depois, a Veneza, onde permaneceu até a morte. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes). “Rebeca no poço”, óleo sobre tela, 102x137, Pinacoteca Brera, Milão - 130 – Giovanni Battista Piazzetta, “O êxtase de Santa Teresa”, 46 x 38 cm, óleo sobre tela, Sotheby’s, leilão efetuado em 30 de janeiro de 2014, vendido por 257 mil dólares - 131 - Marie-Thérèse Reboul 1728-1805 Marie-Thérèse Reboul, nascida no ano de 1728 e falecida no ano de 1805, foi uma pintora francesa do período Rococó, especializada nos gêneros de história natural, naturezas-mortas e flores. Em 1757, entrou na Academia Real de Pintura e Escultura, onde veio a conhecer aquele que seria não apenas seu mestre, como seu futuro esposo, o pintor Joseph-Marie Vien. Em 1763, expôs no Salão de Pintura e Escultura de Paris, sendo seu trabalho bastante apreciado, especialmente a pintura de pássaros, flores e frutas. Dois desses quadros foram adquiridos pela imperatriz Catarina II da Rússia, que os enviou para sua pequena casa de campo. Apesar da importância de sua pintura, os dados biográficos sobre ela são esparsos. (Traduzido da Wikipedia em francês e em inglês, com apoio de outras fontes) Abaixo, auto-retrato. - 132 – Marie-Thérèse Reboul (retrato de sua lavra) - 133 - Sir Joshua Reynolds 1723-1792 Sir Joshua Reynolds, nascido em Plympton, (Devon, Inglaterra) no dia 16 de julho de 1723 e falecido em Londres no dia 23 de fevereiro de 1792, foi um pintor de retratos, seguindo a estética pictórica que dominou a atividade na Inglaterra do Século XVIII, mas deixando um padrão que seria adotado pelas novas gerações de artistas britânicos. Com a fundação da Academia Real em 1768 Reynolds foi eleito seu primeiro presidente e condecorado pelo rei George III. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes). - 134 – Retratos pintados por Joshua Reynolds - 135 - Marco Ricci 1676-1730 Marco Ricci, nascido em Belluno (região de Vêneto), no dia 5 de junho de 1676 e falecido em Veneza no ano de 1730, foi um pintor italiano do Barroco tardio, com encaminhamento para o Rococó, havendo recebido seus primeiros ensinamentos do tio, Sebastiano Ricci. Seguiu para Veneza, juntamente com o tio, mas teve de fugir da cidade, após matar um gondoleiro. Ficou em Roma, onde se ocupou de pintar vistas de perspectiva e, entre 1706 e 1707, foi assistente do tio na decoração da Sala d’Ercole, no Palazzo Fenzi de Florença. A participação seguida de Ricci como assistente de outros artistas torna difícil rastrear seu trabalho original, mas há unanimidade dos estudiosos quanto à influência de Claude Lorrain, Gaspard Dughet e Salvator Rosa, com uma tendência ao estilo naturalista praticado em Veneza ao final do Século XVII e ao início do Século XVIII. Mais recentemente, e conhecido pessoal está o pintor genovês Alessandro Magnasco, cujos traços, longos e finos, se encontram em vários trabalhos de Ricci. Por influência de Charles Montagu, quarto conde de Manchester e embaixador britânico em Veneza, no final de 1708, Ricci viajou para a Inglaterra, com parada na Holanda, para estudar a pintura de paisagem ao estilo flamengo. Na Inglaterra, foi assistente do veneziano Giovanni Antonio Pellegrini (16751741), que estava naquele país, a convite da rainha, para realizar obras, sobretudo murais, em edificações reais. Retornou a Veneza em 1716, vivendo, até a morte, sob a proteção do tio. Sua produção era eclética, abrangendo paisagens, trabalhos em guache sobre papel vegetal, desenhos e caricaturas, etc. Entre seus discípulos, podem-se mencionar Domenico Vleriani e Giuseppe Valeriani. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes) - 136 – Acima, Marco Ricci “Paisagem com figuras”, c. 1720, Galleria dell'Accademia, Veneza. Abaixo, “Paisagem no crepúsculo” - 137 - Hubert Robert 1733-1808 Hubert Robert, nascido em Paris no dia 22 de maio de 1733 e falecido na mesma cidade no dia 15 de abril de 1808, também conhecido como Robert das Ruínas, foi um paisagista francês que criou várias representações das ruínas de Roma e de outros locais, idealizadas em paisagens artificiais. Também criou ruínas imaginárias de edifícios até hoje em plena forma, com é o caso do Museu do Louvre. (imagem abaixo). O artista foi a Roma em 1754, estudando na Academia Francesa naquela cidade. Na ocasião, encontrou-se com o pintor francês Jean-Honoré Fragonard e, seis anos depois, viajou ao Sul da Itália, em companhia de Abbé de Saint-Non (1727-1791), para uma expedição de desenho. Embora pintor, desenvolveu uma estranha fascinação pela arquitetura em ruínas, que transportou para seus quadros. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes) - 138 – Acima, Hubert Robert, Porto de Rippeta em Roma, com o Pantheon e um porto imaginário (Commons); Abaixo, Ruínas antigas de um banheiro público (Wikiart) - 139 - George Romney 1734-1802 George Romney, nascido em Dalton-in-Furness, Lancashire (Inglaterra) no dia 15 de dezembro de 1734 e falecido em Kendal, Westmorland (Inglaterra) no dia 15 de novembro de 1802, foi um pintor britânico, em cujos trabalhos procurava delinear seus retratos de forma simples e desapaixonada, evitando buscar traços psicológicos, mas criando imagens neutras, cujo objetivo era agradar e bajular os personagens retratados. Era sensível e introspectivo, mantendo-se afastado da Royal Academy e de seus colegas artistas. Por volta de 1781, conheceu a atriz Emma Hart, 1765-1815 (que mais tarde ficou conhecida como Lady Hamilton), por quem sentiu uma atração quase mórbida, idealizando-a em mais de 50 pinturas, em formas que vão desde uma bacante até a heroína Joana D’Arc. Não que ela tenha se oferecido por modelo, muito ao contrário, ele pintou todos esses quadros de memória, na mais completa abstração. Veja abaixo, algumas dessas representações. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes). - 140 – Retrato de Lady Hamilton (George Romney, nesta obra, está com um pé no Rococó e outro no Neoclássico) - 141 – George Romney, Retrato de Lady Hamilton representando “A Bacante” - 142 George Romney, Retratos de Lady Hamilton - 143- Alexander Roslin 1718-1793 Alexander Roslin, nascido em Malmo, na Suécia, no dia 15 de julho de 1718 e falecido em Paris no dia 5 de julho de 1793, foi um pintor sueco que trabalhou em seu país, mas também em Paris, na Itália e em São Petersburgo (Russia), pertencendo a uma família aristocrática com ramificações por toda a Europa. Era a um só tempo artista e comerciante, alternando a pintura com a função de representante de joias. Na França, viveu entre 1752 e 1793 e, como pintor, representou bem o Rococó, com seu estilo elegante, mas cheio de ornamentos, com luminosidade das cores e uma apresentação graciosa. Uma de suas pinturas, retratando Jeanne Sophie de Vignerot du Plessis, Condessa de Egmont Pignatelli foi adquirida pelo Instituto de Arte de Minneapolis (EUA) pelo valor de três milhões de dólares. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes) - 144 – Acima. Alexandr Roslin, “A Condessa”, detalhes dos enfeites Abaixo, “A Condessa”, detalhe superior do retrato - 145 - Giovanni Battista Tiepolo 1696-1770 Giambattista Tiepolo, nascido na cidade de Veneza no dia 5 de março de 1696 e falecido em Madri, no dia 27 de março de 1770, também conhecido como Giovanni Battista Tiepolo, foi um dos grandes mestres da pintura italiana. Com estilo grandioso, caracteriza-se pela sofisticação e elevado senso que marcou os artistas do século XVIII. Os cenários por ele criados evocam uma dimensão terrena voltada para o infinito e a ficção, cromaticamente marcados por uma paleta de cores frias e irreais, dando às suas figuras e objetos um reflexo de tom prateado, esvaziado de toda sua consistência plástica. Juntamente com Giovanni Battista Piazzetta, Canaletto, Giovanni Battista Pittoni, Giuseppe Maria Crespi e Francesco Guardi, constitui a grande tradicional galeria de Velhos Mestres do período. Era filho de um pequeno armador que morreu no ano seguinte ao seu nascimento, deixando a família em grandes dificuldades financeiras. Aos 14 anos, é admitido como aprendiz no ateliê de Gregorio Lazzarini, pintor eclético, capaz de unir os diferentes estilos da tradição veneziana, e de quem aprende, além dos primeiros rudimentos da pintura, o gosto pela grandiosidade teatral das composições. Bem cedo é influenciado pelo "tenebrismo" de Federico Bencovich e de Piazzeta, mas também recebe forte interferência dos mestres da Renascença veneziana, Tintoretto e Paolo Veronese. Em 1715 inicia a pintura na igreja veneziana de Nossa Senhora dos Órfãos, representando figuras dos apóstolos, usando com maestria e até com certo exagero os efeitos do “chiaroscuro”. Tiepolo, por esta época, trabalha no palácio do doge que governa a cidade, Giovanni II Cornaro, pintando quadros e retratos, dentre os quais o retrato do doge Marco Cornaro (1716), com tons de pastel, lembrando o trabalho de Sebastião Ricci. Neste ano realiza o afresco "Assunta" na igreja paroquial de Biadene. Em 11 de agosto expõe, na festa de S. Rocco, o seu esboço para o "Mergulho do Faraó". Em 1717 tem seu nome citado pela primeira vez dentre os grandes pintores venezianos, sendo também incluído no livro "Grande apresentação da pintura e perspectiva de Veneza". - 146 – Tiepolo realiza pinturas em diversos palácios. Em 1727 tem seu filho Giandomenico, que, no futuro, se transformaria em um colaborador seu. Realiza trabalhos sob encomendas de várias cortes europeias. Em 1761, o rei Carlo III de Espanha contrata Tiepolo para ornar com afrescos os quartos do novo Palácio Real, em Madri. Trabalha vários anos na Espanha, morrendo em 1769 na capital daquele país, sendo enterrado na igreja de São Martin, já destruída. Sua obra prima, realizada em Milão em 1730, foi "O triunfo das Artes”. Embora tenha sido parcialmente destruída pelos bombardeios de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, foi recuperada, se acha hoje no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), de Portugal. (Wikipedia, com apoio de outras fontes) Giovanni Battista Tiepolo, “O Triunfo das Artes”, 1930, óleo sobre painel 55.5 × 72 cm, National Museum of Ancient Art, Fonte: Commons - 147 – Acima, Tiepolo, “Il sacrificio di Isacco” (Commons) Abaixo, Tiepolo, “Agar nel deserto” (Commons) - 148 – Acima, Tiepolo, “Il sogno di Giacobbe” (Commons) Abaixo, Tiepolo, “Il profeta Isaia” (Commons) - 149 – Acima, Tiepolo, “Giuseppe riceve l'anello del Faraone” (Commons) Abaixo, Tiepolo, “Il banchetto di Cleopatra” (Commons) - 150 – Tiepolo, “Madonna del cardellino” (Madona do Pintassilgo) (Fonte: Commons)