VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 UNIDADES GEOAMBIENTAIS E PATRIMÔNIO NATURAL NO VALE DO MÉDIO TIETÊ, SÃO PAULO, BRASIL Salvador Carpi Junior Departamento de Geografia, Instituto de Geociências - Universidade Estadual de Campinas, SP – Brasil / Instituto de Estudos Vale do Tietê – INEVAT [email protected] INTRODUÇÃO O Vale do Médio Tietê, localizado no Estado de Sâo Paulo, Brasil, destaca-se no cenário turístico e científico nacional devido á presença de inúmeros monumentos naturais de grande relevância principalmente sob o ponto de vista geológico. Mais recentemente, algumas pesquisas tem procurado demonstrar que outros elementos do meio natural também são fundamentais para a compreensão do rico patrimônio natural desse região, como as características geomorfológicas, pedológicas, biogeográficas, hidrográficas e climáticas. A área em questão corresponde ao setor do Estado de São Paulo posicionado próximo ao longo do Rio Tietê e de seus afluentes entre os municípios de Santana do Parnaíba e Porto Feliz (fig. 01). Para efeito deste trabalho, o foco principal se concentrará nos municípios de Cabreúva, Salto e Itu, onde concentram-se os elementos do patrimônio natural que serão abordados, entre eles a presença da Zona de Contato entre o Planalto Atlântico e a Depressão Periférica, duas importantes unidades geomorfológicas do território paulista (fig. 02). 1 Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo Fig. 01: Compartimentos naturais e localizaçao dos municípios no Vale do Médio Tietê. Fig 02: Localização do Vale do Médio Tietê no contexto das unidades de relevo do Estado de São Paulo. Fonte: Adapt. de Ross & Moroz (1997). Org e desenho: Márcio Zancopé/Salvador Carpi Jr, 2008 2 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 DEFINIÇÃO DAS UNIDADES GEOAMBIENTAIS Como base para a compreensão da importãncia do patrimônio natural da região, procedeu-se a identificação das unidades geoambientais que integram suas características do meio natural, principalmente relacionados ao relevo. Buscou-se, a seguir, a correlação com aspectos históricos e culturais locais, notadamente aqueles relacionados com a influência do meio físico sobre a ocupação humana. Oliveira et al. (2007, p. 90), apoiando-se nos trabalhos de Ustin et al. (2004), Hoersch et al. (2002), e Serrano et al. (2000), ressaltam que no ambiente com relevo de alta amplitude topográfica o atributo geomorfológico se sobressai, ainda mais, devido a elevada correlação entre a geomorfologia e os demais atributos ambientais. “Neste tipo de ambiente o fator topográfico induz a formação de diferentes habitats ecológicos em uma distância relativamente próxima, proporcionando o desenvolvimento de um mosaico de paisagens com características próprias”. Para a definição das unidades geoambientais, foi utilizado a clasificação adotada por Moraes, Garcia e Raimundo (2000), que realizaram uma compilação e síntese de diversos trabalhos sobre a área e o tema. Nesssa síntese, a descrição do relevo regional incluiu um conjunto de denominações, entre os quais foram escolhidos os termos “Planalto Atlântico Florestado” e “Depressão Periférica Recoberta com Relictos de Cerrado e Mata Galeria”. Ambos os termos refletem de forma bastante completa a integração do relevo com a cobertura vegetal, elementos fundamentais para o conhecimento das condições naturais desse trecho do Vale do Tietê (Fig.01). Entretanto, normalmente a blibliografia sobre o tema utiliza a nomenclatura mais conhecida “Planalto Atlântico” e “Depressão Periférica” (IPT, 1981) e em alguns casos “Depressão Periférica Paulista”. No âmbito deste trabalho, tais conjuntos de denominações podem ser considerados como sinônimos. O Planalto Atlântico Florestado consiste na área mais elevada do Estado de São Paulo, geralmente acima de 700 m, com planaltos, serras, morros, vales encaixados e declividade mais acentuada, ocupada originariamente por matas. Assenta-se sobre rochas do Complexo Cristalino, que dispondo-se no terreno geralmente com grandes variações verticais e horizontais, traduzem-se em grandes variações espaciais no relevo e tipos de solos da região. Em zona serranas, é comum a presença de argissolos fase pedregosa e rochosa e aqueles associados a afloramentos rochosos. Ocorrem geralmente em relevo forte ondulado e montanhoso, o que o tornam inadequados ao uso agrícola e mesmo para 3 Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo uso silvo-pastoril (Oliveira, 1999). O autor descreve os argissolos vermelho-amarelos distróficos, como apresentando textura média cascalhenta/argilosa cascalhenta, fase pegregosa e rochosa, relevo forte ondulado, associado com afloramento de rochas, aparece em grande parte da área, associado a ocorrência de matacões de granito. A rede de drenagem é densa, com grande número de rios perenes e coletores secundários intermitentes, conforme apontado por Modenesi (1974). A autora indica ainda a influência dos falhamentos geológicos na direção dos rios principais, no encaixamento com vertentes abruptas e vales estreitos em diversos trechos, como por exemplo, os “canyons” dos rios Tietê e Piraí, e a presença de corredeiras e quedas d’água no Rio Tietê. Segundo Carpi Junior, (2009) o Rio Piraí corre encaixado num “canyon” de 10 km de extensão, formado por falhamento tectônico, que originou a Falha do Piraí. Daí em diante, o rio, ao sair desse trecho encaixado, amplia novamente suas margens até desaguar no rio Jundiaí, pouco depois da represa de captação de água para Salto e Indaiatuba. A grande quantidade de nascentes nos terrenos cristalinos tem chamado a atenção para a necessidade de preservação das áreas de mananciais, e incentivando as atividades de turismo rural. A cobertura vegetal original do Planalto Atlântico enquadra-se na divisão fitogeográfica da Mata Atlântica ou Floresta Latifoliada Tropical Úmida de Encosta (Leitão Filho, 1992), atualmente restrita a poucos remanescentes que recobrem notadamente as serras do Japi e Guaxinduva, o município de Cabreúva possui aproximadamente 40% da Serra do Japi, compartilhando com o município de Pirapora do Bom Jesus outros 10 % desse importante relicto da vegetação de planalto do Estado de São Paulo. A Depressão Periférica Paulista Recoberta com Relictos de Cerrado e Mata Galeria corresponde à uma área do Estado de São Paulo relativamente rebaixada em relação aos arredores, com altitudes geralmente entre 500 e 700 m, onde predomina o relevo de colinas amplas e suaves, com pequena declividade, ocupada inicialmente por matas ciliares, cerrados e campos. Marca uma acentuada mudança de movimentação do relevo em relação áquela presente nas províncias adjacentes. No caso das cidades de Itu e Salto, nota-se a maior suavidade das formas de relevo a partir da área central das cidades rumo ao norte e oeste, contrastando com os setores mais colinosos ou montanhosos do Planalto Atlântico. Uma descrição muito interessante sobre a influência do meio físico na ocupação 4 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 está no trabalho do IPT (1981), que ressalta o papel desempenhado pela Depressão Periférica, com relevos muito suavizados e vegetação predominantemente campestre ou de cerrados, que viu nascer numerosos centros urbanos e estabelecer-se uma rede ferroviária longitudinal. Diversas cidades têm seu sítio urbano ditado pelo contato da Depressão Periférica com os terrenos cristalinos do Planalto Atlântico, entre as quais estão Sorocaba, Itu, Salto, Votorantim. Assim, deslocando-se do Planalto Atlântico para o interior, o contato com com a Depressão Periférica representa o início de horizontes mais dilatados e o fim dos relevos mais íngremes do Planalto Atlântico, bem como os grandes rios que banham estas cidades tem, neste contato, o início de seus maiores trechos navegáveis. A transição entre Planalto Atlântico e a Depressão Periférica é caracterizada também pela existência de uma “fall line”, ou linha de quedas, que compreende algumas cachoeiras, corredeiras e pequenas quedas, como a cachoeira do rio Tietê (Salto de ItuGuaçu), em Salto e a cachoeira de Itupararanga, em Votorantim. A presença dessa linha de quedas foi a responsável pelo início da industrialização em Sorocaba, Itu e Salto no início do séc. XX, pois permitiu o aproveitamento da energia elétrica para o funcionamento das primeiras fábricas, algumas em funcionamento até os dias atuais. A toponímia regional indica vários nomes de lugares estabelecidos próximas de quedas d’água já conhecidas pelos indígenas que aqui habitavam. O exemplo mais próximo é a cachoeira do Itu-Guaçu, que é derivado de “ytu – guaçú” , que significa “salto grande” (Bueno, 1987), da qual derivou o nome da idade de Itu, mas que atualmente situa-se no município de Salto, bem próximo do centro da cidade. Conforme observado por Troppmair (1977), a posição de contato entre a Depressão Periférica e o Planalto Atlântico (fig. 03) foi preferida pelos antigos colonizadores, devido à existência de recursos ligados à mata, nas áreas serranas, e de terrenos favoráveis à pecuária e agricultura, nas áreas planas ou suavemente onduladas. 5 Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo Fig.03: Na Zona de Contato, o rio Tietê apresenta corredeiras e quedas d'água e são comuns os “mares de pedra”, como observado próximo de Salto. Ao fundo, o início do canyon do Tietê, bordejado pela Serra de Itaguá. Foto: S. Carpi Jr, julho 2009 Assim, a presença de ambas as unidades de relevo é um fato geográfico é que caracteriza a região como uma faixa de transição: do relevo montanhoso para o ondulado; de rios encachoeirados para mansos; de clima mais úmido e ameno para um clima menos úmido e mais quente. DEFINIÇÃO DOS ELEMENTOS DO PATRIMÔNIO NATURAL A definição das unidades geoambientais e de suas características fundamentais possibilitou constatar que o conhecimento geográfico pode agregar um maior valor turístico e pedagógico para o patrimônio natural local, pois a grande maioria da população local e dos turistas desconhecem uma série de particularidades acerca dos atrativos. Além disso, a correlação entre as características das unidades identificadas e a localização dos elementos patrimoniais permite uma ampliação quantitativa dos atrativos, incorporando novas formas de percepção do território. A valorização do geopatrimônio regional pode, assim, fazer frente ao avanço predatório das atividades antrópicas que tem ameaçado a integridade física e cultural dos atrativos e de suas condições ambientais. No contexto deste trabalho, são considerados como elementos fundamentais do patrimônio natural do Vale do Médio Tietê: a zona de contato entre o Planalto Atlântico e a Depressão Periférica 6 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 o rio Tietê os canyons dos rios Tietê e do rio Piraí os matacões de granito as áreas de mata nativa e os vestígios de caatinga Entre tais áreas, merece destaque o Canyon do Rio Tietê como patrimônio natural fundamental, pois sintetiza os principais elementos regionais de interesse ambiental, e que merece cuidado especial por parte da sociedade civil em termos de ações que visem à sua preservação. A área é repleta de pontos de observação do Rio Tietê, das encostas do Canyon, matacões, morros, grutas, cobertura vegetal variada, fazendas, instalações turísticas, bem como as antigas construções da Usina Hidrelétrica São Pedro. Esse trecho onde corre o Rio Tietê possui afloramentos de rochas, blocos e matacões, de origem granítica ou metamórfica, de grande importância científica em função da idade e tipo de evolução geológica, e de grande valor estético em virtude da beleza cênica; o Rio Tietê corre encaixado num canyon, ou seja, um vale bastante profundo com encostas de alta declividade, favorecendo condições ecológicas para a manutenção da biodiversidade, além de propiciar uma paisagem de grande beleza; o Rio Tietê, apesar de seu elevado grau de poluição, apresenta canal meandrante e corredeiras, também de importante valor estético, muito bem notado a partir dos inúmeros mirantes naturais que existem ao longo do vale; trata-se de uma área de grande quantidade de nascentes e atravessada por inúmeros cursos d' água encachoeirados e límpidos, que contrastam com as águas poluídas do Rio Tietê; há o predomínio de solos pouco espessos e com restrição para a ocupação agropecuária, bem como solos mais espessos que sustentam as matas, mas com elevada susceptibilidade à erosão, principalmente na forma de escorregamentos; trata-se de uma área que apresenta elevada diversidade florística, com grande quantidade de espécies e ampla variação de tipos de vegetação, com destaque para a Mata Atlântica e a mata ciliar às margens do Tietê e de seus afluentes; ocorrem vestígios importantes da presença no passado, de um clima semi-árido, representado pela ocorrência de cactáceas e de espécies de 7 Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo bromélias, e pelo refúgio florestal que teria existido durante esse período de maior aridez; há uma elevada diversidade faunística, principalmente aves, mamíferos e borboletas, composta inclusive por algumas espécies raras ou em extinção; em toda a área há um elevado potencial turístico que tem sido aproveitado de forma pouco organizada, que deveria levar em conta o patrimônio histórico e arquitetônico representado pelas fazendas históricas e pelas instalações da Usina Hidrelétrica São Pedro; este setor do Vale do Tietê encontra-se ameaçado pelo avanço da urbanização desordenada ou inadequada através de loteamentos e condomínios. A TENTATIVA DE UMA SÍNTESE Em busca de uma visão geral e de uma síntese relacionada às unidades geoambientais associadas ao patrimônio natural desse trecho do Vale do Médio-Tietê, foi elaborada a figura 04, com o intuito de ilustrar grande parte do conteúdo deste texto. 8 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Fig. 04: Principais elementos geográficos regionais relacionados ao patrimônio natural. Bloco diagrama s/esc. Organização e desenho: S. Carpi Jr (abril/2009) Podem ser observados os sítios urbanos de Itu, Salto, Indaiatuba e Cabreúva, juntamente com os bairros e distritos de Cidade Nova e Pirapitingui, pertencentes a Itu, e Jacaré e Bomfim, no município de Cabreúva. Próximos das áreas urbanas, notam-se áreas de urbanização dispersa e de chácaras, vazios urbanos, loteamentos e áreas industriais. Em toda a região, ocorrem vestígios de ocupação pretérita, com casas e benfeitorias em antigas fazendas que frequentemente representam importante parcela do patrimônio histórico-arquitetônico regional. Na figura, destaca-se o Rio Tietê atravessando a região, sendo que no trecho à oeste, à direita, corre em vale encaixado formando o Canyon do Tietê (1). Ao alcançar os terrenos da Depressão Periférica, apresenta como principal queda d' água a cachoeira de Itu-Guaçu (3). O principal afluente do rio Tietê neste trecho é o Rio Jundiaí, que por sua vez recebe as águas do Ribeirão Piraí, que tem seu trecho médio-inferior correndo no fundo do 9 Tema 5 - Geografia Física e Cultura: geopatrimónio e geoturismo Canyon do Piraí (2). A Serra de Itaguá é o principal divisor de águas entre os rios Tietê e Piraí, e importante sob o ponto de vista do patrimônio natural devido a extensa presença de matacões de granito e das cactáceas. Além desses elementos, é repleta de mirantes de observação da paisagem, incluindo os canyons do Tietê e do Piraí e as áreas de mata nativa, bem como parte da Depressão Periférica de um lado, e as elevações do Planalto Atlântico de outro. Na figura podem ser destacados ainda as duas unidades do relevo paulista representados na área, com suas características contrastantes: Depressão Periférica e Planalto Atlântico. Nos terrenos suavemente colinosos da Depressão Periférica são observadas áreas de cultivo agrícola, principalmente cana-de-açúcar, de pastagens, de silvicultura (principalmente eucaliptais), áreas urbanas, peri-urbanas e industriais, matas nativas restritas e algumas manchas de cerrado. No Planalto Atlântico com suas colinas mais íngremes e morros, nota-se áreas de pastagens, silvicultura, vestígios de mata nativa, principalmente em encostas e em margens dos rios, pequenas manchas de cerrado, cactáceas e campos de matacões. A ocupação humana é mais dispersa, com núcleos urbanos restritos, mas há a presença de inúmeros bairros rurais, além de grande quantidade de fazendas históricas, muitas delas dedicando-se à práticas de turismo rural. Igualmente, pode ser observado que o contato entre ambos os compartimentos é representado por um degrau na paisagem, tal qual é percebido por aqueles que moram ou circulam pela região. CONSIDERAÇÕES FINAIS A elaboração deste trabalho permitiu visualizar a importância da Geografia como ciência de síntese, aglutinando e integrando o conhecimento produzido em suas próprias disciplinas em outras ciências e áreas de conhecimento. Sob este ponto de vista, o patrimônio natural encontrado neste setor no Estado de São Paulo consiste em importante “laboratório” de pesquisas que devem ser estimuladas e difundidas para despertar ainda mais pessoas para seu potencial turístico, pedagógico, científico e cultural. A Geografia deve contribuir decisivamente para a preservação do patrimônio natural presente nos mais diversos locais, pois os geógrafos são preparados para o estudo da natureza vinculado às ciências sociais, o que propicia tanto a compreensão 10 VI Seminário Latino-Americano de Geografia Física II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 dos processos naturais de formação desse patrimônio como também sua importância social e cultural. BIBLIOGRAFIA Bueno, F.S. 1987, Vocabulário tupi - guarani – português, 5a ed., Brasilivros, São Paulo, SP. Carpi Jr, S. 2009, 'Bases geográficas para o estudo do patrimônio natural do Vale do Médio Tietê - São Paulo – SP ' in Contribuições Geográficas, org. Torres, F.T. P.; Dagnino, R. S. & Oliveira JR, A. (organizadores), Ed. 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