TEMPLO JUAÇÃ DO AMANHECER VELEDA “Veleda era um Jaguar, espírito nobre que, com seus olhos, dominava as mentes e via quadros do passado, do presente e do futuro. Pitonisa dos Germânicos, suas profecias eram sagradas e não sofria qualquer forma de pressão entre o seu povo. Foi chamada a Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do imperador Vespasiano. Quando chegou a Roma, não conteve seu desprezo pela vida que levavam. Naquela época, a cidade atingia o apogeu de sua vida de devassidão e orgias. Conduzida até o imperador, Veleda previu a invasão dos Vikings, guerreiros mascarados que, vindos do Norte, iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade. Cheio de ira, Vespasiano mandou prendê-la. Veleda era uma feiticeira - dizia ele - e não havia lugar para ela em Roma. Decidiu que a morte seria o castigo para quem ousava dizer que Roma teria um fim! Vespasiano mandou conduzi-la à praça pública onde, exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever o fim de Roma. Junto a uma cruz, Veleda recebeu com carinho e amor aqueles que a seguiam, que a entendiam como espírito superior que era, e, já sabendo o destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e de suas tropas. Conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a uma biga, sendo esquartejada pelos cavalos a galope. Agora, no Primeiro de Maio de 1980, revivemos os últimos momentos de Veleda, e penetramos no nosso Quinto, porque TEMAS DOUTRINÁRIOS 1 TEMPLO JUAÇÃ DO AMANHECER Veleda era uma conjunção de cinco raízes e representava uma força viva.” (Tia Neiva, 1.5.80) TEMAS DOUTRINÁRIOS 2