Química dos compostos de coordenação

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QUÍMICA
A Ciência Central
9ª Edição
9
Capítulo 24
Química dos compostos de
coordenação
David P. White
© 2005 by Pearson Education
Capítulo 24
Complexos
p
metálicos
• Sabemos que os ácidos de Lewis são receptores de pares de
elétrons.
elétrons
• Complexos de coordenação: compostos metálicos formados através
de interações ácido
ácido-base
base de Lewis
Lewis.
• Complexos: têm um íon metálico (pode ser no estado de oxidação
zero)) ligado
g
a um número de ligantes.
g
Íons complexos
p
são
carregados. Exemplo, [Ag(NH3)2]+.
• Ligantes são bases de Lewis.
• Os colchetes envolvem o íon metálico e os ligantes.
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Capítulo 24
Complexos
p
metálicos
Desenvolvimento da química de coordenação:
teoria de Werner
• Werner descobriu que CoCl3·nNH3 (n = 1 – 4) pode existir como
quatro diferentes compostos com diferentes números de íons Cl“livres” por fórmula unitária.
• Ele deduziu que os ligantes NH3 estavam ligados covalentemente
ao íon central de Co3+.
• Werner
W
descobriu
d
b i que um total
t t l de
d seis
i ligantes
li t estavam
t
ligados
li d ao
Co central.
• No caso do CoCl3·4NH
4NH3, existem dois isômeros para os ligantes de
Cl ligados ao Co.
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Capítulo 24
Complexos
p
metálicos
Desenvolvimento da química de coordenação:
teoria de Werner
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Capítulo 24
Complexos
p
metálicos
Ligação metal-ligante
metal ligante
• Todos os ligantes têm pares livres que são doados ao íon metálico.
• A li
ligação
ã entre
t o metal
t l e o ligante
li t é uma ligação
li ã de
d 2 elétrons,
lét
mas
ambos vêm do ligante e nenhum vem do metal.
• A ligação metal-ligante
metal ligante altera as propriedades físicas do metal:
Ag+(aq) + e- → Ag(s), E° = +0,799 V
[Ag(CN)2]-(aq) + e- → Ag(s) + 2CN-(aq),
(aq) E° = -0,031
0 031 V
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Capítulo 24
Complexos
p
metálicos
Ligação metal-ligante
• A maior parte dos íons metálicos existe em água como
[M(H2O)6]n++.
Cargas, números de coordenação e geometrias
Cargas
• Carga no íon complexo = carga no metal + cargas nos ligantes.
• Átomo doador: o átomo ligado diretamente ao metal.
metal
• Número de coordenação: o número de ligantes ligados ao metal.
– Os números de coordenação mais comuns são 4 e 6.
6
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Capítulo 24
Complexos
p
metálicos
Cargas,
g , números de coordenação
ç e geometrias
g
– Alguns íons metálicos têm número de coordenação constante
(por exemplo, Cr3+ e Co3+ têm números de coordenação 6).
– O tamanho
h ddo li
ligante afeta
f o número
ú
de
d coordenação
d
ã (por
(
exemplo, o [FeF6]3- se forma mas somente o [FeCl4]- é estável).
– A quantidade de carga transferida do ligante para o metal afeta
o número de coordenação (por exemplo, [Ni(NH3)6]2+ se forma,
mas somente o [Ni(CN)4]2- é estável).
• Complexos
C
l
tetracoordenados
t t
d d são
ã tetraédricos
t t éd i
ou quadráticos
d áti
planos (normalmente encontrados para íons metálicos d8).
• Complexos hexacoordenados são octaédricos.
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Complexos
p
metálicos
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
• Ligantes monodentados ligam-se através de apenas um átomo
doador.
doador
– Conseqüentemene, eles ocupam somente um sítio de
coordenação.
ç
• Ligantes polidentados (ou agentes quelantes) ligam-se através de
mais de um átomo doador por ligante.
– Exemplo, etilenodiamina (en), H2NCH2CH2NH2.
• O [Co(en)3]3+ octaédrico é um complexo de en típico.
• Efeito
Ef i Quelato:
Q l
complexos
l
mais
i estáveis
á i são
ã formados
f
d com
agentes quelantes do que com o número equivalente de ligantes
monodentados.
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
[Ni(NH3)6]2+(aq) + 6H2O(l) Kf = 4 ×
108
[Ni(H2O)6]2+(aq) + 3en
[Ni(en)3]2+(aq) + 6H2O(l) Kf = 2 ×
1018
• Agentes seqüestradores são agentes quelantes que são usados para
a remoção de íons metálicos não necessários.
• Na medicina, os agentes seqüestradores são usados para a remoção
seletiva de íons metálicos tóxicos (por exemplo, Hg2+ e Pb2+),
enq anto os metais biologicamente importantes são deixados.
enquanto
dei ados
[Ni(H2O)6]2+(aq) + 6NH3
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Ligantes com mais de um
átomo doador
• Um agente quelante muito importante é o
4 ).
etilenodiaminotetraacetato
til di i t t
t t (EDTA4)
• O EDTA ocupa 6 sítios de coordenação, por exemplo, [CoEDTA]é um complexo octaédrico Co33+.
• Tanto os átomos de N (azuis) como os átomos de O (vermelhos)
coordenam-se
coordenam
se ao metal
metal.
• O EDTA é usado em produtos de consumo para complexar os íons
metálico que catalisam reações de decomposição.
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
M t i e quelatos
Metais
l t nos sistemas
i t
vivos
i
• Muitos quelantes naturais são desenvolvidos em torno da molécula
d porfirina.
de
fi i
• Depois que os dois átomos de H são perdidos, a porfirina é um
ligante tetradentado.
tetradentado
• Porfirinas: complexos metálicos derivados da porfirina.
• Duas importantes porfirinas são o heme (Fe2+) e a clorofila (Mg2+).
)
• A mioglobina é proteína contendo uma unidade heme, que
armazena o oxigênio em células.
células
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Ligantes com mais de um
átomo doador
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
Metais e quelatos nos sistemas vivos
• Um nitrogênio de cinco membros contendo anel liga a unidade
heme à proteína.
proteína
• Quando o oxigênio é ligado ao ferro(II) no heme, forma-se a
oxihemoglobina.
• A proteína tem uma massa molecular de cerca de 18.000 u.
• O íon Fe2+ na oxihemoglobina
g
ou na oximioglobina
g
é octaédrico.
• Quatro átomos de N do anel de porfirina (disco vermelho) estão
ligados ao centro de Fe2+.
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
Metais e quelatos nos sistemas vivos
• O quinto sítio de coordenação é ocupado pelo O2 (ou pela H2O na
desoxihemoglobina ou CO na carboxihemoglobina).
carboxihemoglobina)
• O sexto sítio de coordenação é ocupado por uma base, que fixa a
estrutura à proteína.
• A fotossíntese é a conversão do CO2 e água em glicose e oxigênio
nos vegetais na presença de luz.
• Um
U moll dde açucar necessita
i de
d 48 moll de
d fótons.
fó
• A clorofila absorve luz vermelha e azul e é de cor verde.
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Ligantes com mais de um
átomo doador
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
M t i e quelatos
Metais
l t nos sistemas
i t
vivos
i
•
•
•
•
A clorofila a é a clorofila mais abundante.
As outras clorofilas diferem na estrutura das cadeias laterais.
O Mg2+ está no centro do anel semelhante à porfirina.
As ligações duplas alternadas dão à clorofila sua cor verde (ela
absorve luz vermelha).
• A clorofila
l fil absorve
b
luz
l vermelha
lh (655 nm)) e luz
l azull (430 nm).
)
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Capítulo 24
Ligantes com mais de um
átomo doador
M t i e quelatos
Metais
l t nos sistemas
i t
vivos
i
• A reação
6CO2 + 6H2O → C6H12O6 + 6O2
é altamente endotérmica.
• A fotossíntese dos vegetais sustenta a vida na Terra.
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Capítulo 24
Nomenclatura de química
de coordenação
• Regras:
– Para os sais, dê nome primeiramente ao ânion antes do cátion
precedido da preposição “de”. Exemplo em [Co(NH3)5Cl]Cl2
damos nome ao Cl- antes do [Co(NH3)5Cl]2+.
– Dentro do
d íon complexo,
l
os ligantes
li
recebem
b
os nomes (em
(
ordem alfabética) antes do metal. Exemplo: o [Co(NH3)5Cl]2+ é
tetraaminoclorocobalto(II). Observe que a parte tetra é uma
indicação do número de grupos NH3 e conseqüentemente não é
considerada na ordem alfabética dos ligantes.
– Os ligantes aniônicos terminam em o e os ligantes neutros são
simplesmente o nome da molécula. Exceções: H2O (aqua) e
NH3 (amino).
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Capítulo 24
Nomenclatura de química
de coordenação
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Capítulo 24
Nomenclatura de química
de coordenação
• Regras:
– Prefixos gregos são usados para indicar o número de ligantes
(di-, tri-, tetra-, penta- e hexa-). Exceção: se o nome do ligante
já tiver um prefixo grego.
grego Coloque então o nome do ligante
entre parênteses e use bis-, tris-, tetrakis-, pentakis- e hexakis.
• Exemplo [Co(en)3]Cl3 é o cloreto de tris(etilenodiamino)
cobalto(III).
– Se o complexo é um ânion, o nome termina em –ato.
ato.
– O estado de oxidação do metal é dado em números romanos
entre pparênteses no final do nome do complexo.
p
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Capítulo 24
Isomerismo
• Isômeros: dois compostos com as mesmas fórmulas, mas diferentes
arranjos
j dos
d átomos.
át
• Isômeros de esfera de coordenação e isômeros de igação: têm
estruturas diferentes (ex: ligações diferentes).
diferentes)
• Isômeros geométricos e isômeros óticos são estereoisômeros (i.e.
têm as mesmas ligações
ligações, mas diferentes arranjos espaciais dos
átomos).
• Isômeros estruturais têm diferentes conectividades dos átomos.
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Capítulo 24
Isomerismo
• Estereoisômeros têm a mesma conectividade, mas diferentes
arranjos
j espaciais
i i dos
d átomos.
át
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Capítulo 24
Isomerismo
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
•
•
•
•
Alguns ligantes podem coordenar-se de diferentes maneiras.
I é,
Isto
é o ligante
li
pode
d se ligar
li
ao metall de
d diferentes
dif
maneiras.
i
Esses ligantes dão origem à isomeria de ligação.
Exemplo: o NO2- pode se coordenar através do N ou do O (por
exemplo, nos dois complexos [Co(NH3)5(NO2)]2+ possíveis).
• Quando o nitrato coordena-se através do N, ele é chamado de nitro.
– O pentaaminonitrocobalto(III) é amarelo.
• Quando ONO- coordena-se através do O, ele é chamado de nitrito.
– pentaaminonitritocobalto(III) é vermelho.
vermelho
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Capítulo 24
Isomerismo
I
Isomerismo
i
estrutural
t t
l
• Similarmente, o SCN- pode se coordenar através do S ou do N.
– A iisomeria
i de
d esfera
f de
d coordenação
d
ã ocorre quando
d ligantes
li
do
d
lado de fora da esfera de coordenação entram para a esfera de
coordenação.
ç
– Exemplo: o CrCl3(H2O)6 tem três isômeros de esfera de
coordenação: [Cr(H2O)6]Cl3 (violeta), [Cr(H2O)5Cl]Cl2.H2O
( d ) e [C
(verde),
[Cr(H
(H2O)4Cl2]Cl.2H
]Cl 2H2O ((verde).
d )
I
Isomerismo
i
estrutural
t t
l
• Considere o complexo quadrático plano [Pt(NH3)2Cl2].
• Os
O ddois
i ligantes
li t NH3 podem
d estar
t tanto
t t a 90° como a 180° entre
t si.
i
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Capítulo 24
Isomerismo
Estereoisomerismo
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
• O arranjo espacial dos átomos nos isômeros cis e trans é diferente.
• Esse
E é um exemplo
l de
d isomeria
i
i geométrica.
ét i
• No isômero cis, os dois grupos NH3 são adjacentes. O isômero cis
(cisplatina) é usado na quimioterapia.
quimioterapia
• O isômero trans tem os dois grupos NH3 transversais entre si.
• É possível encontrar isômeros cis e trans em complexos
octaédricos.
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
• Por exemplo, cis-[Co(NH3)4Cl2]+ é violeta e trans-[Co(NH3)4Cl2]+
é verde.
verde
• Os dois isômeros têm diferentes solubilidades.
• Em geral,
geral os isômeros geométricos têm propriedades físicas e
químicas diferentes.
• Não é possível formar isômeros geométricos com tetraedros.
tetraedros
(Todos os vértices de um tetraedro são idênticos.)
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
• Os isômeros óticos são imagens especulares que não podem ser
superpostas uma na outra
outra.
• Os isômeros óticos são chamados enantiômeros.
• Complexos que podem formar enantiômeros são quirais.
quirais
• A maior parte do corpo humano é quiral (as mãos, por exemplo).
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
• As enzimas são as substâncias mais altamente quirais conhecidas.
• A maior parte das propriedades físicas e químicas dos
enantiômeros são idênticas.
• Conseqüentemente,
q
, os enantiômeros são muito difíceis de separar.
p
• As enzimas fazem um trabalho muito bom catalisando as reações
de apenas um enantiômero.
• Assim, um enantiômero pode produzir um efeito fisiológico
específico enquanto sua imagem especular produz um efeito
diferente.
diferente
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
• Os enantiômeros são capazes de girar o plano de luz polarizada.
• Conseqüentemente,
Conseqüentemente eles são chamados de isômeros óticos.
óticos
• Quando a luz polarizada horizontalmente entra em uma solução
oticamente ativa.
• À medida que a luz emerge da solução, o plano de polaridade é
alterado.
• A imagem especular de um enantiômero gira o plano de luz
polarizada no sentido oposto.
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
• Soluções destrorrotatórias giram o plano de luz polarizada para a
direita Esse isômero é chamado de isômero d.
direita.
d
• Soluções levorrotatórias giram o plano de luz polarizada para a
esquerda. Esse isômero é chamado de isômero l.
• As moléculas quirais são oticamente ativas por causa de seu efeito
na luz.
• As
A misturas
i
racêmicas
ê i
contêm
ê quantidades
id d iguais
i i de
d isômeros
iô
le
d. Elas não têm nenhum feito como um todo no plano de luz
p
polarizada.
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Capítulo 24
Isomerismo
Isomerismo estrutural
• Pasteur foi o primeiro a separar o tartarato de amônio racêmico
(NaNH4C4H9O6) através da cristalização da solução e fisicamente
retirando os cristais que giram da esquerda para a direita da mistura
usando um microscópio.
p
• O tartarato oticamente puro pode ser usado para separar uma
mistura racêmica do [Co(en)3]Cl3: se o tartarato d é usado, o d[Co(en)3]Cl3 precipita, deixando o l-[Co(en)3]Cl3 em solução.
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Capítulo 24
Cor e magnestimo
g
Cor
• A cor de um complexo depende: (i) do metal e (ii) de seu estado de
oxidação.
oxidação
• O [Cu(H2O)6]2+ azul claro pode ser convertido em [Cu(NH3)6]2+
azul escuro com a adição de NH3(aq).
(aq)
• Geralmente necessita-se de um orbital d parcialmente preenchido
ppara qque um complexo
p
seja
j colorido.
• Logo, íons metálicos d0 normalmente são incolores. Exceções:
MnO4- e CrO42-.
• Compostos coloridos absorvem luz visível.
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Capítulo 24
Cor e magnestimo
g
Cor
• A cor percebida é a soma das luzes não absorvidas pelo complexo.
• A quantidade
tid d de
d luz
l absorvida
b
id versus o comprimento
i
t de
d onda
d é um
espectro de absorção para um complexo.
• Para determinar o espectro de absorção de um complexo:
– um estreito feixe de luz é passado por um prisma (que separa a
luz em comprimentos de onda diferentes),
diferentes)
– o prisma é girado para que diferentes comprimentos de onda de
luz
u sej
sejam pproduzidos
odu dos como
co o uma
u função
u ç o de tempo,
e po,
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Capítulo 24
Cor e magnestimo
g
C
Cor
– a luz monocromática (i.e. um único comprimento de onda) é
passada
d através
t é da
d amostra,
t
– a luz não absorvida é detectada.
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Capítulo 24
Cor e magnestimo
g
Cor
• O gráfico de absorção versus comprimento de onda é o espectro de
absorção.
absorção
• Por exemplo, o espectro de absorção para o [Ti(H2O)6]3+ tem uma
absorção máxima em 510 nm (verde e amarelo).
amarelo)
• Logo, o complexo transmite toda a luz, exceto a verde e a amarela.
• Portanto o complexo é violeta.
violeta
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Capítulo 24
Cor e magnestimo
g
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Capítulo 24
Cor
g
Core emagnestimo
magnetismo
Magnetismo
• Muitos complexos de metais de transição são paramagnéticos (i.e.
eles têm elétrons desemparelhados).
desemparelhados)
• Existem algumas observações interessantes. Considere um íon
metálico d6:
– o [Co(NH3)6]3+ não tem nenhum elétron desemparelhado, mas o
[[CoF6]3- tem qquatro elétrons desemparelhado
p
ppor íon.
• Precisamos desenvolver uma teoria de ligação para esclarecer tanto
a cor como o magnetismo em complexos de metais de transição.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
• A teoria do campo cristalino descreve a ligação em complexos de
metais de transição.
transição
• A formação de um complexo é uma reação ácido-base de Lewis.
• Ambos os elétrons na ligação vêm do ligante e são doados para um
orbital vazio hibridizado no metal.
• A carga é doada do ligante para o metal.
metal
• Hipótese da teoria do campo de cristal: a interação entre o ligante e
o metal
e é eletrostática.
e e os c .
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
• Quanto mais diretamente o ligante ataca o orbital do metal, maior é
a energia do orbital d.
d
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
• O íon metálico complexo tem uma energia menor do que o metal e
os ligantes separados.
separados
• Entretanto, existem algumas repulsões ligante-elétron d que
ocorrem, uma vez que o metal tem orbitais d parcialmente
preenchidos.
• Em um campo
p octaédrico,, a degenerecência
g
dos cinco orbitais d é
suspensa.
• Em um campo octaédrico, os cinco orbitais d não têm a mesma
energia: três orbitais degenerados têm mais energia do que dois
orbitais degenerados.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
• A distância em energia entre eles é chamada Δ, o campo cristalino
desdobra se em energia
desdobra-se
energia.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
• Supomos um arranjo octaédrico de cargas negativas colocadas em
torno do íon metálico (que é positivo).
positivo)
• Os orbitais dx2-y2 e dz2 localizam-se nos mesmos eixos das cargas
negativas.
negativas
– Conseqüentemente, há uma grande e desfavorável interação
entre ligante
g
((-)) e esses orbitais.
– Esses orbitais formam o par degenerado de níveis de energia de
alta energia.
• Os orbitais dxy, dyz, e dxz dividem as cargas negativas em duas
partes iguais.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
•
•
•
•
− Conseqüentemente, há uma repulsão menor entre ligante e
metal para esses orbitais
orbitais.
– Esses orbitais formam o conjunto de níveis degenerados de
energia
g mais baixa.
A diferença de energia é a energia de desdobramento do campo
cristalino Δ.
O Ti3+ é um íon metálico d1.
Conseqüentemente, o elétron está em um orbital de baixa energia.
P o Ti3+, a diferença
Para
dif
entre os níveis
í i de
d energia,
i Δ é da
d ordem
d do
d
comprimento de onda da luz visível.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
• À medida que o complexo [Ti(H2O)6]3+ absorve luz visível, o
elétron
lét
é promovido
id a um nível
í l de
d energia
i mais
i alto.
lt
• Uma vez que há apenas um elétron, existe apenas uma linha de
absorção possível para essa molécula
molécula.
• A cor de um complexo depende da ordem de grandeza de Δ que,
por sua vez,
vez depende do metal e dos tipos de ligantes.
ligantes
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
• A série espectroquímica é uma lista de ligantes em ordem crescente
de Δ:
Cl- < F- < H2O < NH3 < en < NO2- (ligado aN) < CN• Ligantes de campo fraco localizam-se
localizam se no extremo inferior da série
espectroquímica.
• Ligantes de campo forte localizam
localizam-se
se no extremo superior da série
espectroquímica.
• Qu
Quando
do o C
Cr3+ de
deixa de ser
se atacado
c do por
po um
u ligante
g e de campo
c po fraco
co
e é atacado por um ligante de campo forte, Δ aumenta.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
Configurações eletrônicas em complexos
octaédricos
• Ainda aplicamos a regra de Hund para os orbitais d.
• Os primeiros três elétrons entram em orbitais d diferentes com seus
spins paralelos.
• Lembre-se: os elétrons s são perdidos antes.
• Logo, o Ti3+ é um íon d1, o V3+ é um íon d2 e o Cr3+ é um íon d3.
• Temos uma escolha para a colocação do quarto elétron:
– se ele vai para um orbital de energia mais alta, então há um
custo de energia (Δ);
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
Configurações eletrônicas em complexos
octaédricos
– se ele vai para um orbital de menor energia, há um custo de
energia diferente (chamado de energia de emparelhamento do
spin devido ao emparelhamento de um elétron).
• Os ligantes de campo fraco tendem a favorecer a adição de elétrons
a orbitais de energia mais alta (complexos de spin alto) porque Δ <
energia de emparelhamento
emparelhamento.
• Os ligantes de campo forte tendem a favorecer a adição de elétrons
a orbitais de energia mais baixa (complexos de spin baixo) porque
Δ > energia de emparelhamento.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
Complexos tetraédricos e quadráticos planos
• Complexos
Co p e os quadráticos
quad át cos planos
p a os podem
pode ser
se pensados
pe sados como
co o a seguir:
segu :
comece com um complexo octaédrico e remova dois ligantes ao
longo do eixo z.
• Como conseqüência, os quatro ligantes no plano são puxados para
dentro do metal.
• Em relação ao campo octaédrico, o orbital é enormemente reduzido
em energia, os orbitais dyz, e dxz reduzem-se em energia, os orbitais
dxy, elevam-se
elevam se em energia
energia.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
Complexos tetraédricos e quadráticos planos
• A maior parte dos íons metálicos d8 formam complexos
quadráticos planos.
– a maioria dos complexos é de spin baixo (i.e. diamagnético).
– Exemplos: Pd2+, Pt2+, Ir+ e Au3+.
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Capítulo 24
Teoria do campo
p cristalino
Complexos tetraédricos e
quadráticos planos
q
p
• A maioria dos íons metálicos d8 é
complexo quadrático plano.
– a maioria dos complexos é de
spin baixo (ex: diamagnético).
– Exemplos: Pd2+, Pt2+, Ir+, e
Au3+.
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Capítulo 24
Fim do Capítulo 24
Química dos compostos de
coordenação
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Capítulo 24
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