A origem da Terra e as transformações da paisagem

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A origem da Terra e as
transformações da paisagem
A Teoria do Big Bang
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A Teoria do Big Bang (ou “grande
explosão”) é uma formulação sobre a
origem do Universo .
Pressupõe a ocorrência de uma grande
explosão há cerca de 14 bilhões de
anos.
A partir da grande explosão ocorre a
expansão do Universo e o
agrupamento dos corpos celestes em
galáxias.
O afastamento entre as galáxias é uma
das principais evidências que ajudam a
sustentar a teoria do Big Bang.
Ilustração representando o Big Bang
O Sistema Solar
SISTEMA SOLAR: composto por oito planetas que orbitam em torno do Sol. A força que
mantém esse movimento é a atração gravitacional exercida pelo Sol.
A Idade da Terra
Diagrama ilustrativo da evolução geológica e biológica
ao longo do tempo.
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A Terra surgiu há cerca de 4,6
bilhões de anos.
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A idade da Terra pode ser dividida
em grandes blocos de tempo
chamados Eras geológicas.
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As eras geológicas podem ser
divididas em: Pré-cambriana,
Paleozoica, Mesozoica e
Cenozoica.
As camadas da Terra
• A distância entre a crosta terrestre e o núcleo
interno é de aproximadamente 6 400 quilômetros.
• A Terra divide-se em três grandes camadas:
crosta, manto e núcleo.
Crosta: camada mais externa e menos extensa
do planeta, aqui é onde vivemos.
Manto: camada intermediária entre a crosta e o
núcleo, é dividido em duas partes: inferior e
superior. É formado principalmente por magma.
Núcleo: centro da Terra, atinge temperaturas
muito elevadas, chegando a 5 000 °C. Composto
principalmente por níquel e ferro, divide-se em
interno e externo.
Os ambientes da Terra
CIÊNCIA DO SISTEMA TERRESTRE
Corrente que defende a ideia de que a Terra é composta por diferentes
ambientes que estão em constante transformação e interação.
Ambientes ou sistemas terrestres
Hidrosfera: ambiente
aquático, mares, rios,
lagos e aquíferos.
Biosfera: conjunto de
seres vivos, animais e
vegetais.
Atmosfera: ambiente
composto pelos gases
que envolvem o
planeta.
Litosfera:
ambiente das rochas.
Exemplo de interação entre os sistemas
Praia no litoral sul de Portugal (Algarve).
Teoria sobre a formação dos continentes
Transformação da crosta terrestre desde a Pangeia até os dias atuais.
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A Teoria da Deriva Continental foi desenvolvida por Alfred Wegener no início do
século XX.
Postulava que, há cerca de 300 milhões de anos, os continentes estavam agrupados
em um supercontinente chamado Pangeia.
Inicialmente a Pangeia separou-se em dois continentes: Laurásia e Gondwana.
O movimento contínuo levou à atual configuração dos continentes.
EVIDÊNCIAS DA TEORIA DE WEGENER:
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Encaixe das costas da África e da América do Sul.
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Fauna e flora da costa oeste da África e leste da América do Sul muito semelhantes.
INCONSISTÊNCIA DA TEORIA DE WEGENER:
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Não oferece uma resposta ao seguinte questionamento:
COMO OS CONTINENTES SE MOVEM?
Placas tectônicas e a constante transformação do
planeta
Anos 50: cientistas
estadunidenses descobriram
que o fundo dos oceanos
estava em movimento.
Anos 60: imagens de satélites
da NASA comprovaram que os
continentes estão em
movimento.
PLACAS TECTÔNICAS: blocos gigantescos de rochas com muitos quilômetros de altura
que formam a crosta terrestre e deslizam sobre o magma.
Terremotos
Por que existem tremores na terra e no fundo do mar?
• A movimentação das placas tectônicas gera abalos sísmicos.
• As áreas de encontro entre as placas tectônicas estão mais sujeitas a esses
movimentos.
• Terremotos causam grandes problemas, especialmente em áreas urbanas, como
desabamentos, ferimentos e mortes, além de danos sociais e financeiros.
Maremotos
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Tremores de terra que ocorrem no fundo dos oceanos em função dos movimentos das
placas tectônicas.
Dependendo da intensidade da movimentação, as ondas formadas podem transformarse em tsunamis.
Tsunami: onda gigantesca que provoca catástrofes nas cidades da costa litorânea.
Tsunami atinge área urbana.
Onda gigante chegando à cidade.
Exemplo de uma área atingida por um tsunami.
Vista aérea de Banda Aceh, na Indonésia, totalmente destruída pelo tsunami de 2004.
O vulcanismo
A partir das rachaduras existentes nas placas tectônicas e devido à alta pressão no manto
terrestre, o magma pode atravessar essas rachaduras e acumular-se na câmara
magmática, dando origem a um vulcão.
Vulcão em erupção
Vulcão Tungurahua no Equador exalando fumaça e gases.
A formação das montanhas
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Os dobramentos resultam do choque entre duas placas tectônicas (movimento
convergente).
A ação horizontal do choque provoca a elevação vertical das rochas.
Cordilheira dos Andes, Chile.
Esquema representativo da formação da Cordilheira dos Andes.
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Quando ocorre o afastamento das placas tectônicas (movimento divergente), surgem
fendas por onde o magma passa em altas temperaturas.
O magma resfriado dá origem a novas cadeias montanhosas, chamadas dorsais.
Dorsal Mesoatlântica — cadeia montanhosa em processo de formação no interior do
oceano Atlântico.
Dorsal Mesoatlântica
Esquema que representa a formação da Dorsal Mesoatlântica.
Vento, água e ação humana: agentes externos
que modelam o relevo
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O relevo terrestre está em constante processo de formação e transformação.
Os agentes formadores estão ligados aos movimentos das placas tectônicas
(internos).
Os agentes modeladores do relevo estão ligados ao vento, à chuva e à ação humana
(externos).
Lava quente derretida, magma na superfície
terrestre.
Formação rochosa erodida pela ação do vento,
da chuva e pelas alterações de temperatura.
A ação do vento
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Agente modelador do relevo, atua mais intensamente em espaços amplos e abertos,
como desertos e praias.
As dunas são formadas a partir da ação do vento, transportando os grãos de areia de
um local a outro.
Dunas no Deserto do Saara
Vento transportando grãos de areia em duna no Parque
Nacional Altyn-Emel, Cazaquistão.
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A ação erosiva do vento recebe o nome de ação eólica.
O vento pode produzir, transportar e depositar sedimentos (resquícios de rochas ou
de partículas da decomposição de seres vivos).
A ação do vento produz formatos interessantes nas superfícies afetadas.
Parque Estadual das
Rochas, Novo México, EUA.
Parque Nacional dos Arcos, Utah, EUA.
A ação das águas
A água é outro importante agente de transformação do relevo, provocando diferentes
formas de erosão:
Pela chuva (erosão pluvial) – ocorre
com maior frequência em regiões
de clima equatorial e tropical.
Erosão de formação rochosa pela chuva e pelo
vento em Lalu, Tailândia.
Pelos rios (erosão fluvial) – acontece
pela força exercida pela água nas
margens e leitos dos rios.
Vale formado em milhares de anos a partir da
erosão do Rio dos Peixes, Namíbia.
Pelo mar (erosão marinha) – acontece
quando as águas do mar batem nas
rochas da costa. Ao transportar os
sedimentos em direção à praia, o mar
auxilia no processo de construção do
relevo.
Ponte natural esculpida pelo mar.
Pelas geleiras (erosão
glacial) – ocorre em regiões
de baixas temperaturas, por
meio do gelo e degelo.
Geleira de Mingyong, China.
A ação dos seres humanos
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O homem transforma o relevo pela construção de diferentes elementos: pontes,
prédios, represas e outros.
Quando destrói morros, desempenha atividades agropecuárias, extrativistas,
industriais, entre outras.
Geralmente orientadas por motivos econômicos, tais ações provocam sérios impactos
ambientais, causando danos irreversíveis à natureza.
Represa Hoover, rio Colorado, EUA.
Mineração a céu aberto em Garzweiler, Alemanha.
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