atomística - Salesiano São José

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Natal, RN
___/___/2014
Aluno:
N°
Série
Turma
Turno
9°
PROFESSOR:
CIÊNCIAS
APOSTILA COMPLEMENTAR
3 TRIMESTRE
EMERSON
ATOMÍSTICA
"Se, em algum cataclisma, todo o conhecimento científico for destruído e só uma frase
puder ser passada para a próxima geração, qual seria a afirmação que conteria maior
quantidade de informação na menor quantidade de palavras? Eu acredito que seria a
hipótese atômica de que todas as coisas são feitas de átomos..."
Richard Feynman (1918-1988)
em The Feynman Lectures on
Physics
a) Feche os olhos e tente pegar no seu
estojo, contendo vários materiais uma
borracha. Você conseguirá pegá-la?
b) Apalpe seu dedo indicador. Você
consegue “sentir” como é o formato
dos ossos?
c) Cite
algo
que
conhecemos
indiretamente, sem tê-lo visto ou
tocado?
OS ÁTOMOS EXISTEM?
Frequentemente os cientistas se defrontam com algo que não está diretamente
acessível aos nossos sentidos. O mundo atômico é um exemplo. Em razão de seu
tamanho extremamente reduzido, não podemos enxergar os átomos. Se fosse possível
enfileirar átomos ao longo de uma régua de 10 cm, conseguiríamos colocar ali 1 bilhão
de átomos. Mesmo com os melhores microscópios eletrônicos, é impossível vê-los, mas
sabemos que eles existem.
Como sabemos, então, de sua existência, se não podemos vê-los? Nem sempre é
preciso ver algo para saber que ele existe. Considere, por exemplo, uma caixa de
sapatos bem vedada, dentro da qual foi colocado um objeto. Sem abrir a caixa,
sabemos que ela contém algo, pois quando balançamos, percebemos que há um objeto
em seu interior.
Mas como saber o que há lá dentro? Hum, isso é mais difícil? Podemos pegar a caixa
na mão, balançá-la, atravessá-la com um pedaço de arame, olhá-la através da luz,
medir sua massa etc., mas não podemos olhar o seu interior. Podemos fazer uma série
de observações e, em função delas, elaborar uma hipótese sobre o conteúdo da caixa,
ou ao menos sobre a forma desse conteúdo. As observações devem facilitar nossa
tarefa, e é até possível que consigamos descobrir o que há dentro da caixa, porém,
certeza final só virá mesmo quando abrirmos a caixa, se isso for possível, e olharmos
seu interior.
Desta forma, podemos destacar que, o átomo se parece muitas vezes com algo
colocado em uma caixa de sapatos bem fechada, cujo conteúdo só podemos conhecer
indiretamente.
(Adaptado de: Silva Júnior, César da. Ciências: entendendo a natureza. São Paulo: Saraiva, 2001.)
UM POUCO DE HISTÓRIA
Era uma vez...
Leucipo de Mileto e Demócrito de Abdera, que viveram na Grécia por volta
de 400 a. C., eles foram os primeiros a desenvolver a ideia de que toda matéria é
composta de partículas invisíveis e indivisíveis que se agrupam. A essas partículas eles
deram o nome de átomo. A palavra átomo deriva do grego Atomos que significa
indivisível. Por volta do século XIX, os cientistas puderam não só comprovar a
existência do átomo, como também entender melhor sua estrutura, sempre
indiretamente, sem contar com a visão direta. Constataram que o átomo é divisível em
partículas ainda menores. Ainda no século XIX descobriu-se que existem diversos tipos
de átomos. É a combinação desses diferentes tipos de átomos que forma todo o
universo que conhecemos.
DESVENDANDO O MUNDO ATÔMICO
 OS MODELOS DE REPRESENTAÇÃO – MODELOS ATÔMICOS
Ao longo do tempo, vários cientistas fizeram observações acerca do átomo,
sugerindo propostas de modelos para representá-los. Um modelo é um conjunto de
hipóteses elaboradas para explicar determinado fenômeno.
Vamos agora iniciar nossa jornada...

O MODELO DE JOHN DALTON – Bolas de Bilhar (1808)
Quem
primeiro
deu
tratamento científico ao estudo do
átomo foi o inglês John Dalton
(1766-1844).
Baseado
em
experimentos e em observações
em laboratório, Dalton revelou a
primeira ideia concreta sobre o
átomo. Ele resgatou a ideia do
átomo como uma pequena esfera,
com massa definida e propriedades
características. Um conjunto de
átomos com a mesma massa e
tamanho apresenta as mesmas
propriedades e constitui um elementos químico. Dessa maneira, ele poderia explicar as
reações químicas pelo arranjo de átomos, que seriam, para ele, as menores partículas
indivisíveis que constituem a matéria. O átomo, ainda segundo Dalton era considerado
uma esfera maciça e indestrutível. Com tais características o modelo atômico de
Dalton foi comparado com uma bola de bilhar.
Dalton acreditava que havia vários tipos de átomos. O átomo que
forma o fósforo seria totalmente diferente daquele que forma o
oxigênio, que por sua vez seria distinto do que forma o oxigênio.
Isso explicaria a constituição diferente dos vários elementos
químicos.

MODELO ATÔMICO DE THOMSON – PUDIM COM PASSAS
Na década de 1850 os ingleses
Geissler e Crookes, desenvolveram um
tubo de descarga para investigar a
condução de corrente elétrica em gases
rarefeitos. Como resultado obteve um
feixe luminoso (raio catódico), que nada
mais era do que trajetória deixada por
elétrons.
Em 1887, o cientista inglês Joseph J.
Thomson
(1856-1940)
conseguiu
demonstrar que o átomo é divisível,
utilizando uma aparelhagem denominada
tubo de raios catódicos. Segundo Thomson, o átomo seria uma esfera maciça e positiva
com as cargas negativas (elétrons) distribuídas, ao acaso, na esfera. A quantidade de
cargas positivas e negativas seria igual e dessa forma o átomo seria eletricamente
neutro. O modelo proposto por Thomson ficou conhecido como "pudim com passas".

MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
O cientista Ernest Rutherford,
nascido na Nova Zelândia, propôs um
modelo atômico baseando-se em
experimentos com radioatividade. Em
seu tempo já se sabia que átomos
radioativos, como urânio, polônio,
emitiam uma certa radiação invisível,
composta, basicamente de partículas alfa,
partículas beta e radiação gama. As
partículas alfa são pesadas, com massa
equivalente à de 4 átomos de hidrogênio
e carga elétrica positiva.
Para verificar se os átomos eram maciços, Rutherford bombardeou uma finíssima
lâmina de ouro (0,0001 cm) com as partículas alfa do elemento radioativo polônio (Po).
Com este experimento ele observou que as partículas alfa atravessavam a lâmina em
linhas retas, mas algumas se desviavam e espalhavam-se num anteparo fluorescente
(figura 01).
Figura 1 Experimento usado por Rutherford para observar o comportamento das partículas
radioativas.
Ao concluir seu experimento, Rutherford tirou uma série de conclusões que
estão dispostas no quadro a seguir.
OBSERVAÇÃO
CONCLUSÃO
A
maior
parte
do
átomo seria vazia. Nesse
A maioria das partículas α (alfa) atravessava
espaço (eletrosfera) devem estar localizados
a lâmina sem sofrer desvios.
os elétrons.
Poucas partículas α (alfa) não atravessavam Deve existir no átomo uma pequena região
na qual está concentrada sua massa (o
a lâmina e voltavam.
núcleo).
Algumas partículas α (alfa) sofriam desvios O núcleo do átomo deve ser positivo, o que
provoca uma repulsão nas partículas alfa
de trajetória ao atravessar a lâmina.
(positivas).
Desta forma para Rutherford um átomo é composto por um pequeno núcleo
carregado positivamente e rodeado por uma grande eletrosfera, que é uma região
envolta do núcleo que contém elétrons. No núcleo está concentrada a carga positiva e a
maior parte da massa do átomo.

MODELO ATÔMICO DE BÖHR
O cientista dinamarquês Niels Böhr propôs algumas alterações ao modelo de
Rutherford, em 1913. Sugeriu que os elétrons girariam ao redor do núcleo em órbitas
circulares, chamadas de níveis ou camadas. Esse modelo de Böhr, que ficou conhecido
como modelo de Rutherford-Böhr, também é chamado como “modelo planetário”,
pois lembra o Sistema Solar, com os vários planetas girando ao redor do Sol.
Figura 2 Modelo Atômico de Rutherford-Böhr
Características do modelo de Rutherford-Böhr

Cada elemento químico teria quantidades específicas de prótons e
elétrons;

As órbitas circulares distribuíam-se em sete camadas, denominandoas (K, L, M, N, O, P e Q);

Cada camada contém um número máximo de elétrons.

Quando um elétron passa a um nível superior ele absorve energia e,
retornando ao nível original emite/libera energia na forma de um
quantum ou fóton.
Camadas
Número
máximo de
elétrons
K
2
L
8
M
18
N
32
O
32
P
18
Q
2
É HORA DE PRATICAR!!!
01) Uma importante contribuição do modelo de Rutherford foi considerar o átomo
constituído de:
a) elétrons mergulhados numa massa homogênea de carga positiva.
b) uma estrutura altamente compactada de prótons e elétrons.
c) um núcleo de massa desprezível comparada com a massa do elétron.
d) uma região central com carga negativa chamada núcleo.
e) um núcleo muito pequeno de carga positiva, cercada por elétrons.
02) (UnB-DF) O entendimento da estrutura dos átomos não é importante apenas para
satisfazer à curiosidade dos cientistas: possibilita a produção de novas tecnologias. Um
exemplo disso é a descoberta dos raios catódicos, feita pelo físico William Crookes,
enquanto estudava as propriedades da eletricidade. Tal descoberta, além de ter
contribuído para um melhor entendimento a respeito da constituição da matéria, deu
origem aos tubos de imagem de televisores e dos monitores dos computadores. Alguns
grandes cientistas que contribuíram para o entendimento da estrutura do átomo foram:
Bohr (1885- 1962), Dalton (1766-1844), Rutherford (1871-1937) e Linus Pauling
(1901-1994). Com relação à estrutura da matéria, julgue os itens seguintes (Verdadeiro
ou Falso):
(
) Ao passar entre duas placas eletricamente carregadas, uma positivamente e outra
negativamente, as partículas alfa desviam-se parao lado da placa negativa.
( ) O átomo é a menor partícula que constitui a matéria.
(
) Cada tipo de elemento químico é caracterizado por um determinado número de
massa.
( ) O modelo atômico que representa o comportamento do elétron na forma orbital é o
de Rutherford-Bohr.
03) Os raios catódicos são constituídos de:
a) elétrons
b) ânions
c) cátions
d) prótons
e) nêutrons
CARACTERÍSTICAS DAS LETRAS QUE ESCREVEM O ALFABETO DA
NATUREZA – OS ÁTOMOS.
NÚCLEO ATÔMICO
Número Atômico (Z)
Em 1913, ao realizar experiências de bombardeamento de vários elementos químicos
com raios X, o cientista Moseley percebeu que o comportamento de cada elemento
químico estava relacionado com a quantidade de carga positiva existente no seu núcleo.
Dessa forma, o número de prótons identifica e caracteriza cada um dos átomos, cada um
dos elementos químicos.
O número atômico (Z) de um átomo corresponde ao seu número de prótons.
Exemplos:
Ferro  Z = 26
Cobre  Z = 29
Hidrogênio  Z = 1
Elemento Químico é um conjunto de átomos que
apresentam o mesmo número atômico.
Atualmente, são conhecidos 118 elementos
químicos, sendo 90 naturais e os restantes
produzidos em laboratório pelo ser humano.
Mas o que explica a existência dessa
variedade tão grande de substâncias ou
materiais no mundo? A resposta, na verdade,
é bem simples.
Vamos fazer uma comparação. Quantas
palavras podemos escrever com as 27 letras
do alfabeto? Podemos escrever um número
enorme de palavras, com as letras que
representam os sons do nosso idioma; outras
tantas, com as que representam sons
utilizados nos outros idiomas; ou até mesmo
combiná-las aleatoriamente, de modo que
não tenham sentido nenhum. Mas o que nos
interessa é a ideia de agrupar. Cada
grupamento de letra tem um sentido e uma
função diferentes, quando os grupos forem
diferentes.
Na natureza ocorre exatamente a mesma
coisa. Só que as letras da natureza são os
átomos. Com os 118 tipos diferentes de
átomos existentes, que se agrupam de
diferentes maneiras, são formados os
diferentes materiais ou substâncias que
conhecemos: vidro, plástico, cera, algodão.
Número de Nêutrons (n)
Essas partículas descobertas em 1932 por
Chadwick, durante experiências com material
radioativo, estão localizadas no núcleo e
apresentam massa muito próxima à dos prótons,
mas são desprovidas de carga elétrica.
O número de nêutron (n) indica a quantidade de
nêutrons no núcleo atômico.
Número de massa (A)
O número de massa (A) é a soma do número de
prótons (p) e do número de nêutrons (n) presentes
no núcleo de um átomo.
O número de massa pode, então, ser determinado
pela fórmula:
A=p+n
Ou
A=Z+n
Adaptado de: educação uol. Maria Silva
Abrão
O número de massa é, na verdade, o que determina a massa de um átomo, pois
os elétrons são partículas com massa desprezível, não tendo influência significativa na
massa dos átomos.
Exercício de Fixação
Cálcio
Cloro
Argônio
Z = 20
Z = 17
Z = 18
A = 40
A = 35
n = 22
ÍONS, CÁTIONS E ÂNIONS
Durante o primeiro trimestre, estudamos que os átomos
são eletricamente neutros, pios possuem quantidades
equivalentes de elétrons e prótons. Estudamos ainda que, os
prótons localizados no núcleo estão fortemente ligados, do
qual não podem ser removidos com facilidade. Somente com o
aparecimento dos aceleradores de partículas é que os cientistas
puderam romper os núcleos atômicos e arrancar deles prótons,
nêutrons e outras partículas. Quer saber mais sobre os
aceleradores de partículas? Leia o Box 1.
Os elétrons por sua vez, estão conectados ao átomo de
modo mais frouxo e podem ser retirados com relativa
facilidade. Lembram da eletrização por atrito? Um simples
atrito poder ser suficiente para movimentar elétrons nas
camadas.
Com base nos estudos da eletricidade, sabemos que,
quando um átomo perde elétrons, ele deixa de ser
eletricamente neutro e transforma-se numa partícula carregada
positivamente. Quando ele ganha um elétron ele, por sua vez,
passa a ser um partícula carregada negativamente. Dizemos,
então, que o átomo está ionizado, que transformou-se em um
íon.
ÍON  Nome dado ao átomo que
perdeu ou ganhou elétrons.
Para diferenciar os íons positivos dos íons negativos,
usamos os termos CÁTIONS (íons positivos) e ÂNIONS
(íons negativos).
Costuma-se representar um íon pelo
símbolo do elemento químico, com a
carga elétrica que ele adquiriu.
BOX 1
O que são os aceleradores
de partículas?
São equipamentos complexos
usados para uma missão "bem
simples": investigar do que o
mundo é feito. Eles ajudam os
cientistas a descobrir quais
são os ingredientes básicos na
composição de todos os
materiais que conhecemos.
O primeiro acelerador de
partículas foi criado pelo
físico
britânico
Ernest
Rutherford em 1911. Ele usou
uma fonte radioativa para
lançar partículas alfa contra
uma fina camada de ouro. Ao
redor desse obstáculo, uma
chapa de sulfeto de zinco
servia como um detector 3 ,
capaz de revelar a trajetória
das
partículas
que
atravessavam os átomos de
ouro. Entretanto, Rutheford
percebeu
que
algumas
partículas "ricocheteavam" ao
esbarrar em componentes
ainda menores dos átomos de
ouro. Foi isso que levou à
descoberta de que o átomo era
subdividido em elétrons,
prótons e nêutrons. Os
aceleradores atuais usam o
mesmo princípio. Com eles
os cientistas já identificaram
que prótons e nêutrons são
subdivididos em quarks.
O desafio agora é provar a
existência das partículas de
Higgs, que, teoricamente,
seriam
os
elementos
fundamentais que compõem
todas as coisas.
AUTÓDROMO
PARTÍCULAS
DE
Veja como vai funcionar o
maior acelerador do mundo,
o LHC, um mega túnel em
forma de anel
Exemplos de Cátions
Íon Hidrogênio  H
Íon Sódio  Na
+
+
+
Íon Potássio  K
Íon de alumínio  Al
+3
Exemplos de Ânions
-2
Íon de Oxigênio  O
Íon de Cloro  Cl
-
Íon de Enxofre  S
-2
NOTAÇÃO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS
Antes de qualquer coisa, vocês devem ter percebido no
item anterior que, os elementos químicos são representados por
uma simbologia específica. Mesmo sabendo que o número de
elementos é pequeno frente aos milhões de substâncias
químicas conhecidas, é necessária uma forma objetiva para
representá-los.
Cada elemento químico é representado por um símbolo
único e exclusivo. Muitos elementos têm seus símbolos
derivados da primeira letra, como por exemplo, o hidrogênio
(H) ou das duas primeiras letras, exemplo, Hélio (He) de seus
nomes. Porém, os nomes dos elementos em português derivam,
de um modo geral, dos nomes latinos ou latinizados e devem
ser considerados substantivos comuns, por isso são grafados
com inicial minúsculas. Ver quadro abaixo.
1- O Grande Prêmio das
partículas
começa
nos
injetores. Prótons de átomos
de
hidrogênio
ganham
velocidade ao percorrer quatro
pequenos aceleradores, um em
linha reta e três circulares.
Quando atingem 19 mil km/s,
são injetados no LHC - sigla
em inglês para Grande Colisor
de Hádrons (partículas feitas
de quarks).
2- Em forma de anel, o LHC
tem dois túneis subterrâneos,
que funcionam como pistas de
27 km para a corrida dos
prótons. Em cada túnel corre
um feixe de prótons, em
sentidos opostos. Os túneis são
mantidos a vácuo, para que
"retardatários"
como
partículas de oxigênio ou
nitrogênio do ar - não fiquem
no caminho.
3- Ao longo dos túneis
existem
cavidades
de
radiofreqüência onde rola um
campo eletromagnético bem
forte. Como os prótons são
partículas
positivamente
carregadas, eles recebem um
empurrão extra cada vez que
passam pelas cavidades. Isso
acelera os prótons a uma
velocidade final de 300 mil
km/s!
4- Como se trata de um
"circuito oval", os prótons
sofrem a ação da força
centrífuga, que os joga na
direção da parede. Para eles
não "baterem no muro",
perdendo velocidade, o LHC
conta
com
1746
ímãs
poderosos. Os imãs exercem
uma
força
magnética
perpendicular ao movimento
dos prótons e os ajudam a
fazer as curvas.
5- Em quatro pontos do LHC,
as duas pistas viram uma só
para forçar uma colisão entre
os prótons.
Nome em
Português
Símbolo
Nome em
Latim
Ouro
Au
aurium
Cálcio
Ca
calcium
Potássio
K
kalium
Mercúrio
Hg
hidragyrium
Cobre
Cu
cuprum
Prata
Ag
argentum
Oxigênio
O
oxys
Agora sim, vamos para a notação.
Para representar um átomo, ou seja, um elemento
químico costuma-se escrever, ao lado do seu símbolo,
seu número atômico e seu número de massa.
Os prótons que vêm de um lado
batem nos que vêm na contramão e
se despedaçam em partículas
menores, como quarks e fótons. A
energia liberada é tão grande que os
cientistas também esperam ver a
formação das partículas de Higgs.
6- Nos pontos de colisão há quatro
detectores, dois deles gigantes - o
Atlas e o CMS. As partículas de
Higgs são instáveis e duram um
milionésimo de bilionésimo de
segundo, antes de virarem outras
partículas.
Como
um
filme
fotográfico,
as
paredes
dos
detectores servem para registrar
tudo o que se forma após as
trombadas.
7- Os sensores do LHC fornecerão
dados 40 milhões de vezes por
segundo! Toda essa informação será
filtrada para aproveitar os dados de
"só" cem colisões por segundo. Em
um ano, serão armazenados 15
milhões de gigabytes em dados.
Milhares de cientistas no mundo
ajudarão a analisar tudo.
FICHA TÉCNICA DO LHC
ou
PROFUNDIDADE
A  Massa
De 50 a 175 m, o equivalente a um
prédio de 38 andares, na parte mais
funda.
Z  Prótons
ENERGIA CONSUMIDA
Exemplos:
800 mil MWh por ano, o suficiente
para abastecer uma cidade de 250
mil habitantes no mesmo período.
ÁREA OCUPADA
56,6 km2, ou 35 vezes o Parque do
Ibirapuera, em São Paulo.
Com base no exemplos acima, pode-se afirmar
que, trata-se do átomo ou elemento químico Zinco
contendo 30 prótons, número de massa igual a 65 e 35
nêutrons.
VELOCIDADE
PARTÍCULAS
DAS
Um bilhão de km/h, 400 mil vezes
mais rápido que um caça F-15 ou
99,99% da velocidade da luz
Fonte: Adapt. Tarso Araújo Editora
Abril
Considere o elemento químico abaixo:
a) Como ele se chama?
b) Quantos prótons ele tem?
c) Quantos nêutrons?
FENÔMENOS ATÔMICOS
ISOTOPIA
É o fenômeno no qual os átomos apresentam o mesmo número de prótons,
mas quantidades diferentes de nêutrons.
Estes átomos são chamados de Isótopos. Em geral, todos os elementos
químicos contem isótopos.
ISOBARIA
São átomos que apresentam diferentes números atômicos, mas mesmo
número de massa. Átomos esses denominados de isóbaros.
ISOTONIA
Podemos ainda encontrar na natureza elementos químicos distintos, que
têm números de massa diferentes, mas o mesmo número de nêutrons.
Esses átomos recebem o nome de isótonos.
Átomos de potássio 39 e cálcio 40 são isótonos:
Observem que, o número de nêutrons do potássio é 20 (A= Z +n) e igual número para o
cálcio.
É HORA DE PRATICAR:
1- Entre os átomos seguintes, quais são isótopos, isóbaros e isótonos?
2- O Átomo X tem dois nêutrons a menos que o átomo Y. Qual o número de massa
A?
MASSA ATÔMICA
A massa atômica é o valor médio dos números de massa de um elemento
químico, considerando-se as proporções dos isótopos desse elemento existentes na
natureza. Dessa forma, qual o número de massa do cloro? Como ele tem dois isótopos,
o cloro 35 e o cloro 37, a massa atômica dele é 35,453. Assim, não estranhe quando
aparecerem números quebrados para representar massa atômica de um elemento.
MASSA MOLECULAR
A massa molecular é a soma das massas atômicas de um composto, levando-se
em conta a quantidade de cada elemento presente nesse composto.
Como exemplo, vamos calcular a massa da molécula de água. As massas
atômicas dos elementos são dadas abaixo:
 Massa atômica do hidrogênio = 1;
 Massa atômica do oxigênio = 16.
Sabemos que a fórmula da molécula de água é representada por 2 átomos de
hidrogênio e 1 átomo de oxigênio (H2O). Dessa forma, sua massa molecular é:
H2O  (2 x 1) + 16 = 18
Assim:
A massa molecular (m.m) da água é igual a 18.
É HORA DE PRATICAR:
Encontre a massa molecular dos seguintes compostos:
a) H2O2
b) H2SO4
c) NaOH
d) Ca(OH)2
e) CaCl2
f) Ba(OH)2
g) SO2
h) C6H12O6
Considere as massas atômicas:
H=1
S = 32
O = 16
Na = 23
Ca = 40
Ba = 137
Cl = 35,5
C = 12
A ELETROSFERA
 CAMADA OU NÍVEL  É a região do átomo onde o elétron se move
sem perder energia, indicando a distância que o elétron se encontra do núcleo,
determinando assim a energia potencial do elétron.
o Número Quântico Principal (n)  Indica a camada em que o
elétron se encontra.
CAMADA
K
L
M N
O
P
Q
n
1
2
3
5
6
7
4
 SUBNÍVEL
O trabalho de Böhr despertou o interesse de vários cientistas, um deles,
Sommerfield, percebeu, em 1916, que as camadas obtidas por Böhr eram na
verdade um conjunto de camadas mais finas e supôs então que os níveis de
energia estariam divididos em regiões ainda menores, por ele denominadas
subníveis de energia. Cada subnível foi identificado com uma letra: s, p, d ou f
(letras relacionadas às palavras do inglês: sharp, principal, diffuse e
fundamental; visto a descrição do comportamento de cada orbital).
 Existe uma ordem crescente de energia nos subníveis (s  f...);
 Os elétrons de um mesmo subnível contêm a mesma quantidade
de energia.
 O preenchimento da eletrosfera pelos elétrons em subníveis
obedece à ordem crescente de energia definida pelo diagrama de
Linus Pauling.
1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5s < 4d < 5p < 6s < 4f < 5d < 6p < 7s < 5f < 6d< 7p
Cada um desses subníveis pode acomodar um número máximo de elétrons, ver quadro
abaixo.
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA POR SUBNÍVEL
Como num átomo o número de prótons (Z) é igual ao número de elétrons, conhecendo o
número atômico, poderemos fazer a distribuição dos elétrons nos subníveis.
Vejamos alguns exemplos.
1H
1s1
Nível 1
Camada K
Nº de elétrons : 1 elétron
12Mg
 1s2
Nível 1
2s2
2p6
3s2
Nível 2
Camada K
Camada L
N° de elétrons = 2
n° de elétrons = 8
Nível 3
Camada M
n° de elétrons = 2
É HORA DE PRATICAR:
1. Faça a distribuição eletrônica em subníveis de energia:
a)
9F
b)
10Ne
c)
15P
d)
28Ni
e)
56Ba
2. “Os implantes dentários estão mais seguros no Brasil e já atendem às normas
internacionais de qualidade. O grande salto de qualidade aconteceu no processo
de confecção dos parafusos e pinos de titânio, que compõem as próteses. Feitas
com ligas de titânio, essas próteses são usadas para fixar coroas dentárias,
aparelhos ortodônticos e dentaduras, nos ossos da mandíbula e do maxilar.”
Jornal do Brasil, outubro 1996.
Considerando que o número atômico do titânio é 22, sua configuração eletrônica
será:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
"O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o
nosso presente a Ele"
São João Bosco
REFERÊNCIAS
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/ciencias/atomos-1-eles-sao-as-letrasdo-alfabeto-que-escreve-a-natureza.htm
http://www.unisalesiano.edu.br/encontro2007/trabalho/aceitos/PO2956240
8892.pdf
http://www.agracadaquimica.com.br/quimica/arealegal/outros/210.pdf
http://www.colegiomaededeus.com.br/revistacmd/revistacmd_v22011/artig
os/a15_remc_cmdset2011.pdf
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-sao-os-aceleradores-departiculas
SILVA JUNIOR, César, 1934 – Ciências: entendendo a natureza: a matéria
e a energia – São Paulo: Saraiva, 2001.
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química. Volume Único, Ed. Saraiva,
2001.
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