Representando o setor industrial líder da economia nacional, cuja

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Representando o setor industrial líder da economia nacional, cuja
competitividade e crescimento sustentáveis podem ter um papel
decisivo na recuperação económica do país, a FIPA – Federação
das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares tem vindo a
defender um conjunto de prioridades para o desenvolvimento de
uma política industrial específica para o setor, que represente um
verdadeiro estímulo à sua competitividade e permita criar uma
base sustentável de expansão para os mercados externos.
Jorge Henriques
Vice-Presidente da CIP – Confederação
A Indústria agroalimentar é a indústria transformadora que mais
Empresarial de Portugal
contribui para a economia nacional, tanto em Volume de
Negócios como em Valor Acrescentado Bruto (VAB), com 15.1Mil
Milhões€ e 2.8Mil Milhões€ respetivamente.
É, por outro lado, o segundo setor transformador que mais emprega em Portugal, superando
atualmente os 105.000 postos de trabalho.
Tem igualmente mantido, nos últimos anos, uma performance acima da média da economia
nacional e das restantes indústrias transformadoras.
Na ótica da FIPA, nas últimas décadas o tecido industrial foi muito pouco dinamizado do ponto de
vista das políticas públicas, as quais privilegiaram o desenvolvimento do setor dos serviços.
Também a expansão para mercados internacionais não foi, durante anos passados, uma das
apostas transversalmente consolidada visto que muitas empresas foram crescendo com base num
mercado interno que entrou em forte retração.
Pretende assim a FIPA ser verdadeira parceira no desenvolvimento e implementação de uma
política que considere como principal prioridade a reindustrialização do país, com particular
ênfase na dinamização da indústria agroalimentar, que permita criar as condições para a
preservação da indústria já instalada, promovendo uma base interna forte e sustentável, e
potenciar o seu crescimento para mercados externos.
Para levar a cabo este desafio, deverão ser considerados três pilares estratégicos de atuação que
assentam nos fatores de competitividade e investimento, na capacidade de internacionalização e
na qualificação do capital humano.
Os ingredientes para o sucesso são diversos e complexos e é certo que estamos hoje cada vez
mais dependentes de fatores extrínsecos e da volatilidade internacional, no entanto a
reconstrução da economia terá obrigatoriamente que passar pela dinamização do nosso
potencial industrial.
A indústria portuguesa agroalimentar está assim a viver um período estrategicamente
desafiante, na sequência do rescaldo do programa de assistência e do consequente
reajustamento da economia. Perante esta realidade, as empresas têm de estar preparadas para
definir objetivos mobilizadores e um modelo de desenvolvimento consistente para os próximos
anos, que passará por uma continuação da aposta na exportação e internacionalização.
Este é o grande desafio que a FIPA pretende abraçar, estando consciente de que o debate terá
que ser dinamizado ao nível de toda a fileira e de que só num verdadeiro espírito de parcerias
será possível desenhar um futuro mais promissor para o setor e para o país.
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