ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA I

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04/03/2016
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
I – Conceito:
A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através
de; tome = corte). Anatomia é a análise da estrutura biológica, sua
correlação com a função e com as modulações de estrutura em
resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais
II - DIVISÃO DO CORPO HUMANO
O corpo humano divide-se em cabeça, tronco e membros.
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2.1 – Cabeça
A cabeça é dividida em duas partes: crânio e face. O crânio contém o
encéfalo no seu interior, na chamada cavidade craniana.
A face é a sede dos órgãos dos sentidos da visão, audição, olfato e
paladar. Abriga as aberturas externas do aparelho respiratório e
digestivo.
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2.2. Pescoço
É suportado pela coluna cervical que abriga no seu interior a
porção cervical da medula espinhal.
As porções superiores do trato respiratório e digestivo passam pelo
pescoço em direção ao tórax e abdome.
Contém também vasos sangüíneos calibrosos responsáveis pela
irrigação da cabeça.
2.3. Tronco
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2.3.1. Tórax
O tórax estende-se da base
do pescoço até ao
diafragma.
É protegido por uma armação
óssea que liga o esterno à
coluna vertebral através das
costelas.
Sendo assim, é sustentado
por uma estrutura óssea da qual
fazem parte a coluna vertebral
torácica, as costelas, o esterno,
as clavículas e a escápula.
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Contém no seu interior, na chamada cavidade torácica, a parte
inferior do trato respiratório (vias aéreas inferiores), os pulmões,
o esôfago, o coração e os grandes vasos sangüíneos que chegam ou
saem do coração.
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2.3.2. Abdômen
É a parte do tronco entre o tórax e a pelve. A cavidade do
abdómen chama-se cavidade abdominal, a maior cavidade do corpo
humano.
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Não apresenta proteção óssea na sua parede anterior, a qual é
sobretudo muscular. Apenas a parede posterior tem estrutura óssea,
a coluna vertebral.
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O abdômen humano possui dois limites, sendo o seu limite
superior definido pelo músculo diafragma, e seu limite inferior a dado
pela abertura superior da pelve, em forma de anel até à sínfise
púbica.
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Regiões do abdômen
Hipocôndrio direito / Epigástrio / Hipocôndrio esquerdo
Flanco / Lombar / Lateral Direito / Mesogástrio ou Umbilical /
Flanco / Lombar / Lateral Esquerdo
Inguinal/Ilíaca direita / Hipogástrio inguinal / Ilíaca Esquerda
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Regiões do abdômen
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Regiões do abdômen
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Hipocôndrio direito.
Localiza-se acima da cintura, mas abaixo do tórax, na região das
costelas (9ª à 12ª), à direita do epigástrio.
Os principais órgãos que se encontram sob esta região são o
fígado e a vesícula biliar.
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Epigastro ou epigástrio
Está entre o hipocôndrio direito e o hipocôndrio esquerdo,
delimitado pelas linhas hemi-claviculares de cada lado.
O principal órgão que se encontra sob esta região é o estômago.
Doenças que afetam o estômago, pâncreas ou vias biliares podem
causar dor no epigástrio.
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Hipocôndrio esquerdo
Localiza-se acima da cintura, mas abaixo do tórax, na região das
costelas (9ª à 12ª), à esquerda do epigástrio.
O principal órgão que se encontra sob esta região é o baço.
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Flanco direito ou Lateral direita
Localiza-se à direita da região umbilical, próximo à cintura.
O principal órgão que se encontra sob esta região é o Rim direito.
Mesogástrio ou região umbilical
Localiza-se na região central do abdome, onde está o umbigo e ao
redor dele. O principal órgão que se encontra sob esta região é o
intestino delgado.
Flanco esquerdo ou Lateral esquerda
Localiza-se à esquerda da região umbilical, próximo à cintura. O
principal órgão que se encontra sob esta região é o Rim esquerdo.
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Fossa ilíaca direita, inguinal direita ou quadrante ilíaco direito
Localiza-se abaixo da região umbilical, próxima ao quadril do lado
direito. Os principais órgãos que se encontram sob esta região são o
ceco e o apêndice.
Hipogástrio
Localiza-se abaixo da região umbilical e acima da região pélvica,
na parte central inferior do abdome.
Fossa ilíaca esquerda ou Inguinal esquerda
Localiza-se abaixo da região umbilical, próxima ao quadril do lado
esquerdo. O principal órgão que se encontra sob esta região é a
projeção do cólon sigmóide.
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2.2.4. Pelve
A pelve ou bacia, encontra-se na cintura pélvica . É nesta estrutura
que se inserem os membros inferiores .
A região pélvica engloba vários órgãos, como o reto (porção
terminal do aparelho digestivo), o útero, as trompas, os ovários e a
porção interna do aparelho genital urinário, onde fica a bexiga.
A pelve óssea é formada pelos ossos: Ossos do quadril (ílio, ísquio
e púbis),Sacro e Cóccix.
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Pelve Masculina
Pelve Feminina
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OBS: Períneo:
O PERÍNEO é um grupo muscular que fica na base da pelve. Estes
músculos são responsáveis pela sustentação dos órgãos pélvicos
(bexiga, útero, reto, uretra, vagina e ânus) e pela continência urinária
e fecal; sendo também muito importantes para a sexualidade e
reprodução.
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2.2.5. Membro superior
Inclui a mão, antebraço, braço, ombro, axila e região escapular.
2.2.6. Membro inferior
Geralmente é tudo que está abaixo do ligamento inguinal,
incluindo a coxa, articulação do quadril, perna e pé.
3.0 – Posição Anatômica
Posição ereta, em pé, com olhar para o horizonte, linha do
queixo e paralelo à linha do solo. Braços pendentes, mãos
espalmadas, e palmas voltadas para frente.
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3.1 – Planos Anatômicos
a) Sagital: plano vertical que passa longitudinalmente através do
corpo, dividindo-se em metades direita e esquerda.
b) Frontal ou Coronal: planos verticais que passam através do
corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em
partes anterior e posterior.
c) Horizontal ou Transversal: divide o corpo em partes superior e
inferior.
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4.0 – Anatomia do Sistema Cardiovascular
4.1- Localização Anatômica
O coração localiza-se no mediastino, e entre os
revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de
massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo.
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4.2 – Camadas do Coração
a) Pericárdio: membrana que reveste e protege o
coração.
- Pericárdio Fibroso / Pericárdio Seroso
Pericárdio
Fibroso
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b) Epicárdio : camada externa do coração. É a camada
visceral mais interna do pericárdio seroso, e adere fortemente
à superfície do coração.
c) Miocárdio : é a camada média e a mais espessa do
coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É esse
tipo de músculo que permite que o coração se contraia e,
impulsione sangue para o interior dos vasos sangüíneos.
d) Endocárdio : é a camada mais interna do coração. O endocárdio
também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos
vasos sangüíneos que entram e saem do coração.
4.3 – Câmaras Cardíacas :
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos.
Os átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos
(câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração.
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a) Átrio Direito: recebe sangue rico em dióxido de carbono
(venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e
seio coronário. O átrio direito é separado do esquerdo por uma
fina divisória chamada septo interatrial.
b) Átrio Esquerdo: O átrio esquerdo recebe o sangue já
oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue
passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da
valva bicúspide (mitral).
c) Ventrículo Direito: O ventrículo direito forma a maior parte da
superfície anterior do coração. A valva tricúspide serve para
impedir que o sangue retorne do ventrículo para o átrio
direito.
A valva pulmonar impede que o sangue reflua da artéria
pulmonar para o coração.
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d) Ventrículo Esquerdo: O ventrículo esquerdo forma o ápice do
coração.
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo
através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a
valva bicúspide (mitral). O ventrículo esquerdo bombeia o sangue
para Artéria Aorta. A valva aórtica impede que o sangue reflua
para o coração.
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4.4 – Vascularização:
A irrigação do coração é assegurada pelas artérias
coronárias e pelo seio coronário. As artérias coronárias são
duas, uma direita e outra esquerda.
O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam
na veia magna do coração, que inicia ao nível do ápice do
coração, para ir desembocar no átrio direito.
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4.5 - Inervação:
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas
a) Extrínseca : provém de nervos situados fora do coração;
b) Intrínseca: constitui um sistema só encontrado no coração e
que se localiza no seu interior.
a) Inervação extrínseca : deriva do sistema nervoso
autônomo, isto é, simpático e parassimpático.
- Do simpático, o coração recebe três nervos cervicais e
quatro ou cinco torácicos.
- As fibras parassimpáticas seguem pelo nervo vago (X par
craniano).
-
Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático
retarda os batimentos cardíacos.
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b) Inervação intrínseca
Também denominada Sistema de Condução do Coração. É a
razão dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade
elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de
fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células
auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto-excitáveis.
A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (SA), situado na
parede atrial direita. Propagando-se ao longo das fibras
musculares atriais, atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no
septo interatrial. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe
de His ( conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos). Em
seguida, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo,
que cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice
cardíaco. Finalmente, fibras de Purkinge, conduzem rapidamente
o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após
para o restante do miocárdio ventricular.
Átrio D
Nodo SA
Percorre miocárdio atrial D
Chega ao Miocárdio Atrial Esquerdo
miocárdio atrial
Fibras de Purkinge
Nodo AV
contração do
Feixe de Hiss
Contração do miocárdio ventricular .
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4.6 – Ciclo Cardíaco
No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem,
enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo
sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é
designada como diástole.
A direção do fluxo sangüíneo é obtida pelas valvas já citadas:
- valva tricúspide / bicúspide / valva pulmonar / valva aórtica.
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Valvas na Diástole Ventricular
Dinamismo das Valvas
Valvas na Sístole Ventricular
4.7 – Bomba de Na+ / K+
Para manter o potencial elétrico da célula, esta precisa de
uma baixa concentração de ions de Na+ e de uma elevada
concentração de ions de K+, dentro da célula.
Fora das células existe uma alta concentração de sódio e
uma baixa concentração de potássio, pois existe difusão
destes componentes através de canais iônicos existentes na
membrana celular.
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Para manter as concentrações ideais dos dois ions, a bomba de
sódio bombeia sódio para fora da célula e potássio para dentro
dela. Este transporte é realizado contra os gradientes de
concentração destes dois ions, o que ocorre graças à energia
liberada com a clivagem de ATP – Transporte Ativo.
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4.8 – Pequena e Grande Circulação
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4.9 – Circulação Arterial
Conjunto de vasos que saem do coração, transportando sangue
arterial , e se ramificam sucessivamente distribuindo-se para
todo o organismo.
- Sistema da Artéria Aorta:
Suas quatro divisões principais: aorta ascendente, o arco da aorta, a
aorta torácica (vai do arco da aorta até a 12º vértebra torácica onde
atravessa o diafragma e se torna aorta abdominal) e aorta abdominal.
A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias
coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração.
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Logo em seguida a artéria aorta se encurva formando um arco para a
esquerda dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta)
sendo elas:
1 - Tronco braquiocefálico arterial
Art.Carótida Comum D
Art. Subclávia D
2 - Artéria carótida comum esquerda
3 - Artéria subclávia esquerda
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Aorta: porção abdominal
Membro Inferior
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4.10 – Circulação Venosa
É constituído por veias que tem como função conduzir o
sangue venoso dos capilares do organismo para o coração.
As veias cavas e do seio coronário retornam com sangue
venoso para o átrio direito .
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Seio Coronário e veias Cardíacas: O seio coronário recebe quase
todo o sangue venoso do miocárdio, abrindo-se no átrio direito. É
um amplo canal venoso para onde drenam as veias.
Seio Coronário
- Abdome:
No abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe
sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o
sistema da veia porta.
Veia Porta
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- Veias dos membros inferiores:
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do
pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo
medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial
da perna e da coxa.
SISTEMA VENOSO / SISTEMA ARTERIAL
X
CIRCULAÇÃO VENOSA / CIRCULAÇÃO ARTERIAL
1 - Sistema do tronco pulmonar: o tronco pulmonar sai do coração
pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma
direita e outra esquerda, transportando sangue venoso.
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2 -Veias da circulação pulmonar : As 04 veias que conduzem o sangue
arterial que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose
(oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares.
As veias pulmonares desembocam no átrio esquerdo.
Os Vasos Sanguíneos
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do
coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração.
Os vasos sangüíneos podem ser divididos em sistema arterial e
sistema venoso.
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do
coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até
atingirem os capilares.
Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos
tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem
o coração.
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Artéria
Arteríola
Veia
Capilar Arterial
Vênula
Capilar venoso
5.0 – Sistema Respiratório
O sistema respiratório humano é constituído por um par de
pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e
para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas
nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os
bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos
pulmões.
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a) Fossas nasais: Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o
ar.
b) Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e
respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais.
c) Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem
articuladas,
situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe.
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A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma
espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que
funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e
sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento
ingerido penetre nas vias respiratórias.
d) Traquéia: Bifurca-se na sua região inferior, originando os
brônquios, que penetram nos pulmões. Protege contra partículas
de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que
são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos
cílios) e engolidas ou expelidas.
e) Pulmões: Os pulmões
são envolvidos por uma membrana
serosa denominada pleura.
São constituídos pelos brônquios
ramificam-se profusamente,
dando origem a tubos cada
vez mais finos, os
bronquíolos. O conjunto
altamente ramificado de
bronquíolos é a árvore
brônquica ou árvore
respiratória.
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e) Pulmões: Os pulmões são envolvidos por uma membrana
serosa denominada pleura. São constituídos pelos brônquios que
se
ramificam profusamente, dando origem aos bronquíolos. O
conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore
brônquica ou árvore respiratória.
e) Pulmões: Os pulmões são envolvidos por uma membrana
serosa denominada pleura. São constituídos pelos brônquios que
se
ramificam profusamente, dando origem aos bronquíolos. O
conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore
brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina nos
alvéolos pulmonares.
f) Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão
músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen.
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Troca gasosa: Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar
difunde-se para os capilares sangüíneos e penetra nas hemácias,
onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás carbônico
(CO2) é liberado para o ar (processo chamado hematose).
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Se no final de uma inspiração forçada, executarmos uma expiração
forçada, conseguiremos retirar dos pulmões uma quantidade de
aproximadamente 4 litros de ar, o que corresponde à capacidade
vital. Mesmo no final de uma expiração forçada, resta nas vias
aéreas cerca de 1 litro de ar, o volume residual.
6.0 – Sistema Nervoso
O sistema nervoso capacita o organismo a perceber as variações
do meio (interno e externo), e a executar as respostas adequadas
para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase).
É o sistemas envolvido na coordenação e regulação das funções
corporais.
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Célula funcional do Sistema Nervoso
O neurônio é a célula funcional do SN composta de um corpo
celular (onde está o núcleo), e de finos prolongamentos celulares
denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos
e axônios.
Os dendritos são prolongamentos geralmente muito
ramificados e que atuam como receptores de estímulos,
funcionando portanto, como "antenas" para o neurônio. Os
axônios são prolongamentos longos que atuam como
condutores dos impulsos nervosos.
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A região de passagem do impulso nervoso de um neurônio para
a célula adjacente chama-se sinapse.
Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados
em áreas restritas do sistema nervoso, que formam o Sistema
Nervoso Central (SNC), ou nos gânglios nervosos, localizados
próximo da coluna vertebral.
Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos
neurônios, formando feixes chamados nervos, que constituem o
Sistema Nervoso Periférico (SNP).
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Divisão do SN
O Sistema Nervoso Central
O SNC divide-se em encéfalo e medula. O encéfalo corresponde
ao telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo (tálamo e
hipotálamo), cerebelo, e tronco cefálico, que se divide em:
BULBO, situado caudalmente; MESENCÉFALO, situado
cranialmente; e PONTE, situada entre ambos.
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No SNC, existem as chamadas substâncias cinzenta e
branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos dos
neurônios e a branca, por seus prolongamentos. Com exceção
do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais
externamente e a substância branca, mais internamente.
Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas
esqueléticas (caixa craniana, protegendo o encéfalo; e coluna
vertebral, protegendo a medula - também denominada raque) e
por membranas denominadas meninges, situadas sob a
proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do
meio) e pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e piamáter há um espaço preenchido por um líquido denominado
líquido cefalorraquidiano ou líquor.
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Córtex Cerebral: o córtex é a camada mais externa do cérebro.
Os lobos são as principais divisões físicas do córtex cerebral. O
lobo frontal é responsável pelo planejamento consciente e pelo
controle motor. O lobo temporal tem centros importantes de
memória e audição. O lobo parietal lida com os sentidos corporal e
espacial. O lobo occipital direciona a visão.
Córtex Cerebral:
Funções:
• Pensamento
• Movimento voluntário
• Linguagem
• Julgamento
• Percepção
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Cerebelo - a palavra cerebelo vem do latim para "pequeno
cérebro”.
Funções:
• Movimento
• Equilíbrio
• Postura
• Tônus muscular
Tronco Encefálico
Funções:
• Respiração
• Ritmo dos batimentos cardíacos
• Pressão Arterial
Mesencéfalo
Funções:
• Visão / Audição / Movimento dos Olhos / Movimento do corpo
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Medula Espinhal
Nossa medula espinhal tem a forma de um cordão com aproximadamente 40
cm de comprimento. Ocupa o canal vertebral, desde a região do atlas - primeira
vértebra - até o nível da segunda vértebra lombar. A medula funciona como
centro nervoso de atos involuntários e, também, como veículo condutor de
impulsos nervosos transmitindo-as para as várias partes do corpo.
Da medula partem 31 pares de nervos raquidianos que se ramificam. Por meio
dessa rede de nervos, a medula se conecta com as várias partes do corpo.
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Da medula partem 31 pares de nervos raquidianos que se ramificam.
Por meio dessa rede de nervos, a medula se conecta com as varias
partes do corpo, recebendo mensagens e vários pontos e enviando-as
para o cérebro e recebendo mensagens do cérebro e transmitindo-as
para as varias partes do corpo.
O Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico e formado por nervos encarregados de
fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. NERVO
e a reunião de varias fibras nervosas, que podem ser formadas de
axônios ou de dendritos.
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Do encéfalo partem doze pares de nervos cranianos. Três deles são
exclusivamente sensoriais, cinco são motores e os quatro restantes
são mistos.
SNP Voluntario ou Somatico
O SNP Voluntário ou Somático tem por função reagir a estímulos
provenientes do ambiente externo. Ele e constituído por fibras
motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos
músculos esqueléticos.
SNP Autonomo ou Visceral
O SNP Autônomo ou Visceral, como o próprio nome diz, funciona
independentemente de nossa vontade e tem por função regular o
ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas
digestorio, cardiovascular, excretor e endócrino.
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7.0 – Sistema Digestório
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo
musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que
participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca,
faringe, esôfago, estomago, intestino delgado, intestino grosso e
anus.
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum
aos sistemas digestório e respiratório.
Estômago: Sua função principal e a digestão de alimentos
proteicos. O bolo alimentar pode permanecer no estomago por ate
quatro horas ou mais e, ao se misturar ao suco gástrico, transformase em quimo.
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Intestino Delgado : pode ser dividido em três regiões: duodeno,
jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre predominantemente no
duodeno e nas primeiras porções do jejuno.
No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo
pâncreas, que contem diversas enzimas digestivas. Outra secreção
que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na
vesícula biliar.
A absorção dos nutrientes ocorre nas regiões do jejuno e do íleo.
Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino
passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo,
exceto as moléculas de gordura, que se alojam diretamente nos
tecidos como triglicerídeos.
Intestino Grosso: é o local de absorção de água, tanto a ingerida
quanto a das secreções es digestivas e formação do bolo fecal.
Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu
trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não
assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo
contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades.
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Órgão Anexos:
a) Pâncreas: O pancreas e uma glândula mista. A secreção
externa dele ( enzimas digestivas) é dirigida para o duodeno pelos
canais de Wirsung e de Santorini. O pâncreas endocrino secreta os
hormonios insulina e glucagon.
b) Fígado: E o maior orgao interno, e é ainda um dos mais
importantes.
Funções do fígado:
• Secretar a bile;
• Produção de glicogênio;
• Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
• Metabolizar lipídeos;
• Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores
imunológicos e de coagulação e de substancias transportadoras de
oxigênio e gorduras;
• Degradar álcool e outras substancias toxicas;
• Transformação de hemoglobina em bilirrubina, o pigmento
castanho-esverdeado presente na bile.
c) Vesícula Biliar: produz a bile.
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8.0 – Sistema Urinário
8.0 – Sistema Urinário
O sistema excretor e formado por um conjunto de orgaos que filtram
o sangue, produzem e excretam a urina - o principal liquido de
excreção do organismo. É constituído por um par de rins, um par de
ureteres, pela bexiga urinaria e pela uretra.
O
8.0 – Sistema Urinário
O
O sangue chega ao rim atraves da arteria renal, que se ramifica
muito no interior do orgão, originando grande numero de arteriolas
aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da capsula de
Bowman do nefron, formando um enovelado de capilares denominado
glomérulo de Malpighi.
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O filtrado glomerular passa em seguida para o túbulo
contorcido Proximal. Nesse túbulo, ocorre reabsorção ativa de
sódio. Quando o liquido percorre o ramo descendente da Alça de
Henle, há passagem de água por osmose do liquido tubular
para os capilares sanguíneos, ao que chamamos reabsorção.
Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável a
água, ocorre reabsorção por osmose para os capilares
sanguíneos. Ao sair do néfron, a urina entra nos dutos coletores,
onde ocorre a reabsorção final de água.
O principal agente regulador do equilíbrio hídrico no corpo
humano e o hormônio ADH (antidiurético), produzido no
hipotálamo e armazenado na hipófise. A concentração do plasma
sanguíneo é detectada por receptores osmóticos localizados no
hipotálamo.
Havendo aumento na concentração do plasma (pouca água),
esses osmorreguladores estimulam a produção de ADH.
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Além do ADH, há outro hormônio participante da regulação
renal: a aldosterona, produzida nas glândulas supra-renais.
Ela aumenta a reabsorção ativa de sódio nos túbulos renais,
possibilitando maior retenção de água no organismo.
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9.0 – Sistema Endócrino
Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos
que apresentam como atividade característica a produção de
secreções denominadas hormônios, que são lançados na
corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo,
controlando ou auxiliando o controle de sua função. Os órgãos
que têm sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios
são denominados órgãos-alvo.
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Principais Glândulas Endócrinas
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As gonadotrofinas FSH (hormônio folículo estimulante) e LH
(hormônio luteinizante) são produzidos pela porção anterior da
hipófise e regulam a atividade dos ovários e testículos.
Esses órgãos, por sua vez, produzirão hormônios que atuarão no
surgimento dos caracteres sexuais secundários e no processo de
reprodução humana.
No homem, o FSH estimula a produção de espermatozóides. O LH
age no testículo favorecendo a produção de testosterona, o hormônio
sexual masculino.
Na mulher, o FSH e o LH participam do ciclo menstrual. Nesse
ciclo haverá a formação do ovócito e a produção dos hormônios
ovarianos estrógeno e progesterona, que preparam o útero para uma
possível gravidez
10 – Medula Óssea Vermelha
A medula óssea é o tecido encontrado no interior dos ossos, e
está relacionada com a produção de células sanguíneas, sendo
assim, um órgão hematopoiético.
A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso rico em nutrientes.
Células hematopoéticas podem formar qualquer tipo de célula do
sistema sanguíneo: estas incluem os eritrócitos ou hemácias
(glóbulos vermelhos); os leucócitos (glóbulos brancos) os quais
incluem os linfócitos (a base do sistema imunológico), os neutrófilos,
monócitos, eosinófilos, e basófilos. As Plaquetas são outro tipo de
célula da medula óssea.
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Eosinófilos
Basófilos
monócitos
No indivíduo adulto, a medula óssea vermelha apenas permanece
ativa principalmente nas costelas, no esterno, nas vértebras, nos
ossos do crânio, na pélvis e nas partes distais dos ossos longos
(fémur, úmero).
11 – Sistema Imunológico
Células do sistema imune
Linfócitos
Os linfócitos são responsáveis pelo reconhecimento do invasor e
produção da resposta imune. São produzidos na medula óssea e
timo, que são órgãos linfóides primários ou centrais e migram para o
baço, linfonodo e amídalas, que são tecidos linfóides secundários. Os
linfócitos B são produzidos na medula óssea e os linfócitos T são
produzidos no timo.
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Linfócitos B: os linfócitos B produzem e secretam anticorpos
(imunoglobulinas) que se ligam especificamente com o antígeno. Os
linfócitos B ficam concentrados os gânglios linfáticos, prontos para uma
reação.
Órgãos linfóides primários
São os locais onde os linfócitos são produzidos. Compreendem o
timo e a medula óssea.
Órgãos linfóides secundários
Após serem produzidos nos órgãos linfóides primários, migram para
os secundários, onde se encontram e interagem. Compreendem o baço,
linfonodos e tecidos linfóides associados a mucosas.
Ao longo da vida intra-uterina, o baço fabrica todo o tipo de
células sanguíneas, mas posteriormente apenas mantém a
capacidade residual de produzir alguns glóbulos brancos (monócitos
e linfócitos).
A sua principal função é participar na destruição dos glóbulos
vermelhos envelhecidos, mas também serve como reservatório para
uma certa quantidade de sangue que deve ser libertada para a
corrente circulatória em caso de necessidade e participa ativamente
na defesa orgânica como parte do sistema imunitário.
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Gânglios linfáticos
Os gânglios linfáticos estão distribuídos ao longo do corpo,
intervalados com o percurso dos vasos linfáticos e transportam a linfa
até ao aparelho cardiovascular. Na espessura do gânglio estão
presentes acumulações ou folículos de tecido linfóide, onde são
produzidos inúmeros linfócitos, que passam imediatamente para a
circulação sanguínea.
São acúmulos de tecido
linfóide presentes no
intestino delgado
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