Anatomia I Membro Inferior 1º Ano Helena Temido Inês Barreto Marta Costa 2004/2005 Drenagem venosa 1) Veias superficiais: na espessura do tecido celular subcutâneo; para fora da fáscia superficial 2) Veias profundas: na espessura dos músculos; na profundidade da fáscia superficial Nota: a perna é quase toda rodeada pela fáscia superficial; exceptua-se a face Antero-interna da tíbia, que forma a fronteira entre estes 2 sistemas de vascularização. Veias profundas estas são 2 para cada artéria, à excepção da veia poplítea, que pode ser par ou ímpar, ao acompanhar a artéria; caminham entre os músculos acompanham as artérias e assumem o seu nome são normalmente duas para cada artéria pode haver só uma veia poplítea caso particular – veia femoral As veias têm o mesmo trajecto e mesmos aferentes que as artérias. A saber: Relação entre artéria, veia e nervo tibial: veia está entre a artéria (por dentro) e o nervo (por fora); este trio dispõem-se, portanto, de dentro para fora e da frente para trás em artéria, veia e nervo tibial Veia Poplítea: está para fora e para trás da artéria; Na região poplítea, a veia (que está por fora) sobe e cruza a artéria (que está por dentro) Subindo para a coxa (Região Femoral) a veia poplítea passa a chamar-se Veia Femoral; a artéria, que era mais interna, cruza a veia, e passamos a ter – de dentro para fora – veia, artéria e nervo. - 77 - Helena Temido Inês Barreto Marta Costa Anatomia I Membro Inferior 1º Ano 2004/2005 Veia femural: 1 veia femural acompanha 1 artéria femural origem anel do adutor magno trajecto obliquo para cima e para fora terminação a nível do anel femural relações com a artéria femural inicialmente está lateralmente em relação à artéria cruza a artéria posteriormente e torna-se medial ramos aferentes São ≠ dos da artéria * Ver Artéria Femoral: Na origem da veia genicular artéria veia femural profunda grande veia safena veia epigástrica superficial veia circunflexa ilíaca superficial veia pudenda externa superficial veia pudenda externa profunda Epig. Superior Circumflexa ilíaca superficial Pudendas externas superficiais Pudendas externas profundas Femoral profunda Genicular descendente Veias superficiais Veias do pé região plantar são de muito pequeno calibre mas são inumeras formam uma rede anastomótica na planta do pé – palmilha venosa pode haver uma arcada na zona dos metatársicos na palmilha venosa inicia-se a drenagem venosa do membro inferior Vem da planta do pé para a perna por 2 vias: - veias profundas para o dorso do pé - veias que vêm pelo bordo interno e externo do pé para constituir as veias marginais Continuam-se pela Grande e Pequena Safena - 78 - Anatomia I Membro Inferior 1º Ano Helena Temido Inês Barreto Marta Costa 2004/2005 região dorsal (planta do pé) Formam uma arcada dorsal convexa, de onde nascem as veias marginais interna e externa. Veia marginal interna: Começa no bordo interno do pé, recebe veias da palmilha venosa e do dorso do pé, dirige-se para a frente do maléolo interno e passa a chamar-se Grande Safena (Safena Interna ou Safena Magna) Veias da perna e coxa As veias do membro inferior têm válvulas; qdo estas ñ funcionam, dão origem a varizes: o sangue, que não deveria refluir para a safena interna, fá-lo e esta incha, tal como os seus aferentes Grande veia safena origem à frente do maléolo externo (?) trajecto sobe no bordo medial da perna; quando chega ao joelho desloca-se para trás; volta para o bordo interno da coxa; quando está a 4/5 cm do ligamento inguinal descreve uma curvatura côncava para baixo – Crossa da safena interna –, perfura a aponevrose superficial e termina na veia femoral terminação na veia femural ramos aferentes veias do dorso do pé, da perna e da coxa - 79 - Anatomia I Membro Inferior 1º Ano Helena Temido Inês Barreto Marta Costa 2004/2005 Pequena veia safena origem veia marginal externa do pé trajecto passa atrás do maléolo fibular sobe posteriormente na perna antes de chegar à região poplítea perfura a aponevrose terminação drena para a veia poplítea - 80 - Anatomia I Membro Inferior 1º Ano Helena Temido Inês Barreto Marta Costa 2004/2005 - 81 - Anatomia I Membro Inferior 1º Ano Helena Temido Inês Barreto Marta Costa 2004/2005 Drenagem linfática Vários grupos de gânglios, entre os quais podemos identificar 2 regiões com maior nº de gânglios: Região poplítea (3 a 4) e Região Inguinal gânglios poplíteos gânglios inguinais (supra-aponevróticos): passando um traço horizontal na Crossa da Safena, podemos dividir os gânglios em superiores e inferiores. superficiais (supra-aponevróticos) superiores: p/ cima da referida linha supero-mediais – acompanham os vasos pudendos supero-laterais – acompanham os vasos circunflexos ilíacos inferiores: p/ baixo da referida linha para baixo do local de terminação da veia safena magna profundos caminha com os vasos profundos: 1º os femorais e dps os ilíacos externos 3 grupos proximal intermédio distal - 82 -