Utilizacao do acido Mandelico no clareamento de - TCC On-line

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UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO MANDÉLICO NO CLAREAMENTO DE MELASMAS EM
FOTOTIPOS ELEVADOS
Cristiane Rosa1, Neiva Lubi2
1.
Acadêmica do curso de Tecnólogo em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do
Paraná.
2.
Farmacêutica MSc – Professora Orientadora Adjunta da Universidade Tuiuti do Paraná.
Endereço para correspondência: Cristiane Rosa, [email protected]
RESUMO: O melasma é um distúrbio pigmentar que acomete a face de forma simétrica, de cor
acastanhadas mais ou menos escuras de contornos irregulares nas áreas fotoexpostas,
especialmente na face. Ocorre principalmente nas pessoas com os fototipos IV, V e VI pois, estas
têm maior produção de melanina. Os protocolos de tratamento para o clareamento de melasmas são
diversos, dentre eles também é utilizado o peeling com ácido mandélico, por não ser agressivo. Este
artigo tem como objetivo analisar a ação do peeling com ácido mandélico para clareamento de
melasmas em fototipos elevados. Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando base de dados
referente aos últimos anos. Neste estudo verificou-se que a utilização do ácido mandélico para o
clareamento de melasma, ainda apresenta poucos estudos sobre sua eficácia. Entretanto pelo
mesmo penetrar lentamente na pele favorece ação com efeito uniforme, propiciando minimizar as
complicações comuns da aplicação deste tipo de ácido sobre a pele. Assim, favorece aos
profissionais mais segurança na aplicação principalmente para os fototipos elevados, sem correr o
risco de obter nenhuma alteração inestética.
Palavras-chave: Melasma – Clareamento – Ácido Mandélico
ABSTRACT: The melasma pigment is a disorder that affects the face symmetry form, color, more or
less dark brown with irregular outlines photoexposed areas, particularly on the face. Primarily occurs
in people with skin types IV, V and VI because these have higher melanin production. Treatment
protocols for whitening melasma are many, among them also is used mandelic acid peel for not being
aggressive. This article aims to analyze the action of mandelic acid peel for melasma whitening in
phototypes high. This is a literature review, using database concerning the last 13 years. In this study
it was found that the use of mandelic acid for bleaching melasma, still presents few studies of its
efficacy. However even penetrate the skin slowly favors action with uniform effect, providing minimize
complications common application of this type of acid on the skin. Thus, it favors the more
professional security application especially for high phototypes, without running the risk of gettingno
change unsightly.
Keywords: Melasma - Whitening - Mandelic Acid
1
1. INTRODUÇÃO
Melasma é um distúrbio pigmentar que acomete uma pigmentação simétrica,
acastanhadas mais ou menos escuras de contornos irregulares nas áreas
fotoexpostas, especialmente na face. Ocorre principalmente nas pessoas com os
fototipos elevados, pois estas têm maior produção de melanina 1.
Os protocolos de tratamento para o clareamento de melasmas são diversos,
dentre eles, verifica-se o uso de alfa hidroxiácidos (AHAs) representado por ácidos
com diferentes pesos moleculares atuando na remoção do estrato córneo e aumento
da síntese e do metabolismo celular 2,3.
O ácido mandélico é um AHA que representa cadeia molecular grande, por
esta razão tem sua permeação limitada e menor agressão à pele que torna propício
à aplicação em peeling para todos os fototipos de pele inclusive os mais elevados
que apresentam sensibilidade aumentada e resposta exagerada às agressões
cutâneas.
4,1
.
O objetivo deste artigo é analisar a ação do peeling com ácido mandélico para
clareamento de melasmas em fototipos elevados, através de uma revisão de
literatura.
1.1 MELASMA
Melasma origina-se do grego melas significando negro. Cloasma um termo
que é usado com o mesmo sentido. A denominação melasma constitui uma
designação mais adequada 1,12.
É uma hipermelanose comum adquirida, simétrica, caracterizada por
hiperpigmentação de coloração acastanhadas, mais ou menos escuras, de
contornos irregulares, com limites nítidos, nas áreas fotoexpostas, especialmente na
face, porém pode surgir no colo e membros superiores. É reconhecido nas regiões
centro facial que acomete região central da fronte, região bucal, labial, região supra
labial, mentoniana e malar acomete nas regiões zigomáticas. Essa pigmentação
ocorre nas camadas epidérmica, dérmica e ou em ambas as camadas.
1, 13, 14
. “O
2
melasma é classificado em epidérmico 70%, dérmico 10% e misto 20% na
dependência da localização do pigmento melânico”15. Quanto mais superficial, mais
facilmente será para o terapeuta conduzir o caso15.
O aparecimento de melasmas pode ocorrer principalmente nas mulheres de
todas as raças, é mais frequente e com mais intensidade em fototipos elevados, ou
seja, do III ao VI1. Desencadeia-se através de exposição à luz solar (radiação
ultravioleta), atua numa pele acondicionada por alterações hormonais vigentes na
gravidez, durante o uso de anticoncepcionais, fatores genéticos e outras substâncias
hormonais, e, consequentemente, incidindo principalmente em pessoas do sexo
feminino13,15,16.
“A alteração histopatológica mais representativa é o aumento localizado da
concentração de melanina epidérmica e de melanófagos e similares” 13.
Nas gestantes essa hiperpigmentação ocorre em torno de 70 a 90% das
gestantes, ocasionada por distúrbios hormonais, decorrentes de estímulo hormonal
estrogênio, progestetogênico ou através do hormônio melano-estimulante – MSH –
(melanocyte stmilating hormone) que estimula os melanócitos da pele e das
mucosas a produzirem mais melanina15,16.
O tratamento para o clareamento de melasmas baseia-se na fotoproteção e
na utilização de agentes despigmentantes14. Portanto, cabe ressaltar que é
indispensável o uso de o filtro solar, para prevenir a hiperpigmentação, ou seja,
melasma15,16.
1.2 RELAÇÃO DOS FOTOTIPOS E APLICAÇÃO DE ÁCIDOS
Os ácidos vêm se tornando cada vez mais eficazes em utilizações de
alterações estéticas. Antes da utilização do ácido, é necessário avaliar bem a pele
do cliente, para classificar o biótipo, fototipo cutâneo, a profundidade das
hipercromias e as possíveis contra - indicações.
Com relação à definição do fototipo cutâneo do cliente, costuma-se utilizar a
tabela de Fitzpatrick, com objetivo de avaliar corretamente e obter sempre um
parâmetro17,18. “O fototipo de cada indivíduo é determinado pela relatividade da pele
3
à luz solar”
19
. Essa classificação baseia-se pela resposta da pele com formação de
eritema decorrente da radiação ultravioleta (UV).
Tabela 1: Classificação de Fitzpatrick19.
Fototipos
Descrição
I – Branca
Queima
Sensibilidade ao Sol
com facilidade, Muito sensível
nunca bronzeia.
II – Branca
Queima
com facilidade, Sensível
bronzeia muito pouco.
III – Morena Clara
Queima moderadamente, Normal
bronzeia moderadamente.
IV – Morena Moderada
Queima pouco, bronzeia Normal
com facilidade.
V – Morena Escura
Queima
raramente, Pouco sensível
bronzeia bastante.
VI – Negra
Nunca queima totalmente Insensível
pigmentada.
Os fototipos V e VI são definidos como mestiços ou negroides, estes podem
apresentar diferentes reações cutâneas ao sol. Para estes graus, “promove boa
indicação do grau de fotoenvelhecimento que a pessoa poderá adquirir o potencial
de discromias após lesão dermoepidérmica, a probabilidade de desenvolver
hiperpigmentação pós-inflamatória após procedimentos cirúrgicos, bem como o
potencial
para
melanócitos”
19
hipopigmentação
permanente
resultante
da
destruição
de
.
Na pele, a partir dos graus IV ao VI, os melanócitos apresentam sensibilidade
aumentada
e
resposta
exagerada
às
agressões
cutâneas,
facilitando
as
hiperpigmentações pós-inflamatórias 14,20.
Quando se compara os fototipos claros e escuros com relação à discromias,
constata-se que os claros apresentam maior possibilidade de hipopigmentação, mas
menor propensão à hiperpigmentação. Já os mais escuros apresentam menor grau
de
envelhecimento
cutâneo,
porém
alta
possibilidade
de
apresentarem
4
hiperpigmentação em áreas expostas. Cabe ressaltar que os fototipos mais escuros
sempre são mais pigmentados em áreas expostas que em áreas cobertas 19.
Neste
fototipos
também
pode-se
observar
hiperpigmentação
como
complicação dos peelings superficial e médio, qualquer que seja o agente esfoliante
utilizado, pode ocorrer espontaneamente ou caso haja exposição solar mínima
durante a fase de eritematosa14.
1.3 ALFAS HIDROXIÁCIDOS
Os alfas hidroxiácidos vêm sendo estudados e utilizados em tratamento
tópicos desde 1974, desde então, verifica-se que cada vez mais são utilizados em
formulações cosméticas que quimicamente constituídos por carboxílicos, formados a
partir de aminoácidos, podem ser obtidos através das plantas, animais e
microorganismos2. Os principais ácidos que constituem este grupo são Ácido
glicólico – extraído da cana-de-açúcar; ácido lático – extraído do leite fermentado;
ácido cítrico – extraído do limão; ácido málico – extraído da maçã; ácido tartárico –
extraído da uva; ácido mandélico – extraído das amêndoas amargas e ácido kójico –
extraído do arroz 5,6.
Os AHAs “possuem um grupo de carboxila terminal com um ou dois
grupamentos hidroxila na posição alfa e uma cadeia carbônica de comprimento
variável” 2,6 .
Nas formulações esses ácidos apresentam ações de umectação, esfoliação e
agentes antienvelhecimentos, o que tange dar restauração e suavidade da pele 5, 3.
Seu mecanismo de ação ainda não está totalmente esclarecido, mas afirmase que é improvável que um receptor específico dos AHAs esteja presente nas
células da pele
6,2
. A ação tem como princípio remover as camadas superficiais do
estrato córneo, sem prejudicar a barreira funcional de pele, no que resulta no
aumento da síntese e do metabolismo celular. Estes ácidos constituem uma classe
de compostos que, quando são aplicados topicamente, produzem afeitos específicos
sobre o estrato córneo, a epiderme, a papila dérmica e sobre os folículos
polisebáceos 3, 6.
5
As literaturas atuais indicam que baixas concentrações de AHAs agem
somente na camada da epiderme ocasionando descamação, plastificação e
promoção de diferenciação na epiderme normal e que, concentrações elevadas de
AHAs agem na epiderme, e também na derme 6.
Nas baixas concentrações os AHA reduzem a coesão dos corneócitos do
estrato córneo ou por interferir com a ligação iônica intercelular visto que as
moléculas apresentando grupamento hidroxila tem tendência a formar associações
por pontes de hidrogênio, ou pela suposição de que o pH ácido induzido nas
camadas externas do estrato córneo, pelo tratamento com AHA durante várias
horas, possam romper estruturas eu mantêm as células epidérmicas unidas ou,
ainda, por inibição enzimática, induzida pelos AHA 6,2 .
Os AHA ainda em baixas concentrações contem efeito plastificante no estrato
córneo, agindo por adsorção aos agrupamentos de cadeias queratínicas, sem
aumentar o conteúdo da água. Promovem também um aumento da hidratação do
estrato córneo através das propriedades umectantes dos AHA, pois a pele torna-se
mais flexível e menos vulnerável a rachaduras superficiais da camada córnea,
fragilidade cutânea e descamação por uma verdadeira melhora na elasticidade do
estrato córneo 6.
1.4 ÁCIDO MANDÉLICO
O ácido mandélico é um dos alfas hidroxiácidos ou alpha-hidroxybenzeacetic
acid, sua fórmula molecular é HOCH (C6H5) COOH, é o 8° carbono dos AHAs,
contem cadeia carbônica grande, diferenciando-se dos demais peelings por
apresentar baixa irritabilidade 7, 8.
O ácido mandélico em sua formulação é parcialmente solúvel em água e
livremente solúvel em álcool isopropilico e etanol
7, 8
.
É derivado da hidrólise do extrato de amêndoas amargas e tem sido
estudado
nos
tratamentos
para
pele
destacando-se
fotoenvelhecimento,
hiperpigmentação irregular e acne. O ácido penetra na pele lentamente favorecendo
6
sua ação com efeito uniforme, propiciando minimizar as complicações comuns da
aplicação deste tipo de ácido sobre a pele 4, 9, 10.
Promove alteração das ligações intercelulares, reduzindo coesão entre os
corneócitos, descamação da camada córnea e estimulação da produção de células
novas em maior ou menor grau. O ácido mandélico proporciona o equilíbrio do
processo de renovação epitelial através de estímulo mecânico promovendo a
epidermólise, iniciando-se o processo acelerado de renovação epitelial 11.
É recomendado utilizar o ácido mandélico em conjunto com peeling abrasivo,
com ação química e mecânica constituída de base cremosa abrasiva que, ao
massagear, produz um polimento, removendo parte do extrato córneo. Esta
esfoliação favorece a ação do ácido, pois assim atua de maneira homogênea e
superficial na pele 4.
Segundo a classificação Fitzpatrick o ácido mandélico pode ser utilizado com
segurança em peles de tipo I a VI, orientais, asiáticas e principalmente para pele dos
fototipos IV, V e VI, ou seja, é um ativo seguro para ser aplicado em peles étnicas 4,9.
É indicado para os casos de hiperpigmentação, pois o produto atua na
inibição da síntese da melanina e na melanina já depositada na superfície da
epiderme, ajudando a promover uma eficaz remoção dos pigmentos hipercrômicos.
Também pode ser usado para estimular a renovação celular e na remoção da capa
córnea fotoenvelhecida 4.
O ácido mandélico é eficaz para hiperpigmentação, também para acne
inflamatória, por ser útil para conter pigmentação, por tratar de acne inflamatória não
cística e rejuvenescer a pele fotoenvelhecida4, 7, 11 . Apresenta também utilidade na
preparação da pele para peeling a laser (resurfacing) ajudando na cicatrização e
prevenção de infecções bactérias gram-negativas após este procedimento 4.
As vantagens de utilizar-se um peeling com ácido mandélico são por
apresentar ação anti-séptica; ser bem tolerado; causar menos eritema e outros
efeitos adversos na epiderme quando comparado a outros AHA’s; promover
esfoliação superficial homogênea 9.
1.5 EFICÁCIA DO ÁCIDO MANDÉLICO NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS
7
O tratamento de hipercromias é um dos procedimentos mais realizados pelos
especialistas da medicina estética, sendo necessário realizar a anamnese, onde o
profissional fará avaliação, que analisará o fototipo do paciente, propiciando um
procedimento específico, seguro e eficaz 21.
Os procedimentos mais recomendado na estética com o uso do ácido
mandélico para o clareamento de hiperpigmentação em fototipos IV, V e VI é a
utilização de peeling químico. Pelo fato de apresentar maior peso molecular,
ocasionando menos irritabilidade à pele e, por ser um peeling superficial, pois este
age na camada epidérmica e não apresenta riscos de complicações ao cliente,
torna-se um procedimento seguro principalmente para esses fototipos acima citados
10, 22
.
O peeling tem como ação aumentar a renovação celular e eliminar
queratinócitos pigmentados mais superficiais, ou seja, na remoção da capa córnea
fotoenvelhecida 4, 21. Age no clareamento da melanina depositada, inibição da função
melanócitária e ajudando a promover uma eficaz remoção dos pigmentos
hipercrômicos 4, 9, 10.
“O ácido mandélico ajuda a reverter à degeneração do colágeno e da elastina
provocadas pelas exposições à radiação solar, promovendo a renovação e o
rejuvenescimento da pele” 10.
Para realizar o peeling, é recomendado na Estética utilizar o ácido na
porcentagem de 5 a 10%. Este deve ser deixado na pele por cinco minutos, depois
retirado com água.
Este procedimento é recomendado com intervalo de 15 a 20 ou de 15 a 30
dias, dependendo da sensibilidade da pele aplicada, em média de quatro aplicações
4, 9, 10
.
Em estudos realizados obtiveram como resultados com a ação do ácido
mandélico
em
pigmentação
anormal
incluindo
melasmas,
diminuição
da
hiperpigmentação, após 1 (um) mês de uso com concentração de 10% foi de
aproximadamente 50% de melhora
7,11
. Este ácido propicia menos eritema na pele
e outros efeitos adversos na epiderme 11.
A utilização do ácido mandélico seja ele utilizado sozinho ou combinado com
outras vitaminas antioxidantes, apresenta benefícios em várias alterações da pele
8
como: rejuvenescedor, tratamento de acne, clareador de hipercromias como
melasma e melhora da textura da pele 7,10.
2. METODOLOGIA
O presente trabalho baseia-se numa revisão de literatura, utilizando base de
dados com Lilacs, Bireme, Medline, Scielo e bibliotecas da área da saúde no período
de 1990 a 2012.
Os artigos e livros pesquisados são referentes aos últimos 12 anos, utilizando
os seguintes descritores, Alfa hidroxiácidos, ácido mandélico e melasma.
3. DISCUSSÃO
Melasma é uma hipermelanose comum adquirida, simétrica, caracterizada por
hiperpigmentação de coloração acastanhadas, mais ou menos escuras, de
contornos irregulares, com limites nítidos, nas áreas fotoexpostas, especialmente na
face, porém pode surgir no colo e membros superiores
1,13,14
. A pigmentação ocorre
nas camadas epidérmica, dérmica e ou em ambas as camadas. Quanto mais
superficial a aplicação, mais facilmente será para o profissional conduzir a aplicação
15
.
Os AHAs são ácidos que apresentam ações de umectação, esfoliação e
agentes antienvelhecimentos, atuando como restauradores da pele 3, 5.
Para proporcionar o clareamento de melasmas é recomendado peeling
químico com a utilização de AHAs, por estes demonstrarem ações significativas
como esfoliação, propiciando seu clareamento em alterações hiperpigmetares
ocasionada principalmente na face.
O ácido Mandélico é um dos AHAs, derivado da hidrólise do extrato de
amêndoas amargas e tem sido estudado nos tratamentos para pele destacando-se
para fotoenvelhecimento, hiperpigmentação irregular e acne4, 9. O ácido mandélico
9
apresenta cadeia carbônica grande, assim demostra-se baixa irritabilidade, quando
se compara com um ácido glicólico 8.
O ácido penetra na pele lentamente favorecendo sua ação com efeito
uniforme, propiciando minimizar as complicações comuns da aplicação deste tipo de
ácido sobre a pele, assim favorece aos profissionais mais segurança na aplicação
principalmente para os fototipos elevados, sem correr o risco de obter nenhuma
alteração inestética4, 9.
4. CONCLUSÃO
A face é uma região de conotação estética, despertando a preocupação de
estar sempre com uma pele bem cuidada e com ótima aparência e sem nenhuma
alteração inestética.
Os AHAs e em destaque o ácido mandélico, são amplamente utilizados em
tratamento estéticos para o clareamento de melasmas, com concentrações máximas
de 10% para os Tecnólogos em Estética.
Sua estrutura molecular apresenta cadeia carbônica grande, quando se
compara aos outros AHAs, permitindo a permeabilidade do ácido na pele lentamente
e propiciando seu efeito uniforme. Assim, permite mais segurança na sua utilização
e aplicação nos fototipos elevados, pois estes tendem a pigmentar-se com muita
facilidade com o uso de substâncias irritantes a pele.
A utilização do ácido mandélico para o clareamento de melasmas, ainda
apresenta poucos estudos sobre sua eficácia. Entretanto, identificaram os benefícios
com a utilização do mesmo, ainda cabe ressaltar que nos estudos demostraram o
ácido sendo utilizado combinado com outras substâncias, propiciando assim uma
melhora acentuada no clareamento.
A
eficácia
do
tratamento
no
clareamento
de
melasma
depende
essencialmente do pleno conhecimento científico, propiciando ao profissional
Tecnólogo em Estética a realização de um protocolo de forma segura e eficaz
obtendo assim resultados significativos nos tratamentos estéticos.
10
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13
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