Tensão em correias

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Edição 16 | Agosto de 2011
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE MINERAÇÃO
às recomendações dos fabricantes do
equipamento.
Com um dinamômetro em ângulo reto,
com referência ao centro do comprimento
da distância medida no item 2, aplique uma
força no dinamômetro que flexione uma das
correias o equivalente a 0,016 vezes a medida
do comprimento em milímetros.
Ce
n
tro
Di
stâ
nc
ia
16mm deflexão
por 1 metro da
distância do
centro
Britador Cônico
Tensão em correias
Qual o procedimento correto para
tensionamento das correia de transmissão
de potência?
Um tensionamento correto nas correias de
transmissão sem dúvida traz muitos benefícios
e evita diversos aborrecimentos.
Devemos lembrar sempre de algumas regras
básicas:
● A tensão ideal é aquela tensão mais baixa, na
qual a correia trabalha sem “patinar” na polia,
mesmo quando o equipamento for submetido
ao torque mais alto
● A tensão excessiva encurta a vida das
correias, dos rolamentos/buchas e pode causar
danos internos no motor/equipamento; por
outro lado, uma baixa tensão provocará o
deslizamento, gerando calor excessivo nas
correias e ocasionando falhas prematuras
● Após a troca de correias, checar a tensão das
mesmas nas primeiras 48 horas de operação
● Fazer inspeções periódicas no conjunto de
acionamento, tensionando corretamente as
correias quando necessário
● Para um tensionamento uniforme nas
correias é recomendável não misturar marcas
diferentes, instalar jogos com diâmetros/
comprimentos da mesma série e não utilizar
correias novas junto com correias velhas
● O uso do equipamento com uma ou mais
Indicador de tensão em correia com a força aplicada
no meio da distância central
correias faltantes por períodos prolongados
pode diferenciar o desgaste dos canais das
polias e o tensionamento ficará incorreto após
a substituição do conjunto de correias.
Como efetuar o tensionamento correto?
Com baixo custo, pode-se adquirir em
empresas que comercializam correias de
transmissão o instrumento “medidor de tensão”.
As instruções para utilização e medição da
tensão são fornecidas junto com o instrumento
e são muito simples, possibilitando ao seu
pessoal de campo efetuar o tensionamento
correto nas correias de transmissão, atendendo
Deflexão: 4 mm
(1.64’’) para cada 26
mm (1’’) de distância
Distância total
do comprimento
Metade (1/2)
do comprimento
Tração /
puxador Polia do
motor
Dispositivo/
régua para
nivelação
Dinamometro
Força
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Edimilson Santana
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Perguntas devem ser enviadas para o e-mail abaixo. Sua questão pode ser o tema de futuras edições.
E-MAIL [email protected] | WEBSITE www.metso.com.br
Verificação da força para defletir a correia em 16mm por metro da distância
entre centros das polias
Seção da
correia
Diâmetro da
menor polia (mm)
Força correia usada
(N)
(Kgf )
56 a 71
16
1.6
20
2.0
75 a 90
18
1.8
22
2.2
95 a 125
20
2.0
25
2.5
maior 125
22
2.2
28
2.8
80 a 100
22
2.2
28
2.8
106 a 140
30
3.0
38
3.9
150 a 200
36
3.7
45
4.6
maior 200
40
4.0
50
5.1
112 a 160
40
4.0
50
5.1
170 a 225
50
5.1
62
6.3
236 a 355
62
6.3
77
7.9
maior 355
65
6.6
81
8.3
224 a 250
70
7.1
87
8.9
265 a 355
92
9.4
115
12.0
maior 375
115
12.0
144
15.0
8V
335& mais
150
15.0
190
19.0
Z
56 a100
5 a 75
0.5 a 0.8
A (& HA
banded)
80 a 140
10 a 15
1.0 a 1.5
B
125 a 200
20 a 30
2.0 a 3.1
C
200 a 400
40 a 60
4.1 a 6.1
D
355 a 600
70 a 105
7.1 a 10.7
SPZ
XPZ
&
QXPZ
SPA
XPA
&
QXPA
SPB
XPB&
QXPB
SPC
&
QXPC
Polia da
peneira
Correia
A força deve ser aproximadamente as listadas
na tabela abaixo para que a transmissão
mantenha-se bem tensionada. ■
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