Introdução ao Linux

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Introdução ao Linux
Professor
Breno Leonardo G. de M. Araújo
Sistema Operacional Linux
Embora o Sistema Operacional Microsoft Windows
ainda seja predominante no mercado de desktops e
Notebooks,já é, bastante comum, encontrarmos
equipamentos que são vendidos com algum distribuição
do Sistema Operacional Linux que é um sistema open
source com diversos aplicativos também gratuitos e que
podem atender tanto as necessidades de usuários
domésticos e pequenas empresas, como também possui
distribuições mais robustas voltada para o mercado
corporativo (servidores de infraestrutura, segurança de
rede e Banco de dados entre outros ).
Linux - Histórico
O Linux é um clone do UNIX criado pelo Filandês Linus
B. Torvalds que disponibilizou sou código fonte na
internet para que programadores do mundo todo
pudessem contribuir com a criação do S.O.
O Linux está Licenciado soba GPL (GNU public
License) e seu código permanece disponíveis, existem
várias distribuições entre as mais famosas:
Linux Oferece :
Sistema Operacional Multitarefa e Multiusuário de 32 e
64 Bits
Sistema Grafico X-Windows
Suporte a diversas linguagens: Java, C, C++, Pascal e
etc...
Suporte a protocolos de Rede: TCP/IP, IPX, Appletalk e
NetBIOS
Memorial virtual
Estabilidade
Permissão de arquivos
Linux - Visão Geral
Interpretador de Comandos, é a
interface entre o usuário e o
Kernel – O Shell padrão é o
bash.
Shell
Kernel
Hardware
Camadas do Sistema Operacional
Núcleo do S.O, parte mais
próxima do núcleo físico
(hardware),
composta
de
chamadas ao sistema, acesso
aos dispositivos de E/S e de
gerencia aos recursos da
Máquina .
Linux - características
Script – é um Arquivo contém comandos shell e são
executados sequencialmente.
Linux – S.O Multitarefa – Os programas são executados
em peseudoparalelismo, o Kernel escalona a execução
deles reservando-lhes uma fatia de quantum, um espaço
em memória e um espaço em disco, quando o quantum
termina, salva o contexto e executa o próximo processo
da fila, ou seja, o Linux é um sistema operacional
multitarefa preemptiva. Assim como o Windows
NT/2000/XP/2003/Vista/2008/7.
Linux - características
Linux – S.O multiusuário – Permite que mais de um
usuário acesse o computador simultaneamente, no
mesmo computador ou por meio de terminais virtuais
ou ainda remotamente. Por ser multiusuário, cada
usuário possui propriedade de arquivo e autorização
relacionadas a ele. Há dois tipos de usuários o root (ou
superusuário) que pode manipular todos os recursos do
S.O cujo prompt é #, e os usuários comuns que sofrem
restrições e o prompt é $.
Linux - características
Linux – Memória Virtual – O Linux é um S.O com
memória virtual paginada, isso quer dizer que podemos
ter programas em execução cujo tamanho é maior que o
da memória disponível.
O Linux obedece o padrão criado IEEE posix (Portable
Operating System Interface Unix), que tem como
objetivo garantir a portabilidade do código-fonte de um
programa a partir de um sistema operacional que
atenda as normas POSIX para outro sistema POSIX,
desta forma as regras atuam como uma interface entre
sistemas operacionais distintos.
Linux - características
Linux possui um padrão gráfico X-Windows System que
define um ambiente gráfico básico tipo ClienteServidor, sem no entanto definir um gerenciador de
janelas padronizado. Um gerenciador de janelas
consiste em um software rodando sob x-windows
system que é responsável pelas funções de ajuste de
tamanho de uma janela, minimização e maximização.
Existem vários gerenciadores de janela para Unix e
Linux como: KDE, GNOME, XFACE, ENLIGHTMENT
entre outros.
Linux – Sistema de Arquivos
O Linux organiza suas informações em arquivos.
No MS-DOS os dispositivos como HD´s e CD-Roms são
representados por letras A:B:C:D. No Linux por
diretório. Ex.: /mnt/floppy /mnt/cd-rom /mnt/sda1.
No Linux os arquivos podem usar até 255 caracteres e
mais de um ponto, não existe o conceito de extensão de
arquivos. Ex.: programas.srv.tar.gz
O Linux é case sensitive, ou seja, diferencia letras
maiúsculas de minúsculas. Ex.: Os arquivos Relatorio,
relatório e RELATORIO são diferentes.
Linux – Sistema de Arquivos
Os seguintes não podem usada em nomes de arquivo:
!@#$%*(){}[]’”?|,<>`=\/.
Arquivos
Executáveis *
Backup ~
Link Simbólico
Pipe |
Socket =
Arquivos e Diretórios Ocultos .
Linux – Tipos de Arquivos
Comuns: Arquivos texto ASCII, Texto não ASCII,
shellscript, binário executáveis.
Diretórios: São arquivos que contém os nomes de outros
arquivos.
Links: É um arquivo que faz referência a outro arquivo
ou diretório.
Device files: São arquivos utilizados para representar
dispositivos de Hardware. Ex.: Porta de impressora
/dev/lp1
Sockets: São arquivos usados para comunicação entre
processos.
Linux – Sistema de Arquivos
O Linux é capaz de utilizar vários sistemas de arquivos
além do EXT2, tais como: Minix, EXT, EXT3(EXT2
melhorado com recuperação rápida de dados em caso
de perda de energia – Journaling) , ReiserFS, XFS, JFX,
ISO 9660 (CD-ROM) entre outros.
Journaling - Suportado por sistemas de arquivos a
partir do Kernel 2.4 , basicamente o FS mantém um
journal (log) onde são armazenadas todas as mudanças
feitas em arquivos do disco. Quando qualquer erro
acontece ou o sistema é desligado incorretamente.
Linux – Sistema de Arquivos
É possível localizar todas as operações que haviam sido
completadas, restaurando a consistência do sistema de
arquivos sem a necessidade de vasculhar arquivo por
arquivo, como faz o checkdisk do Windows ou FSCK do
próprio Linux.
O uso de sistemas de arquivo EXT3 e ReiserFS é
recomendado principalmente para quem não tem nobreak.
Linux – REISERFS e EXT3
O ReiserFS oferece um grande proteção contra o
corrompimento do sistema de arquivos, mas em
compensação pouca proteção para os aquivos em si.
O EXT3 por sua vez oferece uma maior proteção aos
aqruivos, mas em troca oferece menor desempenho e
uma proteção mais fragil para o File System (FS).
O Ext3 guarda informações tanto sobre a metadata, ou
seja, informações sobre o espaço ocupado pelo arquivo,
suas permissões como também informações sobre os
dados em si, o ReiserFS guarda apenas informações
sobre a metadata.
Linux – Mapeamento de
Arquivos para Discos
Os i-nodes são elementos essenciais
quando você cria um arquivo um
i-node é associado a ele.
Bloco 0
ou
Bloco
de Boot
Super
Bloco
Contém o BOOT do S.O
Tabela de i-nodes
Contém as Informações sobre o
FS n° de i-nodes Livres, n ° de
blocos no disco e n ° de blocos
Livres no disco
Tabela de Dados
Contém os Arquivos e diretórios
Linux – i-node
Os i-nodes contém as seguintes informações:
UID (id do usuário dono) e GID (id do grupo do dono);
Tipo de arquivo (comum, diretório, Link, dispositivos e
etc);
Permissão do aqruivo (rwx) ( read – write – execute);
Data e hora da criação, acesso e última modificação;
Data e hora da modificação do i-node;
Tamanho do arquivo
Localização dos blocos onde está armazeno o arquivo.
Linux – Estrutura de Diretórios
/ (diretório raiz)
/boot (Kernel do sistema)
/dev (arquivos de dispositivos de hardware
/tmp (arquivos temporários)
/etc (configuração do sistema)
/lib (bibliotecas compartilhadas)
/mnt (ponto de montagem temporário do FS)
/home (diretório do usuário)
/var (dados variáveis
/root (diretório do usuário root)
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