Filo Arthropoda Subfilo Uniramia ZOOLOGIA

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Uniramia
Características gerais
Artrópodes terrestres. Poucos retornaram à vida aquática
(principalmente água doce);
1 par de antenas,
Unirremes
1 par de mandíbulas,
2 pares de maxilas (um deles como maxilípedes)
apêndices não ramificados (sempre com um só ramo)
Respiração: traquéias (formas jovens aquáticas
Excreção: túbulos de Malpighi;
brânquias)
Uniramia
Características gerais
Miriápodes: dois tagmas
cabeça
tronco
com pares de apêndices em
cada segmento corporal
Chilopoda
Diplopoda
Insecta
Maior classe do maior filo (Arthropoda).
+ de um milhão de espécies catalogadas.
• os insetos polinizam 2/3 de todas as plantas com flores;
• “pragas humanas” (baratas, mosquitos, pulgas, piolhos...)
• vetores de doenças (malária, elefantíase, febre amarela, Chagas...)
• pragas na lavoura
Diversidade, especificidade, complexidade organizacional e
importância são tão grandes que é difícil apreciar a significância de todo
o grupo e entender seu papel no padrão biológico da vida animal
disciplinas específicas (entomologia, artopodologia etc);
Ocupam todos os nichos ecológicos (exceto mares profundos).
Relativamente poucas espécies são marinhas;
Ampla distribuição
poder de vôo e alta adaptabilidade.
Agilidade e agressividade
luta por todos os nichos de cada habitat;
Adaptabilidade: modificações estruturais nas asas, pernas, antenas,
peças bucais e canal alimentar. Possibilidade de economizar água
(exoesqueleto, alimentação e forma de excreção). Tamanho relativamente
pequeno. Complexidade na reprodução e desenvolvimento das formas
jovens;
Insecta
Características da classe:
três tagmas
cabeça
tórax
abdômen
1 par de antenas
1 par de olhos
3 pares de pernas
2 pares de asas (geralmente)
Insetos - Forma Externa e Funções
Cutícula do exoesqueleto: formada por quatro placas (escleritos)
separadas por suturas
escleritos dorsais (tergos – abdome – ou
notos – tórax), escleritos laterais (pleuras) e ventrais (esternos).
Pleuras são membranosas, enquanto que tergos, notos e esternos
são esclerotizados;
Subdivisões do tergo = tergitos
Insetos - Forma Externa e Funções
Cabeça: um par de olhos compostos, um par de antenas, às vezes
três ocelos, e peças bucais.
Insetos - Forma Externa e Funções
Labro,
1 par de mandíbulas,
Peças bucais
(cutícula muito rígida)
1 par de maxilas,
Lábio,
Hipofaringe (semelhante a língua ou tromba).
Altamente adaptadas aos diferentes hábitos alimentares
Adaptações das peças
bucais aos diferentes
hábitos alimentares
MASTIGADOR
SUGADOR
PICADOR
Antenas
Insetos - Forma Externa e Funções
Tórax: Com função locomotora, formado por protórax (1° par de
pernas), mesotórax (2° par de pernas e 1° par de asas, nos insetos
alados), e metatórax. (3° par de pernas e 2° par de asas, nos alados).
Placas dorsais (notos) chamadas de : pronoto, mesonoto e metanoto
Pernas articulam-se com os escleritos na região da pleura;
Insetos - Forma Externa e Funções
Pernas: formadas pela coxa, trocanter, fêmur, tíbia e tarso;
Muito modificadas para as diferentes funções que os insetos
realizam (correr, saltar, escavar, nadar, coletar pólen etc.)
Adaptações das pernas
Insetos - Forma Externa e Funções
Abdome: Composto por 9 a 11 segmentos, a maioria sem
apêndices metaméricos. Podem apresentar um par terminal de
cercos sensoriais no último segmento.
Na parte posterior do abdome: genitália externa
Locomoção
Locomoção – para caminhar os insetos usam uma triangulação,
envolvendo a 1ª e 3ª perna de um lado do corpo e a 2ª do lado
oposto, ficando apoiado como um tripé no substrato.
Na água: apresentam adaptações para nadar (remos) ou para
caminhar na superfície.
Locomoção
ASAS
desprovidos de asas (traças-dos-livros)
1 par de asas
dípteros
2 pares de asas
tetrápteros
ápteros
Nos dípteros, o 2º par de asas é reduzido e serve como sistema de
equilíbrio e direção, durante o vôo
balancins ou halteres.
Alguns insetos, como as formigas e os cupins, apresentam asas
apenas nos seus estágios sexualmente ativos, enquanto os demais
membros das sociedades não as possuem.
Insetos - Forma Externa e Funções
ASAS
são evaginações da parede do corpo
localizadas dorso lateralmente no tórax, entre os
NOTOS e as pleuras.
Primitivamente
asas distendidas
batimento independente
Evolução
DOBRAMENTO das asas sobre o
abdome (concomitantemente à redução do tamanho do
corpo)
sincronismo no batimento
ocupação de
novos nichos!!
Asas
De acordo com as modificações estruturais apresentadas, as asas podem ser
agrupadas nos seguintes tipos:
Membranosas - são asas finas e flexíveis, com as nervuras bem
distintas. A maioria dos insetos possuem o par posterior de asas desse
tipo. Ex. Lepidópteros, Himenópteros, dípteros, odonatas, etc.
Tégminas - são de aspecto pergaminhosos ou coriáceo e normalmente
são estreitas e alongadas. Ex. Asas anteriores de gafanhotos e louvadeus, baratas e bicho pau.
Élitros - são asas duras, resistentes, que servem de proteção às asas
membranosas. Ex. Asas anteriores de besouros e dermápteras.
Hemiélitro - são asas que apresentam a parte basal de aspecto
coriáceo, e a parte apical membranosa, onde se nota facilmente as
nervuras. Ex. Asas anteriores de percevejos.
Vôo
Utilização de músculos diretos e indiretos.
Batimento das asas em forma de “número 8”.
Vôo
Freqüência do batimento das asas
4 a 1000bps
Não há centro de controle do vôo…Estabilidade horizontal
mantida
por reação dorsal à luz
Velocidade (pode chegar a 40km/h!!) controlada por
receptores antenais;
fluxo de ar sobre
passagem dos objetos pelos olhos.
Morfologia Interna
Sistema nervoso (ganglionar)
Sistema digestório
Sistema respiratório
Traquéias, traquéolas e espiráculos (2 no tórax e 7-8 no abdome).
Algumas espécies com sacos aéreos
Sistema Excretor
Túbulos de Malpighi
(ácido úrico)
Sistema sensorial
Sensila
Mecanorecepção: tato, pressão, vibração. Cerdas sensoriais
localizadas nas pernas, antenas e corpo;
Cerdas ou órgãos timpânicos
órgãos cordotonais esticados entre
dois pontos no lado interno do tegumento e respondem a variações de
tensão e vibração. Ex.: gafanhotos, grilos e cigarras (som);
Botões sensoriais
Quimiorecepção: gosto e cheiro. Localizados nas
peças bucais e antenas, mas também nas pernas de algumas espécies.
Importante para acasalamento, afugentar predadores, atrair presas,
seleção de habitat etc.;
Olhos
Recepção visual: Olhos dos tipos simples (principalmente nas
formas jovens) e compostos (nos adultos), formado por milhares de
omatídeos e que proporcionam visão em mosaico, ao redor de todo o
corpo do inseto. Alguns insetos apresentam ocelos (monitorar
intensidade de luz) na cabeça;
Outros sentidos: temperatura, umidade, gravidade etc.
Olho composto
Strepsitera
Ophiocoma wendtii
Reprodução
Sexos separados, fecundação interna, e as
fêmeas depositam os ovos para se desenvolverem
fora do corpo. São, portanto, ovíparas.
Gonóporos localizados na parte posterior do abdome. Esperma
estocado
na espermateca da fêmea. Podem depositar de poucos a milhões de ovos.
Corte e cópula: grande variação. Mecanismos de atração: cores, odores,
sons, luminescência etc.
Formas especiais de reprodução:
Partenogênese: desenvolvimento de um embrião a
partir de um óvulo não-fecundado (Ex.: abelhas);
Pedogênese: reprodução por animais imaturos ou
larvais, causada por uma aceleração do amadurecimento,
ocorre em moscas;
Poliembrionia: desenvolvimento de múltiplos embriões
geneticamente idênticos a partir de um único zigoto, é
encontrada em algumas vespas;
Metamorfose
(grego: metabole = mudança)
De acordo com o tipo de metamorfose, os insetos são classificados em
três categorias:
Insetos ametábolos: aqueles que, ao saírem do ovo, já são muito
semelhantes a um adulto. Portanto, não passam por estágio larval nem
sofrem metamorfose. Exemplos: insetos da ordem Thysanura, como a
traça dos livros.
Metamorfose
Insetos hemimetábolos: quando da eclosão do ovo, nascem diferentes dos
adultos mas sofrem transformações graduais na forma e na sua fisiologia.
Essa passagem gradativa para a vida adulta é chamada metamorfose
incompleta (também chamada gradual ou parcial). As formas jovens são
chamadas ninfas e, à medida que sofrem mudas, vão se tornando cada vez
mais parecidas com o adulto. Ex.: cupins, gafanhotos, cigarras e baratas.
Metamorfose
Insetos holometábolos: são os
insetos
que
passam
por
transformações
muito
mais
significativas,
durante
algumas
fases da vida. Do ovo, sai um
organismo
vermiforme
e
nitidamente segmentado, a larva.
Alimenta-se com grande apetite
durante alguns dias e cresce
bastante. Ao se imobilizar, adquire
um revestimento mais escuro e
espesso, assumindo a forma
característica
de
pupa
(ou
crisálida). A pupa permanece
imóvel, pendurada em galhos de
árvores enrolada em folhas, em
buracos no solo ou nos troncos das
árvores.
Larvas
Vermiformes
Euriformes
Campodeiforme
Escabeiformes
Euriformes - caracterizam-se por apresentarem o corpo cilíndrico,
cabeça desenvolvida e distinta do corpo, pernas torácicas e falsas pernas
abdominais. Ex. larvas de lepidópteros.
Vermiformes - ausência total de pernas, cabeça não diferenciada corpo
afilado, de coloração branco leitoso. Ex. Larvas de mosca.
Campodeiforme - é típica dos insetos que precisam correr atrás de suas
presas. Possuem 3 pares de pernas torácicas ágeis, alongadas e de fácil
locomoção. Ex. Larvas de joaninhas.
Escabeiformes - possuem o corpo recurvado em forma de uma "c" com 3
pares de pernas torácicas, sendo que o ultimo segmento abdominal é
bastante desenvolvido. Ex. Larva de escaravelhos.
Insecta
Principais Ordens
Ordem Thysanura
• Ametábolos
• Ápteros (sem asas)
• Podem executar movimentos rápidos
• Têm longas antenas
• Três cercos caudais
caudas“
aspecto de "três
• Alimentam-se de folhas mortas e restos
vegetais ou, nas casas, de papel e tecidos.
• Exemplo: a traça-dos-livros
Ordem Orthoptera
•
insetos hemimetábolos,
•
grande cabeça com peças bucais
mastigadoras.
•
Herbívoros ou omnívoros (comem
"de tudo").
•
Exemplos:,
gafanhotos,
esperanças e paquinhas
grilos,
Ordem Isoptera
•
Hemimetábolos,
•
Organização social,
•
Exemplo: os cupins.
Suas sociedades são divididas por sexo e
por castas (categorias sociais).
Os cupins constroem suas galerias no solo
ou em troncos de árvores.
Os membros estéreis da sociedade são os
operários, responsáveis pela busca de
alimento e pela defesa.
Apenas os machos e fêmeas férteis (reis e
rainhas) possuem asas, e somente durante o
período de acasalamento.
Ordem Isoptera
Ordem Odonata
•
Hemimetábolos e suas ninfas vivem na
água,
•
Herbívoros ou carnívoros,
•
peças bucais mastigadoras,
•
longas asas transparentes,
•
Exemplo: libélulas.
Ordem Hemiptera
•
Hemimetábolos,
•
Peça bucal sugadora,
•
Herbívoros, carnívoros, ecto-parasitas,
•
Exemplos: "barbeiros" , percevejos,
cigarras e pulgões.
Sub-Ordem Homoptera
•
Hemimetábolos,
•
Peça bucal sugadora (sugadores
de seiva),
•
Honey
•
Exemplo: cigarras e cigarrinhas
Ordem Diptera
•
Holometábolos,
•
Muitos dos representantes
ordem transmitem doenças,
•
Exemplos: moscas, mosquitos,
borrachudos e pernilongos.
da
Ordem Lepidoptera
•
Holometábolos,
e
as
suas
lagartas
representam prejuízo para muitas lavouras,
•
peça bucal sugadora, longa e enrolada
quando em repouso,
•
asas são grandes, membranosas e coloridas,
•
Exemplos: mariposas e borboletas.
Ordem Coleoptera
•
Maior ordem conhecida de seres vivos
(mais de 400.000 espécies descritas),
holometábolos
•
A característica mais significativa
presença da carapaça sobre as asas
élitro (asa anterior modificada),
•
Há
espécies
carnívoras,
•
Exemplos: besouros, joaninhas e brocas
(jovens).
herbívoras
e
outras
Ordem Siphonoptera
• Insetos desprovidos de asas,
• pernas posteriores longas e adaptadas para
saltos,
• Peças bucais picadoras,
• Alguns representantes do grupo são
vetores de doenças humanas
bubônica,
• Exemplo: pulgas.
peste
Ordem Hymenoptera
• Holometábolos,
• Ordem mais polimorfas (cerca de
250.000 espécies),
• Peças
bucais
sugadoras,
mastigadoras ou lambedoras.
• Asas membranosas.
• Em algumas espécies, como nas
formigas,
as
asas
estão
presentes apenas nos indivíduos
sexualmente ativos.
• Estrutura social.
Ordem Hymenoptera
Abelhas
•
•
Complexa organização social: nítida e rigorosa divisão de papéis,
tanto na atividade reprodutora como na manutenção da própria
sociedade.
Nas abelhas: nas colméias há três castas: as operárias (inférteis) , os
zangões (férteis) e a rainha (única fêmea fértil). É a responsável pela
postura dos ovos e pela formação das gerações sucessivas. As
operárias são fêmeas estéreis, cujas funções são a construção da
colméia, a obtenção de alimentos, a proteção e o arejamento da
colméia, a limpeza dos favos, etc.
• Na época do acasalamento, a rainha executa o "vôo nupcial", vários
machos fertilizam a rainha (espermatozóides na espermateca). Ao retornar
para a colméia, inicia a postura dos ovos. Em favos largos, não ocorre a
compressão da espermateca, e apenas o óvulo é depositado. Nos favos
estreitos, a espermateca é comprimida e libera espermatozóides. A
fecundação é interna, e um zigoto é depositado no favo.
• Os ovos fecundados (diplóides) originam as fêmeas, enquanto os nãofecundados desenvolvem-se por partenogênese, formando apenas
machos (zangões).
• Todos os machos são férteis, mas a fertilidade dos embriões
femininos depende do tipo de alimentação fornecida às larvas.
• As operárias recebem uma alimentação menos abundante, constituída
principalmente de mel e pólen. As larvas das futuras rainhas são
alimentadas por operárias mais velhas, e recebem uma alimentação
especial, mais abundante e rica em hormônios, chamada geléia real.
•A produção de geléia real pelas operárias é controlada pela rainha, por
meio do feromônio denominado “substância da rainha“
Bibliografia Básica
RUPPERT, E.E. & BARNS, R.D. 1996 Zoologia dos Invertebrados. 6ª
Edição. Ed. Roca, São Paulo. 1029p.
USINGER, L.R. & STORER, T.T. 2000 Zoologia Geral, 6ª Edição. Ed.
Nacional, São Paulo. 816p.
RIBEIRO-COSTA, C.S. & ROCHA, R.M. 2002 Invertebrados: Manual de
aula prática. Série Manuais Práticos em Biologia. Holos Editora. 225p.
HICKMAN C.P.; ROBERTS, L.S & LARSON, A. 2003 Principios
Integrados de Zoologia. Ed. Guanabara-Koogan. 846p.
biomania.com.br
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