AVALIAÇÃO ECOSSISTÊMICA DO MILÊNIO Ecossistemas e Bem-Estar Humano no Planeta e em São Paulo Rodrigo Victor Fundação Florestal / SMA Rápidas Alterações Ambientais Globais U.S. Bureau of the Census Fonte: International Geosphere Biosphere Programme (IGBP) Mackenzie et al (2002) FAO Richards (1991), WRI (1990) NASA Goldewijk and Battjes (1997) NOAA O que é a Avaliação Ecossistêmica do Milênio? Maior avaliação já realizada sobre a saúde dos ecossistemas Preparada por 1360 de 95 países; extenso processo de revisão de pares – Conselho independente de revisores editores composto de 80 membros – Comentários críticos de cerca de 850 especialistas e governos · Consenso dos cientistas do mundo Planejada para atender tomadores de decisão de governos, setor privado e sociedade civil Solicitada pelo Secretário-Geral das NU em 2000 Autorizada por governos através de 4 convenções Em parceria com órgãos das NU, convenções, empresas, organizações não-governamentais, com um conselho diretor composto de múltiplos grupos de interesse Avaliação Ecossistêmica do Milênio PROCESSO DE AVALIAÇÃO INTEGRADA DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS DO PLANETA X BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO Serviços ambientais e suas diferentes abordagens PESQUISA AVALIAÇÃO VALORAÇÃO PAGAMENTO Causal chain in the assessments Combining climate change and other global change aspects: Impacts on biodiversity PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES X ANÁLISE DE INFORMAÇÕES A AM não se propôs a gerar conhecimentos primários, mas a sistematizar, avaliar, sintetizar, interpretar, integrar e divulgar as informações existentes de forma útil e apropriável por parte de tomadores de decisão e sociedade. Questões Centrais da AM 1. Qual a taxa e a escala das alterações ecossistêmicas do planeta? 2. Quais as conseqüências das alterações ecossistêmicas para os serviços prestados pelos ecossistemas e para o bem-estar humano? 3. Como poderão os ecossistemas e seus serviços se modificarem nos próximos 50 anos? 4. Quais as opções existentes para se conservarem os ecossistemas e se incrementarem suas contribuições para o bem-estar humano? FOCO DA PROVISÃO AM: •Alimentos SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (BENEFÍCIOS QUE AS PESSOAS OBTÉM DOS ECOSSISTEMAS) REGULAÇÃO •Regulação do clima •Controle de doenças •Controle de enchentes e desastres naturais •Purificação da água •Purificação do ar •Controle de erosão •Água •Lenha •Fibras •Princípios ativos •Recursos genéticos SUPORTE • • • • Formação de solos Produção primária Ciclagem de nutrientes Processos ecológicos CULTURAIS •Espiritualidade •Lazer •Inspiração •Educação •Simbolismos Vantagens da abordagem por serviços ambientais – Possibilita o detalhamento dos componentes e dos benefícios de um ecossistema; – Possibilidade de outras análises ecossistêmicas além da biodiversidade; – Imediata conexão com as pessoas e suas necessidades básicas (bem-estar humano); – Possibilidade maior de diálogo com a sociedade e tomadores de decisão; – Plataforma para melhor gestão ambiental; – Melhor inserção dos ecossistemas nos mecanismos de mercado; – Elasticidade de escala: da global à mais local. Marco Conceitual da AM Bem-estar Humano e Redução da Pobreza Recursos básicos para uma vida digna Saúde Bem-estar Boas relações sociais Segurança Humano Liberdade de escolha e ação Vetores Indiretos de Mudanças • Demográficos • Econômicos (globalização, comércio, mercado and contexto político) Vetores (governança e • Sociopolitíticos contexto institucional) Indiretos • Científicos e Tecnológicos • Culturais e Religiosos Vetores Diretos de Mudanças Mudanças no uso do solo Serviços Ambientais Remoção ou introdução de espécies Vetores Uso e adaptação teconológica Diretos Insumos externos (ex: irrigação) Consumo de recursos Mudança Climática Agentes físicos e biológicos naturais (ex: vulcões) Grupo de Trabalho 4: Avaliações subglobais O que foi único na AM? Avaliações em Múltiplas Escalas Resultados da Avaliação Ecossistêmica do Milênio Resultados da AM - Pontos Principais 1. Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos 2. Ganhos e Perdas com as Mudanças nos Ecossistemas Três problemas cruciais reduzirão os benefícios a longo prazo Degradação dos Serviços dos Ecossistemas Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações 3. Perspectivas para os Ecossistemas nos Próximos 50 Anos 4. Revertendo a Degradação dos Ecossistemas Resultado nº 1 Nos últimos 50 anos, o homem modificou os ecossistemas mais rápida e extensivamente que em qualquer intervalo de tempo equivalente na história da humanidade Isso acarretou uma perda substancial e, em grande medida, irreversível na diversidade da vida no planeta Mudanças sem Precedentes: Ecossistemas • • • • • Mais terras foram convertidas em lavouras entre 1950 e 1980 do que entre 1700 e 1850 20% dos recifes de corais do planeta foram destruídos e outros 20% degradados nas últimas décadas 35% das áreas de manguezais foram perdidas nas últimas décadas O volume de água nos reservatórios quadruplicou a partir de 1960 A extração de água dos rios e lagos duplicou a partir de 1960 Mudanças da Estrutura dos Ecossistemas Florestas não fragmentadas 8000 anos atrás Mudanças da Estrutura dos Ecossistemas Florestas não fragmentadas hoje Fonte: NASA Mudanças sem Precedentes: Ciclos Biogeoquímicos A partir de 1960: Os fluxos de nitrogênio biologicamente disponível nos ecossistemas terrestres duplicaram Os fluxos de fósforo triplicaram > 50% dos fertilizantes sintéticos à base de nitrogênio já utilizados foram utilizados a partir de 1985 60% do aumento na concentração atmosférica de CO2 desde 1750 ocorreu a partir de 1959 Nitrogênio Reativo Produzido pelo Homem O homem produz tanto N biologicamente disponível quanto todas as fontes naturais, e isso pode aumentar outros 65% até 2050 Mudanças significativas e geralmente irreversíveis para a diversidade das espécies •A distribuição das espécies no planeta está se tornando mais homogênea •A taxa de extinção das espécies pelo homem aumentou 50 a 1.000 vezes em comparação às taxas históricas do planeta (precisão média) •10 a 30% das espécies de mamíferos, pássaros, e anfíbios, encontram-se ameaçadas de extinção (precisão média a alta) Resultados da AM - Pontos Principais 1. Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos 2. Ganhos e Perdas Resultantes das Mudanças Três problemas cruciais reduzirão os benefícios a longo prazo Degradação dos Serviços dos Ecossistemas Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações 3. Perspectivas para os Ecossistemas nos Próximos 50 Anos 4. Revertendo a Degradação dos Ecossistemas Resultado nº 2 •As mudanças ocorridas nos ecossistemas contribuíram com ganhos finais substanciais para o bem-estar humano e o desenvolvimento econômico, mas esses ganhos foram obtidos a um custo crescente •Esses problemas reduzirão substancialmente os benefícios trazidos pelos ecossistemas às gerações futuras. As mudanças nos ecossistemas trouxeram benefícios substanciais A partir de 1960, enquanto a população dobrou e a atividade econômica cresceu 6 vezes: a produção de alimentos aumentou 2 ½ vezes; a produção per capita de alimentos aumentou e o preço dos alimentos caiu o uso da água duplicou a exploração de madeira para produção de celulose e papel triplicou a produção de madeira aumentou mais de 50% a capacidade hidrelétrica instalada dobrou Resultados da AM - Pontos Principais 1. Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos 2. Ganhos e Perdas Resultantes das Mudanças Três problemas cruciais reduzirão os benefícios a longo prazo Degradação dos Serviços dos Ecossistemas Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações 3. Perspectivas para os Ecossistemas nos Próximos 50 Anos 4. Revertendo a Degradação dos Ecossistemas Degradação e uso não sustentável dos serviços dos ecossistemas •Cerca de 60% (15 entre 24) dos serviços dos ecossistemas examinados nesta avaliação vêm sendo degradados ou utilizados de forma não sustentável •A degradação dos serviços dos ecossistemas geralmente acarreta danos significativos para o bem-estar humano e representa uma perda no patrimônio natural ou riqueza de um país Estado dos Serviços de Provisão Serviço Alimentos Fibras Estado lavouras criação pesca de captura aqüicultura alim. silvestres madeira +/– algodão, seda +/– Lenha Recursos genéticos Prod. bioquímicos, remédios Água água doce Estado dos Serviços Reguladores e Culturais Estado Serviços Reguladores Regulação da qualidade do ar Regulação climática – global Regulação climática – regional e local Regulação dos recursos hídricos +/– Regulação da erosão Purificação da água e tratamento de resíduos Regulação de doenças +/– Regulação de pestes Polinização Regulação de ameaças naturais Serviços culturais Valores espirituais e religiosos Valores estéticos Recreação e ecoturismo +/– Balanço de perdas e Ganhos Aumento Lavouras Criação de Animais Aqüicultura Seqüestro de CO2 Degradação Pesca de captura Alimentos silvestres Lenha Recursos Genéticos Bioquímicos Água doce Regulação da qualidade do ar Regulação climática local e regional Controle de erosão Purificação da água Regulação de pestes Polinização Regulação de desastres naturais Valores estéticos, espirituais e religiosos Situações Mistas Madeira Fibra Regulação da água Regulação de doenças Recreação e ecoturismo 60% dos Serviços Ambientais estão Degradados Biomassa de Peixes para Consumo Humano (tonelada / km2) 2000 1900 Fonte: Millennium Ecosystem Assessment; Christensen et al. 2003 A degradação dos serviços dos ecossistemas geralmente acarreta danos significativos para o bem-estar humano O valor econômico total associado a uma gestão mais sustentável dos ecossistemas é geralmente maior que o valor associado à conversão A conversão continua ocorrendo, pois os benefícios econômicos privados são geralmente maiores nos sistemas convertidos A degradação dos serviços dos ecossistemas representa a perda de um bem essencial A perda de patrimônio em decorrência da degradação não é contabilizada nas estatísticas econômicas Serviços dos ecossistemas, e recursos como depósitos minerais, nutrientes do solo, e combustíveis fósseis, são bens essenciais Estatísticas nacionais tradicionais não incluem medições do esgotamento ou da degradação de recursos Um país pode derrubar suas florestas e esgotar sua produção pesqueira, e ainda assim isso apareceria apenas como ganho positivo no PIB, sem contabilizar as perdas de patrimônio (riquezas) correspondentes Vários países que aparentemente apresentaram crescimento positivo na economia líqüida (riqueza) em 2001, na verdade sofreram uma perda quando a degradação dos recursos naturais foi contabilizada nas estatísticas “Competição” entre os serviços ambientais Serviços dos manguezais: • Berçário e habitat para os recursos Moradias pesqueiros • Lenha / madeira • Seqüestro de CO2 • Filtro de sedimentos • Tamponamento de Camarão poluentes • Proteção contra erosão e desastres Ecossistema do Manguezal Lavouras $4000 Público por Valor Presente Privado Hectare 1987 1999 Valor (US$ por hectare) $1,000 a $3,600 Manguezal: $91 $-5,400 a Fazenda de Camarão: $2000 $200 Proteção Costa (~$3,840) $2000 Líquido: $2,000 (Bruto $17,900 menos custos de $15,900) Berçário pesca ($70) Menos Subsídios (-$1,700) Fonte: UNEP Produtos madeireiros Conversão do Manguezal 0 Fonte: Millennium Ecosystem Assessment; Sathirathai and Barbier 2001 Manguezal e não madeireiros ($90) Custos de Poluição (-$230) de Restauração (-$8,240) Fazenda Camarão Muitos Serviços São Bens Públicos Espirituais e religiosos ? Estéticos Valoração Econômica ? Regulação de enchentes/fogo Regulação de doenças ? ? Purificação da água Difícil Fácil Fácil ? Água doce ? Recursos genéticos ? Recreação e turismo Alimentos Difícil ou impossível ? Regulação climática Fibras Apropriação Privada ? ? ? Valor Econômico ($) Resultados da AM - Pontos Principais 1. Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos 2. Ganhos e Perdas Resultantes das Mudanças Três problemas cruciais reduzirão os benefícios a longo prazo Degradação dos Serviços dos Ecossistemas Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações 3. Perspectivas para os Ecossistemas nos Próximos 50 Anos 4. Revertendo a Degradação dos Ecossistemas Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares Há evidência estabelecida, porém incompleta, de que as mudanças em curso nos ecossistemas têm feito crescer a probabilidade de mudanças não lineares e potencialmente abruptas nos ecossistemas, com importantes conseqüências para o bem-estar humano Exemplos de mudanças não lineares Colapso da produção pesqueira Eutroficação e hipoxia Surgimento de doenças Introdução e perda de espécies Mudanças climáticas regionais Colapso dos estoques do bacalhau do Atlântico na Costa Oriental de Newfoundland, Canadá, em 1992 Fonte: Avaliação Ecossistêmica do Milênio Resultados da AM - Pontos Principais 1. Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos 2. Ganhos e Perdas Resultantes das Mudanças Três problemas cruciais reduzirão os benefícios a longo prazo Degradação dos Serviços dos Ecossistemas Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações 3. Perspectivas para os Ecossistemas nos Próximos 50 Anos 4. Revertendo a Degradação dos Ecossistemas Impactos nos pobres e marginalizados Os pobres são os mais dependentes sobre os serviços ambientais e mais vulneráveis à degradação dos serviços Photo credit: Uittapron Juntawonsup/UNEP Os níveis de pobreza continuam altos e a desigualdade cresce Economia e Desenvolvimento Humano 1,1 bilhão de pessoas sobrevivem com uma renda menor que US$1 por dia; 70% delas vivem nas zonas rurais, onde são altamente dependentes de serviços ambientais A desigualdade aumentou durante a década de 90; 21 países experimentaram queda na sua classificação no Índice de Desenvolvimento Humano Acesso aos Serviços dos Ecossistemas Estima-se que 852 milhões de pessoas sofreram de subnutrição entre 2000 e 2002, 37 milhões a mais que entre 1997 e 1999 A produção per capita de alimentos sofreu queda na África Subsaariana Cerca de 1,1 bilhão de pessoas ainda não têm acesso a fornecimento de água tratada, e mais de 2,6 bilhões não têm acesso a saneamento básico A escassez de água atinge entre 1 e 2 bilhões de pessoas no planeta Resultados da AM - Pontos Principais 1. Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos 2. Ganhos e Perdas Resultantes das Mudanças Três problemas cruciais reduzirão os benefícios a longo prazo Degradação dos Serviços dos Ecossistemas Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações 3. Perspectivas para os Ecossistemas nos Próximos 50 Anos 4. Revertendo a Degradação dos Ecossistemas Resultado nº 3 A degradação dos serviços dos ecossistemas pode piorar consideravelmente na primeira metade deste século, representando uma barreira para a consecução das Metas de Desenvolvimento do Milênio Vetores diretos crescem em intensidade Boa parte dos vetores diretos de degradação dos serviços dos ecossistemas ou se mantém constante ou vem se intensificando na maioria dos ecossistemas Perda Perda de de Habitat Habitat em em 1990 2050 de acordo com os cenários da AM Florestas Mediterrâneas Campos e Bosques Temperados Florestas Temperadas Latifoliadas Florestas Tropicais Secas Campos Tropicais Florestas Tropicais de Coníferas Florestas Tropicais Úmidas 0 Fonte: Millennium Ecosystem Assessment 50 100 Porcentagem do Habitat (bioma) remanescente Mudanças nos vetores diretos: Carga de nutrientes O homem já fez duplicar o fluxo de nitrogênio reativo nos continentes, e algumas projeções sugerem a possibilidade desse número aumentar em cerca de dois terços até 2050. A projeção dos cenários da AM é de que o fluxo global de nitrogênio para os ecossistemas costeiros deva aumentar entre 10 e 20%até 2030, sendo que quase todo esse aumento ocorrerá nos países em desenvolvimento. Resultados da AM - Pontos Principais 1. Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos 2. Ganhos e Perdas Resultantes das Mudanças Três problemas cruciais reduzirão os benefícios a longo prazo Degradação dos Serviços dos Ecossistemas Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações 3. Perspectivas para os Próximos 50 Anos 4. Revertendo a Degradação dos Ecossistemas Resultado nº 4 O desafio de reverter a degradação dos ecossistemas enquanto se supre a demanda crescente por seus serviços pode ser vencido sob alguns cenários, e envolvem mudanças políticas e institucionais expressivas, mas são mudanças substanciais que não estão em andamento atualmente São muitas as opções para se preservar ou melhorar os serviços específicos a um ecossistema de forma a reduzir mediações negativas ou a fornecer sinergias positivas com outros serviços dos ecossistemas Cenários da AM Regionalização Orquestração Global Ordem a Partir da Força Jardim Tecnológico Mosaico Adaptativo Reativa Globalização Proativa Gestão Ambiental Desenvolvimento Global É possível melhorar os serviços até 2050 Três dos quatro cenários mostram que mudanças significativas nas políticas podem mitigar muitas das conseqüências negativas das pressões crescentes sobre os ecossistemas, embora as mudanças necessárias sejam grandes e não estejam em andamento atualmente Mas as ações necessárias são significativas e não estão em curso Investimentos em bens públicos (ex.: educação) e redução da pobreza Eliminação de barreiras comerciais e subsídios abusivos Uso ativo da gestão adaptativa Investimentos em novas tecnologias Pagamentos por serviços ambientais Declaração do Conselho Relatórios-síntese Livro metodológico (publicado em português!!!) Volumes Técnicos da Avaliação Visite o Website da AM: www.MAweb.org Todos os relatórios da AM estão disponíveis para obtenção de cópia Acesso a dados centrais Kit „íniciativa de participação‟ da AM Slides Ferramentas de comunicação AVALIAÇÃO ECOSSISTÊMICA DO MILÊNIO AVALIAÇÃO SUBGLOBAL DA RESERVA DA BIOSFERA DO CINTURÃO VERDE DA CIDADE DE SÃO PAULO Serviços de Provisão Alimento Agropecuária Pesca e Aqüicultura Extrativismo Recursos Florestais Madeireiros e não Madeireiros Madeira Lenha Não madeireiros (sementes, espécies ornamentais, resina) Produtos Bioquímicos, medicamentos naturais e produtos farmacêuticos Água Água Doce Superficial Água Doce Subterrânea Serviços de Regulação Regulação da Qualidade do Ar Seqüestro de Carbono e redução de GEE Amenização Climática Purificação e regulação da Água Processamento de Resíduos e Desintoxicação Regulação de Processos Geohidrológicos de Erosão, Escorregamentos e Inundações Regulação de Doenças Serviços Culturais Valores Espirituais, Religiosos e Folcloristas Recreação, Turismo Sustentável e Esportes Serviços de Suporte Biodiversidade Instrumentos de apoio Valoração de serviços ambientais Georreferenciamento BIODIVERSITY Biodiversidade Água Superficial – Sistemas de Abastecimento da Região Metropolitana 1. Cantareira 2. Alto Tietê 3. Rio Claro 4. Rio Grande / Billings 5. Guarapiranga / Billings 6. Alto Cotia 2 7 8. Ribeirão da Estiva 8 6 3 7. Baixo Cotia Conservação dos Ecossistemas x Qualidade da Água Sistema Alto Cotia 85 anos sem problemas com qualidade da água Sistema Guarapiranga Proliferação de Algas, gosto ruim, odor desagradável Regulação do Clima ÁRVORES E CONFORTO TÉRMICO FONTE: Abreu, L. (Folha de São Paulo – 23/10/08) ÁRVORES E CONFORTO TÉRMICO 400 L de H2O / Dia 5 Aparelhos de ar-condicionado (2500Kcal/ hora) ligados 24h / dia Estação Meteorológica do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga IAG / USP Pereira Filho et al. (2007) Cortesia: Prof. Antonio Manoel Santos Oliveira Regulação de erosão, Escorregamentos e inundações Fonte: Oliveira, A. M. S. Produção de Alimentos • • • Produção Hortifrutigranjeira Importância Decrescente Dependência Crescente de Regiões mais Distantes Qualidade da Regulação do Ar • Parque do Trianon – Concentração de Elementos Químicos na Borda do Parque - Filtragem de Poluentes Parque Trianon Rua Peixoto Gomide % 1.1 1.05 1 0.95 0.85 0.75 Av. Paulista 0.8 Al. Santos 0.9 0.7 0.65 0.6 0.55 0.5 0.45 0.4 0.35 0.3 Al. Casa Branca Fonte: Martins, A. P. G. Lazer/Recreação/Inspiração Vetores de Degradação do Cinturão Verde URBANIZAÇÃO POLUIÇÃO AMBIENTAL MINERAÇÃO INFRA-ESTRUTURAS URBANAS GOVERNANÇA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIAS INCÊNDIOS E DESMATAMENTO MUDANÇA CLIMÁTICA (GLOBAL E LOCAL) RESÍDUOS SÓLIDOS ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA ATITUDES INDIVIDUAIS RMSP – PROJEÇÃO URBANIZAÇÃO PARA 2030 Fonte: Processado com base na aplicação do Modelo de Projeção da Mancha Urbana para 2030. “Vulnerabilidades das mega cidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo” (NOBRE, C.A. e outros, 2010) PRODUTOS PARA 2013 Livro “Serviços Ecossistêmicos e Bem-Estar Humano na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo” • 11 serviços ecosistêmicos da Reserva da Biosfera, com mais de 40 autores e 10 instituições; lançamento em 2013 • Coordenação: Instituto Florestal, AHPCE, Fundação Florestal Projeto “Zoneamento de Serviços Ecossistêmicos do Município de São Paulo” • Instrumento de suporte à revisão do Plano Diretor OBRIGADO! [email protected] www.fflorestal.sp.gov.br