Domingo, 07.10.2007 - Secretaria de saúde da Paraíba

Propaganda
CINEMA MOSTRA AIDS – PARAÍBA
JOÃO PESSOA | 4, 5 e 6 de Outubro de 2007
CAMPINA GRANDE | 7, 8 e 9 de Outubro de 2007
Entrada franca
REALIZAÇÃO
GOVERNO DA PARAÍBA
Secretaria de Estado da Saúde
Gerência Operacional das DST/Aids
Grupo PELA VIDDA – São Paulo – SP
APOIO
Usina Cultural Saelpa
SESC Paraíba
Zarinha Centro de Cultura
Tintin Cineclube
Para’iwa
Hospital Clementino Fraga (SES-PB)
Hospital Alcides Carneiro (UFCG)
Restaurante Porto Galo (JP)
Restaurante La Suissa (CG)
PROGRAMAÇÃO CAMPINA GRANDE-PB
Domingo, 07.10.2007
Cine-Teatro do SESC – Campina Grande
+ Sessão pública: censura 16 anos
20h: JESUS CHILDREN OF AMERICA, de Spike Lee (EUA, fic, 20 min, 2005)
O curta-metragem enfoca o tormento diário de Blanca (Hannah Hodson), uma garota do
Brooklyn, em Nova York, que nasceu com o vírus HIV por conta de seus pais drogados. O
cineasta toca na ferida ao ilustrar com tintas fortes o preconceito das colegas e dos vizinhos
de Blanca sem deixar de vislumbrar um bocado de esperança na ajuda assistencial oferecida
por entidades nos Estados Unidos.
20h30: DIAS, de Laura Muscardin (Itália, fic, 90 min, 2001)
Depois dos filmes sobre os primeiros casos da doença, os dramas dos soropositivos e dos
títulos engajados na conscientização e no sexo seguro, esta produção é uma das poucas a
enfocar a convivência possível com o vírus HIV. Nesta categoria encaixa-se o personagem
Claudio (Thomas Trabacchi), um executivo gay bem-sucedido e com um relacionamento
estável. Sua preocupação com a enfermidade não exige mais que o coquetel de
medicamentos diário e um check-up mensal no hospital. O relativo bem-estar permite,
inclusive, que ele se apaixone por um jovem garçon e dê uma reviravolta em sua vida.
Segunda-Feira, 08/10/2007
Auditório Colégio Estadual da Prata
+ Sessão para alunos da escola pública estadual – nível médio
9h e 15h: TRANSIT, de Niall MacCormick (Inglaterra: ficção, 90 min, 2005)
Ambientada em quatro países, a trama acompanha o drama e as aventuras de protagonistas
que vivem na Cidade do México, Los Angeles, São Petersburgo (Rússia) e Nairóbi (Quênia).
Entre os personagens estão a americana Asha, desconfiada da fidelidade do namorado, e o
africano Matthew, mergulhado na cultura hip-hop de seu país.
Centro de Estudos do Hospital Universitário Alcides Carneiro – UFCG
+ Sessão para profissionais de saúde e pacientes do H.U.
10h: ANJOS DA ASA QUEBRADA, de Jorge Ferreira (Brasil, doc, 30 min, 2000)
O média-metragem mostra a história de Silvana que descobriu ser portadora do HIV durante
a amamentação de seu segundo filho e perdeu o marido e outro filho por AIDS. Seu
depoimento emocionado, comentado por profissionais de saúde, reforça a importância da
realização de testes para detecção precoce do HIV e sífilis durante a gestação. Ao abordar de
forma humana e sensível a questão da transmissão vertical, é mais uma contribuição para o
esclarecimento dos profissionais de saúde e da população sobre a importância da testagem e
da profilaxia intraparto.
Ginásio Esportivo do CAIC - Malvinas
+ Sessão para alunos da escola pública estadual
19h30min: PEQUENOS GUERREIROS – NASCIDOS COM HIV, de Ash Baron
Cohen (EUA, doc, 45 min, 2003)
Dillon Card, Bert e Sophia Ramirez são alguns dos jovens entrevistados neste
documentário, entre crianças e adolescentes, que convivem muito bem com a Aids.
Exibida na 29ª Mostra BR de Cinema, no ano passado, a fita é narrada pelo ator James
Woods e traz aquele tom bem humorado reconfortante para um tema tão árduo e
dolorido.
Cine-Teatro do SESC – Campina Grande
+ Sessão pública: censura 16 anos
20h: EU AMO ESSE HOMEM, de Stéphane Giusti (França, fic, 87min, 1997)
O drama romântico de Stéphane Giusti, realizada para TV, retrata com charme e simpatia a
difícil "saída do armário", a paixão num meio reconhecidamente volátil e evolui para o papo
sério quando Lucas (Jean-Michel Portal), o assumido, revela ser soropositivo para o novo
parceiro Martin (Marcial Di Fonzo-Bo). O cenário é Marselha, no sul da França, onde os dois
protagonistas trabalham numa escola de natação. Martin surge como o novo professor e atrai
o interesse de Lucas. Mas além de tímido e fechado, o moço se relaciona com uma garota
(Mathilde Seigner). No rito de conhecimento de Martin, a mãe de Lucas (Vittoria
Scognamiglio), decidida e protetora, exercerá papel fundamental.
Terça-Feira, 09/10/2007
Auditório Colégio Estadual da Prata
+ Sessão para alunos da escola pública estadual – nível médio
9h e 15h: CAZUZA, de Sandra Werneck e Walter Carvalho
(Brasil, fic, 100min 2004)
O cantor e compositor Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza (1958-1990) se tornou
uma espécie de mártir da doença ao trazer seu longo tormento a público. Determinou, assim,
uma maior preocupação e busca de informações. A nação acompanhou seu tratamento,
naquela época fundamentado na descoberta do AZT, suas idas e vindas aos Estados Unidos e
por fim chorou com a heróica mãe Lucinha Araújo. É no livro-depoimento dela que os
diretores se basearam para esse tocante drama que acompanha o surgimento do grupo Barão
Vermelho, a intensa rotina sexual, o apego às drogas do vocalista e a descoberta do vírus.
Tudo levado por uma impressionante caracterização de Daniel de Oliveira.
Centro de Estudos do Hospital Universitário Alcides Carneiro – UFCG
+ Sessão para profissionais de saúde e pacientes do H.U.
10h: PROTESTO CONTRA O MONOPÓLIO, de Ann T. Rosseti
(EUA, doc, 60 min 2003)
O documentário mostra o empenho de militantes pelo mundo em protesto pela falta de
medicamentos contra o vírus HIV. A análise crítica engloba a batalha de países pobres e
indivíduos marginalizados contra os governos e as indústrias farmacêuticas para ter acesso
aos remédios. Há um momento dedicado ao Brasil, que conquistou uma vitória na quebra de
patentes de antiretrovirais. Ex-ministro da Saúde do governo FHC o José Serra é visto em
discurso na ONU. A fita também aborda o destino dos 50 bilhões de dólares do Fundo Global
para o desenvolvimento de remédios contra a Aids.
18h – Praça da Bandeira
+ Sessão pública: censura livre
19h30: MATRACA E O POVO INVISÍVEL, de Marcus Campos
(Brasil, doc, 37 min, 2006)
Dizem que o palhaço, além de ser um perfeito idiota, é um estorvo para o sistema social. Sem
pretender questionar esta “verdade”, Matraca e o Povo Invisível é um mix de realidade,
gentilezas e diálogos entre um palhaço músico, população de rua e profissionais do sexo. O
palhaço tem de ir aonde o povo está e o trabalhador da saúde também…e a rua torna-se o
picadeiro das brincadeiras. A alegria é fundamental para a saúde!
20h15: HOUSE OF LOVE, de Cecil Moller (EUA/Namíbia, doc, 26 min 2001)
O cenário do curta-metragem é o pequeno porto Walvis Bay, na Namíbia, África, e as
personagens as prostitutas locais. Elas dependem das rápidas visitas dos marinheiros para
sobreviver e contam ao diretor Cecil Moller os motivos que as levaram ao trabalho. Falam
ainda de amor, sexo, pecado e uma noção muito pessoal de redenção, enquanto o fantasma
da Aids ronda seu cotidiano.
Cine-Teatro do SESC – Campina Grande
+ Sessão pública: censura 16 anos
20h: ALGUÉM AINDA MORRE DE AIDS?, de Louise Hogarth
(EUA, doc, 25 min, 2002)
Nesta breve investigação do risco de mortalidade por causa da doença, numa época em que
muitas vidas são salvas graças aos coquetéis, a realizadora adota uma perspectiva cautelosa
sobre o possível declínio de progressão da infecção pelo vírus HIV. Entre os relatos, a fita
antecipa uma atitude que seria explorada em seguida no documentário O Presente.
Questiona também a efetividade de novos tratamentos e alerta para uma "terceira onda" da
doença que inclui a mutação do vírus e a associação a um câncer.
20h30: O PRESENTE, de Louise Hogarth (EUA, doc, 62 min, 2002)
O Presente é o vírus HIV. Bug Chasers são aqueles parceiros que querem voluntariamente
ser infectados pelo vírus e gift givers, os soropositivos e "doadores" em potencial. Para
consumar a transmissão do HIV, os interessados marcam encontro, em geral por sites
especializados, nas chamadas festas de conversão. Fecha-se, assim, o intrigante círculo, que o
filme procura discutir a partir de um pressuposto básico desses personagens. Eles acreditam
que ao disseminar a Aids e torná-la a regra, não a exceção, estarão poupando a si mesmos e a
comunidade do medo da infecção e das preocupações com o sexo seguro. Uma lógica
invertida graças à possibilidade atual de convivência com a doença, outro ângulo debatido na
fita.
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